• Nenhum resultado encontrado

Influência da parasitemia na evolução da doença de Chagas crônica.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Influência da parasitemia na evolução da doença de Chagas crônica."

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Influência da parasitemia na evolução da

doença de Chagas crônica

The influence of the parasitemia on the evolution of the

chronic Chagas’ disease

Cleudson Castro

1

, Aluízio Prata

2

e Vanize Macêdo

1

RESUMO

Estudo u-se clínica e pa ra sito lo gica m e nte , dura nte 13 a no s, 190 indivíduo s co m infe cçã o cha gá sica o b je tiva ndo inve stiga r a re la çã o e ntre pa ra site m ia e a e vo luçã o da do e nça de Cha ga s crô nica . Co m pa ro u-se a pa ra site m ia de 56 indivíduo s xe no po sitivo s e 134 xe no ne ga tivo s, e m 1988/91 co m a e vo luçã o clínica e nco ntra do - se 22 ( 39,3%) e 50 ( 37,3%) , re spe ctiva m e nte , co m e vo luçã o pro gre ssiva . Estra tifico u- se a pa ra site m ia e m 1988/91, e m a lta , m é dia e b a ixa e a co rre la çã o clínica m o stro u q ue 5 ( 62,5%) , 10 ( 41,7%) e 57 ( 36.1%) indivíduo s, re spe ctiva m e nte , a pre se nta ra m e vo luçã o pro gre ssiva , se m dife re nça e sta tística significa nte , ( p> 0,05) . No pe río do de 1976/91, ho uve 20 pa cie nte s co m pa ra site m ia co nsta nte e 59 se m pa ra site m ia , o b se rva ndo -se e vo luçã o pro gre ssiva e m 6 ( 30%) e 17 ( 28,8%) , re spe ctiva m e nte . Ho uve -se is pa cie nte s co m a lta pa ra site m ia e , 59 -se m pa ra site m ia , ve rifica do - se q ue 3 ( 50%) e 17 ( 28,8%) , re spe ctiva m e nte , a pre se nta ra m e vo luçã o pro gre ssiva , se m dife re nça e sta tística significa nte , ( p> 0,05) . As m é dia s da s ida de s da q ue le s co m a lta , m é dia e b a ixa pa ra site m ia s fo ra m 39,6; 45,3 e 41,5 a no s, re spe ctiva m e nte , ( p> 0,05) . As m é dia s da s ida de s do s pa cie nte s co m e vo luçã o pro gre ssiva , ina lte ra da e re gre ssiva fo ra m re spe ctiva m e nte , 46,4; 39,8 e 32,6 a no s, co m dife re nça e sta tística significa nte e ntre a q ue le s co m e vo luçã o pro gre ssiva e re gre ssiva , ( p< 0,05) . Suge re - se q ue a a lta pa ra site m ia nã o influe ncio u na e vo luçã o da do e nça crô nica .

Pa l a vr a s -c h a ve s : Pa r a s i te m i a . Do e n ç a d e Ch a ga s . Evo lu ç ã o c lí n i c a . Pr o je to Ma m b a í . Tr ypa no s o m a c r uz i.

Tri p a n o so m í a se a m e ri c a n a . Xe n o d i a gn ó sti c o .

ABSTRACT

Du ri n g 1 3 ye a rs, 1 9 0 i n d i vi d u a ls wi th c h a ga si c i n f e c ti o n we re su b m i tte d to c li n i c a l a n d p a ra si to lo gi c a l e x a m i n a ti o n s to i n ve sti ga te th e re la ti o n sh i p b e twe e n p a ra si te m i a a n d th e e vo lu ti o n o f c h ro n i c c h a ga si c i n f e c ti o n . Fi f ty- si x p a ti e n ts wi th p o si ti ve x e n o d i a gn o si s a n d 1 3 4 wi th n e ga ti ve e x a m s we re c o m p a re d f ro m 1 9 8 8 to 9 1 , i t wa s f o u n d th a t 2 2 ( 3 9 .3 %) a n d 5 0 ( 3 7 .3 %) , re sp e c ti ve ly, p re se n te d d i se a se p ro gre ssi o n . Th e p a ra si te m i a wa s stra ti f i e d i n to h i gh , m e d i u m a n d lo w a n d th e re la ti o n wi th th e d i se a se e vo lu ti o n sh o we d th a t 5 ( 6 2 .5 %) , 1 0 ( 4 1 .7 %) a n d 5 7 ( 3 6 .1 %) , re sp e c ti ve ly, p re se n te d p ro gre ssi ve d i se a se , th o u gh wi th o u t a sta ti sti c a lly si gn i f i c a n t d i f f e re n c e ( p > 0 .0 5 ) . Wh e n 2 0 p a ti e n ts wi th p e rsi ste n t p a ra si te m i a i n 1 9 7 6 /9 1 , we re c o m p a re d wi th 5 9 wi th n e ga ti ve x e n o d i a gn o si s, a p ro gre ssi ve e vo lu ti o n wa s o b se rve d i n 6 ( 3 0 %) a n d 1 7 ( 2 8 .8 %) , re sp e c ti ve ly. Co m p a ri n g si x p a ti e n ts wi th h i gh p a ra si te m i a a n d 5 9 wi th n e ga ti ve e x a m s, i t wa s ve ri f i e d th a t 3 ( 5 0 %) a n d 1 7 ( 2 8 .8 %) , re sp e c ti ve ly, sh o we d p ro gre ssi ve d i se a se , b u t th i s wa s n o t sta ti sti c a lly si gn i f i c a n t, ( p > 0 .0 5 ) . Me a n a ge wi th h i gh , m e d i u m a n d lo w p a ra si te m i a we re 3 9 .6 , 4 5 .3 a n d 4 1 .5 ye a rs, re sp e c ti ve ly, ( p > 0 .0 5 ) . Me a n a ge i n p a ti e n ts sh o wi n g p ro gre ssi ve , u n a lte re d a n d re gre ssi ve e vo lu ti o n wa s 4 6 .4 , 3 9 .8 a n d 3 2 .6 ye a rs, re sp e c ti ve ly, wi th a sta ti sti c a lly si gn i f i c a n t d i f f e re n c e b e twe e n p ro gre ssi ve a n d re gre ssi ve e vo lu ti o n ( p < 0 .0 5 ) . It i s su gge ste d th a t h i gh p a ra si te m i a d i d n o t h a ve a n i n f lu e n c e o n th e e vo lu ti o n o f th e c h ro n i c i n f e c ti o n .

