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Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil.

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Academic year: 2017

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PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALI DADE DE VI DA ENTRE MÃES DE PRÉ- ADOLESCENTES: UM

ESTUDO ETNOGRÁFI CO ENFOCADO EM TI MBÓ/ SC- BRASI L

1

Ver a Radünz2 Joanne Olson3

Radünz V, Olson J. Pr om oção de saúde e qualidade de v ida ent r e m ães de pr é- adolescent es: um est udo et nográfico enfocado em Tim bó/ SC- Brasil. Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 novem bro- dezem bro; 13( núm ero especial) : 1135- 41.

Est e é um est udo et nográfico enfocado, realizado com 10 m ães de pré- adolescent es da OASE ( Ordem Auxiliadora Senhoras Evangélicas) em Tim bó, Sant a Cat arina, Brasil. O obj et ivo foi descrever variações em padr ões dos f en ôm en os pr om oção de saú de, qu alidade de v ida e com por t am en t o de r isco a par t ir das perspect ivas das m ães, explorando com o influenciam seus filhos, prot egendo- os de com port am ent o de risco t ais com o álcool, f u m o, ou t r as d r og as e v iolên cia. Ut ilizam os en t r ev ist a sem i- est r u t u r ad a, ob ser v ação par t icipant e, diár io de cam po, genogr am a e fot ogr afias. Os dados for am analisados segundo Bar din e os result ados agrupados em 4 cat egorias: m ães encaram sua função com o desafio; ser saudável com o condição de qualidade de v ida; im pedim ent os par a at ingir qualidade de v ida; pr át icas de pr om oção à saúde par a pr ot eger filhos de com por t am ent o de r isco. O est udo evidenciou a cr ença das m ães com o par t icipant es na pr om oção de saúde, o que poder á or ient ar a elabor ação de polít icas de saúde e encor aj ar m udanças de com por t am ent o.

DESCRI TORES: prom oção da saúde; m ães; correr o risco; qualidade de vida; enferm agem

HEALTH PROMOTI ON AND QUALI TY OF LI FE AMONG MOTHERS OF PREADOLESCENTS: A

FOCUSED ETHNOGRAPHY STUDY I N TI MBÓ/ SC-BRAZI L

This is a focused et hnogr aphy st udy of 10 pr eadolescent s’ m ot her s w ho par t icipat e in OASE ( Help Group of Evangelic Wom en) in Tim bó, Santa Catarina, Brazil. The purpose of the study was to describe variances in patterns of health prom otion, quality of life and preadolescents’ risk behavior from the m others’ perspective, exploring how they influence their children and protect them in term s of risk behavior such as alcohol, tobacco, ot her dr ugs and v iolence. Sem ist r uct ur ed int er v iew s, par t icipant obser v at ion, field not es, genogr am s and phot ogr aphy w er e used for dat a collect ion. Dat a w er e analy zed accor ding t o Bar din and t he r esult s w er e grouped in 4 cat egories: m ot hers see t heir funct ion as a challenge; being healt hy as a condit ion for qualit y of life; obst acles t o achieve qualit y of life; healt h prom ot ion pract ices t o prot ect preadolescent s from risks. The st udy show ed m ot her s see t hem selv es as par t icipant s in healt h pr om ot ion, w hich can guide healt h policy m aker s and encour age behavior al changes.

DESCRI PTORS: healt h prom ot ion; m ot hers; risk- t aking; qualit y of life; nursing

PROMOCI ÓN DE SALUD Y CALI DAD DE VI DA ENTRE MADRES DE PREADOLESCENTES: UN

ESTUDI O ETNOGRAFI CO ENFOCADO EN TI MBÓ/ SC-BRASI L

Est udio et nográfico enfocado, realizado con 10 m adres de preadolescent es que part icipan en OASE ( grupo de ayuda de m uj eres evangélicas) en Tim bó, SC/ Brasil. El obj et ivo fue describir las variaciones sobre los patrones de prom oción de la salud, calidad de vida y com portam iento de riesgo baj o las perspectivas de las m adr es, ex plor ando com o est as influy en en sus hij os y los pr ot egen de com por t am ient os de r iesgo com o alcohol, cigarro, ot ras drogas y violencia. Se ut ilizaron: ent revist a sem iest ruct urada, observación part icipant e, diario de cam po, genogram a y fot ografías. Los dat os fueron analizados con base en Bardin y los result ados for m ar on cuat r o cat egor ías: m adr es encar an su función com o un desafío; ser saludable com o condición de calidad de v ida; im pedim ent os par a alcanzar calidad de v ida; pr áct icas de pr om oción de salud. El est udio evidenció la creencia de las m adres com o part icipant es en la prom oción de la salud, lo que puede orient ar la elaboración de polít icas de salud y est im ular cam bios com port am ent ales.

