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Comunicação terapêutica entre enfermeiros e pacientes de uma unidade hospitalar

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Academic year: 2017

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Art igo Original

Com unica ção t erapêut ica ent re enferm eiros e pacient es de um a unidade hospit alar

Therapeut ic com m unicat ion bet w een nurses and pat ient s from a hospit a l unit

Com unica ción t erapéut ica ent re enferm eras y pa cient es del hospit al

Pat rícia de Lem os NegreirosI, Mayara de Oliveira FernandesI I,

Kát ia Nêyla de Freit as Macedo- Cost aI I I, Grazielle Roberta Freitas da SilvaI V

I Enferm eira. Enferm eira do Program a Saúde da Fam ília da cidade de Quixeram obim / CE. Quixeram obim , CE. E- m ail: pat riciaqxb@yahoo.com .br I I Enferm eira. Enferm eira do Program a Saúde da Fam ília da cidade de Quixeram obim , Ceará. Quixeram obim , CE.

I I I Enferm eira. Mest re em Enferm agem . Dout oranda do Program a de Pós-Graduação em Enferm agem da Universidade Federal do Ceará ( UFC). Professora Assistent e da Universidade Federal da Paraíba. Fort aleza, CE. E-m ail: katianeyla@yahoo.com .br.

I V Enferm eira. Mest re em Enferm agem . Doutoranda do Program a de Pós- Graduação em Enferm agem da Universidade Federal do Ceará. Professora Assistent e da Universidade Federal do Piauí. Fort aleza, CE. E- m ail: graziellerobert a@hotm ail.com

RESUMO

A com unicação é um a com pet ência diária dos enferm eiros, sendo fat or det erm inant e na relação de aj uda e indicador na avaliação dos cuidados prest ados. Dessa form a, obj et ivou-se descrever a com unicação t erapêut ica ent re enferm eiros e pacient es no am bient e hospit alar. Trata- se de est udo descrit ivo- explorat ório, com abordagem quant it at iva, realizado em um hospital do estado do Ceará em outubro/ 2007, com cinco enferm eiros, m ediante observação sist em ática das interações estabelecidas com os pacientes internados. Para registro dos dados utilizou- se check- list, cont endo est rat égias para efet ivação da com unicação, segundo cada int eração. Das 21 int erações, algum as se direcionam exclusivam ent e à prát ica com unicat iva, com o as orientações aos pacient es. Outras se referiram aos seguintes procedim entos: sondagem vesical; verificação de sinais vit ais; realização de curat ivos; acom panham ent o da evolução e t rabalho de part o; punção venosa e vacinação. Do total de interações, o enferm eiro C foi o profissional que m ais se com unicou de m odo t erapêut ico ( 42,9% ) . Das dem ais 12 interações ( 57,1% ) , realizadas pelos enferm eiros A, B, D e E, oito foram consideradas não- t erapêuticas. Dessas, o it em m ais ut ilizado foi o Uso de j argão profissional, im port ant e fat or que pode int erferir negat ivam ent e no prognóst ico do paciente. Os enferm eiros precisam conhecer e im plem entar no seu cotidiano as estratégias de com unicação terapêut ica com o form a de at ender as necessidades dos pacient es.

Descrit ores: Com unicação; Enferm agem ; Cuidados de Enferm agem .

ABSTRACT

Com m unication is an everyday com petence of nurses, factor in the aid relationship and indicator of the care evaluation. This work aim ed t o describe the therapeutic com m unication between nurses and patients in t he hospital. I t is a descript ive explorat ory st udy wit h a quant it at ive approach, conduct ed in a hospit al from t he stat e of Ceará in Oct ober of 2007, wit h 05 nurses, through system at ic observation of interactions established wit h t he inpat ients. A check- list was used to record the data, containing strategies for effective com m unication, in each interact ion. From t he 21 interact ions, som e are directed exclusively to com m unicat ive pract ice, such as t he guidelines to patients. Others referred to the following procedures: vesical cathet erizat ion; checking vital signs, wound dressing, m onitoring progress and labor; venipunct ure and im m unizat ion. From the int eractions, the nurse C was the professional who com m unicat ed in t he m ost therapeut ic way ( 42.9% ) . From t he rem aining 12 int eract ions ( 57.1% ) , perform ed by nurses A, B, D and E, 8 were non- therapeutic. Out of these, t he m ost used it em was the professional j argon, an im portant factor t hat can negatively affect pat ient out com es. Nurses m ust know and im plem ent in t heir routine strategies for therapeutic com m unication as a way to m eet the needs of patients.

Descript ors: Com m unication. Nursing, Nursing Care.

RESUMEN

La com unicación es una habilidad diaria de los enferm eros, siendo el fact or determ inant e en la relación de ayuda y indicador en la evaluación de las atenciones ofrecidas. Así, se obj etivó describir la com unicación terapéutica entre los enferm eros y pacient es en el am bient e hospit alario. Se t rat a de un est udio descript ivo y explorat orio, con abordaj e cuant it at ivo, realizado en un hospital del estado del Ceará en outubro/ 2007, con 05 enferm eros, m ediante observación sist em át ica de las interacciones establecidas con los pacientes internados. Para registro de los datos, se utilizó el check- list, conteniendo estrategias para efetivación de la com unicación, según cada int eracción. De las 21 interacciones, algunas se direccionan exclusivam ent e a la práct ica com unicativa, com o las orientaciones a los pacient es. Otras se referieron a los seguintes procedim ientos: sondaj e vesical; verificación de señales vitales; realización de curat ivos; acom pañam iento de la evolución y trabaj o de parto; punción venosa y vacunación. Del total de interacciones, el enferm ero C fue el profesional que m ás se com unicó de m odo t erapéut ico ( 42,9% ) . De las 12 int eracciones rest ant es ( 57,1% ) , realizadas por los enferm eros A, B, D y E, 8 fueron consideradas no terapéuticas. De estos, el ítem m ás utilizado fue el Uso de j erga profesional, im portante factor que puede int erferir negat ivam ent e en el pronóst ico del pacient e. Los enferm eros necesit an conocer y im plem ent ar en su rut ina las est rategias de com unicación t erapéut ica com o form a de atender a las necesidades de los pacient es.

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I N TRODUÇÃO

A com unicação é um a ação de com petência diária dos profissionais de saúde, sendo determ inante na relação de aj uda e indicador na avaliação dos cuidados prestados, principalm ente na enferm agem( 1). Essa com petência é necessária em todas as ações de enferm agem realizadas, influenciando diretam ente a interação com o paciente. Durante o processo de hospitalização, é fundam ent al proporcionar um novo m odo de olhar e agir dos profissionais em relação aos pacientes que estão sob seus cuidados. Com provadam ente existe ineficácia da com unicação da equipe de enferm agem no âm bit o hospit alar( 1- 2).

