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Prevalência de enteroparisitos na populaçao urbana de São Tomé - RN - estudo comparativo de um decênio.

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Academic year: 2017

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P R E V A LÊ N C I A D E E N T E R O P A R I SI T O S N A P O P U LA Ç A O U R B A N A D E SÃ O T O M É - R N — Est u d o Co m p a ra t ivo de U m D e cê n io .

C a r l o s A l b e r t o M o r e ir a C a m p o s 1 CT á u d io M o r e ir a C a m p o s 2

O b j e t i v a n d o a o b t e n ç ã o d e v a r iá v e i s r e l a c i o n a d a s a o s f a t o r e s s ó c i o - e c o n ô m i c o s e s a n i t á r i o s n o p e r í o d o d e d e z ( 1 0 ) a n o s , o s a u t o r e s c o l h e r a m r e s u l t a d o s s o b r e a p r e v a l ê n c i a d e e n t e r o p a r a s i t a s n a p o p u l a ç ã o u r b a n a d e S ã o T o m é , R i o G r a n d e d o N o r t e , c u j o s d a d o s f o r a m c o l e t a d o s e n t r e 0 9 a 2 7 d e j u l h o d e 1 9 7 9 , e m p r e g a n d o o m é t o d o d a s e d i m e n t a ç ã o e s p o n t â n e a ( H o f f m a n n , P o n s e J a n e r ) , a t r a v é s d e e x a m e s r e a l i z a d o s e m 8 2 6 a m o s t r a s d e f e z e s , c o m u m a p o s i t i v i d a d e d e 5 6 5 p a r a a s d i v e r s a s p a r a s i - to s e s i n t e s t i n a i s e c o r r e s p o n d e n d o a u m a p r e v a l ê n c i a d e 6 8 , 4 % e m f u n ç ã o d a s c o n d i ç õ e s a m b i e n t a i s q u e , e m b o r a m e l h o r a d a s , c o n c o r r e m n o p r o c e s s o d e d i s s e m i n a ç ã o d e h e l m i n t o s e s e p r o t o z o o s e s , a l é m d e o u t r a s p a t o l o g i a s .

Palavras-Chaves: Parasitologia. Epidemiologia.

Saneamento. IN TRO DU ÇÃO

Vários são os inquéritos realizados em dife­ rentes áreas do país, estudando a prevalecência das enteroparasitoses em toda a população ou em det erminados grupos, como no caso de esco­

lares, por exemplo. Mesmo levando-se em

conta a heterogeinidade da metodologia e das técnicas usadas, os resultados permitem avaliar a prevalência de diferentes enteroparasitos, sa­ bendo-se que essa prevalência é tanto maior quanto mais precárias as condições de sanea­ mento (Baruzzi, 1972).

O m unicípio de São Tom é foi criado pela Lei Est adual n?698, de 29/ 10/ 28, dos territórios desmembrados de Sant a Cruz, Currais Novos,

Lages e M acaíba.

Localiza-se na direção 76? 37' 05" com as coordenadas geográficas de 5? 58' 13" de lat i­ tude sul e 36? 4' 19" de longitude Oeste Greenwich, distando de Natal 110 km.

O clima é quente e seco no verão, e frio no inverno, e a temperatura registrou a média das máximas de 30 e a média das mínim as de 26?.

É sede de comarca com dois cartórios, um juiz, dois escrivães e dois oficiais de justiça.

A população em junho / 79, segundo a Secre­ taria de Estado da Saúde Pública era de 5.100 habitantes, na zona urbana e 14.700 na zona rural, t otalizando 19.800 habitantes, sendo a maior densidade de população de agricultores.

A Agricult ura é a atividade principal, vindo em segundo lugar a pecuária. A extração mineral encontra-se em ascenção, tendo se fundado recentemente, a Cooperat iva dos mineradores.

A deliqüência apresenta um pequeno aumento da incidência e um sensível aumento é registrado quant o à emigração do município.

O transporte coletivo é feito diariamente (São Tomé/ Nat al/ São Tomé) em ônibus e o de carga através de caminhões, camionetes e outros utilit ários de comerciantes.

Caract eríst icas do povo — o elemento humano é caract erizado pelo comodismo. Os tabus e as crendices são comuns, assim como as superstições.

