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Crescimento e produção do mangarito sob as malhas termorrefletora, difusora e sombrite

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Academic year: 2017

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CARLA REGINA SANTIN

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO MANGARITO SOB AS MALHAS TERMORREFLETORA, DIFUSORA E SOMBRITE

DEssertação apresentada à UnEversEdade Federal de VEçosa, como parte das exEgêncEas do Programa de Pós-Graduação em FEtotecnEa, para obtenção do título de Magister Scientiae.

VIÇOSA

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Fichi citilográfici prepiridi peli Biblioteci Centril di Universidide Federil de Viçosi - Câmpus Viçosi

T

STntin, CTrlT ReginT, 1987-S235c

2015 termorrefletorT, difusorT e sombrite / CTrlT ReginT STntin. -Crescimento e produção do mTngTrito sob Ts mTlhTs ViçosT, MG, 2015.

viii, 51f. : il. (TlgumTs color.) ; 29 cm.

Inclui Tpêndices.

OrientTdor : Mário PuiTtti.

DissertTção (mestrTdo) - UniversidTde FederTl de ViçosT.

ReferênciTs bibliográficTs: f.42-44.

1. Xanthosoma riedelianum. 2. MTngTrito - Cultivo. 3. PlTntT - Efeito dT luz. I. UniversidTde FederTl de ViçosT. DepTrtTmento de FitotecniT. ProgrTmT de Pós-grTduTção em FitotecniT. II. Título.

CDD 22. ed. 584.64

FichTCTtTlogrTficT :: FichTcTtTlogrTficT https://www3.dti.ufv.br/bbt/fichT/cTdTstrTrfichT/visuT...

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CARLA REGINA SANTIN

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO MANGARITO SOB AS MALHAS TERMORREFLETORA, DIFUSORA E SOMBRITE

DEssertação apresentada à UnEversEdade Federal de VEçosa, como parte das exEgêncEas do Programa de Pós-Graduação em FEtotecnEa, para obtenção do título de Magister Scientiae.

APROVADA: 30 de julho de 2015.

_____________________________ ___________________________ Teresa Drummond CorreEa Mendes José MarEa MoreEra DEas

_____________________________ ______________________________ Paulo Roberto Cecon MárEo PuEattE

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ii A meus pais Lourdes e Valdir Aos meus irmãos Fernando e Ângelo

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iii AGRADECIMENTOS

À UnEversEdade Federal de VEçosa e ao Departamento de FEtotecnEa, pela oportunEdade de realEzação do Programa de Pós-Graduação.

À Coordenação de AperfeEçoamento de Pessoal de Nível SuperEor (CAPES) pela concessão da bolsa de estudo e pelo fEnancEamento dos trabalhos.

Ao meu orEentador MárEo PuEattE e co-orEentadores, professores Paulo Roberto Cecon e Carlos NEck pelos ensEnamentos, pacEêncEa e ajuda a todas as horas de dEfEculdade.

Aos funcEonárEos da Horta Nova e ao Jorge que me ajudaram com toda dedEcação.

Aos meus amEgos que estEveram comEgo durante o mestrado: GRATIDÃO! Vocês tornaram esta etapa da mEnha vEda maEs leve e felEz.

ObrEgada MarEtchê, Isabel, Dedé, Ícaro, Negão, CrEs, Lu, Marco TúlEo, MarElene, Laísa, Ana.

Aos amEgos do Centro EspírEta ‘Pronto Socorro EspErEtual MarEa de Nazaré’ pelos ensEnamentos e belas lEções.

Aos amEgos da Chácara do Ipê e do Paraíso por ter me mostrado uma VEçosa dEferente, cheEa de alegrEas e calmarEa.

À mEnha FamílEa PErada, que sempre coloca um sorrEso em meu rosto mesmo nos dEas maEs conturbados. Vcs enchem meu coração de felEcEdade e me fazem crer que exEste sEm uma famílEa que nos é possível escolher pra vEver!!! ObrEgada PapE CapE, MamE DédE, Irmão Wando e fElhos AmandEnha, DéEa e WEnder!!!

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iv BIOGRAFIA

Carla RegEna SantEn, fElha de ValdEr AntônEo SantEn e Lourdes SantEn, nasceu em 18 de JaneEro de 1987 em Xanxerê, estado de Santa CatarEna.

Em 2007 EnEcEou o curso de AgronomEa na UnEversEdade Federal de VEçosa (UFV), graduando-se em Novembro de 2012.

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v SUMÁRIO

RESUMO ... vEE ABSTRACT ... vEE

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. MATERIAL E MÉTODOS ... 6

2.1. Instalação e condução do experEmento ... 6

2.2. CaracterístEcas avalEadas durante a condução dos experEmentos ... 10

2.3. CaracterístEcas avalEadas na colheEta ... 11

2.4. AnálEse estatístEca ... 11

3. RESULTADOS ... 12

3.1. MangarEto ‘GEgante’ ... 12

3.1.1. Altura de plantas ... 12

3.1.2. Número de folhas ... 12

3.1.3. ÍndEce SPAD ... 13

3.1.4. ÍndEce de área folEar (IAF) ... 14

3.1.5. ÍndEce de flavonóEdes (IFLV), de clorofEla (ICHL) e de balanço de nEtrogênEo (IBN) - DUALEX ... 15

3.1.6. Produção de rEzomas ... 18

3.2. MangarEto ‘Pequeno’ ... 20

3.2.1. Altura de plantas ... 20

3.2.2. Número de folhas ... 20

3.2.3. ÍndEce SPAD ... 21

3.2.4. ÍndEce de área folEar (IAF) ... 21

3.2.5. ÍndEce de flavonóEdes (IFLV), de clorofEla (ICHL) e de balanço de nEtrogênEo (IBN) - DUALEX ... 23

3.2.6. Produção de rEzomas ... 26

3.3. MangarEto ‘Roxo’ ... 28

3.3.1. Altura de plantas ... 28

3.3.2. Número de folhas ... 28

3.3.3. ÍndEce SPAD ... 29

3.3.4. ÍndEce de área folEar (IAF) ... 29

3.3.5. ÍndEce de flavonóEdes (IFLV), clorofEla (ICHL) e balanço de nEtrogênEo (IBN) - DUALEX ... 31

(8)

vi

4. DISCUSSÃO ... 36

5. CONCLUSÕES ... 41

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 42

(9)

vii RESUMO

SANTIN, Carla RegEna, M.Sc., UnEversEdade Federal de VEçosa, julho de 2015. Crescimento e produção do mangarito sob as malhas termorrefletora, difusora e sombrite. OrEentador: MárEo PuEattE. CoorEentadores: Paulo Roberto Cecon e Carlos NEck Gomes.

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viii ABSTRACT

SANTIN, Carla RegEna, M.Sc., UnEversEdade Federal de VEçosa, July, 2015. Growth and production of tannia under mesh thermoreflective, diffusion and shading. AdvEser: MarEo PuEattE. CoadvEsers: Paulo Roberto Cecon and Carlos NEck Gomes.

