• Nenhum resultado encontrado

Meningite paracoccidioidomicótica: relato de caso.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Meningite paracoccidioidomicótica: relato de caso."

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

Arq Neuropsiquiat r 2002;60(4):1015-1018

M ENINGITE PARACOCCIDIOIDOM ICÓTICA

Relat o de caso

Paulo José Lorenzoni

1

, M arilene Rodrigues Chang

2

,

Anamaria M ello M iranda Paniago

3

, Pedro Rippel Salgado

4

RESUM O - O envolviment o do sist ema nervoso cent ral na paracoccidioidomicose t em sido pouco descrit o na lit erat ura, sendo rara sua apresent ação sob a forma meníngea. Descreve-se o caso de um pacient e de 23 anos que desenvolveu meningit e paracoccidioidomicót ica comprovada pela posit ividade do fungo na pesquisa d iret a e cu lt u ra d o líq u id o cef alo raq u id ian o . Discu t e-se a ap resen t ação d a f o rm a m en ín g ea d a paracoccidioidom icose, seu diagnóst ico laborat orial e neurorradiológico. Dest aca-se a im port ância da invest igação rot ineira do fungo.

PALAVRAS-CHAVE: paracoccidioidomicose, sist ema nervoso cent ral, meningit e.

Paracoccidioidomycosis meningitis: case report

ABSTRACT - The involvement of t he cent ral nervous syst em in paracoccidioidomycosis and it s meningeal form of clinical present at ion have rarely been described. This is a case report of a 23 years old man w ho developed paracoccidioidomycosis meningitis achieved by fungus’ presence in direct research and culture of cerebrospinal fluid. The meningeal form of paracoccidioidomycosis, it s laborat orial and imaging diagnost ic are discussed, and t he import ance of t he rout ine invest igat ion of t he fungus is emphasized.

KEY WORDS: paracoccidioidomycosis, cent ral nervous syst em, meningit is.

Disciplina de Neurologia, Depart ament o de Clínica M édica da Universidade Federal de M at o Grosso do Sul (UFM S), Campo Grande M S, Brasil: 1M édico Resident e de Clínica M édica do Hospit al Univesit ário (HU) UFM S; 2Farmacêut ica-Bioquímica do Set or de M icologia do

Laborat ório de Análises Clínicas do HU-UFM S; 3Professora Assist ent e da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasit árias, Depart ament o

de Clínica M édica da UFM S; 4Professor Assist ent e da Disciplina de Neurologia, Depart ament o de Clínica M édica da UFM S.

Recebido 24 Abril 2002, recebido na forma final 13 Julho 2002. Aceit o 23 Julho 2002.

Dr. Paulo José Lorenzoni - Avenida Sant a Bernadet e 1828 – 81030-270 Curit iba PR - Brasil. E-mail: pjlorenzoni@bol.com.br

A paracoccidioidomicose (PCM ), ant es denomina-da de blastomicose sul-americana, é infecção fúngica causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, endêmica ent re os países da América Lat ina, e ocorrendo no Brasil o maior número de casos1-6, seguido pela Co-lômbia e Venezuela4. Est a doença sist êmica pode afet ar o sist ema nervoso cent ral (SNC) em cerca de 10% dos casos1,3-7, variando de 1 a 27,27% nas séries brasileiras1-8, geralment e associada a compromet i-ment o de out ros órgãos. A apresent ação clínica e anát omo-pat ológica ocorre sob duas formas: 1) a forma meníngea, com inflamação da lept omeninge, predominant e na base do crânio, originando uma lept omeningit e semelhant e àquela da t uberculosa; 2) a forma granulomat osa, t ambém conhecida como forma pseudot umoral, que se apresent a com gra-nulomas int raparenquimat osos, únicos ou múlt iplos, de localização habit ualment e suprat ent orial1-7.

Na maioria, os casos de compromet iment o do SNC pela PCM relat ados na lit erat ura são sob a

for-ma granulofor-mat osa considerando-se raro o compro-m et icompro-m ent o compro-m eníngeo pelo f ungo4. Devido a est e fat o, apresent amos um caso de meningit e paracoc-cidioidomicót ica (M PCM ) na qual o diagnóst ico et io-lógico foi obt ido at ravés de pesquisa diret a e isola-ment o do fungo em cult ura a part ir do líquido cefa-loraquidiano (LCR).