Na hospitalização o paciente perm anece fora do seu am biente fam iliar e é exposto a um am biente com pletam ente estranho, onde rotinas e norm as controlam e determ inam suas ações, aspecto esse, que nem sem pre é considerado pelos profissionais que o atendem . Os instrum entos básicos da relação de aj uda, tais com o o diálogo e a em patia podem aj udar a dim inuir os problem as apresentados pela pessoa hospitalizada, m as com o não são trabalhados, t em com o consequência falhas na com unicação( 3).

Desse m odo, os profissionais de enferm agem devem utilizar a com unicação com o inst rum ent o para hum anizar o cuidado, dialogando com o paciente para esclarecer dúvidas quanto ao seu tratam ento, exam es diagnósticos ou procedim entos clínicos, m inim izando sua ansiedade causada pela sua condição de passividade im posta pela doença e hospit alização( 2).

A int eração ent re o cuidador e o ser cuidado se apresent a com o possibilidade de construção de práticas assistenciais hum anizadas( 2), logo, é inegável a relevância de estudos que se ocupem dessa problem át ica. Nesse cont ext o, a com unicação t erapêut ica se const it ui um a m ola im pulsionadora no concernente à hum anização do cuidado em enferm agem .

A com unicação t erapêut ica consist e na habilidade do profissional em usar seu conhecim ento sobre com unicação, para aj udar a pessoa com tensão t em porária, a conviver com out ras pessoas e aj ust ar-se ao que não pode ar-ser m udado e a superar os bloqueios à auto- realização para enfrentar seus problem as. Com base na revisão de literatura, em pesquisas, e na sua própria experiência de observação diária, St efanelli( 4), classificou as técnicas de com unicação terapêutica em três grupos: Expressão, Clarificação e Validação.

No grupo Expressão estão arroladas as técnicas que aj udam à descrição da experiência e a expressão de pensam entos e sentim entos sobre essa. As técnicas de expressão são as m ais utilizadas no início do relacionam ento terapêutico enferm eiro- paciente. As técnicas são as seguintes( 4): Usar Terapeut icam ent e o Silêncio; Ouvir Reflexivam ent e;

Verbalizar Aceitação; Verbalizar I nteresse; Usar Frases I ncom plet as; Repet ir Com ent ários Feit os Pelo Paciente; Repetir as Últim as Palavras ditas pelo Paciente; Fazer Pergunta; Usar Frases Descritivas; Manter o Paciente no Mesm o Assunto; Perm itir ao Paciente que Escolha o Assunto; Colocar em Foco a I déia Principal; Verbalizar Dúvidas; Dizer Não; Estim ular Expressão de Sentim entos Subj acentes e Usar Terapêutico do Hum or.

Já no grupo de Clarificação são apresentadas técnicas que aj udam o profissional a esclarecer o que for expresso pelo paciente. São elas: Estim ular Com parações; Solicitar ao Paciente que Esclareça Term os Com uns e Solicitar ao Paciente Que Precise o Agent e de Ação. E por fim , o grupo de Validação, no qual são introduzidas as técnicas que perm item a existência de significação com um do que é expresso.

A validação da com unicação deve acom panhar todo processo de relacionam ento terapêutico e é necessária porque m ensagens em itidas devem ter a m esm a significação para as pessoas envolvidas no processo t erapêutico. Nesse grupo se encontram as seguintes técnicas: Repetir a Mensagem do Pacient e; Pedir ao Paciente para Repetir o que foi dito e Sum arizar o Cont eúdo da I nteração. Além desses grupos são recom endadas tam bém condutas que devem ser evitadas para não se chegar à com unicação não- terapêutica, que não se constitui foco desse estudo( 4).

Para se obter m aior percepção acerca do processo com unicativo, não com o m ero recurso t eórico, m as com finalidades prát icas, a com unicação efetiva e eficaz diária pode aj udar na conduta dos enferm eiros e assegurar possibilidades terapêuticas na sua at uação, bem com o, desem penho hum anist a e direcionado ao bem estar daqueles que estão sob seus cuidados( 3).

Diante do exposto, teve- se com o obj etivo no present e est udo descrever e analisar o processo de com unicação terapêutica entre enferm eiros e pacientes no am biente hospitalar, à luz de St efanelli( 4).

METODOLOGI A

Estudo descritivo, exploratório e observacional, com abordagem quantitativa, desenvolvido em um hospital de um m unicípio do estado do Ceará. A instituição foi escolhida, inicialm ente, por ser referência para a região a qual se localiza, onde oferece serviços de clínica m édica, clínica cirúrgica, obst et rícia, em ergência e t raum at ologia.

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rotatividade, im possibilitando a interação m ais cont ínua.

A clínica cirúrgica possui 12 leitos e o setor obst ét rico 16 leit os, sendo que 08 est ão na sala de pré- parto e parto e 08 no aloj am ento conj unto. Já a clínica m édica, 09 enferm arias com 32 leit os. A instituição conta com 14 enferm eiros, dos quais, todos atuam nas três clínicas especificadas.

O estudo desenvolveu- se no m ês de Outubro de 2007 durant e um período de 4 horas/ dia em m édia, nos três t urnos de acordo a escala de cada profissional a ser observado. Os suj eitos que aceit aram fazer part e do est udo foram cinco enferm eiros, que tinham disponibilidade no período de coleta. Do total de 14 enferm eiros, três não aceit aram e os dem ais não t rabalharam no m ês de j ulho, período de colet a.

Optou- se pela técnica de observação sistem ática não participante, caract erizada pelo planej am ento prévio e a utilização de anotações, recorrendo ao uso de recursos técnicos, m ecânicos ou eletrônicos( 5). O observador deliberadam ente se m antém na posição de observador e espectador, evitando se envolver ou deixar- se envolver com o obj eto da observação. Para t ant o, ut ilizou- se dois inst rum ent os, um check- list adaptado por Stefanelli(4), e o segundo contem plou os dados profissionais e de identificação.

Para a condução do estudo foram contem pladas todas as norm as da Resolução 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde, no qual foi apreciado e aprovado pelo Com itê de Ética em Pesquisa do Com plexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, sob protocolo 243/ 07. Os obj etivos da pesquisa foram apresent ados aos enferm eiros que se disponibilizaram a participar do estudo e após assinaram o Term o de Consent im ent o Livre e Esclarecido. Dado o início da colet a, os profissionais não sabiam quando e nem qual procedim ento exatam ente estava sendo avaliado, sendo que est es foram ident ificados com as let ras A, B, C, D e E.

Vale esclarecer que a pesquisadora adentrou ao cam po de pesquisa 07 dias antes da coleta, para fazer parte da realidade observada. Esses cuidados foram tom ados para evitar m udanças drásticas no com portam ento dos profissionais.

