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Critérios de raridade bibliográfica, conhecer e preservar

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Curso Informativo Sobre Preservação de Coleções

Bibliográficas e Documentais

(2)

Bibliotecas

- coleções

- Acervo corrente

que atualizam a coleção

(

livros, jornais, periódicos, dissertações, teses e materiais de

referência - dicionários, enciclopédias, gramáticas, guias,

anais de congresso, catálogos e outros

);

- Acervo multimídia (

CDs, DVDs, Fitas VHS, bases de

dados, etc

.);

- Acervo digital (

reproduções digitais de obras em domínio

público, e-books, revistas, jornais, etc.);

- Acervos especiais -

A American Library Association

refere-

se “a toda a gama de registros gráficos e não gráficos,

incluindo livros raros, manuscritos, fotografias, mapas, obras

de arte, artefatos e outros objetos”, como itens pertencentes

(3)

FORMAÇÃO DE COLEÇÕES DE ESPECIAIS -

OBJETIVO

O objetivo para a formação de coleções especiais, se

deve a necessidade de preservação de um patrimônio

que requer cuidados diferenciados daqueles utilizados

nos acervos correntes.

Há a necessidade de implantação de políticas de

preservação e de segurança para este tipo de acervo,

não apenas por seu valor monetário, mas devido a

(4)

OBRAS RARAS

COMO QUALIFICAR

É muito importante que para a elaboração dos critérios de

raridade de uma instituição, se estabeleça uma comissão,

preferencialmente multidisciplinar, composta e utilizando

os conhecimentos dos seguintes agentes:

Bibliotecário

conhecimentos técnicos e bibliográficos.

Usuários

- especialistas, que identifiquem as obras que são

marcos dentro das áreas do conhecimento que abrange o

acervo.

(5)

CRITÉRIOS DE RARIDADE PRATICADOS

PELA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

A Biblioteca Nacional, buscou elaborar critérios de

raridade próprios, que qualificassem seu acervo,

agregando valores aos critérios já consagrados

internacionalmente. Esses critérios foram elaborados

por uma Comissão de bibliotecários, e oficializados

através de uma ordem de serviço (OS-GD12/1984),

listando os critérios que são comumente empregados

para a qualificação de obras raras, observando as

questões condizentes com a função de biblioteca

depositária, particularizados pela própria natureza de

uma Biblioteca Nacional.

Nesta Ordem de Serviço foi destacado ainda, que de

acordo com as particularidades e interesses

(6)

CRITÉRIOS DE RARIDADE - FBN

- Todas as impressões dos séculos XV, XVI e XVII;

- Impressões do século XVIII até 1720 (questões de espaço físico, alicerçada pela inclusão de mais 20 anos após a virada do século, onde entende-se já

estarem estabelecidas as técnicas de impressão referente ao século anterior);

- 0bras editadas no Brasil até 1841(produção gráfica se desenvolve a partir do Segundo Reinado 1831-1840);

- Edições de tiragens reduzidas;

- Edições especiais, de luxo para bibliófilos; - Edições clandestinas;

- Obras esgotadas;

- Exemplares de coleções especiais, em geral com belas encadernações e

“ex libris”; e

(7)

Livro Antigo x Livro Raro

Nem sempre a antiguidade pode ser traduzida em

raridade, tendo em vista que no século XVIII se

publicava de tudo. Muitas vezes os textos eram

truncados e incompreensíveis, obras eram

(8)

A idade cronológica leva em conta a criação da

imprensa por Gutemberg (1455) e a aparição da

imprensa nos diversos lugares do mundo e/ou na

região onde foram impressas as obras e, desta

forma, justifica o princípio de que todos os livros

publicados artesanalmente merecem ser

considerados raros.

1- Obras anteriores a 1455 (manuscritos);

2- Os incunábulos (1455-1500)

primeiras impressões

(SÉC. XV

XVI);

3- Impressões do século XVII.

(9)

Manuscritos

Nos incunábulos, os impressores deram continuidade ao costume dos escribas, que iniciavam o texto com o INCIP (aqui começa), e ao final da obra o EXPLICIT (aqui termina), ambos contendo muitas vezes o nome do

autor e o título da obra.

