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Avaliação quantitativa da insuficiência da veia safena magna nos pacientes portadores de varizes primárias de membros inferiores pelo mapeamento dúplex e fotopletismografia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“AVALIAÇÃO QUANTITAT

IVA DA INSUFICIÊNCIA DA VEIA

SAFENA MAGNA NOS PACIENTES PORTADORES DE VARIZES

PRIMÁRIAS DE MEMBROS INFERIORES PELO MAPEAMENTO

DÚPLEX E FOTOPLETISM

OGRAFIA”

ANA PAULA MORBIO

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Bases Gerais da Cirurgia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP para obtenção do título de Doutor em Bases Gerais da Cirurgia

Orientador: Prof. Dr. Hamilton Almeida Rollo

BOTUCATU – SP

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUIS. E TRAT. DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE

Morbio, Ana Paula.

Avaliação quantitativa da insuficiência da veia safena magna nos pacientes portadores de varizes primárias de membros inferiores pelo mapeamento dúplex e fotopletismografia / Ana Paula Morbio. - Botucatu, 2011

Tese (doutorado) - Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2011

Orientador: Hamilton Almeida Rollo Capes: 40101010

1. Varizes. 2. Veias - Doenças. 3. Insuficiência venosa.

(3)

SUMÁRIO

RESUMO ... 4

ABSTRACT... 8

1. INTRODUÇÃO... 12

2. OBJETIVOS... 18

3. CASUÍSTICA E MÉTODO... 20

4. ANÁLISE ESTATÍSTICA... 45

5. ASPECTOS ÉTICOS... 47

6. RESULTADOS... 48

7. DISCUSSÃO... 82

8. CONCLUSÕES... 88

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 91

(4)

RESUMO

Morbio AP. Avaliação quantitativa da insuficiência da veia safena magna nos

pacientes portadores de varizes primárias de membros inferiores pelo mapeamento

dúplex e fotopletismografia (tese). Botucatu/SP: UNESP – Universidade Estadual

Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu; 2011.

INTRODUÇÃO: A doença venosa crônica (DVC) é uma doença comum com

conseqüências sócio-econômicas importantes. O refluxo é uma das principais causas

da DVC. Detectar e quantificar o refluxo são medidas importantes no diagnóstico de

insuficiência venosa crônica. A avaliação quantitativa da DVC pode ser realizada por

meio de métodos invasivos e não invasivos. Os métodos não invasivos, quantitativos,

são: fotopletismografia (FPG), pletismografia a ar e o mapeamento dúplex. O MD,

padrão-ouro, permite a detecção e quantificação acurada do refluxo em veias

individuais, pela medida da duração do refluxo ou tempo de fechamento da válvula,

além de proporcionar informações anatômicas e funcionais relevantes para direcionar

o tratamento de veias varicosas. Nos pacientes com varizes primárias dos membros

inferiores a veia safena magna (VSM) é freqüentemente acometida, especialmente

por refluxo na junção safeno-femoral (JSF), por insuficiência da válvula ostial. A

avaliação da VSM é importante porque a sua preservação traz vantagens, pois a

mesma tem sido utilizada como substituto arterial em doenças degenerativas, como a

doença arterial obstrutiva crônica dos membros inferiores, na revascularização

miocárdica e nos traumas vasculares de extremidades. Estudos já publicados

mostraram que o MD permite avaliar as alterações morfológicas e funcionais da VSM

(5)

parâmetros para a real quantificação do refluxo venoso, especialmente o tempo de

refluxo. Deste modo, ter uma metodologia que possa avaliar se a VSM ainda pode ser

utilizada como substituto arterial mesmo quando comprometida em seus estágios

iniciais torna-se necessária. OBJETIVO: O presente estudo visou investigar

prospectivamente uma possível correlação de intensidade do volume de refluxo na

junção safeno-femoral (JSF) e no tronco da veia safena magna (VSM) com suas

alterações anatômicas, verificadas no mapeamento dúplex. Esses parâmetros foram

também relacionar com a classificação da gravidade clínica CEAP e exames

fotopletismográficos em pacientes portadores de varizes primárias dos membros

inferiores. Comparar a obtenção do refluxo pela compressão automática e manual.

MÉTODO: Estudo transversal, analítico, de uma série consecutiva de casos. Foram

incluídos no estudo 40 membros inferiores de 31 pacientes que preencheram os

critérios de inclusão do protocolo da avaliação da Veia Safena Magna e foi realizado

no Laboratório Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de

Botucatu – UNESP. Dos 40 membros inferiores avaliados, 19 membros pertenceram

aos CEAP 2 e 3; e os outros 21 aos CEAP 4, 5 e 6. Todos os indivíduos foram

submetidos à avaliação clínica, exame de Fotopletismografia (FPG) e Mapeamento

Dúplex (MD). Na avaliação clínica das varizes primárias foi utilizada a classificação

CEAP. O MD foi realizado em dois momentos. Primeiramente, o MD foi realizado de

acordo com a rotina do Laboratório Vascular. Num segundo momento, foram

selecionados os exames aos quais os pacientes apresentavam uma insuficiência de

veia safena magna (VSM), com refluxo na junção safeno-femoral (JSF). O diâmetro

da VSM foi medido em 6 níveis diferentes do membro inferior: coxa proximal próximo

(6)

inferior (CI), ponto do joelho (PJ), perna superior (PS) e perna inferior (PI). O refluxo

venoso foi desencadeado pela interrupção da compressão (a pressão de 100mmHg)

e descompressão distal da perna feita pelo manguito pneumático com deflação

automática; e também pela compressão e descompressão manual feita no mesmo

nível do manguito. RESULTADOS: O volume de refluxo (VR) na VSM se

correlacionou com os pontos de diâmetro médio e houve diferença significativa entre

VR e alterações anatômicas. O tempo de refluxo (TR) na VSM se correlacionou com

os pontos de diâmetro médio e houve diferença significativa entre TR e alterações

anatômicas. Não houve correlação entre o VR e o TR. Não houve diferença

significativa entre o VR e a classificação clínica CEAP, ao passo que houve diferença

significativa entre o TR e a gravidade clínica da classificação CEAP. O VR e o TR não

se correlacionaram com a Fotopletismografia (FPG). O VR obtido pela compressão e

descompressão automática se correlacionou com o VR obtido pela compressão e

descompressão manual, assim como o TR obtido pela compressão e descompressão

automática se correlacionou com o TR obtido pela compressão e descompressão

manual. O índice de refluxo venoso (IRV) não se correlacionou com o VR, assim

como não se correlacionou com o tempo de reenchimento venoso (TRV) obtido pela

FPG. O IRV se correlacionou com o TR e com os pontos de drenagem da veia safena

magna (VSM). Houve associação significativa do IRV com a gravidade clínica da

classificação CEAP, nos pontos em coxa proximal em região de JSF (JSF) e em coxa

média (CM), com a compressão e descompressão automática, e em CM com a

compressão e descompressão manual. Não houve diferença significativa entre o IRV

e alterações anatômicas, assim como não houve também diferença significativa entre

(7)

fluxo ejetado com o tempo de refluxo, independente do método de compressão e

descompressão. Houve correlação entre o volume de fluxo ejetado com o volume de

refluxo, independente do método de compressão e descompressão. CONCLUSÃO:O

VR e o TR foram maiores quando os diâmetros da VSM estavam aumentados e

quando a mesma estava tortuosa, sugerindo que estas alterações quando verificadas

pelo MD indicam que a VSM já está muito comprometida pela doença varicosa,

permitindo desse modo auxiliar na decisão de preservar ou não a VSM. Este estudo

também mostrou que a técnica de compressão e descompressão feita manual é tão

eficaz quanto à produzida pelo equipamento automático de compressão padronizada.