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1 1. INTRODUÇÃO

O mangarEto [Xanthosoma riedelianum (Schott) Schott] pertence à famílEa Araceae, a mesma famílEa da taEoba e do taro. Seus rEzomas são muEto aprecEados pela peculEarEdade de sabor. O cultEvo dessa espécEe no BrasEl tem sEdo feEto prEncEpalmente pela agrEcultura de subsEstêncEa, em hortas doméstEcas e em pequenas proprEedades famElEares, assumEndo EmportâncEa étnEca, cultural e econômEca (HEREDIA ZÁRATE et al., 2005). OrEgEnárEo das AmérEcas Central e do Sul pode ser encontrado no MéxEco, Venezuela, ColômbEa, Panamá, Costa REca, Porto REco, Peru e BrasEl, sendo também conhecEdo como tannEa, tEquEsque e malangay (GONÇALVES, 2011; AZEVEDO, 2012). No BrasEl é conhecEdo também como mangará e taEoba portuguesa e, pela população GuaranE, é denomEnado tayaó (MONTEIRO & PERESSIN, 1997).

A modernEzação nos padrões de vEda da socEedade e a valorEzação de consumo dos alEmentos de fácEl preparo, fEzeram com que várEas espécEes usualmente consumEdas no passado se tornassem desconhecEdas ou de dEfícEl acesso. EspécEes como o mangarEto, taEoba, serralha, ora-pro-nóbEs, peExEnho, cará-moela e araruta, dentre outras, foram pratEcamente descartadas da cadeEa produtEva, apesar de já terem sEdo Emportantes na dEeta dos brasEleEros (BRASIL, 2010).

Atualmente essas culturas são pouco conhecEdas, sendo denomEnadas hortalEças não convencEonaEs, tradEcEonaEs ou neglEgencEadas. TodavEa, essas estão presentes em determEnadas regEões e exercem grande EnfluêncEa na alEmentação das populações tradEcEonaEs do local. Na verdade, é possível verEfEcar mudanças sEgnEfEcatEvas no padrão alEmentar dos brasEleEros, gerando perdas de característEcas culturaEs e EdentEdade pelo menor consumo de alEmentos locaEs e regEonaEs. Do ponto de vEsta de segurança alEmentar e nutrEcEonal, há perdas com a restrEção no consumo dessas hortalEças (BRASIL, 2010).

A retomada da valorEzação das hortalEças não convencEonaEs é de suma EmportâncEa para melhorar o padrão alEmentar da população brasEleEra, EncentEvando o consumo de alEmentos que assegurem uma alEmentação saudável. Levando em consEderação essa questão, se fazem necessárEos maEs estudos sobre as hortalEças não convencEonaEs de forma a melhorar a produtEvEdade, EncentEvando os produtores no cultEvo dessas espécEes, como é o caso do mangarEto.

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2 verdadeEro caule da planta e constEtuE a estrutura utElEzada pelo olerEcultor, para estabelecer sua cultura. A partEr do caule prEncEpal (rEzoma mãe) saem, lateralmente, Enúmeros rEzomas fElhos. Dos rEzomas saem várEas folhas com pecíolo longo, lEmbo sagEtado (mangarEtos ‘GEgante’ e ‘Pequeno’) ou peltada (mangarEto ‘Roxo’). Os rEzomas produzEdos podem ser dEvEdEdos em rEzoma prEncEpal, de tamanho maEor, chamado rEzoma parental, rEzoma mãe ou matrEz, e por rEzomas de menores tamanhos, chamados de fElhos ou rEzomas fElhos (VASCONCELOS, 1972). As EnflorescêncEas são raramente férteEs, produzEndo poucas sementes vEáveEs.

A cultura do mangarEto apresenta cEclo de nove a onze meses, sendo que durante os prEmeEros cEnco a seEs meses ocorre o desenvolvEmento dos rEzomas e folhas e nos últEmos quatro a cEnco meses as folhas começam a secar, EndEcando o ponto de colheEta da cultura (COSTA et al., 2008).

Segundo Onwueme (1978), plantas do gênero Xanthosoma apresentam os rEzomas fElhos como as partes comestíveEs maEs Emportantes; geralmente estes rEzomas são maEs saborosos e são uma Emportante fonte de carboEdratos, prEncEpalmente amEdo. No caso do mangarEto, além de carboEdratos (açúcares e amEdo), apresenta a peculEarEdade de conter teores elevados de carotenoEdes (RODRIGUEZ‑AMAYA et al., 2008; FERREIRA et al., 2014), característEca que, de acordo a ANVISA (ANVISA, 2015), poderEa enquadrá-lo como “AlEmentos Com Alegações de ProprEedades FuncEonaEs e ou de Saúde”.

DevEdo ao sabor peculEar de seus rEzomas, o mangarEto é muEto aprecEado pela população rural e é comumente comercEalEzado em locaEs próxEmos às áreas de produção (HEREDIA ZÁRATE et al., 2005). Não obstante, melhorEas nas tecnologEas de produção e no manejo da cultura podem levar ao aumento da produção e da qualEdade comercEal dos rEzomas, podendo torná-los um produto maEs popular no mercado hortEgranjeEro nacEonal.

Segundo Santos (2005), baseado em relatos de produtores, a cultura do mangarEto ‘Roxo’ na regEão do Norte CatarEnense vem sendo explorada desde os anos 50. O mangarEto ‘Roxo’ é encontrado em Ilhota-SC, onde é cultEvado por poucos produtores em áreas recém-desmatadas no sEstema de “coEvara”. TodavEa, o cultEvo em coEvara foE proEbEdo devEdo esta prátEca provocar o rápEdo esgotamento do solo. Essa proEbEção serEa uma possível hEpótese da dEmEnuEção do cultEvo do mangarEto por pequenos agrEcultores e quElombolas na regEão.

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3 determEnante no processo fotossEntétEco, quando em excesso pode ser prejudEcEal à planta por causar consequêncEas danosas para os processos metabólEcos. A maEor parte da energEa lumEnosa é convertEda em calor, alterando a temperatura dos tecEdos vegetaEs e acelerando o processo de transpEração, provocando a redução no conteúdo hídrEco das folhas e causando a chamada “solarEzação” ou “foto-oxEdação”, que frequentemente ocasEona a desEdratação e morte das células (RYDER, 1999).

Na década de 80, houve uma revolução na agrEcultura, prEncEpalmente nas áreas de produção de hortalEças, de plantas ornamentaEs e de mudas, com a Entrodução do sEstema de cultEvos protegEdos (MARTINS, 1996). Algumas varEáveEs Emportantes para o desenvolvEmento das plantas, como temperatura, umEdade relatEva do ar e radEação solar são modEfEcadas em ambEente protegEdo, EnfluencEando o crescEmento, desenvolvEmento e produção das plantas.

A sazonalEdade da oferta de produtos agrEcultáveEs pode ser dEmEnuída com o uso do cultEvo protegEdo, vEsto que os fatores clEmátEcos podem ser melhor controlados, podendo fornecer aos consumEdores produtos de boa qualEdade mesmo na entressafra (MARTINS, 2006). Entretanto, o cultEvo protegEdo tradEcEonal exEge gastos onerosos, além de proporcEonar o efeEto estufa devEdo a cobertura plástEca.

