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Simulações de experiências como ferramenta de demonstração virtual em aulas de teoria de física.

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Simula~oes de Experi^enias omo Ferramenta de

Demonstra~ao Virtual em Aulas de Teoria de Fsia

Simulationsofexperimentsasavirtualdemonstrationtoolinphysisletures

IssaoYamamotoe Vagner Bernal Barbeta

Departamento deFsia,FEI,FauldadedeEngenhariaIndustrial

Funda~ao deCi^enias Apliadas

Av. Humbertode A.C.Brano, 3972

09850-901, S.B.Campo,S.P.

e-mail: issaoyami.fei.br

Reebidoem06/12/2000. Aeitoem30/05/2001

Aspossibilidades dousodoomputadoromo ferramentapedagogia jav^emsendodisutidas ha

algumtempo.Entreestaspossibilidades,asimula~aodeexperi^eniasdeFsiaeaquetemsidomais

explorada. Assimula~oespermitemoestudodeondi~oesquenapratiaseriamdifeise,asvezes,

ate mesmoinviaveis deserem realizadasem umlaboratoriodidatio. A utiliza~ao deprogramas

desimula~aopossibilitaaindaumamelhorompreens~aodeertosfen^omenosfsios namedidaem

quetorna possvel ainlus~ao deelementosgraose deanima~aoemummesmoambiente. Isto,

aliadoaointeressedosestudantespelomiroomputador,podeaprinpio tornarmaiseientee

agradavel o proesso deaprendizagem. Neste trabalhos~aoapresentadas algumas simula~oes que

v^emsendoapliadasnoensinodeFsia,omalunos dosperodosiniiaisdoursodeEngenharia

daFauldadedeEngenhariaIndustrial(FEI).Estassimula~oest^emsidoriadasatravesdousode

umsoftwareomeriales~aoutilizadasemaulasdeteoriaomoferramentadedemonstra~ao.

Thepossibilitiesofusingomputersasapedagogialtoolhavebeendisussedforsometime. Among

thesepossibilities,simulationofphysisexperimentshasbeenthemostexploredone. Simulationof

physisexperimentshasallowedthestudyofonditions thatwouldbediÆulttobeimplemented

inpratieor,sometimes,notpossibletobeobtainedatall. Theuseofsimulationprogramsallows

abetter understanding of somephysial phenomenasine it makespossible to inlude graphial

elementsandanimationsinthesameenvironment. This,alliedtotheinterestofstudentsin

miro-omputers,ouldmakethelearningproessmoreeÆientand enjoyable. Inthisworkwe present

somesimulations,performed inmiroomputers,forteahingphysistofreshmenengineering

stu-dentsatFauldadedeEngenharia Industrial(FEI).Thesesimulationshavebeendevelopedusing

aommerialsoftware andare employedinleturesasademonstrationtool.

I Introdu~ao

Alem douso doomputador para aquisi~aode dados,

o uso de programas de simula~ao tem sido uma das

formas maisreorrentesde introdu~aodoomputador

nas atividades didatias [1-4℄. Com ouso de

progra-masdesimula~aotorna-seviavelrealizarexperimentos

quesoseriampossveisdeseremfeitosemlaboratorios

muitobemequipados. Autiliza~aodestesmundos

vir-tuais, pode tambem ajudar a eslareer aspetos, as

vezessutis, de umsistema fsio. Aliadoaisso,temos

ograndeinteressedemonstradopelosalunosno

manu-seio do omputador, equepode seranalizadopara o

softwareporsisopoden~aofunionaromoumestmulo

aaprendizagem. Osuessoiradependerdaintegra~ao

domesmoaourruloeasatividadesdesenvolvidasem

saladeaula[5℄. Noentanto,umavezrealizadadeforma

onsiente, a utiliza~ao de simula~oes no lugar de

ex-perimentosreaispodeajudar,emuito,naompreens~ao

deertosfen^omenos fsios. Sem seateradetalhes

ex-perimentais,eatravesdautiliza~aodeumaferramenta

quefazpartedeseuotidiano,oalunopodevoltartoda

asuaaten~aoaess^eniadoproblemaemestudo[6℄.

Ousodesimula~oesemaulasdelaboratoriojavem

sendofeitoemvariosprojetospilotosforadoBrasil

(2)

aulas deteoria,riando-sedesta formaumaespeiede

\laboratorio de demonstra~oes virtuais" e uma forma

pouo explorada no Brasil. Alem do seu uso direto

em sala de aula, a ria~ao de um laboratorio de

de-monstra~oes virtuais possibilita a disponibiliza~ao do

material elaborado para as aulas, para aesso

poste-riorpelosalunos. Assim,osalunospodem,aprinpio,

utilizarestasdemonstra~oesomoumomplementodos

assuntostratadosemaula,podendoomaterialser

aes-sado no instante em queeles estiveremreestudando o

topioabordadopelademonstra~aosimulada. Uma

ou-travantagemimportante,eobaixoustodeinstala~ao

emanuten~ao. Osreursos materiaisneessariospara

a sua utiliza~ao em aula restringem-se ao software de

simula~ao,omputadoreprojetormultimdia,osquais

podemserutilizadospara arealiza~aodeuma enorme

gamadedemonstra~oes[10℄.