Ke y-wo r d s: Pa ra si te m i a . Ch a ga s’ d i se a se . Cli n i c a l e vo lu ti o n . Ma m b a í p ro je c t. Tr ypa no s o ma c r uz i. Am e ri c a n tri p a n o so m i a si s. Xe n o d i a gn o si s.

1 . Núc le o de Me dic ina Tr o pic al da Unive r sidade de B r asília, B r asília DF, B r asil. 2 . Disc iplina de Do e nç as Infe c c io sas e Par asitár ias da Fac uldade de Me dic ina do Tr iângulo Mine ir o , Ub e r ab a MG.

En de r e ço par a cor r e spon dê n ci a: Pr o f. Cle udso n Castr o . Núc le o de Me dic ina Tr o pic al/UnB . Caixa Po stal 0 4 5 1 7 , 7 0 9 1 9 - 9 7 0 B r asília DF, B r asil. Fax 5 5 6 1 2 7 3 -2 8 1 1 .

e - mail: tr o pic al@ unb . b r

(2)

A importância do parasita como agente patogênico na forma crônica da doença de Chagas tomou grande impulso nas últimas dé c a da s . R e c e n te m e n te fo r a m de s c o b e r to s e e s tuda do s especialmente por pesquisadores do Triângulo Mineiro2 3 4 5 6 7 3 0 3 2,

sítios onde aparentemente o Trypa n o so m a c ru zi se oc ulta. O

T. cruzi tem seu habitat no interior da célula e na infecção crônica

multiplica-se lentamente. Após algum tempo rompe-se a membrana celular sendo lançados na corrente sanguínea novos parasitos que aí permanecem algum tempo para a seguir penetrar e albergar em outras células. Em geral o parasitismo tecidual é baixo na fase crônica. Eventualmente, encontra-se alto parasitismo mormente na supra-renal sendo pouc as as desc riç ões destes c asos1 6 3 1,

r e str ingindo - se a pac ie nte s auto psiado s e e xaustivam e nte estudados. Sabemos muito pouco sobre o alto parasitismo tecidual no c hagásic o c rônic o em vida. A informaç ão disponível é a parasitemia que permite fazer conjecturas sobre sua importância na evolução clínica da doença. O presente trabalho tem como objetivo estudar a correlação dos vários níveis de parasitemia ao longo de 1 3 anos, com a evolução clínica da doença de Chagas na fase crônica, tema repleto de interrogações.

PACIENTES E MÉTODOS

Dentr e o s c er c a de 1 .0 0 0 indivíduo s c o m a fo r ma c r ô nic a da do e nç a de Chagas do Pr o j e to Mamb aí ( Go iás, B r asil) , há uma gr upo de 1 9 0 pac ie nte s que te m sido e studado do po nto d e vi s ta p a r a s i to l ó gi c o , c l í n i c o , e l e tr o c a r d i o gr á fi c o e r a di o l ó gi c o , s e n do p o s s í ve l fa ze r a c o r r e l a ç ã o c l í n i c a par asito ló gic a. To do s fo r am diagno stic ado s par a do e nç a de Chagas pe la imuno fluo r e sc ê nc ia indir e ta, he maglutinaç ão pa s s iva e fix a ç ã o do c o m ple m e n to , r e a liza da s e m do is lab o r ató r io s de r e fe r ê nc ia. De ntr e o s 1 9 0 , 1 7 3 apr e se ntar am se is r e aç õ e s po sitivas, 1 5 mo str ar am tr ê s a c inc o e xame s po sitivo s e um ne gativo e do is apr e se ntar am tr ê s e xame s po s itivo s e tr ê s n e ga tivo s , po r é m c o m xe n o dia gn ó s tic o s po sitivo s.

O estudo longitudinal da parasitemia foi feito através de quatro xenodiagnóstic os c lássic os, realizados entre os anos de 1 9 7 6 e 1 9 9 1 , em média 1 3 anos de estudo. Todos os pac ientes fizeram o xenodiagnóstic o ( xeno) no iníc io, no interstíc io e no final do período. Cada exame foi realizado c om 4 0 triatomíneos da espéc ie Dipe ta lo ga ste r m a xim us. Para semiquantific ar a parasitemia de c ada indivíduo usou-se a c lassific aç ão de Castro8,

que levou em c onsideraç ão o perc entual de po o ls positivos em relaç ão aos examinados. Os pac ientes foram c lassific ados em baixa, média e alta parasitemias quando zero a 1 9 ,9 % , 2 0 a 6 7 ,9 % e 6 8 % o u mais, r espec tivamente, do to tal de po o ls

examinados foram positivos.

O exame c línic o foi realizado pelo mesmo observador em 1 9 7 5 /7 6 , 1 9 8 0 /8 2 e 1 9 8 6 /9 1 e c onstou de um interrogatório dir igido par a o sistema c ar dio vasc ular, apar elho digestivo , espec ialmente sobre obstipaç ão e sistema nervoso. No exame físic o , a no to u- se o pulso , a te nsã o a r te r ia l e , no e xa m e c ardiovasc ular a posiç ão do ic tus, ritmo c ardíac o, c arac terístic as das b ulhas, so pr o s, fr ê mito s e sinais de de sc o mpe nsaç ão