DESCRI PTORES: prom oción de la salud; m adres; correr el riesgo; calidad de vida; enferm ería

1 As opiniões expressas nest e art igo são de responsabilidade exclusiva dos aut ores e não represent am a posição da organização onde t rabalham ou de sua

adm inistração; 2 Enferm eira, Mestre em Enferm agem , Doutor, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, e- m ail: radunz@nfr.ufsc.br; 3 RN, PhD,

(2)

I NTRODUÇÃO

O

fenôm eno das drogas é um dos principais desafios de saúde em t odos os países considerados com o par t e das Am ér icas e est a pr oblem át ica v em cr escendo r apidam ent e no nosso hem isfér io. Com o est e sig n if icat iv o assu n t o d e saú d e n ão r esp eit a f r o n t e i r a s g e o g r á f i ca s, n o v a s e m u l t i n a ci o n a i s a b o r d a g e n s d e p e sq u i sa f a ze m - se n e ce ssá r i a s, especialm ent e para ent ender os m elhores m odos de proteger a j uventude contra o envolvim ento em estilos d e v i d a d e r i sco r el a ci o n a d o s a o f en ô m en o d a s drogas. A dificuldade que a quest ão droga significa, é p r o p o r ci o n a l à a m p l i t u d e d o co n h e ci m e n t o necessário para um a at uação eficaz nest e cam po( 1).

A pré- adolescência é um a época em que os j ov en s passam da in f ân cia par a a adolescên cia( 2 ),

encont r ando- se ex post os ao fenôm eno das dr ogas. Ne st e e st á g i o d e v i d a , a s m ã e s co n t i n u a m a desem penhar um papel significat iv o nas v idas dos seus filhos( 3- 4), influenciando suas idéias sobre o que

ser ia um a boa v ida, e com o ev it ar env olv er em - se e m co m p o r t a m e n t o s d e r i sco , e v i t a n d o o com prom et im ent o de sua saúde.

Com o enferm eiras, est am os int eressadas em ofer ecer um a cont r ibuição par a r eduzir a dem anda d e d r o g a s. Acr e d i t a m o s q u e o s j o v e n s p r é -a d o l e sce n t e s e su -a s m ã e s f o r m -a m u m g r u p o im port ant e para se t rabalhar, porque m uit os j ovens nesta faixa etária ainda não se acham envolvidos em com por t am en t os de r isco à saú de. Du r an t e est es anos, quando as m ães ainda desem penham um papel im port ant e na prom oção de saúde e na m anut enção de qualidade de vida para suas fam ílias e seus j ovens, h á u m a n e ce ssi d a d e d e a p r e n d e r, p a r t i n d o d a p er sp ect i v a d el as, co m o au x i l i am seu s j o v en s a pr ocur ar um a boa qualidade de v ida e a ev it ar em com port am ent o de saúde de risco.

Para tanto, partim os de um referencial teórico const ruído a part ir dos t ópicos:

O Mo d e l o McGi l l , p r o m o çã o d e sa ú d e , qualidade de vida, com port am ent o de risco ent re os pr é- adolescent es, e os papéis das m ães na saúde fam iliar.

O Modelo McGill é o m arco conceitual para a present e pesquisa. Foi desenvolvido na Escola McGill de Enfer m agem em Mont r eal, Canadá, no início da década de 1970, e é atualm ente usado em educação e pr át ica de en f er m agem em t odo o Can adá, n os EUA, e na Ásia( 5). Est e m odelo- orient ado- ao- processo

d e en f er m a g em en f a t i za a p r o m o çã o d e sa ú d e, capacit ando as pessoas a desenvolverem cont role e m elh or ar em su a saú d e, at r av és d a con cessão d e força ( direit os) ao client e e sua fam ília.

Usan do est e m odelo, a pesqu isa pode ser v ist a com o um m odo de ex plicar a for m a com o os indivíduos dent ro de cinco grupos cult urais diferent es a cr e d i t a m , v a l o r i za m , e a g e m co m r e sp e i t o à pr om oção de saú de e qu alidade de v ida. Além do m ai s, o m o d el o p o d e ser u m g u i a p ar a u sar o s a ch a d o s d o est u d o p a r a co n st r u i r est r a t ég i a s e p r og r am as d e p r om oção d e saú d e, e est ab elecer políticas públicas de prom oção de saúde para o grupo et ár io de pr é- adolescent es.