II O omputador no ensino

No ^ambito da edua~ao, Liguori [3℄ onsidera omo

meiodeensinopreursordosomputadores,amaquina

de ensinar de Skinner, ujo modelo baseava-se nos

prinpios psiologios estabeleidosapartirdoexame

experimental do omportamento no ampo do

pro-gramado reforo ouondiionamento operante.

Skin-nerprop^osummetododeaprendizagemporensino

pro-gramado usando maquinas de ensinar, no qual o

en-sinoearaterizadoomo umprogramade

reompen-sas oportunamente administradas. Com oobjetivode

modelaraonduta doaluno, aeles~ao proporionados

estmulos. Se o aluno aerta as respostas, reebe

re-forospositivos.

A utiliza~ao dos omputadores omo reursos

didatiospara oensino,nalinha behavioristade

Skin-ner,segeneralizaomprogramasdenominadosdeCAI

(Computer Assisted Instrution - instru~ao auxiliada

por omputador), que tinham o objetivo de levar

in-forma~oesaousuarioporintermediodeumdialogo

en-treotutor(omputador)eotutorado(usuario). Existe

ummodelodesoftwareeduativo(geralmente

denomi-nadotutorial)emqueaindaprevaleeestateoria.

Ousode omputadoresnoensino,noentanto, n~ao

tem serestringido ao modelo baseado na linha

beha-viorista deSkinner. Para Valente [4℄, as novas

moda-lidades de uso do omputador na edua~ao apontam

parauma novadire~ao,ouseja,ousodesta tenologia

n~ao omo \maquinadeensinar" mas, omouma nova

mdia eduaional, em que o omputador passa a ser

uma ferramenta eduaional,uma ferramentade

om-plementa~ao,deaperfeioamentoedepossvelmelhora

noproessodeensino.

Vivemos, atualmente, num mundo dominado pela

informa~aoepor proessosquesealteramde maneira

muitorapida.Algunsfatoseproessosespeosquea

modo, ao inves de apenas memorizar informa~ao, os

estudantes devem ser ensinados a busar e a usar a

informa~ao para transforma-la em onheimento.

Es-tasmudanaspodemserintroduzidasomoauxliodo

omputador, que pode propiiar as ondi~oes para os

estudantesexeritarem aapaidadedeprourar e

se-leionarinforma~oes,resolverproblemaseaprenderde

formaindependente.

Tem-seutilizadoainformatiaemedua~ao

basia-menteemduasgrandeslinhas: paraoproprioensinode

informatiaeomputa~ao,epara desenvolveroensino

de diferentes areasde onheimento, isto e, omo um

reursodidatioauxiliar[11℄.

Asformasdeutiliza~aodosomputadoresomo

re-ursodidatiopodemserlassiadasnasseguintes

mo-dalidades: tutoriais, de exeriosou pratia,

demons-tra~oes,simula~oesejogos[3,4℄. Noentanto, segundo

Liguori [3℄, deve-se notar que esta lassia~ao e

ar-bitraria, uma vez que os limites entre uma ou outra

modalidaden~aos~aontidoseummesmoprogramapode

ombinar varias destas modalidades, as quais, de

ma-neiraresumida,poderiamserassimdifereniadas:

- tutoriais: os programas atuam omo \tutores",

forneendoinforma~oeseaseguirprourandoveriar,

pormeiodeperguntas,seoalunoompreendeuotopio

abordado, onstituindo-se numavers~ao omputaional

dainstru~aoprogramada;

- exerios ou pratias: osprogramas apresentam

problemasdeuma determinadaareapara serem

resol-vidos pelo aluno, sendo muito usados para revis~ao de

assuntosvistosemlasseequeenvolvammemoriza~ao

erepeti~ao;

-demonstra~oes: quepermitem aoalunovisualizar

nateladoomputadoroqueoorrequandosealteram

variaveisnumdeterminadoproesso,permitindoquese

possarealizardiferentes observa~oes,empouotempo;

- simula~oes: que permitem reproduzir na tela do

omputador o omportamento de um dadosistema, a

partirdomodeloteorioqueodesreve;

- jogos: que se onstituem numa maneira

diver-tidadeaprender. Osjogosdemaiorvalorpedagogio,

s~aoosquepromovemhabilidadesognitivasomplexas,

omooTetris,oxadrez,osquebra-abeas,osjogosde

memoria,et. [3℄

Umaformaatualdeusodosomputadoresenvolvea

suautiliza~aoomoferramentadepesquisapara

obter-seosmaisvariadostiposdeinforma~ao. Comoadvento

dasredesde omputadores,maisespeiamente,om

a populariza~ao da Internet, passou-se a ter aesso a

grandes bases de dados loalizadas nos mais diversos

pontos do planeta. Coma utiliza~ao de umambiente

grao,aWWW (World WideWeb), ede reursosde

hipermdia, a Internet tem sido onsiderada uma das

formaspromissorasdeusodoomputadornoensino.