c ardíac a. No exame do abdome, busc ou-se palpar fec aloma. No exame neurológic o pesquisou-se motric idade, c oordenaç ão, sinal de Romberg e o reflexo aquileu. Conc omitante ao exame c línic o em c ada período, foi feito o eletroc ardiograma ( ECG) e a abreugrafia do esôfago. O ECG c onstou de 1 2 derivaç ões c om quatro c omplexos em c ada uma e D2 de 2 0 c m. Os traç ados dos tr ês per ío do s fo r am inter pr etado s pelo mesmo o b ser vado r segundo os c ritérios da Americ an Heart Assoc iation adaptando-se o c ódigo de Minesota para alteraç ões de Q, ST e T. O estudo radiológic o c ontrastado do esôfago foi realizado c om aparelho de abreugrafia adaptado para filme de 7 0 mm. O pac iente foi c oloc ado em posiç ão oblíqua anterior direita sendo feita uma abreugrafia após a ingestão de 7 5 ml de soluç ão baritada e outra 6 0 segundos após. A interpretaç ão dos esofagogramas foi feita em três períodos distintos pelo mesmo observador, segundo os c ritérios de Rezende et al2 6. Cada indivíduo foi diagnostic ado

nos diversos períodos, em uma das seguintes formas da doenç a de Chagas c rônic a: indeterminada, c ardíac a, digestiva e mista. O estudo feito nos três períodos, supramenc ionados, permitiu ajuizar a evolução da doença de Chagas em cada indivíduo, sendo ado tado o s c r itér io s de evo luç ão : pr o gr essiva, inalter ada e regressiva2 0.

RESULTADOS

Foram estudados, parasitologic amente, 2 0 2 indivíduos, mas so me nte 1 9 0 fize r am o e studo c línic o e par asito ló gic o . A distribuiç ão dos níveis de parasitemia dos 1 9 0 pac ientes em 1 9 7 6 /7 8 foi: alta em 1 7 , média em 3 8 e baixa em 1 3 5 . Os níveis de parasitemia modific aram ao longo dos anos, de modo que em 1 9 8 8 /9 1 fo i: alta em 8 , média em 2 4 e baixa em 1 5 8 , indivíduos9.

O estudo eletroc ardiográfic o longitudinal foi realizado entre 1 9 7 5 e 1 9 9 1 , teve duraç ão média de 1 2 ,5 anos c om ECG tomados em 1 9 7 5 /7 6 , no interstíc io e em 1 9 8 6 /9 1 . Dos 1 9 0 , 1 1 0 ( 5 7 ,9 %) permanec eram c om o exame normal, 2 3 ( 1 2 ,1 % ) apresentaram a lte r a ç õ e s e le tr o c a r dio gr á fic a s , 1 3 ( 6 , 8 % ) q ue tin h a m eletroc ardiogramas alterados, normalizaram ou melhoraram o exame e 4 4 ( 2 3 ,3 % ) permanec eram c om o exame alterado ou desenvolveram mudanç as mais graves1 0.

O tempo médio de estudo radiológic o do esôfago foi 1 3 ,3 anos. Foram realizadas 1 6 8 abreugrafias em 1 9 7 5 /7 6 e 1 8 7 em 1 9 8 8 /9 1 além dos exames no interstíc io. Somente 1 6 6 pac ientes fizeram o exame em 1 9 7 5 /7 6 e repetiram em 1 9 8 8 /9 1 . No esofagograma inic ial de 1 9 7 5 /7 6 , 1 4 2 ( 8 5 ,5 % ) tiveram o exame normal, 1 2 ( 7 ,2 % ) apresentaram esofagogramas duvidosos e 1 2 ( 7 ,2 % ) apresentaram megaesôfago. No exame realizado em 1 9 8 8 /9 1 , 1 1 9 ( 7 1 ,7 % ) apresentaram resultados normais, 1 2 ( 7 , 2 % ) tive r a m e s o fa go gr a m a s duvido s o s e 3 5 ( 2 1 , 1 % ) apresentaram megaesôfago.

(3)

O e xame c línic o , a o b stipaç ão , o ECG e o e so fago gr ama de c ada pac iente per mitir am c o nc luir no estudo lo ngitudinal, que 7 2 ( 3 7 ,9 % ) c hagásic o s e vo luír am de fo r ma pr o gr e ssiva, 1 0 8 ( 5 6 , 8 % ) p e r m a n e c e r a m c o m a fo r m a in a lte r a da e 1 0 ( 5 , 3 % ) r e gr e dir am as alte r aç õ e s e le tr o c ar dio gr áfic as ine spe c ífic as e não tinham alte r aç õ e s dige stivas1 0.

Evo lução da do ença de Chagas e r esultado s do s xenodiagnósticos. Comparando 5 6 pac ientes que tiveram pelo menos um xeno positivo e 1 3 4 que apresentaram os xenos negativos, no último exame feito em 1 9 8 8 /9 1 , c om os respec tivos c r ité r io s de e vo luç ã o , o b s e r vo u- s e q ue h o uve e vo luç ã o p r o gr e s s i va de 2 2 ( 3 9 , 3 % ) e 5 0 ( 3 7 , 3 % ) c h a gá s i c o s xeno po sitivo s e xeno negativo s, respec tivamente. A evo luç ão inalterada permanec eu em 3 2 ( 5 7 ,1 % ) e 7 6 ( 5 6 ,7 % ) pessoas, xe no po sitivas e xe no ne gativas, r e spe c tivame nte . Ape nas a evoluç ão regressiva tendeu a ser maior entre os xenonegativos, mas sem signific ânc ia estatístic a ( Tabela 1 ) .

evolução inalterada e regressiva, não havendo também diferença estatística significante ( Tabela 3 ) . Se aos oito indivíduos de alta parasitemia ac resc entarmos, c inc o de média parasitemia que tiveram 5 0 % ou mais dos po o ls positivos em 1 9 8 8 /9 1 , haveria e n tã o 1 3 c h a gá s ic o s c o m p a r a s ite m ia e le va da do s q ua is 7 ( 5 3 , 8 % ) ti ve r a m e vo l u ç ã o p r o gr e s s i va e 6 ( 4 6 , 2 % ) permaneceram com evolução inalterada. Nessa situação, também não há difer enç a estatístic a signific ante ( p> 0 ,0 5 ) entr e o s diversos níveis de parasitemia.