Pr o m o ção d e saú d e é u m p r o cesso p ar a capacit ar as pessoas a aum ent arem o cont role sobre os determ inantes de saúde e, assim , m elhorarem sua saúde( 6).

Fat o r es so ci ai s e co m p o r t am en t ai s co m o e st i l o d e v i d a se d e n t á r i a , e st r e sse , a b u so d e subst âncias, ferim ent os em acident es de t rânsit o, e v iolência, são am eaças à saúde, especialm ent e em populações v ulner áv eis. A globalização, pr om oções d e v e n d a s ( m a r k e t i n g ) , e a s p r o p a g a n d a s d e produtos de álcool e tabaco, bem com o a degradação am biental, são tam bém obstáculos à saúde. Prom oção d e sa ú d e i n cl u i e st r a t é g i a s q u e p o ssi b i l i t a m a s pessoas serem saudáveis, capacit ando- as a fazerem e sco l h a s sa u d á v e i s, se n d o q u e o p r o ce sso d e prom oção de saúde fornece apoio para que as pessoas se t or n em agen t es com r espeit o às su as pr ópr ias ações e opções de saúde. “ Pr om ov er saúde é lidar com estilos de vida, é buscar um a vida m ais saudável, é capacitar os indivíduos para o alcance de um a vida m elhor, relacionado às drogas”( 7).

Qualidade de vida é um conceit o com plexo, m ult ifat orial e dinâm ico, incluindo a idéia de que há m uit as dim ensões env olv idas: m at er iais, cult ur ais, psicológicas, espir it uais, em ocionais, e am bient ais. I d é i a s e se n t i m e n t o s p e sso a i s e st ã o t a m b é m envolvidos com relação a t odas est as dim ensões.

Não exist e um a definição única de qualidade de vida, no ent ant o, t odas as definições r evelam a i d é i a d e q u e a f e l i ci d a d e h u m a n a n ã o co n si st e e x cl u si v a m e n t e d a sa t i sf a çã o d e n e ce ssi d a d e s m at er iais, m as r econ h ece a ex ist ên cia d e ou t r os aspect os de vida que não est ão sendo at endidos.

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encont rar a perspect iva subj et iva pessoal requerida par a descr ev er su a pr ópr ia ex per iên cia de v ida( 8 ).

Assim , um a avaliação da qualidade de vida de um a p essoa n ão é ap en as u m p r ocesso r acion al, m as envolve t am bém sent im ent os.

A “ v ida boa” significa difer ent es coisas em cad a g r u p o cu lt u r al. Con t u d o, h á p ou cos est u d os u san do as per spect iv as do pr ópr io par t icipan t e, e palav ras que descr evam os “ back gr ounds”, valor es, pr át icas e v isões de m u n do qu e in f lu en ciam su as idéias sobr e qualidade de v ida. Um est udo( 9) usou

e t n o g r a f i a p a r a co m p r e e n d e r a s cr e n ça s d o adolescent e sobre cuidado, saúde, e individuação.

Abordagens cient íficas sociais para pesquisa de qualidade de vida podem ser de lim itada utilidade p a r a a s e n f e r m e i r a s co m u n i t á r i a s e p a r a o s p e sq u i sa d o r e s q u e b u sca m d e sco b r i r n o v a s in f or m ações sobr e qu alidade de v ida a par t ir das perspect ivas de inform ant es. Enferm eiras que at uam em com unidades têm um interesse em criar sistem as de cuidado e ident ificar at ividades profissionais que venham a salvaguar dar e pr om over a qualidade de vida das pessoas dentro de suas com unidades. Assim , elas precisam não apenas m ét odos que possam ser usados para m edir qualidade de vida, m as t am bém pr ecisam obt er conhecim ent o sobr e as per cepções que as pessoas t êm a respeit o de qualidade de vida dent ro de grupos cult urais e sociais específicos.