CASO

(2)

1016 Arq Neuropsiquiat r 2002;60(4)

LCR (Tabela 1) e os seguint es exames laborat oriais: - He-mograma: Hb 14,4g%; Ht 45%; leucócitos 8000 (bastões 8%, segmentados 71%, linfócitos 18%, monócitos 3%). -Bioquímica: sódio 138mEq/L; pot ássio 4,6mEq/L; glicose 104mg%; creatinina 1,0mg%; uréia 39mg%.

Após análise dos exames laborat oriais que sugeriam meningit e de provável et iologia viral, iniciou-se t rat ament o com corticosteróide (dexametasona 12mg/dia), com discre-t a melhora clínica do paciendiscre-t e após 7 dias. Em 25/oudiscre-t u-bro o pacient e iniciou quadro de diminuição do nível de consciência, apresent ando-se ao exame físico com

Glas-gow 8, rigidez de nuca e sem alt eração neurológica focal. Foi realizada análise do LCR quando, devido a mudança na cit ologia diferencial (com predomínio de polimorfo-nucleares) iniciou-se meropenem (2g/dia) pela a suspeit a de meningit e bact eriana hospit alar. A t omografia compu-t adorizada de crânio (TC) (27/oucompu-t ubro) evidenciou dilacompu-t a-ção moderada dos vent rículos lat erais e t erceiro vent rículo, sem sinais de impregnação do cont rast e na meninge ou parede dos vent rículos (Fig 1A).

O LCR após 7 dias de ant ibiot icot erapia most rou predo-mínio de linfócit os e, devido ao fat o de o pacient e

perma-Tabela 1. Exame laborat orial do LCR durant e a evolução do pacient e.

LCR / Dat a 11/10 18/10 25/10 03/11 23/11 07/12 20/12 29/12 Cit ologia Global

Leucócit os (mm3) 768 373 680 260 1200 330 300 400

Hemácias (mm3) 10 10 15 10 45 64 100 30

Cit ologia Diferencial

Linfócit os (%) 82 80 46 90 65 60 30 100

Polimorfonuclear (%) 18 20 54 10 35 40 70

-Prot eínas (mg/dl) 280 159 11 50 290 262 237 370

Glicose (mg/dl) 10 28 4 26 13 11 14 3

Bact erioscopia geral Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg

Cult ura geral Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg

Pesquisa BAAR Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg

Cult ura BAAR - - Neg Neg - Neg - Neg

Pesquisa fungos

Nanquim Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg Neg

KOH - - - Neg Posit

Cult ura fungos - Neg Neg Neg Neg Neg Posit Posit

Fig 1. A) TC de crânio (27/10) most rando dilat ação moderada dos vent rículos lat erais e t erceiro, com ausência de impreg-nação do cont rast e na meninge ou nas paredes dos vent rículos. B) TC crânio (01/12) apresent ando acent uação dos vent rículos com apagament o dos sulcos cort icais, com parênquima cerebral com coef icient es de at enuação preservadas, sem ident if icar lesão expansiva.

(3)

Arq Neu ro p siq u iat r 2002;60(4) 1017

n ecer a p resen t a n d o cefa léia co m d im in u içã o d o n ível d e co n sciên cia , fez-se a h ip ó t ese d ia g n ó st ica d e m en in g it e t u b ercu lo sa e in icio u -se esq u em a I (rifa m p icin a , iso n ia zid a e p ira zin a m id a ), sen d o so licit a d o s o s seg u in t es exa m es: -rad io g rafia d e t ó rax (PA/Perfil), n o rm al; - an t i-HIV (ELISA/ elfa ), n eg a t ivo ; h em o g ra m a Hb 12,7g %; Ht 39%; leu -có cit o s 6000 (b a st õ es 4%, seg m en t a d o s 80%, lin fó cit o s 15%, m o n ó cit o s 1%); h em o cu lt u ra p a ra b a ct éria s a eró -b ia s e a n a eró -b ia s, n eg a t iva .

