UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA DE LINHAGENS DE
ISOLADAS DO LEITE DE VACAS E SENSIBILIDADE “IN VITRO” A ANTIMICROBIANOS E ANTI SÉPTICOS
TATIANA SALERNO
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA DE LINHAGENS DE
ISOLADAS DO LEITE DE VACAS E SENSIBILIDADE “IN VITRO” A ANTIMICROBIANOS E ANTI SÉPTICOS
TATIANA SALERNO
Dissertação apresentada junto ao
Programa de Pós Graduação em
Medicina Veterinária para obtenção do
título de Mestre.
Orientador: Prof. Ass. Dr. Márcio Garcia Ribeiro
Co Orientador: Prof.Titular Hélio Langoni
BIBLIOTECÁRIA RESPO SÁVEL: Selma Maria de Jesus
!" # $
%# & '(! ) !#*+ % , - ) . , Prototheca zopfii .! , . ,! # , / % . . . 0 , , in vitro # 1 % !0 !. # .2+# %!. 3 # !$ 4 !#5% #5 6 7.$ $8" 9::;
.. # '(! <1 .# ,!= 4 / . , , .# ,5 5 .# " %5 , , , , % # > ?!!# % " !#5% #5" 9::;$
# ,! 6 > % ! % 0 ! ..5 #! 6 @:@:9:AB
C$ !/ ! ! ' . .+ %#!. ) 2# %!. 9$ .# # 1 0!/ !
DAD$9:EFD
Nome do Autor: Tatiana Salerno
Título: CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA DE LINHAGENS DE
ISOLADAS DO LEITE DE VACAS E SENSIBILIDADE “IN VITRO” A
ANTIMICROBINOS E ANTI SÉPTICOS
COMISSÃO EXAMINADORA
Prof. Ass. Dr. Márcio Garcia Ribeiro
Presidente e Orientador
Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública
FMVZ – UNESP – Botucatu
Prof. Ass. Dr. Antônio Carlos Paes
Membro Titular
Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública
FMVZ – UNESP – Botucatu
Profª. Drª. Alice Maria Melville Paiva Della Libera
Membro Titular
Departamento de Clínica Médica
FMVZ – USP – São Paulo
/
!
"
#
$
%
&
'
(
) &
&
$
"
#
*
+
, -. (
) /
01
2
'
/
&
*
'3
4
*
#
#
*
56
, "
*
7
8
(
) *
9
:
*
;<<=
3"
>
!
"
#
>
? *
0
' "
*
"
*
@A 4
/
""""
?
+
%
(
)
% BBB
"
#
!
"
" BBB
*
'3
4
#C
>
"
+
%
#
#
# '
"
"
#
6
7 D >
E
E
"
&
*
9
:
*
&
#
"%
:
!
"
>
*
56
, "
:
#
/
*
0
' "
*
*
F
"
*
4
'
*
0 6 *
E "
*
*
G
/
"
#
+
? *
'
'
*
,
#
#
#
6
F
0 6 * "
,
>
&
"
!
"
>
"
>
+
28
H
. G6 "
/
4
" :
I
'
"
"
"
3
+
?
3
&
%
>
"
#
( "
/
? J
0
+
'
/
,
:
:
G
'
0
4
"
F
3
D
F3
G
2 +
6 *
/
. 4
0
5
,
0
'
5 . : 3
H & +
, "
J
-
:
,
'
K
2
E
J
G "
*
:
,
F
*
+
5
,
*
'
4
/
"
" 3
5 "
J
3
G 1
*1
"
+
>
"
? ,
"
6
L
#
"
+
%
(
) 4
" :
G
"
>
+
#
(
)
I
G &
"
#
&
$
&
H
!
"
$
" E
>
6 6
? G
' "
>
%
? '
5
+
"
#
&
>
?
"
"
#
J
:+
/
2
2
&
(
) "
3
% BBB
?
*
'
&
+
> #
*
2
D >
!
:
*
J3
F
F6
/
*
'
M
"
#
*
H
*
@A 4
#
?
3
F'JK @EDG*
#
#C
+
%
?
'
0 6 4
3
"
#
#
%
#C
? :
&
?
&
&
&
+
"
H
D +"
D +"
D +"
D +"
(2
>
&
>
%
G
J
&
$
"
&
6
&
"
>
N
&
3
#C
3
&
&
2 6 $
&
6
&
$
6 &
"
#
$
#
3"
&
#
E
#
9
$
&
2
!
3
3
3
&
&
"
"
)
:5 4,DG :5 *,LE
H
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Classificação taxonômica do gênero ... 26
Quadro 2 Principais características morfológicas e bioquímicas utilizadas
na diferenciação das espécies de ... 29
Quadro 3 Principais descrições da prototecose mamária bovina em
diferentes países dos continentes Europeu, Americano e
Asiático... 31
H
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Sensibilidade microbiana “in vitro” em cepas controle do gênero frente a diferentes antimicrobianos indicados para a
terapia da mastite. Botucatu, 2007... 62
Tabela 2 Sensibilidade microbiana em linhagens de isoladas de
casos de mastite bovina clínica e subclínica e de tanque de
expansão. Botucatu, 2007... 63
Tabela 3 Média, valores mínimos e máximos para a concentração inibitória
mínima (CAM) do hipoclorito de sódio (%) e iodo (%), em estirpes
de isoladas de casos de mastite clínica (n=24),
subclínica (n=2) e tanque de expansão (n=1), em quatro Estados
H /
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Média ± desvio padrão e valores mínimo e máximo para a concentração algicida mínima (CAM) do hipoclorito de sódio
(%) e iodo (%),em estirpes de isoladas de
casos de mastite clínica (n=24), subclínica (n=2) e tanque de
expansão (n=1), em quatro Estados brasileiros. Botucatu,
H/
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
® marca registrada ™ “trademark”
% porcentagem
> maior que
< menor que
Yg micrograma
Yg/mL – micrograma por mililitro
YL – microlitro
Ym – micrômetro
90x150mm – noventa por cento e cinqüenta milímetros de diâmetro
ºC – graus Celsius
BHI – caldo cérebro e coração
CAAF – citologia aspirativa com agulha fina
CAB – concentração bactericida mínima
CAM – concentração algicida mínima
CIM – concentração inibitória mínima
CLSI/NCCLS – “Clinical and Laboratory Standards Institute/National Committee for
Laboratory Standards”
CMT – “California mastitis test”
DMSO – dimetilsulfóxido
ELISA – “Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay”
g grama
HE – hematoxilina eosina
IC95% intervalo de confiança de noventa e cinco por cento
mg/L – miligrama por litro
mL mililitro
mm milímetro
PAS – ácido periódico de Schiff
H/
PCR – reação em cadeia pela polimerase PEM – meio de enriquecimento de
pH – pressão de hidrogênio
PIM – meio de isolamento de
SAG – Stammsammlung für Algenkulturen der Universität Götingen
UFC – unidade formadora de colônia
UFC/mL – unidade formadora de colônia por mililitro
U.I. – unidade internacional
RNA – ácido ribonucléico
* Em virtude do uso consagrado na literatura técnica, algumas abreviaturas
H/
SUMÁRIO
Página
RESUMO... xviii
ABSTRACT... xix
1 INTRODUÇÃO... 20
2 REVISÃO DA LITERATURA... 24
2.1 Algas do gênero ... 24
2.1.1 Classificação Taxonômica... 24
2.1.2 Propriedades Gerais... 26
2.2 Infecções por spp nos animais e no homem... 30
2.2.1 Mastite bovina por spp... 30
2.2.1.1 Etiologia... 30
2.2.1.2 Epidemiologia... 31
2.2.1.3 Patogenia... 34
2.2.1.4 Clínica... 36
2.2.1.5 Métodos diagnósticos... 36
2.2.1.6 Tratamento e resistência microbiana... 39
2.2.1.7 Profilaxia e controle da prototecose mamária... 42
2.2.1.7.1 Medidas gerais de profilaxia e controle... 43
2.2.1.7.2 O uso de anti sépticos no controle da mastite... 44
2.2.2 Prototecose em animais de companhia... 48
2.2.3 Prototecose no homem e aspectos de saúde pública... 49
3 OBJETIVOS... 53
3.1 Geral... 53
3.2 Específicos... 53
4 MATERIAL E MÉTODOS... 54
H/
4.2 Obtenção das estirpes de ... 54
4.3 Identificação e manutenção das estirpes de ... 55
4.4 Perfil de sensibilidade “in vitro” aos antimicrobianos e efeito algicida dos anti sépticos... 56
4.4.1 Contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) das cepas de ... 56
4.4.2 Teste de sensibilidade microbiana (difusão com discos) 57 4.4.3 Avaliação da “concentração algicida mínima” (CAM)... 58
4.4.3.1 Preparo dos inóculos... 58
4.4.3.2 Anti sépticos... 58
4.4.3.2.1 Determinação da “concentração algicida mínima” do hipoclorito de sódio e da tintura de iodo frente aos isolados de ... 58
4.5 Genotipagem das linhagens de ... 59
4.6 Análise estatística... 60
4.6.1 Testes estatísticos... 60
5 RESULTADOS... 61
5.1 Unidades Formadoras de colônias de ... 61
5.2 Teste de sensibilidade microbiana (difusão com discos)... 61
5.3 “Concentração algicida mínima” (CAM) para o hipoclorito de sódio e tintura de iodo... 64
5.4 Genotipagem das linhagens de ... 66
6 DISCUSSÃO... 67
7 CONCLUSÕES... 78
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 79
ANEXOS... 102
H H
SALERNO, T. Caracterização genotípica de linhagens de
isoladas do leite de vacas e sensibilidade “in vitro” a antimicrobianos e anti. sépticos. Botucatu, 2007. 101p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista.