Mais recent em ent e, vem sendo sugerido que u m g r u p o et ár io im p or t an t e a ser est u d ad o, em t e r m o s d e p r o m o çã o d e sa ú d e e p r e v e n çã o d e com por t am ent o de r isco, é a pr é- adolescência, um con ceit o em d esen v olv im en t o. Um a con v id ad a d o Journal of Pediatric Nursing, salienta no editorial, que a pré- adolescência inclui os anos entre 9 e 13, quando a criança passa da infância para a adolescência( 2). Há

p o r t a n t o , u m a n e ce ssi d a d e d e co m p r e e n d e r a s v a r i a d a s i n f l u ê n ci a s f a m i l i a r e s, cu l t u r a i s e d esen v olv im en t ais q u e con t r ib u em p ar a d im in u ir r e su l t a d o s a d v e r so s d u r a n t e e st a f a se d e desenvolvim ent o. De acordo com a aut ora, m ét odos et nográficos e fenom enológicos são necessários para se apr ender sobr e v ar iáv eis no cont ex t o fam iliar a fim de incent ivar o desenvolvim ent o de int ervenções efet iv as par a r eduzir com por t am ent os de r isco em pr é- adolescent es.

O papel das m ulheres m ães em saúde fam iliar tem sido sem pre m ultifacetado, m as ao m esm o tem po,

t em sido um papel freqüent em ent e lim it ado à esfera dom ést ica com o esposa, m ãe, e dona de casa. Com os av an ços f em in ist as de épocas r ecen t es, n ov os valor es e at r ibuições for am acr escent ados ao papel da m ulher. Mesm o com as r ecent es m udanças nos papéis das m ulheres, elas continuam a ter o papel de “ agregar” a fam ília, ao agirem com o art iculadoras( 4).

Em u m e st u d o , f o r a m e x a m i n a d o s o s p r o cesso s d e t o m ad a d e d eci são d as m ães co m r esp ei t o ao cu i d ad o à saú d e d e seu s f i l h o s. Fo i m ost r ado que a m aior ia das decisões baseav am - se na ser iedade da sit uação, na quant idade de t em or que isto produzia nas m ães, e experiências anteriores r elacion adas com a sit u ação de cu idado à saú de, d en t r o d o am b ien t e em q u e est as m ães v iv iam , explorando com o os processos de tom ada de decisão das m esm as aj udav am a m elhor ar a qualidade de vida de seus filhos( 10).

Frent e à realidade do fenôm eno das drogas aqui pont uada, envolvendo inclusive pré- adolescent es e com o r ef er en cial t eór ico acim a r eg ist r ad o, f oi d esen v olv id o u m est u d o q u alit at iv o m u lt icên t r ico intitulado: “ Health Prom otion and Quality of Life Am ong Mot hers of Preadolescent s in Argent ina, Brazil, Chile and Canada: A Focused Et hnography Proposal”. Para a r eal i zação d o est u d o n o Br asi l , u m d o s l o cai s escolhidos foi a cidade de Tim bó/ SC, sendo que neste art igo, apresent am os um recort e dos result ados.

Vale r essalt ar q u e cad a p esq u isad or a d o e st u d o m u l t i cê n t r i co , d e se n v o l v e u su a p r ó p r i a pesquisa, e som ente ao térm ino da m esm a, todas as pesquisador as com par t ilhar ão os achados finais, a fim de buscar variâncias nos padrões dos fenôm enos ent re padrões cult urais.

OBJETI VO DO ESTUDO

(4)

MÉTODOS

I dealização da pesquisa

Este estudo foi conduzido utilizando etnografia enfocada. Et nografia é um m ét odo de pesquisa que t ev e or igem no cam po social ant r opológico e é um pr ocesso sist em át ico de obser v ação, det alham ent o, descr ição, r egist r o e análise de est ilos de v ida ou p ad r õ es d e u m a cu l t u r a, v i san d o ap r en d er seu s m odos de vida dent ro do seu cont ext o( 11).

Etnografia enfocada é um m odo particular de fazer et nografia. É usada prim ariam ent e para avaliar ou ob t er in f or m ações sob r e t óp icos esp eciais ou ex per iên cias com par t ilh adas. Dif er e da et n ogr af ia t radicional no sent ido de que, o t ópico é especifico e pode ser ident ificado ant es que o pesquisador inicie o est udo. Os par t icipant es de est udos et nogr áficos podem não conhecer um ao outro, m as o pesquisador focaliza os com portam entos e as experiências com uns deles, result ant es das caract eríst icas com part ilhadas por estes participantes( 12). Usam os etnografia enfocada porque os obj et ivos e as quest ões de pesquisa eram e sp e cíf i co s, e e st á v a m o s t e n t a n d o e n t e n d e r fenôm enos cult urais. Os grupos sob est udo possuíam car act er íst icas com u n s e com par t ilh av am padr ões cu l t u r ai s, e n ó s v i sáv am o s co n h ecer o q u e el es valorizam e acredit am , e com o agem com respeit o à pr om oção de saúde.

