RocHAS
METAMÓNTICAS
DOS
ITAPIRA
SP
ANTONIO CARLOS ARTUR
DlssertaÇåo de Mestrado apresentada ao lnstltuto
de Geoclênclas da Unlversldade de S¿io Paulo. Orlentadorr
Prof, Dr. Kojl Kawashlta
ARREDORES
DE
DEDALUS-Acervo-tGC
I ltilil ilil illlt ltil iltil tilil ilil ilil Iilil ltil lil til lil
30900007895
SÃ,O PAULO 19tio
II.
III
IV.
INTRODUÇÃO
I.
ì.
0bjeti
vosdo
Trabal hoI.2.
Loca I i zaçãoe
Extensão da ÃreaI.3,
Aspectos F is iográfi
cosL4.
Condi ções de AcessoI.5.
Metodologiado
Traba I hoGEOLOGIA REGIONAL
IL l.
Local ização Tec tôn i caII.2.
Ma peâmentos
prév i osI
I.3.
Dados Geolõgicos RegìonaisII.4.
Estratigrafia
ESB0ç0 GE0M0RF0Lúcrc0
DESCRTçÃ0 DAS LTT0L0cIAS
IV.l.
Rochas SedimentaresiV.2.
Granitõides
Catacl asadosIV.3.
Rochas Metamõrf icasV.
PETROGRAFIAV.l.
Rochas SedimentaresV.1.1.
Rochas
Sed i mentares doCarboníferos )
V..|.2.
Rochas Sedimentares da(Neo-Cenozõico)
V.l.3,
Sed i mentos
RecentesV.2.
Granitõ'ides
Catacl asadosV.3.
Rochas Metamõrfi ca sL Biotita
e
hornbl enda gnaisses2.
Bioti
ta
e
hornb I enda gnaisses3.
Bioti
ta
e
hornbl enda gnaissesm.i grnatítì cos
4.
Gnai ssesgranÍtì
cos5.
Gnaisses pegrnatiti cos6. Biotita
(+
granada)
x.i stos7.
QuartzitosGrupo Tubarão
(permo-Fornação
Rio
ClaroI
I I
I J
3
o
a
I
l5
25 29 29 30 30 41
4t
41
4t
42 43 46 46
porfiroblãsticos
57anatexÍticos
e6t
68 73 77
8.
Anfi bol i tos9.
Gond i tos.l0.
Mãrmores
calcíticos
ll.
Meta-hornblendÍtose -ultramafitos
12.
Meta-argilitoS,-conglomerados,
_arenitos-arcõs i os
13.
Milonitos
V.3.ì.
Estucioì/.3.l.l
U.3.2.
Fáciesca
e cataclasitos
QuÍmico de Muscovi tas
.
Resultados
e
Discussãode
Metamorfi smoe
Evol ução86
9l
94 96
t 0t
t04
lt0
112
Petrogen6ti
120
123 123 132
132
t 33 152 t 53 156 169 173
177
179
I Bt e
VI.
ASPECTOS ESTRUTURAISVI.
l.
Fasesde
DobramentoUI.Z. tstruturas
LocaisVII.
DADOSVII.I.
VII.2.
VI.2.
I.
Procedimentode
CampoDados
U1.2.2.
ElementosEstruturais
GTOCRONOLOG I COS
Di scussão
dos
DadosDi scussão dos Dados
e
Tratamento dosRad i ométri
cos
K-ArRad i ométri
cos
Rb- SrVIII.
OCORRENCIAS DE INTTRTSST ECONOI4ICOIX.
TENTATIVAX.
CONCLUSOESXI.
AGRADICIMENTOSXI
I.
BIBLIOGRAFIAFigura
Fì gura
F,i gu
ra
3Figur"a 4
Figura
5Figur"a 6
Fi
gura
7Fi gu
ra
BFi
gura
9Figura
Figura
Figura
Fi
gura
ì3Fi
gura l4
l
2
FIGURAS
-
Loca I i zaçãoda área
mapeada.-
Esboço geotectônico da
parte Sui
do Crãton
de São
Francisco
(Segundo Ebert"
.l 956 ).-
Mapageolõgico do
Leste
do
Es
tado de
São pauloe
Sui
de Mi nas Gera is
( SegundoEbert,
.l968).-
Mapageolõgico
simpiificado
da
região
Nordeste
do
Estadode
Sãopauìo
e Sul
de Minas
,Gerais( Segu n do Fi
ori
,
t'lernick
e
B i t t e n c o u r t , ì 9 Z B
) .
-
Relaçãoentre
a
%(1490+
F"0tot)
da muscovita e
a. % (M90
*
F.0tot
)
da rocha
iãtut
prru
os
musco vìta
quartzitos
da
regi ãode
Itapira_Sp.-
Relaçãoentre os Íons
de
Fee
Mg
das
camadasoctaedra i
s
das muscovitas
em funçãoda
temperatura.
-
Reì açãoentre os íons
de Fe dascamadas
octae-drais
e
de Na das pos i ções interl
amelares
das muscovi
tas
em funçãoda
temperatura.