Palavras-chaves: Fotopletismografia; insuficiência venosa; mapeamento dúplex;

(8)

ABSTRACT

Morbio AP. Quantitative evaluation of the insufficiency of the great saphenous vein of

patients with primary varicose veins of the lower limbs by means of duplex scanning

and photoplethysmography (thesis). Botucatu/SP: UNESP - São Paulo State

University, Botucatu Medical School; 2011.

INTRODUCTION: The chronic venous disease (CVD) is a common disease with

socio-economic consequences. Reflux is one of the main causes of CVD. Detecting

and quantifying the reflux are important steps in the diagnosis of chronic venous

insufficiency. The quantitative evaluation of CVD may be performed by means of

invasive and non-invasive methods. Non-invasive quantitative methods are:

photoplethysmography (FPG), air plethysmography and duplex scan. The DS, gold

standard, allows the detection and quantification accurate measurement of the vein

reflux individual, by the measure of length of reflux or time of valve closure, in addition

to providing functional and relevant anatomical information to guide the treatment of

varicose veins. In patients with primary varicose veins of the lower limbs the great

saphenous vein (GSV) is frequently affected, especially by reflux in the

saphenofemoral junction (SFJ), because of the failure of the ostial valve. The

evaluation of the GSV is important because its preservation brings advantages so that

it has been used as a replacing arterial in degenerative diseases such as chronic

obstructive arterial disease of the lower limbs, in myocardial revascularization and in

vascular trauma of the extremities. Studies already published showed that the DS

makes it possible to evaluate the morphological and functional alterations of the GSV

(9)

for the real quantification of venous reflux, especially the time of reflux. In this way,

have a methodology that can assess whether the GSV can still be used as an arterial

substitute even when committed in its early stages it becomes necessary. AIM: The

aim of this study was to investigate prospectively the possible correlation of intensity of

the volume of reflux in the saphenofemoral junction - (SFJ) and in the trunk of the

great saphenous vein (GSV) with its anatomical alterations, verified in duplex scan.

These parameters were also correlated with the severity classification CEAP and

photoplethysmograhical exams in patients with primary varicose veins of the lower

limbs. Compare the obtainment of reflux by automatic and manual compression.

METHODS: Cross-sectional analytical study, of a series of consecutive cases. The

study included 40 limbs of 31 patients who met the inclusion criteria of the protocol of

the evaluation of the Great Saphenous Vein and was performed at the Vascular

Laboratory of the Hospital das Clinicas of School of Medicine of Botucatu – UNESP.

Among 40 lower limbs, 19 members belonged to the CEAP 2 and 3; and the other 21

to CEAP 4, 5 and 6. All individuals were submitted to clinical evaluation, examination,

Photoplethysmography (FPG) and Duplex scanning (DS). In the clinical evaluation of

primary varicose veins was used to the CEAP classification. All individuals were

submitted to clinical evaluation, photoplethysmography examination (FPG) and duplex

scanning (DS). In the clinical evaluation of primary varicose veins was used to the

CEAP classification. The DS was performed in two stages. First, the DS was

performed according to the routine of Vascular Laboratory. In a second moment, the

exams were selected to which the patients had a failure of the great saphenous vein

(GSV), with reflux in the sapheno-femoral junction (SFJ). The diameter of the GSV

(10)

sapheno-femoral junction (SFJ), medium thigh (MT), upper border of the patella in the

lower thigh (LT), knee point (KP), upper leg (UL) and lower leg (LL). The Venous reflux

was triggered by the interruption of the compression (pressure of 100mmHg) and

distal decompression of leg made by pneumatic cuff with automatic deflation; and also

by manual compression and decompression made at the same level of the cuff.

RESULTS: The volume of reflux (VR) in GSV correlated with the points of medium

diameter and there was significant difference between VR and anatomical changes.

The time of reflux (TR) in GSV correlated with the points of medium diameter and

there was significant difference between TR and anatomical changes. There was no

correlation between the VR and the TR. There was no significant difference between

the VR and the CEAP classification, while there was no significant difference between

the TR and the clinical severity of the CEAP classification. The VR and the TR did not

correlate with photoplethysmography (PPG). The VR obtained by the automatical

compression and decompression correlated with the VR obtained by manual

compression and decompression , as well as the TR obtained by the automatical

compression and decompression correlated with the TR obtained by manual

compression and decompression. The index of venous reflux (IVR) did not correlate

with the VR, as well as did not correlate with the venous refilling time (VRT) obtained

by PPG. The IVR correlated with the TR and with the points of drainage of the great

saphenous vein (GSV). There was significant association of IVR with the clinical

severity of the CEAP classification, in the points of the proximal thigh region of SFJ

(JSF) and on the medium thigh (MT), with the automatic compression and

decompression, and in MT with the manual compression and decompression. There

(11)

there was no significant difference between IVR and degree of attack of varicose

veins. There was no correlation between the ejected flow time with the reflux time

regardless of the compression and decompression method. There was correlation

between the ejected flow volume and the reflux volume, regardless of the compression

and decompression method. CONCLUSION: The VR and the TR were higher when

the diameter of the GSV were increased and when it itself was tortuous, suggesting

that such changes when verified by DS indicate that the GSV is already very

compromised by varicose vein disease, thus helping under the decision to preserve or

not the GSV. This study also showed that the compression and decompression

technique manually applied is as effective as the produced one by automatic

equipment of standardized compression.

KEY WORDS: Photoplethysmography; venous insufficiency; duplex scan; varicose

(12)

1. INTRODUÇÃO

A doença venosa crônica (DVC) é uma doença comum com conseqüências

sócio-econômicas importantes 1. Pode ser causada pela presença de insuficiência

valvular em veias superficiais, perfurantes ou profundas, obstrução do sistema venoso

profundo (SVP) ou falha da bomba muscular da panturrilha 2.

As veias varicosas são definidas como veias dilatadas, tortuosas, com perda

permanente de eficiência valvular ou por fraqueza da parede venosa, como resultado

da dilatação contínua sob pressão, tornam-se alongadas e tortuosas 3,4.

O refluxo é uma das principais causas da DVC 5. Sua presença requer avaliação

da gravidade clínica da doença, quantificação do efeito hemodinâmico da insuficiência

venosa e a melhor definição de sua distribuição anatômica 6. Detectar e quantificar o

refluxo são medidas importantes no diagnóstico de insuficiência venosa crônica.

A avaliação quantitativa da DVC pode ser realizada por meio de métodos

invasivos e não invasivos. Os testes invasivos que têm sido utilizados são a

flebografia e a medida direta da pressão venosa ambulatória. A flebografia embora

forneça informações anatômicas e funcionais importantes, devido ao seu caráter

invasivo não pode ter uma seqüência de repetições além de ter baixa aceitação dos

pacientes e apresentar efeitos colaterais 7. Já a medida da pressão venosa

ambulatória, considerada padrão-ouro na avaliação global de insuficiência venosa,

não é muito específica para refluxo venoso profundo, além de ser invasiva 8.

Os métodos não invasivos, quantitativos, são: fotopletismografia (FPG),

(13)

mais econômicos, rápidos e não causam tanto desconforto aos pacientes 14 e deste

modo podem ser repetidos quantas vezes necessário for.

O fotopletismógrafo é um aparelho composto por um transdutor, um amplificador

e um registrador de papel termossensível. O transdutor emite uma luz, através de um

diodo emissor de luz infravermelha, para os tecidos subcutâneos e um sensor

fotoelétrico detecta a luz refletida no sangue dos capilares da pele 11,15,16. A luz

infravermelha é predominantemente usada por ser relativamente bem absorvida no

sangue e fracamente absorvida nos tecidos. Assim, a FPG permite que mudanças no

volume sanguíneo sejam observadas com razoável contraste 11.

