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FINANÇAS P"O'BLICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
- PADRONIZAÇÃO E COMPARABILIDADE
-i
.-~
Na complexa economia moderna, sente - se, gradativamente, a
necessidade de ampliação e aperfeiçoamento nas estat1sticas dispon!
veis sôbre as atividades exercidas no sistema econômico.
Embora o setor p'dblico venha desempenhando um importante pa
pel na atividade econômica com funções bastante diversificadas, to~
nando-se pràticamente o centro de decisão na elaboração de planos e
estratégias 'de desenvolvimento, existe uma carência relativa de
es-tat1sticas adequadas e realistas sôbre suas transações, principal-. . -.
mente no âmbito das atividades p~blicas estadual e municipal.
As estat1sticas dispon1veis sôbre as transações gove~name~
tais, usualmente são obtidas através de balanços ou previsões base~
das nos orçamentos p~blicos que nos leva a acreditar que apresentam
distorções como despadronização e não comparabilidade ao longo do tempo.
Portanto, é imperativo um estudo sôbre as receitas de
des-pesas p~blicas em sua forma mais abrangente, com o objetivo de est~
belecer um processo de classificação e obtenção de séries estat1sti
cas procurando eliminar, ou, pelo menos, atenuar as distorções exi~
tentes e melhorar qualitativa e quantitativamente a série
atualmen-te dispon1vel.
O Instituto de Planejamento Econômico e Social - IPEA - con
juntamente com o Centro de Estudos Fiscais da Fundação Get~io
Var-gas - CEF • FGV - têm desenvolvido esforços com o objetivo de
levan-tar as informações sôbre as transações efetivamente realizadas na ~
ministração p~blica centralizada ou descentralizada de tôdas as
es-feras de govêrno - federal, estadual e municipal -, de uma forma pa
dronizada e comparâvel. :esse levantamento fornecerâ as informações
de po11ticas econômica e fiscal.
Nesse contexto, parte desta monografia (secção II) se refe
re à identificação, classificação e codificação das transações
rea-lizadas no âmbito da administração direta do Estado de Minas Gerais,
com o objetivo de a incorporar ao trabalho em desenvolvimento no
IPEA.
Embora na secção I se faça referência às entidades de admi
nistração indireta do Estado, essa parte ainda se encontra em elabo
ração, não possuindo consistência para ser incorporadanestamonogr~
fia.
Finalmente, esta monografia tem a finalidade de se
consti-tuir como trabalho de conclusão do Curso de Mestrado junto à Escola
de pós-graduação em Economia da Fundação Get~lio Vargas EPGE/FGV
..
.,
I - O SETOR PO'BLICO
I - Conceito e Natureza dos Serviços Pdblicos
Estabelecer uma definição complexa e clara para o setor p~
blico constitui uma tarefa dif1cil, desde que êsse vem atuando
prà-ticamente em todo o sistema poI1tico-s6cio-econômico, incorporando
em suas atividades um complexo de funções bastante diversificado.
Apenas como uma primeira aproximação, caracterizamos o
se-tor p~blico como o conjunto de entidades centralizadas ou descentra
lizadas, de direito p~blico ou privado mediante delegação, que exe~
cem atividades em uma ârea geogrâfica definida nacional estadual ou
municipal, com podêres para tomar decisões relativas à ârea ou à p~
pulação que nela habita e exerce quaisquer atividades~ Essas entid~
des possuem o poder e a função de ditar leis, elaborar
regulamenta-ções, criar e arrecadar tributos, e, numa função do estado moderno,
formular pol1ticas e fixar metas e objetivos. Também tomam sob sua
responsabilidade o encargo de criar e fornecer um conjunto de servi
ços bâsicos indispensâveis ao desenvolvimento da ârea e às condições
de vida e bem-estar da população que se situa sob sua jurisdição •
Sumàriamente, êsses serviços podem ser agrupados da segui~
te forma:
A) Serviços Gerais
Caracterizam aquêles serviços gerais de normalização e
re-gulamentação do sistema, como administração fiscal, rere-gulamentação das condições de trabalho e da atividade comercial e industrial, de
b) Serviços Urbanos
Compreendem a criação e o fornecimento dos serviços bâsicos
necess!rios à vida da população. são incluldos nesse grupo os servi
ços de vias urbanas e iluminação, urbanização, abastecimento de âgua
potâvel, rêdes de esgôto, proteção contra incêndios ou enchentes, etc.
c) Serviços Sociais
Face ao aumento populacional e às aspirações de melhor
pa-drão de vida, os serviços sociais cumprem a finalidade de criar con
dições a fim de melhorar o nIvel de vida mediante serviços educaci~
nais, de sadde e saneamento, de higiene e prOfilaxia, de assistência
social, de recreações, habitacionais, etc.
d) Serviços Econômicos
Através de suas pollticas de receitas e despesas, o govêrno
atua no sistema econômico com a finalidade de atingir metas e
obje-tivos fixados e programados, bàsicamente nos seguintes aspectos:
i ) estimulo ao desenvolvimento da atividade industrial através de
incentivos fiscais, subsIdios, pesquisas e fomento industrial,
financiamentos, etc.;
ii ) polltica tributâria e programas de despesas de transferências,
orientadas para atenuar as disparidades na distribuição da ren
iii) despesas orientadas para a formação do capi tal social bâsico in
dispensâvel ao desenvolvimento ou crescimento econÔmico.
Refe-rem-se, sum~iamente, aos investimentos em construção de estra
das, desenvolvimento e modernização do sistema de transportes e
comunicações, produção e fornecimento de energia e combust1veis,
etc. ;
iv) po11ticas visando a manutenção do mercado interno e sustentação
da demanda; criação de uma base exportâvel ao setor industrial
e agr1cola, etc.
2 - composição do Setor Pdblico
o
Estado para atender a êsse complexo de serviços, necessita aparelhar-se com recursos financeiros, técnicos e humanos especi~
lizados que nem sempre são centralizados no quadro de recursos do go
vêrno central. Isso o obriga a recorrer a outras entidades descentra
lizadas autÔnomas, criando-as ou delegando pOdêres.
Visto dêsse fulgulo, o setor p'O.blico é constitu1do de dois
grandes grupos:
De um lado, é situado o govêrno com suas repartições p'O.bl!
cas centralizadas, operando exclusivamente com recursos p'O.blicos
a-través de dotações orçamentârias. A êsse grupo dâ- se a denominação
de administração Pdblica Direta.
Do outro lado, um conjunto de entidades p'O.blicas ou
priva-das operando mediante delegação, autârquicas e paraestatais,exercem
autÔnomamente atividades concernentes à esfera p'O.blica com campo de
atuação definido, criadas e regulamentadas por leis especiais, fin~
minação de Administração Pdblica Indireta.
