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Avifauna associada a ambientes de influência marítima no litoral de Santa Catarina, Brasil.

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Academic year: 2017

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Apesar dos 561,4 km de litoral e de aproximadamente 300 prai-as e vários estuários ao longo da costa catarinense, informações sobre as aves associadas aos ambientes de influência marítima estão restritos, principalmente às ilhas costeiras (BEGE & PAULI 1988, SOARES & SCHIEFLER 1995a, b, BRANCO 2003a, b), às praias de Navegantes e Laguna (SCHIEFLER & SOARES 1994) e ao estuário do Saco da Fazenda (Itajaí) (BRANCO 2000, 2002, BRANCO & EBERT 2002). Praias arenosas e estuários atuam como locais de alimen-tação e repouso para bandos de aves aquáticas, onde muitas espécies migratórias armazenam energias necessárias à migra-ção nesses ambientes (VOOREN & CHIARADIA 1990).

Este trabalho tem como objetivo caracterizar as comuni-dades de aves associadas aos ambientes de influência marítima no litoral de Santa Catarina, fornecendo informações sobre abun-dância, diversidade e finalidade dos agrupamentos dessas aves.

MATERIAL E MÉTODOS

O litoral de Santa Catarina estende-se da Ilha Saí-guaçú (Itapoá) (25º58’37”S – 48º35’24”W) como divisa Nordeste com o Estado do Paraná, seguindo até a Foz do Rio Mampituba (Pas-sos de Torres) (29º18’18”S – 49º42’02”W) como limite Sudeste com o Rio Grande do Sul (SANTA CATARINA 1991).

Na escolha dos locais de amostragens foram considera-dos a diversidade e abundância considera-dos banconsidera-dos de aves, a localiza-ção geográfica e a possibilidade de acesso ao longo do ano, sendo selecionados sete localidades: (Araranguá) Foz do Rio Araranguá e praia (28º54’15”S – 48º19’03”W); (Baía Sul) Foz Rio Tavares e aterro da Baía Sul (Florianópolis) (27º37’11”S – 48º31’46”W); (São José) Foz do Rio Sergey e Praia de Furnas (27º36’15”S – 48º35’51”W); (Tijucas) Foz do Rio Tijucas e praia (27º14’08”S – 48º36’09”W); (Saco Fazenda) Foz do Rio Itajaí-açú e Estuário Saco da Fazenda (Itajaí) (26º54’39”S – 48º39’04”W); (Barra Velha) Foz do Rio Itapocú e praia (26º34’03”S – 48º39’07”W); e (Barra do Sul) Canal do Lingua-do e Praia de Barra Sul (26º27’03”S – 48º37’12” W).

Devido ao número de áreas e a distância entre os extremos dos sítios, optou-se por visitas trimestrais, durante o período de abril/2002 a maio/2003, sendo realizados 28 censos, efetuados quatro por área de estudo. A avifauna associada aos ecossistemas de influência marítima (estuários, praias e dunas) considerada nesse estudo, restringiu-se às espécies que utilizam os locais de amostragens para repouso e/ou alimentação, não sendo compu-tadas as aves marinhas oceânicas que freqüentemente são en-contradas moribundas ou mortas nas praias.

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Catarina,

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ina, Br

Br

Br

Brasil

Br

asil

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Joaquim Olinto Branco, Irece Farina Machado & Marcos Siqueira Bovendorp

Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do. Caixa Postal 360, 88301-970 Itajaí, Santa Catarina, Brasil. E-mail: branco@cttmar.univali.br

ABSTRACT. AAvifAAAvifvifvifvifaunaaunaaunaauna associatedauna associatedassociatedassociatedassociated tototototo enenenenenvirvirvirvirvironmentsonmentsonmentsonmentsonments subjectedsubjectedsubjected tosubjectedsubjected totototo marmarmarmarmarineine infineineine infinfinfinfluenceluenceluenceluenceluence alongalongalongalong Santaalong SantaSanta CatarSantaSanta CatarCatarCatarinaCatarinainainaina Coast

Coast Coast Coast

Coast, BrBrBrBrazil.Brazil.azil.azil. Informations about birds associated to environments subjected to marine influence are scarce inazil. Santa Catarina State, despite its 561.4 km and approximately 300 beaches and several estuaries. Trimestral bird censuses were realized from April/2002 to May/2003 with the purpose of determining the composition and abundance of bird groupings, diversity, equitability and similarity along Santa Catarina coast. A total of 28 censuses were realized, four in each site. It was registered the occurrence of 62 species in mixed groups, where the coastal seabirds and some limnological birds were the most frequent and abundant ones.