Evo luç ã o da do e nç a no s pa c ie nte s s e m pr e xenopositivos e xenonegativos. Houve 2 0 indivíduos que durante os 1 3 anos de estudo apresentaram todos os quatro xenos positivos e 5 9 que mostraram todos os quatro xenos negativos ( Tabela 4) . Observa-se que 6 ( 3 0 %) pessoas entre os xenopositivos e 1 7 ( 2 8 ,8 %) entre os xenonegtivos tiveram evolução progressiva. A evolução inalterada e regressiva foi percentualmente idêntica entre os xenopositivos e xenonegativos.

Tabela 1 - Distribuição de 190 indivíduos xenopositivos e xenonegativos em relação à evolução clínica da doença de Chagas em 13 anos.

Critérios de evolução

Chagásicos progressiva inalterada regressiva

1 9 8 8 /9 1 nº % nº % nº %

Xenopositivos ( 5 6 ) 22 3 9 ,3 32 5 7 ,1 2 3 ,6

Xenonegativos ( 1 3 4 ) 50 3 7 ,3 76 5 6 ,7 8 6 ,0

Total ( 1 9 0 ) 72 3 7 ,9 1 0 8 5 6 ,8 10 5 ,2

X2

= 0 ,4 7 5 p = 0 ,7 8 9 1

Evo luç ã o da do e nç a e m r e la ç ã o a o s níve is de pa r a s ite mia . Co nside r ando -se inic ialme nte o s níve is de parasitemia de 1 9 7 6 /7 8 , em relaç ão à evoluç ão da doenç a, 1 3 ano s apó s, o b se r va- se q ue 3 ( 1 7 , 6 % ) c hagásic o s de alta par asite m ia, 1 5 ( 3 9 , 5 % ) de m é dia e 5 4 ( 4 0 % ) de b aixa parasitemia, apresentaram evoluç ão progressiva, não havendo diferenç a estatístic a signific ante ( p> 0 ,0 5 ) entre os três níveis de parasitemia, ( Tabela 2 ) . Considerando-se ainda os níveis de

parasitemia de 1 9 8 8 /9 1 , em relaç ão à evoluç ão da doenç a, observa-se que 5 ( 6 2 ,5 % ) c hagásic os de alta parasitemia, 1 0 ( 4 1 , 7 % ) de m é dia e 5 7 ( 3 6 , 1 % ) de b a ix a pa r a s ite m ia apresentaram evo luç ão pro gressiva, não havendo diferenç a estatística significante ( p> 0 ,0 5 ) entre os três níveis de parasitemia, ( Tabela 3 ) . Porém, c hama a atenç ão que quanto mais alta a parasitemia, maior foi o percentual dos que apresentaram evolução progressiva oc orrendo o c ontrário quando foi mais baixa a parasitemia. Na mesma tabela, observam-se os percentuais de c hagásic os dos três níveis de parasitemia que apresentaram

Tabela 2 - Distribuição de 190 chagásicos com parasitemia de 1976/ 78, em relação à evolução clínica da doença de Chagas após 13 anos.

Critérios de evolução

Parasitemia progressiva inalterada regressiva

1 9 7 6 /7 8 nº % nº % nº %

Alta ( 1 7 ) 3 1 7 ,6 13 7 6 ,5 1 5 ,9

Média ( 3 8 ) 15 3 9 ,5 20 5 2 ,6 3 7 ,9

Baixa ( 1 3 5 ) 54 4 0 ,0 75 5 5 ,6 6 4 ,4

Total ( 1 9 0 ) 72 3 7 ,9 1 0 8 5 6 ,8 10 5 ,3

Teste de Fisher em várias combinações p> 0 ,0 5

Evo luç ã o da do e nç a no s pa c ie nte s c o m ba ix a par asitemia. No último xeno feito em 1 9 8 8 /9 1 , houve 1 5 8 chagásicos de baixa parasitemia dos quais 2 4 foram xenopositivos e 1 3 4 xenonegativos ( Tabela 5 ) . Observa-se que entre os positivos e ne ga tivo s, ho uve 7 ( 2 9 , 2 % ) e 5 0 ( 3 7 , 3 % ) indivíduo s, respectivamente, com evolução progressiva enquanto 1 6 ( 6 6 ,6 %) e 7 6 ( 5 6 ,7 %) permaneceram com evolução inalterada. Também, em relação à evolução regressiva, não houve diferença estatística significante entre positivos e negativos.

Tabela 4 - Distribu ição dos chagásicos qu e du ran te 13 an os foram se m pre x e n opositivos e se m pre x e n on e gativos e m re lação à evolu ção clín ica da doen ça.

Critérios de evolução

Parasitemia progressiva inalterada regressiva

1 9 7 6 /9 1 nº % nº % nº %

Positiva ( 2 0 ) 6 3 0 ,0 13 6 5 ,0 1 5 ,0

Negativa ( 5 9 ) 17 2 8 ,8 39 6 6 ,1 3 5 ,0

Total ( 7 9 ) 23 2 9 ,1 52 6 5 ,8 4 5 ,0

teste de Fisher em várias combinações p> 0 ,0 5

Tabela 3 - Distribuição de 190 chagásicos com parasitemia de 1988/ 91, em relação à evolu ção clín ica da doen ça de Chagas.

Critérios de evolução

Parasitemia progressiva inalterada regressiva

1 9 8 8 /9 1 nº % nº % nº %

Alta ( 8 ) 5 6 2 ,5 3 3 7 ,5 0

-Média ( 2 4 ) 10 4 1 ,7 13 5 4 ,2 1 4 ,2

Baixa ( 1 5 8 ) 57 3 6 ,1 92 5 8 ,2 9 5 ,7

Total ( 1 9 0 ) 72 3 7 ,9 1 0 8 5 6 ,8 10 5 ,3

teste de Fisher em várias combinações p> 0 ,0 5

Tabela 5 - Distribuição de 158 chagásicos de baixa parasitemia, xenopositivos e xenonegativos, em relação a evolução clínica da doença.