Segundo Rosa [2℄, as formas mais reorrentes de

(3)

omoferramentaparaoletae/ouanalisededadosem

tempo real (alulo de mediase desvios padr~ao,

on-fe~aode graosetabelas, et.). Emaulas deteoria,

oomputadortemsidoutilizadonaformadeinstru~ao

assistida poromputador, ena formadesimula~ao de

situa~oesfsias.

III Uso de simula~oes em aulas

Algumas iniiativas t^em sido realizadas no sentido de

apliar o omputador de forma mais intensiva no

en-sino de Fsia na FEI. No primeiro semestrede 1996,

foramintroduzidassimula~oesrealizadasem

miroom-putadoremaulasdelaboratorio,ujossoftwaresforam

desenvolvidosnapropriaInstitui~ao. Estetrabalhofoi

realizado omalunos do segundoperododo urso de

engenharia,matriuladosnoursodeFsiaII[12℄.

Um dos programas desenvolvidos foi para

simu-lar em omputador um p^endulo simples animado em

temporeal,quepermiteaoestudantevariarpar^ametros

omo oomprimentodooeaelera~aodagravidade.

Atravesdautiliza~aodeumron^ometrodoproprio

pro-grama e ontrolado pelo aluno, este pode estudar o

omportamentodoperododeosila~aodop^enduloem

fun~aodosdiferentespar^ametrosfsios.Ooutro

expe-rimento simuladofoi sobre\osila~oesamorteidas",e

onsistebasiamentedeumsistemamola/massasujeito

a um amorteimento ausado pela imers~ao da massa

em um meiovisoso. Oprogramagerapara umerto

onjunto de dados, os graos de posi~ao, veloidade

e aelera~aodamassa osilante,em fun~ao dotempo.

Asondi~oesdeamorteimentosubrtio,rtioe

su-perrtio podem ser veriadas atraves da varia~ao

dos par^ametros do experimento. O experimento

per-mite aindaqueseaplique autiliza~ao depapel

mono-logartmio para a lineariza~ao de graos de eventos

omomportamentoexponenial. Apartirdosgraos

obtidos,prop~oe-seaobten~aodooeientede

amorte-imento,bemomodooeientederesist^eniavisosa

domeio.

Em seguida, foram tambem desenvolvidos

softwa-resparaasaulasdelaboratoriodosalunosdoprimeiro

perodo(FsiaI),umdelessobre\balstia"eoutro

so-bre\foradeatritodeesorregamento". Noprograma

sobre \balstia",oestudante podesimularo

ompor-tamento de um projetil que e lanado de uma dada

alturaomaveloidadehorizontaln~aonula,esujeitoa

quedalivre.

Epossvelobservarvariostiposdegraos

omoatrajetoriadesritapeloprojetileaomponente

vertialdaveloidadeomouma fun~ao dotempo. As

simula~oespodemserajustadasparadiferentesvalores

da foradagravidade,massa eveloidadeiniial, eos

resultados podem seromparados. Osalunos, atraves

dalineariza~aodeurvas,podem alularaveloidade

iniial de lanamento, simular a experi^enia em

ou-planetas. No programa de simula~ao sobre \fora de

atritodeesorregamento",ousuariotemumplano

in-linadoquepodesermovidoparaimaeparabaixona

teladoomputador. O\passo"na varia~aodo ^angulo

tambempodeserontrolado,possibilitandoamudana

do^anguloem diferentesdegraus. Sobreoplanohaum

bloo em repouso queemantido em sua posi~ao pela

foradeatrito. Aposatingidoumdado^angulortio,o

blooomeaaesorregarplanoabaixo,sendopossvel

obterooeientedeatritoestatioatravesdoalulo

da tangente do ^angulo indiado. Neste instante, um

ron^ometrointernoetambemdisparadoeotempoque

obloolevaparaatingiromdoplanoinlinadoe

me-dido e apresentado na tela do omputador. Assim, o

oeiente deatritodin^amio tambempodeserobtido

usandoesta informa~ao. Ummodo alternativode

ob-teresteoeienteemoveroplanoparabaixo(aposo

blooterdadoinioaoseudeslizamento),veriandoo

^

anguloparaoqualaveloidadeeonstante(epossvel

visualizarograodeveloidadedoblooemfun~aodo

tempo). Atangentedeste^anguloorrespondeao

oe-ientedeatritodin^amio. Oprogramaaindaforneea

possibilidadedeseobterosoeientesdeatritoentre

diversosparesdesuperfies[5℄.

A partirdoprimeiro semestrede 2000 foi

introdu-zidodeformasistematia,emaulasdeteoria,um

soft-waredesimula~aoparaarealiza~aodedemonstra~oes.