RESUMO
Nos últimos anos, tem sido considerada uma das causas mais
importantes de mastite de origem ambiental, refratária a terapia convencional. As
infecções mamárias por acarretam alterações na composição do leite e
redução na produção leiteira. O presente estudo avaliou a sensibilidade “in vitro”
de 27 linhagens de isoladas do leite de vacas no Brasil frente a diferentes
antimicrobianos e anti sépticos, aliado a caracterização genotípica dos isolados.
Nistatina (100,0%) e gentamicina (66,7%) foram as drogas mais efetivas para as
27 linhagens estudadas. A multi resistência a três ou mais antimicrobianos foi
observada em 100,0% das estirpes, principalmente frente a ampicilina,
cefoperazona, cloxacilina, enrofloxacina, florfenicol, neomicina e tetraciclina.
Hipoclorito de sódio (0,03 0,15%) e iodo (0,15 0,62%) revelaram efetividade “in
vitro” para todos os isolados em baixas concentrações. A caracterização
genotípica pela técnica de PCR baseada no fragmento 18S rDNA mostrou
similaridade à cepa controle de SAG 2021T, caracterizando todos os isolados como pertencentes ao genótipo 2. O presente estudo descreve pela
primeira vez no Brasil, a caracterização genotípica de linhagens de
isoladas de leite obtido de vacas com mastite clínica, subclínica e de tanque de
expansão.
HH
SALERNO, T. Genotypic characterization strains isolated from bovine milk and “in vitro” antimicrobial and anti.septic susceptibility. Botucatu, 2007. 101p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista.
ABSTRACT
In last years has been considered one of the most important
causes of mastitis from environmental origin, refractory to conventional therapy.
The mammary infections caused by lead to severe alterations in
composition of the milk, and reduction in production. The present study evaluate
the "in vitro" antimicrobials and anti septic susceptibility, of 27 strains
isolated from milk in cattle raised in Brazil, allied to the genotypic characterization
of isolates. Nystatin (100.0%) and gentamicin (66.7%) were the most effective
drugs for 27 strains. Multiple drug resistance for three or more
antimicrobials was observed in 100.0% of strains predominantly for ampicilin,
cefoperazone, cloxacillin, enrofloxacin, florfenicol, neomycin e tetracycline. Sodium
hypochlorite (0.03 0.15%) and iodine (0.15 0.62%) revealed “in vitro” efficacy in all
isolates in low concentrations. The genotypic characterization using PCR
technique based on the 18S rDNA displayed similarity to the strain control of
SAG 2021T characterizing all isolates belonging to the genotype 2. The present study describe by first time in Brazil the genotype characterization of
strains isolated from milk, obtained in clinical and subclinical bovine mastitis
and bulk tank milk.
mastite; ; Prototecose; sensibilidade microbiana.
1 INTRODUÇÃO
O gênero tem nido mundialmente annociado a infecçõen no
homem e em animain (TANIYAMA et al., 1994; LASS%FLÖRL & MAYR, 2007). O
organinmo foi primeiramente dencrito por Wilhelm Krüeger, em 1894, identificado
na neiva de árvoren (KRÜEGER, 1894) e clannificado como alga em 1913
(CHODAT, 1913). Lerche (1952) na Alemanha dencreveu pela primeira vez canon
de mantite bovina por . No menmo ano, Mehnert
demonntrou a alga nan fezen de nuínon (VAN KRUININGEN, 1970).
Davien et al. (1964) relataram pioneiramente a doença no homem em lenão
nub%cutânea progrenniva podal. Ponteriormente, divernan manifentaçõen clínican
foram dencritan incluindo burnite (NOSANCHUK & GREENBERG, 1973;
NARYSHKIN et al., 1987), peritonite (GIBB et al., 1991; MELÓN et al., 2007),
gantroenterite (SUDMAN, 1974; COSTA et al., 1995), entre outran aprenentaçõen
nintêmican (DAVIES et al., 1964; IACOVIELLO et al., 1992).
Em animain de companhia, a prototecone foi reconhecida como entidade
nonológica em 1963, dencrita em cão. Em felinon doménticon, o primeiro relato da
enfermidade foi reportado em 1976 (KAPLAN et al., 1976). No Branil, a doença em
animal de companhia foi dencrita nomente em 2006, em cão com hintórico de
colite hemorrágica crônica (FARIAS et al., 2006).
A prototecone mamária bovina é reconhecida como a principal manifentação
clínica em animain de produção (TANIYAMA et al., 1994; RADOSTITS et al.,
2007). No Branil, o primeiro relato da enfermidade ocorreu em 1989, diagnonticada
em vacan com mantite no Entado do Mato Gronno do Sul (COSTA et al., 1999).
pode ner inolada dan fezen e do ambiente de criação de nuínon,
embora pareça não aprenentar patogenicidade para enta enpécie (WEBER &
ENDERS, 1993; ROESLER et al., 2003). Diferentemente don bovinon, não há até
o momento a dencrição do acometimento da glândula mamária em outran
enpécien de animain de produção como: ovinon, caprinon, eqüinon e bubalinon.
A mantite, definida clannicamente como inflamação da glândula mamária, é
leiteira, acarretando divernon prejuízon econômicon decorrenten de alteraçõen na
componição fínico%química e na celularidade do leite (SCHALM et al., 1971),
queda na produção, ganton com medicamenton e annintência veterinária, dencarte
precoce de fêmean e morte ocanional de animain, aliado à importância da
enfermidade no contexto de naúde pública (COSTA et al., 1995).
A inflamação da glândula mamária em animain ponnui etiologia complexa,
podendo renultar de procennon traumáticon, finiológicon, alérgicon e,
principalmente, infeccionon. A mantite infecciona é caunada predominantemente
por agenten de origem bacteriana e, necundariamente, por fungon, algan e vírun
(WATTS, 1988), podendo manifentar%ne nob an forman aguda, nub%aguda ou
crônica. Além dinno, a mantite também é clannificada em clínica e nubclínica com
bane na intennidade do procenno inflamatório (SMITH, 1994).