Am ost r a

A am ost ra const it uiu- se de 10 inform ant es, sendo estas m ulheres m ães de pré- adolescentes, que participam no grupo da OASE ( Ordem Auxiliadora das Sen h o r as Ev an g él i cas) , d a I g r ej a Ev an g él i ca d e Confissão Luterana no Brasil ( I ECLB) . As I nform antes for am selecionadas usando- se am ost r agem dir igida a um pr opósit o par a localizar m ulher es que t êm a e x p e r i ê n ci a d e se r e m m ã e s d e j o v e n s p r é -a d o l e sce n t e s, d i sp o st -a s -a f -a l -a r so b r e su -a s ex per iências e concor dando t am bém em par t icipar de out ros m ét odos de colet a de dados.

Procedim ent os de colet a de dados e análise

Em est udos et nográficos, a colet a de dados p od e i n cl u i r m ét od os m ú l t i p l os( 1 3 ). Nest e est u d o

u t i l i za m o s o b se r v a çã o p a r t i ci p a n t e , e n t r e v i st a s

gravadas em fit a e not as de cam po, suplem ent adas por genogram as e por fot ografias.

A coleta de dados foi desenvolvida nos m eses de m arço a j unho de 2004, com dez m ães de pré-a d o l e sce n t e s d pré-a ci d pré-a d e d e Ti m b ó / SC- Br pré-a si l , part icipant es da OASE.

A OASE é const it uída por m ulher es que se r e ú n e m se m a n a l m e n t e p a r a co m p a r t i l h a r e x p e r i ê n ci a s d e v i d a , f a ze r t r a b a l h o s m a n u a i s, part icipar do aprendizado baseado nos ensinam ent os da Bíblia Sagrada, e desenvolver serviços de cunho social, n as com u n id ad es on d e ex ist em I ECLB. Na cidade de Tim bó/ SC, o pr im eir o gr upo da OASE foi fundado em 1928, cont inuando suas at ividades at é o pr esent e m om ent o, t endo sem dúv ida, cont r ibuído em m uit o, para o encam inham ent o e/ ou solução de pr oblem as ex ist ent es na com unidade. Opt am os em esco l h er as m u l h er es m ães d e p r é- ad o l escen t es participantes da OASE para participar desta pesquisa, p o r co n si d er ar m o s est e u m g r u p o cu l t u r al , co m int eresses, valores, crenças e prát icas com uns, pois se co n h e ce m d e sd e l o n g a d a t a , e p o ssu e m experiências fam iliares passadas sim ilares. Por out ro lado, escolhem os a cidade de Tim bó/ SC, por figurar ent r e as 10 pr im eir as cidades br asileir as de m aior índice de qualidade de vida, e por tratar- se da cidade nat al da pesquisadora principal.

Após par ecer fav or áv el do Com it ê de Ét ica do Canadá e da UFSC, a coleta de dados foi iniciada. Vale ressalt ar, o im port ant e respaldo e em penho por par t e da coor den ação da OASE, qu e n os for n eceu nom e e ender eços das 1 0 m ulher es m ães de pr é-adolescent es, que se pr ont ificar am a par t icipar do est udo. Todas as 10 inform ant es nos receberam em suas casas par a a ent r ev ist a, sendo que oit o delas er am m ães d e m en in as e d u as, d e m en in os p r é-adolescent es. Em quat ro das 10 ent revist as, os pré-adolescen t es se f izer am pr esen t es, n ão cau san do apar en t em en t e qu alqu er con st r an gim en t o par a as m ães r esponder em aos quest ionam ent os.

I n i ci a l m e n t e n o s a p r e se n t á v a m o s à s p a r t i ci p a n t e s e a p r e se n t á v a m o s o p r o j e t o . Em seguida, era lido o term o de consentim ento inform ado, q u e t od as assin ar am con cor d an d o com o u so d o g r a v a d o r. Fo i - l h e s g a r a n t i d o si g i l o q u a n t o à s in f or m ações, en t en didas com o con f iden ciais, bem com o quant o à sua ident idade.

(5)

nort eadoras dest e est udo, quais sej am :

- Qu a i s sã o a s cr e n ça s, v a l o r e s e p r á t i ca s d e prom oção de saúde entre m ulheres que são m ães de pr é- adolescen t es?

