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Teor de macronutrientes na parte aérea e sementes de plantas de alface em função de doses de composto orgânico com e sem adição de fósforo ao solo

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Academic year: 2017

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Teor de macronutrientes na parte aérea e sementes de plantas de

alface em função de doses de composto orgânico com e sem adição de

fósforo ao solo

Nutrients content in lettuce plants and seeds in function of organic

compost levels, with and without added phosphorus to the soil

Bárbara Rodrigues de Quadros

1

*; Felipe Oliveira Magro

1

; Carla Verônica Corrêa

2

;

Antonio Ismael Inácio Cardoso

3

Resumo

1 Doutorandos da Universidade Estadual Paulista, UNESP. Deptº de Produção Vegetal, Setor Horticultura. Faculdade de Ciências

Agronômicas. Botucatu, SP. E-mail: barbaraunesp@yahoo.com.br; felipe_magro@yahoo.com.br

2 Graduanda em Agronomia da Universidade Estadual Paulista, UNESP. Deptº de Produção Vegetal, Setor Horticultura. Faculdade

de Ciências Agronômicas. E-mail: cvcorrea@fca.unesp.br

3 Prof. Dr. da Universidade Estadual Paulista, UNESP. Deptº de Produção Vegetal, Setor Horticultura. Faculdade de Ciências

Agronômicas. E-mail: ismaeldh@fca.unesp.br *Autor para correspondência

Recebido para publicação 23/06/2010 Aprovado em 09/05/2011

Este trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Campus de Botucatu/SP, com o objetivo de avaliar a influência de doses de composto orgânico, com e

sem fósforo adicionado ao solo, nos teores de macronutrientes em plantas e sementes de alface cultivar Verônica. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com dez tratamentos (0; 20; 40; 60; 80 Mg ha-1 de composto orgânico com e sem 400 kg ha-1 de P

205 adicionado ao solo) e quatro repetições. Foi

avaliado o teor de macronutrientes na parte aérea e nas sementes. Os dados foram submetidos às análises

de variância e de regressão. A ordem decrescente dos teores de macronutrientes nas plantas foi potássio > cálcio > nitrogênio > magnésio > fósforo > enxofre e nas sementes foi nitrogênio > fósforo > potássio > cálcio > magnésio > enxofre. Nas sementes o teor de nitrogênio foi cerca de três vezes e meia maior que

na parte aérea, o de enxofre uma vez e meia maior, enquanto que o de fósforo foi aproximadamente cinco vezes maior.

Palavras-chave: Lactuca sativa, adubação orgânica e adubação fosfatada

Abstract

This study was conducted in the São Manuel experimental Farm, in São Manuel-SP, which belongs to the Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) of the Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Botucatu/SP Campus, in order to evaluate the influence of organic compost doses, with and without

added phosphorus to the soil, on the levels of macronutrients in plants and seeds of the lettuce cultivar

Veronica. The experimental design was randomized blocks with ten treatments (0, 20, 40, 60, 80 Mg ha-1

of organic compost, with and without 400 kg ha-1 P

205 added to the soil) and four replicates. The content

of macronutrients in plants and seeds was evaluated. The data were submitted to analysis of variance

and regression. The decreaning order of macronutrient content in plants was potassium> calcium> nitrogen> magnesium> phosphorus> sulfur and in seeds it was nitrogen > phosphorus> potassium> calcium> magnesium> sulfur. The nitrogen content in seeds, was about three and a half times higher

than in plants, the sulfur was one and half times higher, while phosphorus content was approximately

five times higher.

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Introdução

Embora existam estudos sobre nutrição e recomendações de adubação para o cultivo comercial de alface e de outras hortaliças, raramente se encontram trabalhos que abordem os efeitos dos nutrientes nas sementes. As quantidades de nutrientes utilizadas podem ser diferentes daquelas empregadas para a produção comercial, uma vez que a cultura apresenta um ciclo de desenvolvimento

maior, formação de novas estruturas, flores, frutos

e sementes e, provavelmente, uma extração de nutrientes maior em relação ao cultivo comercial.

