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Estágios imaturos de Spodoptera cosmioides (Walker) (Lepidoptera, Noctuidae).

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Academic year: 2017

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O gên ero Spodoptera Gu en ée, 1852 é rep resen tad o p or m ariposas cu jas asas an teriores possu em coloração geral vari-an do de ton s de cin za a m arrom , su a en vergadu ra varia de 8 a 22 m m e as asas p o st erio res ap resen t am co lo ração bran ca, m u itas vezes tran slú cida (POGUE 2002). As lagartas de pelo m en os m etade das espécies coen stitu em pragas agrícolas, apreseen -tan d o alto grau d e p olifitofagia, alim en -tan d o-se d e d iversas cu ltu ras de in teresse econ ôm ico com o cereais, pastagen s (POGUE 2002), h ortaliças (SILVAetal. 1968) e eucalipto (SANTOSetal. 1980). A sem elh an ça in terespecífica n o padrão de coloração e a gran d e variab ilid ad e in t ra-esp ecífica, geralm en t e aliad a ao dim orfism o sexu al, tem torn ado a taxon om ia deste gên ero con

-fu sa, h aven do, em geral, vários sin ôn im os p ara cada esp écie (POOLE 1989, POGUE 2002). Em revisão m u n dial do gên ero, POGUE (2002) reu n iu , en tre ou tros asp ectos, in form ações sobre distri-bu ição, sin on ím ia, descrição e ilu stração dos im agos e das la-gartas, an álise filogen ética e ch aves de iden tificação. Devido à taxon om ia d e Lep id op tera fu n d am en tar-se trad icion alm en te em adu ltos, q u e são facilm en te captu rados e m an tidos em co-leção, o referido au tor deixou de dispor de m aterial bibliográfi-co e zoológibibliográfi-co referen te às lagartas de u m terço das espécies. Com relação às fases de ovo e pu pa, os dados são m ais escassos, restritos som en te às espécies de gran de expressão econ ôm ica (PETERSON 1964, ANGULO & WEIGERT 1975).

M aurício M . Zenker

1

; Alexandre Specht

1, 2

& Elio Corseuil

3

1 Laboratório de Biologia, Departamento de Ciências Exatas e da N atureza, Campus Universitário da Região dos Vinhedos,

Universidade de Caxias do Sul. Caixa Postal 32, 95700-000 Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: maurizenker@yahoo.com.br

2 Instituto de Biotecnologia, Universidade de Caxias do Sul. Cidade Universitária, Caixa Postal 1352, 95070-560 Caxias do

Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: aspecht@ucs.br

3 Laboratório de Entomologia, Faculdade de Biociências, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Caixa Postal 1429, 90619-900 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: corseuil@pucrs.br

ABSTRACT. ImmaturImmaturImmaturImmaturImmatureeeee stagesstagesstagesstagesstages ofofof ofofSpodopterSpodopterSpodopterSpodopterSpodopteraaaaacosmioidescosmioidescosmioidescosmioidescosmioides (W(W(W(W(Walkalkalkalker)alker) (Lepidopterer)er)er)(Lepidopter(Lepidopter(Lepidopter(Lepidopteraaaaa, Noctuidae).Noctuidae).Noctuidae).Noctuidae).Noctuidae). There are 30 species in the genus Spodoptera Guenée, 1852 worldwide distributed, occurring mainly in the warm regions. Fifteen

species are considered plagues feeding on several important agricultural crops as soybean, corn, rice and potato. The immature stages morphology of this genus is not well known. In about one third of the most economically relevant species, the caterpillar is not described and, also, few information related to the chrysalis and the eggs are available. Spodopteracosmioides (Walker, 1858) is one of the most important pest among the noctuids occurring

in Brazil with no information about its immature stages. Detailed morphological descriptions and illustrations of the immature stages of S.cosmioides, as micropilar area of the egg, chaetotaxy, spinneret, caterpillar ground color, arrangement of the appendages and natural openings of the pupa, are presented for the first time. Taxonomic remarks are also provided.

KEY WORDS. Caterpillar; chaetotaxy; egg; pupa; spinneret.