O Mapeamento Dúplex (MD) é uma combinação da ultrassonografia (US) modo

B com a técnica do Doppler Pulsado, permitindo assim uma avaliação simultânea da

imagem bidimensional dos vasos e tecidos adjacentes e das características do fluxo,

através da análise da curva espectral Doppler 17. É considerado um exame

padrão-ouro dentre os não invasivos, permitindo uma identificação e localização das

alterações fisiopatológicas, obstruções ou refluxos, tanto no sistema venoso profundo

quanto no superficial, além de ser preciso na detecção de veias perfurantes

incompetentes 17,18. O MD permite a detecção e quantificação acurada do refluxo em

veias individuais, pela medida da duração do refluxo ou tempo de fechamento da

válvula, além de proporcionar informações anatômicas e funcionais relevantes para

direcionar o tratamento de veias varicosas, sem causar riscos ao paciente e sendo

bem tolerável entre estes 6,18. Além disso, nos equipamentos de última geração

existem programas que permitem calcular o volume de fluxo nos vasos, tal como o

(14)

todos os pacientes que apresentam veias varicosas 19, tornando-se uma importante

ferramenta.

Nos pacientes com varizes primárias dos membros inferiores a veia safena

magna (VSM) é freqüentemente acometida, especialmente por refluxo na junção

safeno-femoral (JSF), por insuficiência da válvula ostial. Wong et al. 20 estudaram 239

pacientes portadores de varizes primárias, dos quais 53% apresentaram insuficiência

na JSF. Luccas et al. 21 com o auxílio do MD ao estudar membros inferiores com

varizes encontraram 54,8% com VSM alterada; sendo destas 13,6% com insuficiência

em toda extensão da VSM; 17% com insuficiência da croça até a região do joelho;

11,1% com insuficiência da croça ao terço superior ou médio da coxa; 3,4% com

insuficiência apenas da croça e suas colaterais e 9,4% com insuficiência segmentar

entre o terço médio da coxa e terço superior da perna.

Engelhorn et al. 22 estudaram 500 membros, dos quais 67% apresentaram uma

insuficiência de VSM. Analisando as fontes de refluxo nas veias safenas magnas,

dentre os cinco padrões diferentes de refluxo, mostraram a predominância da

insuficiência valvular na croça da veia safena (41,5%), seguida dos ramos de perna

(29,5%), ramos de coxa (18,7%), veias perfurantes de perna (6,7%), veias perfurantes

de coxa (3,3%) e ramos pudendos perijunção safeno-femoral (0,3%).

Em 2004, o mesmo grupo de pesquisadores 23 realizou um estudo objetivando

apresentar uma classificação funcional ampliada dos padrões de refluxo nas safenas

baseada no eco-Doppler colorido, determinando os seus pontos de refluxo e

escoamento a fim de orientar o cirurgião quanto à programação cirúrgica. Analisaram

1416 membros inferiores, com queixa de insuficiência venosa crônica. As VSM

(15)

de refluxo na VSM, com maior incidência do refluxo segmentar isolado (33,54%). As

principais fontes causadoras e os pontos de drenagem de refluxo na VSM foram as

veias tributárias colaterais da perna (44,78 e 33,97%; respectivamente). Dessa forma

o trabalho ressalta os variados tipos de refluxo na VSM e a importância no

planejamento cirúrgico.

De acordo com Abbade 24 e Abbade et al. 25 a principal alteração funcional dos

pacientes com úlcera ativa ou recém-cicatrizada foi refluxo venoso. Em seu estudo, a

maioria dos membros com úlcera venosa apresentou insuficiência do sistema

superficial e/ou perfurantes com sistema venoso profundo normal. Dos 85 membros

com insuficiência do sistema venoso superficial, 77 (90,6%) tinham insuficiência de

VSM, sendo que 48 membros (56,6%) tinham insuficiência associada de veias

perfurantes e 14 (16,5%) tinham insuficiência isolada de VSM. Pacientes com história

de DVC grave, com duração maior do que 10 anos, têm 13,7 vezes mais chances de

desenvolver úlcera ativa por 10 anos ou mais do que os pacientes sem essa história.

Já os pacientes com história de DVC grave, com duração por 2 anos ou mais, têm

16,1 vezes mais chances de recorrência da úlcera.

Navarro et al.26 estudaram 112 membros inferiores que apresentaram

insuficiência no tronco da VSM e na junção safeno-femoral correlacionando o MD, a

pletismografia a ar e a classificação clínica CEAP. Demonstraram que o diâmetro da

VSM está relacionado com a falha na hemodinâmica e com a gravidade clínica da

insuficiência, predizendo não somente a ausência de um refluxo anormal, mas

também a presença de insuficiência venosa grave, auxiliando na decisão clínica,

antes de uma possível safenectomia magna. Concluíram que a VSM com diâmetro

(16)

Barel 27 realizou um estudo transversal de 94 membros inferiores de 70

pacientes, portadores de varizes primárias com insuficiência de VSM. Objetivando a

análise quantitativa do refluxo venoso, considerando o diâmetro, velocidade e refluxo

volumétrico da VSM obtidos pelo MD, correlacionando com o quadro clínico e

anatômico da doença. Concluiu que o refluxo volumétrico da VSM, determinado pelo

MD, correlacionou-se aos parâmetros clínicos e anatômicos, sendo superior ao

diâmetro e à velocidade.

Foi realizado em nosso laboratório 28 um estudo transversal analítico de 300

membros inferiores de 254 pacientes, portadores de varizes primárias com

insuficiência de VSM e o refluxo avaliado na junção safenofemoral (JSF). O estudo

mostrou que houve correlação entre os parâmetros velocidade do pico de refluxo

(VPR), fluxo do pico de refluxo (FPR) e gravidade clínica (CEAP) e correlação fraca

com o tempo de refluxo (TR). O TR mostrou-se bom parâmetro pra identificar

presença de refluxo anormal, mas não é o melhor para quantificá-lo (gravidade da

doença). A VPR e o FRP foram parâmetros melhores para a quantificação do refluxo

em relação às alterações anatômicas (diâmetros) da VSM e a gravidade clínica da

doença.

Entretanto, como neste estudo não foi utilizado compressão venosa distal

padronizada para obtenção dos parâmetros estudados e também não foi avaliado o

reservatório para onde o refluxo da VSM foi drenado, dúvidas permaneceram em

relação ao valor destes parâmetros para a real quantificação do refluxo venoso,

especialmente o tempo de refluxo.

Assim, estes estudos mostraram que o MD permite avaliar as alterações

(17)

porque a sua preservação traz vantagens, pois a mesma tem sido utilizada como

substituto arterial em doenças degenerativas, como a doença arterial obstrutiva

crônica dos membros inferiores, na revascularização miocárdica e nos traumas

vasculares de extremidades. Deste modo, ter uma metodologia que possa avaliar se a

VSM ainda pode ser utilizada como substituto arterial mesmo quando comprometida

em seus estágios iniciais torna-se necessária.

O presente trabalho pretendeu estudar parâmetros funcionais e anatômicos que

permitiriam identificar se a VSM pode ser preservada e utilizada como substituto

arterial, com utilização de técnica de obtenção do refluxo de compressão distal

padronizada e também avaliar se o tempo e o volume de sangue ejetado ou

produzido pela compressão se correlacionam com a intensidade do refluxo

(18)

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

O presente estudo visou investigar prospectivamente uma possível relação de

intensidade do volume de refluxo na junção safeno-femoral (JSF) e no tronco da veia

safena magna (VSM) com suas alterações anatômicas, verificadas no mapeamento

dúplex. Esses parâmetros foram também relacionados com a classificação da

gravidade clínica CEAP e exames fotopletismográficos em pacientes portadores de

varizes primárias dos membros inferiores.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Relacionar o volume de refluxo na JSF e no tronco da VSM (coxa média e

coxa inferior) com os pontos de diâmetros médios e alterações

anatômicas;

II. Relacionar o tempo de refluxo na JSF e no tronco da VSM com os pontos

de diâmetros médios e alterações anatômicas;

III. Correlacionar volume de refluxo com tempo de refluxo;

IV. Relacionar o volume de refluxo e o tempo de refluxo com a classificação

da gravidade clínica CEAP;

V. Correlacionar o volume de refluxo e o tempo de refluxo com a

Fotopletismografia (FPG);

VI. Relacionar a compressão e descompressão feita em nível da panturrilha,

de forma padronizada (automática) ou manual com os parâmetros

(19)

VII. Relacionar o índice de refluxo venoso (IRV) de Psathakis & Psathakis 29

com os parâmetros dos itens I, II, III, IV, V;

VIII. Correlacionar o tempo de fluxo ejetado com o tempo de refluxo, assim

(20)

3. CASUÍSTICA E MÉTODO

3.1. DESENHO DO ESTUDO

Estudo transversal, analítico, de uma série consecutiva de casos.