Carvalho e Nakagawa (2000) ressaltam que no

inicio da fase reprodutiva a exigência nutricional, para a maioria das espécies, torna-se mais intensa, sendo mais critica por ocasião da formação das sementes, quando consideráveis quantidades de nutrientes são para elas translocadas.

A matéria orgânica é uma grande fonte de

nutrientes para a planta, além do papel que esta exerce nas propriedades físicas e biológicas do

solo. Os nutrientes presentes em adubos orgânicos,

principalmente o nitrogênio e o fósforo, possuem uma liberação mais lenta quando comparados com adubos minerais, pois depende da mineralização da

matéria orgânica, proporcionando disponibilidade

ao longo do tempo, o que muitas vezes favorece um melhor aproveitamento (RAIJ et al., 1997). A nutrição equilibrada das plantas, inclusive as

olerícolas, pode influenciar no desenvolvimento

vegetal e na qualidade da produção obtida (MOTA et al., 2008; CAVALCANTE et al., 2010).

Uma das maneiras para se saber se a planta está, ou não, bem nutrida durante o ciclo é pela comparação dos valores dos teores dos nutrientes em seu tecido, com valores de tabela. Estes valores de tabela, referem-se a planta em determinado estádio,

com amostragem de um tecido vegetal específico,

conforme destacam Dechen e Nachtigall (2007) e Malavolta, Vitti e Oliveira (1997). Pode-se utilizar estes padrões descritos para produção comercial como indicativo do estado nutricional em campos para produção de sementes. Entretanto, não foram

encontrados valores específicos para as sementes e plantas na fase final em campos para produção de

sementes de alface, provavelmente pela escassez de pesquisa na área.

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de doses de composto orgânico, com e sem fósforo

adicionado ao solo, no teor de macronutrientes em plantas e sementes de alface.

Material e Métodos

O experimento foi desenvolvido de janeiro a julho de 2009 na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus

de Botucatu/SP. As coordenadas geográficas da área

são: 22° 46’ de latitude sul, 48° 34’ de longitude oeste e altitude de 740m.

As plantas foram conduzidas no interior de estruturas de cultivo protegido não climatizadas, tipo arco, com 20m de comprimento, largura de 7m e pé direito de 1,8m, com cobertura de polietileno transparente de 150 µm de espessura que permaneceram com as laterais abertas. Foi utilizada a cultivar de alface tipo crespa ‘Verônica’. A semeadura foi realizada no dia 08/01/2009 e as mudas foram transplantadas em 11/02/2009 para vasos de plástico com capacidade de 13 litros, sendo cultivada uma planta por vaso, com espaçamento entre linhas de 1,0m e 0,5m entre vasos.

O solo utilizado no experimento foi classificado

por Espíndola, Tosin e Paccola (1974) como Latossolo Vermelho Escuro fase arenosa, denominado pela nomenclatura do Sistema

Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999) como Latossolo Vermelho Distrófico Típico.

A análise química do solo indicou: pH em CaCl2= 4,2; M.O.= 4 g dm-3; H++Al3+= 20 mmol

c dm

-3; K+

resina = 0,2 mmolc dm-3; P resina= 3 g dm-3; Ca2+=

2 mmolc dm-3; Mg2+= 1 mmol

c dm

-3; SB= 3 mmol c

dm-3; CTC= 23 mmol

c dm

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1727 sem adição de fósforo ao solo

Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com dez tratamentos em esquema fatorial 5x2 (cinco doses de composto

orgânico x com e sem adição de fósforo ao solo) e

quatro repetições, com seis plantas por parcela (uma planta por vaso), sendo quatro úteis.