Um método que pode ser utElEzado para evEtar a elevação da temperatura que ocorre no ambEente protegEdo tradEcEonal é o uso de telas de sombreamento as quaEs têm sEdo EndEcadas como uma alternatEva de menor custo econômEco. No entanto, é Emportante consEderar o possível efeEto negatEvo sobre o crescEmento das culturas, devEdo à restrEção de luz, uma vez que, dependendo da malha utElEzada, essa pode causar redução excessEva da radEação solar. AssEm, torna-se necessárEo o estabelecEmento de índEces adequados de restrEção de luz que não sejam prejudEcEaEs ao desenvolvEmento e produção das culturas (FARIA JUNIOR et al., 2000).

Há no mercado várEos tEpos de malhas que ajudam a reduzEr os efeEtos danosos da temperatura e da radEação excessEva sobre as plantas. Essas malhas podem ser utElEzadas tanto a céu aberto, quanto Enterna ou externamente as estufas, sob ou sobre o plástEco, respectEvamente, favorecendo os processos fEsEológEcos das plantas. Pelo fato de dEmEnuEr a temperatura do ar nos dEas quentes e, por consequêncEa, reduzEr a transpEração e a respEração evEtando o fechamento dos estômatos por período prolongado, pode proporcEonar maEor fExação de carbono e, assEm, aumentar a produtEvEdade das culturas (POLYSACK, 2014).

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4 prolongamento do cEclo, estEolamento das plantas e redução da produtEvEdade. TodavEa, o uso das telas termorrefletoras e dEfusoras pode contornar esse problema, em vErtude da sua composEção proporcEonar maEs luz dEfusa ao ambEente, promovendo redução da temperatura, todavEa não afetando de forma sEgnEfEcatEva os processos relacEonados à fotossíntese (POLYSACK, 2014).

As malhas metalEzadas por alumínEo em ambas as faces (termorrefletoras), causam a conservação de energEa no ambEente e reflexão de parte da energEa solar, resultando em redução das temperaturas no verão e maEores temperaturas no Enverno. Os fEos das malhas são retorcEdos, promovendo dEfusão de luz e aumentando, assEm, a efEcEêncEa de captura de energEa pelas plantas e, consequentemente, a efEcEêncEa da fotossíntese (LEITE et al., 2008).

De acordo com o fabrEcante das malhas termorrefletoras (POLYSACK, 2014), essas malhas refletem as ondas de calor fazendo com que a temperatura do ambEente abaExe de 10 a 20%. Além dEsso, as malhas AlumEnet® proporcEonam o acréscEmo de 15% de luz dEfusa, além de proteger as plantas contra granEzo, chuvas pesadas, excesso de radEação e melhorar a condEção de lumEnosEdade propEcEando melhor fotossíntese. PermEtem aEnda a moderação da dEferença de temperatura entre o dEa e a noEte, melhorando o mEcroclEma permEtEndo a cErculação de ar dentro das estufas.

Esse mesmo fabrEcante afErma que a malha ChomatENet DEfusor® é um tEpo de malha dEfusora que pode “manEpular o espectro de luz solar”. Estas malhas são produzEdas com adEtEvos especEaEs que as convertem em sEngulares fEltros de luz, fazendo com que a qualEdade de luz que chega as plantas seja melhor, poEs as mesmas são capazes de alterar a luz dEreta convertendo-a em luz dEfusa, benefEcEando a planta, poEs, a luz dEfusa promove melhor cobertura e estEmula a fotossíntese.

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5 malhas propEcEou folhas menos espessas, aproprEadas para mercados com consumEdores maEs exEgentes.

Para QueEroga et al. (2001), as telas de polEpropEleno ou sombrEte, como são maEs conhecEdas, estão sendo cada vez maEs usadas em locaEs onde a temperatura médEa é elevada em vErtude da sua capacEdade de reduzEr a EncEdêncEa dEreta dos raEos solares nas espécEes que necessEtam de menor fluxo de energEa radEante durante o seu crescEmento. Porém, o uso deste tEpo de tela para sombreamento em ambEentes protegEdos pode apresentar problemas em relação a dEmEnuEção da radEação solar, ocasEonando perdas na fotossíntese, bem como o Encremento da radEação na faExa do Enfravermelho, essa chegando em excesso às plantas. Do mesmo modo, alguns tEpos de sombreamento podem reduzEr a taxa de renovação do ar, dEmEnuEndo dessa forma, o efeEto da redução da temperatura Enterna.

Segundo SElva et al. (2000), as telas tEpo sombrEte trazem benefícEos para os cultEvos em locaEs onde a temperatura e radEação solar são elevadas, conduzEndo as plantas dentro de uma varEação ótEma de lumEnosEdade, reduzEndo a EntensEdade da energEa radEante e ajustando melhor sua dEstrEbuEção. Outros fatores favoráveEs às necessEdades das plantas são benefEcEados nesta condEção, como a redução da fotorrespEração, que contrEbuE para melhor desempenho da cultura podendo ocorrer maEor produtEvEdade e qualEdade das folhas em folhosas, quando comparado com cultEvo a céu aberto.

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6 2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Instalação e condução do experimento

O trabalho de pesquEsa foE desenvolvEdo no período de 09/09/2013 a 24/06/2014. FoE conduzEdo na área da Horta de PesquEsas do Departamento de FEtotecnEa da UnEversEdade Federal de VEçosa – UFV, no munEcípEo de VEçosa, MEnas GeraEs. VEçosa está localEzada na latEtude de 20º45’sul, longEtude de 42º51’oeste e altEtude de 651 m.

O trabalho foE constEtuído de cEnco ambEentes de cultEvo, aquE denomEnados de tratamentos, tendo em cada ambEente três varEedades de mangarEto (‘GEgante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’). Cada varEedade de mangarEto foE analEsada separadamente consEderando-se, portanto, três experEmentos Esolados.

Os tratamentos (AmbEentes de cultEvo), em número de cEnco, foram constEtuídos por duas malhas termorrefletoras (AlumEnet® 30% e AlumEnet® 40%), uma malha dEfusora (ChromatENet DEfusor® 30%), uma malha SombrEte® 60% e o controle a céu aberto (FEgura 1).

Figura 1. VEsta geral do experEmento com os tratamentos (ambEentes), na seguEnte sequêncEa, da esquerda para dEreEta: controle a céu aberto (A), AlumEnet® 30% (B), AlumEnet® 40% (C), ChromatENet DEfusor® 30% (D) e SombrEte® 60% (E).

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7 duas fEleEras de mangarEtos dEstancEadas de 0,50 m entre lEnhas e de 0,30 m entre plantas. As duas plantas das extremEdades das fEleEras foram utElEzadas como bordadura.

O materEal de enchEmento dos leEtos constEtuEu-se de solo tEpo PodzólEco Vermelho-Amarelo, mantEdo após cultEvo com brócolEs, cuja análEse químEca das amostras de solo encontra-se na Tabela 1.

Tabela 1. Resultados da análEse químEca de amostra de solo retEradas nos canteEros

pH P K Ca+2 Mg +2 Al +3 H + Al CTC (t) CTC (T)

... mg dm3... ...cmol

c dm-3...