Critérios de evolução

Parasitemia progressiva inalterada regressiva

1 9 8 8 /9 1 nº % nº % nº %

Baixa positiva ( 2 4 ) 7 2 9 ,2 16 6 6 ,6 1 4 ,2

Baixa negativa ( 1 3 4 ) 50 3 7 ,3 76 5 6 ,7 8 6 ,0

Total ( 1 5 8 ) 57 3 6 ,1 92 5 8 ,2 9 5 ,7

(4)

E vo lu ç ã o d a d o e n ç a n o s p a c ie n te s c o m a lta parasitemia e naqueles sempre xenonegativos. Analisando seis c hagásic os que sempre apresentaram alta parasitemia e 5 9 que apresentaram todos os xenos negativos, durante os 1 3 anos de e studo , ve r ific o u- se q ue 3 ( 5 0 % ) de alta par asite m ia e 1 7 ( 2 8 ,8 % ) sem parasitemia no s quatro xeno diagnó stic o s, respec tivamente, apresentaram evoluç ão progressiva ( Tabela 6 ) . Me sm o c o m e ste am plo gr adie nte pe r c e ntual, não ho uve diferenç a estatistic amente signific ante ( p> 0 ,0 5 ) pelo teste exato de Fishe r, e m b o r a ho uve m aio r te ndê nc ia par a e vo luç ão progressiva daqueles c om alta parasitemia.

parasitológic os que podem c ontribuir para a disc ussão sobre o papel da parasitemia na evoluç ão da doenç a c rônic a.

Há poucos estudos longitudinais da parasitemia nessa doença e to do s utilizar am o xeno diagnó stic o c lássic o . Dentr e eles destac a-se o de Freitas1 5 que realizou até 1 1 xenodiagnóstic os

por pac iente mas na maioria dos indivíduos investigados o tempo de estudo foi apenas de pouc os meses. Estudos de parasitemia mais prolongados surgiram a partir da déc ada de setenta1 1 e

mesmo assim há pouc os trabalhos public ados, sendo o tempo máximo de estudo, oito anos2 1.

Neste trabalho, foi estudada a parasitemia dos pacientes por um período médio de 1 3 anos, tempo longo em relação os estudos similares existentes. Foi mostrado que a parasitemia de 8 ( 4 ,2 %) c hagásic os permanec eu alta ou elevou-se ao longo dos anos, mesmo após a extinç ão do T. infe sta ns dos domic ílios e 2 0 chagásicos apresentaram os quatro xenos positivos durante os 1 3 anos de estudo. Considerando que a infecção chagásica ocorre em geral na infância e na adolescência e que 1 2 pacientes tinham 4 0 a 7 8 anos, supõe-se que alguns indivíduos permanecem toda a vida com parasitemia patente. Entretanto o que ocorreu com a maioria dos indivíduos do estudo foi o declínio da parasitemia.

O pape l da par asite mia na e vo luç ão da do e nç a de Chagas te m s ido dis c utido pe lo s pe s q uis a do r e s1 8 1 1 1 2 2 2 2 3 2 7. Há

tr ab alho s q ue c r e ditam à par asite mia influê nc ia no c ur so c l í n i c o d a i n fe c ç ã o1 2 2 3, e m b o r a o u tr o s n e g u e m s u a

par tic ipaç ão na e vo luç ão da do e nç a1 9.

Há trabalhos na literatura que menc ionam a influênc ia da parasitemia sobre a c línic a da doenç a de Chagas c rônic a embora a maioria trata o tema de forma superfic ial. Cerisola et al1 1,

te n ta n do e s c la r e c e r o a s s un to , fize r a m e s tudo c lín ic o , eletroc ardiográfic o e parasitológic o mensal em 3 0 pac ientes durante 3 anos. Desc obriram pac ientes c om diversos níveis de parasitemia porém nenhuma relaç ão aparente entre as esc assas lesões enc ontradas e o nível de parasitemia. Castro et al8, em

e studo se c c io nal de 2 9 2 pac ie nte s, c o nc luír am q ue a alta parasitemia não agrava a doenç a de Chagas c rônic a e detec taram que 7 4 % dos indivíduos c om alta parasitemia estavam na forma indeterminada. Schenone et al2 7 encontraram maior porcentagem

de xenos positivos em c hagásic os assintomátic os em relaç ão àqueles c o m megaesô fago e c ardio patia. Ainda Sc heno ne e Rojas2 8 realizando xenodiagnóstico em nove pacientes chagásicos

c rônic os, por um período médio de 3 ,3 anos verific aram que todos permanec eram na forma indeterminada apesar de terem níveis diferentes de parasitemia. Rassi et al2 5 verific aram que o

aumento da parasitemia em c hagásic os que usaram c ortic óides não influe nc io u a c línic a da e nfe r m idade . Pe r e ir a e t al2 1

c o nstatar am e m e studo de o ito ano s que a pr o gr e ssão da c a r di o p a ti a c h a gá s i c a c r ô n i c a n ã o e s tá a s s o c i a da a o xe no diagnó stic o po sitivo e mb o r a, e sse s me smo s auto r e s2 2,

enc ontraram parasitemias mais altas em pac ientes c ardiopatas. Silva et al2 9 verific aram que a positividade do xenodiagnóstic o

mostrou-se independente da forma c línic a da doenç a de Chagas. Ao c ontrário dos autores prec edentes, Coura1 2 enc ontrou maior

porc entagem de xenos positivos em indivíduos c om c ardiopatia e m e ga e s ô fa go c o m pa r a tiva m e n te à q ue le s s o m e n te c o m

Tabela 6 - Distribuição dos indivíduos que durante 13 anos sempre apresen taram alta parasitemia e daqu eles com todos os xen os n egativos, em relação à evolu ção clín ica da doen ça.