Nestaformadeutiliza~aovaleu-sedoauxliodeum

sof-twareomerial para aonstru~ao dassimula~oes que

s~aoapresentadasemaulapeloprofessor. Cabeobservar

quefazemosadiferenia~aoentre aulasde laboratorio

eaulasde teoriaem virtudedasaraterstias

distin-tas das salas de aula para um ou outro tipo de aula,

assimomo aformaomo aferramentaomputador e

utilizadaemadaaso.

As demonstra~oes simuladas dirigidas para as

au-lasde teoriaforamelaboradasutilizando-se osoftware

\InterativePhysis5.0r[13℄,vers~aojaproduzidana

lnguaportuguesa. Existem algumas restri~oes

impos-tas pelo software, omo por exemplo o fato das

si-mula~oes n~ao serem em tempo real e de

neessitar-mosdoprogramapara exeutarassimula~oesriadas.

Uma alternativapara superar esta ultima restri~ao, e

aria~aodeumvdeodasimula~ao(noformato AVI),

oque, noentanto, retiratoda ainteratividade,jaque

n~aoepossvelnesteasoalterarpar^ametros.

Ostopiosabordadosomousode demonstra~oes

simuladas em omputador, nas aulas de teoria,

ver-samsobreme^aniadepartulamaterial,mais

espei-amente,s~aotratadososseguintestemas: inematia

esalar e vetorial de partula material, prinpios de

din^amiadepartulamaterial,trabalhoeenergia[14℄.

Cadaumdestestopiosetratadoiniialmentedeforma

analtia e ent~ao omplementado utilizando-se as

si-mula~oesorrespondentes. Asdemonstra~oesem

(4)

ele-movimentosque est~aosendoestudados atravesdo uso

deanima~oes,asimula~aopermiteaindaquese

desen-volva a onex~ao entre o movimento de um orpoe a

orrespondenterepresenta~aograa.

A preoupa~ao em se utilizar reursos que

envol-vamsimultaneamenteaapresenta~aodofen^omeno

jun-tamente om asua representa~ao graa, vem da

ob-serva~ao da diuldade que alguns alunos possuem

na interpreta~ao graa de problemas de Fsia. Isto

tambem tem sido observado por outros pesquisadores

[15℄, e entre as diuldades apontadas, est~ao a falta

do entendimento laro do signiado dos graos de

posi~ao, veloidade eaelera~ao em fun~ao do tempo,

bemomoafaltadehabilidadeparainterpretar

orre-tamente o signiado dos oeientes angulares e das

areas sob os diversos graos. O uso onjunto de

si-mula~oesedesenvolvimentoteoriodeumdadotopio,

pode, emprinpio, melhoraroentendimento dos

alu-nos nestas situa~oes, pois permite que se visualize o

movimentosimultaneamente aonstru~aodograo.

Nasaulasdeteoria,emqueaquantidadedealunos

emaiordoquenolaboratorio,asinterven~oes

ilustra-tivasomoempregode simula~oess~aorealizadaspelo

proprioprofessor,omousodeomputadoronjugado

om projetor multimdia. Pode-se omestas

demons-tra~oes,repetir variasvezesoexperimento, om

modi-a~aodevariospar^ametros,busandoauxiliaroaluno

navisualiza~aodosmovimentosdisutidos.

IV Formas de uso das

si-mula~oes

Foram experimentadas tr^es formas basias de uso de

simula~oes em aulas de teoria antes da sua aplia~ao

de forma sistematia no urso de Fsia I.A primeira

envolveu a reserva de uma aula ompleta (100

minu-tos) para arealiza~ao das demonstra~oes. Neste tipo

deaplia~ao,observamosquenodeorrerdaaula,apos

um perodo iniial de grande interesse, haviauma

di-minui~ao no interessede parte daturma. Talvez isto

aonteessedevidoaousodeluzmenosintensapara a

realiza~aodaproje~ao,oqueareditamosaabavapor

ansar o aluno. Na segunda forma de utiliza~ao,

re-alizamosasdemonstra~oesdiludas emdiversas aulas,

utilizando-se apenas uma pequena parte dotempoda

aula(era de 20 a30 minutos). Ostopios tratados

neste aso, eram aqueles que viriam a ser estudados,

nasaulas seguintes,deformaonvenional. Atereira

forma, que foi a que se mostrou mais proveitosa,

en-volveu o uso das demonstra~oes de modo semelhante

ao aso anterior, porem realizadas aposter sido feita

adisuss~aoteoriadoassunto. Neste asoobservou-se

que osalunosenontravam-semais aptosadisutirem

osresultadosapresentadospelassimula~oes. Estafoia

formautilizadaquandoestaferramentafoiintroduzida

de forma sistematiano urso de Fsia I, apartir do

2 o

semestrede2000.