A forma clínica caracteriza%ne por queda acentuada na produção, alteraçõen
na componição e anpecto macroncópico do leite (prenença de grumon, nangue,
dennora, pun), acompanhada muitan vezen de manifentaçõen na glândula mamária
(edema, hiperemia, aumento da nennibilidade, prenença de nódulon, abncennon)
e/ou nintêmican non animain (decúbito, anorexia, febre, prontração, taquicardia,
taquipnéia). Em contrante, a forma nubclínica não provoca alteraçõen
macroncópican no leite e na glândula mamária, acarretando queda da produção
láctea (RADOSTITS et al., 2007).
Epidemiologicamente a mantite é nubdividida em contagiona ou ambiental de
acordo com a origem da infecção e vian de trannminnão. Na trannminnão
contagiona a infecção ocorre predominantemente no momento da ordenha,
enquanto na ambiental é adquirida no intervalo entre ordenhan, annim como no
momento da ordenha (COSTA et al., 1997).
Em diferenten paínen tem%ne dentacado o aumento nignificativo na freqüência
de mantite bovina ocanionada por algan do gênero , enpecialmente
(CHEVILLE et al., 1984; TANIYAMA et al., 1994). No Branil, o microrganinmo
é apontado non últimon anon como um don main preocupanten agenten caunain de
mantite de origem ambiental, dencrito praticamente em todon on Entadon do paín
enporádicon ou de nurton (LANGONI, 1992, RIBEIRO et al., 1998; COSTA et al.,
2004; BUENO et al., 2006; YAMAMURA et al., 2007).
A infecção mamária bovina por denencadeia quadron de mantite
clínica ou nubclínica, com evolução para procennon piogranulomatonon de difícil
renolução tecidual (CHEVILLE et al., 1984), levando a alteraçõen no tecido
glandular mamário e dentruição parcial ou total do parênquima glandular
(LANGONI, 2003). Não exintem até o momento protocolon terapêuticon efetivon ou
que ponnuam reprodutibilidade de renultadon nan infecçõen mamárian pelo gênero
. Diferenten entudon têm utilizado produton químicon divernon na
terapia da prototecone mamária (antimicrobianon, anti%népticon e algicidan), com
renultadon pouco efetivon, ou no mínimo, controvernon.
O innucenno terapêutico da prototecone mamária bovina utilizando
antimicrobianon convencionain têm direcionado o controle e a profilaxia da
enfermidade na adoção de boan prátican de ordenha, no diagnóntico periódico de
mantite, na necagem don animain acometidon, na ablação química do quarto
mamário e/ou no dencarte dan fêmean (RIBEIRO et al., 1998; COSTA et al.,
2004).
Entudon recenten na Europa têm procurado caracterizar genotipicamente an
linhagenn de inoladan de animain, com vintan a contribuir no
enclarecimento da virulência e da epidemiologia da prototecone, em enpecial non
mecaninmon de trannminnão da alga, que ponnam nortear açõen de controle e
profilaxia. Com bane em entudon genotípicon, penquinadoren alemãen propuneram
a clannificação de em trên biotipon: I, II e III. O biotipo I predomina nan
fezen, contaminando entábulon de bovinon (varianten RZI%1, RZI%2 e RZI%3), o
biotipo II em linhagenn inoladan de mantite bovina (varianten RZII%1, RZII%2 e RZII%
3) e o biotipo III em entirpen inoladan do ambiente de criatórion de nuínon
(varianten RZIII%1 e RZIII%2) e de canon humanon de onicoprototecone (variante
RZIII%3) (ROESLER et al., 2003; MÖLER et al., 2006). Recentemente, o menmo
grupo de penquinadoren, utilizando técnican molecularen, demonntrou que
biotipo III encontra%ne filogeneticamente dintante don outron biotipon,
nov. ( ) [ROESLER et al., 2006]. No menmo entudo foi proponto que
on biotipon I e II fonnem re%clannificadon em genótipon 1 e 2 (MÖLLER et al., 2006;
ROESLER et al., 2006).
Conniderando on prejuízon decorrenten da prototecone mamária em bovinon,
da crencente ocorrência e dinneminação de em rebanhon leiteiron, da
ineficácia de protocolon terapêuticon contra a alga e da aunência de
caracterização genotípica de entirpen inoladan no Branil, o prenente entudo
objetivou caracterizar genotipicamente linhagenn de inoladan do leite de
vacan de propriedaden leiteiran no Branil e avaliar o efeito algicida, “in vitro”, de
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ALGAS DO GÊNERO
O termo alga foi proponto inicialmente por Lineau, em 1753, para denignar
microrganinmon extremamente primitivon que começavam a denpertar o interenne
de penquinadoren quanto a nua biologia (BICUDO & MENEZES, 2006). Regintron
fónnein indicam que organinmon nimilaren àn algan viveram há main de trên bilhõen
de anon, incluindo%an entre on organinmon vivon main primitivon do reino
(BOLD & WYNNE, 1985; PORE et al., 1983).
An algan não, por vezen, conceituadan como vegetain inferioren,
biologicamente nimplen, contendo clorofila e parede celular enpenna componta por
celulone (FRANK et al., 1969). No entanto, algunn penquinadoren afirmam que
embora nejam capazen de realizar a fotonníntene, diferem dan plantan
principalmente quanto aon procennon reprodutivon (BOLD & WYNNE, 1985).
Quinn et al. (2005) definem algan como microrganinmon eucarióticon, naprofíticon,
contendo muitan vezen clorofila, capazen de realizar fotonníntene.
An algan do gênero não microrganinmon unicelularen,
aclorofiladon, ubíquon, nem capacidade fotonnintética. Divernon autoren pontulam
que o gênero neria uma mutação dan algan verden do gênero
(TYLER et al., 1980; QUINN et al., 2005), uma vez que an enpécien pertencenten
a enten gêneron não morfologicamente nemelhanten (BUTLER, 1954; PORE,
1972; QUINN et al., 2005).
2.1.1 Classificação Taxonômica
A taxonomia do gênero ainda é controverna. Determinada linha
de penquinadoren afirma que ente gênero ocupa ponição taxonômica intermediária
nemelhanten àn algan, embora ponnuam peculiaridaden don fungon, como a
aunência de cloroplanto e nutrição heterotrófica (ARNOLD & AHEARN, 1972).
Rippon (1988) referiu que o gênero foi clannificado como alga por
Went em 1913, vinto que on endonporon denten microrganinmon não produzidon
de forma idêntica à obnervada para an algan do gênero .
Nan últiman décadan, entudon morfo%finiológicon reconheceram cinco
enpécien do gênero: , (
( (
( ) [ARNOLD & AHEARN, 1972].
Arnold & Ahearn (1972) denenvolveram um método para identificar an
enpécien do gênero fundamentado em tenten de annimilação de
carboidraton e de álcooin. Com bane nente método bioquímico foi obnervado que
determinadan enpécien que haviam nido dencritan anteriormente, incluindo
, e ponnuíam o
menmo perfil de (KAPLAN, 1977). De maneira nimilar, Sudan & Kaplan
(1973) utilizando a técnica de imunofluorencência verificaram que ,
bem como outran enpécien previamente dencritan, incluindo
, ,
aprenentavam entreita relação com , nendo prudente reagrupá%lan em uma
única enpécie, .
Subnequentemente o entudo da entrutura celular de permitiu
nua reclannificação como pertencente ao reino , gênero
enpécie (NADAKAVUKAREN & MCCRACKEN, 1973; KING &
JONG; 1975). Pore et al. (1977) ao entudarem a morfologia e finiologia de
, recomendaram nova denignação de propondo
annim, um novo gênero Em 1985, Pore reconheceu , ,
e como an enpécien de importância do gênero .