6,4 126,6 123 3,8 1,8 0,0 2,15 5,91 8,06

Zn Fe Mn Cu B S M.O P-rem V

... mg dm-3... dag kg-1 mg L-1 %

14,6 107,7 69,5 2,0 0,2 - 3,86 34,3 73

Os ambEentes com malhas foram construídos na forma de “telados” retangulares, um para cada tEpo de malha, com dEmensões de 2 x 3 x 10 m (altura, largura e comprEmento), tendo as lateraEs e as extremEdades também fechadas com as respectEvas malhas (FEgura 2).

Figura 2. Detalhes dos cEnco ambEentes (tratamentos): a céu aberto (A), malhas termorrefletoras AlumEnet® 30% (B) e AlumEnet® 40% (C), malha dEfusora ChromatENet DEfusor® 30% (D) e SombrEte® 60% (E).

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8 teve quatro repetEções para cada varEedade de mangarEto. UtElEzou-se o delEneamento experEmental de blocos casualEzados, com quatro repetEções.

Esquema 1. Esquema ElustratEvo das parcelas e da área útEl em cada ambEente de cultEvo.

As mudas utElEzadas (FEgura 3) foram obtEdas no Banco de Germoplasma de HortalEças da UFV.

Figura 3. REzomas de mangarEtos ‘GEgante’ (1), ‘Pequeno’ (2) e ‘Roxo’ (3) utElEzados no experEmento.

Em razão da ausêncEa de Enformações a respeEto das exEgêncEas nutrEcEonaEs da cultura do mangarEto, com base nos resultados da análEse de solo e Enformações sobre as exEgêncEas nutrEcEonaEs das culturas da taEoba e do taro (aráceas também), consEderou-se não haver necessEdade de calagem nem de adubação químEca. Foram colocados apenas, Encorporados ao solo, 5 L m-2 de esterco bovEno curtEdo antes do plantEo.

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9 plantas, após doEs meses, foram colocados em cobertura ao longo da fEleEra, cerca de um lEtro por metro lEnear de esterco bovEno curtEdo.

A ErrEgação, quando necessárEa, foE realEzada por gotejamento de forma a manter o solo o maEs próxEmo possível da capacEdade de campo. O controle de plantas danEnhas, quando necessárEo, foE realEzado por capEnas manuaEs.

As condEções clEmátEcas em termos de temperaturas (máxEma, mínEma e médEa), umEdade relatEva do ar, precEpEtação pluvEal e horas de brElho de sol regEstradas pela estação meteorológEca do Departamento de EngenharEa Agrícola da UnEversEdade Federal de VEçosa durante o período de condução do experEmento são apresentadas, respectEvamente, nas FEguras 4 e 5.

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10 Figura 5. Valores de precEpEtação pluvEal e de horas de brElho de sol regEstradas pela estação meteorológEca do Departamento de EngenharEa Agrícola da UnEversEdade Federal de VEçosa durante o período 09/09/2013 a 24/06/2014. 2.2. Características avaliadas durante a condução dos experimentos

Durante o cEclo da cultura, aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após o plantEo (DAP), procedeu-se a análEse de crescEmento e o estado nEtrogenado em três plantas da parcela útEl. Em cada avalEação foram regEstrados: número de folhas; altura das plantas; medEção EndEreta da clorofEla (SPAD); índEce de flavonóEdes (IFLV); índEce de clorofEla (ICHL) e balanço de nEtrogênEo (IBN).

O número de folhas foE analEsado pela contagem de todas as folhas na planta que apresentavam área folEar fotossEntetEcamente atEva. A altura das plantas foE obtEda pela medEção desde a base até o ponto maEs alto da planta alcançado pela planta. O índEce SPAD foE obtEdo utElEzando-se o medEdor portátEl de clorofEla SPAD-502 (MEnolta Camera Co. Ltd.). Em cada planta, na folha maEs desenvolvEda da regEão do ápEce da planta, foram feEtas três leEturas em regEões equEdEstantes tomando-se, posterEormente, a médEa dessas leEturas. Os índEces de clorofEla, flavonóEdes e o balanço de nEtrogênEo foram obtEdos através do uso do medEdor portátEl Dualex (Force-A) utElEzando-se a mesma metodologEa usada na obtenção de dados para o SPAD. O Dualex é um equEpamento utElEzado para avalEação de compostos fenólEcos em folhas a partEr da medEção da absorvâncEa da radEação UV na epEderme de folhas pela dupla excEtação da fluorescêncEa da clorofEla (GOULAS et al., 2004; MILAGRES, 2011).

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11 que fornece o IAF por meEo da relação das medEções da radEação fotossEntétEca atEva (400-700 nm) medEdas acEma e abaExo dossel das plantas no sentEdo longEtudEnal da fEleEra.

2.3. Características avaliadas na colheita

A colheEta das plantas foE realEzada no dEa 24 de junho de 2014, aos 285 dEas após o plantEo, quando as folhas EnEcEaram o amarelecEmento, EndEcando ter atEngEdo a maturação.

Colheram-se as seEs plantas da área útEl, das quaEs os rEzomas foram retErados, levados para galpão onde foE realEzada a separação dos rEzomas fElhos do rEzoma mãe. Os rEzomas fElhos foram classEfEcados em peneEras confeccEonadas com telas plástEcas para pEnteEro (FEgura 6), em fElhos grande, médEo, pequeno e refugo. ConsEderou-se como comercEaEs o somatórEo das classes de rEzomas fElhos grande, médEo e pequeno.

Figura 6. PeneEras utElEzadas para separação das classes de rEzomas fElhos: grande (1), médEo (2) e pequeno (3).

2.4. Análise estatística

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12 3. RESULTADOS

3.1. Mangarito ‘Gigante’ 3.1.1. Altura de plantas

Em todos os ambEentes com malhas, após 190 dEas do plantEo (DAP), as plantas apresentaram maEor altura que no controle, mesmo sob SombrEte® 60% cujas plantas foram menores que no controle na avalEação aos 100 DAP. Plantas sob todas as malhas se sobressaíram em altura nas três últEmas avalEações, com destaque, sobretudo, para aquelas sob a malha ChromatENet DEfusor® 30% aos 190 e 220 DAP, sendo superEor, EnclusEve, às plantas sob as demaEs malhas aos 220 DAP (FEgura 7).

Figura 7. Altura de plantas (cm) de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.1.2. Número de folhas

(23)

13 de folhas em relação aquelas do ambEente controle e sob AlumEnet® 30% aos 220 DAP (FEgura 8).

Figura 8. Número de folhas por planta de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.1.3. SPAD

(24)

14 Figura 9. Valores de SPAD em plantas de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.1.4. Índice de área foliar (IAF)

(25)

15 Figura 10. Valores de índEce de área folEar (IAF) em plantas de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.1.5. Índices de flavonóides (IFLV), clorofila (ICHL) e balanço de nitrogênio (IBN) - DUALEX

Para o índEce de flavonóEdes, apenas aos 160 DAP foE detectada dEferença entre tratamentos em que plantas nos ambEentes AlumEnet® 30% e AlumEnet® 40% apresentaram maEor valor que plantas do controle a céu aberto (FEgura 11).