Critérios de evolução

Parasitemia progressiva inalterada regressiva

1 9 7 6 /9 1 nº % nº % nº %

Alta ( 6 ) 3 5 0 ,0 3 5 0 ,0 0

-Negativa ( 5 9 ) 17 2 8 ,8 39 6 6 ,1 3 5 ,0

Total ( 6 5 ) 20 3 2 ,8 42 6 2 ,5 3 4 ,5

teste de Fisher em várias combinações p> 0 ,0 5

Co r r e la ç ã o e ntr e mé dia da s ida de s , níve is de parasitemia e evolução da doença. A distribuição das médias das idades dos 1 9 0 indivíduos estudados pode ser observada em relaç ão aos níveis de parasitemia e às formas de evoluç ão da doença ( Tabela 7 ) . A análise da média das idades dos indivíduos de alta, média e baixa parasitemias, não apresentou diferença estatística significante ( p> 0 ,0 5 ) . Por outro lado, a média das idades

Tabela 7 - Distribu ição das médias das idades, de 190 chagásicos de vários n íveis de parasitemia, em relação à evolu ção da doen ça.

Parasitemia Médias das idades ( anos) das média

formas de evolução das idades

progressiva inalterada regressiva

Alta 4 5 ,8 2 9 ,3 - 3 9 ,6

( 5 ) ( 3 ) ( 8 )

Média 5 1 ,2 3 9 ,4 6 2 ,0 4 5 ,3

( 1 0 ) ( 1 3 ) ( 1 ) ( 2 4 )

Baixa 4 5 ,5 4 0 ,1 2 9 ,3 4 1 ,5

( 5 7 ) ( 9 2 ) ( 9 ) ( 1 5 8 )

Média das idades 4 6 ,4 * 3 9 ,8 3 2 ,6 * 4 1 ,6

( 7 2 ) ( 1 0 8 ) ( 1 0 ) ( 1 9 0 )

( ) = n0

de pacientes, análise de variância * p < 0 ,0 5

dos pac ientes c om evoluç ão progressiva foi maior que a dos chagásicos com evolução regressiva, p< 0 ,0 5 . Dos 1 9 0 indivíduos estudados, houve 5 5 com 1 5 a 3 0 anos, média de idade 2 2 ,8 anos e 1 3 5 com 3 1 a 8 4 anos, média de idade 4 9 ,9 anos, cuja evolução progressiva foi, respectivamente, 1 4 ( 2 5 ,4 %) e 5 8 ( 4 3 %) , não havendo diferença estatística significante ( p> 0 ,0 5 ) .

DISCUSSÃO

(5)

sorologia positiva e Pífano2 3, na Venezuela c ompartilha a mesma

opinião. Adad1 estudando a patologia do megaesôfago c hagásic o,

enc ontrou o T. cruzi em 5 0 % dos megaesôfagos e em nenhum e s ô fa go n o r m a l do s i n di ví du o s i n fe c ta do s . Em e s tu do experimental, Miles et al1 8 trabalhando c om mac ac os rhe sus

xenopositivos por mais de seis anos, não enc ontraram alteraç ões eletroc ardiográfic as típic as da doenç a, nem c orrelaç ão entre a parasitemia e parasitismo tec idual ao estudo anatomopatológic o. No presente trabalho, os pacientes que apresentaram reversão das alterações eletrocardiográficas eram mais jovens, tinham em média de 3 2 ,6 anos e nove deles apresentavam no iníc io do estudo c línic o em 1 9 7 5 /7 6 apenas bloqueio atrioventric ular de primeiro grau.

Quanto à evolução da esofagopatia, metade dos pacientes que no início do estudo em 1 9 7 5 /7 6 tinham esofagogramas duvidosos de se nvo lve u m e gae sô fago e a m aio r ia do s q ue j á tinham megaesôfago evoluiu para esofagopatia mais grave. A incidência de megaesôfago nesse período foi 1 4 ,9 % ( 2 3 /1 5 4 ) , considerada alta quando comparada aos achados de Coura et al1 3, Macêdo1 7,

Pereira et al2 0 e Pompeu2 4, porém inferior aos 1 8 ,3 % encontrados

por Dias1 4 nos pacientes do estudo longitudinal em Bambuí, que

tinham fase aguda conhecida.

Esse estudo sugere que a parasitemia nos diversos níveis, não tem influência na evolução da doença de Chagas crônica. No início do estudo, em 1976/78, 20% ( 38) dos pacientes tinham parasitemia média e 9 % ( 1 7 ) parasitemia alta e ao longo do tempo ambos os percentuais decresceram. Apenas 4 ,2 % ( 8 ) permaneceram com alta parasitemia ao final do estudo em 1988/91. Quando se considera os 20 pacientes com parasitemia e os 59 sem parasitemia nos quatro xenos feitos durante 1 3 anos, em relação à clínica e achados dos exames complementares, observa-se que a evolução progressiva, inalterada e regressiva foi idêntica.

Ainda quando se c onsidera os seis pac ientes que tiveram alta parasitemia nos quatro xenos do iníc io ao final do estudo e os 5 9 sempre xenonegativos durante todo o estudo observa-se que a evoluç ão da doenç a foi idêntic a não havendo diferenç a estatístic a signific ante c ontudo, perc entualmente, houve maior te n dê n c ia da q ue le s c o m a lta pa r a s ite m ia pa r a e vo luç ã o progressiva em relaç ão aos xenonegativos. Infelizmente, houve pouc os pac ientes c om alta parasitemia no material estudado.

A parasitemia e a evoluç ão da doenç a de Chagas apresentam uma dinâmic a temporal. Dos 1 9 0 pac ientes desse trabalho, 1 7 tin h a m a lta pa r a s ite m ia e m 1 9 7 6 /7 8 , m a s s o m e n te s e is permanec eram c om a mesma parasitemia 1 3 anos após e apenas três tiveram evoluç ão progressiva, suas idades eram 2 4 , 4 6 e 6 8 anos. Além dos seis já menc ionados, que permanec eram c om alta parasitemia, dois outros que tinham níveis de parasitemia menores, evoluíram para alta parasitemia em 1 9 8 8 /9 1 . Ambos apresentaram evoluç ão progressiva e suas idades eram 3 7 e 6 1 anos. De modo que em 1 9 8 8 /9 1 houve c inc o pac ientes de alta parasitemia que tiveram evoluç ão progressiva.