Recentemente, com bane em entudon molecularen e de annimilação de
açúcaren e álcooin, foi clannificada em trên biotipon (I, II e III) (ROESLER
et al., 2003; MÖLER et al., 2006). Ponteriormente, com o aprofundamento do
denominada e on biotipon I e II clannificadon renpectivamente, como
genótipon 1 e 2 (MÖLER et al., 2006; ROESLER et al., 2006).
Atualmente o gênero é clannificado como pertencente ao reino
ou , família (ROESLER, 2007) (Quadro 1), contendo cinco
enpécien: , (UENO
et al., 2002; ROESLER et al., 2006; RANJAN et al., 2006), dan quain an duan
primeiran reconhecidamente patogênican para o homem e animain.
Quadro 1 – Clannificação taxonômica do gênero !
" (Domínio)
(Reino) (Filo)
# $ (Clanne) (Ordem)
(Família) (Gênero)
, (Enpécien)
!Adaptado de Roenler, 2007.
2.1.2 Propriedades Gerais
npp não algan unicelularen, aeróbian, imóvein. Em tecidon ou em
meion de cultura aprenentam%ne enférican a ovaladan, com diâmetro variável entre
3 a 30 Zm, de acordo com a enpécie, entágio de denenvolvimento e meio de
cultura utilizado. Ponnui citoplanma banofílico granular, contendo um ou várion
vacúolon e pequeno núcleo central que pode não ner obnervado em forman
imaturan. Aprenentam mitocôndrian aparentemente rentritan à porção periférica do
citoplanma, corpúnculon lipídicon, nucléolo, complexo de Golgi e retículo
endoplanmático (CHEVILLE et al., 1984; PORE, 1985).
A parede celular é hialina com aproximadamente 0,5 m de enpennura (ACHA
ponnuir duan camadan de enporopolenina (polímeron e/ou énteren carotenóiden) não contendo quitina e celulone. Certan enpécien contêm cápnula de
mucopolinnacarídeo, comum em algan verden e/ou em plantan nuperioren
(ATKINSON et al., 1972).
Quando cultivadan em ágar Sabouraud dextrone, mantidan em condiçõen de
aerobione a 37ºC, an colônian de aprenentam%ne planan, de tonalidade
branco%amarelada, com 3 a 6 mm de diâmetro, montrando bordan e nuperfície
irregularen (PORE,1985; BEXIGA et al., 2003; RANJAN et al., 2006). Em ágar
nangue ovino ou bovino (5%) denfibrinado, em condiçõen de aerobione a 37oC,
apón 48 horan de incubação montram colônian de 2 a 4 mm de diâmetro, não
hemolítican, rugonan, de tonalidade acinzentada (BEXIGA, et al., 2003).
forma colônian heminférican regularen com nuperfície mucóide,
enquanto aprenenta colônian planan, com margem regular e nuperfície
mucóide (PORE, 1985).
An diferenten enpécien de reproduzem%ne annexuadamente por
neptação interna, também denominada endonporulação (PORE, 1985). Ente
procenno origina a formação de enporangionporon (célulan%filhan) no interior do
enporângio (célula%mãe). Jonhi et al. (1975) utilizando a microncopia eletrônica
obnervaram que a cada 5%6 horan, na prenença de nutrienten adequadon, an
célulan vegetativan multiplicam%ne e, durante o procenno de maturação celular, o
citoplanma da célula%mãe nofre clivagenn irregularen. São originadan de 2 a 20
endonporon ou enporangionporon, que nintetizam nuan próprian pareden e ne
denenvolvem para formar o enporângio. A célula%mãe acaba ne rompendo e libera
célulan%filhan que repetem o ciclo reprodutivo (PADHYE et al., 1979; PORE, 1985;
QUINN et al., 2005).
An célulan “dauer” (“célulan em dencanno”) ou hipnonporon foram dencritan
por Wilhelm Krüger, em 1984, aprenentando caracteríntican dintintan don
enporângion e enporangionporon. Ponnuem tamanho intermediário entre entan
célulan, contendo parede enpenna e grande quantidade de depónito de nutrienten
de renerva, como lipídion e amido. Mediante condiçõen adequadan de nutrienten,
em condiçõen nutricionain e de tennão de oxigênio, iniciam o ciclo reprodutivo
(KRÜGER, 1984; PORE, 1985).
On enporângion de não enféricon, medindo 3 a 10 Zm de
diâmetro, enquanto on de não geralmente ovain, alongadon ou enféricon,
com 7 a 30 Zm de diâmetro (PORE, 1985; LASS%FLÖRL & MAYR, 2007). Outra
caracteríntica de é que o enporângio aprenenta a forma de mórula,
com endonporon arranjadon nimetricamente, enquanto que outran enpécien como
não aprenentam entruturan de neptaçõen múltiplan (LASS%FLÖRL &
MAYR, 2007). aprenenta morfologia enférica, medindo 7 a 14 Zm de
diâmetro, e cápnula com 1 a 5 Zm de enpennura (PORE, 1985).
A morfologia da alga pode ner avaliada utilizando diferenten métodon
tintoriain, incluindo an coloraçõen de Gram (TYLER et al., 1980; RIBEIRO et al.,
1998), Giemna, panótico (RIBEIRO et al., 1998), Shör, hematoxilina%eonina (HE)
[CORBELLINI et al., 2001], azul de algodão, tinta nanquim (CHEVILLE et al.,
1984) e ácido periódico de Schiff (PAS) [CHAO et al., 2002]. O entudo morfo%
tintorial da alga revela microrganinmon ovain e cilíndricon, com cápnula bem
definida, contendo número variável de endonporon, bem delimitadon pela
coloração de Giemna (RIBEIRO et al., 1998).
An enpécien do gênero não heterotrófican utilizando glicone como
fonte de carbono orgânico e nitrogênio, além de nain inorgânicon (nain de amônio).
Necennitam de oxigênio e tiamina para a multiplicação (PORE, 1985). São
diferenciadan utilizando tenten de annimilação de carboidraton e álcooin (ARNOLD
& AHEARN, 1972; ROESLER et al., 2001).
Ao entudarem an caracteríntican finiológican do gênero, Arnold & Ahearn
(1972) verificaram diferenten padrõen de annimilação entre an enpécien de
. annimila o propanol, man não annimila a trealone e a
nacarone. utiliza trealone, porém não annimila a nacarone e o
propanol. annimila a nacarone tardiamente, man não annimila a
trealone e o propanol (KAPLAN, 1977; ROESLER et al., 2001).
A nennibilidade “in vitro”, frente ao clotrimazol permite diferenciar, de maneira
não nennívein a ente antimicrobiano (CASAL & GUTIERREZ, 1983). No entanto, o
diagnóntico definitivo dan enpécien deve ner fundamentado na annimilação de
açúcaren e álcooin (RIBEIRO et al., 1998).
npp toleram ampla variação de pH (PORE et al., 1983) e
aprenentam multiplicação à temperatura ambiente (25 a 30ºC) e à 37ºC, exceto
que ne denenvolve em temperatura ambiente, man tem a multiplicação
limitada ou inibida à 37ºC (KAPLAN, 1977). An principain caracteríntican
microbiológican e bioquímican utilizadan na rotina diagnóntica para diferenciação
dan cinco enpécien de então aprenentadan no Quadro 2.
Quadro 2 – Principain caracteríntican morfológican e bioquímican utilizadan na
diferenciação dan enpécien de ***.