-
Relaçãoentre o
Mg das camadasoctaedrais
e
oNa das pos i
ções
interl
amel ares
comoindicador
barométrico. l6
il4
ll5
ll6
117 )il
l2
l0il
l2-
Va r i açãodo
alumÍnio
de
coordenaçãotetraédri-ca
nas muscovitasda reEião
de
Itapira_Sp.
llg
-
Estrutura
a
Leste da
Fazendado
Jardim.
127
-
Estrutura Sinformal de
ltapira.
.|30-
Divisão
da ánea mapeada ,,em Setores,,,
para
fins
de caracterização de
elementosestruturai
s.
t34-
Diagramasde contorno de põìos
das normais(ob
tidos
na rede
Schmidt_Lambert,hemisfério
infã
rior)
a
foìiações
dossetores
I
e
2.
t36-
Diagramasde contorno de põìos
das normais(ob..
tidos
na rede
S chm i dt-
Lambert, hemisfério
I nferios)
a foliações
dossetores 3 e
4.
Fi
gura
I 5 amasde contorno de
põ'1os dasnormais
(ob-na
rede
Schmidt-Lambert, hemisféri
o
infe-a
juntas
dossetores
I
e
Z.Figura
l6 -
Diagramasde contorno de
põros dasnormais
(ob-tidos
narede
schmidt-Lambert,hemisfério
infe
rior)
a
juntas
dossetores 3 e
4.Figura
l9Di agr
tidos
rior)
Figura
17-
Diagramade contorno de
pólos
das normais(obti
do
narede
schmidt-Lambert,hemísfério
inferior)
aos pì anos
de
f ar hase
p'ranos de
í'or i açãoem mi
ìonitos,
de todos
os
setores.
141Fi
gura
II
Di agramade contorno de
põros
das norma ís
(obti
do
narede schmidt-Lambert,hemisf6rio
inferior)
a
veios
dequartzo
e
pegmatítosde todos
os
se-tores.
Diagrama
isocrõnico
Rb/Srdo gnaisse
granítico
e
do
bioti
ta
gnaisse
porfi
robr ã'stico do
afr oramento I 4.
157
dos
142
143
.l50
.l65
166
l68
Fi
gura
20Figura
21Fi
gura
22 Figura
23Fi
gura
24 Figura
25Ampliação
de
parte
do
diagramaisocrônico
da
figura .l9.
ì59Isõcrona
Rb/sr
do
gnaisse
Amparo do afr oramento lB.
ì60Isõcrona
Rb/Srdo
bioti
ta
gnai ssedo
afl
oramento
19.162
Diagrama
isocrônico
Rb/Srdo gnaisse
granítico
do afloramento
100e
do
biotita
gnaissedo
,a_fl
oramento ZZ.Diagrama
isocrônico
Rb/Sr dos migmatitosafl
oramentos 58e
59.Representação s i nõpti
ca
das
i s6cronasdas
ro_chas metam6rfi
cas
dosarredores
de Itapi
ra_Sp.TABELAS
composição
química
parciar
demuscovitas
dos
muscovita
quartzitos
da
região de
Itapira_SpTabel
a
tde
oxigênio,
das muscovitas
dos muscovita
quartzi
tos
da
região de
ltapira_Sp.
tl3
Tabel
a 3
-
Determi naçõesdos
teores
de
Fe0e
Mg0 dos muscovita
quartzitos
da
regi ãode
Itapira_Sp.
Tabel a
Tabela
4
-
Mãximos em ordernde frequência
obti dosa partir
dos diagramas
de
contorno dasfiguras
l3 e
14
para
ati
tudes de
fol
iação
dossetores
1,2,3
e
4
dosarredores
de
Itapira_Sp.
t3g5
-
Mãx i mos em ordemde
freqüência obtidos
a partir
dos diagramas
de
contorno dasfiguras
l5 e
l6
para as
ati
tudes
dejuntas
dossetores
l, 2,
3
e4
dosarredores
de
ltapira_Sp.
j44
Tabela 6
-
I dades
K-Ar
de
rochasSP.
dos a rredore
s
de Itapira_
154
Foto
ìFoto
2Foto
3Foto
4Foto
5FOTOS
-
Granitõide
catacl
asado. Ma rgem esquerdado
Cõr_rego da
Fazenda Velha,
prõxi moda
sua confl uên_cia
como
Rio
Mogi_Guaçu.- Biotita
hornbl enda gnaisse bandeadoa fi
tado.Fazenda do Ma tão.
- Biotita
gnaìsse
bandeado. Cõrrego daCristãl
iaa
oeste
da
FazendaCristãl ia.
-
Mi gmatito.
Neossoma discordando Ievemente
da
fol
iação do
paleossoma, concontatos
nitidos.Ro
dovia
I t a p i r a - L i n d õ i a,
Km26.
--
Mì gmati to.
predomi nã nc ia
do
neossoma
sobre
opa l eos soma. Rodovia I t a p i r a _ L i
n d õ i a
,
Km.Z6,44
4B
48
66 66
MICROFOTOS
Textura
"fluidal "
emleitos
ti
cos de
bioti
ta
hornbl endaquartzo-feldspã-gnaisse.Nicois
X,Mi crof
oto
2Microfoto Microfoto
Mi
crofoto
5Mi crof
oto
6Mi crof
oto
7Mi
crofoto
8 Microfoto
9J
4
.
aumento25x.