- Quais são as crenças, valores e prát icas das m ães com respeit o à qualidade de vida? Com o é que elas se co m u n i ca m co m seu s f i l h o s e f i l h a s so b r e a qualidade de vida e prom oção de saúde?

- Que fat or es/ sit uações, na per cepção das m ães, p r o t eg em seu s f i l h o s/ f i l h a s a d o l escen t es co n t r a com por t am ent os de r isco?

No final da ent revist a, solicit am os ainda que cada par t icipant e escolhesse, com o pseudônim o, o nom e de um a flor de sua preferência.

Po r f i m , e n t r e g á v a m o s a ca d a u m a d a s m ulheres, um a m áquina fotográfica, explicando o seu funcionam ent o e pedindo que t irasse no m ínim o 12 fot os de sit uações, que na opinião delas, est ar iam r el aci o n ad as co m saú d e, p r o m o ção d e saú d e, e qualidade de vida de sua fam ília. Durant e cinco dias elas podiam ficar com a m áquina fot ogr áfica, par a ent ão devolvê- la à president e da OASE.

As f o t o s f o r am r ev el ad as, e em seg u i d a m arcado novo encont ro para a ent rega das m esm as, pedindo que cada inform ant e escolhesse t rês fot os, que na sua opinião, m elhor m ost rassem o fenôm eno em estudo. Foi solicitado que falassem sobre as fotos escolhidas, o que foi dev idam ent e gr av ado. Par a a pesquisa, foram feit as novas cópias dest as t rês fot os escolhidas, sendo que t odas as out ras ficaram para cada inform ante. Durante todo o transcorrer da coleta d e d ad os, f or am r eg ist r ad as n ot as d e cam p o em diário da pesquisadora, e o clim a que se estabeleceu f oi d e in t er ação, p ar t icip ação, o q u e cer t am en t e cont ribuiu para o bom andam ent o da pesquisa.

Os dados da ent r ev ist a for am r egist r ados, t r an scr it os e an alisados obedecen do a t écn ica de análise de cont eúdo( 14), em er gindo v ár ias unidades

de significado, dando origem a quatro categorias com suas subcat egorias analít icas.

RESULTADOS E DI SCUSSÕES

Os r e su l t a d o s a q u i a p r e se n t a d o s f o r a m ext raídos das ent revist as sem i- est rut uradas com as m ã e s d o s p r é - a d o l e sce n t e s, su r g i n d o q u a t r o ca t e g o r i a s co m su a s r e sp e ct i v a s su b ca t e g o r i a s analít icas.

Ao serem pergunt adas sobre sua experiência

com o m ãe de um ( a) filho( a) pré- adolescent e obt eve-se a part ir das respost as um volum e de dados que deu origem à cat egoria:

- As m ães encaram sua função com o um desafio

P r e o cu p a n t e

A gente se preocupa bastante, é cigarro, drogas na

escola. ( Ant hurium )

A gente tem que se preocupar bastante com as drogas

e m uitos rapazes não são sinceros com as m oças, só querem se

aproveitar delas. ( Hortênsia)

Co m p l i ca d o

É com plicado por causa do educar, se você não souber

educar, pode se perder na vida com os problem as, droga e m á

am izade, com panhia. (Margarida)

D if ícil

Educar e explicar as coisas é um pouco difícil, porque

para a criança, é difícil de ela entender. ( Gérbera)

A m e d r o n t a d o r

O m eu m edo é droga, porque tem tanta gente aqui na

região que usa drogas. ( Dália)

Gr a t i f i ca n t e

É bem gostoso ter um a filha de 11 anos. Às vezes a

gente tam bém tem os problem as pra enfrentar, m as no fim é

gratificante. ( Brom élia)

Não é fácil, m as é um a experiência bonita, gostosa,

onde a gente aprende m uito. (Copo-de-leite)

Esta categoria evidenciou, que as inform antes en t en d em com o f azen d o p ar t e d e su a f u n ção, a r e sp o n sa b i l i d a d e p e l o e n ca m i n h a m e n t o d o s( a s) f i l h o s( a s) p r é - a d o l e sce n t e s, p a r a e v i t a r co m p o r t a m e n t o s d e sa ú d e d e r i sco . D e m o n st r a t a m b é m a p r e o cu p a çã o d a s i n f o r m a n t e s co m a vulnerabilidade de seus filhos pré- adolescent es frent e às quest ões que env olv em dr ogas e v iolência. Por out r o lado, cinco m ães r efer ir am - se à sua função, com o sendo algo grat ificant e.