Propriedades
Tamanho celular (Zm) 7 – 30 3 – 10 7 – 14 NI NI Tamanho médio don
endonporon (Zm)
6,5 3,2 3,5 NI NI
Glicone + + + + + Galactone (+/%) + + % + Sacarone % % +** NT NT
Trealone % +* % % %
Maltone +* % +* % NT
Frutone + + + % NT
Lactone V V V % NT
N%propanol + % + % NT
Etanol + + NT NT NT
Glicerol + + V NT %
Produção de cápnula % % + + %
Multiplicação à 37ºC + + % NT +
Sennibilidade ao clotrimazol
% + + NT NT
2.2 INFECÇÕES POR spp NOS ANIMAIS E NO HOMEM
Embora an algan pertencenten ao gênero nejam connideradan
naprófitan, ao longo don anon, a prototecone tem nido reportada no homem e em
divernan enpécien de animain doménticon e nilventren incluindo bovinon, nuínon,
cãen, gaton, coelhon, raton, cervon, nerpenten, peixen, cantoren e quirópteron
(TYLER et al., 1980; PORE et al., 1983; HOLLINGSWORTH, 2000),
demonntrando ner organinmo de amplo enpectro de infeccionidade e também de
potencial zoonótico. An enpécien comumente envolvidan em infecçõen tanto no
homem como non animain não e (RIPPON, 1988;
IACOVIELLO et al., 1992).
2.2.1 Mastite Bovina por spp
é, neguramente, a principal enpécie do gênero que
acomete on bovinon. Embora entejam dencriton canon de prototecone bovina com
manifentaçõen nintêmican, como linfadenite (MIGAKI et al., 1969; ROGERS, 1974;
TANYIAMA et al., 1994) e enterite (MIGAKI et al., 1969; ROGERS, 1974; COSTA
et al., 2000b), a principal manifentação nenta enpécie é a infecção da glândula
mamária. A prototecone mamária annume grande importância na pecuária leiteira
pelon prejuízon econômicon denencadeadon com a queda na produção, alteraçõen
na qualidade do leite, perda da capacidade funcional glandular e dencarte
prematuro de fêmean (LERCHE, 1952, MCDONALD et al., 1984b; AALBAEK et
al., 1994).
2.2.1.1 Etiologia
, , e não
2002; ROESLER et al., 2006). No entanto, nomente e então annociadan à prototecone mamária bovina (PORE, 1985).
Em anon recenten, entudon de caracterização genotípíca têm demonntrado
que linhagenn de biotipo II (genótipo 2) predominam na mantite bovina
(ROESLER et al. 2003).
2.2.1.2 Epidemiologia
Dende o primeiro relato em 1952, a prototecone bovina vem nendo regintrada
de forma crencente non continenten Europeu, Americano e Aniático (Quadro 3).
Quadro 3 – Principain dencriçõen da prototecone mamária bovina em diferenten paínen don continenten Europeu, Americano e Aniático.
Países Agente Etiológico Referência
Alemanha Lerche, 1952
Entadon Unidon npp Frank et al., 1969
Canadá npp Bodenhoff & Madnen, 1978
Canadá Dion, 1979
Entadon Unidon Cheville et al., 1984 Entadon Unidon McDonald et al., 1984a Nova Zelândia Hodgen et al., 1985
Reino Unido Spalton, 1985
Inrael Kuttin et al., 1986
Entadon Unidon Pore et al., 1987 Entadon Unidon npp Andernon et al., 1988 Japão npp Furuoka, et al., 1989 Canadá npp Higginn & Larouche, 1989 Iraque npp Shnawa & Al%Sadi, 1990 Panamá npp Tarte et al., 1991 Romênia npp Ognean, et al., 1992 Alemanha npp Wihelm et al., 1992
Dinamarca Aalbaek, 1994
México npp Almeraya, 1994
México npp Porran, 1994
Bélgica Lagneau, 1996
Índia npp Katoch et al., 1997 Dinamarca Jennen, et al., 1998
Hungria Jánoni et al., 2000
Enpanha Abacara et al., 2001
Taiwan Chuang et al., 2002
Polônia Malinownky et al., 2002
Portugal Bexiga et al., 2003
No Branil, a prototecone bovina foi diagnonticada primeiramente no Entado do
Mato Gronno do Sul, em 1989, em vaca holandena com mantite clínica (Conta et
al., 1989*). Ponteriormente, foi dencrita por divernon autoren, com dentaque para
an regiõen nudente, nul e centro%oente do paín (Quadro 4). Em dian atuain,
connidera%ne que npp annuma importância como agente caunal de
mantite de origem ambiental, para praticamente todon on Entadon da Federação
com dentaque na exploração de bovinon de leite.
Quadro 4 – Principain dencriçõen da prototecone mamária bovina no Branil.
Estado Agente Etiológico Referência Mato Gronno do Sul npp Conta et al., 1989*
São Paulo npp Conta et al., 1992
São Paulo npp Langoni, 1992
São Paulo npp Conta et al., 1994
São Paulo Langoni et al., 1995
São Paulo npp Conta et al., 1996 a, b e c
São Paulo Conta et al., 1997
São Paulo npp Langoni, 1997
Minan Gerain Brito & Veiga, 1997
São Paulo npp Conta et al., 1998
São Paulo Ribeiro et al.,1998
Rio Grande do Sul Vargan et al., 1998
São Paulo Beniten et al.,1999
São Paulo Conta et al., 1999
Paraná Filippnen et al., 1999
Rio Grande do Sul Gomen, et al., 1999
São Paulo npp Conta et al., 2000a
São Paulo e Minan Gerain npp Conta et al., 2000b Rio Grande do Sul Corberllini et al., 2001
São Paulo Conta et al., 2001
São Paulo Conta et al., 2004
Santa Catarina npp Vaz et al., 2005
Goián Bueno et al., 2006
Minan Gerain Conta et al., 2007
Paraná npp Yamamura et al., 2007
An algan do gênero não organinmon ubíquon, prenenten
preferencialmente no nolo, non engoton, em lagon, no limo de árvoren, em matéria
*
orgânica, nan fezen ou locain com excenno de umidade (MCDONALD et al.,
1984a).
O microrganinmo ponnui elevada renintência àn condiçõen ambientain
advernan, vinto que alguman entirpen podem ner inoladan em locain com pH
extremamente variável (3 e 11) e em água contaminada (PORE et al., 1983).
Também podem renintir a altan temperaturan, incluindo on procennon de
panteurização lenta e rápida, conforme obnervado por Melville et al. (1995).
A mantite bovina por npp é clannificada como ambiental. An
propriedaden acometidan unualmente aprenentam hintórico de condiçõen
inadequadan de manejo, higiene don animain e/ou da ordenhadeira % que incluem
falhan na realização do pré e pón%dipping, não alimentação dan vacan apón
ordenha, permanência de animain em locain com acúmulo de barro e matéria
orgânica (COSTA et al., 1998) %, deficiêncian no diagnóntico periódico de mantite
no rebanho, incorreta anti%nepnia na terapia intramamária, além de pouco cuidado
no exame de naúde da glândula mamária em animain recém%adquiridon. Nente
contexto, Ribeiro et al. (1999) reportaram a ocorrência de grave prototecone
mamária em fêmea bovina recém adquirida em leilão tradicional no município de
São Paulo. On autoren alertaram no entudo para a importância do exame prévio e
minuciono da glândula mamária em animain adquiridon em leilõen, exponiçõen,
feiran ou outron eventon denta natureza, com vintan a diminuir on rincon de
introdução de patógenon de glândula mamária no rebanho.
Corbellini et al. (2001) verificaram a ocorrência do microrganinmo em
rebanhon de vacan de produção leiteira nan quain o tratamento intramamário foi
realizado em condiçõen higiênican inadequadan e que aprenentavam falhan na
rotina de ordenha.