o
setor p~blico do Estado de Minas Gerais apresenta, atualmente, a seguinte composição:
A - Composição Setorial da Administração Pública Direta
Setor Govêrno e Administração Geral
1 - Assembléia Legislativa
2 - Assessoria Técnico-consultiva
3 - Conselho Estadual de Desenvolvimento
4 - Departamento Estadual de Estat1stica
5 - Departamento Geogrâfico
6 - Departamento Jur1dico
7 - Departamento Representação do Estado em Bras1lia
8 - Gabinete Civil do Governador
9 - Gabinete Militar do Governador
10 - Imprensa Oficial
11 - Poder Judiciârio
12 - Secretaria da Administração
13 - Secretaria da Fazenda
14 - Secretaria do Interior e Justiça
15 - Tribunal de Contas
Setor Agricultura e Recursos Naturais
16 - Departamento de Geologia
Setor Transportes e Comunicações
18 - Conselho Estadual de Telecomunicações
19 - Secretaria da Viação e Obras ~blicas
Setor Ind~stria e Comércio
20 - Departamento de Industrialização
21 - Junta Comercial
Setor Educação e Cultura
22 - Secretaria da Educação e Cultura
Setor Sa~de e Saneamento
23 - Secretaria da Sa-6.de
Setor Trabalho, Previdência e Ação Social
24 - Secretaria do Trabalho e Ação Social
Setor DeEesa e Segurança ~blica
25 - Arquivo ~blico Mineiro
26 - POlicia Militar do Estado de Minas Gerais
B - Entidades de Administração Indireta
Autarquias
1 - Administração do Estadio de Minas Gerais
2 - Autarquia Educacional de Uberlândia
~ - Associação de Crédito e Assistência Rural
4 - Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais
5 - Comissão de construção, Reparo e Ampliação Prédios
6 - Comissão Desenvolvimento do Vale do J equi tinhonha
7 - Conselho Regional de Desportos
8 - Departamento de Aguas e Energia Elétrica
9 - Diretoria de Esportes de Minas Gerais
10 - Departamento de Estradas de Rodagem
11 - Escola de Educação F1sica
12 - Escritório Técnico de Racionalização Administrativa
13 - Instituto Estadual de Florestas
14 - Instituto de Pesos e Medidas
15 - Instituto de Previdência dos Servidores do Estado
16 - Loteria do Estado de Minas Gerais
Fundações
17 - Fundação de Arte de O~o prêto
18 - Fundação Estadual de Assistência Psiquiâtrica
19 - Fundação Estadual do Bem-Estar do r·tenor
20 - Fundação Hermantina Beraldo
21 - Fundação Rural Mineira
22 - Fundação Universidade Mineira de Arte
23 - Fundação Universidade do Trabalho
24 - Serviço Assistência Social das Pioneiras Sociais
Emprêsas P~b1icas e de Economia Mista
25 Aços de Minas Gerais S.A.
26 - Aguas Minerais de Minas Gerais
27 - Centrais Elétricas de Minas Gerais
28 - Companhia Agr1co1a de Minas Gerais
29 - Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais
30 - Companhia de Crédito e Financiamento de Minas Gerais
31 - Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais
32 - Companhia Mineira de Aguas e Esgotos
33 - Companhia de Seguros de Minas Gerais
34 - Eletrificação Rural de Minas Gerais
35 - Frigor1ficos de Minas Gerais
36 - Frigor1ficos do Mucuri S.A.
37 - Instituto de Latic1nios Cândido Tostes
38 - Latic1nios de Minas Gerais
39 - Metais de Minas Gerais S.A.
40 - Matadouro Industrial de Uberaba
Cada repartição Fáblica, por sua vez, é constitu1da de sub
divisões como conselhos, departamentos, diretorias,
estabelecimen-tos, etc, que executam os serviços da competência de sua repartição.
A fim de uniformizar o tratamento entre essas subdivisões,
essas componentes foram genêricamente denominadas de Unidades
11 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS INFORMAÇÕES
As informações dispon1veis sôbre as transações govername~
tais normalmente é obtido a partir de balanços e orçamentos
públi-cos, através das dotações orçamentârias, segundo as verbas de
des-pesas.
Isso nos leva a acreditar que as informações dispon1veis apresentam distorções, baseado, pelo menos, nos seguintes motivos:
a) as informações constantes dos balanços públicos jâ estão
conso-lidadas e, necessàriamente a classificação orçamentâria não coi~
cide com os princ1pios de classificação das contas sociais;
b) os dados obtidos através de dotações orçamentârias não indicam,
efetivamente, a realização das transações governamentais ao lo~
go de cada exerc1cio financeiro, pois apenas se referem a previ
-soes;
c) as modificações no critério de elaboração de balanços e orçame~
tos públicos têm quebrado o princ1pio de uniformidade na classi
ficação das informações, e os dados consolidados não são homog!
neos para comparações ao longo do tempo.
A n1veis estadual e municipal o problema apresenta maior
gravidade pois, além dessas distorções, existe carência relativa na
disponibilidade dos dados para anâlise econômica e formulação de po
l1ticas no plano regional.
Considerando a importância do papel desempenhado pelo
so sObre suas transações a fim de se estabelecer critérios de clas
sificação que permitam levantar as informações detalhadamente de u
ma forma padronizada e comparâvel e, posteriormente, consolidâ-las
adequadamente.
1 - Classificação das Informações
Os principios de classificação adotados nêste trabalho têm
como objetivo principal a identificação e distribuição das
transa-ções governamentais de nivel estadual em grupamentos de mesma natu
reza.
Para alcançar esses objetivos, elaborou-se os critérios de
padronização e comparabilidade com a preocupação de propiciar uma
sistematização das contas, tanto para pOliticas de âmbito
adminis-trativo como para a construção das contas do Govêrno, segundo enf2
que da contabilidade social, a fim de organizar estatisticas preci
sas e atualizadas para propiciar melhor conhecimento das atividades
p~blicas do Estado de Minas Gerais e'prover os instrumentos econO
micos necessârios à formulação de politica fiscal.
Outra finalidade consiste no fornecimento das informações,
especificadas de acôrdo com o programa do IPEA, para conSOlidação
e elaboração da conta do setor p~blico geral.
1.1 Critério de Padronização
Em 17 de março de 1964 foi sancionada a lei de orçamento
n2 4.320, em vigor a partir de 1965, com a finalidade de ser morm~
tiva para balanço e orçamentos p~blicos da união, estados e munic1
pios. Esta lei dispõe sObre a forma de registro e apresentação das
transações, seguindo aproximadamente o modêlo proposto pela organi
A receita p'dblica é classificada por categorias econômi-cas, distribuidas pelas fontes de receita.
A despesa, além da classificação por categorias econômicas e também caracterizada segundo os setores e subsetores em que foram alocados os recursos p'dblicos. Baseando-se nos dispositivos desta lei, estabeleceu-se o critério de padronização. Tôdas as transações
realizadas pelo Estado no periodo de 19~7 a 1968 foram adaptadas a
esta forma de classificação.
1.2 - Critério de Comparabilidade
A classificação orçamentâria, por possuir cunho de ordem
administrativa, necessàriame~te não se compatibiliza totalmente com
o enfoque conceitual das contas sociais. A idéia central consiste em estabelecer um processo de classificação que permita obter as in formações de forma homogênea e integrada com o objetivo de promover comparabilidade relativamente a tôdas as transações realizadas no
sistema econômico. Assim as transações governamentais foram recla~
sificadas e adaptadas a êstes principios para todo o periodo em e~
tudo.
Esta alternativa possibilita, além do nivel de
comparabi-lidade desejado, especificar as informações numa forma adequada p~
ra a construção das contas do setor, permitindo estimar a contribui
ção e os impactos oriundos da decisão p'dblica na formação dos agr~
gados da economia.
1.3 - Fontes de Informações
A Contadoria Geral do Estado, da Secretaria da Fazenda, P~
blica direta, distribuidas pelas repartições e, nestas, pelas respe~
tivas unidades administrativas.
Um exame das contas demonstrou a viabilidade de classifica
ção e levantamento das informações de ac8rdo com as especificações
desejadas.
1.4 - Codificação das Informações
Demonstrada a viabilidade de obtenção das informações, pr2
curou-se estabelecer um processo racional para a compilação e
arma-~ zenagem dos dados.
Vârias alternativas foram consideradas, entretanto,
obser-vando que a quantidade de informações de ac8rdo com a especificação
adotada ser! volumosa, optou-se pela codificação e posterior
perfu-ração de cartões para registro dos dados a fim de ser manipulados por
computadores.