Ao ser em quest ionadas com o descr ev er iam um a vida boa para si e sua fam ília e o que faziam p a r a a l ca n ça r e ssa v i d a b o a , o s d a d o s o b t i d o s for m ar am a cat egor ia:

- Ser saudável com o condição de qualidade de vida

Se r sa u d á v e l e m o cio n a lm e n t e e a f e t iv a m e n t e

O relacionam ento em casa aj uda m ais que os bens

m ateriais para ter um a vivência boa entre a fam ília. ( Orquídea)

União, que não exista intrigas, que não tenha m ágoas,

que não exista ressentim entos. ( Copo- de- leite)

Se r sa u d á v e l e sp ir it u a lm e n t e

Eu vou na igreja, isso tudo dá força pra gente. Ter fé em

Deus. As am igas que participam da OASE, a gente com enta os

(6)

Se r sa u d á v e l só ci o - e co n o m i ca m e n t e

Dinheiro não é tudo, m as a gente tam bém precisa dele

pra sobreviver. ( Rosa)

Se r sa u d á v e l f isica m e n t e

Tendo saúde pra m im é tudo, porque a riqueza pra m im

é a saúde. ( Hort ênsia)

Est a ca t e g o r i a e v i d e n ci o u q u e a s part icipant es ent endem saúde com o sendo condição p ar a q u alid ad e d e v id a. No en t an t o, f oi p ossív el constatar, que nem todas as participantes se referiam à saúde física apenas, m as consideravam o fat o de ser saudável sob um a ótica integral, abrangendo todo o ser.

As par t icipan t es ao r espon der am qu ais os aspect os, coisas e pessoas at r apalham par a at ingir um a vida boa, com suas respost as deram origem à seguint e cat egor ia:

- I m pedim ent os para at ingir qualidade de vida

M a u e x e m p lo e m ca sa

Porque tenho um irm ão que está m etido com drogas,

nem sei onde anda, ele abandonou a fam ília e tudo. ( Hortênsia)

M á s co m p a n h ia s

A gente acha que um a pessoa é um a coisa e de repente,

descobre que é outra e talvez quando descobre j á está envolvido.

(Orquídea)

Co n v i v ê n c i a c o m p e s s o a s p e s s i m i s t a s e i n v e j o sa s

Porque sem pre tem gente invej osa, daí fazem fofoca e

querem te destruir. ( Margarida)

Est a cat egor ia ev idenciou a per cepção das part icipant es com o exem plo de com port am ent o de r isco na pr ópr ia fam ília e conv iv ência com pessoas que não estej am de bem com a vida. O que no entanto, parece evocar um a im pot ência m aior por part e das infor m ant es, é o fat o das m ás com panhias, que a princípio não são percebidas com o t al.

Ao ser em qu est ionadas com o elas aj udam os filhos( as) pré- adolescentes a lidar com riscos com o álcool, cigarro, outras drogas, violência e o que fazem para evit ar e/ ou dim inuir a exposição aos riscos, as respost as deram origem à cat egoria:

- Pr á t i ca s d e p r o m o çã o à sa ú d e p a r a p r o t e g e r filhos( as) de com port am ent o de risco

Or ie n t a çõ e s so b r e r isco s

Eu procuro conversar com eles, falo abertam ente, tem a

droga, tem o álcool, tem a bebida, m as isso faz m al à saúde e

prej udica. ( Rosa)

Um a orientação em casa de repente já vai ajudar...não é

só o pai que educa, tem a m ãe tam bém , que já vai alertando pra se

afastar dessas drogas. ( Violeta)

Es t í m u l o p a r a p a r t i c i p a ç ã o e m c u r s o s e p a l e st r a s

Ela está fazendo o PROERD, que é um curso que a Polícia

Militar está dando por causa de drogas na escola. ( Margarida)

V a lo r iz a çã o d o s e st u d o s

Olha, eles podem ir em tudo, m as em prim eiro lugar

vem estudar, fazer as tarefas. ( Brom élia)

V a lor iz a çã o d a v id a f a m ilia r

Eles devem se sentir a vontade e vir falar pra gente e

não pra um a pessoa estranha...um bom relacionam ento na fam ília

acho que dim inui isso ( os riscos) ... com o eu disse, a fam ília

ainda é base de m uita coisa. ( Orquídea)

Aco m p a n h a m e n t o r e lig io so / D e u s

Por força de Deus ... e eu rezei tam bém e pedi que Deus

desse essa força pra m im . ( Gérbera)

N ã o t e r b e b id a a lcoólica e m ca sa

Tentando sempre dar um bom exemplo...em casa a gente

costum a não ter bebida de álcool, ninguém tom a, nem cervej a.