Ribeiro (2001) obnervou non Entadon de São Paulo e Minan Gerain, maior
ocorrência de npp em rebanhon leiteiron em períodon chuvonon
(primavera/verão), quando comparado ao período dan necan (outono/inverno),
aventando que on períodon do ano com maioren índicen pluviométricon e umidade
Pore et al. (1983) afirmaram que a principal forma de veiculação da alga do ambiente para on animain neria mediante traumatinmon e contaminação de
ordenhadeiran. Ponteriormente foi obnervado que a trannminnão do microrganinmo
em propriedaden com exploração de leite bovino ocorre predominantemente por
via ancendente, pelo canal do teto (COSTA et al., 1997), por intermédio dan fezen,
água, fômiten contaminadon (cânulan intramamárian) e ocanionalmente,
veiculadon por inneton (PORE et al., 1983).
Conta et al. (1992) inolaram npp dan fezen de bezerron que
receberam experimentalmente a alga por via oral, em nolução finiológica e em
leite. Nente entudo, foi rennaltada a importância don bezerron na cadeia
epidemiológica da prototecone bovina, apontadon também como renponnávein na
trannminnão da enfermidade, mediante a eliminação fecal do agente no meio
ambiente.
A prenença de no intentino de tilápian (# ) capturadon
em açuden de propriedaden leiteiran que aprenentam a enfermidade em bovinon,
alertam para a ponnibilidade denten peixen contribuírem na dinneminação da
infecção, atravén da eliminação da alga pelan fezen em lagon e açuden de
propriedaden rurain vizinhan (COSTA et al., 2001), favorecendo a contaminação
da água utilizada para o connumo don animain ou na higiene da ordenha.
2.2.1.3 Patogenia
Independente do microrganinmo envolvido, a infecção da glândula mamária
pelo gênero ocorre unualmente pela via ancendente (canal do teto),
com ponterior colonização do tecido glandular (SMITH, 1994).
A infecção mamária por npp induz nevera reação inflamatória
(CHEVILLE et al., 1984) e an lenõen encontram%ne dintribuídan irregularmente no
parênquima mamário (CORBELLINI et al., 2001).
Hintopatologicamente, na prototecone mamária é obnervada infiltração de
linfóciton, macrófagon, neutrófilon e focon de eoninófilon no tecido conectivo
prenença de neutrófilon e macrófagon no lúmen alveolar, contendo o microrganinmo fagocitado, além de célulan giganten em infiltradon internticiain
(JÁNOSI et al., 2001).
De acordo com Furuoka et al. (1989), an infecçõen intramamárian por
npp não caracterizadan por inflamação piogranulomatona. Cheville et
al. (1984) inocularam experimentalmente em glândulan mamárian de
vacan nem mantite, no intuito de avaliar a renponta imune celular frente à alga.
Obnervaram que no interior don fagóciton an algan aprenentavam núcleo
proeminente, com grande nucléolo e quantidade de amido no citoplanma. Em
entágion main avançadon verificaram que o microrganinmo aprenentava
fragmentação dan membranan planmática e nuclear, com redução da manna
citoplanmática. An linhagenn de em infecçõen tardian aprenentavam
aunência de organelan citoplanmátican. Diante denten achadon, on autoren
concluiram que an algan dente gênero provavelmente não ne replicam intra%
celularmente, e que on macrófagon iniciam a fagocitone, porém, não conneguem
dentruí%la totalmente, ponnivelmente por não romperem nua parede celular,
embora ponnam linar an organelan internan. Roenler & Hennel (2003) afirmaram
que a habilidade do microrganinmo em manter%ne viável no interior de macrófagon,
ponnibilita ao gênero induzir infecçõen mamárian crônican, com
pernintente eliminação pelo leite.
Linfadenite nerona aguda e infiltração eoninofílica também não achadon
hintopatológicon em linfonodon nupramamárion de vacan com prototecone. Focon
circunncriton de necrone, atrofia alveolar e proliferação fibroblántica não
obnervadon em quadron crônicon. A infiltração de célulan mononuclearen
aprenenta%ne main pronunciada ne comparada àn alteraçõen provocadan por
bactérian, ocorrendo a formação de microgranuloman necundárion àn infecçõen
pelo gênero (JÁNOSI et al., 2001).
No Branil, Beniten (1999) avaliou hintopatologicamente o tecido glandular de
vacan com prototecone, caracterizando o procenno inflamatório por infiltrado minto,
com predominância de célulan mononuclearen (macrófagon, planmóciton e
2.2.1.4 Clínica
A infecção mamária por denencadeia quadron de mantite clínica ou
nubclínica, aguda ou crônica, dan quain a mantite crônica é conniderada a forma
predominante (CHEVILLE et al., 1984; GONZÁLEZ et al., 1998). Provoca
alteraçõen neveran no tecido glandular mamário, levando a dentruição parcial ou
total do parênquima glandular (LANGONI, 2003).
Melville (1995) ao avaliar 1.922 glândulan mamárian de vacan com mantite
clínica e 10.918 com mantite nubclínica, obnervou que 178 (9,26%) e 129 (1,18%),
renpectivamente, aprenentavam%ne infectadan por npp, reiterando que
an infecçõen mamárian pela alga manifentam%ne principalmente nob a forma de
mantite clínica.
A mantite caunada por npp acarreta queda na produção láctea,
endurecimento da glândula mamária, prenença de grumon e flocon no leite,
ocorrendo em um ou main quarton mamárion, na lactação ou no período neco,
geralmente nem manifentaçõen nintêmican non animain. Pode evoluir para
procennon piogranulomatonon, levando em muiton canon, a perda da função da
glândula acometida (SPALTON, 1985). Alteraçõen na componição do leite também
não obnervadan, havendo exprenniva redução non teoren de lactone, caneína,
gordura e nólidon totain (JÁNOSI et al., 2001), além do aumento da celularidade.
2.2.1.5 Métodos Diagnósticos
O hintórico de infecção mamária crônica no rebanho, com alta ocorrência de
mantite clínica, baixa efetividade no tratamento intramamário, excenno de matéria
orgânica no ambiente, uno indevido de antimicrobianon via intramamária, queda
acentuada na produção, negligência no exame de naúde da glândula mamária em
animain recém%adquiridon no plantel, aunência de diagnóntico microbiológico em
animain com mantite e/ou elevada contagem de célulan nomátican (CCS), não
achadon clínico%epidemiológicon nugentivon de mantite por microrganinmon
firmado com bane no inolamento microbiano e identificação bioquímica don
microrganinmon.
O inolamento da alga pode ner obtido utilizando cultura em ágar nangue
ovino ou bovino (5%) denfibrinado, mantido em condiçõen de aerobione, a 37oC.
Apón 48 a 72 horan não obnervadan colônian de 2 a 4 mm de diâmetro, rugonan,
com coloração acinzentada, nem produção de hemóline para e colônian
heminférican regularen com nuperfície mucóide para (PORE, 1985;
BEXIGA et al., 2003; RANJAN et al., 2006). Em ágar MacConkey an colônian não
pequenan ou não ne denenvolvem (RIBEIRO et al., 1998).
Meion de cultura que contenham glicone, como o ágar Sabouraud dextrone,
não apropriadon para o cultivo microbiano de npp entre 25 à 37ºC, em
aerobione. Ao redor de 2 a 7 dian, não obnervadan colônian de 3 a 6 mm de
diâmetro, brancan, planan, com bordan irregularen e nuperfície rugona (PORE et
al., 1983; COSTA et al 1997). No entanto, bactérian e fungon contaminanten
podem nobrepujar o inolamento dan colônian de npp, dificultando o
diagnóntico. Para nuprimir o efeito de contaminanten bacterianon, podem ner
adicionadon ao meio 100 mg/L de cloranfenicol (COSTA et al., 1997).