Quanto aos recursos educacionais, o m uni­ cípio conta com um colégio para a formação dos

I e II graus, e trint a e quatro escolas primárias. A organização social dispões de dois clubes, das cooperativas e das comissões de desenvol­ vimento social.

( 1 ) P r o f e s s o r A s s i s t e n t e , D e p a r t a m e n t o d e B i o l o g i a d o C e n t r o d e B i o c i ê n c i a sU F R N ( D i s c . P a r a s i t o l o g i a ) ; ( 2 ) P r o f e s s o r A d u n t o , D e p a r t a m e n t o d e S a ú d e C o l e t i v a e N u t r i ç ã o d o C e n t r o d e C i ê n c i a s d a S a ú d e - U F R N

( D i s c . H i g i e n e S o c i a l ) .

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O município conta ainda com matadouro, mercado publico, cemitério, delegacia de polícia, agência dos correios e telégrafos, duas farmácias, cinema, escritórios da EM ATER, COSERN , CAERN e TELERN , agências do BAN DERN e do IBGE, coletoria estadual, igreja cat ólica, templo protestante, centro espírita e usina de beneficiamento de algodão e de óleos.

Em estudo feito anteriormente no mesmo m unicípjo encontrou-se uma prevalência de para- sitos intestinais alta, tendo-se correlacionado as condições precárias de saneamento, a educação para a saúde e o baixo padrão sócio-econômico da comunidade como fatores disseminadores das enteroparasitoses (Campos & Campos, 1976).

A presente abordagem visa o estudo da mesma região, com o int uito de estabelecer possíveis modificações — passados 10 anos — quant o à prevalência de enteroparasitos na população ur­ bana do município.

M A TERIA L E M ÉTODOS

O grande número de amostras a se examinar aliado à precariedade dos laboratórios do m unicí­ pio — que não permitiam realização de técnicas mais específicas — fez com que se optasse pelo método da sedimentação espontânea (Hoffm an, Pons e Janer). Assim , para os cist os de amebas, considerou-se como En t a m o e b a h i s t o l y t i c a os cistos tetranucleados e com pequeno caríosoma. É difícil — até mesmo impossível — com o método empregado diferenciar rotineiramente a En t a m o e b a h i s t o l y t i c a da En t a m o e b a h a r t m a n n i . O método em questão é também falho para se detectar ovos de E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s.

A amostragem da população urbana do m uni­ cípio foi a mais aleatória possível, uma vez que os próprios pacientes, vindo das mais diferentes áreas da zona urbana, levavam o material espon­ taneamente ao laboratório.

A idade dos examinados variou de 0 até mais de 50 anos, agrupados em faixas etárias, como 0 -5 , 6 -1 0 , 11 -15, 1 6 -20, 2 1 -2 5 , 2 6 -3 0 , 31 -3 5 , 3 6 -4 0 , 4 1 -4 5 , 4 6 -5 0 , < 50.

Os resultados obt idos foram submentidos às análises estatísticas para observação da signifi- cância.

O trabalho de campo foi realizado através de visitação dom iciliar, com aplicação de entrevistas para preenchimento de quest ionário, ao mesmo tempo procurando-se motivar à part icipação aos exames parasitológicos e, sempre que possível.

orientando quant o à educação no campo da Saúde.

Outros dados foram colhidos junt o à Prefeit u­ ra, Cartórios, M aternidade' Centro de Saúde e alguns residentes.

RESU LTA D O S

I. Inquérito Coproparasitoscópico de 1979.

Foram feitos exames coproparasitoscópicos de 826 pacientes, correspondendo a uma amostra de 16,1% da população urbana. Destes, 565 mostra­ ram-se positivos para os diversos enteroparasitos e 261 apresentaram exame de fezes negativos (Tabela I).

Das pessoas examinadas, 34,9% eram de cor branca 65,1% não brancos. Quanto ao sexo, examinou-se 33,9% de machos e 66,1% de fêmeas (Tabela II).