S0
-
Hornblendadiopsídìo gnaisse.
Reação diop_sídio*hornblenda.
Nicois/,/,aumento
.3?x.
b3
-
tpídoto
zonado.Nicois
X,
aumento.l00x,
55-
Hornbl endadiopsídio
gna isse. Contato
en_tre leito rico
emdiopsîd.io
(claro,
parte
Ínfei'ior)
e
leito rico
em hornblenda (escuro). Nicois//,
aumentol0x.
56-
Muscovita
quartzi
to
com grãosde
quartzofraturados,
exti
nção ondulante e
ba ndas
dedeformação.
Nicois
X,
aumentol0x.
g4-
Andes i na-anfi bol jto,
nota nd o_s
e
vestíg
i osde
textura
granular.
Ni cois/ /,aumento Z5x.
gg-
A n d e s i rì a: a n f i b o I i to. Contato enùre lei
tosde
cr.istais
grandes.e
pequenosde
hornbl enda.
Nicois//,
aumentoì0x.
g9-
Meta-hornbl enditos.
Textura
nematoblãsti
ca
por justapcsição.
Ni cois//,
aumentol0x.
9B
-
Cataclasito
comtextura
',mortar,,. Nicoìs
X,aumen
to
2 5x.108
193 Apêndi
ce
tAPENDICT
-
Dados analiti
cos
Rb-Sr.ANEXOS
Mapa
litolõgico-estrutural
dos arredores
de
Itapira_Sp
I NTR0DUçÃ0
I.l
0bjeti
vo do
Estudo0
princ.ipal
objetivo
do presente
trabalho,
õ o
mapeamento I i t o I õ g i c o - e s t r u t u r a
I
emsemi-detalhe
naescala
del:50,000
de
unaãrea de cerca de
430 km2, envolvendo
principal
mente rochas
cri
star i nas que ci rcundama
bordaorientar
da
sine-clise
da
Baciado
paranã nosarredores
de Itapi
ra. 0
tþaba I hoproposto,
constitui
iniciarmente,
umatentati
va de
conhecer
a
forma, o
comportamentoestruturar e
as
rer açõesde
contato
entre d i ferentes
u n i dades I ito-estruturai
s,
bem comoa
conseqüente
ca-racteri
zaçãopetrográfi ca
dos diversos
ti
poslitolõgicos.
Alem
di
sso,
como
auxíl io
de
cri téri os
estruturais e
datações rad i ométri
cas, tentamos
e nq uadrar
a
área
emfoco
nocontexto
da
evol ução geoì õgi
ca regional.
L2,
Local i zaçãoe
Extensão da ÃreaA
ãrea
mapeada localiza-se
na
RegiãoNordeste
doEstado de São Pau I
o,
nadivisa
como
Estado de MinasGerais.
Elinitada
pelos
merìdianos 4694r'
e
46Q53'
t^, Ge
peros
paraìelos22e
18'
e^22Q ,30' S,
correspondendoa
urnaárea de
aproximadamen-te
430km'
(FiS.
l).
Ab ra ngeparcialmente
as
fo.l has de Mogi _Gua_çu
e
Ãguasde
Li ndõia,
respecti vamente comos
códì gos SF_23_y_A_III-3
e
sF-23-Y-A- I II-4
dentro.da
forha
aq mirionésimodo Rio
deJaneiro.
Si
tua-se
naãrea
a
c i dadede
Itap.ira
e
os
vi lare-jos
de
Barão de Atar i ba NogueÍra,
Ereutéri
o e
sapucai,
poìitica-mente envol
ve parte
dosmunicípios
paul istas de
itapira
(ocupan-do
a
maior
porçãoda ãrea
mapeada),
Mog i -Mirj
ma
t,J, Ãguasde
Lindõia
e
Lind6ia
a
sEe
parte
dos municîpi os
mi ne iros
de Jacutingaa
NEe
MonteSião
a
t.
I.3.
As pectos
Fj siogrãf .icosItaÞi-SITUAçÃO DOS ESTADOS
DE
MINAS GERA¡S E SÂO PAULó
LOCALIZAçÃO OA ÁREA
Fi
gura
I -
Loca l i zação daãrea
mapeada
ra'
con reì êvoplano
ou
I i geì ramenteondur
ado, a
ãrea
caracteri
zase pelo
predominiode
topogruriu
r"".un;: ;;;,^:.:;::.,:.:i:
cos
osciìando
entre as
artitudes
aprox',i;rjl'ol"å;;';l;.j:r:r;ttå
.'200
metros
a
E daãrea.
Asaltitudes
mais erevadassituam-se
no
extremo
leste
e
estl
combate, do Ma i
r,.r.iou';:';:;:i:';:
:;Ji:.';;:':,i::.:";:.;;.
r:;
lo
e
Mi nasGerais,
c h ega ndoos
desníveis
a
maisde
300 metros.0s ma i
ores
escoadouros daãrea
sãoos
Rios
do pei_xe
e Eìeut6rio,
afl
uentesda
ma rgem esquerda
do Rio
Mogi -Guaçu,am
bos corn senti do de escoamento pa
ra
noroeste.
afluente
da margem esquerdado Rio
do
peixe,
tambémpossui
.carã_ter
expressjvo.
penetra ao
sul
daãrea
comdireção
geraì
N_S
atéprõximo
a Itapira,
ondeentão
infrete
para Nr,r.0s
vales
mais
de-senvoìvidos encontram-se
ao
longode toda
extensãodo Ribeirão
daPenha
e
em umtrecho ao
rongo
do Rio do peixe
entre
a
FazendaSão
Jerônimo,
a leste
de
Itapira,
atõ
sua des embocadura
no
Rio
Mogi_ Guaçu'
Eies
são representadospor pranícies
i nundãvei
s na
6pocadas chuvas.