KEY WORDS. Limnological birds, mixed groups, seabirds.

RESUMO. Apesar dos 561,4 km e de aproximadamente 300 praias e vários estuários ao longo da costa catarinense, informações sobre as aves associadas aos ambientes de influência marítima são escassos. Durante o período de abril/2002 a maio/2003 foram realizados censos trimestrais na avifauna com o objetivo de determinar a composição e abundância dos agrupamentos, diversidade, equitabilidade e similaridade ao longo do litoral de Santa Catarina. Foram realizados 28 censos, sendo efetuados quatro por sítio e registradas a ocorrência de 62 espécies em bandos mistos, onde as aves marinhas costeiras e algumas limícolas foram as mais freqüentes e abundantes.

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460 J. O. Branco et al.

Em cad a área, as co n t agen s d as aves avist ad as t iveram u m a d u ração m éd ia d e t rês h o ras, m an t en d o se o m esm o h o -rário d e in ício . A id en t ificação d as esp écies fo i at ravés d a o b-servação d iret a co m b in ó cu lo s (10x50) e n o s caso s d e d ú vid a, fo ram fo t o grafad as e co m p arad as co m o s m an u ais esp ecífico s. Foram registrad os o n ú m ero d e exem p lares p or esp écie e a fi-n alid ad e d o s agru p am efi-n t o s (rep o u so / alim efi-n t ação ).

De aco rd o co m a o co rrên cia n o s cen so s, in d ep en d en t e d o n ú m ero d e exem p lares, as esp écies foram agru p ad as em três cat ego rias: co n st an t e (c) p resen t e n as q u at ro est açõ es d o an o ; ocasion al (o) avistad as em três estações; acid en tal (a) com ocor-rên cia em u m a a d u as est açõ es; b em co m o , in fo rm ad a a p o ssível origem d e cad a esp écie: visitan te m erid ion al (VM); visitan -t e se-t en -t rio n al (VS); resid en -t e (RE), esp écies co m rep ro d u ção co n h ecid a n o Est ad o ; d e sit u ação in cert a (IN), sem referên cia d e rep ro d u ção co n firm ad a p ara o lit o ral cat arin en se ( MORAES &

KRU L 1995). A n o m en clat u ra cien t ífica ad o t ad a p ara d esign ar

as esp écies foi d e acord o com SICK (1997).

A sim ilarid ad e d a avifau n a en t re o s lo cais est u d ad o s fo i est im ad a at ravés d o ín d ice d e Jaccard (SO UTH W O O D 1968) sen d o

o n ú m ero d e exem p lares p o r esp écie, lo cal e est ação d o an o u t ilizad o s p ara calcu lar o s ín d ices d e d iversid ad e d e Sh an n o n (H’) e eq u it ab ilid ad e d e Pielo u (J’) (LUDW IG & REYN O LD S 1988).

Em n ovem bro/ 2002 n a Praia d e Araran gu á, foram obser-vad o s 10 casais d e Stern asuperciliaris Vieillot, 1819, em p rocesso d e rep ro d u ção , sen d o regist rad a b io m et ria d o s o vo s e filh o -t es e regis-t rad o s asp ec-t o s d o n in h o .

RESULTADO S Composição e sazonalidade

Foram registrad as a ocorrên cia d e 62 esp écies, p erten -cen tes à 52 gên eros e 28 fam ílias d e aves n o litoral d e San ta Catarin a (Tab. I).