RESUMO. O gênero Spodoptera Guenée, 1852 é composto por trinta espécies de distribuição cosmopolita, encon-tradas com maior freqüência em locais de clima mais quente. Quinze espécies são pragas agrícolas, apresentando alto grau de polifitofagia, alimentando-se de importantes culturas como soja, milho, arroz e batata inglesa. A morfologia dos estágios imaturos dos representantes deste gênero é pouco conhecida, sendo que um terço das espécies não possui descrição de seus estágios imaturos. Entre as espécies ocorrentes no Brasil, sem tais informa-ções, destaca-se Spodoptera cosmioides (Walker, 1858). Este trabalho caracterizou detalhadamente seus principais

aspectos morfológicos, passíveis de serem utilizados na identificação taxonômica dos estágios imaturos; contém dados referentes à morfologia, destacando-se a área micropilar dos ovos, quetotaxia, fiandeira e coloração da fase de lagarta e disposição dos apêndices e aberturas naturais nas pupas.

(2)

Os ovos dos rep resen tan tes de Spodoptera em geral são su besféricos, tran slú cid os, d e coloração esbran q u içad a, com diâm etro de 0,45 a 0,55 m m e altu ra q u e pode ch egar a 0,38 m m (ANGULO & WEIGERT 1975). Os caracteres u tilizados para a descrição in clu em o n ú m ero de cristas lon gitu din ais (radiais), disposição e m orfologia das célu las prim árias e secu n dárias e da abertu ra m icropilar (PETERSON 1964, ANGULO & WEIGERT 1975). As lagartas possuem coloração geral que pode variar de am arelo-pálido a preto, com listras corpóreas lon gitu din ais e reticulações com form as variadas (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002). Apresen tam regiões esclerotizadas localizadas n o pron oto e n o décim o urotergito, den om in adas, respectivam en te, placas protorácica e an al (ANGULO & WEIGERT 1975, STEHR 1987). Possu-em ain da cerdas e poros sen soriais tan to n os segm en tos do corpo quan to n os escleritos cefálicos cuja quetotaxia auxilia n a iden -tificação em n ível de gên ero (STEHR 1987). Den tre as característi-cas m orfológicaracterísti-cas utilizadas para descrever as espécies está o tipo de m an díbula, sen do que a m aioria das lagartas possui m an dí-bulas serreadas; o arran jo dos gan ch os dos pseudópodes, que podem ser bi ou un iordin ais, estan do esse últim o presen te n a m aioria das lagartas. Da m esm a form a é con siderada a distân cia en tre as cerdas cefálicas P1 em relação às P2, que é m aior n a m aioria das lagartas descritas (POGUE 2002). A form a m ais eficaz de se diferen ciar espécies de n octuídeos é através do estudo da m orfologia da fian deira tam bém con h ecida com o espin arete, a qual faz parte do com plexo h ipofarín geo (ANGULO & WEIGERT 1975, ANGULO & OLIVARES 2005). En tretan to, até o m om en to, essa carac-terística n ão foi utilizada para diferen ciar as espécies de Spodoptera. As pu p as ap resen tam o p adrão com u m aos n octu ídeos (ANGULO & WEIGERT 1975, STERH 1987). São en con tradas n o solo, abrigadas den tro de u m en voltório pou co elaborado, glabras, lu stras, de coloração castan h a, ten do crem aster peq u en o, com -prim en to em torn o de 15 a 30 m m e com largu ra varian do de 4 a 5 m m (ANGULO & WEIGERT 1975). Na descrição das pu pas de Spodoptera u tiliza-se o com prim en to das pterotecas e a posição do seu ápice em relação aos segm en tos abdom in ais, espiritrom -ba, podotecas e ceratotecas (ANGULO & WEIGERT 1975).

En t re as esp écies assin alad as p ara o Brasil, Spodoptera cosm ioides (Walker, 1858) tem sido reportada com certa freqüên -cia em estudos a partir da década de 1980 (SANTOSet al. 1980, HABIBetal. 1983, SPECHTetal. 1996, BAVARESCO etal. 2001, 2002, 2003, 2004, SPECHTetal. 2004). Origin alm en te descrita n o gên e-ro Prodenia Guen ée, 1852, foi con siderada sin ôn im o de Spodoptera latifascia (Walker, 1856) desde o in ício do século XX por HAMPSON (1909) até 1997, quan do estudos sobre a m orfologia da gen itália, ferom ôn ios e DNA m itocon drial de um com plexo de espécies n eotropicais do gên ero revalidaram su a iden tidade específica (SILVAIN & LALANNE-CASSOU 1997). A ocorrên cia desta espécie res-trin ge-se à Am érica do Sul, com exceção do sul da Argen tin a, Ch ile e de regiões do Peru situadas a oeste dos An des, en quan to que S.latifascia, de distribuição m ais restrita, ocorre a sudoeste dos EUA, Am érica Cen tral, n as Pequen as e Gran des An tilh as e n a Ilh a de Trin idad (SILVAIN & LALANNE-CASSOU 1997).