II. Dados Comparat ivos dos Inquéritos Realiza­ dos (1969-1979).

1969 1979

(A) D A D O S G ERA IS:

Exam es realizados 550 (17,6%) 826 (16,1%) Exam es p o sit ivo s 4 9 5 (90,0%) 565 (68,4%) Exam es negat ivos 55 (10,0%) 261 (31,6%)

(B) P R EV A LÊN CI A : P r o t o z o á r i o s:

E n t a m o e a b a c o l i 59,8% 3 8 ,9 %

E n t a m o e b a h i s t o l y t i c a 3 9,2 % 38,0 %

G i a r d i a l a m b i ia 12,9% 12,5%

E n d o l i m a e n a n a - 0 ,1%

l o d a m o e b a b u t s c h l i i - 6,6 %

H e l m i n t o s:

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s 2 3,8 % 5,9%

T r i c h u r i s t r i c h i u r a 9,2% 6,4%

A n c i l o s t o m í d e o s 7,8% 10,2%

S t r o n g e z l o i d e s s t e r c o r a l i s - 0,7%

H y m e n o l e p i s n a n a 1,2% 3,7%

(3)

Tabela I

Prevalência de parasitos em pessoas examinadas através de exames coproparasitoscópicos. Distribuição por idade. São Tomé (RN ), 1979.

E X A M I N A D O S E N T E R O P A R A S I T O S

F

a

ix

a

E

ri

a

o . 2

VI O > V)

O

CL s?

E. hist o. E. co li G. lam bli. E. nana 1. but sch. A. lubr. T. t r ich . An cilo st . S. st ercor. H. nana E. verm i.

N ? % N ? % N? % N ? % N ? % N ? % N? % N ? % N ? % N? % N ? %

0 - 5 180 110 6 1 ,0 38 21,1 43 23,8 46 25,5 7 3,8 - - 18 10,0 12 6,6 7 3,8 2 1,1 12 6,6 2 1,1

6 - 1 0 148 113 76,3 62 4 1 ,8 61 41,2 31 20,9 9 6,0 1 0,6 19 12,8 14 9,4 23 15,5 2 1,3 10 6,7 4 2,7

1 1 - 1 5 96 70 72,9 40 4 1 ,6 41 42,7 10 10,4 9 9,3 - - 3 3,1 8 8,3 12 12,5 - - 2 2,0 4 4,1

1 6 - 2 0 44 30 68,1 13 29,5 16 36,3 3 6 ,8 - - - - 3 6 ,8 3 6,8 6 13,6 - - 2 4,5 2 4,5

2 1 - 2 5 45 32 71,0 18 4 0 ,0 18 4 0 ,0 1 2,2 7 15,5 - - 2 4,4 5 11,1 8 17,7 - - 1 2,1 1 2,2

2 6 - 3 0 36 23 6 3 ,8 15 41,6 16 44,4 1 2,7 2 5,2 - - 1 2,7 - - 5 13,8 - - -

-3 1 - -3 5 44 31 70,4 20 4 5 ,4 20 45,4 4 9,0 3 6 ,8 - - 1 2,2 1 2, 2 3 6 ,8 - - 3 6,8 -

-3 6 - 4 0 42 28 66,6 18 4 2 ,8 18 42,8 1 2,3 5 11,9 - - 2 4,7 3 7,1 6 14,2 1 2,3 1 2,3 1 2,3

4 1 - 4 5 30 21 70,0 13 4 3 ,3 16 53,3 - - 1 3,3 - - - - 1 3,3 2 6 ,6 1 3,3 - - -

-4 6 - 5 0 37 27 72,9 20 54,0 21 56,7 2 5,4 3 8,1 - - - - 2 5,4 6 16,2 - - - - 2 5,4

+ 50 124 80 6 4 ,5 57 4 5 ,9 60 48,3 4 3,2 9 7,2 - - - - 4 3,2 7 5,6 - - - - 1 0,8

T O T A L 826 565 68,4 314 3 8 ,0 330 39,9 104 12,5 55 6,6 1 0,1 49 5,9 53 6,4 85 10,2 6 0,7 31 3,7 17 2,0

Jane

iro-Dez

emb

ro,

19

82

R

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S

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B

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Tabela II

Pessoas examinadas, por cor e sexo

C O R S E X O

B NB M F

N? % N? % N? % N? %

289 34,9 537 65,1 280 33,9 546 66,1

B = brancos; NB =n ão brancos; M = machos; F = fêmeas.

O número de parasitos por faixa etária está assinalado nos diversos gráficos (Gráficos de I a VIII), inclusive os quadros referentes às infecções poli-parasitárias (Quadros I a VI).