Em c o n c lus ã o , n o Pr o j e to Ma m b a í, ta n to n o e s tudo se c c io nal8 c o mo no pr e se nte e studo , de 1 3 ano s, não fo i

e nc o ntr ada r e laç ão e ntr e o níve l de par asite mia e a e vo luç ão da do e nç a de Chagas na fase c r ô nic a.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 . Adad SJ . Co ntr ib uiç ão ao e studo da anato mia pato ló gic a e da pato gê ne se do me gae sô fago c hagásic o . Te se de me str ado , Fac uldade de Me dic ina do Tr iângulo Mine ir o , Ub e r ab a, Minas Ge r ais, 1 9 8 9 .

2 . Alme ida HO. Car dio patia e par asitismo no c hagásic o c r ô nic o . Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 1 7 : 1 5 7 - 1 5 9 , 1 9 8 4 .

3 . Alme ida HO, Mar tins E, Fr anc isc o n J U, Te ixe ir a VPA, B ar b o sa AJ A, Go b b i H, Re is MA. Car ac te r ístic as das c é lulas par asitadas pe lo Tryp a n o so m a c ru zi na par e de da ve ia c e ntr al das supr a-r e nais de c hagásic o s c r ô nic o s.

Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 1 9 : 2 2 7 - 2 3 1 , 1 9 8 6 .

4 . Alme ida HO, Te ixe ir a VPA, Go b b i H, Ro c ha A, B r andão MC. Inflamaç ão asso c iada a c é lulas musc ular e s c ar díac as par asitadas pe lo Tryp a n o so m a c ru zi, em c hagásic o s c r ô nic o s. Ar quivo s B r asileir o s de Car dio lo gia 4 2 :1 8 3 -1 8 6 , -1 9 8 4 .

5 . Alme ida HO, Te ixe ir a VPA, Olive ir a ACA. Fle b ite c o m par asitismo e m supr ar e nais de c hagásic o s c ar ô nic o s. Aar quivo s B ar asile iar o s de Caar dio lo gia 3 6 :3 4 1 -3 4 4 , 1 9 8 1 .

6 . Alme ida HO, Te ixe ir a VPA, Re is MA, Fr anc isc o n JU, Mar tins E. Mo dific aç õ e s nuc le ar e s e m c é lulas par asitadas pe lo Tryp a n o so m a c ru zi e m c hagásic o s c r ô nic o s. Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 2 0 : 1 4 7 -1 5 2 , -1 9 8 7 .

7 . B ar b o sa J r AA, Andr ade ZA. I de ntific aç ão do Tryp a n o so m a c ru zi no s te c ido s e xtr ac ar díac o s de po r tado r e s de mio c ar dite c r ô nic a c hagásic a. Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 1 7 : 1 2 3 - 1 2 6 , 1 9 8 4 .

8 . Castr o C. Influê nc ia da par asite mia no quadr o c línic o da do e nç a de Chagas. Re vista de Pato lo gia Tr o pic al 9 : 7 3 - 1 3 6 , 1 9 8 0 .

9 . Ca s tr o C, Ma c ê do V, P r a ta A. Co m p o r ta m e n to da p a r a s i te m i a p e l o

Tryp a n o so m a c ru zi e m c hagásic o s c r ô nic o s dur ante 1 3 ano s. Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 3 2 : 1 5 7 - 1 6 5 , 1 9 9 9 .

1 0 . Ca str o C, Pr a ta A, Ma c ê do V. Estudo c línic o dur a nte 1 3 a no s de 1 9 0 c h a gá s ic o s c r ô n ic o s de Ma m b a í, Go iá s , B r a s il. Re vis ta da So c ie da de B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 3 4 : 3 0 9 - 3 1 8 , 2 0 0 1 .

1 1 . Ce r iso la J A, Ro hwe dde r R, Se gur a EL, De l Pr ado CE, Alvar e z M, De Mar tini GJ W. El xe no diagno stic o . Ministé r io de B ie ne star So c ial, B ue no s Air e s, Ar ge ntina, p 8 4 , 1 9 7 4 .

1 2 . Co ur a J R . Evo lutive pa tte r n in Ch a ga s ’ dis e a s e a n d th e life s pa n o s

Tr yp a n o s o m a c r u z i in h um a n in fe c tio n . Am e r ic a n Tr ypa n o s o m ia s e Re se ar c h, B e lo Ho r izo nte , p 3 7 8 - 3 8 6 , 1 9 7 5 .

1 3 . Co ur a J R, Ab r e u LL, Pe r e ir a J B , Willc o x HP. Mo r b idade da do e nç a de Chagas. IV. Estudo lo ngitudinal de 1 0 ano s e m Pains e Iguatama, Minas

Ge r ais, B r asil. Me mó r ias do Instituto Oswaldo Cr uz 8 0 : 7 3 - 8 0 , 1 9 8 5 .

1 4 . Dias JCP. Do enç a de Chagas em B ambuí, Minas Ger ais, B r asil. Estudo c línic o e p i d e m i o l ó gi c o a p a r ti r d a fa s e a gu d a , e n tr e 1 9 4 0 - 1 9 8 2 . Te s e d e Do uto r ado , Unive r sidade Fe de r al de Minas Ge r ais, B e lo Ho r izo nte , 1 9 8 2 .

1 5 . Fr e itas J LP. Co ntr ib uiç ão par a o e studo do diagnó stic o da m o le stia de Chagas po r pr o c e sso s de lab o r ató r io . Te se de livr e do c ê nc ia, Fac uldade de Me dic ina da Unive r sidade de São Paulo , São Paulo , 1 9 4 7 .

1 6 . Go b b i H, Te i x e i r a VPA, Fe r n a n de s PA, B r a n dã o MC, R e i s MA, Al m e i da HO . P a r a s i t i s m o i n c o m u m n a ve i a c e n t r a l d a s u p r a - r e n a l e m c h a gá s i c o s c r ô n i c o s . R e vi s ta da S o c i e da de B r a s i l e i r a de Me di c i n a Tr o p i c a l 1 9 ( supl II) : 3 6 , 1 9 8 6 .

1 7 . Mac ê do V. Influê nc ia da e xpo siç ão à r e infe c ç ão na e vo luç ão da do e nç a de Chagas. Re vista de Pato lo gia Tr o pic al 5 : 3 3 - 1 1 6 , 1 9 7 6 .