Con sideran do a revalidação de SILVAIN & LALANNE-CASSOU (1997), a gran de m aioria das pu blicações su l-am erican as q u e em pregaram o n om e S.latifascia até 1997 n a verdade referiam -se a S.cosm ioides. Ain da com relação à iden tificação desta espé-cie, SPECHT & CORSEUIL (1996) referem exem plares ocorren tes em coleções do Rio Gran de do Su l com o S.latifascia, Hylophasia testaceoides (Gu en ée, 1852) e Spodopteraornithogalli (Gu en ée, 1852), sen do q u e estas du as ú ltim as n ão ocorrem n o Estado (POGUE 2002). Desta form a, estu dos com o os de MABILDE (1896), RONNA (1933, 1934), MONTE (1934), COSTA LIMA (1936), MENDES (1938), HAMBLETON (1939), GOMES (1940), RÊGOetal. (1945, 1951), LEPAGEetal. (1946), BIEZANKOetal. (1949), BERTHOLDI & BIEZANKO (1950, 1951), BERTELS (1953, 1954, 1956, 1962), BARTH (1959) devem , n a verdade, ter se referido a S.cosm ioides.

Em relação à im portân cia desta espécie cabe destacar q u e as lagartas de S.cosm ioides possu em alto grau de polifitofagia, d an ifican d o d iversas cu ltu ras d e in teresse econ ôm ico, com o am en doim , alfafa, algodão, arroz, aspargo, aveia, batata-in gle-sa, berin jela, beterraba, cafeeiro, cebola, cou ve-n abo, ervilh a, feijão, gerân io, girassol, eu calip to, fu m o, fu m o-ch eiroso, lin h o, m acieira, m ilh o, pim en tão, soja, sorgo, tom ate e trigo (BERTELS & BAUCKE 1966, SANTOSetal. 1980, HABIBetal. 1983, BAVARESCOet al. 2001, 2002, 2003, 2004, PASTRANA 2004, SPECHTetal. 2004).

Diversos trabalh os já foram pu blicados con sideran do as-pectos biológicos desta espécie (SANTOSetal. 1980, HABIBet al. 1983, BAVARESCOet al. 2001, 2002, 2003, 2004), en tretan to n e-n h u m detalh a a m orfologia de seu s estágios im atu ros q u e per-m ita iden tificação dos seu s represen tan tes. Desta forper-m a, con si-deran do a im portân cia desta espécie, este trabalh o objetivou descrever a m orfologia dos estágios im atu ros com o in tu ito de forn ecer dados q u e possam ser u tilizados para a iden tificação precisa, con tribu in do com o m an ejo in tegrado de pragas e su b-sídios para a taxon om ia do gru po.

MATERIAL E MÉTODOS

Os estágios im atu ros de S. cosm ioides foram obtidos de u m a criação laboratorial em sala clim atizada com tem peratu ra de 22 ± 1ºC, u m idade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 14 h oras com observações diárias.

(3)

m icroscópio óptico com desen h o baseado em fotografias tira-das em câm era acoplada. A m orfologia dos ovos foi com parada com as descrições já relatadas para ou tros n octu ídeos (PETERSON 1964, ANGULO & WEIGERT 1975, ANGULO & OLIVARES 2005).

Após a eclosão, 100 lagartas foram in dividu alizadas em recipien tes de vidro com 6 cm de diâm etro e 8 cm de altu ra, cobertos com film e plástico; as lagartas foram alim en tadas com dieta artificial referida por GREENEetal. (1976). Após cada ecdise, as cápsu las cefálicas foram recolh idas, fotografadas e arm aze-n adas iaze-n dividu alm eaze-n te em recipieaze-n tes com álcool a 70%.

Para a diferen ciação dos in stares, organ izou -se u m a dis-tribu ição de freq ü ên cia das m edidas das cápsu las cefálicas. Ao fin al das m edições, avaliou -se a razão de crescim en to com pa-ran do a su a adequ ação ao m odelo lin ear de DYAR (1890).