(10)

Manuscritos

(11)

Primeiras Impressões

Sec. XV-XVI

Características dos incunábulos

Ausência de página de rosto

Incipit

Explicit

Colofão

Caracteres góticos

Textos compactos

Largo uso de abreviaturas

Iluminuras

Xilogravuras

Texto em duas colunas

Não eram paginados, às vezes folheados

Emprego de Glosas

Registros

Assinaturas

Reclamos

Grandes formatos (in-fólio)

Texto em latim (3/4 das obras)

Livro litúrgico (a maioria)

Literatura antiga e obras jurídicas (1/10 da produção)

(12)

Incunábulo

Bíblia de Gutemberg

1455.

Essa Bíblia é considerada o Incunábulo mais importante, pois marca o início da produção de livros em massa no Ocidente. Também

(13)

Incunábulo

Bíblia de Mogúncia

Impressa sobre pergaminho, cada página em duas colunas com 48 linhas, sendo as iniciais dos capítulos feitas à mão com tinta azul e vermelha. Trata-se da primeira obra impressa na qual aparecem data, lugar e nomes dos impressores, Fust e Schoeffer (ex-sócios de

Gutenberg), no colofão.

Dos 216 existentes na coleção, a Bíblia é o incunábulo mais antigo da Biblioteca Nacional, que possui dois exemplares.

(14)

Características dos

Incunábulos

Incipit

Palavra latina que significa

“aqui começa”

Bíblia. Latim. Mogúncia.1462.

Incip[it] epe’a sci iheronimi ad

paulinnu[m] p[re]sbiteru]m]: de omibs divine historie libris. In

civitate Maguntij [Alemanha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m]

Schoiffher..., [14 de ago] 1462.

(15)

Características dos Incunábulos

Explicit

Palavra latina que significa “aqui termina”

Bíblia. Latim. Mogúncia.1462.

Incip[it] epe’a sci iheronimi ad

paulinnu[m] p[re]sbiteru]m]: de

omibs divine historie libris. In civitate

(16)

Características dos Incunábulos

Assinaturas

- Cada página inicial do caderno ostenta, na extremidade inferior direita sob a última linha do texto, um algarismo ou símbolo chamado “assinatura”, que indicam a ordem dos cadernos. Por exemplo: Ai, Aii, Aiii... No caderno seguinte Bi, Bii, Biii e assim por diante.

(17)

Características dos Incunábulos

Caracteres góticos; textos compactos; texto em duas colunas; não paginados, às vezes folheados; texto em latim (3/4 das obras); papel

(18)

Características dos Incunábulos

Glosa-

Explicação ou comentário ao redor de um texto de difícil

(19)

Características dos Incunábulos

(20)

Características dos Incunábulos

Reclamos

Palavra, sílaba ou parte de palavra escrita ou impressa à direita, ao pé de cada página incunábulos e livros antigos, correspondentes a

(21)

Características dos Incunábulos

Registros

- Lista de letras ou palavras, que indicavam o início de cada um dos cadernos, era fornecida pelo impressor para

orientação do encadernador. Comum nos incunábulos aparecia geralmente ao final do volume, acima do colofão, ou em folha

(22)

Características dos Incunábulos

Colofão

Palavra grega que

significa “traço final”, que

além das informações

sobre o autor e título da

obra, informava o local, o

impressor e a data de

(23)

Características dos Incunábulos

Xilogravura

(24)

Características dos Incunábulos

Iluminuras

-

Ilustração e ornamentação da letra capitular com cores vivas, ouro e prata em antigos manuscritos e incunábulos. É também a variação de desenhos decorativos, com motivos de flores, folhas, ramos e figuras de cena, que se estendem ao longo das margens

em documentos manuscritos, como por exemplo o Livro de Horas.

(25)

Século XVI

No século XVI os ornamentos e marcas de

impressores aparecem nas páginas de rosto.

A partir do século XVI, a imprensa se

propagou com grande rapidez, ao mesmo

tempo em que os livros assumiam uma

estética própria, em conformidade com os

padrões renascentistas. A tipografia passou

a ser uma arte, na qual se distinguiram

indivíduos e dinastias, como a dos Manúcio

(Itália), Estienne (França) e Plantin

(Antuérpia). As marcas e ornamentos

(26)

Séc. XVI

Marca do Impressor na

(27)

Séc. XVI

Páginas de rosto -

As primeiras páginas de rosto completas datam do séc. XVI onde constam título, nome do autor,

(28)

Séc. XVI

Também neste século foi instituído o Privilégio ,

concessão outorgada pelo soberano e a censura,

concessão dada pelas autoridades eclesiásticas e

governamentais que concediam ao impressor o direito

de imprimir uma determinada obra.