Em Araran gu á fo i regist rad a a p resen ça d e 29 esp écies, sen d o q u e o s t rin t a-réis Stern aeurygnatha Sau n d ers, 1876 e S. hirundinacea Lesson , 1831 foram as esp écies m ais abu n d an tes; n a Baía Su l fo ram o b servad as 24 esp écies, co m d o m ín io d e Rynchopsniger Lin n aeu s, 1758; em São Jo sé co n st at o u -se u m in crem en t o p ara 31 esp écies, co m d est aq u e p ara Charadrius sem ipalm atus Bo n ap art e, 1825 e a m an u t en ção d e S.eurygnatha n a segu n d a p o sição . Em Tiju cas e Saco d a Fazen d a o co rreu o m aio r n ú m ero d e esp écies (43), co m d o m ín io d a gaivo t a Larus dom in ican us Lich t en st ein , 1 8 2 3 e d o b igu á Ph alacrocorax brasilianus (Gm elin , 1789); em Barra Velh a fo ram o bservad as 29 esp écies, com p red om ín io d e L.dom inicanus e S.eurygnatha; e em Barra Su l foi registrad a a ocorrên cia d e 27 esp écies, sen d o L.dom inicanus e R.niger as m ais abu n d an t es (Tab. I).

A o co rrên cia d as esp écies co n st an t es o scilo u en t re o s lo -cais d e cen so , co m as m en o res freq ü ên cias em Barra Velh a (6,90%) e as m aio res n o Saco d a Fazen d a (37,20%); en q u an t o q u e n as esp écies o casio n ais, as m en o res freq ü ên cias o co rreram n o Saco d a Fazen d a (11,64%) e as m aio res em Araran gu á (2 7 ,5 9 % ); já n as acid en t ais as m en o res freq ü ên cias fo ram

registradas em São José (41,94%) e as m aiores em Tijucas (69,77%) (Fig. 1, Tab. I).

Das 62 esp écies regist rad as, ap en as a gaivo t a L.dom inica-nus ap resen t o u o co rrên cia co n st an t e em t o d o s o s sít io s d e am o st ragen s (Tab. I). Dest as esp écies, 45 fo ram co n sid erad as resid en tes, sete d e situ ação in certa, oito visitan tes seten trio-n ais e d u as visitatrio-n tes m erid iotrio-n ais (Tab. I).

24,13 25,00 35,48 13,95 37,20 6,90 14,81 27,59 12,50 22,58 16,28 11,64 24,14 18,52 48,28 62,50 41,94 69,77 51,16 68,96 66,67 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

A B a S SJ T SF BV BS

Áreas

% acidental

ocasional constante

Diversidade e equitabilidade

O s ín d ices d e d iversid ad e (H’) e eq u it abilid ad e (J’) ap re-sen t aram flu t u açõ es m o d erad as ao lo n go d o an o e variaçõ es d iferen ciad as en tre as áreas d e cen sos (Fig. 2). Em geral, os m aio-res valo aio-res d e H’ e J’ fo ram regist rad o s d u ran t e o s m eses d e o u t o n o e in vern o e o s m en o res en t re a p rim avera e verão , em b o ra d u ran t e o verão n a Barra Su l, n a p rim avera-verão n o Sa co d a Fa zen d a e n o o u t o n o -in vern o em Ba rra Velh a , a avifau n a n ão m an t eve u m a u n ifo rm id ad e en t re o n ú m ero d e exem p lares e d e esp écies (Fig. 2).

Similaridade entre as áreas

De aco rd o co m o ín d ice d e Jaccard , a sim ilarid ad e en t re as áreas am o st rad as vario u d e 36,73 a 75,00% (Tab . II), sen d o q u e as m aio res sim ilarid ad es d a avifau n a o co rreram en t re Araran gu á – Baía Su l (7 5 ,0 0 % ), Barra Velh a – Barra d o Su l (64,70%), Araran gu á – Barra Velh a (61,11%), en q u an t o q u e as m en o res ficaram en t re Baía Su l – Saco d a Fazen d a (36,73%) e Araran gu á – Saco d a Fazen d a (38,46%) (Tab . II).

Agrupamentos multiespecíficos

Fo ram regist rad o s a o co rrên cia d e b an d o s m ist o s em t o d as as áreas d e est u d o e est açõ es d o an o , co m o s m aio res agru -p am en t o s o co rren d o n o Saco d a Fazen d a, d u ran t e o o u t o n o (13 esp écies) e in vern o (12 esp écies), e os m en ores em Tiju cas, n a p rim avera (d u as esp écies) e Barra d o Su l, n o verão (t rês es-p écies) (Tab. III).