3.2. LOCAL DO ESTUDO

O estudo foi realizado no Laboratório de Cirurgia Vascular, do Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB – UNESP), com o equipamento

LOGIC 7 – GE® (Figura 1A) e VIVID 7 - GE® (Figura 1B), utilizando transdutores

lineares e multifrequenciais (4 a 10 MHz), seguindo a rotina estabelecida pelo

Laboratório, abrangendo o período de 2009 a 2011.

(21)

3.3. PARTICIPANTES DO ESTUDO

3.3.1. SELEÇÃO DOS PACIENTES

Foram incluídos no estudo 40 membros inferiores de 31 pacientes que

preencheram os critérios de inclusão do protocolo da avaliação da Veia Safena

Magna e foi realizado no Laboratório Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade

de Medicina de Botucatu – UNESP. Dos 40 membros inferiores avaliados, 19

membros pertenceram aos CEAP 2 e 3; e os outros 21 aos CEAP 4, 5 e 6.

3.3.1.1. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

x Pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos;

x Pacientes que preencheram os itens do protocolo de avaliação da Veia Safena

Magna (Anexos A1 e A2), com varizes primárias e sem insuficiência arterial;

x Pacientes com insuficiência da Veia Safena Magna com refluxo na junção

safeno-femoral;

x Pacientes que concordaram com o termo de consentimento livre esclarecido

(Anexo A3).

3.3.1.2. CRITÉRIOS DE NÃO INCLUSÃO

x Pacientes de ambos os sexos, com idade inferior a 18 anos;

x Pacientes sem insuficiência da Veia Safena Magna ou com insuficiência,

(22)

x Pacientes que não concordaram com o termo de consentimento livre

esclarecido.

3.4. CÁLCULO DA AMOSTRA

3.4.1. PLANO AMOSTRAL

Amostra intencional sem controle sobre os erros tipo I e II. Logo, as conclusões

sobre a significância dos efeitos devem ser tomadas combinando níveis descritivos

(p-valor) e a experiência do pesquisador com o tema.

3.4.2. ESTIMATIVA DO TAMANHO MÍNIMO DE SUJEITOS

Não foi feita na fase de planejamento. Portanto, estimamos a magnitude de

efeito detectável quando o tamanho da amostra é fixo e a justificativa é dada abaixo:

Como o número de sujeitos foi limitado pela taxa de entrada de pacientes

no serviço com as condições necessárias para ingresso no estudo, trabalhamos na

direção oposta a seguida em planejamentos executados em situações onde o número

de pacientes não é limitado. Ou seja, partimos do tamanho da amostra em mãos

(n=40 membros) sendo 19 membros em G1 (CEAP 2 OU 3) e 21 membros em G2

(CEAP 4 a 6) e da informação sobre a faixa de variação do volume de refluxo e

estimamos a magnitude do efeito que pode ser detectada. Porém, algumas

considerações devem ser feitas. Considerando:

I. Que o desvio-padrão do volume de refluxo pode variar de 215 a 1340 e

assumindo esta faixa de variação como sendo a faixa de variação

(23)

II. Que não há diferença significativa entre os grupos em comparação em

relação ao desvio-padrão populacional;

III. Que o ponto médio (745) desta faixa de variação é um bom valor para

representar a o desvio-padrão populacional ponto-independente;

IV. Que os volumes de refluxo seguem distribuição normal de probabilidades

em ambos os grupos independentemente do ponto de avaliação;

V. Que não houve efeito significativo de fatores de confundimento;

VI. Os erros tipo I e II fixados em 0,05 e 0,20, respectivamente;

VII. Que para fins de cálculo, os grupos G1 e G2 possuem 21 membros;

Então, com 21 membros por grupo, é possível detectar uma magnitude

padronizada da ordem de 0,9, o que implica em diferenças de volume entre os grupos

em torno de 670,5. Portanto, suspeita-se que a diferença que a configuração 19 x 21

membros permita detectar diferenças de volume maiores entre os grupos.

3.5. VARIÁVEIS ESTUDADAS

3.5.1. VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS

x Volume de fluxo de ejeção e de refluxo (Avaliado pelo MD);

x Tempo de fluxo de ejeção e de refluxo (Avaliado pelo MD);

x Índice de Reenchimento Venoso (Psathakis & Psathakis29) (Avaliado pelo MD);

(24)

3.5.2. VARIÁVEIS ANATÔMICAS

x Diâmetros da VSM (Avaliado pelo MD);

x Presença de tortuosidades ou não (VSM retilínea) (Avaliado pelo MD);

x Pontos de drenagem (transferência) do refluxo da VSM (Avaliado pelo MD).

3.5.3. VARIÁVEIS CLÍNICAS

x Classificação CEAP;

x Grau de acometimento da doença.

3.6. MENSURAÇÃO DAS VARIÁVEIS

3.6.1. MAPEAMENTO DÚPLEX (MD) e FOTOPLETISMOGRAFIA (FPG)

Todos os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica, exame de

Fotopletismografia (FPG) e Mapeamento Dúplex (MD) 11.30. Foram avaliados 40

membros de 31 pacientes.

Os pacientes foram avaliados quanto às queixas de sintomas de insuficiência

arterial e foi feita a palpação para verificação dos pulsos arteriais do membro

acometido.

Na avaliação clínica das varizes primárias foi utilizada a classificação CEAP

(clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica), de acordo com os critérios

estabelecidos pelo sub-comitê da Sociedade de Cirurgia Vascular e Sociedade

(25)

Classificação clínica (C):

Classe 0: Sinais não visíveis ou palpáveis de doença venosa.

Classe 1: Telangiectasias ou varizes tipo reticulares (telangiectasias: vênulas

intradérmicas dilatadas com diâmetro até 1 mm, veias reticulares:

vasos subdérmicos dilatados de até 3 mm de diâmetro, não palpáveis);

Classe 2: Veias varicosas (vasos dilatados e palpáveis do subcutâneo,

geralmente com mais de 3 mm);

Classe 3: Edema

Classe 4: a) Alterações de pele (pigmentação, eczema)

b) Alterações de subcutâneo (lipodermatoesclerose);

Classe 5: Presença de Úlcera Venosa Cicatrizada.

Classe 6: Presença de Úlcera Venosa Ativa.

No presente estudo, a classificação clínica abrangeu pacientes das classes C2,

C3, C4, C5 e C6. Já a classificação etiológica dos pacientes foi primária (Ep), a

anatômica foi do sistema superficial (As) e a fisiopatológica baseiou-se na disfunção

venosa como resultado de refluxo (Pr).

O MD foi realizado em dois momentos. Primeiramente, o MD foi realizado de

acordo com a rotina do Laboratório Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade

de Medicina de Botucatu – UNESP. Num segundo momento, foram selecionados os

exames aos quais os pacientes apresentavam uma insuficiência de veia safena

magna (VSM), com refluxo na junção safeno-femoral (JSF). Esses pacientes foram

contatados e informados sobre a realização do presente estudo, e os que aceitaram

(26)

realizados por cirurgiões vasculares com formação em ultra-som vascular (certificado

de habilitação pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular).