Nest e p erío d o o p a cien t e evo lu iu co m m elh o ra d o n í-vel d e co n sciên cia a t é 23/n o vem b ro , q u a n d o in icio u p io ra d o q u a d ro n eu ro ló g ico sen d o rea liza d a n o va TC (01/d e-zem b ro ) q u e evid en cio u a cen t u a çã o d o s ven t rícu lo s co m a p a g a m en t o d o s su lco s co rt ica is (Fig 1B). O p a cien t e fo i en ca m in h a d o a o cen t ro d e t era p ia in t en siva . Em 29/d e-Fig 2. A) Pesquisa direta de fungo no LCR, em KOH A 20%, evi-denciando leveduras com gemulações múltiplas compatíveis com Paracoccidioides brasiliensis (set a) (400X). B) Cult ura para f un-g o s d o LCR co l h i d o n o s d i as 2 0 /1 2 e 2 9 /1 2 m o st r an d o Paracoccidioides brasiliensis, que pode ser observado na forma de levedura a 360 C e na forma filamentosa à 250 C, após 20 dias

de crescimento. C) M aterial proveniente de cultura de LCR, em meio Agar-Sab ouraud a 360 C, m ost rando Paracoccidioides

brasiliensis com aspecto característico em “ roda de leme de na-vio” (seta), corado pelo Lactofenol azul algodão (400X).

A

B

C

36O C

25O C

zem b ro fo i su b m et id o a n o va p u n ção lo m b ar (Tab ela 1) q u e evid en cio u Paracoccidioides brasiliensis n a p esq u isa d iret a n o LCR, co m KOH a 20% (Fig 2A); n o en t a n t o , o p a cien t e evo lu iu co m in st a b ilid a d e h em o d in â m ica e p io ra d o q uad ro neurológico (Glasgow 3), evoluind o p ara o ób ito em 30/d ezem b ro , sem in icia r esq u em a t era p êu t ico esp e-cifico p a ra MPCM.

Posteriorm ente, a cultura p ara fung os d as am ostras d e LCR colhidas em 20/dezem bro e 29/dezem bro resultaram p ositivas p ara Paracoccidioides brasiliensis, q ue p od e ser ob servad o na form a d e leved ura a 360 C e na form a fila-m entosa a 250 C, ap ós 20 d ias d e crescim ento (Fig 2B e 2C).

DISCUSSÃO

Desd e a p rim eira d escriçã o d e MPCM, feit a p o r Ma ffei9 -1 1 em 1 9 4 3 , cerca d e d ezesseis ca so s d e MPCM fo ra m a crescen t a d o s à lit era t u ra n a cio n a l8-13 at é o m o m en t o , m o st ran d o a rarid ad e d est a fo rm a em rela çã o a su a a p resen t a çã o p seu d o t u m o ra l. Es-t u d o rea liza d o p o r Pa n ia g o4 em 2000, a n a liso u re-t ro sp ecre-t iva m en re-t e 422 p a cien re-t es co m PCM n o HUUFMS n o p erío d o d e 1980 a 1999 e en co n t ro u en vo lvim en t o d o SNC em a p en a s 6 (1,4%) d o s p a cien -tes (4 d e encéfalo e 2 d e m ed ula esp inhal), evid enci-an d o a rarid ad e d o aco m etim en to d o SNC p ela PCM e t o rn a n d o est e, o p rim eiro ca so d e MPCM d escrit o em n o sso h o sp it a l e n o Ma t o Gro sso d o Su l.

O en vo lvim en t o m en ín g eo n a PCM p o d e ser d i-fuso ou localizad o. Caracteriza-se p or infiltrad o inflam a t ó rio crô n ico d o t ip o p ro d u t ivo q u e p o d e est en -d er-se a o p a rên q u im a o u a co m et er ra ízes n ervo sa s, n est e co m p referên cia p ela lep t o m en in g e d a b a se d o céreb ro , sen d o m en o s freq u en t e o co m p ro m et i-m en t o d a co n vexid a d e d o céreb ro5,7,9,12,14. Por analo g ia co m a m en in g o en cefa lit e t u b ercu analo sa , su p o m o s q u e a MPCM se in icie e m fo co s su b e p e n -d im á rio s p ro g re-d in -d o p a ra -d en t ro -d o s ven t rícu lo s cereb ra is o u p a ra o esp a ço su b -a ra cn ó id e, p o is se a ssem elh a a ela t a m b ém q u a n t o a su a lo ca liza çã o n a lep t o m en in g e d a b ase d o céreb ro e n o s asp ect o s clín ico s, liq u ó rico s e a n á t o m o s p a t o ló g ico s12,14. A PCM do SNC é de difícil diagnóstico; quase a totalida-de dos casos da literatura é constituída totalida-de achados cirúrgicos ou d e necrop sia. A verd ad eira natureza d o p rocesso só foi susp eitad a em p oucos casos, em q ue lesões p aracoccid ióid icas eram evid entes em outros