Todas assimula~oes foram desenvolvidasde modo

a evitar-se uma sobrearga informativa nos

estudan-tes. Assim, medidores, bot~oes para mudanas de

par^ametros, graos, et., s~ao inludos somente se

forem realmente importantes naquele momento para

a disuss~ao proposta. Prourou-se simpliar as

si-mula~oespara seobtermelhor aproveitamento da

dis-uss~ao. Ostopiostratadosnasdiversassimula~oess~ao

aqueles orrespondentes ao programa de Fsia I, ou

seja, inematia eprinpios dedin^amia de partula

material, e energia. Estas simula~oes s~ao

primeira-mentedisutidasdeformaoneitual,paraent~aoserem

analisadasnumeriamente. Onumerode simula~oesa

seremmostradaspodevariardeturmaparaturma,

de-pendendodasobserva~oesqueoprofessorvenhaafazer,

no transorrer da demonstra~ao. Normalmente, pelo

questionamentodosalunosnoqueserefereaos

resulta-dosqueseesperaobteromassimula~oesprogramadas,

e possvelter-se uma ideia dograu de diuldade dos

topiosabordados. Comisto,proura-seevitara

apre-senta~aodassimula~oesquepossamsersimplesdemais

para determinadalasse, oque poderiavir adiminuir

ointeressedaturmanousodaferramenta.

V Desri~ao de algumas

si-mula~oes utilizadas em aulas

de teoria

V.1. Movimento unidimensionalna

hori-zontal

No topio sobre \Movimento em uma dimens~ao",

as simula~oes t^em sido utilizadas para estudar

movi-mento uniforme, movimento uniformemente variado e

movimentos mais omplexos, prourando-se explorar

os oneitos de veloidade media e instant^anea,

ae-lera~ao media e instant^anea. Disute-se tambem os

oneitos de deriva~ao e integra~ao matematia e os

orrespondentes signiados geometrios. Os diversos

par^ametros desritivosdos movimentos estudados s~ao

alterados durante a demonstra~ao. Pode-se pedir aos

alunosquerealizem determinadosalulos,

utilizando-seosoneitos teoriosanteriormentedisutidos, para

queosresultadosdestesalulossejamomparadosom

osques~aoobtidospelasimula~ao. Osdiversosgraos

tambems~aoapresentadosparamelhorvisualiza~aodos

(5)

Figura 1. Simula~aode movimento emuma dimens~ao(partula movimentando-seemum pisohorizontal) e a respetiva

representa~aograadaposi~aoemfun~aodotempo.

Figura2. Simula~aodomovimentodeumorposobreumpisohorizontaleasrepresenta~oesgraasdaposi~ao,daveloidade

edaaelera~aoemfun~aodotempo.

Nasimula~aomostradanagura1,ao seliarno

bot~ao \Exeutar",oorpoiniiaseumovimentosobre

umpisohorizontal,paraadireita. Pelaobserva~ao

di-reta do movimento da partula,e fail pereber que,

no inio, omovimento e uniforme, aompanhando-se

paratantoosinstantesdetempoeasrespetivas

velo-idades. Conomitante ao movimento do orpo sobre

(6)

grao \posi~ao do orpoversus tempo", linear ate o

instantet =1s. Depoisdoinstantet =1s, ograo

deixadeserlinear. Opontomaximodograooorre

quando,nopisohorizontalaposi~aodoorpoatingeo

valormaximo. Nessemomentopode-selerovalorzero

daveloidadedoorpo. Logoapos,nopisohorizontal,

oorpomove-separa aesquerda, aveloidadepassa a

ser negativa, e no grao a posi~ao do orpo passa a

diminuir. Depois de um erto instante, o movimento

volta a ser uniforme, no sentido negativo. Podemos

efetuar alulos da veloidade media, veloidade

ins-tant^anea,explorarosoneitosdederiva~aoemostrar

que o oeiente angular da reta tangente ao grao,

emadainstante,orrespondeaveloidadeinstant^anea

doorpo. Outroponto importanteemostraraoaluno

a distin~ao entre o movimento do orpo, que oorre

no pisohorizontal, eograodesrito, que e a

repre-senta~aodavaria~aodaposi~aodoorponodeorrerdo

tempo. Neste aso,efailpereberque,emboraa

tra-jetoriasejaumalinha reta,ograodeposi~aoversus

tempo n~aoeuma reta. Tambem adiferenia~aoentre

os oneitos de desloamento esalar e de espao

per-orridopodemsermelhoreslareidosomasimula~ao,

assimomoosdemovimentoaeleradoeretardado.

Nasimula~aomostradanagura2,oorposemove

sobre o piso horizontal, e neste asoha medidores de

tempoeposi~aodoorpo,alemdosgraostemporais

da posi~ao, veloidadee aelera~ao. Pode-se veriar

que, nos intervalos de tempo em que a posi~ao varia

linearmente omotempo, aveloidadee onstante, o

grao respetivo e paralelo ao eixo dos tempos e a

aelera~aoe zero. Quando aposi~ao rese mais

len-tamente, a veloidade diminui. No momento em que

a posi~ao e maxima, a veloidade e nula. Quando a

posi~aopassaadiminuir,aveloidadevaisetornando

maisnegativa. Observa-setambem,pelograoda

ae-lera~ao,queestaenegativadesdequeaveloidade

pas-souadiminuir. Apartirdomomentoemqueaposi~ao

doorpopassa adiminuir demaneiraonstante,a

ve-loidade volta a ser paralela ao eixo dos tempos, e a

aelera~aovoltaazero.