Em razão do maior ciclo e da produção de sementes, que geralmente resulta em maior extração de nutrientes (KANO et al., 2006), a maioria das

doses de composto orgânico utilizadas foi maior

que a dose recomendada por Raij et al. (1997) para a produção de alface, que resultaram nos seguintes

tratamentos: T0: tratamento sem composto orgânico;

T20: dose recomendada (20 Mg ha-1); T40: o dobro

da dose recomendada (40 Mg ha-1);T60: três vezes a

dose recomendada (60 Mg ha-1); T80: quatro vezes a

dose recomendada (80 Mg ha-1); T0 + P: tratamento

sem composto orgânico + 400 kg ha -1 de P

205; T20

+ P: dose recomendada + 400 kg ha-1 de P

205; T40

+ P: o dobro da dose recomendada + 400 kg ha -1

de P205; T60 + P: três vezes a dose recomendada +

400 kg ha -1 de P

205; T80 + P: quatro vezes a dose

recomendada + 400 kg ha-1 de P

205. As quantidades

aplicadas correspondem a 130, 260, 390 e 520 g vaso-1 de composto orgânico para as doses de 20,

40, 60 e 80 Mg ha -1, respectivamente.

A decisão de se utilizar o fósforo na dose de 400

kg ha -1 de P

205 foi pelo baixo teor deste elemento

no solo e pelos resultados obtidos por Kano (2006) que relatou a necessidade de grande quantidade de fósforo neste solo para a produção de sementes de alface. Ressalta-se que esta é a dose máxima recomendada por Raij et al. (1997) para a cultura da alface no Estado de São Paulo.

Utilizou-se o composto orgânico da marca

comercial Biomix® e a análise química deste indicou valor de pH de 7,96 e os valores de MO; N; P2O5; K2O; Ca; Mg e de S, expressos em g kg-1,

respectivamente de: 400; 7,2; 2,7; 3,3; 91,5; 1,9 e 1,6. A relação C/N foi de 31 e a umidade do composto foi de 54,5. Os valores para os micronutrientes Cu,

Fe, Mn e Zn foram expressos em mg kg-1 e iguais a

150, 7400, 158 e 270, respectivamente.

Foi feita a correção da acidez do solo, conforme recomendado por Raij et al. (1997), 50 dias antes do transplante das mudas, de modo a elevar a saturação por bases a 80% e a adubação de plantio consistiu no fornecimento de 6,5 gramas de superfosfato triplo por vaso nos tratamentos com fósforo, além

do composto orgânico, conforme os tratamentos.

Não foi feita adubação de plantio e de cobertura com nitrogênio e potássio.

A irrigação foi realizada durante todo ciclo da cultura, com a utilização de gotejadores instalados

individualmente nos vasos por um tempo suficiente

para proporcionar a formação de uma faixa molhada em toda a profundidade do vaso. A colheita das sementes foi parcelada e realizada manualmente, iniciando aos 64 dias após o transplante nos tratamentos com a presença de fósforo e aos 114 DAT nos tratamentos sem a presença de fósforo e

finalizando aos 128 DAT nos tratamentos com a

presença de fósforo e aos 147 DAT nos tratamentos sem a presença de fósforo.

Para a obtenção dos teores de macronutrientes na parte aérea das plantas de alface, quatro plantas por parcela (uma planta por vaso), foram coletadas após a última colheita das sementes. Assim que coletadas, as amostras foram lavadas em água corrente para retirada do excesso de solo e duas vezes em água destilada. Após a remoção do excesso de água utilizada na lavagem, as amostras foram

colocadas em saco de papel, identificadas e levadas

para secagem em estufa de ventilação forçada de ar a 65 °C, até atingirem massa constante, conforme Malavolta, Vitti e Oliveira (1997). Posteriormente, com o uso da balança analítica, foi obtida a massa de material seco de cada planta.

Já as sementes, assim que colhidas, foram

levadas para câmara seca a 40% de umidade relativa

e à temperatura de 20°C, para melhor conservação até o término da colheita, podendo então iniciar a limpeza manual das mesmas em uma única vez.