Foram con feccion ados desen h os au xiliares p ara descri-ção do ú ltim o in star larval, basean do-se em trabalh os pu blica-d os an teriorm en te (ANGULO & WEIGERT 1975, CABALLERO etal. 1994, POGUE 2002) com d iferen tes rep resen tan tes d o gên ero Spodoptera. Tais d esen h os ilu stram as vistas lateral (Fig. 1) e dorsal (Fig. 2) da lagarta de ú ltim o ín star, com in dicação das regiões cefálica, torácica e abdom in al, padrões de listras, m an -ch as e dem ais estru tu ras basean do-se em in form ações biblio-gráficas, especialm en te HINTON (1946), ANGULO & WEIGERT (1975), CABALLERO et al. (1994), POGUE (2002) e DUARTEet al. (2005). A con fecção dos m apas de cerdas da cabeça em vistas fron tal e lateral (Figs 3-4) e dos segm en tos torácicos e abdom in ais (Fig. 5) foi realizada segu in do o m étodo de ANGULO & WEIGERT (1975), o q u al con siste em dissecar lagartas de ú ltim o in star ao lon go da listra m édio-dorsal direita, su bm eten do-as a u m tratam en to de clarificação através da ação de u m a solu ção de KOH a 10%. As 10 lagartas foram su bm etid as a este p roced im en to, e os tegu m en tos dispostos em lâm in as, as qu ais perm an eceram co-bertas com lam ín u las, para observação sob estereom icroscópio. Os d iversos asp ectos d a q u etotaxia foram com p arad os com os ilu strados e descritos por POGUE (2002) p ara Spodoptera m auritia (Boisdu val, 1833).

Na fase de pu pa foram avaliados o peso, o m aior com pri-m en to e a largu ra. Os desen h os forapri-m elaborados copri-m au xílio de m icroscópio estereoscópico com câm ara clara acoplada. A m orfologia das pu pas foi com parada com descrições de ou tros represen tan tes do gên ero Spodoptera (ANGULO & WEIGERT 1975, ANGULO & OLIVARES 2005).

As m edições foram realizadas através de fotografias digi-tais u tilizan do-se o program a AxioVision versão 4.3 – Carl Zeiss e paq u ím etro digital com precisão de cen tésim o de m ilím etro. A m assa foi avaliada u tilizan do balan ça sem i-an alítica com pre-cisão de m iligram a.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

FFFFF

ASEASEASEASEASE

DEDEDEDEDE

OOVOOOVVVVOOOOO

Diâm etro m édio de 0,474 ± 0,005m m e altu ra de 0,356 ± 0,014m m , sem elh an tes aos resu ltados de SANTOSet al. (1980). Form ato oval, com cristas radiais e tran sversais pou co con

spí-cu as; córion tran slú cido revestido por u m a capa m u ito delica-da e tran sparen te; n ú m ero de cristas radiais en tre 37 e 40, dife-rin do do já en con trado por PETERSON (1964) p ara S.ornithogalli (48-50) e Spodopteraalbula (Walker, 1857) (47-50). Roseta pri-m ária (Fig. 10) copri-m posta de sete célu las pripri-m árias, pou co con s-pícu as; ligeiram en te m ais lon gas do q u e largas, porém n u n ca m ais q u e 1,5 vezes; roseta secu n dária e as dem ais célu las im perfeitam en te dispostas em torn o da prim ária; célu las secu n -dárias e terciárias progressivam en te m aiores e m ais largas qu e as p rim árias; as d em ais célu las com form as geom étricas, n a m aioria q u adran gu lares, sen do eviden tes as aerópilas, à m edi-da qu e se distan ciam edi-da área m icropilar, em direção à base do ovo on de se torn am in con spícu as.

FFFFF

ASEASEASEASEASE

DEDEDEDEDE

LAGARLALALALAGARGARGARTGARTTTTAAAAA

Descrição da lagarta de último ínstar

As lagartas de ú ltim o in star, à sem elh an ça de S.latifascia referida por LEVY & HABECK (1973) e POGUE (2002), m edem em torn o de 48 m m e apresen tam gran de variação de coloração e padrões de m an ch as (Figs 12-16).

Através d a d istribu ição d e freq ü ên cia d as m ed id as d a m aior largu ra das cápsu las cefálicas observou -se a ocorrên cia de seis ín stares larvais (Tab. I) cu ja razão m édia de crescim en to foi de 1,632 sen do coeren te com o previsto pela regra de DYAR (1890). Nos diversos estu dos de biologia sobre S.cosm ioides é referida u m a gran de variação n o n ú m ero de in stares, de q u atro a oito con form e a plan ta h ospedeira (SANTOSet al. 1980, HABIB et al. 1983, BAVARESCO et al. 2002). O n ú m ero de seis ín stares deste estu do é sem elh an te ao en con trado por BAVARESCO et al. (2004) alim en tan do a m esm a espécie com u m a dieta sim ilar; apesar destes au tores n ão forn ecerem as m edidas das m aiores largu ras das cápsu las cefálicas, con stataram seis ín stares para 82,4% das lagartas, in dican do boa adeq u ação à dieta artificial.