0
crima da
reg i ãoé
caracter.i zado pera
existência
de uma estação seca
de
inverno,
comduração mãdia
de
I
a
2
meses,A temperatura
ê
bastante
variãveì
em função das
elevadas
attitu-des na
ãnea'
sendo quea
média do mês maisfrio
na
cidade
situa-se
entre
159e
Z0gC,fi
cando abaixo de
l5gC,
na zona
serrana,
Nacìassificação
de
Koppené
umclima
do
tipo
CWa,e
na
classifica_
ção
do
I BGE umclima
sub_sãcoe
s ub_q uen
te
(sub_tropical
).
I.4.
Cond i ções de AcessoA c i dade
de Itapi
ra
dista
aprox i madamen
te 160
kmde
São Paulopor
rodovia
asfaltada
via
JundiaÍ,
e
70
kmde
Campi _nas,
via
Mogi-Mirim.0
sistemaviãrio
da
regi ão6
bom, destaca ndo_
se
asrodovias asfartadas
MogiMirin-Itapira-Lindõia
(sp
la7),
situada naparte
sui
daãrea, e
Amparo_Jacutinga,
via Itap.ira
(Sp 352 _MG .l62
)
queatravessa
toda
a
porçãomediana
da ãrea
com
di sposi
ção
geral
Nt-Sl,l. Aexistência
de
vilarejos,
bem como.rr.r.r;;-;;
zendas, desenvolveu uma
rede de estradas municipais
e 0..;;;r;;
res
namaioria
das vezes emrazoãvel
estadode
conservarã.,;.;;r;
tando
o
sistemaviãrio
quepermite
umaìocomoção relatir;;;;;
boa,
faci
I i tandoas
observaçõesde
campo.
A
reg ião
6
tamb6m servida
pela
Estradade
Ferro
FE
PASA, anti ga Mogiana
¡
Que r.i
ga
Itapira
a
Mogi-Mirime
a ,..rirr_
94, cujo
ramal
temdìsposição
quaseparaìela ãs rodovias Itapira_
MogiMirim
e
I t a p i r a - J a c u t i n g a .I.5.
Metodolog.ia do Trabal hote
estudo foramas
derotina
para
traba.l hos dessanatureza,
envol, vendo:
a_ Consul
ta
Bibliogrãfica
b-
I nterpretação
Fotogeol6gicac-
Trabal hosde
Campod-
Trabal hosde
Laboratõrioe-
Traba I hosFinais
de
Gab i netea.
Consulta
bibìiogrãfica
A primei
ra
etapa
constoude
uma pesqu is
a
sistemãti
ca,
sobo
ponto
devista bibtiogrãfico,
de
trabalhos Seolõ;;;;;
referentes
a
ãrea
de es tudo.
Foram consultadas,
tambem,
publìcações de âmbito mais
gerar,
bem comoas
que reratamr"nar.nor-r.rä
lhantes
emoutras ãreas.
Através
desse revantamentoui¡liog.aii.;
foi
pos s iveI
obter tanto
as
i nformaçõesdesejadas,
como
estabere-cer
pri ori dades dessas observações em fu nção dasfinaridades
pro-postas.
b.
Interpretação
fotogeol õgi caA
interpretação
fotogeol ógica
foi
efetuada
em
fo_
tografi
as
aéreas naescara
r:25.000,
datadasde ìg72
e
adquiridasno
I nsti tuto
Brasi r eiro
do
café.
A
sistemãtica
de
fotoi
nterpreta-ção baseou-se na apresentada
por
Soarese
Fiori (i976), e
perm.i _
tiu
traçar
as
principais
fe i çõesestruturais
e
tectôni
cas,
bem co mo del i
near
as
principais
zonas homõìogas.
posteri ormente,.o,
bã-se
nasfolhas
topogrãficas
de
Mogi_Guaçu(Folha
SF_23_y_A_III_3);Ãguas de
Lindõia
(Folha
SF-23-y-A-III_4),
naescala
l:50.000
doI BGt
e
conven i entemente
ampl i adaspor
mõtodofotogrãfi co
para
aescala
l:25'000,
foi
confeccionado'
como
auxíìio
do
Sketchmaster,um mapa
fotol
itolõgico
preì imi nar.Traba I hos
de
campoDurante
os
trabal
hoscri
ções daslitologias,
do
manto desuperfjci¿is,
bem comoefetuou-se
ade
diversos
pa rãmetrosestruturais,
de
campo foram rea I i zadas desi ntemperi smo,
das
formaçõescol
eta
de
amos tras
e
medidaspercor-remos
a
ãrea
perpendicurarmentea-s
estruturas regionais
a
fim
dedesenvolver
perfis
que meìhorperrnitissem
estabeìecer
unidades
l
itolõgicas
e
suaestruturação
i nterna
,
atingindo
uma
dens i da _
de m6dia aproximada
ae
t
ponto
po"
trã.