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Tabela I. Relação das espécies de aves e suas respectivas freqüências nas áreas de censo. A ocorrência (oc) das espécies nos censos é representada por: (c) constante, (o) ocasional, (a) acidental. Origem das espécies: (VM ) visitante meridional, (VS) visitante setentrional, (RE) residente, (IN) de situação incerta).

Espécies Araranguá Baía Sul São José Tijucas

Saco da

Fazenda Barra velha Barra do Sul N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc

Sulidae

Sula leucogaster (Boddaert, 1783) (RE) 4 0,1 a

Phalacrocoracidae

Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) (RE) 104 2,5 o 10 0,2 a 36 1,4 o 450 12,8 c 821 24,2 c 53 1,8 o 115 5,1 c

Fregatidae

Fregata magnificens M athews, 1914 (RE) 8 0,2 a 2 0,1 a 1 0,1 a 3 0,1 a Ardeidae

Ardea cocoi Linnaeus, 1766 (IN) 2 0,1 a 4 0,1 a 2 0,1 a 1 0,1 a 1 0,1 a

Casmerodius albus (Linnaeus, 1758) (RE) 7 0,2 a 19 0,3 o 9 0,4 o 17 0,5 o 50 1,5 c 6 0,2 a 10 0,4 c

Egret t a t hula (M olina, 1782) (RE) 133 3,2 c 43 0,7 c 39 1,5 c 21 0,6 o 113 3,3 c 9 0,3 o 27 1,2 o

Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) (RE) 44 0,7 c 12 0,5 c 5 0,1 a 37 1,1 o 3 0,1 a 7 0,3 a

Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) (IN) 1 0,1 a

Butorides striatus (Linnaeus, 1758) (RE) 1 0,1 a 2 0,1 a 12 0,4 c

Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) RE) 5 0,1 a

N ycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) (RE) 1 0,1 a 18 0,5 o

N yctanassa violacea (Linnaeus, 1758) (RE) 13 0,4 a Threskiornithidae

Platalea ajaja Linnaeus, 1758 (RE) 2 0,1 a 1 0,1 a 3 0,1 a Cathartidae

Coragyps atratus (Bechstein, 1793) (RE) 19 0,5 c 8 0,1 a 8 0,3 a 143 4,1 c 40 1,2 o 25 0,9 o 24 1,1 a

Cathartes aura (Linnaeus, 1758) (RE) 11 0,3 o 3 0,1 a 4 0,1 a 9 0,4 a

Anatidae

Amazonet t a brasiliensis (Gmelin, 1789) (RE) 51 1,5 o 43 1,3 a Accipitridae

Rupornis magnirostris (Gmelin,1788) (RE) 9 0,2 a 3 0,1 a 4 0,2 a 15 0,4 o 3 0,1 a

Buteogallus meridionalis (Latham, 1970) (IN) 6 0,2 o

Falconidae

M ilvago chimachima (Vieillot, 1816) (RE) 2 0,1 a 2 0,1 a 2 0,1 a 1 0,1 a

Polyborus plancus (M iller, 1777) (RE) 4 0,1 a 3 0,1 a 5 0,1 o 4 0,1 a 10 0,4 a

Rallidae

Rallus nigricans (Vieillot, 1819) (RE) 15 0,6 c 16 0,5 c

Gallinula chloropus (Linnaeus, 1758) (RE) 2 0,1 a 20 0,8 o 152 4,5 c Jacanidae

Jacana jacana (Linnaeus, 1766) (RE) 6 0,2 a 9 0,3 c

Haematopodidae

Haemat opus palliat us Temminck, 1820 (RE) 271 6,6 c 31 0,5 c 18 0,7 c 4 0,1 a 9 0,3 c 12 0,4 o

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462 J. O. Branco et al.

Tabela I. Continuação.