O primeiro exame de MD foi realizado inicialmente com o paciente em decúbito

dorsal horizontal (DDH) e decúbito lateral, com leve flexão do joelho, com a maca em

proclive a 20º. Posteriormente, o paciente ficava em posição ortostática de frente para

o examinador com o membro a ser examinado levemente fletido e em rotação

externa, suportando o peso de seu corpo no membro contralateral. Finalmente, ainda

em posição ortostática, com o paciente de costas para o examinador, foi feito o

exame da fossa poplítea e região posterior da coxa e da perna 30.

Na posição de DDH, foi avaliado o sistema venoso profundo quanto a sua

distribuição anatômica e eventuais alterações ultra-sonográficas que pudessem

sugerir trombose venosa profunda (TVP) pregressa 30.

Na posição ortostática, inicialmente foi realizada avaliação da competência

valvular do sistema venoso profundo (veia femoral comum, veia femoral superficial,

veia poplítea, veia tibial posterior). As veias superficiais (veia safena magna, veia

safena parva e sua tributárias) foram avaliadas posteriormente. As junções

safeno-femoral, safeno poplítea e a presença ou não de veias perfurantes também foram

avaliadas. Para a classificação, foram observadas as alterações existentes:

incompetência valvular e consequente refluxo, tortuosidades, obstruções30.

A avaliação da competência valvular foi realizada na posição ortostática por

meio da manobra manual de compressão e descompressão brusca da panturrilha. A

intensidade e extensão do refluxo foram registradas. A intensidade do refluxo foi

avaliada pelo tempo de refluxo, segundo os critérios para refluxo patológico de

(27)

1,0 segundo para veias profundas e maior que 0,35 segundo para veias perfurantes.

A posição ortostática é importante para que haja atuação da força da gravidade na

corrente sanguínea.

No segundo exame de MD, o paciente foi colocado em posição ortostática,

também de frente para o examinador com o membro a ser examinado levemente

fletido e em rotação externa, suportando o peso de seu corpo no membro

contralateral.

O diâmetro da VSM foi medido em 6 níveis diferentes do membro inferior: coxa

proximal próximo à junção safeno femoral (JSF), coxa média (CM), borda superior da

patela na coxa inferior (CI), ponto do joelho (PJ), perna superior (PS) e perna inferior

(PI), conforme mostra a Figura 2. O local exato de cada medida foi marcado com uma

caneta na pele. Foram medidos em cada um desses pontos o diâmetro

antero-posterior e o diâmetro látero-lateral. Para cálculo estatístico foi feita uma média

(28)

Figura 2 – Desenho esquemático ilustrando os locais nos quais foram medidos os diâmetros na VSM

Após as medidas do diâmetro da VSM, foi colocado ao nível da panturrilha um

(29)

Figura 3 – Paciente posicionado para avaliação do refluxo da veia safena magna com compressão automática

O refluxo venoso foi desencadeado pela interrupção da compressão (a pressão

de 100mmHg) e descompressão distal da perna feita pelo manguito pneumático com

deflação automática 32, realizadas pelo dispositivo mostrado nas Figuras 3 e 4. O

refluxo também foi avaliado pela compressão e descompressão manual feita no

mesmo nível do manguito. Na avaliação do refluxo foi feito um sorteio prévio para a

escolha do tipo de compressão a ser realizada primeiro, seja a automática ou a

manual. O dispositivo utilizado foi desenvolvido pelo CETEC, sob a supervisão clínica

(30)

Figura 4 – Dispositivo de compressão e deflação automática

A Figura 5 mostra imagens em cores do ultra-som indicando a presença de

refluxo na JSF e tronco da VSM. O fluxo retrógado é codificado pela cor vermelha e o

anterógrado pela cor azul. Na imagem que aponta o refluxo vemos a presença de um

fluxo de cor vermelha, ou seja, retrógrado, quando o esperado a ser encontrado nas

veias é o de cor azul, o anterógrado, sinalizando assim o refluxo. Também vemos a

avaliação desse refluxo, através da curva espectral Doppler invertida (fluxo venoso

normal abaixo da linha de base), que no caso teve a duração de 2,57segundos

(31)

Figura 5 - Imagens do MD em cores mostrando o refluxo na JSF e na VSM. Vê-se a inversão da curva espectral com a medida do tempo de refluxo. JSF: Junção Safeno-Femoral. VSM: Veia Safena Magna. AFS: Artéria Femoral Superficial. VFS: Veia Femoral Superficial

Foram medidos também, o volume do fluxo de ejeção e do refluxo e o tempo do

fluxo de ejeção e do refluxo, sendo estes valores obtidos a partir de programa

instalado do próprio equipamento de MD. As medidas de volume e de tempo, sejam

do fluxo ejetado ou do refluxo, na compressão e descompressão manual e

automática, e nos 3 níveis da coxa, estão ilustradas a partir da Figura 6 até a Figura

(32)

Figura 6 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do fluxo de ejeção na VSM, em região de JSF, em compressão e descompressão manual

(33)

Figura 8 - Imagem do MD mostrando a medida do tempo do fluxo de ejeção (2) e tempo do refluxo (3) na VSM, em região de JSF, em compressão e descompressão manual

(34)

Figura 10 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do refluxo na VSM, em região de JSF, em compressão e descompressão automática

(35)

Figura 12 - Imagem do MD mostrando a medida de tempo do refluxo na VSM, em região de JSF, em compressão e descompressão automática

(36)

Figura 14 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do fluxo de ejeção na VSM, em região de CM, em compressão e descompressão manual

(37)

Figura 16 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do fluxo de ejeção na VSM, em região de CM, em compressão automática

(38)

Figura 18 - Imagem do MD mostrando a medida do tempo do fluxo de ejeção (2) e tempo do refluxo (3) na VSM, em região de CM, em compressão automática

(39)

Figura 20 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do fluxo de ejeção na VSM, em região de CI, em compressão manual

(40)

Figura 22 - Imagem do MD mostrando a medida de tempo do fluxo de ejeção na VSM, em região de CI, em compressão e descompressão automática

(41)

Figura 24 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do fluxo de ejeção na VSM, em região de CI, em compressão e descompressão automática

(42)

Foi feito o índice de refluxo venoso (IRV) e calculado o refluxo em porcentagem

de acordo com Psathakis & Psathakis 29.O índice é considerado patológico quando

acima de 40%.

Para o cálculo do índice foi utilizada a fórmula:

IRV = R = F1 x t1 SC R1 x t2

O índice de refluxo venoso (IRV) foi obtido pela razão de R (onda produzida pelo

sangue refluído) por SC (onda produzida pelo sangue comprimido). O R é calculado

pelo produto da intensidade do refluxo, F1, (altura da onda em cm) com t1 (duração

de R em cm), conforme mostrado na Figura 26. Para a obtenção do SC, multiplica-se

a intensidade R1 (altura da onda SC em cm) com o tempo de duração da SC em

centímetros, F2.

(43)

Multiplicando o IRV por 100, tem-se o refluxo em porcentagem.

Refluxo em percentual = IRV x 100

Esses cálculos foram feitos na curva do registro da onda Doppler, com uma

régua milimitrada, na tela de 17’ de um computador padronizado.

O fotopletismógrafo utilizado nos exames foi o Medacord PVL Enhanced da

Medasonics Inc®. No exame de fotopletismografia, o indivíduo foi posicionado sentado

em uma maca, com as pernas pendentes. O transdutor fotopletismográfico conectado

à pele na região medial, no terço distal da perna (região supra-maleolar) 11,33,34,

conforme ilustrado na Figura 27.

Figura 27 – Paciente posicionado para avaliação do tempo de reenchimento venoso

(TRV) com a fotopletismografia.

Posicionado o sensor, foi solicitado ao indivíduo que realizasse cinco

movimentos de flexão e extensão do pé, deixando após isto o membro em posição de

relaxamento. Durante esses procedimentos o aparelho registrava um traçado, que

(44)

Para uma maior precisão no diagnóstico, o sensor também era colocado abaixo do

joelho, em sua face medial posteriormente ao trajeto da Veia Safena Magna 33.