0s trabalhos
de
campo foram desenvolvi dos
em
umperiodo
deoito
meses, perfazendoum
total
de
50dias
de
campo.
Apõs cada etapa
de
campo, procuramos reinterpretar
o
mapafotor i
tolõgico
prer iminar
dostrechos
percorri
clos, s endo esse proced i
-men
to
adotado para
toda
a
ãrea
até a
el aboração do mapalitolõgi
co-es
trutura
I
final.
0
mapafotolitolõgico
comtodos os
detal
hes
dasfolhas topogrãficas
de Mogi_Guaçue
Ãguasde
Lindõia,
juntamente conas fotografi as aéreas,
se
p res ta ram
satisfatoriamente
como
base pa
ra a
iocal.ização
e
ì ocomoção
durante
os
trabal
hosde
cam_po'
Devidoao
reìativo
bom estado
deconservação
do
sistemaviã-rio
da reg.ião,
o
acessopara
o
levantamentogeolõgico
foi,
€mparte,
efetuado comveîculo
,,VolkswagenSedan .l500,,,
porém,
em'aì9uns
locais,
a
impraticabilidade
de
se
trafegar
ou
a
inexistên
cia
deestradas,
obrigou_nosa
percorrer
I ongos
trechos
a
pé,d"
Traba I hosde
taboratõrio
Nes
ta
fase
foram rea I i zadasas
segui
ntes
etapas:exame mi croscópi co
2,
datações rad i ométri casAs datações rad.i ométri
cas
foram real izadas
pelosnétodos
K-Ar
em mi nerais
separadose
Rb_Sr emrocha
total
no
No
laboratõrio
foram ana I i sadas macroscopicanentqcom mais detal
hes,
todas
as
amostrascor
etadas. 0
exame microscõpico
de cerca de
ìr0
secções dergadasfoi
executado em
mi.".;;;_
pio
Zeiss,
modêloStandart
t^JL, visandoa
caracterização
dos
di-versos
tì
posritorõgicos
no
tocante
a
composi ção mi nera I õg i
ca
easpectos
texturais.
I gua I mente
nesta
fase,
foram escol
hidas
asamostras destinadas
a
estudos geocronoiõgicose
anãlises
quimi_centro
de Pesquisas Geocronoìõgicasda universidade de
são paulo.A técni
ca
uti
Iizada
parao
métodoK-Ar,
e
sua pre_cisão
experimental,
foramdes.critas
em Amaral
et al (t966).
0s
erros
experimentais
foram es ti mados em cada
caso,
de
a cordo
com aquaì idade das anãl i
ses
efetuadas.
AscãlcUlOs
fOram,
,,.".
sr sLu(ru.rs. AS cOnStantesempregadAs
,nOSÀtot.
=
0,530x.|0-9 unos-lÀe
=
o,58Sxìo-lo
unor-l
%aton, K4o
e, Ktot.
_
o,oì19As anãl i
ses
Rb_Sr foram efetuadas segundoa
metodoìogia apresentada Dor Tôrñ,,â+
^ tlo-rA,, ;--
Jçvurruu
de
sr
roramo.,.,",lliol:';;:;:,illíi];.li..;::.;;;:::::r::,:',:
raios
X,
comerros
estimadosinferiores
a
3%. Asrelações
,raZrrieîforam
obtidas
emespectrômetro
de massa damarca Varian_MAT,
ti_
po
TH-5'
estandosujeitos
a
erros
experimentais
inferiores
a 0,3%.0s
valores
de
sr8775.86fo"u,
no"ru'li.uo",
pa"u sr86/s"88=
o,ilg4.
As dema i
s
constantesuti
I i zadas foram:ÀRb
=
t,4Zx10-11
unor-ìRbB57p6B7
=
z,s9,
0
programaanalítico foi
efetuado
no
.Laboratori ode Mi cros so nda
do
rnstituto
de
Geociênciasda universidade de
SãoPaulo,
empregando um i nstrumentode
f abr.i cação Appl ied
. Res ea rchLaboratori
es,
modelo
EMX_SM. pa
ra
o
trabalho
ana I
íti
co
coma
ni cross onda
eletrô
nica,
foramutilizadas
secções deìgadaspoìidas.
Assecçõer-r;;;;
cobertas
comcarbono,
re co rrendo_s
e
a
ummetalizador
mode Io ;
CV_
144
da
Consolidated
Vaccuun Corporation.As cond i ções
de
i ns trumentação foramas
seguintes:potencial
de
aceleração ì5Kv,
corrente
de amostra 0,03pA,tempo de
integração
nos contadoresr0,,e,
diãmetro do
fejxe
eretrõnico
a_ p rox i ma dame nte ìp
para
e lementos a pa re n temen
te
es täveis
e
ampìi
a-dos
para cerca de
Z0upara
o
Nae
Kvol
ati
l i zação'
0
padrãouti
lizado
foi
a
muscovita
naturaì
(padrãci4'
nQ7)
pertencenteao
ìaboratório.