V.2. Movimentoemduas dimens~oes

Notopio\Movimentoemduasdimens~oes",temos

apliadosimula~oesqueilustramoaratervetorialdos

movimentos. Osproblemasdelanamentodeprojeteis

podem ser melhor entendidos om as simula~oes que

permitem visualizar o porqu^e da deomposi~ao deste

tipodemovimentoemeixos artesianos. Assim,na

si-mula~aodagura3,pode-severiarque:

em ada instante, aveloidadevetorial v e

tan-genteatrajetoria;

emqualquerinstante,aomponentehorizontalda

veloidade(v

x

)eonstante;

aomponentevertialdaveloidade(v

y

)derese

na subida, torna-se zero no ponto mais alto da

tra-jetoria,passandoent~aoaresernegativamente;

asoordenadasdoprojetil,emqualquerinstante,

orrespondem exatamente a absissa da proje~ao

ho-rizontal do projetil e a ordenada da proje~ao vertial

do mesmo, mostrando que, de fato, o movimento do

projetil na trajetoria parabolia pode serdeomposto

nummovimentouniforme, nahorizontal,enum

movi-mentouniformemente variadonavertial;

no quadro indiativo da \veloidade do orpo",

pode-se veriar a onst^ania da proje~ao horizontal

daveloidade,avaria~aodaproje~aovertialda

velo-idade,assimomoomodulodaveloidadedoprojetil

emqualquerinstante;

omodulodaveloidadedoprojetilnomomentodo

impatoeigualaomodulodaveloidadedelanamento

domesmo;

Nasimula~aomostradanagura4,aindasobre

mo-vimentodeprojeteis,pode-seanalisar:

a altura atingida pelo projetil e o alane

hori-zontal em fun~ao da veloidadeiniial e do^angulo de

lanamento;

para uma determinada veloidade iniial de

lanamento, qual o ^angulo em que oorre o maximo

alanehorizontal;

para uma determinada veloidade iniial de

lanamento,queummesmoalanehorizontaleobtido

paradois^angulosomplementaresentresi.

A simula~ao seguinte tambem esta inluda no

topio\Movimentoemduasdimens~oes". Nasimula~ao

mostradanagura5,pode-seestudar,porexemplo:

a) movimento irular uniforme, num plano

hori-zontal

veloidadevetorial,sempretangente atrajetoria;

a aelera~ao total e a propria aelera~ao

entrpeta.

b)movimentoirular numplanovertial

a aelera~ao vetorial resultante n~ao aponta, em

geral,paraoentrodairunfer^enia; elapodeser

de-ompostanasomponentes tangenialenormal;

para um determinado ^angulo, pode-se alular

os modulos das aelera~oes tangenial, normal e

re-sultante; o valor da aelera~ao resultante, obtida por

alulo, pode seromparado om ovalor indiado na

tela;

omapartulaemmovimento,pode-se\ortara

orda",veriando queapartula,apartirdesse

ins-tante,passaaexeutar movimento delanamento;

diminuindo o valor da veloidade iniial, o

mo-vimento desrito pode passar a ser o de um p^endulo

(7)

Figura3. Simula~aoutilizadaparadisutirmovimentoemduasdimens~oes,analisedaveloidadevetorialedeomposi~aodo

movimentoemeixosartesianos.

(8)

V.3. Leisdo movimento

No topio sobre \Leis do movimento", diversas

si-tua~oess~aosimuladasparailustrarosimportantes

on-eitos de resultante das foras, ineria, a~ao erea~ao.

Assimula~oest^emsidouteistambemparaoestudodas

forasdeatrito,movimentosemplanosinlinadosena

analisedadin^amiademovimentosemques~ao

utiliza-daspoliasouroldanas.

Durante a disuss~ao deste topio, uma das

si-mula~oesutilizadas eaquela mostradana gura6,na

qual:

a fora externa apliada sobre o bloo pode ser

ajustadaemmoduloeemdire~ao;

aveloidadeiniialpodeserajustada,podendoo

bloo estariniialmenteparadoouaminhandopara a

direitaouparaaesquerda,nopisohorizontal;

osmostradoresindiam osvaloresda aelera~ao,

forapeso(FG),fora deatrito(FF),fora normaldo

pisosobreobloo(FN);

os oeientes de atrito estatio e din^amio s~ao

onheidos,para quesepossa fazeruma analise

quan-titativadoproblema;

omoblooiniialmente paradoeapliando-sea

foraexternahorizontalmente,pode-severiar a

pro-porionalidadeentre aforadeatritoeaforaexterna

apliada,ateaimin^eniadeesorregamento;

quando se aplia a fora externa obliquamente,

a laroque afora normalFN n~ao tem valor igual

ao da fora peso FG, onfus~ao frequente para varios

estudantes;

diversasoutrassitua~oespodemsersimuladasom

amodia~aodospar^ametros,evariosoneitosfsios

podem ser melhor eslareidos, omo por exemplo a

neessidadedeaplia~aodeuma foramnimapara se

iniiaromovimento,eadiminui~ao daforade atrito

aposoiniodomovimento.