III. Inquérito de Saneamento.

Dos 1.030 prédios existentes, foram vistoria­ dos 593, encontrando-se 138 fechados e 299 correspondentes aos bares, casas de jogos, mer­ cearias, etc.

A área estudada tem 12 ruas calçadas (50%) a paralelepípedo e 12 não calçadas (50%), com a maioria dos prédios construídos de alvenaria, cuja conservação apresenta-se relativamente boa. Os prédios com iluminação elétrica são em núme­

ro de 484 (81%), fornecida pela Companhia de Serviços Elét ricos do Rio Grande do Norte (CA ERN ); 326 (53%) são ligados à rede pública de abastecimento de água, através da Companhia de Água e Esgot os do Rio- Grande do Norte (CA ERN ), não sendo utilizada para bebida devi­ do ao gosto salobro que apresenta. A água de bebida é transportada por caminhão-pipa, dia­

riamente, de Natal. Quanto ao destino dos

dejetos predomina a fossa séptica, com 444(76%). O lixo é colet ado em dias alternados por uma caçamba e um caminhão, contando com 75% de part icipação da população (esclarecida). O acon- dicionamento na font e, a coleta e o transporte são razoáveis sob o ponto de vista sanitário enquanto que o destino final deixa a desejar por

GRÁ FICO I En t a m o e b a h i s t o l y t i c a

(5)

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Janeiro-Dezembro, 1982

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GRÁ FICO II En t a m o e b a c o l i

GRÁ FICO III G i a r d i a l a m b l i a

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N.

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GRÁ FICO IV A i c a r / s l u m b r i c o i d e s

Faixa etária

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sit

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N.°

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J aneiro-Dezembro, 1982

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GRÁ FICO VI A n c i l o s t o m íd e o s

GRÁ FICO VII H y m e n o l e p i s n a n a

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GRA FICO V III E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s

ser feito a céu aberto, constatando-se a presen­ ça de animais, mosca e mosquitos. Os dados encontram-se nas tabdlas III, IV e V.

A maternidade funciona com um médico, um laboratorista, três parteiras e três auxiliares de enfermagem formados em Natal.

O Centro de Saúde funciona com um labora­ torista, uma auxiliar de saneamento, duas aten- dentes de enfermagem e um servente. Um profis­ sional médico já foi contratado para desempenho das respectivas funções.

Profissionais de Saúde: médico I; dentista I (FU N RU RA L); Farmacêutico I; prático de den­ tista que atua nos sábados I.

M ortalidade pelas várias doenças: tuberculose, tét ano, congestão, asfixia por afogamento, crupe, envenenamento e gastrenterite.

Principais endemias: verminose, diarréia infan­ t il, bócio, sarampo, papeira, varíola, coque­ luche.

Dados fornecidos pelo 2? cartório:

Casamento — 10 anos (1969—1979) . . 8 5 2 1? semestre / 79... 44 Nascimento — 10 anos (1969—1979) .6.650 1? sem est re/ 79...384

Óbit os - 10 anos (1969-1979) .1.270

1 ? semestre/ 79 . . . 50

Quadro I

Infecção mono-parasitária

P A R A S I T O S PO RTA D O RES

N? %

G i a r d i a l a m b l i a 66 29,86

En t a m o e b a c o l i 43 19,45

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 32 14,47

Ancilost omídeos 21 9,50

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s 13 5,88

T r i c h u r i s t r i c h i u r a 13

5,88-H y m e n o l e p i s n a n a 13 5,88

E n d o l i m a e n a n a 13 5,88

E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s 4 1,85

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A LGU N S DADOS COM PARATIVOS

1979

1969

Ruas não calçadas; Energia elétrica a mot or;

Água de bebida: de cisterna, açude e rio Potengi; 59,7% com destino adequado dos dejetos;

Lixo coletado 3 vezes por semana por t rator que traciona carroça;

Não se registrou a fervura da água e apenas 3,4% a filt ravam

50% calçadas;

Fornecida pela COSE RN;

Transportada de Natal em carro pipa; 76, 2% com destino adequado dos dejetos; Coletado em dias alternados por uma caçamba e um caminhão;

6,4% a fervem e 30,0% a filt ram.