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para retirada das chochas e danificadas, através de

um aparelho separador de sementes por densidade (modelo ‘De Leo Tipo 1’, calibrado em uma abertura correspondente a 15 % da área da saída do

ar), obtendo-se assim, as sementes classificadas.

As amostras de plantas e sementes foram levadas ao Laboratório de análise química de plantas do Departamento de Recursos Naturais da UNESP/Botucatu para obtenção dos teores de macronutrientes.

Cada amostra passou pela moagem no moinho tipo Wiley. A digestão sulfúrica e a digestão por via seca foram utilizadas para a obtenção do extrato visando à determinação de N. A digestão nítrico-perclórica foi utilizada para a obtenção dos extratos para as determinações dos demais macronutrientes (P, K, Ca, Mg e S), conforme metodologias apresentadas por Malavolta, Vitti e Oliveira (1997).

A partir das análises químicas foram obtidos os teores totais de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio,

magnésio e enxofre em g kg-1 para a parte aérea e

para as sementes.

Os resultados foram submetidos à análise de

variância em esquema fatorial 5x2 (cinco doses de composto orgânico x com e sem adição de fósforo

ao solo) e foi realizada a análise de regressão para

verificar o efeito das doses de composto orgânico

separadamente nos tratamentos, com e sem fósforo adicionados ao solos nas características avaliadas.

Resultados e Discussão

Não houve interação significativa entre os fatores (composto orgânico e fósforo) para

todas as características avaliadas. Os teores dos macronutrientes fósforo, cálcio e magnésio, encontrados na parte aérea DAS plantas foram maiores nos tratamentos com aplicação de fósforo e os de nitrogênio, potássio e enxofre apresentaram maiores teores sem aplicação de fósforo (Tabela 1). A explicação para o que ocorreu para esses últimos nutrientes se deve provavelmente ao efeito de diluição, ou seja, a adição de fósforo no solo favoreceu o desenvolvimento da planta e com isso, nitrogênio, potássio e enxofre diluíram por uma maior produção de massa da planta, ressaltando que não foram realizadas adubações em cobertura com nitrogênio e potássio. A diminuição no teor de potássio com o aumento do fornecimento de

fósforo no solo também foi verificado em alface

para consumo de folhas por Claassens (1994) e por Kano (2006) em alface para produção de sementes.

O aumento no teor de fósforo nas plantas em função da aplicação de adubação fosfatada também

foi verificado em plantas de alface para consumo

de folhas por Claassens (1994), Sanchez e El Hout (1995) e Arruda Júnior et al. (2005) e em plantas de alface para produção de sementes por Kano (2006).

Tabela 1. Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg-1) obtidos na parte aérea

das plantas de alface no final no ciclo para a produção de sementes, em função de tratamentos com e sem

aplicação de fósforo ao solo. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Tratamento N P K Ca Mg S

---g kg-1

---Com fósforo 10,90 b 1,65 a 17,85 b 25,15 a 6,40 a 1,35 b

Sem fósforo 13,10 a 0,91 b 33,30 a 20,20 b 5,67 b 1,61 a

CV(%) 11,5 13,6 12,5 15,1 16,5 9,5

CV = coeficiente de variação. Médias seguidas por mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste F a 5%

(5)

1729 sem adição de fósforo ao solo

As doses de composto orgânico utilizadas não influenciaram os teores de nitrogênio, potássio,

cálcio, magnésio e enxofre encontrados nas plantas, no entanto, afetaram o teor de fósforo (Tabela 2). Ricci et al. (1995) não observaram

efeito significativo nos teores dos macronutrientes

nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre em duas cultivares de alface ao estudar o

efeito da adubação orgânica sobre os teores destes

nutrientes.