Os dados gerais da observação foram agrupados em duas t abelas, as quais contem plaram os profissionais, as interações realizadas e os itens pertinentes à com unicação terapêutica. Achou-se conveniente descrever cada interação observada, para analisar com m aior profundidade a com unicação observada. A análise se deu à luz do referencial teórico e da literatura pertinente, para com parações.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Dos cinco enferm eiros que participaram do estudo, três são do sexo fem inino e dois do m asculino, a faixa et ária variou de 24 a 56 anos e o

período de exercício da profissão oscilou de 01 a 22 anos.

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Tabela 1 : Distribuição dos enferm eiros de acordo com as interações estabelecidas durante a assistência de enferm agem . Quixeram obim , Ceará, 2007.

Enferm eiros I nt erações Tot al de int erações %

A

Visita aos Pacientes

5 23,8

Sondagem Vesical

Orientações ao paciente sobre cirurgia Verificação da P.A

Avaliação das parturientes

B

Visita aos pacientes

3 14,3

Realização de curat ivo cirúrgico I Realização de curat ivo cirúrgico I I

C

Visita aos pacientes

9 42,9

Orientações ao paciente sobre cirurgia Verificação da P.A e tem peratura Toque vaginal

Acom panham ent o da evolução e do t rabalho de part o vaginal Orientações à parturiente

Orientações às puérperas

Orientações a paciente que se subm et eria à cesariana Punção venosa

D Acom panham ento em punção de subclávia 1 4,7

E

Vacinação das puérperas

3 14,3

Sondagem vesical

Realização de curat ivo cont am inado

Tot al - 2 1 1 0 0

Foram observadas 21 interações, das quais algum as se direcionam exclusivam ente à prát ica com unicat iva, com o é o caso das orient ações. Em contrapartida, outras interações requereram além da com unicação, a realização dos procedim entos, a saber: sondagem vesical, verificação de sinais vitais, realização de curativos, acom panham ento da evolução e trabalho de parto, punção venosa e vacinação.

Dos profissionais observados, o enferm eiro C foi o que m ais estabeleceu contato com os pacientes, 09 ( 42,9% ) das 21 interações, dentre elas, citam - se: visita aos pacientes, orientações pré- operatórias, verificação da P.A e tem peratura, toque vaginal, acom panham ento da evolução e trabalho de part o norm al, orient ações à part urient e, orient ações às puérperas e à paciente que se subm eteria à cesariana e punção venosa.

Já o segundo profissional que m ais prom oveu interações foi o enferm eiro A, 05 ( 23,8% ) , sendo citadas: visita aos pacientes, sondagem vesical, orientações ao paciente sobre cirurgia, verificação da P.A e avaliação das parturientes. Os enferm eiros B e E realizaram três ( 14,3% ) interações cada. O enferm eiro B executou: visita aos pacientes, realização de dois curativos. Já o Enferm eiro E, fez: vacinação das puérperas, sondagem vesical e realização de curativo contam inado. Por últim o o enferm eiro D est abeleceu int eração durant e acom panham ento de punção de subclávia.

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Tabela 2 : Dist ribuição dos it ens pert inent es ao grupo de EXPRESSÃO, m ediant e int erações realizadas durant e a assist ência de enferm agem . Quixeram obim . Ceará, 2007

I t ens relacionados ao grupo de expressão Enferm eiros

A B C D E Tot al

1. Perm anecer em Silêncio - 1 7 1 2 1 1

2. Ouvir Reflexivam ente - - 6 - - 6

3. Verbalizar Aceitação - - 3 - - 3

4. Verbalizar I nteresse 2 - 9 - 1 1 2

5. Usar frases incom pletas 2 - 3 - - 5

6. Repetir com entários dos pacientes 1 - 2 - - 3

7. Repetir as últim as palavras do paciente 3 - 3 - 1 7

8. Fazer perguntas 3 2 7 - 2 1 4

9. Fazer perguntas relativas aos dados com unicados 2 1 4 - 1 8

10. I ntroduzir problem as relacionados - - 1 - - 1

11. Devolver a expressão feita pelo paciente - - 1 - - 1

12. Usar frases descritivas - 1 9 - 2 1 2

13. Mant er o paciente no m esm o assunt o - 1 2 - - 3

14. Colocar em foco a idéia principal 1 1 4 - - 6

15. Dizer “ Não” - - 1 - - 1

16. Estim ular expressão de sentim entos subj acentes - - 1 - - 1

Tot al 1 4 7 6 3 1 9 9 4

Ao t odo, o enferm eiro A m ediant e as 05 interações que realizou, com unicou- se terapeuticam ente, de acordo com o grupo de expressão por 14 vezes. O enferm eiro B de acordo com as 03 interações que realizou, com unicou- se 07 vezes. O enferm eiro C nas suas 09 interações com unicou- se 63 vezes. O enferm eiro D m ediant e interação que estabeleceu com unicou- se um a vez e o enferm eiro E nas suas 03 int erações, com unicou-se expressivam ent e por nove vezes.

Os itens que m ais se apresentaram nas interações foram os seguintes, em ordem decrescente: 8. FAZER PERGUNTAS ( 14 vezes) ; 12. USAR FRASES DESCRI TI VAS ( 12 vezes) ; 4. VERBALI ZAR I NTERESSE ( 11 vezes) e 1. PERMANECER EM SI LÊNCI O ( 11 vezes) .

O item FAZER PERGUNTAS foi executado três vezes pelo enferm eiro A, duas pelo enferm eiro B, sete pelo profissional C e duas pelo enferm eiro E. USAR FRASES DESCRI TI VAS est eve present e um a vez nas interações do enferm eiro B, nove na atuação do enferm eiro C, duas vezes praticados pelo profissional E. O it em VERBALI ZAR I NTERESSE, duas vezes pelo enferm eiro A, nove pelo enferm eiro C e um a pelo enferm eiro E. O it em PERMANECER EM SI LÊNCI O, m ediante as 21 interações m ostradas na Tabela 1, foi utilizado um a vez pelo enferm eiro B, sete pelo enferm eiro C, um a vez pelo enferm eiro D e duas vezes pelo enferm eiro E.

Referent e ao grupo de CLARI FI CAÇÃO, com post o por quatro itens segundo Stefanelli( 4), apenas dois enferm eiros utilizaram - no quando interagiam com os pacientes. A citar os itens SOLI CI TAR QUE ESCLAREÇA TERMOS I NCOMUNS, ut ilizado um a vez pelo enferm eiro C e o it em DESCREVER OS EVENTOS EM SEQUÊNCI A LÓGI CA, t am bém prat icado pelo

profissional C em cinco das suas interações. Os dem ais enferm eiros: A, B, D e E não utilizaram nenhum item do grupo de CLARI FI CAÇÃO.

Dos três itens pert encentes ao grupo de VALI DAÇÃO, apenas dois foram ut ilizados pelos enferm eiros observados, a saber: REPETI R A MENSAGEM DO PACI ENTE, executado por duas vezes, tanto pelo enferm eiro A quanto pelo C e SUMARI ZAR O QUE FOI DI TO NA I NTERAÇÃO, praticado três vezes pelo enferm eiro C. De um m odo geral, o enferm eiro C em basou sua com unicação no terceiro grupo da com unicação terapêutica por cinco vezes; o enferm eiro A o fez por duas vezes e os profissionais B, D e E não prat icaram o processo com unicativo dentro do grupo de validação.