Privilégio

TIPOS DE CENSURA

Imprimatur

Nihil Obstat

Licença do Santo Ofício

Licença do Ordinário

Desembargo do Paço

Licença Tríplice

(29)

Séc. XVI

Privilégio

– Concessão outorgado pelo rei, que dava a um autor, tradutor, editor ou impressor direito de exclusividade para publicar e comercializar certa obra, durante tempo previamente estabelecido. Os infratores eram penalizados com pesadas penas em dinheiro, a perda dos

(30)

Séc. XVI - Censuras

Nihil obstat

O Nihil obstat ("nada impede") é a aprovação oficial

(31)

Séc. XVI - Censuras

Imprimatur

Licença de impressão autorizada por autoridade eclesiástica. Geralmente aparece impressa na página de

(32)

Séc. XVI - Censuras

(33)

Séc. XVI - Censuras

Licença do Santo Ofício

Licença rigorosa e que exigia um exame detalhado da obra pelo Tribunal do Santo Ofício.

O texto era lido, várias vezes por diversos examinadores que buscavam palavras que não apresentassem qualquer tipo de

(34)

Séc. XVI - Censuras

Desembargo do Paço -

Autorização em que o poder político permitia a publicação das obras que não apresentassem

(35)

Séc. XVI

Passagem da Xilografia para as

Gravuras em Metal

A gravura em metal é o processo de gravura feito numa matriz de metal, geralmente o cobre. Gravuras com maior detalhamento,

(36)

Critérios de Raridade

IMPRESSÕES DO SÉCULO XVII

No século XVII, a edição de uma obra se transforma em

indústria e o livro em objeto de comércio.

Neste século aparecem os grandes nomes da literatura:

Cervantes, Shakespeare, Molière, entre outros.

É concedida a instalação de estabelecimentos oficiais

para tipógrafos, gravadores, impressores.

Podemos citar como exemplo: Typographie Royale

(França), Oficina da Universidade de Oxford (Inglaterra);

John Baskerville (Inglaterra), Bodoni (Itália), Ibarra

(37)

IMPRESSÕES DO SÉCULO XVII

(38)

IMPRESSÕES DO SÉCULO XVIII

Os livros impressos se destacaram mais pelas

ilustrações do que pelo texto em si.

Os gravadores franceses do século XVIII, além das

ilustrações que faziam, contribuíram para a decoração

dos livros nas páginas de rosto gravadas, nas

cercaduras, letras iniciais, etc.

O mentor dessa escola de decoração foi Pierre

Choffard, como podemos observar na edição dos

“Contes de la Fontainne”, 1762, e na “Metamorphoses

de Ovídio” impressa entre 1767 e 1771.

(39)
(40)
(41)

Critérios de Raridade

Primeiras Impressões do Brasil - Séc. XIX

Em relação ao Brasil, sobretudo nos estados, a

produção gráfica se desenvolve a partir do Segundo

Reinado; por esta razão estende-se o conceito de obra

rara até 1841, entretanto em muitas instituições houve

um acréscimo nesta data até 1850.

Até a Independência do Brasil em 1822 a Impressão

Régia mantinha o monopólio da imprensa no Rio e

Janeiro.

(42)

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

BRASIL - SÉC. XIX

A tipografia oficial no Brasil data de 13 de maio de 1808

com a criação da Impressão Régia, por D. João VI. O

primeiro folheto impresso foi “Relação dos despachos

publicados na corte pelo expediente da Secretaria de

Estado dos Negócios Estrangeiros.... Rio de Janeiro, em

13 de maio de 1808 na Impressão Régia”.

Em relação a esta obra, Rubens Borba de Moraes,

escreve em sua obra Livros e Bibliotecas no Brasil

Colonia: “...Esse ‘incunábulo’ brasileiro contém em todas

as páginas (salvo uma) a lista de nomeações,

promoções, reformas, etc. de oficiais do exército em todo

o território brasileiro desde a chegada da corte ao Brasil

(43)
(44)

Periódicos Brasileiros

Todo o periódico que caracteriza o princípio da

história da imprensa brasileira. No caso do

acervo da Divisão de Obras Raras,

consideramos raros todos os periódicos

impressos no século XIX, a partir, é claro, de

1808, data de criação da Impressão Régia.