Espécies Araranguá Baía Sul São José Tijucas

Saco da

Fazenda Barra velha Barra do Sul N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc N % oc

Charadriidae

Vanellus chilensis (M olina, 1782) (RE) 25 0,6 c 69 1,1 c 343 13,5 c 51 1,5 c 132 3,9 c 15 0,5 o 20 0,9 o

Pluvialis dominica (M üller, 1776) (VS) 50 1,2 a 6 0,2 a 58 1,7 a

Charadrius semipalmatus Bonaparte, 1825 (VS) 32 0,77 o 108 1,68 a 670 26,43 c 389 11,09 o 44 1,30 o 9 0,31 o 20 0,89 a

Charadrius collaris Vieillot, 1818 (RE) 19 0,5 o 2 0,1 a 3 0,1 a Scolopacidae

Tringa flavipes (Gmelin, 1789) (VS) 24 0,6 a 2 0,1 a 1 0,1 a

Actitis macularia (Linnaeus, 1766) (VS) 2 0,1 a 96 3,8 o 61 1,7 a 5 0,1 a

Calidris canutus (Linnaeus, 1758) (VS) 80 1,9 a 46 1,8 a 8 0,2 a 2 0,1 a

Calidris alba (Pallas, 1764) (VS) 5 0,1 a

N umenius phaeopus (Linnaeus, 1758) (VS) 7 0,2 a Recurvirostridae

Himantopus himantopus (Linnaeus, 1758) (IN) 209 5,1 a 162 2,5 a 135 5,3 o 304 8,7 a 11 0,3 a

Laridae

Larus dominicanus Lichtenstein, 1823 (RE) 254 6,2 c 162 2,5 c 90 3,5 c 1255 35,8 c 733 21,6 c 1560 53,0 c 844 37,4 c

Larus maculipennis Lichtenstein, 1823 (VM ) 8 0,2 a 94 2,7 a 6 0,2 a

St erna hirundinacea Lesson, 1831 (RE) 392 9,6 o 16 0,3 a 4 0,1 a 163 5,5 a 365 16,2 a

St erna hirundo Linnaeus, 1758 (VS) 255 6,2 a 4 0,1 a 35 1,2 a

St erna t rudeaui Audubon, 1938 (VM ) 39 0,9 o 3 0,1 a 104 4,1 o 5 0,1 a 71 2,1 a 25 0,8 a 21 0,9 a

St erna superciliaris Vieillot, 1819 (RE) 57 1,4 c 2 0,1 a

Sterna maxima Boddaert, 1783 (IN) 14 0,3 o 15 0,2 a 1 0,1 a 5 0,1 a 11 0,3 a 66 2,3 o 15 0,7 o

St erna eurygnat ha Saunders, 1876 (RE) 1987 48,6 c 386 6,0 o 425 16,8 c 69 2,0 a 236 6,9 a 892 30,3 c 316 14,1 c Rynchopidae

Rynchops niger Linnaeus, 1758 (IN) 61 1,5 o 5305 82,5 c 257 10,2 c 346 9,9 a 310 9,1 o 8 0,3 a 376 16,7 a Columbidae

Columbina t alpacot i (Temminck, 1811) (RE) 9 0,3 a 51 1,5 c

Columbina picui (Temminck, 1813) (RE) 5 0,2 a

Cuculidae

Crotophaga ani Linnaeus, 1758 (RE) 12 0,3 a 6 0,2 a

Guira guira (Gmelin, 1788) (RE) 12 0,2 a 16 0,5 a 8 0,4 a

Strigidae

Speotyto cunicularia (M olina, 1782) (RE) 9 0,1 o 27 0,8 c 13 0,4 a

Alcedinidae

Ceryle torquata (Linnaeus, 1766) (RE) 2 0,1 a 1 0,1 a 2 0,1 a 4 0,1 a 4 0,1 a 7 0,3 a

Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) (IN) 1 0,1 a

Furnariidae

Furnarius rufus (Gmelin,1788) (RE) 8 0,2 a 32 1,3 c 4 0,1 a 43 1,3 c 12 0,4 a 12 0,5 a

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Tabela II. Similaridade da avifauna entre as áreas de censo.