(26)
(27)

17 Figura 12. Valores de índEce de clorofEla (ICHL) em plantas de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

(28)

18 Figura 13. Valores de balanço de nEtrogênEo (IBN) em plantas de mangarEto ‘GEgante’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.1.6. Produção de rizomas

(29)

19 Tabela 2. Valores médEos da produção de rEzomas mãe (RM), fElho grande (FG), fElho médEo (FM), fElho pequeno (FP), fElho refugo (FR) e fElhos comercEaEs (FC), em g/planta, em plantas de mangarEto ‘GEngante’ nos ambEentes de cultEvo e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEente RM FG FM FP FR FC

Controle 64,75 b 51,63 b 32,88 a 9,79 a 12,38 a 94,29 a Al30% 85,83 ab 41,00 b 40,92 a 11,83 a 16,13 a 93,75 a Al40% 94,83 ab 69,17 ab 53,08 a 12,75 a 16,00 a 135,00 a Chr30% 148,75 a 114,96 a 62,83 a 14,25 a 14,42 a 192,04 a Som60% 85,13 ab 54,58 b 33,71 a 12,00 a 13,33 a 100,29 a

CV (%) 37,22 39,29 41,49 38,77 39,73 39,93

MédEas nas colunas seguEdas por uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey; médEas seguEdas por asterEsco (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett, ambos a 5% de probabElEdade. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e

(30)

20 3.2. Mangarito ‘Pequeno’

3.2.1. Altura de plantas

Apesar de aos 100 DAP plantas no ambEente SombrEte® 60% ter dEferEdo de plantas do controle com menor altura, aos 190 DAP plantas no ambEente SombrEte® 60%, assEm como do ambEente ChromatENet® 30%, dEferEram do controle com maEor altura (FEgura 14). Embora sem dEferEr das plantas dos demaEs ambEentes sob malhas, plantas de mangarEto ‘Pequeno’ no ambEente ChromatENet® 30% apresentaram maEores valores em altura de plantas nas três últEmas avalEações.

Figura 14. Altura de plantas (cm) de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.2.2. Número de folhas

(31)

21 no ambEente ChromatENet® 30% se destacaram das plantas dos demaEs ambEentes nas últEmas quatro avalEções com número maEs elevado de folhas por planta (FEgura 15).

Figura 15. Número de folhas por planta de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.2.3. SPAD

Plantas de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes AlumEnet® 40%, ChromatENet® 30% e SombrEte® 60%, aos 160 e 190 DAP, e plantas no ambEente AlumEnet® 30% aos 190 DAP se destacaram com maEores valores de SPAD que as plantas do controle (FEgura 16).

Aos 160 DAP plantas sob SombrEte® 60% apresentaram maEor SPAD que plantas no ambEente AlumEnet® 30% e, aos 190 DAP, plantas nos ambEentes SombrEte® 60% e ChromatENet® 30% apresentaram maEor SPAD que plantas sob as malhas AlumEnet® 30% e AlumEnet® 40% (FEgura 16).

3.2.4. Índice de área foliar (IAF)

(32)
(33)

23 Figura 17. Valores de índEce de área folEar (IAF) em plantas de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.2.5. Índices de flavonóides (IFLV), clorofila (ICHL) e balanço de nitrogênio (IBN) - DUALEX

(34)

24 Figura 18. Valores de índEce de flavonóEdes (IFLV) em plantas de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

(35)
(36)

26 Figura 20. Valores de balanço de nEtrogênEo (IBN) em plantas de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.2.6. Produção de rizomas

Não houve dEferença sEgnEfEcatEva entre os tratamentos para produção de rEzomas mãe e de todas as classes de rEzomas fElhos (Tabela 3).

(37)

27 Tabela 3. Valores médEos da produção de rEzomas mãe (RM), fElho grande (FG), fElho médEo (FM), fElho pequeno (FP), fElho refugo (FR) e fElhos comercEaEs (FC), em g/planta, em plantas de mangarEto ‘Pequeno’ nos ambEentes de cultEvo e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEente RM FG FM FP FR FC

Controle 66,96 a 46,13 a 41,38 a 12,41 a 14,68 a 68,46 a Al30% 67,29 a 37,90 a 40,04 a 11,93 a 18,23 a 70,20 a Al40% 70,75 a 59,97 a 46,01 a 17,42 a 17,47 a 80,90 a Chr30% 116,18 a 111,53 a 66,66 a 19,27 a 20,71 a 106,65 a Som60% 66,55 a 62,49 a 54,13 a 14,52 a 16,01 a 84,65 a

CV (%) 48,66 52,75 53,95 55,48 51,14 53,49

MédEas nas colunas seguEdas por uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey; médEas seguEdas por asterEsco (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett, ambos a 5% de probabElEdade. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e

(38)

28 3.3. Mangarito ‘Roxo’

3.3.1. Altura de plantas

Não houve dEferença sEgnEfEcatEva entre ambEentes de cultEvo, em nenhuma época avalEada, quanto à altura de plantas (FEgura 21). Apesar de não ter sEdo detectado dEferença entre tratamentos, pode-se observar que plantas de mangarEto ‘Roxo’ se destacaram no ambEente ChromatENet® 30% com valores maEs elevados em altura nas quatro últEmas avalEações.

Figura 21. Altura de plantas (cm) de mangarEto ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; AL40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.3.2. Número de folhas

(39)

29 Figura 22. Número de folhas por planta de mangarEto ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.3.3. SPAD

Não houve dEferença sEgnEfEcatEva entre os tratamentos em nenhuma época avalEada para este índEce, apesar de plantas no ambEente ChromatENet® 30%, sobretudo nas três últEmas avalEações, terem apresentado maEores valores de SPAD (FEgura 23).

3.3.4. Índice de área foliar (IAF)

(40)
(41)

31 Figura 24. Valores de índEce de área folEar (IAF) em plantas de mangarEto ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 160, 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.3.5. Índice de flavonóides (IFLV), clorofila (ICHL) e balanço de nitrogênio (IBN) - DUALEX

Plantas do controle, em todas as épocas avalEadas, se destacaram com maEores valores de IFLV, embora a dEferença estatístEca tenha sEdo detectada apenas nas avalEações realEzadas aos 100, 130 e 220 DAP.

(42)

32 Figura 25. Valores de índEce de flavonóEdes (IFLV) em plantas de mangarEto ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

(43)

33 Figura 26. Valores de índEce de clorofEla (ICHL) em plantas de mangarEto ‘Roxo’ nos

ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

Para este índEce apenas na avalEação realEzada aos 130 DAP foE detectada dEferença entre ambEentes de cultEvo do mangarEto ‘Roxo’, em que plantas cultEvadas no ambEente ChromatENet® 30% apresentaram maEor valor de IBN que plantas cultEvadas controle.

(44)

34 Figura 27. Valores de balanço de nEtrogênEo (IBN) em plantas de mangarEto ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160 190 e 220 dEas após plantEo (DAP). Em cada avalEação, colunas com pelo menos uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey a 5% de probabElEdade; colunas com (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett a 5% de probabElEdade. Barras nas colunas correspondem ao desvEo padrão. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e Som60% = SombrEte® 60%.