Tabela 2. Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg-1) obtidos na parte aérea

das plantas de alface no final no ciclo para a produção de sementes, em função de doses de composto orgânico. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Tratamento N P* K Ca Mg S

(t ha-1 de composto) ---g kg-1

---T0 12,38 a 1,09 23,00 a 23,38 a 6,55 a 1,50 a T20 12,00 a 0,30 26,88 a 23,63 a 6,65 a 1,55 a T40 12,38 a 1,29 24,63 a 22,00 a 5,91 a 1,35 a T60 11,38 a 1,35 27,13 a 22,75 a 5,57 a 1,55 a T80 11,88 a 1,38 26,25 a 21,63 a 5,50 a 1,46 a CV(%) 11,5 13,6 12,5 15,1 16,5 9,5

CV = coeficiente de variação. Médias seguidas por mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. * = significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.

O teor de fósforo aumentou linearmente com o aumento do fornecimento de composto

orgânico, com e sem fósforo aplicado no solo

(Figura 1). Provavelmente o fósforo liberado

durante a mineralização do composto orgânico e,

talvez, a bioatividade provocada pelo composto favorecendo a liberação do fósforo adsorvido no solo, garantiu este suprimento mesmo nos

tratamentos onde foi aplicado 400 kg ha-1 de

P2O5. Vidigal et al. (1995) e Souza et al. (2005), estudando a resposta da alface ao efeito residual

do composto orgânico, também constataram

aumentos nos teores de fósforo com o incremento das doses aplicadas.

A ordem decrescente do teor dos macronutrientes obtidos nas plantas foi: potássio

> cálcio > nitrogênio > magnésio > fósforo > enxofre. Os nutrientes com maiores teores

foram cálcio que é imóvel (não translocável) e o potássio com cerca do dobro do nitrogênio

que é móvel (translocável) e quase oito vezes o teor de fósforo. Kano (2006) ao avaliar doses de fósforo no teor de macronutrientes encontrados nas plantas de alface também obteve a seguinte

ordem: potássio > cálcio ~ nitrogênio > magnésio > fósforo > enxofre. Já Raij et al. (1997) relatou

a seguinte ordem decrescente de nutrientes nas

folhas: potássio > nitrogênio > cálcio > fósforo ~ magnésio > enxofre. Beninni (2002) também verificou o maior teor de potássio (78,33 g kg -1) em plantas de alface cultivar Verônica (para

o consumo de folhas) seguido pelo teor de

nitrogênio (38,24 g kg-1), cálcio (12,23 g kg -1), fósforo (5,74 g kg-1), enxofre (3,87 g kg-1) e

magnésio (3,11 g kg-1). Os valores encontrados

(6)

Figura 1. Teor de fósforo na planta de alface no final do ciclo para a produção de sementes, em função das

doses de composto orgânico, com e sem aplicação de fósforo ao solo. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Pode-se observar neste experimento que, em função da senescência em plantas, alguns teores foram bem abaixo àqueles encontrados em alface para o consumo de folhas. É provável que isto tenha ocorrido em função da ausência de adubação de cobertura durante a condução do experimento, onde somente as doses

de composto orgânico utilizadas como tratamento talvez não tenham sido suficientes para o suprimento

destes nutrientes para as plantas de alface, além de ter ocorrido translocação dos nutrientes móveis das folhas para as sementes.

Os valores encontrados neste experimento (comparando apenas os tratamentos com aplicação de fósforo), estão acima para nitrogênio e potássio, menores para os teores de cálcio, magnésio e enxofre e semelhantes para fósforo, quando comparados com os obtidos por Kano (2006) que ao utilizar a dose de

400 kg ha-1 de P

2O5 obteve em média, teores (em g

kg-1) na parte aérea da planta, no final do ciclo para a

produção de sementes, de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre de 15; 1,5; 37,8; 16,9; 2,5 e 0,9, respectivamente.

Não houve interação significativa entre os fatores (composto orgânico e fósforo) para os teores de

macronutrientes nas sementes. Os teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre nas sementes foram maiores com a aplicação de fósforo, mas não

houve diferença significativa para o teor de nitrogênio

(Tabela 3).

