No 623 ISSN 0104-8910
Exclus ˜ao e multidimensionalidade de tipos
em leil ˜oes ´otimos
Paulo Klinger Monteiro, Frank H. Page Jr., Benar fux Svaiter
Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões
neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Fundação
Exclus˜
ao e multidimensionalidade de tipos em
leil˜
oes ´
otimos
⋆
Paulo Klinger Monteiro
FGV-EPGE, Praia de Botafogo 190 sala 1103, 22250-900, RJ, Brasil
Frank H. Page Jr
Department of Finance, UAL, Tuscaloosa, AL 35487, EUA
Benar fux Svaiter
IMPA, Estrada Dona Castorina 110, 22460-320, RJ, Brasil
Resumo
Em um modelo de leil˜oes com valores privados independentes demonstramos que se os tipos s˜ao multidimensionais ent˜ao no leil˜ao ´otimo h´a exclus˜ao de tipos.
JEL: D44
Keywords: leil˜ao ´otimo, exclus˜ao de tipos, tipos multidimensionais
1 Introdu¸c˜ao
A literatura de projeto de mecanismos se baseia predominantemente em um conjunto unidimensional de tipos. Quais as conseq¨uˆencias para a otimalidade se a informa¸c˜ao for multidimensional? A principal contribui¸c˜ao deste artigo ´e mostrar que para leil˜oes de um ´unico bem, com valores privados indepen-dentes, e informa¸c˜ao privada multidimensional ent˜ao no ´otimo h´a exclus˜ao de tipos. Este fenˆomeno n˜ao ocorre, em geral, com tipos unidimensionais. Este trabalho tem sua motiva¸c˜ao na literatura de monop´olios multiprodutores. Em seu artigo sobre pre¸cos n˜ao-lineares para monopolistas multiprodutores, Arms-trong (1996) demonstrou que se a utilidade dos consumidores ´e crescente no
⋆ Monteiro e Svaiter agradecem o suporte financeiro do CNPq. Page agradece o
suporte financeiro e a hospitalidade do CERMSEM, Universit´e de Paris I.
vetor de bens e no vetor de tipos, se al´em disso for convexa e homogˆenea de grau um no vetor de tipos e se o conjunto de tipos for multidimensional estritamente convexo ent˜ao o pre¸co ´otimo n˜ao-linear exclui um conjunto de medida positiva de tipos. Bulow e Roberts (1989) demonstram que o problema de leil˜oes ´otimos ´e (em suas palavras):
“virtually identical to the monopolist’s problem in third-degree price discri-mination”.
Estes dois artigos motivam nossa an´alise da extens˜ao da validade da exclus˜ao de tipos em leil˜oes ´otimos. Nosso resultado principal n˜ao necessita nem de convexidade ou homogeneidade da utilidade com respeito aos tipos e nem de convexidade estrita do dom´ınio de tipos. Assim numa grande variedade de leil˜oes a exclus˜ao de tipos ´e um fenomeno geral de otimalidade sempre que a multidimensionalidade da informa¸c˜ao privada ocorrer.
2 O modelo
H´a um objeto a ser vendido num leil˜ao com n licitantes. O i-´esimo licitante baseia sua avalia¸c˜ao do objeto num parˆametro multidimensionalti ∈T ⊂Rm,
m > 1. Supomos T compacto e convexo. Supomos que ti est´a distr´ıbuido de acordo com a densidade de probabilidades fi : T → R++. Ent˜ao, para todo conjunto Boreliano B ⊂ T, a probabilidade de que o licitante i tem tipo ti contido em B ´e dada por
Pi(B) := Z
Bfi(t)dλ(t),
sendo λ a medida de Lebesgue em T. O licitante i avalia o objeto de acordo com Ui : T → R. Assim se o licitante i tem informa¸c˜ao privada ti ∈ T, ent˜ao o valor ou utilidade que i d´a para o objeto ´e Ui(t
i). Supomos que Ui ´e cont´ınuamente diferenci´avel. Sendo Ui cont´ınua, a imagem das utilidades,
Ui(T), ´e um intervalo compacto [αi, βi]. Supomos:
Hip´otese 1 (densidade) A fun¸c˜ao de distribui¸c˜ao
Fiu(x) =Pi n
t∈T :Ui(t)≤xo= Z
{t∈T:Ui
(t)≤x}fi(t)dλ(t), induzida por Ui tem densidade fu
i (·) tal que:
(i) fu
i (x)>0 for all x∈(αi, βi);
(ii) fiu ´e Lipschitz numa vizinhan¸ca de αi.