1 8 . Mile s MA, Ma r s de n PD, Pe ttitt LE, Dr a ppe r CC, Sa r a h W, Se a h SKK. E x p e r i m e n ta l Tr y p a n o s o m a c r u z i i n fe c ti o n i n r h e s u s m o n k e ys . I I I e le tr o c ar dio gr aphic and histo pato lo gic al findings. Tr ansac tio n o f the Ro yal So c ie ty o f Tr o pic al Me dic ine and Hygie ne 7 3 : 5 2 8 - 5 3 2 , 1 9 7 9 .

1 9 . Pe r e ir a JB , Co ur a JR. Evo luç ão e le tr o c ar dio gr áfic a na do e nç a de Chagas c r ô nic a hum a na . I – I nfluê nc ia da pa r a site m ia . Re vista da So c ie da de B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 2 4 ( supl I) : 2 6 - 2 7 , 1 9 9 1 .

(6)

2 1 . Per eir a JB , Willc o x HP, Co ur a JR. Evo luç ão da c ar dio patia c hagásic a c r ô nic a I. Influê nc ia da par asite mia. Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 2 5 : 1 0 1 - 1 0 8 , 1 9 9 2 .

2 2 . Per eir a JB , Willc o x HPF, Mar c o ndes CB , Co ur a JR. Par asitemia em pac ientes c hagásic o s c r ô nic o s, avaliada pe lo índic e de tr iato míne o s infe c tado s no xe no diagnó stic o . Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al

2 2 : 3 9 - 4 4 , 1 9 8 9 .

2 3 . P í fa n o CF. La m i o c a r di o p a ti a c h a gá s i c a c r ô n i c a e n e l m é di o r u r a l ve ne zo lano . Gac e ta Me dic a de Car ac as 8 5 : 1 7 - 3 0 , 1 9 7 7 .

2 4 . Po mpe u FR. Estudo lo ngitudinal da do e nç a de Chagas e m tr ab alhado r e s r ur ais do Munic ípio de Luz, Minas Ge r ais ( 1 9 7 6 -1 9 8 5 ) , Te se de me str ado , Unive r sidade Fe de r al de Minas Ge r ais, B e lo Ho r izo nte , 1 9 9 0 .

2 5 . Rassi A, Amato Ne to V, Siq ue ir a AF, Do le s J , Le ite MSB , Silva OQ, Car do so VM. Influê nc ia de c o r tic o ide , na do e nç a de Chagas c r ô nic a, administr ado e m vir tude de afe c ç õ e s asso c iadas. Re vista da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 3 0 : 9 3 - 9 9 , 1 9 9 7 .

2 6 . Re ze nde J M, Lauar KM, Olive ir a AR. Aspé c to s c línic o s e r adio ló gic o s da ape r istalse do e sô fago . Re vista B r asile ir a de Gastr o e nte r o lo gia 1 2 : 2 4 7 -2 6 -2 , 1 9 6 0 .

2 7 . Sc he no ne H, Alfar o E, Re ye s H, Tauc he r E. Valo r de l xe no diagno stic o e n la infe c c io n c hagásic a c r ô nic a. B o le tin Chile no de Par asito lo gia 2 3 : 4 9 - 1 5 4 , 1 9 6 8 .

2 8 . Sc he no ne H, Ro j as S. Estudio lo ngitudinal me diante e l xe no diagno stic o de la par asite mia e n pac ie nte s c o m infe c c io n c r o nic a pe lo T. c ru zi. B o le tin Chile no de Par asito lo gia 5 4 : 2 9 - 3 2 , 1 9 9 9 .

2 9 . S i l va I G, S i l va HHG, Os te r m a ye r AL, R e ze n d e J M. P o s i ti vi d a d e d o xe no diagnó stic o de ac o r do c o m a faixa e tár ia, se xo e a fo r ma c línic a da do e nç a de Chagas. Re vista de Pato lo gia Tr o pic al 2 4 : 1 9 3 -1 9 7 , 1 9 9 5 .

3 0 . Te ixe ir a VPA, Alme ida HO. Par asitismo da ve ia c e ntr al da supr a- r e nal e m dife r e n te s fo r m a s a n á to m o - c lín ic a s da do e n ç a de Ch a ga s . Re vis ta da So c ie dade B r asile ir a de Me dic ina Tr o pic al 1 9 ( Supl II) 3 5 , 1 9 8 6

3 1 . Te ixe ir a VPA, Fe r nande s PA, B r andão MC, Go b b i H, Re is MA, Alme ida HO. Pa r a s itis m o in c o m um n a ve ia c e n tr a l da s upr a - r e n a l e m c h a gá s ic o s c r ô nic o s. Ar q uivo s B r asile ir o s de Car dio lo gia 4 7 : 4 2 5 - 4 2 8 , 1 9 8 6 .

Referências

Documentos relacionados

Esse princípio foi normatizado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, ao estabelecer, em seu Artigo 3º, Inciso VIII, a “ [...] gestão democrática

A rede atende a praticamente toda a demanda existente no que se refere às crianças de 4 e 5 anos, sendo o grande desafio oferecer atendimento às crianças de 0 a 3

Carmo (2013) afirma que a escola e as pesquisas realizadas por estudiosos da educação devem procurar entender a permanência dos alunos na escola, e não somente a evasão. Os

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que

O “tempo necessário” para as atividades complementares foi definido no tópico “Objetivos e Metas”, no qual apresentou duas metas referentes ao eixo da jornada de

Tais orientações se pautaram em quatro ações básicas: apresentação dessa pesquisa à Secretaria de Educação de Juiz de Fora; reuniões pedagógicas simultâneas com

O capítulo I apresenta a política implantada pelo Choque de Gestão em Minas Gerais para a gestão do desempenho na Administração Pública estadual, descreve os tipos de

Com a mudança de gestão da SRE Ubá em 2015, o presidente do CME de 2012 e também Analista Educacional foi nomeado Diretor Educacional da SRE Ubá e o projeto começou a ganhar