A seguir será analisada a atuação de cada enferm eiro, segundo cada procedim ento observado associando às condut as da com unicação terapêutica que foram apresentados nas tabelas.

Enferm eiro A

O prim eiro profissional ( enferm eiro A) , sexo fem inino, 31 anos, 10 anos de at uação profissional. Trabalhava 40 horas/ sem ana na Estratégia Saúde da Fam ília e no hospital, assum indo em m édia cinco plantões/ m ês.

x Visit a aos Pacient es

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dem arca- se pela apresentação do profissional, incluindo nom e e função. Em seguida na abordagem do paciente pelo nom e, antecedido dos corret os pronom es de tratam ent o e na explanação dos m ot ivos da visit a. O m eio ( desenvolvim ent o) , ocasião nas quais as necessidades são identificadas, daí a im portância de seguir roteiro norteador. Posteriorm ente, têm - se a execução do exam e físico para pesquisar dados obj etivos, com plem entando a invest igação subj etiva. O fim ( encerram ent o) é dem arcado pela conscientização do paciente da finalização da visita, dando- lhe a oportunidade para expor algo ainda não observado e prim ordial para o cuidar( 6). Para t ant o, a com unicação deve ser considerada, fator det erm inante para efetivação desse processo.

Diante do exposto, observa- se que a visita do enferm eiro A apresent ou algum as falhas significativas, sobretudo nas duas últim as etapas ( desenvolvim ento e a finalização) . O exam e físico lim itou- se às auscultas pulm onar e cardíaca e o histórico restringiu- se a poucos dados clínicos. O profissional não finalizou sua interação, deixando lacunas no processo com unicativo.

Durante a visita, o enferm eiro A, dentro da classificação de Stefanelli( 4), para o grupo de EXPRESSÃO, obt eve os seguint es aspect os: VERBALI ZOU I NTERESSE, USOU FRASES I NCOMPLETAS, REPETI U AS ÚLTI MAS PALAVRAS DI TAS PELOS PACI ENTES, FEZ PERGUNTAS E COLOCOU EM FOCO A I DÉI A PRI NCI PAL. Quant o ao grupo de Validação, utilizou um item : REPETI R A MENSAGEM DO PACI ENTE. O processo com unicat ivo pode ser caracterizado com o terapêutico, j á que os tópicos do grupo de expressão e de validação se sobressaem quantitativam ente, com o foi apresent ado nas tabelas.

x Sondagem Vesical

A paciente havia se subm etido à perineoplastia e cistopexia, encontrava- se no prim eiro dia de pós-operatório e apresentava bexigom a, inquieta com queixas álgicas. O enferm eiro apresentou- se e com unicou a realização do procedim ento. À m edida que o execut ava, questionava desconforto e dores, e ao térm ino, questionou a m elhora à paciente. Apesar de haver diálogo, esse ocorreu de form a fria e prat icam ent e unidirecional.

A interação entre enferm eiro e paciente deve ser personalizada, de m odo que os pacientes percebam que os profissionais são m ais do que indivíduos responsáveis pelo cuidado. Na execução de alguns cuidados/ procedim entos, com o a sondagem vesical, o diálogo, a troca de inform ações sobre term os e a explicação da sua execução, fundam ent am um a interação terapêutica eficiente a fim de estabelecer um a relação de confiança( 7). Diant e da sondagem vesical, pouco diálogo aconteceu e o processo

com unicativo do enferm eiro A não foi eficiente, j á que o procedim ent o em si não foi explicado e a troca de inform ações não foi estabelecida.

A com unicação é eficaz quando a m ensagem t ransm itida t orna- se com um . No entanto, esse processo pode ser afet ado por vários fat ores. Ent re eles, sobressaem : inadequação do em issor na m aneira de se expressar; falta de habilidade do em issor para transm itir a m ensagem e do receptor de com preendê- la; alterações da m ensagem durante a transm issão em virtude de falha no canal de com unicação( 2,8).

O profissional, conform e a classificação de St efanelli( 4) utilizou apenas quatro itens do grupo de expressão, são eles: VERBALI ZAR I NTERESSE, REPETI R COMENTÁRI OS FEI TOS PELO PACI ENTE, REPETI R AS ÚLTI MAS PALAVRAS DI TAS PELO PACI ENTE e FAZER PERGUNTAS. Quanto aos grupos de clarificação e validação, nenhum item foi utilizado. Mediante análise dos itens, a com unicação estabelecida pode ser considerada terapêutica.

x Orient ações sobre cirurgia

O paciente encontrava- se no pré- operatório de apendicectom ia, fácies triste e preocupado, sendo a prim eira experiência frente ao procedim ento cirúrgico. O profissional aproxim ou- se sem apresent ação e iniciou a interação.

Muitos pacientes expressaram m edo e apreensão frente à necessidade de cirurgia. Esses sentim ent os são ainda m ais freqüentes entre aqueles que serão subm etidos pela prim eira vez a um procedim ent o cirúrgico. Nesse sent ido, a assistência de enferm agem engloba apoio em ocional e psicológico( 9).

Tal fato faz entender que a atuação do profissional A foi de ext rem a relevância para a situação em que o paciente se encontrava; visto que ofereceu suporte psicológico e de certa form a contribuiu para a t ranqüilização do paciente.

O grupo de Expressão foi usado nos seguintes itens: USAR FRASES I NCOMPLETAS, REPETI R AS ÚLTI MAS PALAVRAS DI TAS PELO PACI ENTE, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS. Os grupos de Clarificação e Validação não foram praticados. Diante do context o, a com unicação estabelecida é caracterizada com o não- terapêut ica.

x Verificação da Pressão Art erial ( P.A) O enferm eiro apenas se aproxim ou da cliente, um a parturiente, e sem apresentar- se, colocou o esfigm om anôm etro no braço, verificando o valor e saiu sem int eração.

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com unicação, sobretudo a verbal( 10). Nesse m om ent o os pacientes devem ser inform ados dos valores obtidos e da sua representação.

Com unicação adequada é conversar e receber inform ações pertinentes aos interesses do paciente; é entender o que o outro quer transm itir e fazê- lo sentir- se bem atendido( 4).

O profissional A não se com unicou verbalm ente com a parturiente. Apesar de ser um procedim ento sim ples e rotineiro, envolve o paciente nesse processo. Devido a unidirecionalidade a com unicação foi classificada não- terapêutica.

x Avaliação das Part urient es

Ainda no setor obstétrico, o profissional A procedeu à avaliação de algum as parturientes que lá estavam , com ausculta dos batim entos cárdio- fet ais ( BCFs) e orientações para facilitar o parto. Nessa interação, o profissional não se apresentou e não seguiu seqüência lógica, essencial no contato interpessoal.