órgãos5-7. Nosso paciente não apresentava evidências

d e outra localização d a PCM, o q ue d ifere d a literatu-ra ond e cerca d e 90% d os p acientes tem concom i-tância d a lesão m icótica em outros sistem as13,14.

(4)

1018 Arq Neuropsiquiat r 2002;60(4)

36% dos casos5) sugerindo a invest igação neuro-lógica de t odos os port adores de PCM2,5,7. As mani-fest ações da M PCM são inespecíficas do pont o de vist a et iológico apresent ando quadro de cefaléia, vô-mit os e febre associados a sinais de irrit ação menín-gea e/ou hipert ensão int racraniana ao exame físico, semelhant e a meningit e de out ras et iologias6, 13.

Os dados fornecidos pelo exame de rot ina do LCR em casos de M PCM são inespecíficos, podendo apre-sent ar-se normal ou com pleocit ose com predomí-nio linfomononuclear, hiperproteinorraquia (com au-ment o das gama-globulinas) e hipoglicorraquia, sen-do que alguns aut ores t ambém relat am a hipocloror-raquia2,5-8,12,13. O encont ro do fungo no LCR e mes-mo seu cresciment o em cult uras nos meios apropri-ados é raro2, 5-7,12,13. O diagnóst ico et iológico da me-ningit e em nosso pacient e foi est abelecido at ravés da pesquisa diret a do fungo no LCR (Fig 2A), com post erior conf irm ação at ravés da posit ividade do cresciment o do fungo em duas cult uras do LCR , nas t emperat uras de 250 C e 360 C, confirmando o di-morfismo t érmico do fungo (Fig 2B e 2C).

Frente à baixa sensibilidade da pesquisa direta e cultura do LCR em pacientes com M PCM , outra alter-nativa consiste no estudo das reações de fixação do complemento, imunodifusão radial dupla e contrai-munoeletroforese para PCM no soro e LCR4,7; no en-tanto, alguns autores referem que estas reações não possuem boa especificidade para o SNC, uma vez que sua positividade pode ocorrer no indivíduo sem le-sões f úngicas no SNC desde que a barreira he-matoliquórica esteja alterada permitindo a passagem de anticorpos sanguíneos, assim como, podem ocor-rer reações cruzadas com outras infecções fúngicas2,5,7.

Com relação ao diagnóst ico neurorradiológico da PCM a forma granulomat osa não represent a gran-de dificuldagran-de à TC ou ressonância magnét ica, sen-do a forma meníngea mais difícil de ser demonst ra-da. As alt erações t omográficas compat íveis com as lesões anát omo-pat ológicas da forma meníngea da doença são a impregnação lept omeníngea pelo meio de cont rast e e a presença de pequenos nódulos cor-ticais, que perdem a capacidade de se impregnar pelo

meio de contraste com o tratamento3,14,15. A resso-nância magnética é mais sensível que a TC, sendo a técnica de investigação mais apropriada para a avalia-ção de lesões meníngeas, com uso de contraste, as-sim como no acompanhamento da eficácia da terapêu-tica e no seguimento dos pacientes com M PCM3,14,15.

Dest acamos a necessidade da pesquisa diret a e cult ura rot ineira dest e f ungo no exam e do LCR, principalment e em áreas endêmicas, pois os exames laborat oriais de rot ina most ram-se inespecíficos para o diagnóst ico de M PCM , como ilust rou nosso caso. Uma evolução favorável na M PCM est á int imamen-t e correlacionada à precocidade diagnósimamen-t ica para uma corret a decisão t erapêut ica.