(45)

Os Primeiros Jornais Impressos no

Brasil

Corte (RJ) 1808 - Gazeta do Rio de Janeiro

Bahia 1811- Idade d’Ouro do Brasil (Silva Serva)

Pernambuco 1821 - Aurora Pernambucana

Maranhão - 1821 - O Conciliador do Maranhão

Pará - 1822 - O Paraense

Minas Gerais 1823 - O Compilador Mineiro

Ceará 1824 - Diário do Governo do Ceará

Paraíba – 1826 - Gazeta do Governo da Paraíba do Norte

São Paulo 1827 - O Farol Paulistano

Rio Grande do Sul – 1827 - Diário de Porto Alegre

Rio de Janeiro 1829- O Eco na Villa Real da Praia Grande

Goiás- 1830 - Matutina Meyapontense

Alagoas 1831- Íris Alagoense

Santa Catarina 1831- O Catharinense

Rio Grande do Norte 1832 - O Natalense

Sergipe 1832 - Recopilador Sergipano

Espírito Santo 1849 - Correio da Victoria

Amazonas 1851 - Cinco de Setembro

Paraná 1854 - O Dezenove de Dezembro

(46)
(47)

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

BRASIL - SÉC. XIX

(48)

EDIÇÕES CLANDESTINAS

• As Edições Clandestinas ocorrem por motivos morais, religiosos, políticos ou por pirataria editorial.

• Através de estudos, constatamos a existência de tentativas de tipografia no Brasil, com os holandeses, Jesuítas, mas certeza

temos no Rio de Janeiro em 1747 com Antônio Isidoro da Fonseca, tipógrafo de Lisboa, que realizou seu trabalho imprimindo “Relação

da Entrada que fez (…) D. F. Antonio do Desterro Malheyro

Bispo do Rio de Janeiro em o primeiro dia deste prezente Anno

de 1747(…) / composta pelo doutor Luiz Antonio Rosado da

Cunha, Juiz de Fóra, e Provedor dos defuntos, e auzentes, Capella, e Residuos do Rio de Janeiro, impressa no Rio de Janeiro, em 1747, na Segunda Officina de Antonio Isidoro da

Fonsseca, (…)”.

• Em 6 de julho de 1747, pela ordem Régia “todas as letras de imprensa, que fossem encontradas no estado do Brasil, e intimava a seus donos e aos oficiais impressores a proibição de imprimirem qualquer livro ou papel avulso, sob pena de serem presos e

(49)
(50)

EDIÇÕES DE TIRAGENS REDUZIDAS

Edições em papel especial, numerados e

geralmente assinados. Podem incluir a

indicação do proprietário para o exemplar

numerado.

Muitas vezes numa mesma edição são usados

diferentes tipos de papel, e para cada tipo uma

nova numeração.

São edições limitadas com um número

(51)
(52)
(53)

EDIÇÕES ESPECIAIS DE LUXO

PARA BIBLIÓFILOS

Edição feita nos moldes dos livros antigos.

Papel de boa qualidade, folhas soltas ou

em cadernos, ilustradas ou alguma artista

de renome, geralmente

in folio

e

colocadas em caixas, com tiragem

limitada e podem ter a assinatura do autor.

(54)

Edições Especiais

AMADO, Jorge. A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água. [página de rosto].

(55)
(56)

EXEMPLARES DE COLEÇÕES ESPECIAIS EM REGRA

GERAL COM BELAS ENCADERNAÇÕES E EX-LIBRIS

Muitas vezes uma obra não é considerada rara

isoladamente, mas o fato de pertencer a um fundo faz

com que se torne rara, pelo seu conjunto e pela sua

história.

As Coleções possuem

Ex Libris

, que geralmente são

muito bonitos e colados no verso da capa ou da página

de rosto.

Os

Ex Libris

e Carimbos são marcas de propriedades que

irão identificar uma personalidade ou coleção,

documentando e comprovando sua origem.