∂Ui
∂t1 (t), . . . ,
∂Ui ∂tm (t)
6
= 0. Para uma demonstra¸c˜ao veja Hoffmann-Jørgensen (1994) vol 2, se¸c˜oes 8.10.3 e 8.12. Assim a restritividade da hip´otese 1 ´e na condi¸c˜ao (ii).
A seguinte proposi¸c˜ao est´a demonstrada no apˆendice.
Proposi¸c˜ao 1 O leil˜ao ´otimo no caso multidimensional ´e o mesmo que o leil˜ao ´otimo obtido por Myerson (1981) para o caso unidimensional. Em par-ticular, se a valoriza¸c˜ao marginal, Ji,
Ji(x) :=x− 1−F u i (x)
fu i (x)
, (1)
´e crescente em x∈ [αi, βi], ent˜ao o leil˜ao ´otimo entrega o objeto ao licitante
i com a maior valoriza¸c˜ao virtual Ji(Ui(ti)) = maxjJj(Uj(tj)) se for n˜ao-negativo. Caso contr´ario o leiloeiro mant´em o objeto.
Para demonstrarmos a exclus˜ao de tipos demonstraremos: limx→αif u
i (x) = 0. O lema a seguir justifica esse m´etodo:
Lema 1 Se limx→αif u
i (x) = 0 ent˜ao h´a exclus˜ao no leil˜ao ´otimo.
Dem.: Se a valoriza¸c˜ao marginal for crescente, ent˜ao como limx→αiJi(x) = −∞, todos os tipos pr´oximos a αi s˜ao exclu´ıdos. O caso geral est´a
demons-trado no apˆendice. QED
Para o nosso resultado principal necessitamos de algumas defini¸c˜oes. Primei-ramente sejaS ={h∈Rm;||h||= 1}. Agora para t∈T defina
S(t) ={h∈S;∃r >0, t+rh∈T}. (2)
Por exemplo se T = [0,1]2, S(0,1) ⊃ {(1,0),(0,−1)}. Por concis˜ao se i for dado escrevemos U no lugar de Ui. Nosso resultado principal ´e:
Teorema 1 Suponha que U =Ui seja tal que para todo
x∈U−1(αi), inf h∈S(x)U
′(x)·h >0. (3)
Ent˜ao no leil˜ao ´otimo h´a exclus˜ao de tipos i.
Dem.: Aplicamos o lema 1. Como fu
i ´e Lipschitz numa vizinhan¸ca de αi ´e suficiente demonstrar quefu
i (αi) = 0. Ent˜ao todo tipo com utilidade pr´oxima a αi ser´a exclu´ıdo. SejaM uma cota para fi. Se x > αi,
Fiu(x) = Z
{t∈T;U(t)≤x}f(t)dλ(t)≤M λ({t∈T;U(t)≤x}).
Agora a hip´otese (3) implica #U−1(αi) = 1. Defina a:=U−1(αi). Seja
δ= inf h∈S(a)U
′(a)·h >0.
Assim
U(t)−U(a) = Z 1
0
d
ds(U(a+s(t−a)))ds=
kt−ak Z 1
0 U
′(a+s(t−a))· t−a
kt−akds≥δkt−ak.
Portanto se U(t)≤xent˜ao kt−ak ≤ x−U(a)δ = x−αi
δ . Portanto
λ({t;U(t)≤x})≤λ
z ∈Rm;kz−ak ≤ x−αi
δ
= (x−αi)
δm m
.
Como
fiu(αi) = limx→α i
Fiu(x)−Fiu(αi)
x−αi
≤ M
δm xlim→αi(x−αi) m−1
e m >1 conclu´ımos que fu
i (αi) = 0. QED
Coment´ario 2 A hip´otese (3) ´e necess´aria. Se U(t1, t2) = t1 e T = [a, b]2 n˜ao h´a exclus˜ao em geral. Naturalmente neste caso os tipos n˜ao s˜ao verdadei-ramente multidimensionais.
Corol´ario 1 Suponha T = [a, b]m, m > 1. Se Ui : T → R
+ ´e crescente e ∇Ui(a, . . . , a)>>0 h´a exclus˜ao de tipos no leil˜ao ´otimo.
O teorema 1 ´e bem geral. Entretanto seU´e convexa necessitamos ainda menos.
Teorema 2 Suponha que U seja convexa, e que #U−1(αi) = 1. Ent˜ao h´a exclus˜ao de tipos.