0s
dadosobtidos
foram submetidos
a
correçõesjnstrumentais
(drìft
e
background),0.rn ;;;;;
aos dema i
s
fa ùores de efe ito
diferenciar
dematriz
(absorção a
tô-mi
ca,
nümero a tômico
e
fluorescência
secundãri a
),
s egundoo
mêto_do
de Bencee
Albee
(1968).para
cada amostra
anal isada,
os
ya Iores
.listados
nas
tabeìas
correspondemã
mõdiaarítmética
de
t00
determinações
em grânuì
os
diferentes.
As fõrmuras quími
cas
foram car curadas,
emconformidade con
Guidotti
(.l970),
nabase
de
ZZ
oxigên.ios
ani_dros.
0s
dadosanalîticos
totais
fecham_seentre
94
e
g6%,
sendoque, a
porção compl ementar, corres pondeprincipalmente
a
Hr0
e,provavelmenùe, aos el enen
tos
quTmicos
mi noritãri
os
Ti,
F
e.Ca,para as
amostrasuti
I i zadasno
p rograma
ana Iiti
codas muscovi
tas,
foram efetuadas anãr ises
químicasem
rocha
totar
para
a
determi naçãoquantitativa
l"
,.(total
)
e
Mg. Tiveram
comofinalidade,
um controre
da
variação
na
tåorporição
das
muscovi tasem rel ação
ã
compos i çãoda rocha
totar.
Estas anãìises
foran
exe-cutadas
por espectro-fotometria
de
absorçãoatõmica
no
Laboratõ_rio
de Quimica
Anarîtica
do
Depa rtame nto
deMi
nerarogia
e
petror ogìa
do Insti
tuto
de Geoci ências
e.
Traba I hosfinais
de
gabi neteConcluídas
as
anãlises e
a
interpretação
de
todos
os
dados,
procedeu - se
a
execução dos desenhos, organização
das tabe Ias
e grãfi
cos,
bem comoã
redaçãodo presente
traba.l ho.
0
mapeamento geo l õgico
e.l aborado cona
ajuda
domapa fo togeo I õg i
co
naescala
ì:2s.000,
foi
reduz ido
para
a
escalal:50'000
para
efeito
de
apresentaçãoe
pa
ra
manter uma homogenei-dade com
outros
ma peame ntos
execu tados,
nesta
escala,
em
ãreas
víII
GEOLOGIA REGIONALII.l,
Loca I i zação Tectôni caCons i de ra ndo_ s
e
a
compart.imentaçãotectôni
ca
do P16-Cambriano
paulista
(penaìvae l¡lernick,
i973b), a
ãrea
estuda_da
situa-se
no Bloco Jund iai,
i imitado ao
norte
peìa
falha
de
Jacuti
nga,
e
ao
sul
peìas
falhas
deJundiuvira
e
Itu, todas
decai'ãter transcorrente.
Constitui,
naregião, o
substrato
da borda
oriental
da
Bacia do paranã0
bl ocotectôni co ao
norte
da
falha
de
Jacuti ngaê
des i gnado Br oco
pinhar,
sendo constituído
essenciarmentepor
mig-mati
tos
a l tamente
evoruidos
e
rochasgraníti
cas.
Is
te
compì exo recebe
a
denominaçãoinformal
de Grupopinhal
(t^ternicke..O";;;r.;
1973
)
e
estã
embu t ido
em metamorfitos
dasfác i
es
anfi bor ito
e
granulito
do
Grupo Amparo.Jã o
broco ao
sur õ conhe.iao.oro-
alJ.i
São Roque (Hasu.i
et al.,
.l969),
s endo constituido
por
rochas epi_
metamõrfi
cas
do Grupo São Roque,Aind¿ 5sgu¡do
a
proposição apresentadapor
l,,lernick(l97Ba)'
a
ãrea
emfoco
situa-se
inteiranente
no Maciço
de
Guaxu-'Põ'
guepassaria
a
a pres en tar
comorimite
SE
os
fa rhamentos
deJundiuvîra
e Itu,
sendoconstituido
pelos
GruposAmparo
e
pinha.le
pelas
FormaçõesEleutério e
pousoAlegre,
a.l émde
possÍveis
nu_
cleos
arqueanos.0utra
zonade
ruptura
importante
é
a
repnesentadapela farha de Inconfidentes, situada
nas proximidadesdo
contatonorte
do
compì exograníti
co-mi gmatítico de
Socorro,
(Fig.4).
As
direções
estruturais
no
BrocoJundiaí
são predominantenente
.
NE-S'u;
entre as farhas de
I nconfi dentes
e
de Jacutinga
inf
.retem pa ra
ENt-hlSl¡l
e
aonorte
desta
passama
exibir
d i
reção
Nt^l_SE,II.2.