Esta escolha apoiou-se nas seguintes razões:
a) o levantamento pode ser programado na sua forma mais detalhada
sem, entretanto, deixar de ser operacional;
b) permite conhecer a composição da receita e despesa ao longo do
tempo;
c) racionalidade no levantamento;
d) maior flexibilidade na utilização dos dados em estudos de
orien-tações diversas;
e) permite constatar e retificar erros e omissões;
1.5 - Receita Pública
A evolução histórica demonstra que, nos pa1ses subdesenvol
vidos ou mesmo em desenvolvimento grande parte dos recursos públicos
são oriundos de sua capacidade impositiva e, nesta, existe a
predo-minância dos impostos indiretos.
Infelizmente os responsâveis pela estat1stica fiscal não ex
traem dos documentos hâbeis um conjunto de informaçõesrelevantesp~
ra a anâlise econômica.
A nota fiscal, por exemplo, constitui o documento hâbil pa
ra as transações de bens e serviços e fornece informações sôbre a na
~
tureza da operação, natureza do produto, setor de origem e de desti
no dos bens e serviços, etc.
A estat1stica fiscal apenas se preocupa com o valor do
im-posto e sua fonte, não levantando outras informações que permitiriam
avaliar a composição da receita tributâria de acôrdo com uma classi
ficação setorial e medir os impactos sôbreaeconomia setorial em de
corrência da po11tica de receita pública.
Deste modo, a classificação da receita sbmente se
reporta-râ ao seu tipo de acôrdo com a respectiva fonte.
A estrutura da receita não sofrem modificações
substanci-ais durante o periodo de 1947 a 1968 a ponto de alterar significati
vamente a sua composição em têrmos de padronização e uniformidade,
embora se tenha registrado algumas adaptações no sistema tributârio.
A adaptação das informações não oferecem grandes dificulda
des. A receita foi classificada, a exemplo da lei 4.32 O, emduasca
tegorias econômicas: correntes e de capital.
"são receitas correntes aquelas provenientes das receitas
tributâria~ patrimonial, industrial e diversas e, ainda, as proveni entes de recursos financeiros recebidas de outras pessoas de
classi-ficâveis em despesas correntes." (art.ll - § 12)
"Recei tas de capital são aquelas provenientes da realização
de recursos financeiros oriundos da constituição de d1vidas, da con
versão em espécie de bens e diretos; os recursos recebidos de outras
pessoas de direito pf1blico ou privado quando destinados a. atender
despesas classificâveis em despesas de capital e, ainda, o superavit
do orçamento corrente." (art. 11 - § 22)
Pela discriminação das informações constantes no "CEFE" foi
poss1vel relacionar tôdas as contas de receita,pelas respectivas fo!!,
tes, e classificâ-1as individualmente como ê apresentado no anexo
n!! 1.
Cada conta foi codificada com cinco algarismos com os
se-guintes significados:
12 algarismo: categoria econômica
22 algarismo: sub-categoria econômica
32 algarismo: fonte da receita
42 e 52 algarismos: conta
Evidentemente, os algarismos isolados não têm nenhum signi
ficado, sendo representativo sbmente tomando todos em conjunto.
~ Exemplo: c6digo da receita: 1.1.1.0.1
1.0.0.0.0
1.1.0.0.0
1.1.1.0.0
1.1.1.0.1
Receitas Correntes
Receita Tributâria
Impostos
Impôsto sabre circulação de mercadorias ou sôbre
ven-das e consignações.
A receita tributâria, ainda, para efeito de anâlises e for mulação de po11ticas, deve ser caracterizada segundo as formas de in
cidência, isto ê, tributação direta e indireta.
A tributação direta ê aquela que recai sabre as pessoas, se
"
A tributação indireta incide sObre as transações de bens e
serviços.
Na ârea estadual, durante o per1odo em estudo, têm as se-guintes composições:
CODIGO
1.1.1.0.8
1.1.1.0.9
1.1.1.1.0
1.1.1.1.1
1.1.1.1.2
CODIGO
1.1.1.0.1
1.1.1.0.2
1.1.1.0.3
1.1.1.0.4
1.1.1.0.5
1.1.1.0.6
1.1.1.0.7
1.1.1.1.4 1.1.1.1.5
1.1.2.0.0
TRIBUTAÇÃO DIRETA
DISCRIMINAÇÃO
ImpOsto predial
ImpOsto de renda na fonte
ImpOsto de sê10 e afins
ImpOsto territorial
ImpOsto transmissão propriedade causa mortis
ImpOsto transmissão propriedade intervivos
TRIBUTAÇÃO INDIRETA
DISCRIMINAÇÃO
Imp. S/Circulação mercadorias ou s/vendas consign.
ImpOsto sObre diversões Pdb1icas
ImpOsto sObre Exportações
ImpOsto sObre Impostações
ImpOsto sObre Ind~stria e Profissões
ImpOsto de Licença
ImpOsto sôbre Minérios
ImpOsto ~ico s/combust1veis e lubrificantes
ImpOsto ~ico sôbre energia elétrica
Observa-se que alguns dos impostos relacionados nos quadros
acima jâ foram extintos ou não mais pertencem à competência do Est~
do. Porém, como o objetivo do trabalho é levantar uma série históri
ca, @stes foram mantidos na classificação.
1.6 - Despesa Pdblica
Um estudo abrangente sôbre a despesa envolveria
investiga-ções adicionais no que diz respeito aos seus fatôres determinantes
ou condicionantes.
Abstraindo-se destas considerações, aqui apenas se pretende
introduzir critérios para a classificação e levantamento das
infor-mações de despesas efetivamente realizadas, com o objetivo de melho
rar a qualidade das atualmente dispon1veis.
O processo de classificação e codificação da despesa foi
exaustivo, realizado em duas etapas:
a) classificação segundo a distribuição setorial e subsetorial;
b) Classificação segundo as categorias econômicas.
1.6.1 - Classificação setorial e subsetorial
A Classificação por setores e subsetores tem por objetivo o
exame da despesa p~blica sob o ponto de vista da alocação dos recur
sos na economia. Permite examinar o destino dos recursos, a
finali-dade da po11tica p~blica, analisar a eficiência dos gastos e, final
mente, auxiliar na formulação de po11ticas a longo prazo.
No anexo nº 2 estão relacionados os setores e subsetores
previstos na lei de orçamento n2 4.320.
Na elaboração do orçamento, a despesa ê orçada e as verbas
são destinadas às seeretarias e demais órgãos do Estado onde a
des-pesa ser! realizada e, dentro destes, cada repartição executa as des
pesas pelas Unidades administrativas que as constituem.
Cada unidade administrativa geralmente aumpre uma finalida
de especifica, identificamdo-se.com o setor e o subsetor. As
despe-sas realizadas, por exemplo, no departamento de Ensino Primârio, da
Secretaria de Educação, se referem exclusivamente a esta finalidade
ensino primârio, classificadas no setor Educação e subsetor Ensino
Primârio.
Assim, a classificação setorial e subsetorial foi definida
a partir da finalidade do órgão. No anexo n2 3 estão relacionadas tô
das as unidades administrativas do Estado devidamente classificadas
e codificadas.
Em alguns casos, porém, a ligação generalizada entre unid~
de administrativa e setor necessàriamente não ê correta, implicando
em considerações suplementares.
Estes casos se referem àquelas que não operam em um setor
ou subsetor especifico, isto é, são criadas com a finalidade de pre~
tar serviços a outras unidades administrativas que cumprem finalid~
des diversas. A situação ê ilustrada pelo Departamento de contrOle
de Passes e o Departamento de execução de obras públicas; a
primei-ra centprimei-ralizando os serviços de tprimei-ransportes do Estado e, a segunda
executando as obras tais como: construção de edificios, de estradas,
reparos e adaptações, etc.