Existe a necessidade de com unicação entre enferm eiros e parturientes; porém , esta não ocorre ou possui m uitas falhas às quais são causadas por ruídos com unicacionais( 11).

O processo com unicativo do enferm eiro A, caracterizou- se da seguinte form a: grupo de Expressão, dois itens ( FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS) e Validação, um item ( REPETI R A MENSAGEM DO PACI ENTE) . Observa- se, port ant o, que a com unicação foi falha e não- terapêutica.

Enferm eiro B

O enferm eiro B, sexo m asculino, 24 anos e em efetivo exercício há um ano. Trabalhava 40 horas/ sem ana na Est rat égia Saúde da Fam ília, e no hospital em m édia três plantões/ m ês.

x Visit a aos Pacient es

O profissional ao adentrar nas enferm arias não se apresent ou e abordou os pacientes m ediante dados contidos nos pront uários. I nterrogou queixas e/ ou alt erações not ificadas, não realizando exam e físico. A visita de enferm agem diária é um im port ant e artifício para identificar o nível da necessidade de segurança, am or, auto- estim a, espiritualidade e bio-fisiolológica do paciente( 12). Nesse cont ext o, o enferm eiro apresent ou um a com unicação falha e pouco sistem ática, na qual as técnicas com unicativas necessit am preconizar interações com início, m eio e fim( 6) bem com o o em basam ent o cient ífico, foram negligenciados.

À caract erização de St efanelli( 4), o profissional usou quatro itens do grupo de Expressão: FAZER PERGUNTAS, MANTER O PACI ENTE NO MESMO ASSUNTO, COLOCAR EM FOCO A I DÉI A PRI NCI PAL e USAR FRASES DESCRI TI VAS.

Usar frases descritivas, é um a t écnica m uito usada no relacionam ento terapêutico, quando se explica ao paciente/ fam ília, rotinas da unidade, procedim ent os e orientações. Deve- se ter cuidado em não confundir o uso de frases descritivas e afirm ativas com conselhos( 4).

O cuidar hum anizado não se concretiza se estiver centralizado unicam ente na doença, e os profissionais tam bém devem dispor das devidas condições para desenvolver suas habilidades com unicacionais. Quando se percebe que o paciente tam bém tem dificuldade em expressar- se de form a descritiva, deve- se valer de outras técnicas de com unicação para aj udá- lo a se expressar m ais claram ent e.

Quant o à com unicação não- t erapêut ica, dois it ens foram ut ilizados: MUDAR DE ASSUSTO I NADEQUADAMENTE E “ NÃO SABER OUVI R” . Apesar de a com unicação terapêutica ter sido utilizada ( dois itens) , houve possibilidade de cont em plação dos dem ais, no ent ant o, não foram prat icados.

x Realização do Curat ivo Cirúrgico I

A segunda interação prom ovida pelo enferm eiro B, foi a realização de um curativo. Tratava- se de um a ferida cirúrgica, secundária à apendicectom ia. Ao chegar à enferm aria, sem se apresent ar, pergunt ou quem era “ a pessoa do curativo” .

Na perspectiva da com unicação terapêutica, o profissional usou apenas 2 itens do grupo de Expressão: FAZER PERGUNTAS e FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS. Na com unicação não- t erapêut ica, USOU JARGÃO PROFSSI ONAL e MUDOU DE ASSUNTO I NADEQUADAMENTE.

A com unicação necessita sem pre ser t ransm itida de m aneira sim ples, clara e obj etiva, sem o uso de term os difíceis, para a com preensão até de pessoas com m enos escolaridade( 13).

Pode- se afirm ar que os itens de Expressão são insuficientes para assegurar um a com unicação terapêutica de acordo com as estratégias de St efanelli( 4), à m edida que o uso de term os técnicos e a m udança de assunt o inadequada ao cont ext o, som adas a negligência da sequência com unicativa, listada por Vasconcellos( 10), com o a aproxim ação do pacient e, cham á- lo pelo nom e, orient á- lo sobre o procedim ent o e esclarecer suas dúvidas; caracterizam a predom inância da com unicação não terapêutica.

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O enferm eiro B utilizou o grupo de Expressão PERMANECENDO EM SI LÊNCI O. No t ocant e à com unicação não- t erapêut ica USOU TERMOS COM CONOTAÇÃO DE JULGAMENTO e JARGÃO PROFI SI SONAL.

Por não ser de dom ínio do cliente, este não com preende, devidam ente, a linguagem adotada entre profissionais de saúde( 14).Desse m odo, ele pode fazer interpretações errôneas dos cuidados prestados e das condições do seu estado, o que pode influenciar sobrem aneira.

Som ente esse últim o t ópico referent e ao grupo de expressão foi observado, não caracteriza a com unicação est abelecida aqui com o terapêut ica.

Enferm eiro C

O t erceiro enferm eiro, C, sexo fem inino, 37 anos, com 12 anos de atuação profissional. Trabalhava 40 horas/ sem ana na Estrat égia Saúde da Fam ília e no hospital, em m édia cinco plantões/ m ês.

x Visit a aos Pacient es

O profissional C identificou através dos prontuários quais os pacientes m ais debilitados anotando o nom e e o leito, além de inform ações contidas nos registros de enferm agem para prosseguir com a visita.

Ao adentrar as enferm arias o profissional apresentou- se, em seguida, abordou os pacient es pelo nom e. Não realizou exam e físico, pois segundo ele, é m uito difícil exam inar todos os pacientes integralm ente, j á que além da grande dem anda de pessoas a serem atendidas, há ainda as responsabilidades burocráticas. Finalizou a visita com cada pacient e, inform ando o nom e do auxiliar e/ ou técnico de enferm agem “ responsável” por eles no plantão, esclarecendo dúvidas acerca das rotinas da instituição e se dispondo a aj udá- los. É a partir da visita de enferm agem que o enferm eiro estabelece um processo de com unicação( 4,12).

O enferm eiro C estabeleceu um processo com unicativo eficaz, j á que seguiu um a seqüência, além de t er prestado assistência holística. Um estudo realizado em um a unidade básica m ostrou que um a barreira da em patia no cuidado m inistrado pelos enferm eiros, foi a falta de tem po de tem po em detrim ento à grande dem anda de client e( 15).

Observa- se que o m esm o argum ento identificado no estudo citado em relação a grande dem anda de pacientes a serem atendidos, foi o m esm o atribuído pelo enferm eiro C ao j ustificar a não realização do exam e físico durante as visit as; conclui- se, port ant o, que o quantitativo de pacientes e a burocracia existente interferem de form a negativa no processo com unicat ivo t erapêut ico.