O tempo de reenchimento venoso (TRV) foi medido e registrado numa curva, a

partir de uma linha de base. O valor do TRV é uma medida indireta do retorno venoso,

e da incompetência de válvulas. Foi considerado um valor de TRV normal aquele que

(45)

4. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Etapa de exploração: Ajuste da distribuição Normal às variáveis numéricas

pelo teste de Shapiro-Wilk para definir a abordagem de análise não-paramétrica35.

Etapa de análise:

i) Correlações entre variáveis numéricas obtidas pelo coeficiente de

correlação linear de Spearman35 mediante suposição de relação linear

entre as variáveis;

ii) Comparação entre grupos de membros formados pela classificação

CEAP em relação ao volume de refluxo, tempo de refluxo, índice de

refluxo venoso medidos por compressão automática e manual, diâmetro

médio e tempo de enchimento venoso por meio do teste de

Mann-Whitney35 para amostras independentes;

iii) Comparação entre veias retilíneas e tortuosas em relação ao volume de

refluxo, tempo de refluxo e índice de refluxo venoso medidos por

compressão automática e manual pelo teste de Mann-Whitney para

amostras independentes;

iv) Comparação entre intensidades moderada e intensa em relação ao

volume de refluxo, tempo de refluxo e índice de refluxo venoso medidos

por compressão automática e manual pelo teste de Mann-Whitney para

amostras independentes;

v) Comparação entre os grupos de membros formados pela classificação

(46)

de Qui-quadrado35 ou pelo teste exato de Fisher35 quando a suposição

para a aplicação do teste de Qui-quadrado não era atendida.

vi) Comparação entre os métodos automático e manual em relação aos

volumes de fluxo ejetado e refluxo foi utilizado o teste de Wilcoxon para

amostras independentes.

Regra de decisão acerca de efeitos significativos baseada na análise dos

(47)

5. ASPECTOS ÉTICOS

Durante a realização do presente estudo, os princípios enunciados na

Declaração de Helsinki foram cumpridos. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de

Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (Of. 306/08)

(48)

6. RESULTADOS

6.1. CASUÍSTICA

Foram analisados 40 membros de 31 pacientes, sendo 22 (71%) unilaterais

e 9 (29%) bilaterais (Figura 28). Desses 40 membros, 18 (45%) eram direitos e 22

(55%) membros esquerdos (Figura 29). Dentre esses pacientes, 25 (80,6%) eram do

sexo feminino e 6 (19,4%) do masculino, com idades variando entre 37 e 76 anos

(média de 52,9 anos) (Figura 31).

Figura 28 – Distribuição unilateral ou bilateral das varizes primárias nos pacientes

avaliados

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Unilateral Bilateral

71%

(49)

Figura 29 – Distribuição dos membros quanto à lateralidade.

Figura 30 – Distribuição dos pacientes por sexo e idade

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Direito Esquerdo

45%

55%

0 2 4 6 8 10 12

35-45 46-56 57-67 68-78

F

re

quê

nc

ia Absolut

a

Idade

Sexo Feminino

(50)

6.2. CEAP

Em relação à classificação clínica CEAP, foram analisados 40 membros,

dos quais 12 (30%) apresentaram CEAP 2; 7 (17,5%) com CEAP 3; 9 (22,5%) com

CEAP 4; 6 (15%) com CEAP 5 e 6 (15%) com CEAP 6. A Figura 31 ilustra a

distribuição dos membros em relação aos escores do CEAP.

Figura 31 -Distribuição dos 40 membros com varizes primárias pelo CEAP

6.3. DIÂMETROS DA VEIA SAFENA MAGNA

Em relação ao diâmetro da Veia Safena Magna (VSM) foram realizadas 40

mensurações em coxa proximal próximo à junção safeno femoral (JSF), em coxa

média (CM), em coxa inferior (CI), no ponto do joelho (PJ), em perna superior (PS) e

em perna inferior. O número de medidas obtidas está na Tabela 1, assim como os

valores mínimos e máximos encontrados, média e desvio padrão. 0 2 4 6 8 10 12

C2 C3 C4 C5 C6

(51)

Tabela 1 -Medidas dos diâmetros da VSM (cm) pelo MD nos MMII e nos 5 pontos estudados

Ponto n Média Desvio-padrão Mínimo Máximo 1Q Mediana 3Q

JSF 40 1,24 0,39 0,65 2,17 0,87 1,16 1,55

CM 40 0,82 0,34 0,26 2,06 0,61 0,74 0,97

CI 40 0,86 0,42 0,22 1,94 0,59 0,73 1,12

PJ 40 0,64 0,33 0,20 1,51 0,34 0,58 0,86

PS 40 0,60 0,37 0,15 1,66 0,30 0,48 0,84

PI 40 0,42 0,14 0,21 0,79 0,32 0,39 0,46

VSM: Veia Safena Magna. MD: Mapeamento Dúplex. MMII: Membros inferiores. JSF: Diâmetro da VSM em coxa proximal próximo à junção safeno femoral. CM: Diâmetro da VSM em coxa média. CI: Diâmetro da VSM em coxa inferior. PJ: Ponto do joelho. PS: Diâmetro da VSM em perna superior. PI: Diâmetro da VSM em perna inferior. 1Q:Um quartil. 3Q: Três quartis. cm: centímetro.

6.4. CORRELAÇÕES

6.4.1. CORRELAÇÃO ENTRE VOLUME DE REFLUXO, MEDIDO PELA

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E OS PONTOS

DE DIÂMETRO MÉDIO DA VSM

A correlação entre volume de refluxo, medido pela compressão e

descompressão automática e manual, e os pontos de diâmetro médio da VSM está

demonstrada pela tabela 2 abaixo.

Houve evidência para concluir que o volume de refluxo, medido pela

compressão e descompressão, tanto automática como manual, se correlacionou

(52)

Tabela 2 – Correlação entre volume de refluxo (ml/min), medido pela compressão e descompressão automática e manual, e os pontos de diâmetro médio da VSM (cm)

VR (ml/min) Compressão e Descompressã o DM (cm) Pontos

JSF CM CI PJ PS PI

Automática

JSF

r(1) 0,583 0,356 0,466 0,399 0,190 0,076

p(2) 0,000 0,024 0,002 0,011 0,239 0,640

N 40 40 40 40 40 40

CM

r(1) 0,505 0,686 0,477 0,421 0,410 0,291

p(2) 0,001 0,000 0,002 0,009 0,011 0,076

N 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) 0,544 0,506 0,730 0,515 0,388 0,370

p(2) 0,001 0,001 0,000 0,001 0,018 0,024

N 37 37 37 37 37 37

Manual

JSF

r(1) 0,646 0,387 0,427 0,421 0,265 0,208

p(2) 0,000 0,014 0,006 0,007 0,098 0,198

N 40 40 40 40 40 40

CM

r(1) 0,403 0,806 0,472 0,490 0,572 0,367

p(2) 0,012 0,000 0,003 0,002 0,000 0,024

N 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) 0,468 0,516 0,749 0,565 0,478 0,396

p(2) 0,004 0,001 0,000 0,000 0,003 0,015

N 37 37 37 37 37 37

(53)

6.4.2. CORRELAÇÃO ENTRE TEMPO DE REFLUXO, MEDIDO POR

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E OS PONTOS

DE DIÂMETRO MÉDIO DA VSM

Houve correlação negativa significativa entre o tempo de refluxo e os

pontos de diâmetro médio da VSM, nos dois tipos de compressão e descompressão,

nas regiões de JSF e CM. Não houve correlação negativa significativa entre o tempo

de refluxo e o diâmetro médio da VSM, na compressão e descompressão automática,

na coxa inferior. Já na compressão e descompressão manual, os pontos CM e PS se

correlacionaram negativamente com o tempo de refluxo. Os valores estão

(54)

Tabela 3 – Correlação entre tempo de refluxo (ms), medido por compressão automática e manual, e os pontos de diâmetro médio da VSM