Quadro II Infecção biparasitária

PO RTA D O RES

i n n n o 1 1 \ J O

N? %

En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 6 0 6 5 , 8 4

En t a m o e b a c o l i + En a t a m o e b a n a n a 1 0 4 , 1 1

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a + En t a m o e b a n a n a 1 0 4 , 1 1

En t a m o e b a c o l i + G i a r d i a l a m b l i a 7 2 , 8 8

A n c i l o s t o m íd e o + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 6 2 , 5 6

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + G i a r d i a l a m b l i a 5 2 , 0 5

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a + G i a r d i a l a m b l i a 5 2 , 0 5

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 4 1 , 6 4

E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s + E n t a m o e b a c o l i 4 1 , 6 4

H y m e n o l e p i s n a n a + G i a r d i a l a m b l i a 4 1 , 6 4

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + En t a m o e b a h i s t l y t i c a 3 1 , 2 3

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + E n t a m o e b a c o l i 3 ' l , 2 3

T r i c h u r i s t r i c h i u r a A n c i l o s t o m íd e o s 3 1 , 2 3

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + A n c i l o s t o m íd e o s 2 0 , 8 2

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + En t a m o e b a c o l i 2 0 , 8 2

Ancilost om ídeos + E n d o l i m a e n a n a 2 0 , 8 2

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + St r o n g e z l o i d e s s t e r c o r a l i s 1 0 , 4 1

St r o n g e z l o i d e s s t e r c o r a l i s + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 0 , 4 1

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + E n d o l i m a e n a n a 1 0 , 4 1

Ancilost om ídeos + G i a r d i a l a m b l i a 1 0 , 4 1

H y m e n o l e p i s n a n a 4 - En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 0 , 4 1

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + T r i c h u r i s t r i c h i u r a 1 0 , 4 1

H y m e n o l e p i s n a n a + En t a m o e b a c o l i 1 0 , 4 1

St r o n g e z l o i d e s s t e r c o r a l i s + E n d o l i m a e n a n a 1 0 , 4 1

E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s + G i a r d i a l a m b l i a 1 0 , 4 1

Ancilost om ídeos + H y m e n o l e p i s n a n a 1 0 , 4 1

H y m e n o l e p i s n a n a + E n d o l i m a e n a n a 1 0 , 4 1

Ancilost om ídeos + En t a m o e b a c o l i 1 0 , 4 1

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + G i a r d i a l a m b l i a 1 0 , 4 1

(10)

TA B ELA III Dados do saneamento básico

2

C O N D I Ç Õ E S P R E D I A I S

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A

B

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A

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Depen­ PA RED ES SO A LH O V EN TILA ÇÃ O OU TRO S

dências

Tijolo Taipa Ladrilho Cim ent o BatidoBarro Natural Caixa

D'Água

Pia

Lavatório Banheiro

N? M ÉDIA N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? %

5

9

3

3.687 6,0 421 70,9 172 29,0 20 3,3 390 65,7 183 30,8 576 97,1 136 22,9 182 30,6 445 75,0

Tabela IV

Dados do saneamento básico

A B A S T E C I M E N T O D E Á G U A

Rede

Cisterna Poço ou

Fervida Filt rada

Pública Cacimba Sim Não Sim Não

N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? %

326 54,9 16 2,6 251 42,3 38 6,4 555 93,5 178 30,0 415 69,9

R

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B

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M

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.

T

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.

V

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l.

XV

-

N

Ps

95

-

11

(11)

Tabela V

Dados do saneamento básico

DESTIN O DOS D EJETO S DESTIN O DO LIXO

Fossa Fossa c/ Pro­

blema Sani­

tário Enterrados

Papel Servido

Expost o Enterrado Queimado Coletado

Séptica

Lixo Expost o

N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? % N? %

452 76,2 8 1,3 141 23,7 578 97,4 15 2,5 144 24,2 4 0,6 29 4,8 416 70,1

Jane

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19

82

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Rev. Soc. Bras. IVled. Trop. V o l.X V -N P s 9 5 - 1 1 0