(Orquídea)

Ficou evidente por m eio dos dados que deram or ig em a est a cat eg or ia q u e as in f or m an t es t em consciência da sua responsabilidade em prom over a saúde de seus filhos pré- adolescentes. I sto se m ostrou m uit o claram ent e, quando os dados apont aram para açõ es d e p r o m o ção d e saú d e, ex ecu t ad as p el as in f or m an t es n o sen t id o d e ed u car p ar a a saú d e, orientando, explicando, e reforçando aspectos de um a v ida saudáv el, ut ilizando o supor t e da com unidade em que vivem , sej a ele social, religioso, fam iliar, entre out r os.

Val e r essal t ar q u e o asp ect o m er am en t e punit ivo ou rest rit ivo, quant o a com port am ent os de r isco d os p r é- ad olescen t es em r elação ao álcool, fum o, out ras drogas e violência não se evidenciou.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Ao desenv olv er um est udo dest a nat ur eza t em os por cert o que a percepção da abrangência do fenôm eno das drogas foi am pliada, pois de fato trata-se d e u m p r o b l em a d e o r d em g l o b al , co m trata-seu s m últ iplos desafios para t odos os países do m undo.

(7)

Acreditam os que com o profissionais de saúde os enferm eiros t êm um com prom isso com o cuidado à saú de, pr om ov en do saú de em pr im eir o lu gar, e aum ent ando a sensibilidade cult ur al de acor do com o s co n t e x t o s n o s q u a i s e st e e st u d o v e m se n d o desen v olv ido.

Pa r a t a n t o , o s a ch a d o s d e st a p e sq u i sa aj udaram a com preender os fenôm enos de prom oção d e saú d e e q u alid ad e d e v id a, v ist os a p ar t ir d a perspect iva das inform ant es, que nest e est udo eram m u lh er es m ães d e p r é- ad olescen t es. Os ach ad os p o d e r ã o t a m b é m o r i e n t a r o s r e sp o n sá v e i s p e l a elabor ação de polít icas de saúde, na const r ução de ab or d ag en s q u e sej am ef et i v as n a p r om oção d e saúde no grupo et ário pré- adolescent e.

O r e l a t ó r i o f i n a l d e p e sq u i sa , i n cl u i n d o estratégias e achados da pesquisa e suas im plicações, ser á en cam in h ado às Un iv er sidades en v olv idas, à Com issão I nt er am er icana de Cont r ole de Abuso de Drogas ( CI CAD) e aos responsáveis que aut orizaram a ut ilização dos am bient es de est udo com acesso às i n f o r m a n t e s. A d i v u l g a çã o d o s r e su l t a d o s d a s pesqu isas poder á ser v ir ain da par a con st r u ção de t r a b a l h o e m r e d e co m e n f e r m e i r a s e o u t r o s

p r o f i ssi o n ai s d e saú d e i n t er essad o s n o assu n t o . Podem ser tam bém a base para serem desenvolvidas at ividades de prom oção de saúde e polít icas públicas saudáv eis que v enham a m elhor ar a saúde dent r o d o s g r u p o s et ár i o s p r é- ad o l escen t es d o s g r u p o s cult urais ident ificados. Espera- se por fim , encoraj ar m udanças de com port am ent o, com unicação eficient e d e i n f o r m a çõ es r el a ci o n a d a s à sa ú d e e d r o g a s, divulgando estratégias utilizadas pelas m ulheres m ães d e f i l h o s p r é - a d o l e sce n t e s, p r o t e g e n d o - o s d e com portam entos de risco, relacionado a álcool, fum o, out ras drogas e violência.

AGRADECI MENTOS

Ag r ad ecem os a Com issão I n t er am er ican a p ar a o Co n t r o l e d e Ab u so d e Dr o g as/ CI CAD, ao Program a de Bolsas da OEA, ao Governo do Japão, a todos os docentes da Universidade de Alberta/ Canadá, e aos onze representantes dos sete países da Am érica Lat ina que part iciparam do “ I Program a I nt ernacional d e Pesq u i sa ” i m p l em en t a d o n a Un i v er si d a d e d e Albert a/ Canadá no ano de 2003- 2004.

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Referências

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