Tabela I. Larguras m édias (m m ) das cápsulas cefálicas, com respectivos erros padrões e razões de crescimento, de lagartas de

Sp od op t eracosm ioid es, alim ent adas com diet a art ificial, em

laboratório.

Ínstar N Largura da cápsula cefálica Razão de crescimento

I 26 0,276 ± 0,025 –

II 29 0,484 ± 0,046 1,754

III 52 0,766 ± 0,037 1,582

IV 47 1,313 ± 0,033 1,714

V 24 2,008 ± 0,084 1,529

VI 20 3,172 ± 0,098 1,580

(4)

A1 A2

A3 1 2 3 4 Aa

S1 S2

SS1 F1

Fa

AF1 2 AF

AFa

C2 C1

L1 P1

P2

Pa Pb

MD1

an cl ac

f aa sa

se

ne

oc

Lb

1 2

3 4

5 6 A3

A1 A2

Aa

S1 S3

S2

Sa

SS1 F1

AF1 2 AF

C1

C2

L1 P1

P2

Pa Pb

La

MD1 MD2 MD3 MDa

MG1 MGa

SS2 mx

gn 21 22

19 20 2

8 12 11

18 17

Ab3

Ab4

Ab2

Ab5

To

1

To

2

To3

Ab1

Ab6

A

b

7

Ab8

b9

A

Ab10

3

4 4

1 2

5 6

7 8

11

12 13 6

17

17

18

16 16

16 16

16 15 14 10 9

Figuras 1-4. (1-2) Padrões de listras, manchas e áreas presentes nas lagartas de último ínstar dos representantes de Spodoptera: (1) vista

lateral e (2) vista dorsal. To1) Protórax, To2) mesotórax, To3) metatórax, Ab1-Ab10) segmentos abdominais, 1) cabeça, 2) placa

protorácica, 3) hipofarínge, 4) pernas torácicas, 5) espiráculo, 6) listra subespiracular, 7) manchas segmentais laterais, 8) mancha dorsal mesotorácica, 9) área subespiracular, 10) área latero-ventral, 11) listra latero-dorsal, 12) área latero-dorsal, 13) área espiracular, 14) superfície ventral, 15) listra lateral, 16) pseudópode, 17) manchas segmentais triangulares, 18) placa anal, 19) noto epicranial, 20) cervix, 21) listra médio-dorsal, 22) área dorsal. ( 3-4) M apa setal da cabeça da lagarta de último ínstar de Spodopteracosmioides: (3)

vista frontal e (4) vista lateral. an) Antena, cl) clípeo, ac) anteclípeo, f) fronte, aa) área adfrontal, sa) sutura adfrontal, se) sutura

epicranial, ne) noto epicranial, oc) ocelos, lb) labro, gn) gena, mx) maxila.

2

3

4

(5)

defin ida; vértice (ou n oto epicran ial) e gen a alaran jados ou am a-relados; an teclípeo e base das an ten as claros; labro castan h o com a porção superior de um tom m ais escuro. Suturas adfron tais acom pan h an do a m argem do fron to-clípeo e a sutura epicran ial n o sen tido caudal até o n oto epicran ial, diferin do n este aspecto d e S. m auritia (PO GUE 2002). Bo rd a co rt an t e d a m an d íb u la serreada. Fian deira (Fig. 11) tubular com duas projeções en tre um sulco n a área dorsal delim itan do a projeção do tubo de seda. Coloração de fu n do do corpo (Figs 12-16) sem elh an te à de S.latifascia (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002), in do do cin -za-claro, castan h o ao preto. Listra m édio-dorsal am arela ou ocre; área d o rsal o casio n alm en t e m ais clara en t re as m an ch as segm en tais trian gu lares, característica tam bém descrita para S. latifascia e S.albula (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002). Man -ch as segm en tais trian gu lares dorsais pretas. Placas pró-torácica e an al de coloração castan h a ou preta. Listra latero-dorsal am a-rela ou ocre. área latero-dorsal com listras e pon tos de colora-ção clara. List ra lat eral am arela o u o cre. Área esp iracu lar e su bespiracu lar com pon tu ações claras m en os eviden tes q u e as d a área latero-d orsal. Listra su besp iracu lar am arela ou ocre; ven tre claro. Área latero-ven tral com pon tu ações claras e con s-pícu as sobre os pseu dópodes e as pern as torácicas, castan h as. Pseudópodes castan h os e rosados. Espiráculos com a borda preta e o cen tro m arrom . Cerdas e pin ácu las castan h as; papilas pre-tas.