Baía Sul São José Tijucas Saco da Fazenda Barra Velha Barra Sul

Araranguá 75,00 50,00 53,19 38,46 61,11 47,37

Baía Sul 44,47 42,55 36,73 55,88 50,00

São José 54,17 57,45 42,86 41,46

Tijucas 53,57 56,52 45,83

Saco da Fazenda 41,18 48,94

Barra Velha 64,70

Tabela III. Número de espécies (N s.p) e exemplares (N ex.) nos agrupamentos multiespecíficos, da avifauna nas áreas de censo.

Áreas Outono Inverno Primavera Verão

N sp. N ex. N sp. N ex. N sp. N ex. N sp. N ex.

Araranguá 10 444 12 2256 9 1901 5 193

Baía Sul 8 2937 6 247 4 354 7 4515

São José 6 489 7 369 7 800 6 590

Tijucas 8 1095 6 583 2 221 6 1385

Saco da Fazenda 13 957 12 1739 9 2030 10 1695

Barra Velha 6 1136 9 4596 5 522 6 415

Barra Sul 5 632 5 303 7 1309 3 578

Tabela I. Continuação.

Espécies Araranguá Baía Sul São José Tijucas

Saco da

Fazenda Barra velha Barra do Sul N % o c N % oc N % o c N % oc N % oc N % oc N % oc

Tyrannidae

M achetornis rixosus (Vieillot, 1819) (RE) 18 0,5 c 2 0,1 a

Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) (RE) 10 0,2 a 19 0,3 a 63 2,5 c 12 0,3 a 80 2,4 c 13 0,4 a 20 0,9 o

Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 (RE) 16 0,5 a 4 0,2 a Troglodytidae

Troglodytes aedon Vieillot, 1807 (RE) 30 1,2 o 6 0,2 a 39 1,2 c 2 0,1 a 13 0,6 a

M uscicapidae

Turdus leucomelas Vieillot, 1818 (RE) 16 0,5 a

Emberizidae

Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766) (RE) 17 0,5 a

Zonotrichia capensis (M üller, 1776) (RE) 6 0,3 a

Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) (RE) 25 1,0 a 3 0,1 a 36 1,1 c

M olothrus bonariensis (Gmelin,1789) (RE) 16 0,5 a 3 0,1 a

Passeridae

Passer domest icus (Linnaeus, 1758)(RE) 38 1,5 a 160 4,7 c

Estrildidae

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4 64 J. O. Branco et al.

Os ban d os, em geral, tiveram com o fin alid ad e o rep ou so e a m an u t en ção d a p lu m agem , en t ret an t o , d u ran t e o in vern o em Tiju cas e n o o u t o n o -in vern o em São Jo sé fo ram in t ercala-d o s en t re p erío ercala-d o s ercala-d e alim en t ação e ercala-d e rep o u so .

As aves m arin h as co st eiras e algu m as lim íco las fo ram as m ais freqü en tes e abu n dan tes n os agru pam en tos, especialm en te L.dom inicanus, Stern a eurygnatha, S.trudeauiS.hirundinacea, Ryn ch ops n iger, Ch aradriu s sem ipalm at u s, Ph a la crocora x brasilianus, Egrettathula (Molin a, 1782) e E.caerulea (Lin n aeu s, 1758) (Tab. I).

Registro de nidificação

No cen so d e 30 d e n o vem bro d e 2002, n a Praia d e Ara -ran gu á, fo i en co n t rad a u m a p eq u en a co lô n ia co m 10 casais d o t rin t a-réis-an ão Stern asuperciliaris Vieillot, 1819, n id ifican d o n as d u n as p ró xim as d a fo z d o Rio Araran gu á. O s n in h o s fo ram co n st ru íd o s em p eq u en as cavid ad es so bre a areia, o n d e fo ram d ep o sit ad o s o s o vo s d e co lo ração m arro m -clara co m p eq u en as m an ch as p retas d istribu íd as irregu larm en te, bem cam u flad os. O com p rim en to d os ovos variou en tre 3,1 a 3,2 cm , com largu -ra d e 2,4 cm e p eso d e 10 g (n = 2); en q u an t o q u e o co m p

ri-Figura 2. Variação sazonal dos índices de diversidade de Shannon (H’) e equitabilidade de Pielou (J’), da avifauna nas áreas de censo. Araranguá 0,8 1,1 1,4 1,7 2 2,3 2,6