Dem.:Leth= kVV(a)(a)k2. Ent˜aoU′(a)·h= 1. SuponhaU(t)−U(a)≤s.Ent˜ao
para todor ∈(0,1) temos que
U(a+r(t−a))≤U(a) +rs
e para todo s >0,
U′(a) (t−a)≤s.
Assim se t−a= θh+z, z ∈ h⊥ e U(t)≤ s+U(a) ent˜ao θ ≤s. Al´em disso deU(a+r(t−a))−U(a)≥0 conclu´ımos que θ≥0. Agora defina
ρ(s) = supnkzk;z ∈h⊥,∃θ ∈R, a+θh+z ∈T, U(a+θh+z)−U(a)≤so.
como U−1(αi) ´e unit´ario, ´e f´acil de se ver queρ(s)→0 se s →0. Portanto
Logo λ([U(t)≤U(a) +s])≤sρm−1(s) e fu
i (αi) = 0. QED
Corol´ario 2 Se T ´e estritamente convexo, U ´e convexa e para todo x ∈
U−1(αi), ∇U(x)6= 0 ent˜ao h´a exclus˜ao de tipos.
Dem.:E suficiente demonstrar que´ U−1(αi) ´e unit´ario. SuponhaU(x) =U(y). Ent˜ao se z := x+y2 , U(z)≤U(x) e z ∈ int(T). Ent˜ao como ∇U(z) 6= 0 temos que z n˜ao ´e ponto de m´ınimo de U. Portanto se U(x) = U(y) = αi ent˜ao
x=y. QED
Este caso ´e an´alogo ao de Armstrong (1996, p´ag. 56) mas a demonstra¸c˜ao no caso de leil˜oes ´e t´ecnicamente mais f´acil.
Coment´ario 3 Considere o caso uni-dimensional com T = [a, b]. Ent˜ao o tipo t ´e exclu´ıdo se e somente se tfi(t)≤1−Fi(t). Por exemplo se a distri-bui¸c˜ao ´e uniforme em [a, b] n˜ao h´a exclus˜ao se a
b−a >1 i.e. se 2a > b.
Coment´ario 4 Tambem vemos do ´ultimo coment´ario que o que leva `a ex-clus˜ao com tipos multidimensionais ´e quefu
i (αi) = 0´e uma propriedade geral.
Exemplo 1 Como exemplo calculamos o conjunto de exclus˜ao no caso sim-ples da distribui¸c˜ao uniforme emT = [a, b]2. ConsidereU(t) = t
1−t2+b−a. Observe que minU = 0 e U−1(0) = {(a, b)}. Verificamos facilmente que o Teorema 2 pode ser usado. A distribui¸c˜ao de U ´e
F(u) = u 2
2(b−a)2 se 0≤u < b−a.
Ent˜aoJ(u)<0´e o intervalo h0,(b−a)q2 3
. Portanto t∈[a, b]2 ´e exclu´ıdo se
t1−t2 ≤
s
2 3−1
(b−a).
A Apˆendice
Neste apˆendice demonstramos o teorema 1 e completamos a demonstra¸c˜ao do lema 1.
Dem. do Lema 1. Para considerarmos o caso em que Ji n˜ao ´e crescente
precisamos de algumas defini¸c˜oes. Seja
h(q) = J(F−1(q))
H(q) = Rq
0 h(r)dr.
(A.1)
Agora sejaG(q) o fecho convexo1 deH(q). Finalmente seja ¯Ji(q) =G′
+(Fiu(q)). Ent˜ao o leil˜ao ´otimo aloca o objeto para o licitante com o maior ¯Ji(ui) se for n˜ao negativo (veja o artigo de Myerson ou Menezes and Monteiro (2005) pp. 92-94). Agora j´a que limx→αiJi(x) = −∞ temos que Hi ´e negativo numa vi-zinhan¸ca de αi e portanto ¯Ji(x) ´e negativa numa vizinhan¸ca de αi tamb´em. Estes tipos est˜ao exclu´ıdos no leil˜ao ´otimo. QED
Dem. da proposi¸c˜ao 1. Por conveniˆencia o leiloeiro ser´a o licitante 0. Defini-mos P o conjunto de distribui¸c˜oes de probabilidades em {0,1, . . . , n}.Assim P =n(qj)
n
j=0 ≥0, Pn
j=0qj = 1 o
.A interpreta¸c˜ao ´e de queqj ´e a probabilidade de que o licitante j receba o objeto. Portanto q0 ´e a probabilidade de que o leiloeiro mantenha o objeto. Consideremos emTna probabilidade produto. O leil˜ao procede como a seguir:
(1) O leiloeiro anuncia fun¸c˜oes mensur´aveis2 q : Tn → P e P = (Pi)n i=1 sendo Pi :Tn →
R;
(2) O licitante i confidencialmente anuncia ao leiloeiro ti ∈ T; O leiloeiro forma o vetor t= (t1, t2, . . . , tn).