No tórax (Figs 12-16), listra m édio-dorsal con form e des-crição da lagartas de S.latifascia (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002), m ais estreita que a latero-dorsal, pouco eviden te em algun s es-pécim es, com m arcas claras de diferen tes tam an h os e form as, m ais n ítida n o m eso e m etan oto, estreitan do-se an teriorm en te e dividin do a placa protorácica; ausen te n o cérvix. Região en tre o m etatórax e o prim eiro segm en to abdom in al en egrecida e con s-pícua n as lagartas de prim eiros in stares (Fig. 16). Listra latero-dorsal n o pron oto con spícua, con form e descrito para S.latifascia (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002), poden do ser in in terrupta ou co n st it u ir-se d e p o n t o s e list ras p o u co esp açad as. Man ch a segm en tal sem icircular n o m esotórax, ausen te ou m uito reduzi-da em algun s espécim es de últim o in star, apresen tan do ou n ão reticulações bran cas em sua base. Man ch a segm en tal ausen te n o protórax, de form ato trian gular n o m etatórax.

Abdom e liso com cerdas e papilas peq u en as. Listra m é-dio-dorsal m ais estreita e m en os eviden te q u e a listra latero-dorsal, in con spícu a em algu n s espécim es. Man ch as dorsais tri-an gu lares do sétim o e oitavo u rôm eros m aiores do q u e as do prim eiro ao sexto (Figs 12-16), base situ ada sobre a listra latero-dorsal, n ão se esten den do além da m etade da distân cia en tre as listras latero-dorsal e m édio-dorsal. Man ch a dorsal trian gu lar d o o it a v o u r ô m e r o p r o p o r c io n a lm e n t e m a io r q u e a m esotorácica. Man ch as dorsais trian gulares do prim eiro ao sexto u rôm eros au sen tes ou redu zidas a u m con torn o sobre a listra lat ero -d o rsal n as lagart as d e ú lt im o in st ar. Área esp iracu lar reticu lada, com pon tu ações claras. Área latero-dorsal com q u a-tro a cin co fileiras de listras e/ ou p on tos irregu lares. Listra

late-ral in con spícu a em algu n s espécim es. Listra su bespiracu lar ir-regu lar, às vezes in con spícu a. Pseu dópodes do terceiro ao sex-to e décim o u rôm ero; gan ch os u n iordin ais varian do de 28 a 32 em cada pseu dópode.

Quetotaxia

Cabeça (Figs 3-4). Cerda A1 (an terior) en tre o clíp eo e o qu arto estem a, en qu an to A2 logo acim a e a esqu erda da A1; A3 próxim a do segu n do estem a, form an do u m triân gu lo com as dem ais cerdas do grupo an terior; poro Aa acim a e en tre as cerdas A2 e A3. Cerdas estem atais ou ocelares em n ú m ero de três: S1 en tre o sexto e o q u arto estem as; S2 lateral ao prim eiro estem a; S3 postero-dorsal ao sexto estem a, en tre este e a cerda S3, o p oro Sa.p oro Sa en tre o sexto e a cerd a S3. Du as cerd as SS (su bstem atais): SS1 m ais ven tral e próxim a da m an díbu la, SS2 à direita da SS1; os poros su bestem atais au sen tes. Cerdas fron tais (F) represen tadas apen as pela F1, n a porção in ferior do fron -te; poro Fa ao lado da F1, n a porção m ais m edian a. Du as cerdas adfron tais: AF2 su perior à AF1; o poro AFa en tre as cerdas AF1 e AF2. Du as cerdas clipeais (C): C1 localizada n o vértice in feri-or do fron toclípeo e ven tral à C2. Cerda L1 (lateral) n a pferi-orção gen al cápsu la cefálica; poro La, acim a e a direita da L1. Cerdas posteriores (P) n a face su perior da cabeça, en tre a área lateral e adfron tal su perior: P1 próxim a da lin h a ecdisial; P2 su perior à P1; poro Pa eq ü idistan te e ven tral a P1 e L1 com o represen tado para S.m auritia (POGUE 2002); poro Pb próxim o à P2. Cerdas CD (céfalo-dorsais), tam bém tratadas com o MD (m icrodorsais) por algu n s au tores (STEHR 1987, POGUE 2002) são bastan te cu r-tas, localizadas n a porção su perior da cabeça; a CD2 en tre CD1 e CD3, m ais p róxim a d a CD1. Poro CDa en tre CD2 e CD3. Cerd a MG1 (m icrogen al) cu rta e p róxim a à base d a m axila; MG2 au sen te; poro MGa acim a e à fren te da MG1.