Kano (2006), ao avaliar a produção e qualidade de

sementes de alface cultivar Verônica, verificou que os

teores dos macronutrientes contidos nas sementes não

foram influenciados pelas doses de superfosfato triplo,

utilizados como fonte de P2O5, fornecidas às plantas. Portanto, os resultados observados na atual pesquisa são diferentes dos deste autor.

Tabela 3. Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg-1) obtidos nas sementes

em função de tratamentos com e sem aplicação de fósforo ao solo. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Tratamento N P K Ca Mg S ---g kg-1

---Com fósforo 44,40 a 7,42 a 6,75 a 3,80 a 3,58 a 2,46 a

Sem fósforo 45,65 a 4,96 b 5,45 b 3,10 b 3,01 b 1,82 b

CV(%) 4,3 7,9 8,6 10,4 6,4 5,1

CV = coeficiente de variação. Médias seguidas por mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste F a 5%

(7)

1731 sem adição de fósforo ao solo

Carvalho (1978), ao avaliar o efeito da adubação nitrogenada na produção e qualidade de sementes de alface, verificou que o teor de nitrogênio nas sementes não foi influenciado pela adubação nitrogenada. Porém, este autor usou um solo com fertilidade alta. Também obteve teor elevado de fósforo nas sementes de

alface (6,4 g kg-1).

Assim como neste trabalho, Fornasieri Filho et al. (1988), em milho pipoca, e Zucareli (2005), em feijão obtiveram aumento linear no teor de fósforo nas sementes em função de doses crescentes de P2O5 fornecidas no solo. Vieira (1986) obteve aumento no teor de fósforo na semente de feijão com o aumento do fornecimento deste nutriente no solo, porém não obteve diferenças nos teores de potássio e cálcio.

O magnésio é um elemento móvel na planta e pelo fato de auxiliar na movimentação do fósforo na planta, possui interação com esse nutriente,

atua como co-fator de enzimas ligadas ao metabolismo de fósforo (MALAVOLTA; VITTI; OLIVEIRA, 1997). Talvez por isso, a aplicação de fósforo tenha ocasionado o aumento no teor de magnésio na semente. Além disso, na semente, o magnésio juntamente com outros nutrientes como o fósforo, é armazenado nos sais do ácido fítico, constituindo a fitina (COPELAND; MCDONALD, 1995; MARSCHNER, 1995). Vieira (1986) e Ramos Júnior et al. (2003) em sementes de feijão e Vieira et al. (1987) em sementes de soja obtiveram aumento no teor de magnésio nas sementes em função das doses de superfosfato triplo, utilizados como fonte de P2O5.

As doses de composto orgânico utilizadas não

influenciaram os teores de nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e enxofre encontrados nas sementes, no entanto, afetaram o teor de potássio (Tabela 4).

Tabela 4. Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg-1) obtidos nas sementes em

função de doses de composto orgânico ao solo. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Tratamento N P K* Ca Mg S (t ha-1 de composto) ---g kg-1

---T0 46,38 a 6,25 a 5,86 3,50 a 3,18 a 2,18 a

T20 44,75 a 5,95 a 5,88 3,38 a 3,21 a 2,15 a

T40 45,50 a 6,24 a 6,00 3,25 a 3,35 a 2,13 a

T60 43,75 a 6,04 a 6,00 3,50 a 3,29 a 2,13 a

T80 44,75 a 6,44 a 6,75 3,63 a 3,46 a 2,11 a

CV(%) 4,3 7,9 8,6 10,4 6,4 5,1

CV = coeficiente de variação. Médias seguidas por mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. * = significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.

As médias do teor de potássio na semente

para os tratamentos de composto orgânico com

aplicação de fósforo se ajustaram ao modelo

linear. Para as doses de composto orgânico

sem fósforo não se observou diferença entre os

tratamentos, com média de 5,75 g kg-1 (Figura

2). Normalmente o potássio é o nutriente mais rapidamente disponibilizado às plantas com a

adubação orgânica (SOUZA; RESENDE, 2003)

e neste experimento observou-se aumento no teor de potássio conforme o aumento das doses

(8)

Figura 2. Teor de potássio nas sementes de alface em função das doses de composto orgânico, com e sem

aplicação de fósforo ao solo. FCA/UNESP, São Manuel-SP, 2009.