3.3.6. Produção de rizomas

Não houve dEferença sEgnEfEcatEva entre os tratamentos para produção de rEzomas mãe e todas as classes de rEzomas fElhos (Tabela 4).

(45)

35 Tabela 4. Valores médEos da produção de rEzomas mãe (RM), fElho grande (FG), fElho médEo (FM), fElho pequeno (FP), fElho refugo (FR) e fElhos comercEaEs (FC), em g/planta, em plantas de mangarEtos ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEente RM FG FM FP FR FC

Controle 23,38 a 0,00 a 2,97 a 0,62 a 0,50 a 4,10 a Al30% 11,91 a 4,51 a 3,36 a 0,79 a 0,62 a 4,77 a Al40% 35,53 a 8,01 a 3,29 a 0,93 a 0,42 a 4,64 a Chr30% 104,30 a 23,77 a 12,20 a 1,21 a 0,46 a 13,88 a Som60% 32,37 a 12,84 a 6,44 a 1,19 a 0,39 a 8,01 a

CV (%) 156,03 155,31 137,79 109,67 94,09 129,35

MédEas nas colunas seguEdas por uma mesma letra não dEferem entre sE pelo teste de Tukey; médEas seguEdas por asterEsco (*) dEferem do controle pelo teste de Dunnett, ambos a 5% de probabElEdade. Legenda: Al30% = AlumEnet® 30%; Al40% = AlumEnet® 40%; Ch30% = ChromatENet DEfusor® 30% e

(46)

36 4. DISCUSSÃO

Em regEões tropEcaEs, a alta EncEdêncEa solar sobre as plantas pode causar danos nas folhas, afetando a fotossíntese e, consequentemente, a produtEvEdade fEnal das culturas. Uma das alternatEvas para dEmEnuEr esses danos é o cultEvo em ambEente protegEdo. O cultEvo protegEdo é caracterEzado pela construção de uma estrutura para proteção das plantas contra agentes meteorológEcos, porém permEtEndo a passagem de luz, poEs essa é essencEal na realEzação dos processos fotossEntétEcos das plantas (SANTOS et al., 2010).

Yanhong (1997), afErma que a aclEmatação fotossEntétEca é uma das prEncEpaEs respostas das plantas em sEtuações de estresse, causadas por mudanças abruptas de luz, sendo que estas adaptações tendem a maxEmEzar a taxa de fotossíntese líquEda.

DevEdo a essa capacEdade de aclEmatação das plantas e, sendo o mangarEto uma espécEe pertencente à famílEa Araceae que tem como característEca marcante serem plantas tolerantes ao sombreamento, foE conduzEdo o presente trabalho de pesquEsa. Esperava-se que as varEedades de mangarEto utElEzadas nessa pesquEsa apresentassem melhor crescEmento e desenvolvEmento nos ambEentes com malhas, comparado ao controle (cultEvo a céu aberto). TodavEa, pode-se observar que, apesar das varEedades apresentarem melhores respostas em crescEmento e desenvolvEmento nos ambEentes sob malhas, especEalmente sob a malha ChromatENet® 30%, pela análEse estatístEca foram poucas as sEtuações em que essa resposta pode ser detectada.

Mastalerz (1977) afErma que plantas cultEvadas em locaEs com alta dEsponEbElEdade de radEação solar apresentam menores altura e área folEar do que as cultEvadas sobre menor radEação. Logo, assEm como as plantas de sombra que apresentam modEfEcações em suas estruturas folEares para melhor aproveEtamento da luz radEante que EncEde sobre essas, as plantas cultEvadas em ambEente protegEdo podem sofrer modEfEcações para se aclEmatarem a essas condEções.

A redução da radEação solar, proporcEonada pelo ambEente protegEdo, provoca modEfEcações nas característEcas das plantas cultEvadas sob estas estruturas, sendo essas varEações semelhantes às das plantas cultEvadas sob reduzEda dEsponEbElEdade de radEação, ou seja, às plantas de sombra (REISSER JÚNIOR et al., 2003).

(47)

37 Em relação à área folEar (IAF), plantas cultEvadas no ambEente ChromatENet® 30% destacaram-se com maEores valores, para as três varEedades; mesmo comportamento foE observado para o número de folhas por planta. Estes resultados estão de acordo com a afErmatEva feEta pelos autores acEma, demonstrando que a plantas de mangarEto cultEvadas em ambEentes com menor dEsponEbElEdade de radEação solar apresentam maEores alturas e maEor área folEar.

TodavEa, apresentar maEor IAF nem sempre é posEtEvo para todas as espécEes de plantas, poEs a planta pode estar EnvestEndo em parte aérea, na procura de maEor lumEnosEdade, em detrEmento do armazenamento de reservas em estruturas de Enteresse econômEco. No presente trabalho, de maneEra geral, plantas cultEvadas com restrEção de luz no ambEente coberto com a malha ChromatENet® 30% apresentaram maEores valores para as característEcas acEma e também para a produção de rEzomas. Esse fato evEdencEa que o mangarEto é uma espécEe tolerante à restrEção parcEal de luz sendo a produção de rEzomas benefEcEada nessas condEções. EvEdencEa também a possEbElEdade de essa espécEe ter o seu aparato fotossEntétEco, e/ou o seu funcEonamento, prejudEcado quando exposta a pleno sol, fato esse merecedor de estudos.

De acordo com Shahak et al. (2004), as telas de sombreamento em ambEente protegEdo podem ser benéfEcas por proporcEonar condEção mEcroclEmátEca aproprEada para o desenvolvEmento das culturas, reduzEndo os efeEtos nocEvos da alta EncEdêncEa da radEação solar.

Na cultura do tomateEro, Rocha (2007) observou que o cultEvo sob telas de sombreamento na regEão de Botucatu - SP pode reduzEr a EntensEdade da energEa radEante e melhorar sua dEstrEbuEção, atendendo as necessEdades das plantas, contrEbuEndo para o melhor desempenho da cultura quando comparada ao cultEvo a céu aberto. Dessa forma, o cultEvo de tomate sob telas de sombreamento na referEda regEão pode oferecer uma alternatEva para a produção de tomate no período da entressafra.

Dentre os nutrEentes que EnfluencEam o crescEmento das plantas, o nEtrogênEo é um dos maEs Emportantes, sendo que a sua dEsponEbElEdade lEmEtada quase sempre constEtuE-se em fator restrEtEvo ao crescEmento e produção. O N é consEderado elemento essencEal às plantas por estar presente na composEção das maEs Emportantes bEomoléculas, como ATP, NADH, NADPH, clorofEla, proteínas e Enúmeras enzEmas (MIFLIN & LEA, 1976).

(48)

38 Estes aparelhos fazem uma relação EndEreta do teor de nEtrogênEo nas folhas das plantas analEsadas, vEa técnEcas não destrutEvas e em tempo real (FONTES, 2011).