Outono Inverno primavera Verão H' 0 20 40 60 80 100

J' % Tijucas

0,8 1,1 1,4 1,7 2 2,3 2,6

Outono Inverno primavera Verão H' 0 20 40 60 80 100 J' % Baía Sul 0,4 0,7 1 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8

Outono Inverno primavera Verão H' 0 20 40 60 80 100

J' % Saco da Fazenda

1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1

Outono Inverno primavera Verão H' 0 2 0 4 0 6 0 8 0 100 J' % São José 1,4 1,7 2 2,3 2,6

Outono Inverno primavera Verão H' 0 2 0 4 0 6 0 8 0 100

J' % Barra Velha

0,4 0,7 1 1,3 1,6 1,9 2,2

Outono Inverno primavera Verão H' 0 20 40 60 80 100 J' % Barra Sul 0,8 1,1 1,4 1,7 2 2,3 2,6

(7)

m en to d o cú lm en d o bico d e d ois filh otes, oscilou en tre 1,8 a 2,0 cm e o p eso en tre 52 a 54 g. Este é o p rim eiro registro d e n id ificação d e S.superciliaris p ara o lit o ral d e San t a Cat arin a.

Nessa o casião , t am b ém fo i cap t u rad o u m n in h ego d e Haem atopuspalliatus Tem m in ck, 1829, n as proxim idades da área d e n id ificação d o s t rin t a-réis. O co m p rim en t o d o cú lm en d o bico d esse filh ote foi d e 3,4 cm e o p eso d e 180 g.

DISCUSSÃO

Em eco ssist em as d e in flu ên cia m arít im a d o lit o ral p ara-n aeara-n se, MO RAES & KRUL (1995) registraram a ocorrên cia d e 59

esp écies d e aves, en q u an t o q u e SCHIEFLER & SO ARES (1994), n u m

est u d o co m p arat ivo so bre a avifau n a d as p raias d e Navegan t es e Lagu n a, San t a Cat arin a, en co n t raram 32 esp écies, sen d o 22 co m u n s às d u as p raias. BRAN C O (2000) regist ro u a p resen ça d e

45 esp écies n o est u ário d o Saco d a Fazen d a, San t a Cat arin a) e VO O REN & CHIARADIA (1990) n a Praia d o Cassin o , Rio Gran d e d o

Su l en co n t raram 33 esp écies. Ap esar d a m aio r riq u eza ap aren -t e (62 esp écies) d e aves n as p raias d e San -t a Ca-t arin a, o n d e m u it as esp écies são co m u n s n o lit o ral d a região su l d o p aís, m as q u an d o d esco n t ad a a p art icip ação d o s Passerifo rm es, essa riq u eza est aria p ró xim a ao s est u d o s an t erio res.

Ao co m p arar variáveis eco ló gicas d e d iversas lo calid a-d es, co n st at am o s q u e a m aio ria a-d o s a-d aa-d o s são exp resso s em valores totais e os ín d ices u tilizad os variam m u ito; assim com o a b ib lio grafia d isp o n ível p ro p o rcio n ar, n a su a m aio ria, ap en as a in fo rm ação d a riq u eza d esses sít io s at ravés d o n ú m ero d e esp écies. En tretan to, os valores d os ín d ices d e d iversid ad e d e Sh an n o n regist rad o s n o Saco d a Fazen d a ( BRAN C O 2000) e o d e

Sim p so m n as p raias d e Navegan t es e Lagu n a (SCHIEFLER & SO A -RES 1994), est ão p ró xim o s ao s o bt id o s n est e est u d o . Já o ín d ice

d e sim ilarid ad e d e Jaccard , d em on strou u m a afin id ad e d e 36,73 a 75,00% en t re as p raias d o lit o ral d e San t a Cat arin a, sen d o in flu en ciad o d iret am en t e p elas flu t u açõ es sazo n ais d as p o p u -laçõ es d e aves n essas lo calid ad es.