Observa-se que nas sementes o teor de nutrientes

decresceu na seguinte ordem: nitrogênio > fósforo > potássio > cálcio > magnésio > enxofre. Kano

(2006) ao avaliar doses de fósforo no teor de macronutrientes nas sementes de alface obteve a

seguinte ordem: nitrogênio > fósforo > potássio > magnésio > cálcio > enxofre, onde a única

diferença é a inversão de posição entre cálcio e magnésio. Porém, numericamente, os valores nos teores destes dois nutrientes foram muito próximos (Tabela 4). Os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre obtidos por Kano (2006) foram aproximadamente de 45,2; 8,9;

6,9; 2,7; 3,7 e 1,9 g kg-1, respectivamente, valores

semelhantes aos obtidos neste experimento. Lott, Greenwood e Batten (1995), em uma revisão com sementes de várias culturas, descrevem que entre os macronutrientes avaliados, o teor de nitrogênio foi o encontrado em maior concentração nas sementes, resultado semelhante ao obtido em sementes de feijão, por Vieira (1986) e Ramos Júnior et al.

(2003). Isso demonstra a importância deste elemento

na composição das sementes, geralmente rica em proteínas, além de ser um nutriente facilmente redistribuído na planta (MALAVOLTA; VITTI; OLIVEIRA, 1997).

Pode-se verificar que os teores de nitrogênio,

fósforo e enxofre encontrados na semente (Tabelas

3 e 4) foram superiores àqueles presentes na parte aérea das plantas, sendo o teor de nitrogênio cerca de três vezes e meia maior, o de enxofre uma vez e meia maior e o de fósforo aproximadamente cinco vezes maior (Tabelas 1 e 2). Isso demonstra novamente a mobilidade desses nutrientes na planta. O maior teor desses nutrientes nas sementes do que nas folhas e caule também foi observado para alface por Kano et al. (2006).

Para potássio, cálcio e magnésio, nota-se os menores teores encontrados na semente em relação àqueles obtidos na planta, sendo o teor de potássio cerca de quatro vezes maior, o de cálcio seis vezes e meia, enquanto que o de magnésio foi aproximadamente duas vezes maior. Para o cálcio ocorreu provavelmente devido à sua baixa

mobilidade pelo floema (MALAVOLTA; VITTI;

OLIVEIRA, 1997).

Conclusões

A ordem decrescente dos teores de macronutrientes na parte aérea das plantas de alface

foi potássio > cálcio > nitrogênio > magnésio > fósforo > enxofre.

(9)

1733 sem adição de fósforo ao solo

nitrogênio > fósforo > potássio > cálcio > magnésio > enxofre.

Nas sementes o teor de nitrogênio foi cerca de três vezes e meia maior que na parte aérea das plantas de alface, o de enxofre uma vez e meia maior, enquanto que o de fósforo foi aproximadamente cinco vezes maior.

Obteve-se aumento linear no teor de potássio nas sementes e de fósforo na parte aérea com as doses

de composto orgânico utilizadas.

Agradecimentos

À CAPES e FCA/UNESP pelo apoio e auxilio concedidos.

Referências

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Tabela 1. Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg -1 ) obtidos na parte aérea  das plantas de alface no final no ciclo para a produção de sementes, em função de tratamentos com e sem  aplicação de fósforo ao solo
Tabela 2.  Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg-1) obtidos na parte aérea  das plantas de alface no final no ciclo para a produção de sementes, em função de doses de composto  orgânico
Figura 1.  Teor de fósforo na planta de alface no final do ciclo para a produção de sementes, em função das  doses de composto orgânico, com e sem aplicação de fósforo ao solo
Tabela 4.  Teor de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre (g kg -1 ) obtidos nas sementes em  função de doses de composto orgânico ao solo
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