Quadro III Infecção triparasitária

PA R A S I T O S PO RTA DO RES

N? %

Ancilostom ídeos + En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 26 30,23 En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 4- En d o l i m a e n a n a 18 20,93 En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a + G i a r d i a l a m b l i a 8 9,30 T r i c h u i s t r i c h i u r a + En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 7 8,13 A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + En t a m o e b a c o l i s + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 5 5,81 En t e r o b i u s v e r m i c u l a r i s + En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o y t i c a 3 3,48 A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + T r i c h u r i s t r i c h i u r a + Ancilost om ídeos O 2,34 Ancilostomídeos + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a + G i a r d i a l a m b l i a 2 2,34

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + Ancilost om ídeos + En t a m o e b a c o l i 2 2,34

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + T r i c h u r i s t r i c h i u r a -I- En t a m o e b a C o l i 2 2,34 H y m e n o l e p i s n a n a + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a + l o d a m o c h a b u t s c h l l i 1 1,16

Trichuris trichiura + En t a m o e b a c o l i + En d o l i m a e n a n a 1 1,16

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + H y m e n o l e p i s n a n a + G i a r d i a l a m b l i a 1 1,16 H y m e n o l e p i s n a n a + En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 1,16 En t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s + En t a m o e b a c o l i + G i a r d i a l a m b l i a 1 1,16 T r i c h u r i s t r i c h i u r a + En t a m o e b a c o l i + G i a r d i a l a m b l i a 1 1,16 A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + H y m e n o l e p i s n a n a + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 1,16

A sc a r i s l u m b r i c o i d e s + Ancilost om ídeos + G i a r d i a l a m b l i a 1 1,16

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + T r i c h u r i s t r i c h i u r a + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 1,16 Ancilostom ídeos + En t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s + En t a m o e b a c o l i 1 1,16

Ancilostom ídeos + En t a m o e b a c o l i + h i s t o l y t i c a 1 1,16

T O T A L 86 100,00

DISCUSSÃO

O estudo da epidemiologia das doenças parasi­ tárias tem sido focalizado em diferentes oport u­ nidades, ocupando-se do assunto pesquisadores de diversas regiões. Os resultados obt idos sempre dão margem a conclusões ou indicações, razões pelas quais são pertinentes os estudos relaciona­ dos com tais problemas (Cout inho, 1963).

No m unicípio de São Tomé - RN, nesse estudo comparativo de um decênio, trabalhou-se com praticamente, o mesmo percentual de pacientes moradores da zona urbana, ou seja 16,1% contra os 17,6% examinados em 1969.

No presente trabalho observou-se uma dim i­ nuição de exames positivos de — 90% para 68,4% atualmente - com 31,6% de exames negativos contra apenas 10% observados no inquérito anterior. Assim, no cômput o geral, nota-se uma

dim inuição na prevalência dos enteroparasitos. Todavia, a percentagem de infecção pela En t a m o e b a h i s t o l y t i c a cont inua a mesma, sendo 39,2% e 38,0% para 1969 e 1979, respecti­ vamente. Vale notar que, mesmo com água de saneamento, a população cont inua a usar água de cisternas ou cacimbas — como fazia há 10 anos atrás — por ter a água saneada um gosto salobro. Daí, possivelmente, a transmissão desse prot ozo- ário cont inuar sem variações. A prevalência da E. h i s t o l y t i c a , estudada em diferentes áreas e regiões, mostra divergentes percentagens em t rabalhos realizados anteriormente: Amaral &

Leal (1943) encontraram 17,4% em mifitares; Galvão e t a l. (1945) registraram 13,4%; Galvão (1953) assinala 14,6%; Cout inho & Figueira (1958) encontraram 7,5% e Cout inho (1959)

assinala 23,8%. As percentagens atualmente

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Q u a d r o I V

I n f e cçã o t e t r a p a r a sit á r ia

P A D A Q I T H Q

P O R T A D O R E S

r A n M O 1 1 U O

N ? %

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + T r i c h u r i s t r i c h i u r a 4 - En t a m o e b a c o l i 4

-En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 3 1 7 ,6 6

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s 4- En t a m o e b a c o l i 4 - En t a m o e b a h i s t o l y t i c a

4-G i a r d i a l a m b l i a 2 1 1 ,7 7

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s 4 - A n cilo st o m íd e o s 4 - En t a m o e b a c o l i +

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 2 1 1 ,7 7

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s4 - T r i c h u r i s t r i c h i u r a 4 - A n cilo st o m íd e o s

4-G i a r d i a l a m b l i a 1 5 ,8 8

A n cilo st o m íd e o s + H y m e n o l e p i s n a n a 4 - En t a m o e b a c o l i +