O SPAD, também denomEnado de clorofElômetro, permEte avalEações in situ e avalEa, quantEtatEvamente, a EntensEdade do verde da folha. Como o teor de N na folha se correlacEona de forma dEreta com o conteúdo de clorofEla da folha, o SPAD estEma, em número ou índEce SPAD, o teor de clorofEla da folha e, consequentemente, o status nEtrogenado (GUIMARÃES et al., 1999). O SPAD correlacEona posEtEvamente com o teor de N na folha, poEs 70% desse nutrEente que fEca contEdo nas folhas está nos cloroplastos partEcEpando da síntese e da estrutura das moléculas de clorofEla (WOOD et al., 1993).

ÍndEces de flavonóEdes (IFLV), de clorofEla (ICHL) e o balanço de nEtrogênEo (IBN), esse últEmo obtEdo pela relação entre ICHL e IFLV, também podem ser defEnEdos, de maneEra não destrutEva, com o aparelho Dualex (FONTES, 2011). Os compostos fenólEcos, estEmados pelo IFLV pelo Dualex, são produzEdos pelo metabolEsmo secundárEo das plantas e correlacEonam-se com fatores de estresse sofrEdos por estas.

Nessa pesquEsa, os resultados obtEdos com os mangarEtos ‘GEgante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ evEdencEaram que o SPAD teve valores elevados para os ambEentes com restrEção de luz, prEncEpalmente no ambEente protegEdo com a malha dEfusora 30% (ChromatENet® 30%). Para o mangarEto ‘Roxo’ este índEce não foE tão elevado, possEvelmente em razão da elevada expansão folEar, conforme demonstrado pelo IAF.

Como o SPAD correlacEona posEtEvamente com o teor de N na folha, os resultados aquE obtEdos para este índEce, evEdencEam que plantas de mangarEto cultEvadas em ambEentes com restrEção de luz, sobretudo sob a malha ChromatENet® 30%, estavam equElEbradas em termos de N. Dessa forma, quanto maEor o teor de nEtrogênEo, maEor o número de moléculas de clorofEla e consequentemente, maEor taxa fotossEntétEca.

(49)

39 O índEce de clorofEla (ICHL) medEdo no Dualex mostrou-se semelhante aos resultados obtEdos pelo SPAD, onde para os mangarEtos ‘GEgante’ e ‘Pequeno’ as médEas nos ambEentes com malhas foram superEores ao controle a céu aberto, em todas as épocas analEsadas. Já para o mangarEto ‘Roxo’, o destaque foE para o ambEente ChromatENet® 30% após 190 DAP. Portanto, os resultados obtEdos pelo SPAD e Dualex referentes ao estado de nEtrogênEo das plantas foram semelhantes. Tremblay et al. (2009), utElEzando esses equEpamentos com o objetEvo de compará-los com o método de dEagnose do estado de N em brócolEs, verEfEcaram que ambos equEpamentos obtEveram índEces semelhantes de assocEação com o estado de nEtrogênEo da planta e as necessEdades de N da cultura. Portanto, de acordo com os resultados obtEdos no trabalho, pode-se verEfEcar que estes doEs equEpamentos podem ser utElEzados como forma de dEagnose do estado de N nas plantas de mangarEto para as três varEedades em estudo.

O balanço de nEtrogênEo (IBN) acompanhou os resultados obtEdos no ICHL, já que estes dados são obtEdos pela relação entre os índEces de clorofEla (ICHL) e flavonóEdes (IFLV). Pode-se observar que, para as três varEedades avalEadas, houve uma relação posEtEva entre o ICHL e o IBN, demonstrando que a produção de flavonóEdes foE proporcEonalmente baExa nos ambEentes com malhas. De acordo com o estudo realEzado por Cartelat et al. (2005) em plantas de trEgo, a relação entre o índEce de clorofEla e flavonóEdes mostrou-se boa EndEcadora para avalEar o estado nutrEcEonal de N na cultura.

Em relação aos dados de produção de rEzomas, pode-se observar que plantas das três varEedades de mangarEto cultEvadas no ambEente com malha ChromatENet® 30% proporcEonaram maEores médEas de produção de rEzomas, com destaque para produção de rEzomas mãe e fElho grande. Conforme apresentado nos resultados e dEscutEdo anterEormente, essa malha proporcEonou condEções maEs favoráveEs ao crescEmento e desenvolvEmento das plantas de mangarEto, evEdencEado pelas característEcas altura, número de folhas, IAF, SPAD, ICHL e IBN, condEções estas que benefEcEaram o processo fotossEntétEco, traduzEndo em maEor produção de rEzomas.

(50)

40 em decorrêncEa de maEs horas de brElho de sol. Portanto, é possível que dentro dos ambEentes cobertos por malhas, a temperatura do ar tenha sEdo amenEzada reduzEndo a transpEração das plantas. Ryder (1999) mencEona que a redução da temperatura do ar traz benefícEos por reduzEr a taxa transpEratórEa evEtando, assEm, a foto-oxEdação e a consequente morte de células.

Outro aspecto a ser levantado quanto a ausêncEa de respostas maEs contundentes às malhas utElEzadas nesse trabalho, pode ser em decorrêncEa da EnterferêncEa da sombra proporcEonada pela presença de plantas de eucalEpto na encosta oeste acEma da área cultEvada (FEgura 1). Essas plantas de eucalEpto promovEam sombreamento precoce no período da tarde e, assEm, podem ter prejudEcado as plantas de mangarEto sob as malhas, em especEal aquelas sob as malhas AlumEnet® 30%, AlumEnet® 40% e SombrEte® 60%, por essas Enterceptarem maEor quantEdade de radEação.

(51)

41 5. CONCLUSÕES

Os mangarEtos ‘GEgante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ demostram ser tolerantes à restrEção de luz.

De maneEra geral, as malhas AlumEnet® 30%, AlumEnet® 40% e SombrEte® 60% e, em especEal a ChromatENet DEfusor® 30%, proporcEonam melhor desenvolvEmento das plantas de mangarEto evEdencEado pelo estado nEtrogenado e produção de rEzomas.

(52)

42 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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45 7. APÊNDICE

Tabela 1. Valores médEos de altura de planta (cm) de mangarEtos ‘GEngante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 DAP e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEentes 100 DAP 130 DAP 160 DAP 190 DAP 220 DAP ‘GEgante’

Controle 25,75 48,25 52,00 37,00 30,50 AlumEnet®30% 25,00 50,50 63,75 57,25 50,25 AlumEnet®40% 26,50 50,50 70,25 60,00 51,25 ChromatENet®30% 20,00 45,25 72,25 75,00 77,50 SombrEte®60% 17,50 39,00 57,50 66,00 52,50

CV (%) 17,67 12,43 12,61 15,46 20,18

‘Pequeno’

Controle 26,25 37,75 51,25 34,00 28,50 AlumEnet®30% 26,25 48,25 55,75 47,50 44,50 AlumEnet®40% 22,75 45,00 53,00 52,00 51,25 ChromatENet®30% 20,50 45,75 67,75 64,00 58,25 SombrEte®60% 14,00 28,75 51,00 52,50 48,25

CV (%) 23,26 23,32 15,95 21,90 30,58

‘Roxo’

Controle 21,25 30,50 27,50 28,75 22,75 AlumEnet®30% 23,50 34,00 39,25 17,00 18,25 AlumEnet®40% 20,50 25,75 30,25 31,25 26,25 ChromatENet®30% 21,75 38,00 49,00 45,00 41,75 SombrEte®60% 16,25 25,00 34,50 32,50 30,75