No tórax (Fig. 5), cerdas dorsais (D) com com prim en to sim ilar em todos os segm en tos torácicos, correspon den do ao represen tado para S.m auritia (POGUE 2002). Cerdas su bdorsais (SD) n o protórax (To1) próxim as à placa protorácica e orien ta-das h orizon talm en te, sen do SD2 m ais fin a e com prida qu e SD1. No m eso (To2) e m etatórax (To3) SD1 m en os con spícu a e m ais fin a qu e SD2. Nesses m esm os segm en tos, cerdas D1, D2, SD1 e SD2 alin h adas verticalm en te da m etade da área espiracu lar até o ápice da m an ch a segm en tal. No protórax, cerdas laterais L1 e L2 in seridas em u m pin ácu lo com disposição vertical e próxi-m o à listra su besp iracu lar, d iferin d o d a rep resen tação d e S. m auritia (PO G UE 2002). No m eso e m et at ó rax, L1, L2 e L3 posicion adas com o S.m auritia (POGUE 2002). No protórax, cerdas su bven trais SV1 e SV2 in seridas em p in ácu lo; n o m eso e n o m etatórax está presen te apen as SV1. Cerda ven tral V1 presen te em todos os segm en tos torácicos.

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1 2 3 4 5 D1 XD2 XD1 D2 SD1 SD2 L2 L1 SV1 SV2 V1 D1 D2 SD2 SD1 L1 L2 L3 SV1 V1 D1 D2 SD1 SD2 L1 L2 SV1 D2 D1 SD1 L1 SV1 V1 D1 D2 SD2 SD1 SV1 L1 SV1 L3 L2 SV2 SV3 V1 V1 D1 D2 SD1 SD2 L1 L2 L3 SV1 D1 D2 SD1 SD2 L1 L2 L3 SV1 SV2 SV3 V1 D1 D2 S D1 S D2 L1 L2 L3 S V1 V1 D1 D2 S D1 S D2 L1 L2 L3 S V1 V1

To1 To2-3 Ab1 Ab2 Ab3-6 Ab7 Ab8 Ab9 Ab10

1 2 3 4 5 8 7 7 6 6 5 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 3 4 5 6 8 20 20 21 22 20 23 24 10 11 12 13 14 16 18 26 25

segu n d o , sét im o e o it avo u rô m ero s; L1 est á à d ireit a d o espirácu lo do prim eiro ao sexto u rôm eros, deslocada abaixo da listra su bespiracu lar do sétim o ao n on o; L1 e L2 do terceiro ao sexto u rôm eros; L2 e L3 au sen tes n o n on o. SV1 presen te em todos os segm en tos abdom in ais. Segu n do u rôm ero acrescido das cerdas SV2 e SV3; SV2 e SV3 au sen tes do terceiro ao n on o. Cerd as ven trais au sen tes d o terceiro ao sexto u rôm eros. D1, D2, SD1 e SD2 tam bém presen tes n a placa an al.

FFFFF

ASEASEASEASEASE

DEDEDEDEDE

PUPPUPPUPPUPPUPAAAAA

Pu pa (Figs 6-9) do tipo obtecta, glabra, desprovida de ca-su lo de seda, form ada 5 a 10 cm de profu n didade n o solo;

colo-Figuras 5-11. (5) M apa setal do tórax e abdome da lagarta de último ínstar de Spodopteracosmioides. To1) protórax, To2) mesotórax,

To3) metatórax, Ab1-Ab10) primeiro ao décimo urômeros: 1) placa protorácica, 2) listra dorsolateral, 3) espiráculo, 4) listra subespiracular, 5) listra médio-dorsal, 6) perna torácica, 7) pseudópode, 8) placa anal. (6-9) Pupa de Spodopteracosmioides: (6) vista ventral da fêmea,

(7) vista ventral do macho, (8) vista lateral e (9) vista dorsal. 1) labro, 2) palpo labial, 3) podoteca protorácica, 4) podoteca mesotorácica, 5) podoteca metatorácica, 6) ceratoteca, 7) gálea, 8) pteroteca, 9) lóbulo, 10) quarto urômero, 11) quinto urômero, 12) sexto urômero, 13) sétimo urômero, 14) oitavo urômero, 15) abertura do gonóporo, (16) nono urômero, 17) abertura anal, 18) décimo urômero, 19) cremáster, 20) espiráculo, 21) tórax, 22) primeiro urômero, 23) segundo urômero, 24) terceiro urômero, 25) sensilo circular, 26) mancha elíptica vista por transparência da exúvia pupal. (10) Área micropilar do ovo de Spodopteracosmioides. 1) Abertura micropilar,