As seis áreas est u d ad as ap resen t aram variaçõ es sazo n ais, evid en cian d o-se u m p ad rão geral d e sem elh an ças, característi-co en t re asso ciaçõ es às est açõ es d o an o . Esses t ip o s d e agru p a-m en t o s sazo n ais são co a-m u n s ea-m avifau n a, t en d o sid o o bserva-d o n o lit o ral bserva-d o Paran á (MORAES & KRUL 1995) e n o est u ário d o

Saco d a Fazen d a ( BRAN C O 2000).

As aves costeiras p erten cen tes à Larid ae, as lim ícolas Ryn ch o p id ae, Ch arad riid ae, e as aq u át icas Ard eid ae e Ph alacro -co racid ae -co n t ribu íram -co m as m aio res abu n d ân cias en t re as p raias am o st rad as; essa t en d ên cia, t am bém fo i o bservad a n o est u ário d o Saco d a Fazen d a (BRAN C O 2000). A d o m in ân cia d e

Larusdom inicanus em estu d os en volven d o aves m arin h as cos-teiras é n otória n o litoral d os estad os d o Paran á, San ta Catarin a e Rio Gran d e d o Su l (MORAES & KRUL 1995, SCHIEFLER & SOARES

1994, VO O REN & CHIARADIA 1990, BRAN C O 2000). Esse p red om

í-n io é at rib u íd o a u m a d iet a geí-n eralist a e o p o rt u í-n ist a, seí-n d o cap az d e ocu p ar d iferen tes n ich os e exp lorar u m a gam a d e p re-sas, bem com o fon tes d e alim en tos exced en tes d as ativid ad es

h u m an as (GIAC C ARDIet al. 1997, BRAN C O 2000, BRANCO & EBERT

2002).

De aco rd o co m BARBIERIetal. (2000), o m u n icíp io d e Ilh a

Com p rid a, São Pau lo, é u m a d as áreas d e p arad a p ara o forrageio e d escan so d e Charadriussem ipalm atus, d u ran t e a m igração d e ret o rn o p ara o h em isfério n o rt e (abril) e áreas d e alim en t ação n o h em isfério su l (set em bro ). Em San t a Cat arin a, as m aio res ab u n d ân cias d essa esp écie fo ram regist rad as em São Jo sé e Tiju cas, n o s m eses d e p rim avera e verão , o q u e p ro vavelm en t e realça a t en d ên cia o b servad a n o lit o ral p au list a.

Algu m as esp écies d e Passerifo rm es co m o : T roglodytes aedon Vieillot, 1807, Turdusleucom elas Vieillot, 1818, Zonotrichia capensis (Mü ller, 1776), Sicalisflaveola (Lin n aeu s, 1766), Molo-thrusbonariensis (Gm elin , 1789), Passerdom esticus (Lin n aeu s, 1758) e Estrildaastrild (Lin n aeu s, 1758) regist rad as n o s sít io s d e am o st ragen s, são co n sid erad as aves o p o rt u n ist as e o cu p am vário s am bien t es, fo rragean d o em áreas co m gram ín eas d as regiõ es d e est u ário s, p raias e d u n as.

Em am b ien t e d e in flu ên cia m arít im a, agru p am en t o s m u lt iesp ecífico s d e aves, são fo rm ad o s em d eco rrên cia d a p ar-t ilh a d e alim en ar-t o , lo cal p ro ar-t egid o p ara o rep o u so e n id ificação , assu m in d o u m p ap el im p o rt an t e n a p ro t eção d as co m u n id a-d es (MORAES & KRUL 1995, BRAN C O 2002).

AGRADECIMENTO S

Aos orien tan d os Hélio Au gu sto Alves Fracasso e Cristian o Lo m b ard o Evan gelist a, p elo au xílio n o s t rab alh o s d e cam p o .

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Imagem

Figura 1. Ocorrência relativa das categorias de espécies nas áreas de censo. (A) Araranguá, (BaS) Baía Sul, (SJ) São José, (T ) Tijucas, (SF) Saco da Fazenda, (BV) Barra Velha, (BS) Barra Sul.
Tabela I. Relação das espécies de aves e suas respectivas freqüências nas áreas de censo
Tabela I. Continuação.
Tabela II. Similaridade da avifauna entre as áreas de censo.

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