REFERÊNCIAS

1. Duarte ALWP, Baruffa G, Terra HBG, Renck DV, Moura D, Petrucci C. Paracoccidioidomicose sistêmica com envolvimento do sistema ner-voso central. Rev Soc Bras Med Trop 1999;32:439-442.

2. Mo ura LP, Raffin CN, Del Negro GMB, Ferreira MS. Paraco c-cidioidomicose evidenciando comprometimento medular tratada com sucesso por fluconazol. Arq Neuropsiquiatr 1994;52:82-86.

3. Magalhães ACA, Bacheschi LA, Caramelli P, et al. Paracoccidioidomicose do sistema nervoso central: estudo de cinco casos por ressonância mag-nética. Rev Hosp Clin Fac Med S Paulo 1993;48:94-97.

4. Paniago AMM. Paracoccidioidiomicose: estudo clínico e epidemioló-gico de casos atendidos no HU-UFMS. Tese (mestrado): Instituto Oswaldo Cruz/ UFMS; Campo Grande, 2000.

5. Silva CEA P, Cordeiro A F, Gollner A M, Cupolilo SMN, Quesado-Filgueiras M, Curzio MF. Paracoccidioidomicose do sistema nervoso central: relato de caso. Arq Neuropsiquiatr 2000;58:741-747. 6. Del Brutto OH. Infecciones micóticas del sistema nervioso central. Rev

Neurol 2000;30:447-459.

7. Corrêa RB, Puccioni-Sohler M, Artemenko SRT, Nogueira AS, Mattos JP, Novis SAP. Apresentação neurológica incomum no curso de para-coccidioidomicose. Arq Neuropsiquiatr 1991;49:456-459.

8. Pereira WC, Tenuto RA, Raphael A, Sallum J. Localização encefálica da blastomicose sul-americana: considerações a propósito de 9 casos. Arq Neuropsiquiatr 1965;23:113-126.

9. Pedro RJ, Branchini MLM, Lucca RS, Silveira ML, Facure NO, Amato V Neto. Paracoccidioidomicose de sistema nervoso central a propósito de dois casos. Rev Inst Med Trop S Paulo 1980:22:269-274.

10. Braga FM, Okamura M. Blastomicose medular: apresentação de um caso cirúrgico. Seara Med Neurocir 1973;1:435-441.

11. Del Negro G, Albuquerque FLM, Campos EP. Localização nervosa da blastomicose sul-americana: revisão da literatura e registro de dois ca-sos. Rev Hosp Clin Fac Med S Paulo 1954;9:64-80.

12. Pereira WC, Raphael A, Sallum J. Lesões neurológicas na blastomicose sul-americana: estudo anatomopatológico de 14 casos. Arq Neuropsi-quiatr 1965;23:95-112.

13. Leite AM Neto. Neuroparacoccidioidomycosis: critical analysis of 33 cases (Abstract). Arq Neuropsiquiatr 1995;53:173-174.

Referências

Documentos relacionados

MORFOLOGIA E MECÂNICA PULMONARES NO CURSO DA INFECÇÃO EXPERIMENTAL INDUZIDA PELO Paracoccidioides brasiliensis

Responda, por favor, a todas as perguntas e, com base na sua condição física na última semana, faça um círculo à volta do número que considere mais adequado!. Se, na

patula inibe a multiplicação do DENV-3 nas células, (Figura 4), além disso, nas análises microscópicas não foi observado efeito citotóxico do extrato sobre as

Sucessivamente, a fim de verificar a capacidade preditiva do modelo de regressão da árvore e a influência da posição do ponto de fogo na área de estudo, uma segunda

Essa igualdade de posição se j ust ifica m ais acent uadam ent e na m edida em que os nexos ent re o saber ant ropológico da pedagogia e das diferent es

No entanto, esta hipótese logo é abandonada em favor de uma nostalgia reflexiva, visto que “ao invés de tentar restaurar as cópias de nitrato de algum estado

Algumas diferenças neuro-estruturais e neuro-funcionais estão normalmente associadas a determinados genes. 38,48 Embora haja uma componente genética na etiologia do

De acordo com esta lei, todas as listas de candidaturas apresentadas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são