Mapeamentos pr6viosDe acordo com
o
mapa geol ógico
de
1974 ed itado
pe_ìo Instituto
Geogrãfico e
Georõgico,
naescaìa r:r.r000.000
a
áreaem ques
tão
e
reg i õesadjacentes
aparecemcomo
constituidas
porrochas Pré-Cambrianas, sendo representadas essenci
nitosr
grìôisses,
migmat'itos,
quartzitos e
rochas
intrusivas
ãci-das
anteriores
ao Grupo São Roque.Em 1979,
ôtravés
do
Projeto
Sapucaí,o
Departamento
Nacionalda
ProduçãoMineral
publicou
carta
geotõgica,
naes-cala
l:250.000,
de umaãrea de
aproximadamente70.000
km?do
st,ldo
Estado de MinasGerais
e
NEdo
Estadode
SãoPaulo.0s objeti
vos bãs i cos
do
Projeto
Sapuc.aî foramo
mapeamento, remapeamentoe
integração da
geologia
regional,
bem comoa definição
de
ãreaspriori
tárias
para
futuros
estudosespecífi
cose
cadastramento deocorrênci
as
mi nera i s .Mapeamentos geo'l
ógicos
emsemi-detalhe do
crista-I i no foram executados ci rcundando praticamente
toda a
ãrea
pornõs estudada,
e
estão
assim distri
buídos:Ao suì
,
l^lernick
(1967)
real i zou um mapeamento naescal
a
I:50.000,
na Quadrícula
de
Amparo, envol vendopouco
ma i st
de 2.000
km',
onde abordoutanto
os
aspectosgeológicos
gerais quantoos
geomorfol õgicos,
estruturai
s,
econômicos
e
petrogrãri
-cos.Ao
norte,
Rodri gues ( I 976)
apresentou um mapeamento
geoìõgico,
naescala
l:50.000,
de
umaãrea
queenvolve
parteda
Fal hade
Jacutinga,
ondeo
autor
estuda detal hadamenteos
e-fei
tos
do metamorfi smo cataclãsti
co
registrado
ao
ì ongodesta
faI
ha transcorrente.
A
leste, foi
realizado
um mapeamento geo'lõgico na esca'la l:50.000,
em convônio DNPM/FFCLde
Rio
claro,
(Ì,lernick,1977; coordenador) compreendendo
as
folhas
de 0uro
Fino
e
Bordada Mata (MG),
totalizando
umaãrea
aproximadade
1.s00
km2, onde também são abordadosos
aspectos geoì õgicos,
geomorfol õgicos,es-truturai
s,
econômi cose
petrogrãfi
cos.I
I.3.
Dados Geolõgicos RegionaisNos
últimos
anos temsurgido
um grandenúmero
dedados geoì õgi
cos, petrogrãfi cos, estruturai
s
e
geocronol õg'i cosreferentes
ã
ãrea
cri stal'i
na do
nordestedo
Estadode
São
Paul oe
sul
do
Estado de M'inas Gerai s.
Este
i ncrementode
dados permitectô-nica e
metanõrfica da
reg ião,
cujos traços
gera is
estão
del inea-das na
Fig.4,
sendodevidas
princ.ipaìrnentea
l,rlernick (197g4,b),
Fiori et al.
(1978,
t980),
'uernick
e
penalva
(.'978b)
e
l,lernicke
Fiori
(t979).
Apresentamos
aqui
um resumo da evol uçãodo
conhe_
c i mento do pre-cambriano
da
referi
da
ãrea
,
ocorrido
nas
ûrtimasdõcadas
e
pri nc i pa r mente
nosúrtimos
anos.
para
tanto
nosbasea-remos em l,Jernick
(l97ga),
comptementando_o como
surg.i
mento
denovos dados.
0
modero georõ9ico daãrea
teve
início
comos
tra
balhos
pioneiros realizados por Ebert
a
partir
da
dõcada¿"-
sol
Em .l956,
o
referido
autor
partiu
da
premissa
de queos
Grupos paraíba,
Andrerândiae
São João DerRei
eram uni dadesestratigrãfi
cas
c rono I og i camente
equivalentes, integrantes
de
um cinturão
o_ rogên ico do
pré-cambriano superior
quese
amor daria
em
torno
docrãton
de
SãoFrancisco. 0
Grupo São João DerRei
é
epi zonal
oua nqü i metamõrf i
co
e
equì vaìente
ao
Grupo Bambuí;o
Grupo An d re.l ãndia
é
mesozonale
o
Grupoparaíba
catazonal.
Este
. o,^
".,
Oo n0..,
ï
aos i
nternídeos do
cinturão
geossi ncl i nal,
enquantoo
Grupo
An_drelândia
constituiria
seusexternídeos.
Ave rgênc i
a
de ambos edi.igida
contra
o crãton
cuja
cobertura
seria
representada
pero
Grupo são João
Deì
Rei,
graduarmente menos defo rmadano
sentidodo
eixo
do
rio
São Francisco.Ai
nda,
segundoEbert
(i968),
os
d i versos
gnuposrefì eti ri
am diferentes
amb i entes
de
depos ição,
como
Gru po paraîba de s ed i me n
tação
eugeossinclinal,
o
Gru po Andre,lândia de
am_b i
ente
de
tra ns i çãode
cond ições eu_ pa
ra
mi ogeoss i nclinais
e
oGrupo São João
Del Rei
sendocaracterizado por
sedimentosclãsti
cos
fi
nos,
predomi nan temente
bem serecionados,
e
carcãrios,
Ao
sul
de Belo
Horizonte,
na altura
do
paralelo
22QS,
o
cinturão
sofre
uma bifurcação
emdois
ramos(Fig.Z)
,
Um,passa
a
infl
eti
r
para
no roes
te
contornandoo
crãton,
tendo
sídodenomi nado de Araxaídes
,
o
qual,
passandopor
Três
Corações
e
Varginhas, penetra
no Estadode Goiãs;
o
outro, constìtuindo
os
Paraibides,
penetra
no Estado
de
Sãopaulo
nas proxìmidades
de
Lindõia
e
I tapira,
estendendo-seat6
os
Estadosdo
paranãe
san-ta
Catarina.