Um estudo minucioso sôbre a composição das despesas dessas
unidades possibilitou a classificação setorial e subsetorial, basea
do no destino dos bens e serviços, conforme ê apresentado no anexo
n2 4.
Cada unidade administrativa foi codificada com seis algari~
Os três primeiros algarismos se referem à pr6pria unidade administrativa com intuito de examinar a distribuição dos recursos
em cada uma e, ainda, estabelecer um critério de contrôle na fase do levantamento;
o Quarto e o Quinto algarismos se referem ao setor;
o sexto algarismo designa o subsetor.
Exemplo:
c6digo : 1.0.9.0.1.3
1.0.9.0.0.0
1.0.9.0.1.0
1.0.9.0.1.3
Departamento de Justiça
Govêrno e Administração Geral
Poder Judiciârio
1.6.2 - Classificação por Categorias Econômicas
A classificação econômica tem a finalidade de demonstrar a
natureza dos gastos pÍlblicos e é significativa para analisar o impa~
to dêstes gastos sôbre o resto da economia.
A disposição das informações segundo a orientação da lei
4.320 discrimina a despesa p~blica em correntes e de capital. Na des
pesa corrente, as transações são classificadas em custeio e transf~
rências. A primeira se refere aos pagamentos realizados pelo Estado
referente à verba de pessoal ou a aquisição de bens e serviços cla~
sificâveis· em despesas de consumo ou para a manutenção de serviços
anteriormente criados. A segunda se reFere aos pagamentos que não i.!!! plicam em contra prestação direta em bens e serviços por parte dos
beneficiados.
As despesas de capital, de modo anâlogo, também se aprese~
in-versões financeiras.
são encaradas como investimentos as despesas realizadas com
planejamento e execução de obras, aquisição de mâquinas,
equipamen-tos e, por definição, alguns bens durâveis de vida "O.til superior a
dois anos a titulo de material permanente.
As transferências de capital se referem às dotações
desti-nadas a investimentos sem implicar em contra prestação direta em
bens e serviços, ou para despesas de inversões financeiras como aqui
sição de bens im6veis ou bens de capital jâ em utilização.
A fim de classificar as informações de acôrdo com êstes as
pectos conceituais, levantou-se o universo das transações com o
ob-jetivo de se conhecer a composição dos gastos.
Observe-se, entretanto, que muitas vêzes a terminologia o~
çamentâria das contas é ambigua não sendo poss1vel, apenas com seu
arrolamento, identificar a sua natureza.
O documento "classificador de despesas e normas de elabora
ção de orçamentos" do Conselho Estadual de Economia, examina as co~
tas do ponto de vista dos bens e serviços que as compõem. Através
dêste documento pode-se descer a niveis de detalhes e identificar a
natureza dos gastos referentes a cada conta.
Tôdas as informações foram classificadas e codificadas com
oito algarismos de acôrdo com a relação do anexo n2 5 a saber:
12 algarismo Categoria Econômica
22 algarismo : Subcategoria Econômica
32 algarismo
42 algarismo
Elemento
Subelemento
52 e 62 algarismos
72 e 82 algarismos
Exemplo:
Grupamento
Conta
3.0.0.0.0.0.0.0 Despesas Correntes
3.1.0.0.0.0.0.0 Despesas de Custeio
3.1.2.0.0.0.0.0 Consumo
3.1.2.1.0.0.0.0 Material de Consumo
3.1.2.1.0.6.0.0 Produtos Qu1micos
3.1.2.1.0.6.0.1 Adubos e Fertilizantes.
Pelo critério de comparabi1idade, algumas contas foram
re-classificadas diversamente de sua posição original no orçamento.
Para ilustração, no quadro abaixo, sio relacionadas algumas
~ das contas rec1assificadas:
DISCRIMINAÇÃO
Abono de fardamento
Apretechos policiais
Assistência social
Aguisição e desapropriação de im6veis
Bô1sa de estudos
Diârias de hospitalização
Fomento e Pesquisa
Gratificação de quinquênios
Mat. combate a incendios e inundações
Pessoal de obras
Peças e acess6rios
Reparos e adaptações Bens Im6veis
Notação:
P - Pessoal
MC - Material de Consumo
EDD - Encargos e Despesas Diversos
I - Investimentos
.,
Ti - Transferências Correntes a Individuos
IF - Inversões Financeiras
MP - Material Permanente
1.6.3 - Obtenção das Informações
Finalmente as informações poderão ser levantadas segundo a
categoria e o setor, bastanto para isto ligar os anexos 3 e 5 •
Através do modêlo nQ 1, em anexo, as informações sôbre are
ceita poderão ser coletadas da forma detalhada.
Anàlogamente, a despesa serâ levantada através do modêlo
nQ 2, em anexo, fornecendo informações sôbre o ano, conta, unidade
administrativa, setor, subsetor e o valor.
Através dêstes modelos, os cartões de registro poderão ser
perfurados onde as informações serão armazenadas.
Por processamento em computadores poderão ser programadas
e utilizadas em trabalhos que exigiram dados dessa natureza.
Embora as informações desagregadas sejam necessârias para
o processo de classificação e codificação, sua utilização neste
ni-vel de detalhamento tem pequena significação nos trabalhos de anâll
se econômica, ou formulação de po11ticas pois, por si s6, não expli
cam o comportamento do setor.
Deve-se, portanto, consolidâ-las em grupos de transações de
mesma natureza a fim de organizar estat1sticas operacionais numa ba
se comparâvel ao longo do tempo.
as critérios de classificação e o processo de codificação
tornam perfeitamente fact1vel a conSOlidação em diversas especific~
ções. Entretanto, neste trabalho apenas serão considerados alguns mE.
delos de consolidação jâ padronizados por lei orçamentâria ou
adap-tados pela funcionalidade comprovada pelo desenvolvimento de
Os quadros n~eros 3, 4 e 5, em anexo, ilustram o processo
de consolidação. Pode-se fàcilmente construir através das
informa-ções constantes dos quadros as contas correntes e de conciliação de
capital do Govêrno.
Informações adicionais para a elaboração de um diagnóstico
do setor e para formulação de politica fiscal podem ser fàcilmente
inferidas, em linhas gerais, nos seguintes aspectos:
a) evolução dos serviços prestados pelo Govêrno e tendências de cres
cimento;
b) composição da receita e da despesa ao longo do tempo e
estimati-vas do tamanho do setor p~blico;
c) formação bruta de capital pelo setor e as formas de
financiamen-to;
d) carga tributâria liquida e bruta;
e) formação da renda gerada no setor;
f) impactos sabre a distribuição de rendas oriundas das politicas
..,
III - SETOR POBLICO NAS CONTAS REGIONAIS
l-Considerações Gerais
Nas secções precedentes, todo o processo de identificação
e classificação das transações realizadas no âmbito do Govêrno esta
dual foi orientado aproximadamente pela técnica das contas
nacio-nais.
Essa orientação preocupou-se bAsicamente em especificar as
informações numa forma adequada e padronizada com o objetivo de
in-tegrA-las no programa de levantamento e consolidação das contas do
setor pflblico correspondentes a todos os n1veis de governos, de acôr
do com as especificações propostas pelo IPEA.