VI Observa~oes sobre o uso das

simula~oes

Como ja dissemos, temos utilizado simula~oes de

ex-peri^enias em atividades de laboratorio de Fsia, e

omoferramentadedemonstra~aoparaoprofessor

in-troduzir,ilustrarou disutirumdeterminadooneito

fsio, em aulas de teoria. O intuito de tais

demons-tra~oeseodepossibilitarumamelhorvisualiza~aodos

sistemas fsios estudados. Uma dasobserva~oesmais

larasquesefazquandoseutilizademonstra~oes

base-adasemsimula~oesemomputador,equeosalunos,de

maneirageral,setornammais partiipativos. A

possi-bilidade derapidamentemudarpar^ametros,everiar

aonsequ^enianosmovimentosestudados,initaos

es-tudantes a querer onheer o omportamento dos

sis-temas fsios nasmaisdiversassitua~oes. Estetipode

nar oproessode ensinomais eiente, embora tenha

sidoveriadoquen~aoesuiente[16℄.

Algumasobserva~oesqualitativasemtermosde

de-sempenhodosalunosemprovas,mostramque,embora

em ertassitua~oes eles ontinuem tendo diuldades

na manipula~ao das fun~oes que desrevem o

movi-mento de umorpo,oentendimento oneitualde

de-terminados aspetos, omo a interpreta~ao graa do

movimento,pareetersidomelhorada. Istoe,nos

pon-tos que foram reforados atraves do uso de

demons-tra~oes feitasom auxlio de programasde simula~ao,

odesempenhofoimelhor doquenaqueles emqueeste

reurso n~ao foi utilizado.

E importante, no entanto,

ter em mente quea melhorano desempenho pode ter

sido ausadapelo fato de seter insistido em

determi-nadospontos,oquepoderia,emprinpio,sertambem

obtidoutilizando-sequalqueroutrometodo. Osuesso

do estudante pode n~ao estar neessariamente ligado a

simula~aoutilizada[9℄.

Em determinadas situa~oes, tem sido reportada a

aus^enia deuma melhorasigniativana performane

dos alunos quando e utilizada alguma forma de nova

metodologia de ensino [17℄. Partiularmente, sobre o

uso de simula~oes em omputador, ha estudos onde

foi observada melhorana performane dos alunos[18,

19, 20℄ e situa~oes onde a diferena no desempenho

dos alunos que utilizaram um metodo tradiional de

ensino e umutilizando simula~oes em omputador foi

extremamente pequena [9℄. Existem tambem posi~oes

ontrarias a failita~ao exessiva da visualiza~ao dos

fen^omenos fsios, pois aredita-se que possam

dimi-nuir a possibilidade do aluno reetir sobre o assunto,

ausando assim uma limita~ao de suas habilidades de

abstra~ao[21℄.

N~aosedevetambemesqueerdas partiularidades

apresentadaspelosalunos. Sem duvida,agrande

mai-oria dos estudantes ja vem aostumada alidar om a

informatiaeamultimdia. Oomputadoreuma

fer-ramentaquejafazpartedeseusotidianos. Porem,ha

aqueles que sentem diuldadesao lidar omos

om-putadores e aqueles que n~ao sentem nenhum atrativo

pelasmaquinas. Hatambemoproblemadequeertas

simula~oesde experi^eniasn~ao exeremmuitaatra~ao

pela sua propria araterstia, que deve prourar ser

didatiaeexploratoria,oupelafaltadaanima~ao

sos-tiadaqueosalunosest~aoaostumadosaobservarnos

jogosousimula~oesdeoutranatureza.

Temosbusadoatualmente levantar oreal graude

interesse demonstrado pelos estudantes no uso deste

tipo de ferramenta, atravesda aplia~ao de um

ques-tionario. No questionario apliado a 270 alunos de

Fsia I no primeiro semestre de 2000 sobre o uso de

simula~oes nas aulas de teoria, 42% responderam que

estassimula~oesauxiliarambastante,52%queas

mes-masauxiliaramrazoavelmentee3%queelasn~ao

(9)

Figura5. Simula~aodemovimentoirularnumplanohorizontalouvertial.

(10)

teoria,59%responderamqueelasdeveriamoorrer\na

maior parte das vezes", 38% \algumas vezes" e 3%

\nuna". Pediu-se ainda que os alunos informassem

sepreferiam as aulas deteoria omsimula~ao ousem

simula~aoeasrespostasforamque34%preferemas

au-lassemsimula~ao,41%preferemaulasomsimula~aoe

24%\tantofaz". Quantoassimula~oesdasexperi^enias

nasaulasdelaboratorio,53%foramdeopini~aodeque

elas\auxiliarambastante"noentendimentodoassunto,

42% de que elas \auxiliaram razoavelmente"e 2% de

queelas \n~ao trouxeramontribui~ao".