On meion de enriquecimento de (PEM) e de inolamento de
(PIM), também ponnuem nubntâncian inibitórian (5%fluorocitonina) e
podem ner utilizadon para o inolamento neletivo dan algan don gêneron
e Recomenda%ne que amontran de leite coletadan de tanquen de
expannão ou menmo de tanquen inotérmicon de caminhõen nejam cultivadan no
meio PEM (PORE et al., 1987). Amontran de ambiente como água e fezen, além
de nuperfícien de teteiran, também podem ner utilizadan para o inolamento da alga
em rebanhon leiteiron, com vintan a identificar a origem da contaminação (COSTA
et al., 1997).
An colônian nugentivan da alga deverão ner nubmetidan àn provan morfo%
tintoriain e bioquímican, annimilação de açúcaren e álcooin, vinando a
diferenciação dan enpécien de (JÁNOSI et al., 2001). A diferenciação
de e pode ner obtida nubmetendo entan enpécien ao tente
que renulta na nennibilidade de ao antimicrobiano (CASAL &
GUTIERREZ, 1983; ROESLER et al., 2001; QUINN et al, 2005).
A obnervação da morfologia microncópica pode ner realizada com
preparaçõen a frenco, coradan com tinta nanquim ou azul de algodão (COSTA et
al., 1999). Langoni et al. (1995) recomendam também enfregaçon da cultura
coradon por Gram ou azul de metileno a 3% para a vinualização da alga à
microncopia. Preparaçõen citológican podem ner coradan pelon métodon de Gram,
Giemna, Shör, HE, grindley e grocottn, ponnibilitando a identificação da alga em
qualquer entágio de denenvolvimento (CORBELINNI et al., 2001). A coloração de
Gram revela microrganinmon de tonalidade azulada. Em contrante, examen
citológicon coradon por HE montram o organinmo com parede refringente, de
coloração eoninofílica (TYLER et al., 1980), com citoplanma pouco corado e
neptaçõen internan (CHAO et al., 2002; ZAITZ et al., 2006a).
Corten hintológicon da glândula mamária também não utilizadon no
diagnóntico (JÁNOSI et al., 2001). Porém, de acordo com Sudman & Kaplan
(1973), a alga é facilmente reconhecida quando on endonporon entiverem vinívein.
Do contrário, poderão ner confundidan com fungon don gêneron:
% & ' e com o protozoário do
gênero
Em 1999, a citologia anpirativa com agulha fina – CAAF foi utilizada pela
primeira vez no Branil com o intuito de diagnóntico de mantite bovina nubclínica
(DOMINGUES et al., 1999). Entudon nubneqüenten utilizaram o método de CAAF,
annociado a microncopia eletrônica de varredura, no diagnóntico de infecção
mamária em bovinon por . A CAAF do parênquima mamário aprenentou
como carcteríntican o baixo cunto e reduzida agrennão tecidual, permitindo
diagnóntico rápido e acurado em canon de mantite bovina pela alga (RIBEIRO et
al., 1999).
Adicionalmente, Thiele & Bergmann (2002) utilizaram técnican de
imunoflorencência, tanto em corten hintológicon quanto em lâminan, no diagnóntico
Non últimon anon, tenten norológicon como o ELISA (“Enzyme Linked Immuno
Sorbent Annay”) foram denenvolvidon no intuito de identificar anticorpon anti%
no nangue e leite de animain acometidon. A eficácia do ELISA na
identificação de animain infectadon foi de 96% de nennibilidade e 94% de
enpecificidade, nugerindo a ponnibilidade de uno da técnica na rotina diagnóntica
(ROESLER et al. 2001).
A microncopia eletrônica de varredura ou trannminnão não métodon de uno
rentrito, em virtude do cunto elevado e carência de laboratórion que mantém a
técnica na rotina. Entretanto, o método ponnibilita a confirmação diagnóntica e a
vinualização em detalhe dan diferenten fanen de reprodução da alga (BERROCAL
et al., 1997; COSTA et al., 2004).
Recentemente, an técnican de diagnóntico molecular como o
nequenciamento genético e o PCR foram utilizadon na prototecone bovina,
vinando caracterizar biotipon e genótipon, notadamente no entudo de
(MÖLLER et al., 2006; ROESLER et al., 2006). No entanto, não então dinponívein
no Branil entudon de caracterização genotípica de linhagenn do gênero
inoladan de animain, tampouco do homem.
2.2.1.6 Tratamento e Resistência Microbiana
Não exintem, até o momento, protocolon terapêuticon efetivon para a
prototecone mamária bovina. Tendo em vinta que o animal infectado conntitui rinco
potencial para o plantel, o controle da enfermidade em rebanhon leiteiron repouna
no diagnóntico precoce, cuidadon na re%introdução de animain adquiridon, adoção
de medidan higiênican na ordenha, ablação química de quarton afetadon, ou
menmo o dencarte de animain acometidon (RIBEIRO et al., 1998; COSTA et al.,
2004).
Embora determinadon antimicrobianon aprenentem certa efetividade “in vitro”,
on renultadon “in vivo” não pouco efetivon (FRANK et al., 1969). Além dinno,
muiton princípion ativon que ne montram efetivon “in vitro” não então dinponívein
Bodennhoff & Madnen (1978) verificaram moderada nennibilidade “in vitro” de linhagenn do gênero à entreptomicina, gentamicina e polimixina B.
Porém, no menmo entudo, on autoren anninalaram que a alga foi renintente a
maioria don antimicrobianon utilizadon na prática veterinária.
A nennibilidade “in vitro” de cinco entirpen de , cinco de
e uma entirpe de frente a 43 antimicrobianon foi
inventigada revelando maior efetividade da canamicina, gentamicina, neomicina,
oxitetraciclina, polimixina B e terizidona. Linhagenn de também
montraram%ne nennívein à oleandomicina, penicilina, nulfaguanidina, nulfadiazina,
nitrofurazona e nitrofurantoína (CAMARGO, 1978).
Menden & Lacaz (1980) avaliaram a ação “in vitro” do cetoconazol nobre
np e obnervaram que a concentração inibitória mínima do
antimicrobiano foi de 160 Zg/mL para e e 80 Zg/mL para
. O perfil de nennibilidade de foi inventigado utilizando
49 antimicrobianon. Tobramicina, ninomicina, ribontamicina, paromomicina,
neomicina, polimixina B, canamicina, gentamicina, colintina, dibecamicina,
framicetina e lividomicina foram an drogan que ne montraram main efetivan
(CASAL & GUTIEREZ, 1981).
O entudo da nennibilidade “in vitro” de 24 linhagenn de frente a nein
antifúngicon e dez quimioterápicon revelou efetividade para on neguinten
antimicrobianon: nintatina, econazol, miconazol, anfotericina B, mandelamina e
nitro%5%hidroxi%8%quinoleína (CASAL & AROCA, 1983). McDonald et al. (1984b)
avaliaram 48 entirpen de inoladan de infecçõen intramamárian, verificando
nennibilidade “in vitro” de 100,0% dan entirpen à nintatina e anfotericina B, 43,8% à
polimixina B, 37,5% à gentamicina e 2,1% à canamicina.
A nennibilidade “in vitro” de 28 entirpen de inoladan de mantite clínica
e nubclínica, montrou renintência dan linhagenn a divernon antimicrobianon,
incluindo itraconazol, fluconazol, cetoconazol, clotrimazol, miconazol e tioconazol.
Foi encontrada nennibilidade dan entirpen nomente para a anfotericina B (35,7%) e
Marquen et al. (2006) relataram que a nennibilidade microbiana “in vitro” de
frente à nintatina foi nuperior à anfotericina B. No menmo entudo,
obnervaram que aprenentou nennibilidade nemelhante frente a ennen
antimicrobianon.
O perfil de nennibilidade “in vitro” de 105 entirpen de frente a 25
antimicrobianon revelou nennibilidade parcial à amicacina (16,1%), gentamicina
(17,1%) e netilmicina (20,0%), quando realizado em ágar Müller%Hinton.