Entretanto, em se tratando de um estudo sÔbre as atividades
p!lblicas do Estado, isoladamente das outras unidades da federação,
ou referente a uma região a @le intr1nseca, considerações e
classi-ficações adicionais são necessârias para a especificação das
infor-mações, pois, nesse caso é indispensâvel examinar também a presença
de outras esferas de govêrno que atuam na região •
Como referência, seja a ârea metropolitana de Belo Horizon
te, constitu1da de seus onze munic1pios. Naturalmente, numa ârea dê,!
se tipo, verifica-se uma multiplicidade de unidades
governamentais-federal, estadual e municipal, atuando efetivamente nas suas formas mais diversificadas de administração direta e indireta com o objeti
vo de atingir finalidades prÓprias, muitas vêzes substitu1veis,
su-plementares ou mesmo conflitantes.
As decisões p!lblicas de n1vel federal e estadual evidente-mente repercutem sÔbre o sistema pol1tico-sÓcio-econÔmico e devem
ser consideradas na avaliação dos impactos sôbre a ârea metropoli-\
Nesta secção pretende-se, de modo sumârio, tecer algumas
considerações sôbre a caracterização das atividades pdblicas e espe
cificar as informações principais necessârias ao planejamento pdbli
co ou A elaboração de pol1tica fiscal no plano regional.
2 - Caracterização do Setor Público
Evidentemente, não se pode pensar estritamente na
existên-cia de um govêrno regional c om autoridade e autonomia para impor li
nhas de ação ou tomar decisões relacionadasatÔdas as atividades de
senvolvidas na ârea metropolitana. Embora se possa pensar numa
hie-rarquia de governos, em uma ârea metropolitana se verifica
jurisdi-ções pdblicas diferentes e, constitucionalmente, as unidades
gover-namentais se restringem a atividades de sua competência.
Como serâ poss1vel, então, desenvolver uma técnica capaz de
fornecer as informações para o provimento de instrumentos
necessâ-rios A anâlise dos efeitos sôbre a economia de âreas metropolitanas
em conseqttência de decisões p~blicas dessa multiplicidade de
gover-nos?
Com grande ênfase, nos dltimos anos, vem-se desenvolvendo
a técnica das contas regionais com o objetivo de organizar
estat1s-ticas especificadas adequadamente e sistematizadas como objetivo de
fornecer informações necessârias ao estudo de problemas a n1veis re
gionais e analisar as tendências a longo prazo das mutações estrut~
rais do sistema, onde o setor pdblico atua de modo significante.
AnAlogamente ao esquema conceitual das contas nacionais que
discrimina o setor resto do mundo para anâ1ises das influências das
fÔrças econômicas externas, as contas regionais procuram identificar
os efeitos sabre a região em decorrência das atividades local e não
No caso do setor p~blico regional, identificamos como
ati-vidades governamentais local aquelas referentes aos governos compr~
endidos estritamente na região geogràficamente definida.
Como atividades p~blicas não local, em se tratando de âreas
metropolitanas, aquelas atividades p~blicas federal, estadual ou re
ferentes aos governos municipais não definidos na ârea.
o
principal problema na caracterização do setor p~blico regional consiste na classificação das atividades do Gov@rno não
10-cal.
AlgunS autores em economia regional propõem que essas
ati-vidades sejam atribu1das à ârea local, admitindo que as transações
foram por ela efetivamenté realizadas, pois admitem que o conjunto
de decisões do Govêrno não local com relação à ârea irâ atingir ou
beneficiar diretamente os seus residentes.
Por outro lado, admitem ainda que as municipalidades poss~
em caracter1sticas mais adequadas para serem consideradas como base
ideal de definição da ârea local, pois, a agregação das atividades
desenvolvidas nos munic1pios determinarâ a região na dimensão que se
desejar.
Esse artif1cio naturalmente não criar&. juridicamente o "Go
v@rno regional" mas, de uma forma bastante simplificada, permitir&.
estabelecer um processo de identificação da composição e avaliação
do comportamento dos governos local e não local em separado ou int~
gralmente, oferecendo condições favor&.veis à classificação e
obten-ção das informações necessârias à montagem das contas do setor p~bli
co no plano regional.
3 - Especificação das Informações
As decisões p~blicas local e não local naturalmente não têm
as mesmas orientações ou objetivos. Enquanto as primeiras se
de estimular a atividade econômica e beneficiar os residentes da
ârea, as segundas usualmente procuram conduzir de uma forma
consis-tente e integrada as atividades privadas e p'6.blicas local a fim de
alcançarem um conjunto de metas de maior interêsse do Estado ou da
União. Dessa forma, é '6.til caracterizar e classificar as informações
sôbre as atividades do Govêrno regional em dois aspectos:
a) Govêrno Local
o
processo de identificação e classificação das informações,~ nesse caso, não difere substancialmente daquele apresentado na
sec-ção lI, havendo, entretanto, a necessidade de examinar detalhadame~
te a composição de suas transações, suas caracter1sticas e
objeti-vos, pois se referem à competência p'6.blica diferente da estadual. As
receitas na impossibilidade de outras especificações, são caracteri
zadas apenas em suas formas correntes e de capital, distribu1das pe
las respectivas fontes, não implicando, pràticamente, em
modifica-ções no critério anteriormente discutido e'o modêlo n2 3 é perfeita
mente adaptâvel para sua consolidação.
As despesas, além da classificação por categorias econômi~
cas, funções e subfunções, definidas no modêlo (6), precisam também
ser especificadas em outras formas '6.teis à anâlise regional.
As ~quisições de bens e serviços distribu1das pelos vârios
setores da economia e por ârea geogrâfica de origem dos bens e
ser-viços de acôrdo com o modêlo n2 (7), são '6.teis para estudos sôbre a
demanda setorial gerada pelas atividades p'6.blicas local.
A disposição setorial ilustrada, baseou-se na composição de
finida no censo, utilizada na matriz de relações interindustriais do
Brasil, para o ano de 1959, ora também em elaboração no Centro de De
senvolvimento e Planejamento Regional - CEDEPLAR - para o Estado de
Finalmente, constituem informações bâsicas para algumas an!
lises no campo da economia inter-regional e '6.teis no exame dos impa.s
tos sabre a ârea em função das importações do Govêrno local.
b) Govêrno não Local
Provàvelmente, o maior obstâculo no estudo das finanças p~
blicas regionais reside na presença do Govêrno não local na região,
devido às dificuldades de definição, classificação e inacessibilid~
de relativa às informações necessârias às anâlises sôbre o comporta
mento e inflúências de suas decisões pol1ticas e econômicas.
Esse Govêrno permanece na região, desenvolvendo seu progr~
ma de receitas e despesas a fim de atingir objetivos próprios de ~
lhor interêsse de sua competência p'6.blica, seja estadual ou federal.
Do lado da receita, através da tributação sôbre as ativida
des industrial, agr1cola, comercial, etc, e sôbre a renda ou patrimô
nio dos residentes da ârea, as entidades ptiblicas não local angariam
os recursos financeiros para a manutenção de suas atividades.
Na realidade, sua receita tributâria; levantada na ârea, re
presenta um êxodo de recursos financeiros e redução da poupança que
seria aplicada na região pelos seus agentes econômicos.
Do lado da despesa, pelo seu programa de dispêndio, hâ o re
tÔrno dos recursos, integralmente ou não, através de despesas de co~
sumo, investimentos e transferências, estimulando a atividade econÔ
mica ou beneficiando os residentes da ârea, seja em têrmos de deman
da por bens e serviços, geração ou redistribuição de renda.
As despesas do Govêrno local, anàlogamente aos itens jâ di~
cutidos, devem apresentar-se segundo as categorias correntes e de c~
pital por funções e subfunções, conforme é disposto nomodêlo n2(6).
A integração entre os programas de receitas e despesas pe~
injetando e retirando recursos financeirosdaârea, propiciando a de
terminação quantitativa do residuo fiscal do Govêrno regional, a fim
de examinar a vantagem liquida relativa obtida como resultado dessas
transações.