Comparando-se asaulas de laboratorio real (em que osalunos

tra-balhamemgruposdeate3)omasaulasdesimula~ao

em que adaaluno utiliza ummiroomputador, 27%

responderampreferirasaulas nolaboratorioreal, 48%

asaulas desimula~oesepara24%,\tantofaz".

Em uma segunda etapa, prouraremos veriar o

graudemelhoraoneitual,atravesdaaplia~aode

tes-tespadr~aoabordandoosdiversostopiostratadospela

disiplina. Nesteaspeto,testesjabastanteexplorados

foradoBrasil, omoo\ForeConept Inventory"[22℄

ouo\MehanisBaselineTest"[23℄,adaptadosparaas

araterstiasde nossos ursos ser~ao de grande valia.

A aplia~ao preliminar de uma vers~ao do \Mehanis

BaselineTest"jafoirealizadano2 o

.

semestrede1999

eno2 o

.

semestrede 2000,omointuitodeseveriar

asdiuldadesoneituaisdosalunosingressantes. No

entanto, para olevantamento do ganhooneitual

ob-tidoomaaplia~aodereursosdesimula~aoemsala

deaula,seraimportanteapliarumpre-teste(antesdo

alunoter ursado adisiplina) eum pos-teste (aposo

alunoterursadoadisiplina)nasduassitua~oes,isto

e, semousodas demonstra~oessimuladasem

ompu-tadoreomoseuuso. Alemdisso,umavezqueourso

esemestral eque adisputano vestibular realizadono

meiodoanoemenordoqueaquelarealizadanoinio

do ano,para aobten~ao de resultadosonaveisseria

importanterealizaraaplia~aodeste instrumento om

osdoistiposdeturmas(aquelasqueentramnoiniodo

anoeaquelasqueentramnomeiodoano). Pretende-se

realizareste trabalho,poremareditamos queolev

an-tamento dosdadosdeveralevarpelomenos2anos.

Mesmon~aotendosidoapliadoateomomento

ne-nhum instrumento objetivo que onrme ou n~ao um

melhordesempenhodosalunosquandoseutilizao

om-putadoromo ferramenta didatia, areditamos que o

seuuson~aopossaserignorado. Primeiramente,porque,

omo podemos observar atraves dos dados disutidos

anteriormente,agrandemaioriadosalunosprefereque

este tipode ferramenta sejautilizada, eahaqueesta

osauxilianaompreens~aodosvariostopiosabordados

peladisiplina. Emsegundolugar,porqueos

omputa-doresapresentamumpapelfundamentalparaos

pros-sionaisde engenharia,e deste modo eimportante que

osestudantespelomenosonheamaspotenialidades

ofereidas por estas maquinas. A possibilidade de se

obterresultadosatravesdeumasimula~aoeomparar

esteresultadosomasprevis~oesfeitas,eapenasumdos

aspetos importantes desta ferramenta. A explora~ao

de novos domnios, n~ao aessveis no laboratorio

on-venional,tambemtemseupapeldedestaque,epodem

sugerir novasaplia~oespara osonheimentos

adqui-ridospelosestudantes.

A melhora no proesso do uso deste tipo de

re-urso so sera possvel om o onheimento e o

aper-feioamentoonstantedosprossionaisenvolvidosom

aareadeensino. Sem aexperi^eniaeoonheimento

doqueepossvelfazer atravesdousodoomputador,

muitopouopodesermelhoradoemrela~aoao ensino

baseadonapuratransmiss~aodeinforma~oes.

VII Conlus~oes

Emfaedasobserva~oesquetemosrealizado,

aredita-mosqueosresultadosdousodesimula~oesem

ompu-tador em aulas de teoria t^em sido satisfatorios,

prin-ipalmente em termos de uma maior motiva~ao dos

alunos. Estas observa~oes reetem asimpress~oes

qua-litativas obtidas pelos professores da disiplina, bem

omoaquelaslevantadaspelas respostasdosalunosao

questionario. Uma veria~ao objetivadamelhora na

aquisi~ao e xa~ao de oneitos devera ser realizada

numa proxima etapa, atravesdo usode testes

onei-tuaissimilaresao\ForeConeptInventory"eao

\Me-hanisBaselineTest".

Agradeimentos

OsautoresagradeemaoProf. AugustoM.dos

San-tos,pelosvaliososomentariosnodesenvolvimentodas

simula~oes, e por adotara ideia do uso de simula~oes

noursodeFsiaI,disiplinadaqualeooordenador

nestaInstitui~aodeEnsino.

Referenes

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Imagem

Figura 1. Simula ~ ao de movimento em uma dimens~ ao (part ula movimentando-se em um piso horizontal) e a respetiva
Figura 3. Simula ~ ao utilizada para disutir movimento em duas dimens~ oes, an alise da veloidade vetorial e deomposi ~ ao do
Figura 5. Simula ~ ao de movimento irular num plano horizontal ou vertial.

Referências

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