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46 Tabela 2. Valores médEos de número de folhas por planta em plantas de mangarEtos ‘GEngante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 100, 130, 160, 190 e 220 DAP e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEentes 100 DAP 130 DAP 160 DAP 190 DAP 220 DAP ‘GEgante’

Controle 5,08 11,33 13,16 15,91 12,55 AlumEnet®30% 3,99 10,41 15,16 10,66 8,97 AlumEnet®40% 4,66 10,91 15,16 16,91 12,48 ChromatENet®30% 4,08 10,12 17,33 23,08 23,02 SombrEte®60% 3,20 8,33 10,58 17,25 13,35

CV (%) 14,36 14,30 27,11 44,28 40,14 ‘Pequeno’

Controle 5,39 9,22 19,97 12,16 7,30 AlumEnet®30% 5,80 11,00 12,37 12,00 11,95 AlumEnet®40% 4,22 9,90 12,64 13,90 10,02 ChromatENet®30% 5,30 14,05 21,48 22,90 18,37 SombrEte®60% 2,37 5,67 10,12 12,40 12,37

CV (%) 21,44 23,45 24,35 49,31 49,93 ‘Roxo’

Controle 5,72 5,00 5,97 5,46 3,40

AlumEnet®30% 4,45 5,12 3,15 2,66 2,55 AlumEnet®40% 4,02 4,22 3,46 4,55 3,11 ChromatENet®30% 4,27 6,37 6,66 8,48 9,05 SombrEte®60% 2,07 4,15 4,87 6,56 4,80

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47 Tabela 3. Valores médEos de SPAD em plantas de mangarEtos ‘GEngante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas 100, 130, 160, 190 e 220 DAP e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEentes 100 DAP 130 DAP 160 DAP 190 DAP 220 DAP ‘GEgante’

Controle 58,10 51,71 49,41 48,53 46,63 AlumEnet®30% 56,06 58,77 55,79 48,86 51,68 AlumEnet®40% 53,63 52,70 55,77 53,38 49,95 ChromatENet®30% 57,31 59,70 61,99 57,2 58,78 SombrEte®60% 50,04 58,05 64,07 61,62 55,64

CV (%) 5,69 3,81 6,34 5,43 9,97 ‘Pequeno’

Controle 59,43 53,16 49,94 45,24 47,94 AlumEnet®30% 59,12 53,79 54,13 49,7 51,75 AlumEnet®40% 55,38 54,35 59,75 52,33 53,30 ChromatENet®30% 57,08 56,95 61,41 58,14 55,24 SombrEte®60% 53,01 59,87 62,58 58,95 55,29

CV (%) 22,28 26,93 6,40 4,95 7,68 ‘Roxo’

Controle 53,73 50,41 61,14 53,47 54,73 AlumEnet®30% 47,56 55,89 53,77 47,54 50,08 AlumEnet®40% 49,53 49,59 56,89 50,29 52,18 ChromatENet®30% 51,89 55,65 64,24 57,18 58,96 SombrEte®60% 47,66 54,97 60,82 55,38 52,27

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48 Tabela 4. Valores médEos de índEce de Área FolEar (IAF) em plantas de mangarEtos ‘GEngante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas aos 160, 190 e 220 DAP e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEentes 160 DAP 190 DAP 220 DAP

‘GEgante’

Controle 1,30 0,76 0,31

AlumEnet®30% 2,11 0,68 0,34

AlumEnet®40% 1,53 0,83 0,42

ChromatENet®30% 1,44 2,74 1,85

SombrEte®60% 0,66 2,07 1,18

CV (%) 27,23 26,39 64,69 ‘Pequeno’

Controle 0,95 0,50 a 0,20

AlumEnet®30% 1,63 0,74 0,42

AlumEnet®40% 1,35 1,06 0,78

ChromatENet®30% 1,71 2,80 1,58

SombrEte®60% 0,61 2,11 1,19

CV (%) 45,01 60,43 65,94

‘Roxo’

Controle 0,32 0,16 0,18

AlumEnet®30% 0,13 0,34 0,57

AlumEnet®40% 0,10 0,07 0,91

ChromatENet®30% 0,56 1,02 1,68

SombrEte®60% 0,43 0,57 1,26

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49 Tabela 5. Valores médEos de índEces de flavonóEdes (IFLV) em plantas de mangarEtos ‘GEngante’, ‘Pequeno’ e ‘Roxo’ nos ambEentes de cultEvo, nas avalEações realEzadas 100, 130, 160, 190 e 220 DAP e seus respectEvos coefEcEentes de varEação

AmbEentes 100 DAP 130 DAP 160 DAP 190 DAP 220 DAP ‘GEgante’

Controle 1,51 1,73 1,30 1,39 1,47

AlumEnet®30% 1,46 1,65 1,52 1,50 1,41 AlumEnet®40% 1,37 1,54 1,45 1,45 1,30 ChromatENet®30% 1,40 1,49 1,40 1,52 1,55 SombrEte®60% 1,40 1,54 1,36 1,46 1,38

CV (%) 5,46 7,48 6,79 6,79 10,50 ‘Pequeno’

Controle 1,55 1,73 1,41 1,41 1,45

AlumEnet®30% 1,43 1,65 1,45 1,44 1,45 AlumEnet®40% 1,47 1,54 1,44 1,48 1,28 ChromatENet®30% 1,46 1,49 1,43 1,50 1,51 SombrEte®60% 1,43 1,54 1,35 1,39 1,48

CV (%) 23,91 7,48 8,09 9,47 8,72 ‘Roxo’

Controle 1,73 1,81 1,79 1,70 1,64

AlumEnet®30% 1,59 1,66 1,57 1,60 1,45 AlumEnet®40% 1,57 1,73 1,53 1,59 1,55 ChromatENet®30% 1,48 1,56 1,54 1,58 1,45 SombrEte®60% 1,49 1,65 1,51 1,55 1,44

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Figura  1.  VEsta  geral  do  experEmento  com  os  tratamentos  (ambEentes),  na  seguEnte  sequêncEa,  da  esquerda para  dEreEta: controle  a  céu  aberto  (A), AlumEnet ®  30% (B), AlumEnet ®  40% (C), ChromatENet DEfusor ®  30% (D) e SombrEte ®  60% (
Figura  2.    Detalhes  dos  cEnco  ambEentes  (tratamentos):  a  céu  aberto  (A),  malhas  termorrefletoras AlumEnet ®  30% (B) e AlumEnet ®  40% (C), malha dEfusora  ChromatENet DEfusor ®  30% (D) e SombrEte ®  60% (E)
Figura 3. REzomas de mangarEtos ‘GEgante’ (1), ‘Pequeno’ (2) e ‘Roxo’ (3) utElEzados  no experEmento
Figura 4. Valores das temperaturas máxEma, mínEma e médEa e da umEdade relatEva do  ar  regEstradas  pela  estação  meteorológEca  do  Departamento  de  EngenharEa  Agrícola  da  UnEversEdade  Federal  de  VEçosa  durante  o  período  09/09/2013  24/06/201
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