Podemos avaliar uma obra rara pelo seu valor extrínseco,

como as belíssimas encadernações em couro,

pergaminho, veludos, gravadas a ouro, com filetes e

seixas douradas, etc.

As encadernações possuem seus estilos e grandes

encadernadores foram e são reconhecidos através dos

séculos.

(57)
(58)
(59)
(60)
(61)

EXEMPLARES COM ANOTAÇÕES MANUSCRITAS DE

IMPORTÂNCIA - INCLUINDO DEDICATÓRIAS

Anotações manuscritas relevantes que

esclareçam ou comentem a obra, feitas

pelo próprio autor ou colecionador. Ex. Rui

Barbosa.

Dedicatórias dos autores das obras, de

reis, governantes ou autógrafos de

celebridades.

(62)
(63)

OBRAS ESGOTADAS

São consideradas raras as edições consagradas e não

reimpressas de algumas obras. As obras esgotadas

(64)

Obras esgotadas

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Incunábulos Regionais ou Locais

É de se notar, todavia, que a fixação da data de

1850 para obras raras, como é feita por

algumas bibliotecas, exclui todos os impressos

publicados na Província do Amazonas, que só

ganhou uma imprensa a partir de 1852, em

Manaus, ou na Província do Paraná, que inicia a

edição de obras apenas em 1854, após sua

separação de São Paulo. Nestes casos, de

qualquer forma, existe a possibilidade de se

(66)

Critérios a se considerar

• Obras científicas e históricas que datam do período inicial de ascensão de cada ciência;

• Edições censuradas;

• Obras desaparecidas, face à contingência do tempo;

• Edições populares, especialmente romances e folhetos literários (cordel, panfletos);

• Edições de artífices renomados (tipógrafos, impressores, editores, desenhistas, pintores, gravadores, etc.);

• Edições de clássicos, assim considerados nas histórias das literaturas específicas;

• Teses defendidas até o final do século XIX;

• Periódicos estrangeiros dos séculos XV ao XIX; • Primeiros periódicos brasileiros técnico-científicos;

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obras científicas que datam do período inicial de ascensão daquela ciência;

Apreendidas, suspensas ou recolhidas;

Repudiadas pelo autor;

Edições príncips (reproduçõs tipográficas de manuscritos, ex. A Ilíada

e a A Odisséia, de Homero , 1488);

Primeiras edições;

Edições preliminares;

Texto definitivo;

Obras de autores e editores locais ou regionais;

edições limitadas e esgotadas, especiais e fac-similares;

personalizadas e numeradas, críticas, definitivas e diplomáticas;

Livros publicados em formatos pouco usuais;

obras impressas em circunstâncias pouco convenientes a esta arte, tais como guerra;

• Edições de luxo;

• Edições com tiragem aproximada de 300 exemplares; • Obras autografadas por autores renomados;

• Obras de personalidade de projeção política, científica, literária e

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Seleção do Acervo Raro

Basear-se no tripé:

RARO - conceitos consagrados e agregados, de acordo com as características da instituição e do acervo.

ÚNICO a unicidade é um conceito relativo, conceito que e algum

momento poderá ser alterado, devido ao caos documentário de diversas instituições, ou falta de recursos humanos e materiais para identificação, tratamento técnico e disponibilização de dados sobre o acervo. Se faz

necessário consultas constantes a outros acervos ou catálogos de livreiros.

PRECIOSO é de muita importância para uma determinada instituição, mas não necessariamente tem o mesmo valor para outra.

Entretanto, podemos acrescentar e estes itens outra característica:

CURIOSO referindo-se àquelas obras em que o assunto foi tratado de maneira “sui generis” ou de apresentação tipográfica incomum.

Algumas ações como o inventário, a análise e descrição bibliológica, contribuem para um olhar mais atento e minucioso deste tipo de

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Pinturas nos cortes do livros

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Qualificação de Obras Raras

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Critérios de raridade para outros

formatos

O conceito de obra rara está mais ligado ao

livro, mas pode incluir também os periódicos,

mapas, folhas volantes, cartões-postais e outros

materiais impressos. Fotografias, manuscritos,

gravuras e desenhos são obras únicas e

originais, e portanto não recebem esta

(75)

Rosângela Rocha Von Helde

Bibliotecária

Chefe do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras

-

Planor

Tel. 55 21 22202588

55 21 30953891

www.bn.br/planor

Referências

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