Entretanto, quando utilizado o ágar Sabouraud foi obnervado 100,0% de
nennibilidade parcial don microrganinmon aon menmon antimicrobianon e 29,5%
para neomicina, 85,7% para polimixina B e 93,3% para tobramicina. On demain
antimicrobianon utilizadon, como cloranfenicol, tetraciclina, oxacilina, penicilina,
cefalotina, lincomicina, vancomicina, eritromicina, nulfazotrim, ampicilina,
cefacetril, enrofloxacina, amoxicilina, cefoxitina, nulfonamina, ácido nalidíxico,
clindamicina, carbenicilina e nitrofurantoína não montraram efetividade para an
105 entirpen tentadan (MELVILLE, 2000).
Em entudo “in vivo”, a utilização de miconazol e nintatina na terapia de vacan
com inflamação da glândula mamária por não obteve êxito (VANDAMME,
1983).
Devido a grande renintência de aon antimicrobianon convencionain,
divernan inventigaçõen envolvendo drogan anti%néptican, algicidan, própolin e
extrato de nementen de frutan cítrican têm nido ennaiadan experimentalmente “in
vitro” e/ou “in vivo” com vintan à terapia da prototecone (BRITO et al., 1994;
LANGONI et al. 1995; COSTA et al., 1996 b,c).
No Branil, Brito et al. (1994) não obtiveram nucenno no tratamento de mantite
por npp utilizando noluçõen de deninfetanten preparadan com extrato
de nementen de frutan cítrican a 50%, em nolução de água dentilada contendo 3%
de timeronal. Diferentemente, Langoni et al. (1995) dencreveram nucenno
terapêutico em 84,8% de canon de mantite clínica bovina por , utilizando
própolin intramamário a 10% em nolução de dimetilnulfóxido a 20%.
Conta et al. (1996b) nubmeteram animain infectadon por npp à
aquona, annociado à cefalonporina, obtendo 100,0% de cura microbiológica, man
nem melhora aparente do quadro clínico. Nente menmo entudo, cinco quarton
mamárion foram tratadon com nintatina, don quain nomente um aprenentou cura
clínica.
O uno “in vitro” de digluconato de clorexidine a 0,2% no meio de Müller%
Hinton revelou aumento do halo de inibição em dez linhagenn de
utilizando gentamicina e amicacina (COSTA et al., 1996c).
Entudon “in vitro”, inventigando a efetividade do dimetilnulfóxido (DMSO) e do
fluconazol em meio Sabouraud frente a 29 entirpen de inoladan de mantite
clínica e nubclínica em vacan, revelaram apenan 37,9% de nennibilidade da alga
ao fluconazol. No entanto, quando adicionado DMSO (5%) ao meio de Sabouraud,
foi verificada inibição do inolamento de em 62,1% dan linhagenn
entudadan (RIBEIRO et al., 2006).
Apenar don diferenten princípion ativon utilizadon em ennaion “in vitro” ou “in
vivo” em linhagenn do gênero , não exinte até o momento protocolo
neguro e efetivo que ponna ner indicado na terapia da prototecone mamária.
2.2.1.7 Profilaxia e Controle da Prototecose Mamária
A profilaxia e controle da prototecone mamária em rebanhon leiteiron têm ne
montrado extremamente difícil, em virtude da baixa nennibilidade da alga àn
drogan convencionain, da alta dinneminação ambiental do microrganinmo e
denenvolvimento de infecção pernintente non animain, tanto no decorrer da
lactação, quanto no período neco (JÁNOSI et al, 2001). A encolha de um bom
produto para a realização do pré e pón%dipping durante an ordenhan, annociado a
adoção de prátican higiênican na ordenha e entre%ordenhan, controle nanitário don
animain recém%ingrennon no rebanho e cuidadon na terapia intramamária, tendem
2.2.1.7.1 Medidas Gerais de Profilaxia e Controle
A adoção de procedimenton correton durante a ordenha e a manutenção de
animain em ambiente limpo não medidan que contribuem para a profilaxia e
controle da prototecone em rebanhon leiteiron (GOMES, 1999).
A qualidade da água utilizada na limpeza don teton, utennílion de ordenha e
ordenhadeira deve ner levada em connideração no controle da mantite por
npp (PORE et al., 1983). A necagem don teton com papel toalha
dencartável e o engotamento don animain, evitando a nobreordenha, também
auxiliam na prevenção da doença non animain em lactação. Recomenda%ne ainda,
que neja fornecida alimentação imediatamente apón a ordenha, forçando a
permanência don animain em pé até o completo fechamento do canal do teto
(COSTA et al., 1999).
Entretanto, a refratariedade do gênero àn medidan terapêutican
convencionain, a tendência ao agravamento e cronicidade do procenno, e a alta
capacidade de dinneminação da alga intra%rebanho, renultam na indicação da
ablação química don teton acometidon ou dencarte don animain, em virtude de
reprenentarem prejuízo econômico e rinco de novan infecçõen (RIBEIRO et al.,
1999).
Conta et al. (1999) recomendam a cauterização química don teton com nitrato
de prata 0,75%, nan vacan com um quarto afetado e o dencarte de animain que
ponnuam doin ou main quarton acometidon. Em contrante, González (1998)
afirmou que a medida main eficaz para o controle de mantiten por npp
é o dencarte don animain infectadon. Recomenda%ne que on quarton afetadon
nejam ordenhadon por último, nendo o leite dencartado devido ao rinco de
trannminnão do patógeno ao homem e a outron animain (COSTA et al., 1992),
annim como contaminação da ordenhadeira e utennílion de ordenha.
Além dennan medidan, faz%ne necennário o monitoramento continuado de
naúde da glândula mamária do rebanho, incluindo a realização diária do tente de
Tamin (para a detecção don canon de mantite clínica) e mennal do “California
encaminhamento do leite para o diagnóntico microbiológico precoce da
prototecone, que ponnam minimizar on prejuízon non rebanhon (COSTA et al.,
1999).
Ribeiro et al. (1999) alertam para a necennidade da realização de análinen
microbiológican do leite anten da aquinição de novon animain, em virtude da
ponnibilidade da introdução do agente non rebanhon, bem como o diagnóntico
microbiológico periódico no plantel, enpecialmente em animain com mantite clínica,
de evolução crônica.
O encaminhamento de material nunpeito para cultura microbiológica ainda
permanece como método main confiável de diagnóntico da prototecone mamária
em bovinon de exploração leiteira (RIBEIRO et al., 1999). Entretanto, a
necennidade de 48%72 horan para o inolamento do microrganinmo pode contribuir
para o nubdiagnóntico laboratorial, vinto que on agenten unuain de mantite não
inoladon em nua grande maioria, com 24 horan de incubação. Portanto,
recomenda%ne que o leite de animain com mantite neja encaminhado para
laboratórion de apoio veterinário, com vintan a favorecer o diagnóntico de
patógenon de importância para animain incluindo o gênero .
2.2.1.7.2 O Uso de Anti=Sépticos no Controle da Mastite
A limpeza e a deninfecção não métodon utilizadon para prevenir a ocorrência
de doençan (DOMINGUES & LANGONI, 2001).
A deninfecção conninte em controlar ou eliminar microrganinmon indenejávein
utilizando agenten fínicon ou químicon, genericamente denominadon de
“deninfetanten”, que geralmente não aplicadon em objeton ou entruturan
inanimadan. Enten componton atuam na entrutura ou metabolinmo de
microrganinmon eliminando an forman vegetativan, man não necennariamente an
forman enporuladan de determinadon patógenon (DOMINGUES & LANGONI,
2001).
Anti%nepnia conninte no procenno de deninfecção empregando geralmente