Ambosos
ramosexibiriam
zoneamentos coma
ocorrên_internideos,
representadosestratigraficamente
pe10s Grupos paraí
ba
e
Juiz
de
Fora;
umafaixa
intermediãrìa
quecorresponde"r;".;;
extennideos compreendendo
estratigrafìcamente os Grupos
Andrerãndia
(Paraibides,
MG),Itapira
(paraibides,
Sp)
e
Vargi.n.r
-i;;;:
xaides,
MG) al6m dosMicaxistos
paraibuna,
na
Serra do Mar;
e
umafaixa
externa,
caracteri
zadapor
dobranentose
farhamentos suavesincluindo o
Grupo São JoãoDel
Rei.
De limitada
peìos
dois
ramosocorre
umaãrea
tr'ianguìar,
recoberta
a
oeste
pelos
sedirnentos daBacia do
paranã,
designada deMaciço Guaxup6 (Atmeida
et
ar .,1976).Boc¡o
do
eAVeuÍPorono' (comodosGerois)
Wfi
-:-7---1tJ.tt,i.rjn
újJ
Externideos tn l ern ideos
Fi gura
2
-
Esboço geotectônico
da cisco (segundo
Ebert,Zono
do
provincioEsp¡nhoço pegmotít¡co
BAM BUI.
(comodos tndrrió )
,G
Ve rgênc
io
Mocico de Goxupdparte
sul
do
Crãtonde
São Franr 956 ) .
0
Grupo Barbacena,corresponderia
a
uma
unidade mai
s
antiga,
referíveì,
conjuntamenteà
Formação La fa iete,
aoDo-bramento Laurenciano (com
cerca de
l
.l00m,a,
)
ambos
repousandosobre
rochas mais antigas,
representadas,
na
regiãoo por
mi gmati _tos
com idadesao
redor
de
2.300m.a, e
designadaspor
Ebert (1962)de Cornpì exo Basal.
No
decorrer
de
seus trabalhos, Ebert
rea I i zousuces
sivas
adaptações no nrodeloinicial,
como conseq,ônciadas ,;;;;:
ções da
ãrea
deocorrência
e
da extensão das.djversas
uni dades es
trati
grãfi
cas
conti nuamentecri adas,
abandona-das,
de acordo como
desenvolvimento dosmapeamentos
e
disponibi
I i dades de novos dados.
Coube
ainda
a
Ebert (.l968,
I97l,
1974)
correìacio_
nar
as
unidadescriadas
e
estudadas em MinasGerais
com
as
poste_riormente caracterizadas no
Estado de sãopauro.
Assim correl.acionou,
tentativamente
o
Grupo Barbacena (MG) como
GrupoRrpu.o,
o,Grupos são João Der
Rei
e
Andrerândia também emMinas
Gerais
como
GrupoItapi
ra e
interpretou
a
Fo rmaçãoEl
eutério
como sendo correl
ata
ao
GrupoItajaÍ
(Fig.3).
bonffero q pteistgcênico
de [,]¡nos
Sòo Jooo De¡ Re¡ e Açunguí
Andreldnd¡o(er¡ Minos Gerois) m¡coxistos semelhonles (em S.p)
Poro/bo
centro¡ migmotltico
e orlognoisses osslnt¡cos
2.- ,¿Limile do bocio do porond
/-/ Fo¡xo de milonit¡zoçdo
,.-." Co¡lolo oprox¡rñodo
,.-./ Li^il" de estodo
I C¡dode
Fìgura
3
-
Mapa geoì õg.ico
do
leste
do
Estado dede Mi nas
Gerais
(segundoEbert,
l96B)ESCALA
I 2p 40 tOOKm
æ.-ÉÈE'¡ù-...:È.Ê-_l
São Paulo
e
SulAtrav6s
da execuçãode
novos ma peamentos
e
investi_
gações geocronor õgì
cas,
surgiram
as
seguintes
i novaçõesquanto
ageol ogì
a
regionaì:
-
Estudos de
pires
et
al.(.l920)
refe rentes
aos gon_
di
tos
da
região de
pouso Aìegre
revel arama
imposs.i bi I i dade
de
enquadrar
estas
rochasquer no
Grupo Barbacenarguêr na
Formação Lafaiete"
uti li
zandoos cri
téri
os
metamõrfìcos,
magmãticos
e
econô-mi cos empregados
por Ebert
( l9s7,1963).
A
conti nui dadeda
faixa
de
ocorrôncia
dos gond itos
até
os
arredores
de
Itapira foi
es_tabel eci da
por
t,lernicket al"
(1976a).-
Cordaniet al.
(T973) encontraram vestíg
ios
indi_
ca
ti
vos de
superposiçõesde
três
ci clos
oro gên icos
nosEstados de
Grupo Amporo (=Borboceno ?)
Borboceno e mois ont¡oo
o o¡ndo no-o estudodo)