2) células primárias, 3) células secundárias, 4) cristas radiais, 5) cristas transversais. (11) Fiandeira de uma lagarta de último ínstar de

Spodopteracosmioides. 1) Poro apical, 2) área terminal ventral, 3) área terminal dorsal, 4) tubo de seda, 5) base da fiandeira

ração in icial verde claro, castan h o claro n as prim eiras q u atro h oras, escu recen do gradativam en te com o desen volvim en to do adu lto. Não h ou ve diferen ça sign ificativa en tre as pu pas fem i-n ii-n as (i-n = 20) e m ascu lii-n as (i-n = 14), q u ai-n to ao tam ai-n h o e peso obten do-se com prim en to m édio de 22,874 ± 0,131 m m , a largu ra m édia 6,993 ± 0,047 m m e o peso 0,548 ± 0,007 g (n = 34). O com prim en to m édio das pu pas de S.cosm ioides foi u m pou co m aior do q u e os 20 m m referidos por SANTOSetal. (1980). Espiráculos do segun do ao sétim o urôm eros (AB2-7) situ-ados n um a projeção do tegum en to de coloração n egra; espiráculo do oitavo urôm ero (AB8) estreito e m en os con spícuo que os do AB2-7; ápice das pterotecas alcan çan do até a porção posterior

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Figuras 12-16. Lagartas de Spodopteracosmioides: (12-15) de último ínstar evidenciando grande variação na coloração, (16) de segundo

ínstar evidenciando a região conspícua enegrecida entre o metatorax e o primeiro urômero.

bulos que un em as pterotecas, term in an do além da podoteca m esotorácica e das ceratotecas. Em Spodopterafrugiperda (J. E.

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ló-Sm ith , 1797), o ápice das podotecas m etatorácicas n ão ch egam a alcan çar o ápice das podotecas m esotorácicas e o ápice das ceratotecas fin alizam ju n to com o áp ice da gálea (ANGULO & WEIGERT 1975); em S.albula a disposição dos ápices da gálea e das podotecas m etatorácicas são sim ilares às de S.cosm ioides(ANGULO & WEIGERT 1975), com exceção do ápice das ceratotecas que ter-m in a ter-m ju n t o co ter-m o s á p ice s d a gá le a e d a s p o d o t e ca s m etatorácicas. Podotecas protorácicas situadas pouco acim a da porção posterior do palpo labial; palpo labial n ão se esten den do até a m argem posterior do labro. Em S.albula e S.frugiperda o palpo labial situa-se bem próxim o do labro, aden tran do a m ar-gem posterior das gen as (ANGULO & WEIGERT 1975); em Spodptera eridania (Stoll, 1782) o palpo labial n ão é con spícuo (ANGULO & WEIGERT 1975). Borda an terior do qu arto ao sétim o u rôm eros (AB4-7) apresen ta sen silos circulares; região ven tral do quin to e sexto urôm eros apresen ta m an ch as de form ato elíptico que são vistas por tran sparên cia da exúvia pupal; crem aster reduzido, form ado por pequen as projeções espin iform es.

Neste estu do con statou -se u m a gran de sem elh an ça en tre as lagartas de S.cosm ioides e S.latifascia (LEVY & HABECK 1973, POGUE 2002), en tretan to a descrição referen te à lagarta desta ú ltim a espécie n ão perm ite com parações detalh adas a pon to de diferen ciá-las precisam en te.

A exem plo dos adu ltos, m orfologicam en te m u ito sem e-lh an tes (SILVAIN & LALANNE-CASSOU 1997, POGUE 2002) e de difícil distin ção, esse trabalh o dem on strou gran des sem elh an ças en -tre as lagartas de S.cosm ioiodes e S.latifascia.

O detalh am en to de características das fases de ovo, la-garta, com esp ecial d estaq u e à fian d eira, e d a p u p a, forn ece im portan tes su bsídios para a iden tificação dos estágios im atu -ros de S.cosm ioides.

AGRADECIMENTO

Agradecem os a u m dos revisores an ôn im os pelas valio-sas su gestões à versão origin al.

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Imagem

Tabela I. Larguras m édias (m m ) das cápsulas cefálicas, com respectivos erros padrões e razões de crescimento, de lagartas de Sp od op t era cosm ioid es , alim ent adas com diet a art ificial, em laboratório.

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