No entanto, apesar das barreiras citadas, o profissional C conseguiu praticar segundo a classificação de Stefanelli( 4), 12 itens do grupo de

Expressão, a serem citados: PERMANECER EM SI LÊNCI O, OUVI R REFLEXI VAMENTE, VERBALI ZAR ACEI TAÇÃO, VERBALI ZAR I NTERESSE, USAR FRASES I NCOMPLETAS, REPETI R COMENTÁRI OS FEI TOS PELOS PACI ENTES, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOD DADOS COMUNI CADOS, USAR FRASES DESCRI TI VAS, MANTER O PACI ENTE NO MESMO ASSUNTO, COLOCAR EM FOCO A I DÉI A PRI NCI PAL.

Quanto ao grupo de Clarificação, dois itens: SOLI CI TAR QUE ESCLAREÇA TERMOS I NCOMUNS e DESCREVER OS EVENTOS EM SEQUÊNCI A LÓGI CA; um it em do grupo de Validação: SUMARI ZAR O QUE FOI DI TO NA I NTERAÇÃO.

A validação da com unicação deve acom panhar todo processo de relacionam ento terapêutico e é necessária porque m ensagens em itidas devem ter a m esm a significação para as pessoas envolvidas no processo terapêutico( 4). A validação da m ensagem deve ser feita t ão logo surj a sua necessidade. Ainda segundo as concepções da teórica, se as m ensagens do paciente não forem clarificadas e validadas, incorre- se o risco de agir com base em valores próprios, crenças ou int erpret ações errôneas.

Cham a at enção o fat o, de m esm o com as dificuldades citadas para o estabelecim ento da com unicação eficaz, o enferm eiro C, diante da caract erização m ostrada, conseguiu se com unicar terapeuticam ente dentro dos três grupos.

x Orient ações referent e a procedim ent o cirúrgico

A segunda interação observada diz respeito às orientações ao paciente sobre cirurgia. O paciente encontrava- se no pré- operatório de apendicectom ia, ansioso e introspectivo. O profissional aproxim ou-se oferecendo orientações m inuciosas sobre o processo cirúrgico e cuidados pós- operatórios.

Muitos pacientes expressam m edo e apreensão frente à necessidade da cirurgia. Esses sentim ent os são ainda m ais freqüentes entre aqueles indivíduos que se subm etem pela prim eira vez a um procedim ent o cirúrgico. Daí a necessidade do enferm eiro estar sem pre atento para tranquilizá- lo nesse período( 9).

O enferm eiro tam bém tocou afetivam ente o paciente, sendo o prim eiro e único profissional observado a realizá-lo. A com unicação não- verbal na enferm agem m uitas vezes se lim ita a realização dos procedim ent os, porém o enferm eiro deve est ar consciente que o paciente apresenta necessidade de ser tocado( 4,6,16). Assim sendo, o t oque foi essencial para m inim izar a apreensão do paciente e m elhorar seu estado em ocional. O enferm eiro contribuiu para um a assistência holística j á que os sentim entos do paciente foram considerados e as suas necessidades identificadas.

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Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, OUVI R REFLEXI VAMENTE, USAR FRASES I NCOMPLETAS, REPETI R AS ÚLTI MAS PALAVRAS DI TAS PELO PACI ENTE, FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS, MANTER O PACI ENTE NO MESMO ASSUNTO, COLOCAR EM FOCO A I DÉI A PRI NCI PAL. Ut ilizou 1 t ópico do grupo de Clarificação: DESCREVER OS EVENTOS EM SEQÜÊNCI A LÓGI CA e 1 item do grupo de Validação: SUMARI ZAR O QUE FOI DI TO NA I NTERAÇÃO. De form a clara esse enferm eiro com unicou- se terapeuticam ente.

x Verificação da PA e da Tem perat ura A verificação da P.A e da tem peratura com porta-se com o a terceira interação est abelecida pelo enferm eiro C. O profissional ao aproxim ar- se da paciente, se apresentou e deixou claro que estava ali para aj udá- la; ao t érm ino, inform ou os valores obtidos na verificação.

O enferm eiro C procedeu de form a corret a ao verificar a P.A e tem peratura da part uriente, apesar de serem considerados com o procedim entos sim ples e de rotina. Em relação ao processo com unicativo, agiu certo ao se apresentar e principalm ente ao inform ar os valores aferidos à pacient e. Quando esse é inform ado sobre seu estado de saúde de form a clara e obj etiva, na m aioria das vezes se sent e m elhor e atua com o um partícipe na sua recuperação( 6,17).

Durant e a int eração, o enferm eiro C usou t rês itens de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, VERBALI ZAR I NTERESSE e USAR FRASES DESCRI TI VAS.

A clarificação torna- se necessária quando o paciente não se expressa com clareza, não consegue com preender com precisão a experiência que vivencia, seus pensam ent os e sent im ent os e quando não descreve os eventos em seqüência lógica. Ao clarificar o conteúdo expresso pelo paciente o enferm eiro oferece- lhe novas oportunidades de correção da inform ação. O foco desse grupo é obt er um significado m ais explícit o da m ensagem . Quando estas técnicas são usadas com interesse genuíno, elas são percebidas pelo paciente com o sinal de interesse em com preendê- lo( 4).

Apesar dos itens de Clarificação e Validação não terem sido utilizados, o processo com unicativo ainda pode ser caracterizado com o terapêutico.

x Toque Vaginal

A quarta interação observada foi o toque vaginal de um a parturiente nulípara. O enferm eiro se apresentou e explicou o procedim ent o à m ulher. Ao ser explicado o procedim ento, a parturiente dem onstrou certa rej eição, porém perm itiu que o profissional realizasse- o. Ao observar as reações dos pacientes quando sentem sua privacidade am eaçada,

ou m esm o invadida, pode- se identificar sentim entos com o const rangim ent o, vergonha, em baraço e revolta. Por outro lado, dem onst ram sat isfação e agradecim ento através de expressões corporais ou verbais ao sentirem - se m ais seguros quando se colocam biom bos para execução de procedim entos( 7).

A princípio, a part urient e sent iu sua privacidade am eaçada, ainda quando o profissional explicava o procedim ent o. No entanto, a com unicação verbal prom ovida pelo enferm eiro fez com que a paciente reduzisse esse sentim ento e perm itindo a execução do toque. É im portante salientar que a parturiente estava na m aternidade e com partilhava o setor com m ulheres que se encontravam na sua m esm a situação. I sso contribui para um a m aior segurança da paciente, bem com o com as dem ais e para um sentim ento de privacidade preservado, j á que todas dividem as m esm as angústias e dificuldades.