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 5 ,8 8

A n cilo st o m íd e o s + En t a m o e b a c o l i4 - En t a m o e b a h i s t o l y t i c a +

E n d o l i m a e n a n a 1 5 ,8 8

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + H y m e n o l e p i s n a n a 4 - En t a m o e b a c o l i4

-G i a r d i a l a m b l i a 1 5 ,8 8

A n cilo st o m íd e o s 4 - E n t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s+ En t a m o e b a c o l i

+

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 5 ,8 8

St r o n g y l o i d e s s t e r c o r a l i s + H y m e n o l e p i s n a n a + En t a m o e b a c o l i +

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 5 ,8 8

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + H y m e n o l e p i s n a n a 4 - En t a m o e b a c o l i s

+

En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 5 ,8 8

En t a m o e b a c o l i + Et a m o e b a h i s t o l y t i c a 4 - G i a r d i a l a m b l i a 4

-E n d o l i m a e n a n a 1 5 ,8 8

T r i c u r i s t r i c h i u r a 4 - A n cilo st o m íd e o s + En t a m o e b a c o l i

4-En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 5 ,8 8

T O T A L 1 7 1 0 0 ,0 0

Q u a d r o V

I n f e cçã o p e n t a p a r a sit á r ia

P A R A S I T O S

P O R T A D O R E S

N ? %

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s + A n cilo st o m íd e o s + St r o n g y l o i d e s s t e r c o r a l i s

4-En t a m o e b a c o f i + 4-En t a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 3 3 ,3 4

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s4 - T r i c h u r i s t r i c h i u r a 4 - A n cilo st o m íd e o s

4-H y m e n o l e p i s n a n a 4 - G i a r d i a l a m b l i a 1 3 3 ,3 3

A s c a r i s l u m b r i c o i d e s 4 - t r i c h u r i s t r i c h i u r a 4 - A n cil o st o m íd e o s

4-Est a m o e b a c o l i4 - Est a m o e b a h i s t o l y t i c a 1 3 3 ,3 3

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Vol.XV -NPs 9 5 - 1 1 0

Quadro VI Infecção heptaparasitária

P A R A S I T O S PO RTA D O RES

N? %

T r i c h u r i s t r i c h i u r a + Ancilost om ídeos + H y m e n o l e p i s n a n a

+

En t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s

+

En t a m o e b a c o l i + En t a m o e b a h i s t o l y t i c a

+

g i a r d i a l a m b l i a 1 100,00

T O T A L 1 100,00

continuando a mesma, para o municfpio, nesse estudo comparat ivo de um decênio.

A percentagem de infecção pela G i a r d i a l a m b l ia permanece idêntica a vista no inquérito anterior e os mot ivos são, provavelmente, os mesmos apresentados para a E. h i s t o l y t i c a .

Dentre as infecções por helmintos, consta­ tou-se uma significante dim inuição na infecção pelo A s c a r i s l u m b r i c o i d e s. Este fat o deve-se, possivelmente, ao hábito das mães em m inis­ trarem "purgantes"aos seus filhos, como é cost u­ me na maioria das cidades interioranas do nordeste. O A s c a r i s l u m b i r c o i d e s , o mais cosmo­ polita dos helmintos, teve sua prevalência registrada por Coura (1970) no Brasil, mostrando ser o mais freqüente (63,4%), seguido do T r i c h u r i s t r i c h i u r a (39,1%). Todavia, no presente inquérito, a frequência foi muito baixa para esses dois helmintos: 5,9% para A . l u b r i c o i d e s e 6 , 4 % para T. t r i c h i u r a . Mesmo no inquérito passado (1969) registrou-se apenas 23,8% e 9,2% para A . l u m b r i c o i d e s e T. t r i c h i u r a , respectivamente.

O H y m e n o l e p i s n a n a , que no inquérito pas­ sado apareceu com a menor frequência entre os helmintos, teve maior número de casos regis­ trados no presente trabalho. É possfvel que o fato deva-se ao grande número de ratos obser­ vados nas residências, principalment e naquelas de condições mais precárias. Os demais helmin­ tos permaneceram com suas frequências bastante semelhantes, devendo-se salientar que para o caso específico do En t e r o b i u s v e r m i c u l a r e s o método de exame empregado não era o mais propício, razão porque o aparecimento de infecção por esse parasito em grande número de crianças foi muito baixo. As demais infecções helm ínt icas detectadas no presente trabalho não apresentam significância.