Pelo enfoque Keynesiano, a tributação e os dispêndios
ge-ram efeitos em sentidos opostos. A identificação da intensidade em
que as politicas do Govêrno não local estão estimulando ou
desesti-mulando o nivel da atividade econômica da ârea não poder ser afirm~
da a priori e, sômente poder& ser definida a partir de estudos mais
amplos, mormente "via multiplicadores de impostos ou de dispêndios.
Naturalmente, as despesas realizadas pelo Govêrno não local
com aquisições de seus serviços também deverão distribuir-se
segun-do os vârios setores da economia, proposto pelo modêlo nQ (8) em
a-nexo.
A construção das contas correntes e de conciliação de capi
tal do Govêrno regional ser& resultante imediato do levantamento das
AREA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
CONTA CORRENTE DO GOVSRNO REGIONAL
ANO: CR$ 1.000,00
D!:BITO
A - DESPESAS DE CONSUMO
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
B - TRANSFER~NCIAS L!QUIDAS 1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 ~ Govêrno Local
C - SUBS!DIOS
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
D - POUPANÇA EM CONTA CORRENTE
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno local
Utilização das Receitas Correntes
CR~DITO
E - TRIBUTAÇÃO DIRETA
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
F - TRIBUTAÇÃO INDIRETA
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
G - OUTRAS RECEITAS CORRENTES
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
AREA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
CONTA DE CONCILIAÇÃO DE CAPITAL
ANO:
DtBITO
H - FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL
1 - Govêrno Federal
2 - Govêrno Estadual
3 - Govêrno Local
CR$ 1.000,00
CRtDITO
D - POUPANÇA EM CONTA CORRENTE
I - OUTROS FINANCIAMENTOS
1 - Gov@rno Federal
2 - Gov@rno Estadual
3 - Gov@rno Local
Total da Formação Bruta Capital Recursos para Formação Bruta Capital
Em linhas gerais, as contas do Govêrno regional propiciam,
pelo menos, atingir os seguintes prop6sitos:
a) organização sistemâtica de estat1sticas adequadas sObre as
tran-sações governamentais local e não local na região, orientadas pa
ra a formulação de p011ticas e sOlução de problemas com
possibi-lidades de obtenção de resultados mais frut1feros do que se res-tringir apenas às atividades do Govêrno local;
b) integração das atividades de todos os n1veis de Govêrno que
atu-am na região com o intuito de promover melhor orientação nas pr2
gramações e tomadas de decisão, evitando que recursos escassos se
jam utilizados ineficientemente ou em metas conflitantes;
c) contribui para melhor entendimento das âreas urbanas, solução de
seus problemas e para auxiliar na formulação de uma teoria expli cativa das disparidades regionais.
Na teoria regional ê bastante difundido o uso da técnica de
Essa experiência j! foi realizada em vârias regiões de
di-versos paises com resultados compensadores.
Como ilustração, citamos o modêlo de Artle, formulando pa~
ra uma região da Suécia, compreendendo a cidade de Estocolmo e mais
vinte e oito municipios. (1)
Nesse tipo de an!lise, bbviamente deve-se separar as tran-sações pdblicas de acÔrdo com o grau de autonomia ou dependência do
nivel de atividade econÔmica.
As atividades pdblicas dependentes, usualmente referentes
às emprêsas pdblicas, são introduzidas no setor de processamento da
produção, em têrmos de seus coeficientes técnicos de produção.
As atividades autônomas figuram como componentes da demanda
final. Um ou mais vetores da matriz de demanda final se referir! às
compras dos bens e serviços adquiridos pelo Govêrno regional, em
suas formas de Govêrno local e não local.
Anàlogamente, uma linha do Grupo de Valôres airegados da ma
triz dever!' se referir à receita tributâria, segundo as formas de i,!!
cidência, por esfera de Govêrno, procurando indicar o valor
adicio-nadp pelo setor p~blico, como se referissem à remuneração dos
fatô-res utilizados na criação e fornecimento dos bens e serviços
pdbli-cos à coletividade.
Infelizmente, as Eontes estatisticas sôbre a receita tribu
târia não permitem obter as informações nessas especificações.
Do lado da despesa, existe inacessibilidade relativa aos da
dos, principalmente na administração descentralizada.
Essas dificuldades limitam a elaboração do modêlo em sua fo,!: ma mais ampla para fornecer os instrumentos de an!lise dos impactos
setoriais originârios das politicas p~blicas.
(1) -
ARTLE, Roland: The Structure of the Stockholm Economy Cornell University Press - 1965.CÓDIGO
1 0 0 O O
1 1 O O O
1 1 1 0 0
O 1
O 2
O 3
O 4
O 5 O 6
O 7
O 8
O 9
1 O
1 1
I 2
I 3
I 4
1 5
I I 2 O O
O 1
O 2 O 3 O 4
O 5
O 6
O 7
O 8
O 9
I O
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTARIA
Impostos
DI SCIUMINAÇÃO
Circulação de Mercadorias ou Vendas e Consignações Diversões Públicas
Exportações Importações
Indústria e Profissões Licença
Minêrios Predial
Renda na Fonte Sêlo e Afins Territorial
Transmissão Propriedade Causa Mortis Transmissão Propriedade Inter Vivos
~nico
si
Combust1veis e Lubrificantes~nico
si
Energia Elêtrica TaxasAferição de Pesos e Medidas Arquivamento
Assistência Hospitalar Assistência Social Autenticação
Cafê
Custos Judiciais
Defesa e Fomento da Produção
CODIGO DISCRIMINAÇÃO
I I 2 I I Emplacamento
I 2 Estatlstica
I 3 Emolumentos de Estabelecimento
I 4 Emolumentos e Custos Policiais
I 5 Expediente e Emolumentos
I 6 Fiscalização e Classificação de Produtos
I 7 Fomento do Algodão
I 8 Fundo Metal~rgico
I 9 Judiciâria
2 O Limpeza I'Ública
2 I Matricula de Habilitação
2 2 Pedâgio
2 3 previdência Social
2 4 Registro
2 5 Registro de Trânsito
2 6 Recuperação Econômica
2 7 Rodovias
2 8 Serviço Contra Fogo
2 9 Segurança P~blica
3 O Serviços Diversos
3 I Serviços do Trânsito
3 2 Viação
I I 3 O O Contribuições de Melhoria
I 2 O O O RECEITA PATRIMONIAL
I 2 I O O Receitas Imobiliârias
O I Aluguel de Bens Im6veis
O 2 ocupação de Terras Devolutas
CODIGO
I 2 2 O O
O I
O 2
I 230 O
O I
O 2
;# I 2 4 O O
O I
I 3 O O O
I 3 I O O I 3 2 O O
I 4 O O O
I 4 I O O
O I
O 2
O 3
O 4
O 5
I 4 2 O O
O I
I 4 3 O O
O I
I 440 O
O I
O 2
O 3 O 4
DISCRIMINAÇÃO
Receitas de Valôres Mobiliârios