Durante o toque vaginal, o enferm eiro C usou quatro itens do grupo de Expressão: VERBALI ZAR I NTERESSE, FAZER PERGUNTAS, USAR FRASES DESCRI TI VAS, COLOCAR EM FOCO A I DÉI A PRI NCI PAL. No que se refere ao grupo de Clarificação, o DESCREVER OS EVENTOS EM SEQUÊNCI A LÓGI CA. O enferm eiro foi unidirecional em m uitos m om entos. Mesm o assim , sobressaiu os itens terapêuticos.

x Acom panham ent o da Evolução e do Trabalho de Part o Vaginal

O acom panham ento da evolução e do trabalho de part o norm al foi a quint a int eração realizada pelo profissional C. A m ultípara, quint a gestação. Logo no início de sua int ernação evoluiu rapidam ent e para o t rabalho de part o. O profissional apresentou- se e esteve com a m ulher de form a integral, até o delivram ento total da placenta. Durante o contat o, deixou claro a relação de aj uda para atender suas necessidades.

O preparo da m ulher durante a gest ação e a assistência no m om ento do parto, oferece a m esm a possibilidade de vivenciar a experiência parto com o processo fisiológico. O enferm eiro desem penha um papel relevante de facilitador. Assim , articulando seu conhecim ento técnico/ científico com as estratégias com unicativas, contribui para que o parto sej a m ais am eno e m enos sofrível para a m ulher(11).

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não ter sido utilizado em nenhum tópico, a com unicação estabelecida nesta interação pode ser considerada com o terapêutica.

x Orient ações à Part urient e

As orientações à parturiente correspondem à sexta int eração prom ovida pelo enferm eiro C. O profissional apresentou- se e estim ulou a parturiente à deam bulação e ao uso do “ cavalinho” , com o form a de acelerar a evolução do trabalho de part o.

A gest ant e, sobret udo as prim íparas, devem ser preparadas para o trabalho de parto, com o form a de orientação e suporte a esse processo( 2). O enferm eiro teve um a im portant e atuação, com a com unicação verbal est im ulou a m ulher a se t ornar m ais ativa.

O enferm eiro C ut ilizou seis it ens do grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, OUVI R REFLEXI VAMENTE, VERBALI ZAR I NTERESSE, FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS e USAR FRASES DESCRI TI VAS. Um it em do grupo de Clarificação: DESCREVER OS EVENTOS EM SEQÜÊNCI A LÓGI CA e um tópico de Validação: REPETI R A MENSAGEM DO PACI ENTE. As estratégias não- terapêuticas estiveram ausentes durante toda interação, caracterizando o processo com unicativo com o predom inantem ente terapêutico.

x Orient ações às Puérperas

O profissional C realizou com o sétim a interação, as orientações às puérperas na unidade de aloj am ento conj unto. O enferm eiro se apresentou, perguntou quais as principais dúvidas dessas m ulheres e as orientou quant o à am am ent ação, à higiene, à vacinação dos recém - nascidos.

Avaliar o conhecim ento das m ulheres que estão no puerpério, no que se refere à am am ent ação, consulta puerperal, higiene, entre outros, repercutirá na qualidade dos serviços e no bem - estar do binôm io m ãe- filho. O conhecim ento m at erno é considerado com o responsabilidade prim ordial da enferm agem( 2). A atuação desse profissional se adequai ao preconizado pela referência acim a citada, j á que as orientações foram prom ovidas e as m ulheres devidam ente avaliadas sob os aspectos citados.

O enferm eiro C ut ilizou cinco it ens do grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, OUVI R REFLEXI VAMENTE, VERBALI ZAR I NTERESSE, FAZER PERGUNTAS, USAR FRASES DESCRI TI VAS. Usou um item de Validação: SUMARI ZAR O QUE FOI DI TO NA I NTERAÇÃO, e um item para a com unicação não-t erapêunão-t ica: DAR CONSELHOS. O inão-t em referennão-t e à com unicação não- t erapêut ica foi utilizado principalm ente nas orient ações sobre am am entação, quando algum as m ães se recusavam a praticá- la. Em todo caso, há a prevalência dos itens terapêuticos; caracterizando desse m odo a com unicação estabelecida na interação.

Orient ações à part urient e I I

A oitava interação prom ovida pelo enferm eiro C, direciona- se às orientações à paciente que se subm eteria à cesariana. O profissional ao interagir com ela, apresentou- se e procurou ouvi- la identificando quais os problem as de enferm agem . Mediante o encontrado, orientou, e tocou a paciente. Atenta- se ao fato, de com o o toque nessa interação foi t erapêut ico, a m ulher dem onst rou m ais confiança no profissional.

As situações ocorridas no processo com unicacional diferem um as das outras e para decifrá- las, som os obrigados a paralisar sua dinâm ica, a fim de poderm os analisá- la com o um todo, devido à sua com plexidade e m ultidim ensionalidade( 11). Evidencia- se que o enferm eiro C praticou o processo com unicativo de form a eficaz, pois prim eiro identificou a apreensão e angústia da m ulher, em seguida pesquisou quais fat ores inter- relacionados. Assim , ao int ervir de m aneira direta, estabeleceu um vínculo terapêutico ainda m ais ratificado com o toque. O toque usado ofereceu prem issas para a prática do cuidar hum anístico.

Para a classificação de Stefanelli( 4), m ais um a vez, o enferm eiro C usou com predom inou a com unicação terapêutica, utilizando 14 itens do grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, OUVI R REFLEXI VAMENTE, VERBALI ZAR ACEI TAÇÃO, VERBALI ZAR I NTERESSE, USAR FRASES I NCOMPLETAS, REPETI R COMENTÁRI OS FEI TOS PELO PACI ENTE, FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS, I NTRODUZI R PROBLEMA RELACI ONADO, DEVOLVER A EXPRESSÃO FEI TA PELO PACI ENTE, USAR FRASES DESCRI TI VAS, DI ZER “ NÃO” e ESTI MULAR EXPRESSÃO DE SENTI MENTOS SUBJACENTES. Usou ainda um item do grupo de Validação: REPETI R A MENSAGEM DO PACI ENTE.

x Punção Venosa

A punção venosa represent a a nona e últ im a interação observada durante o plantão do enferm eiro C. O pacient e, idoso ( 80 anos) , est ava na clínica m édica, acom etido por Acidente Vascular Cerebral, inconsciente, porém responsivo aos estím ulos dolorosos, com paralisia e parest esia nos m em bros. Segundo o prontuário, há um a sem ana apresentava episódios diarréicos e desidratação, fato dificultador para punção venosa agravado pela incontinência urinária. O enferm eiro se apresent ou e m esm o percebendo a apatia e inconsciência do paciente, explicou o procedim ento.

(11)

será subm et ido a m erece ser inform ado acerca o am biente que o envolve( 1,18). Apesar de nenhum a resposta verbal do paciente, o profissional se com unicou, explicando o procedim ento e se relacionando com o “ cliente” durante toda interação.

Utilizou três itens para o grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, VRBALI ZAR I NTERESSE, USAR FRASES DESCRI TI VAS. Referent e à com unicação não- terapêutica, apenas ofereceu falsa tranqüilização. Verifica- se que o enferm eiro C agiu terapeuticam ente com o paciente.