TR (ms) Compressão e Descompressão

DM (cm) Pontos

JSF CM CI PJ PS PI

Automática

JSF

r(1) -0,340 -0,592 -0,244 -0,488 -0,533 -0,421

p(2) 0,032 0,000 0,129 0,001 0,000 0,007

n 40 40 40 40 40 40

CM

r(1) -0,351 -0,472 -0,361 -0,540 -0,561 -0,402

p(2) 0,031 0,003 0,026 0,000 0,000 0,012

n 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) -0,051 -0,268 0,001 -0,234 -0,500 -0,315

p(2) 0,765 0,109 0,997 0,163 0,002 0,058

n 37 37 37 37 37 37

Manual

JSF

r(1) -0,336 -0,577 -0,257 -0,398 -0,492 -0,465

p(2) 0,034 0,000 0,109 0,011 0,001 0,003

n 40 40 40 40 40 40

CM

r(1) -0,443 -0,537 -0,322 -0,441 -0,543 -0,480

p(2) 0,005 0,001 0,049 0,006 0,000 0,002

n 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) -0,265 -0,501 0,023 -0,221 -0,533 -0,325

p(2) 0,113 0,002 0,892 0,189 0,001 0,050

n 37 37 37 37 37 37

(55)

6.4.3. CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE REFLUXO VENOSO (IRV) E OS PONTOS

DE DIÂMETRO MÉDIO DA VSM, MEDIDOS POR COMPRESSÃO E

DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL

Não houve indício de uma correlação significativa entre índice de refluxo

venoso (IRV) e os pontos de diâmetro da VSM, independente do tipo de compressão

e descompressão (tabela 4).

Tabela 4 – Correlação entre índice de refluxo venoso (IRV) e os pontos de diâmetro médio (cm) da VSM medidos por compressão e descompressão automática e manual

IRV (%)

Compressão e Descompressão DM (cm)

Compressão e

Descompressão Automática Manual

JSF CM CI JSF CM CI

Automática

JSF

r(1) -0,050 0,243 0,019 0,089 0,304 0,389

p(2) 0,761 0,131 0,908 0,585 0,057 0,013

n 40 40 40 40 40 40

CM

r(1) 0,212 0,285 0,151 0,229 0,237 0,150

p(2) 0,202 0,083 0,366 0,167 0,152 0,368

n 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) -0,055 0,010 -0,137 -0,089 -0,024 -0,061 p(2) 0,743 0,953 0,414 0,596 0,885 0,717

n 38 38 38 38 38 38

Manual

JSF

r(1) -0,029 0,318 -0,052 0,087 0,289 0,281

p(2) 0,860 0,049 0,754 0,597 0,075 0,083

n 39 39 39 39 39 39

CM

r(1) 0,253 0,222 0,203 0,249 0,340 0,396 p(2) 0,126 0,181 0,221 0,132 0,036 0,014

n 38 38 38 38 38 38

CI

r(1) 0,174 0,365 -0,106 0,068 0,273 0,122

p(2) 0,302 0,026 0,533 0,689 0,102 0,473

n 37 37 37 37 37 37

(56)

6.4.4. CORRELAÇÃO ENTRE VOLUME DE REFLUXO, MEDIDO PELA

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E NÚMERO DE

PONTOS DE DRENAGEM DA VSM

Não houve indício de uma correlação significativa entre o volume de refluxo

da VSM, medido por compressão e descompressão automática e manual, e o número

de pontos de drenagem (tabela 5). A tabela 31 descrevendo a distribuição dos

membros segundo pontos de drenagem da VSM por encontra-se no anexo A5 do

presente trabalho.

Tabela 5 – Correlação entre volume de refluxo (ml/min), medido pela compressão e descompressão automática e manual, e número de pontos de drenagem da VSM.

VR (ml/min)

Compressão e Descompressão

Automática Manual

JSF CM CI JSM CM CI

r(1) -0,117 -0,031 0,121 -0,028 0,190 0,168

p(2) 0,472 0,853 0,477 0,866 0,254 0,321

n 40 38 37 40 38 37

(57)

6.4.5. CORRELAÇÃO ENTRE TEMPO DE REFLUXO, MEDIDO POR

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E NÚMERO DE

PONTOS DE DRENAGEM DA VSM

Houve evidência para se concluir que ocorreu uma correlação negativa

significativa entre o tempo de refluxo da VSM, medido por compressão e

descompressão automática e manual, e ponto de drenagem na JSF (tabela 6).

Tabela 6 – Correlação entre tempo de refluxo (ms), medido por compressão e descompressão automática e manual, e número de pontos de drenagem da VSM

TR (ms)

Compressão e Descompressão

Automática Manual

JSF CM CI JSM CM CI

r(1) -0,253 -0,194 -0,133 -0,371 -0,307 -0,129

p(2) 0,115 0,244 0,434 0,018 0,061 0,446

n 40 38 37 40 38 37

(58)

6.4.6. CORRELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE PONTOS DE DRENAGEM DA VSM E

ÍNDICE DE REFLUXO VENOSO (IRV) MEDIDO POR COMPRESSÃO E

DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL

Houve evidência para se concluir que ocorreu uma correlação positiva

significativa entre o número de pontos de drenagem da VSM e o índice de refluxo

venoso (IRV), independente do tipo de compressão e descompressão (tabela 7).

Tabela 7 – Correlação entre número de pontos de drenagem da VSM e índice de refluxo venoso (IRV) medido por compressão e descompressão automática e manual

IRV (%)

Compressão e Descompressão

Automática Manual

JSF CM CI JSF CM CI

r(1) 0,357 0,338 0,199 0,355 0,603 0,342

p(2) 0,024 0,038 0,232 0,026 0,000 0,038

n 40 38 38 39 38 37

(59)

6.4.7. CORRELAÇÃO ENTRE VOLUME DE REFLUXO, MEDIDO POR

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E TEMPO DE

REENCHIMENTO VENOSO (TRV)

Não houve indício de uma correlação significativa entre volume de refluxo

da VSM e tempo de reenchimento venoso (TRV), independente do ponto de avaliação

da fotopletismografia (FPG) e o tipo de compressão e descompressão (tabela 8).

Tabela 8 – Correlação entre volume de refluxo (ml/min) da VSM, medido por compressão e descompressão automática e manual, e tempo de reenchimento venoso (TRV)

VR (ml/min) Compressão e Descompressão

FPG (s) Pontos (TRV)

PI PIGP PS

Automática

JSF

r(1) 0,002 -0,171 -0,043

p(2) 0,990 0,686 0,812

n 37 8 33

CM

r(1) -0,018 -0,685 0,131

p(2) 0,919 0,090 0,483

n 35 7 31

CI

r(1) 0,076 -0,667 -0,086

p(2) 0,670 0,102 0,653

n 34 7 30

Manual

JSF

r(1) -0,093 0,293 0,033

p(2) 0,585 0,482 0,856

n 37 8 33

CM

r(1) -0,119 -0,883 0,078

p(2) 0,497 0,008 0,677

n 35 7 31

CI

r(1) 0,081 -0,505 -0,178

p(2) 0,648 0,248 0,346

n 34 7 30

(60)

6.4.8. CORRELAÇÃO ENTRE TEMPO DE REFLUXO MEDIDO POR

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E TEMPO DE

REENCHIMENTO VENOSO (TRV)

Não houve indício de uma correlação significativa entre tempo de refluxo

da VSM e tempo de reenchimento venoso (TRV), independente do ponto de avaliação

da fotopletismografia (FPG) e o tipo de compressão e descompressão (tabela 9).