Bens Administrados por Terceiros
Bens Administrados por Secretarias
Participações e Dividendos
Dividendos de Ações de Bancos
Dividendos de Ações de Outras Emprêsas
Outras Receitas Patrimoniais
Juros Diversos
RECEITAS INDUSTRIAIS
Serviços Industriais
Outras
TRANSFERtNCIAS CORRENTES
Participação em Tributos
Cota Parte do Impôsto de
Federais
Renda
Cota Parte do Impôsto Consumo ou IPI
Cota Parte do Impôsto
si
Combust1veisCota Parte do Impôsto
si
Minériose Lubrificantes
Cota Parte do Impôsto
si
Energia Elétricaparticipação em Tributos Estaduais
Cota Parte de Impostos Estaduais
Participação em Tributos Municipais
Cota Parte de Impostos Correntes
Contribuições
Diversas
Estados
Munic1pios
/
C6DIGO
I 5 O O O
I 5 I O O
I 5 2 O O
I 5 3 O O
I 5 4 O O
O I
O 2
O 3
O 4
O 5
2 O O O O 2 I O O O
220 O O
2 2 I O O
2 2 2 O O 2 3 O O O
240 O O
2 4 I O O O I
O 2
O 3
O 4
O 5 2 4 2 O O 2 4 3 O O
2 440 O
250 O O
2 5 I O O
2 5 2 O O
RECEITAS DIVERSAS Multas
Contribuições
DISCRIMINAÇÃO
Cobrança da Divida Ativa Outras
Adicional Reembolsâvel Receitas de Emergência
Indenizações e Restituições
Receitas de Exercicios Anteriores Empréstimos de Emergência
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CR~DITO
ALIENAÇÃO DE BENS M6vEIS E IM6VEIS Alienação de Bens Patrimoniais
Alienação de Veiculos, Mâquinas e Materiais Obsoletos
AMORTIZAÇÃO DE EMP~STIMOS CONCEDIDOS
TRANSFERtNCIAS DE CAPITAL Auxilios da União
convênio Ministêrio das Minas e Energia Cota Parte Fundo Eletrificação
Cota Parte Fundo Participação dos Estados Cota Parte Fundo Rodoviârio Nacional
Outras
Auxilios dos Estados Auxilios dos Municipios Auxilios Diversos
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL Salârio Educação
01 - GOVSRNO E ADMINISTRAÇÃO GERAL
1 - Administração Geral
2 - Poder Legislativo
3 - Poder Judiciârio
4 - Planejamento, Pesquisa e Assistência T~cnica
5 - Administração Financeira
02 - AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS
1 - Administração
2 - Levantamento e Defesa de Recursos
3 - Pesquisa e produção Mineral
4 - Imigração e Colonização
5 - Orientação, Planejamento e Pesquisa Agropecuâria
6 - Assistência Rural
03 - ENERGIA
1 - Administração
2 - Carvão
3 - Petróleo e Gâs Natural
4 - Energia EI~trica
5 - Energia Nuclear
04 - TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
1 - Administração
2 - Transporte Rodoviârio
3 - Transporte Ferroviârio
4 - Transporte Aeroviârio
5 - Transporte Har1timo e Fluvial
6 - Comunicações
05 - IND~STRIA E COM~RCIO
1 - Administração
3 - Armazens, Silos e Frigor1ficos 4 - Comércio
06 - EDUCAÇÃO E CULTURA
1 - Administração
2 - Ensino Primário
3 - Ensino Médio, Secundário
4 - Ensino Médio Técnico-Profissional 5 - Ensino Superior
6 - Ensino e Cultura Art1stica
7 Educação F1sica e Desportos
8 - Pesquisa, Planejamento, Assistência e Orientação Cultural 9 - Patrimônio Art1stico e Cultural
07 - HABITAÇÃO E SERVIÇOS URBANOS
1 - Administração
2 Serviços de Agua
3 - Serviços de Esgôto 4 - Limpeza Pdblica 5 - Iluminação a Gás 6 - Transporte Coletivo 7 - Logradouros Pdblicos 8 - Vias Urbanas
9 - Habitação 08 - SAttDE E SANEAMENTO
1 - Administração
2 - Assistência Médico-Hospitalar e Ambulat6rio
3 - Assistência à Maternidade e à Infância
4 - Profilaxia de Moléstias Infecto-Contagiosas 5 - Higiene
6 - Saneamento
09 - TRABALHO, PREVID~NCIA E ASSIST~NCIA SOCIAL
1 - Administração
2 - Previdência Social
3 - Assistência Social
4 - Assistência a Silv1colas
10 - DEFESA E SEGURANÇA pnBLICA
1 - Administração
2 - Defesa Nacional
3 - Serviços Especiais de Segurança 4 - Segurança Pública
5 - Casas Correcionais
o o
1 064 O O 2 1 O 1 O O 3 012 O O 4 O 1 1 O O 5 011 O O 6 014 O O 7 011 O O 8 021 O O 9 061 O 1 O O 1 1 O 1 108 1 O 1 2 O 9 1 0 1 3 0 4 1O 1 4 O 1 4 O 1 5 091 016 026 017 013 018 068 019 062 O 2 O 1 O 5 0 2 1 0 6 3 O 2 2 O 1 5 023 011 O 2 4 O 1 5 O 2 5 015 026 026 027 014
SEGUNDO OS SETORES E SUBSETORES
Academia de Policia de Minas Gerais Arquivo Pdb1ico Mineiro
Assembléia Legislativa
Assessoria de Assuntos Municipais
Assessoria de Coordenação e Contrô1e (Cons. Des. Econ.) Assessoria de Imprensa e Relações Pdb1icas
Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Sec. Adm.)
Assessoria de P1anej amento e Contrô1e (Sec. Agricultura) Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Sec. Educação) Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Palácio do Gov.) Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Sec. Saúde)
Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Sec. Trabalho) Assessoria de Planejamento e Contrô1e (Sec. Viação) Assessoria Técnico Consultiva
Assessoria Sindical
Associação Crédito e Assistência Rural (ACAR) Auditoria do Tribunal de Justiça Militar Biblioteca Pdb1ica de Minas Gerais
Campanha Reparação e Reconstrução de Prédios Escolares Casas de Detenção, Prisões e Penitenciárias
Colégios Estaduais e Estabelecimentos Ens. Médio Secunde Coletorias Estaduais
Comissão de Contrô1e de Veicu10s Oficiais Conselho de Contadores
Conselho de Contribuintes
Conselho de Coordenação Crédito Rural
028 014 029 101
O 3 O O 1 1
O 3 109 1 O 3 2 O 6 1 027 014 033 061 O 3 4 O 7 9 O 3 5 081
Conselho Desenvolvimento Regional Conselho Disciplinar Policial
Conselho Estadual de Administração Pdblica
Conselho Estadual Assistência Trabalhador Rural Conselho Estadual de Cultura Popular
Conselho Estadual de Desenvolvimento Conselho Estadual de Educação
Conselho Estadual de Habitação Popular Conselho Estadual de Saúde
o
3 6 O 4 6 Conselho Estadual de Telecomunicaçõeso
3 7 091038 101 0 4 0 0 2 1 0 4 1 0 6 6 042 015 0 4 3 1 0 4 0 4 4 1 0 4 045 011 0 4 6 0 1 3 0 4 7 0 6 8 0 4 8 0 6 8 0 4 9 0 1 5
Conselho Estadual do Trabalho e Ação Social Conselho Penitenciário
Conselho Superior de Agricultura Conservatórios Estaduais de Mdsica Contadoria Geral do Estado
Corpo de Bombeiros
Corpo de Serviço Auxiliar da Policia Militar Corregedoria Administrativa
Corregedoria de Justiça
Curso de Aperfeiçoamento de Magistério Curso Radiofônico de Minas Gerais
Delegacia da Fazenda no Estado da Guanabara
o
5 O O 1 5 Delegacia da Fazenda no Estado de são PauloO 5 1 O 1 5 Delegacia da Fazenda em Vitória