Enferm eiro D

O enferm eiro D, sexo m asculino, 26 anos, cinco anos de atuação profissional. Atua integralm ente no am biente hospitalar; na instituição onde a pesquisa foi desenvolvida, assum e em m édia dois plantões/ m ês.

x Punção Venosa

Ao adent rar a enferm aria, do m esm o pacient e relatado acim a, cum prim entou a profissional C e perguntou se o doent e estava inconsciente. Depois disso, a com unicação praticada pelo enferm eiro D, direcionou- se exclusivam ente ao seu colega de profissão.

A inconsciência é um a condição em que a função cerebral está deprim ida, variando do torpor ao com a. Nesse sentido, a com unicação proporcionada e a eficácia do cuidado de enferm agem oferecido ao paciente inconsciente podem significar a diferença entre a vida e a m orte( 6). Observa- se ao analisar o com portam ento do enferm eiro D durant e a punção venosa, visto que nenhum a ação verbal foi direcionada ao paciente.

Para a classificação de Stefanelli( 4) o enferm eiro utilizou um item do grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O e 2 tópicos referentes à classificação não- terapêutica: COMUNI CAÇÃO UNI DI RECI ONAL e USAR JARGÃO PROFI SSI ONAL.

Por det er os conhecim entos científicos, o enferm eiro necessita com preender que a troca de papéis no ato com unicat ivo exist e e é const ante. Caso cont rário forçará um unidirecionam ent o da m ensagem , sem a influência do com portam ento do paciente durante a interação( 4,17).

O processo com unicativo durant e a int eração do enferm eiro D com o pacient e foi, port ant o, não-t erapêunão-t ica.

Enferm eiro E

Já o enferm eiro E, sexo fem inino, 56 anos, 22 anos de profissão. Atua apenas no am bient e hospitalar especificam ente na instituição assum indo em m édia três plantões/ m ês.

I m unização das Puérperas

A im unização das três puérperas internadas foi a prim eira interação estabelecida pelo enferm eiro E, no qual ent rou na enferm aria, não se apresent ou e foi direto preparar as vacinas. Ao adm inistrar, explicou a finalidade da im unização.

A com unicação num a relação t erapêut ica deve ser praticada em toda e qualquer interação( 6,12).

Dentro do grupo de Expressão, ut ilizou dois it ens: PERMANECER EM SI LÊNCI O e USAR FRASES DESCRI TI VAS. Para a com unicação não- t erapêut ica três tópicos foram utilizados: COMUNI CAÇÃO UNI DI RECI ONAL, USAR JARGÃO PROFI SSI ONAL e MUDAR DE ASSUNTO I NADEQUADAMENTE. A com unicação estabelecida pelo enferm eiro E durante a im unização das puérperas foi portanto, não-terapêutica.

x Sondagem Vesical

A sondagem vesical foi a segunda interação realizada pelo enferm eiro. A paciente estava no segundo dia de pós- operatório de perineoplastia e cistopexia, apresentava bexigom a e queixas álgicas. O profissional não se apresentou; perguntou sobre seu estado geral e lhe inform ou da sondagem .

A com unicação é necessária tam bém durante a sondagem vesical, j á que é um procedim ento invasivo( 7,12) e desconhecido ainda por m uitos. Nesse contexto, a com unicação estabelecida pelo profissional não foi eficaz e o vínculo não estabelecido.

Durant e a interação, o profissional C utilizou t rês itens do grupo de Expressão: FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS e USAR FRASES DESCRI TI VAS e 3 itens para a com unicação não- terapêutica: OFERECER FALSA TRANQUI LI ZAÇÃO , COMUNI CAÇÃO UNI DI RECI ONAL e USAR JARGÃO PROFI SSI ONAL. Com o o quantitativo de itens se equiparou, caracteriza- se o processo com unicativo com o não- terapêutico, j á que a paciente não foi devidam ente inform ada sobre o procedim ento, e isto é prem issa básica de toda interação.

x Realização de Curat ivo Cont am inado Tratava- se de queim aduras de 2° e 3° graus nos m em bros inferiores. O profissional ao entrar na enferm aria, questionou o agent e causador e enquant o realizava o curat ivo, t ent ava confort ar a paciente.

(12)

considerados, j á que o CUI DAR efet ivo, m anifest a- se m ediante a valorização desses fatores( 13,17).

Quanto à com unicação t erapêut ica, utilizou quatro itens do grupo de Expressão: PERMANECER EM SI LÊNCI O, VERBALI ZAR I NTERESSE, FAZER PERGUNTAS, FAZER PERGUNTAS RELATI VAS AOS DADOS COMUNI CADOS e 2 itens referent es à com unicação não- terapêutica: DAR RESPOSTA ESTEREOTI PADA, USAR JARGÃO PROFI SSI ONAL. Considerando principalm ente a m elhora do estado em ocional da paciente, após a interação, pode- se caract erizar a com unicação est abelecida, com o t erapêut ica.

Porém , um fato desse ser analisado com m inúcia, esse profissional foi o que m ais usou o j argão profissional nas três interações que efetuou. A linguagem com um favorece a efet ivação da m ensagem que a enferm eira pretende transm itir ao pacient e, corroborando com as ações com vist as a preservação da saúde e tratam ento de doenças.

CON CLUSÕES

Constatou- se que, em bora os enferm eiros não se atentem na m aioria das vezes para as técnicas com unicat ivas, at é m esm o por não conhecê- las, as utilizam cotidianam ent e. Por não darem a devida im portância à com unicação com o um processo, se com unicam de form a pouco eficaz e não direcionada.

De acordo com os dados apresentados e discutidos, constata- se que os itens não- terapêuticos estiveram presentes nas interações da m aioria dos enferm eiros, principalm ente, o uso de linguagem técnica. Apesar do hábito adquirido ainda na academ ia de utilizar term os técnicos ao se com unicarem , não devem se fazer presentes j á que se com portam com o barreiras com unicat ivas.

De m odo a tornar a com unicação terapêutica present e nas interações no cotidiano das instituições hospitalares, sugerem - se discussões sobre dim ensionam ento de profissionais de enferm agem , pois as situações observadas sinalizam que não é possível se realizar um a assistência integral, o cuidado fica com prom etido e, consequentem ente, o processo com unicativo torna- se falho.

Outro ponto que se destaca com a realização do present e est udo é a im portância de investim ento na educação perm anent e, a qual deveria ser m eta de gestores que poderiam eleger o tem a para se trabalhar no próprio local de trabalho com o form a de alertar e esclarecer os profissionais (não apenas os enferm eiros) sobre a im portância da com unicação terapêutica. Ressalta- se tam bém a im portância do ensino com unicativo na graduação, visto que m atriz curricular da m aioria dos cursos de enferm agem ainda não aborda a com unicação. Acredita- se que essa habilidade possa ser adquirida pelos profissionais de saúde com vista a m elhoria da assistência.

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Artigo recebido em 15.12.08.

Referências

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