Tabela 9 – Correlação entre tempo de refluxo (ms) da VSM, medido por compressão e descompressão automática e manual, e tempo de reenchimento venoso (TRV)

TR (ms) Compressão e Descompressão

FPG (s) Pontos (TRV)

PI PIGP PS

Automática

JSF

r(1) 0,329 -0,415 -0,128

p(2) 0,047 0,307 0,477

n 37 8 33

CM

r(1) 0,210 -0,378 0,062

p(2) 0,225 0,403 0,741

n 35 7 31

CI

r(1) 0,115 -0,414 -0,096

p(2) 0,517 0,355 0,615

n 34 7 30

Manual

JSF

r(1) 0,087 -0,195 -0,137

p(2) 0,607 0,643 0,446

n 37 8 33

CM

r(1) 0,190 0,036 0,020

p(2) 0,273 0,939 0,916

n 35 7 31

CI

r(1) 0,068 0,090 -0,148

p(2) 0,701 0,848 0,435

n 34 7 30

(61)

6.4.9. CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE REFLUXO VENOSO (IRV), MEDIDO POR

COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E MANUAL, E TEMPO DE

REENCHIMENTO VENOSO (TRV)

Não houve indício de uma correlação significativa entre o índice de refluxo

venoso e o tempo de reenchimento venoso (TRV), independente do ponto de

avaliação da fotopletismografia (FPG) e o tipo de compressão e descompressão

(tabela 10).

Tabela 10 - Correlação entre índice de refluxo venoso (IRV) medido por compressão e descompressão automática e manual e tempo de reenchimento venoso (TRV)

IRV (%) Compressão e Descompressão

FPG (s) Pontos(TRV)

PI PIGP PS

Automática

JSF

r(1) -0,168 0,073 0,103

p(2) 0,321 0,863 0,570

n 37 8 33

CM

r(1) -0,173 0,162 -0,191

p(2) 0,320 0,728 0,304

n 35 7 31

CI

r(1) 0,078 0,537 0,085

p(2) 0,656 0,170 0,648

n 35 8 31

Manual

JSF

r(1) -0,208 -0,342 0,143

p(2) 0,223 0,452 0,433

n 36 7 32

CM

r(1) -0,129 -0,360 -0,147

p(2) 0,459 0,427 0,431

n 35 7 31

CI

r(1) 0,020 -0,126 0,256

p(2) 0,910 0,788 0,172

n 34 7 30

(62)

6.4.10. CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE REFLUXO VENOSO (IRV) E VOLUME

DE REFLUXO DA VSM MEDIDO POR COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO

AUTOMÁTICA E MANUAL

Não houve indício de uma correlação significativa entre índice de refluxo

venoso (IRV) e volume de refluxo da VSM, independente do ponto avaliado e o tipo

de compressão e descompressão (tabela 11).

Tabela 11 – Correlação entre índice de refluxo venoso (IRV) e volume de refluxo (ml/min) da VSM medido por compressão e descompressão automática e manual

VR (ml/min) Compressão e Descompressão

IRV (%)

Compressão e Descompressão

Automática Manual

JSF CM CI JSF CM CI

Automática

JSF

r(1) -0,476 0,037 0,070 -0,325 0,325 0,055

p(2) 0,002 0,826 0,681 0,041 0,046 0,748

n 40 38 37 40 38 37

CM

r(1) 0,089 -0,171 -0,100 0,238 0,138 -0,054

p(2) 0,594 0,303 0,556 0,151 0,409 0,753

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) 0,098 -0,324 -0,560 0,193 -0,131 -0,330

p(2) 0,558 0,051 0,000 0,245 0,441 0,046

n 38 37 37 38 37 37

Manual

JSF

r(1) -0,450 0,061 -0,006 -0,275 0,352 -0,047

p(2) 0,004 0,718 0,971 0,090 0,030 0,782

n 39 38 37 39 38 37

CM

r(1) -0,144 -0,154 -0,064 0,033 0,030 -0,067

p(2) 0,388 0,355 0,707 0,844 0,860 0,695

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) -0,071 -0,008 -0,351 0,066 0,193 -0,317

p(2) 0,676 0,961 0,033 0,696 0,252 0,056

n 37 37 37 37 37 37

(63)

6.4.11. CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE REFLUXO VENOSO (IRV) E TEMPO DE

REFLUXO DA VSM MEDIDO POR COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO

AUTOMÁTICA E MANUAL

Houve evidência para se concluir que ocorreu uma correlação negativa

significativa entre o índice de refluxo venoso (IRV) e o tempo de refluxo da VSM,

independente do tipo de compressão e descompressão (tabela 12).

Tabela 12 – Correlação entre índice de refluxo venoso (IRV) e tempo de refluxo (ms) da VSM medidos por compressão e descompressão automática e manual

IRV (%)

Compressão e Descompressão TR (ms)

Compressão e

Descompressão Automática Manual

JSF CM CI JSF CM CI

Automática

JSF

r(1) -0,477 -0,263 -0,176 -0,487 -0,389 -0,215

p(2) 0,002 0,110 0,297 0,001 0,016 0,200

n 40 38 37 40 38 37

CM

r(1) -0,551 -0,609 -0,295 -0,561 -0,501 -0,334

p(2) 0,000 0,000 0,076 0,000 0,001 0,043

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) -0,135 -0,172 -0,432 -0,139 -0,122 -0,310

p(2) 0,418 0,310 0,008 0,404 0,472 0,062

n 38 37 37 38 37 37

Manual

JSF

r(1) -0,465 -0,211 -0,169 -0,549 -0,352 -0,205

p(2) 0,003 0,204 0,317 0,000 0,030 0,223

n 39 38 37 39 38 37

CM

r(1) -0,387 -0,462 -0,258 -0,533 -0,586 -0,306

p(2) 0,016 0,003 0,123 0,001 0,000 0,065

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) -0,432 -0,200 -0,409 -0,435 -0,310 -0,626

p(2) 0,008 0,236 0,012 0,007 0,062 0,000

n 37 37 37 37 37 37

(64)

6.4.12. CORRELAÇÃO ENTRE VOLUME DE REFLUXO E TEMPO DE REFLUXO

DA VSM, MEDIDOS POR COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO AUTOMÁTICA E

MANUAL

Não houve indício de uma correlação significativa entre volume de fluxo e

tempo de refluxo da VSM, independente da compressão e descompressão, conforme

demonstrado na tabela 13.

Tabela 13 – Correlação entre volume de refluxo (ml/min) e tempo de refluxo (ms) da VSM, medidos por compressão e descompressão automática e manual

VR (ml/min)

Compressão e Descompressão

TR (ms)

Compressão e Descompressão

Automática Manual

JSF CM CI JSF CM CI

Automática

JSF

r(1) -0,105 -0,283 -0,091 -0,113 -0,156 -0,159

p(2) 0,519 0,085 0,590 0,489 0,349 0,348

n 40 38 37 40 38 37

CM

r(1) -0,350 -0,199 -0,138 -0,278 -0,257 -0,244

(2) 0,031 0,231 0,415 0,091 0,120 0,146

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) -0,196 -0,262 0,056 -0,179 -0,279 0,056 p(2) 0,245 0,118 0,743 0,290 0,095 0,741

n 37 37 37 37 37 37

Manual

JSF

r(1) -0,333 -0,491 -0,275 -0,280 -0,334 -0,315

p(2) 0,036 0,002 0,099 0,081 0,040 0,058

n 40 38 37 40 38 37

CM

r(1) -0,481 -0,367 -0,267 -0,420 -0,296 -0,320 p(2) 0,002 0,024 0,110 0,009 0,071 0,053

n 38 38 37 38 38 37

CI

r(1) -0,227 -0,367 -0,117 -0,169 -0,240 0,018 p(2) 0,176 0,026 0,491 0,318 0,153 0,915

n 37 37 37 37 37 37

Imagem

Figura 3 – Paciente posicionado para avaliação do refluxo da veia safena magna com  compressão automática
Figura 7 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do refluxo na VSM, em região  de JSF, em compressão e descompressão manual
Figura 15 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do refluxo na VSM, em  região de CM, em compressão e descompressão manual
Figura 17 - Imagem do MD mostrando a medida de volume do refluxo na VSM, em  região de CM, em compressão automática
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