O 5 2 1 O 4 Delegacia Geral da Capital (Seg. Pública)
O 5 3 O 1 4 Delegacia do Govêrno Junto à SUDENE
O 5 4 O 6 1 Delegacias Regionais de Ensino
O 5 5 015 056 1 0 4 O 5 7 053 O 5 8 093 O 5 9 011
Delegacias Regionais da Fazenda
Delegacias Regionais de Segurança Pública Departamento de Abastecimento
Departamento de Ação Social
o
6 O O 2 1 O 6 1 011 O 6 2 061 O 6 3 015 O 6 4 O 1 1 O 6 5 011 O 6 6 081 067 101 0 6 8 0 4 1 069 041 O 7 O 034 O 7 1 025 O 7 2 015 O 7 3 015 O 7 4 O 1 4 O 7 5 087 O 7 6 015 077 011 O 7 8 O 5 4079
*
O 8 O O 2 6 O 8 106 8 O 8 2 061 O 8 3 086 O 8 4 O 6 2 O 8 5 063 O 8 6 083 O 8 7 014 0 8 8 0 4 2 O 8 9 014
Departamento Administrativo (Sec. Agricultura)
Departamento Administrativo (Cons. Est. Desenvolvimento) Departamento Administrativo (Sec. Educação)
Departamento Administrativo (Sec. Fazenda) Departamento Administrativo (Palácio Govêrno) Departamento Administrativo (Sec. Interior) Departamento Administrativo (Sec. Saúde) Departamento Administrativo (Sec. Segurança)
Departamento Administrativo !:(;Cons. Telecomunicações) Departamento Administrativo (Sec. Viação)
Departamento de Aguas e Energia Elétrica Departamento de Agronomia
Departamento de Apuração de Contas
Departamento de Arrecadação e Fiscalização Departamento de Assistência aos Municípios
Departamento de Atividades Profissionais (Sec. Saúde) Departamento de Cadastro e Análise Fiscal
Departamento Central de Pessoal da Seco Administração Departamento de Comercialização
Departamento de Contrôle de Passes Departamento do Cooperativismo Departamento de Cultura Popular Departamento de Educação
Departamento de Educação Sanitária e Treinamento Departamento de Ensino Primário
Departamento de Ensino Secundário e Superior Departamento Estadual da Criança
Departamento Estadual de Estatística
Departamento Estadual de Estradas de Rodagem Departamento Estadual de Informações
o
9 O I O 4O 9 I O I 4 O 9 2 O 4 2
O 9 3 025
O 9 4 O I 5
O 9 5
*
O 9 6 O I 5 097 I O I O 9 8 O I 4 O 9 9 023 I O O I O 4 I O I 082 I O 2 O I 5
103 I O 3
Departamento Estadual de Trânsito
Departamento de Estudos Econômicos (Des. Econômico) Departamento de Estudos e Projetos (Rodoviário) Departamento de Estudos Rurais
Departamento de Execução Contábil
Departamento de Execução Obras Públicas Departamento de Execução Orçamentária Departamento de Fiscalização e Correções Departamento Geográfico
Departamento de Geologia Departamento da Guarda Civil Departamento de Hospitais Departamento do I.V.C. ou ICM Departamento de Identificação
I O 4 O 5 2 Departamento de Indústria e Comércio
I O 5 O 6 4 Departamento de Instrução (POlicia Militar) I O 6 O 2 6 Departamento de Integração Social e Rural
I O 7 I O 4 Departamento de Investigações
I O 8 O I 4 Departamento Juridico I O 9 O I 3 Departamento de Justiça I I O 084
I I I O I I I I 2 082 I I 3 082 I I 4 O 8 2 I I 5 082
I I 6 O I 3
I I 7 O I 5 I I 8 O 6 I
Departamento da Lepra
Departamento de Mecanografia
Departamento Medicina Legal e Pronto Socorro Departamento Médico da POlicia Civil
Departamento Médico Sanitário Departamento de Odontologia
Departamento de Organização Penal Departamento do Patrimônio
Departamento de Pessoal (Sec. Educação)
I I 9 O I 4 I 2 O I O 4
I 2 I 022
I 2 2 O 2 2
I 2 3 O 4 I
I 240 6 8
Departamento de Planejamento e Programação Econômica Departamento de POlicia Técnica
Departamento de Produção Animal Departamento de Produção Vegetal
Departamento de Programação de Obras Públicas Departamento de Rádio-Comunicação Oficial I 2 5 O 2 2 Departamento de Recursos Naturais Renováveis
I 2 6 O I I Departamento Registro da Despesa de Pessoal
I 2 7 I O 4 Departamento de Registro de Estrangeiros
I 2 8 O I 4 Departamento Relações c/ Organismos Econ. Financeiros
I 2 9 O I I Departamento Representação do Estado em Brasilia
I 3 O O 8 6 Departamento de Saneamento I 3 I O 9 3 Departamento de Saúde Mental I 3 2 O 9 3 Departamento Social do Menor
I 3 3 O 9 I Departamento do Trabalho
I 3 4 O I 5 Departamento de Tributos Diversos I 3 5 O 8 4 Departamento da Tuberculose
I 3 6 O 6 9 Departamento de Turismo
I 3 7 I O 4 Departamento de Vigilância Social I 3 8 O 2 5 Departamento de Zootecnia
I 3 9 O 2 I Diretoria Agropecuária
I 4 O O 8 I Diretoria Executiva de Saúde
I 4 I O I 3 Diretoria de Jurisprudência e Legislação
I 4 2 O I 5 Diretoria de Orçamento, Organização e Métodos I 4 3 O 8 7 Diretoria de Orientação Técnica
I 4 4 O I 5 Diretoria de Rendas
I 4 5 O 8 I Diretoria de Saúde
I 4 6 O 8 7 Diretoria de Serviços Especiais I 4 7 O I 5 Diretoria do Tesouro
I 3 9 O 2 I Distritos Agropecuários
Estabelecimentos de Assistência Social
Estabelecimentos Comerciais da Polícia Militar Estabelecimentos de Ensino e Assistência Social Estabelecimentos de Ensino e Cultura Artística Estabelecimentos de Ensino Primário
Estabelecimentos de Ensino Superior
1 5 O O 9 3
1 5 105 3 1 5 2 093 1 5 3 066 1 5 4 0 6 2 1 5 5 065 1 5 6 0 6 4 1 5 7 084 1 5 8 093
Estabelecimentos de Ensino Técnico Profissional
Estabelecimentos Hospitalares Doenças Infecto-Contagiosas Estabelecimentos Hospitalares Doenças Mentais
1 5 9 O 8 2 Estabelecimentos Hospitalares da Polícia Militar 1 6 O O 5 2 Estabelecimentos Industriais da POlícia Militar
1 6 1 O 2 6 Estabelecimentos Subord. Depart2 Integração Social e Rural
1 6 2 O 8 2 Estabelecimentos Subord. Depart2 de Hospitais
1 6 3 O 1 3 Estabelecimentos Subord. Depart2 Organização Penal
1 6 4 O 9 1 Estabelecimentos Subord. Depart2 do Trabalho
1 6 5 O 8 2 Estabelecimentos Subord. Distritos Sanitários 1 6 6 O 2 3 Estâncias Minerais Térmicas
1 6 7 O 2 6 Fundação Rural Mineira
1 6 8 O 6 6 Fundação Universidade Mineira de Arte 1 6 9 O 6 4 Fundação Universidade do Trabalho 1 7 O O 1 1 Gabinete Civil do Governador
1 7 1 011
1 7 2 O 1 1
1 7 3 021 1 7 4 O 1 1 1 7 5 061
1 7 6 O 1 5
1 7 7 011 1 7 8 081 179 1 O 1 1 8 O O 9 1 1 8 1 0 4 1
Gabinete Militar do Governador
Gabinete do Secretário da Sec. Administração Gabinete do Secretário da Agricultura
Gabinete do Secretário do Cons. Desenv. Econômico Gabinete do Secretário da Educação
Gabinete do Secretário da Fazenda Gabinete do Secretário do Interior Gabinete do Secretário da Saúde