CON CLU SÕES

O estudo feito no m unicípio de São Tomé (RN ), permite concluir que:

1) Houve uma dim inuição no número de pessoas infectadas por enteroparasitos, possivel­ mente devido aos melhoramentos int roduzidos no m unicípio, como calçament o e água encana- da;

2) Todavia, a prevalência da E . h i s t o l y t i c a per­ manece a mesma observada há 10 anos e a expli­ cação possível para este fato é qúe, por ser salobra a água saneada, a população cont inua usando águas de cisternas, cacimbas, etc.;

3) A queda observada na infecção pelo A . l u m b r i c o i d e s é possivelmente devido a admi­ nistração de purgantes ou "remédio prá lombri- gas" às crianças — hábit o bastante comum na região — dim inuindo, assim, consideravelmente o número de infectados;

4) O aumento da infecção pelo H . n a n a , observada em relação ao inquérit o passado, é explicado, possivelmente, pelo elevado número de ratos observados, devendo-se — cont udo — fazer-se um estudo mais detalhado para se estabe­ lecer a exata correlação;

5) Com referência à poli-infecção, Ancilost o­ mídeos e ' G . l a m b l i a apresentaram maior incidên­ cia para helmint os e protozoários, respectiva­ mente, na infecção mono-parasitária (Quadro I ) ,

enquanto que na biparasitária predominou E. c o l i 4- E . h i s t o l y t i c a (Quadro II). As associa­ ções tri e tetra-parasitárias apresentam, no primeiro caso, Ancilost om ídeos + E. c o l i + E. h i s t o l y t i c a e no segundo A . l u m b r i c o i d e s + T. t r i c h i u r a + E . c o l i + E . h i s t o l y t i c a (Quadros I I I e IV ) . No que se refere às infecções penta e

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do primeiro caso e um (01) para o segundo (Quadros V e V I);

6) As condições sócio-econômicas e sanitárias embora melhoradas ainda apresentam certas deficiências quant o ao desenvolvimento da comunidade. As duas primeiras com influências na infra-estrutura física e social, refletindo-se na terceira e esta, especificamente, ressente-se da falta de educação sanitária, embora demons­ trando que nenhum dos elementos tomados isola­ damente, apresente relação direta e imediata com a prevalência das parasitoses intestinais.

7) O estudo relacionado aos diferentes fatores epidemiológicos ligados às condições de higiene do meio ambiente, mostra que a endemicidade das parasitoses intestinais depende das mesmas condições, cujo controle da disseminação estará em função da modificação do meio, com aplica­ ção de medidas profilát icas abrangentes, objet i­ vando à mudança das condições de saúde da comunidade.

SUM M ARY

I n v i e w o f s o c i o - e c o n o m i c a n d sa n i t a r y

c h a n g e s d u r i n g t e n ( 1 0 ) y e a r s, t h e a u t h o r s

g a t h e r e d d a t a o n t h e p r e v a íe n c e o f e n t e r o p a r a

-si t e s i n t h e u r b a n p o p u l a t i o n o f Sã o T o m é ,

R i o G r a n d e d o N o r t e . T h e y c o l l e c t e d f r o m

Ju l y 9 t o Ju l y 2 7 , 1 9 7 9 , 8 2 6 f a e c a l sa m p l e s

w h i c h t h e y e x a m i n e d u si n g t h e sp o n t a n e o u s

se d i m e n t a t i o n m e t h o d ( H o f f m a n n , P o n s , a n d

Ja n e r ) . 5 6 5 w e r e p o s i t i v e f o r t h e v a r i o u s i n t e s t i ­

n a l p a r a si t e s, c o r r e sp o n d i n g t o a p r e v a íe n c e o f

6 8 , 4 % . A l t h o u g h e n v i r o n m e t a l c o n d i t i o n s h a v e

i m p r o v e d , t h e y s t i l l c o n t r i b u t e d t o t h e d i sse m i

-n a t i o -n i n t e s t i n a l p r o t o z o a l a n d h e l m i n t h i c

i n f e c t i o n s .

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Referências

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