(3) O objeto ´e entregue de acordo comq(t)∈ P e o licitante i paga Pi(t).
Para um mecanismo direto (q, P) definimos
Qi(ti) =E−i[qi(t)] e Pi(ti) = E−i h
Pi(t)i. (A.2)
Os mecanismos devem satisfazer a compatibilidade de incentivos e a raciona-lidade individual:
Qi(ti)Ui(ti)−Pi(ti)≥Qi(t′i)U
i(ti)−Pi
t′i,∀t′i, ti ∈T, (CI)
Qi(ti)Ui(ti)−Pi(ti)≥0. (RI) Definamos a fun¸c˜ao auxiliar, Vi :T →
R,
Vi(ti) =Qi(ti)Ui(ti)−Pi(ti).
A compatibilidade de incentivos pode ser re-escrita como
Vi(ti)−Vi(t′i)≥Qi(t′i)
Ui(ti)−Ui(t′i)
,∀ti, t′i ∈Ti. (CI’)
Lema 2 Existe uma fun¸c˜ao convexa φi :Ri → R tal que Vi =φi ◦Ui. Al´em disso Qi(ti)∈∂φi(Ui(ti)).
Dem.:Observe primeiramente que seaecs˜ao elementos de (Ui)−1(r), r∈Ri ent˜ao (CI’) implica Vi(a)−Vi(c) ≥ Q
i(c)·0 = 0. An´alogamente, Vi(c)−
Vi(a)≥0.Ent˜ao Vi(a) = Vi(c). Portanto
φi :Ri →R, φi(r) := Vi(xr),onde xr ∈
Ui−1(r), r∈Ri
est´a bem definido. Como
φi(γ) =Vi(xγ) = sup x′∈Ti
Qi(x′)γ−Pi(x′)
segue queφi ´e uma fun¸c˜ao convexa. Al´em disso se η=Ui(ti)
φi(γ)−φi(η)≥Qi(ti) (γ−η),for all γ, η∈Ri.
Ent˜ao temos que Qi(ti)∈∂φi(Ui(ti)). QED
Para todo u= (u1, . . . , un)∈R =Qm
i=1Ri defina
~
qi(u) =E
qi(x)|u=
Uj(xj) n
j=1
e
~
Pi(u) =E
Pi(x) u=
Uj(xj) n
j=1
.
Note primeiramente que Pn
i=0~qi(u) = 1. Calculemos Q~i(ui) = E[~qi(u)|ui]. Calculamos primeiro
Eh~qi(u)|ui i
=EhE[qi(x)|u]|ui i
=Ehqi(x)|ui i
=
EhE[qi(x)|xi]|ui =Ui(xi) i
=EhQi(xi)|ui =Ui(xi) i
∈∂φi
ui.
A ´ultima rela¸c˜ao vale poisQi(xi)∈∂φi(ui) = [φ−(ui), φ+(ui)] e
φ−ui=Ehφ−ui|uii ≤EhQi(xi)|ui =Ui(xi) i
≤Ehφ+ui|uii=φ+ui.
As restri¸c˜oes de compatibilidade de incentivos podem ser reescritas como
~ Qi
uiui−EhP~i(u) u
ii
≥Q~i(u′)ui−E h
~ Pi(u)
u ′i
, (CI’)
As restri¸c˜oes de racionalidade individual podem ser reescritas
~ Qi
uiui−EhP~i(u)|ui i
≥0.
A receita esperada do leiloeiro ´e
E
" n X
i=1
Pi(x) #
=E
"
E
" n X
i=1
Pi(x)
u
## =E
" n X
i=1
~ Pi(u)
#
.
Assim o problema do leil˜ao ´otimo foi reduzido ao problema do leil˜ao ´otimo uni-dimensional considerado por Myerson.
Referˆencias
M. Armstrong, 1996, Multiproduct Nonlinear Pricing, Econometrica 64 , pp. 51-75;
Hoffmann-Jørgensen, 1994, Probability with a view towards statistics, Vol. II, Chapman & Hall.
Menezes, Fl. e P. K. Monteiro, 2005, An Introduction to Auction Theory, Oxford University Press
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