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Misturas de herbicidas para o controle de plantas daninhas anuais na cultura de citrus (Citrus sinensis (L.) Osbeck).

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Academic year: 2017

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ANUA IS NA CULT URA DE CITR US (Cit rus cine nsis (L.) OSBEC K.)

RESU MO

Com o objeti vo de se avalia r a eficiênc ia das mistura s de glypho sate com diuron ou simazin e para o control e de planta s daninh as anuais na cultur a de citrus , foram conduzidos dois experi mentos durant e o ano agríco la 83/84, sendo um em Jaguar iúna e outro em Catand uva, ambos no Estado de São Paulo. Os result ados obtidos mostrar am que, embora todos os tratame ntos tenham sido altamen te eficie ntes, o control e de Digitar ia horizon talis, Brachia ria planta ginea e Portula ca olerac ea aos 10 DAT foi um pouco inferio r quando se aplicou as mistura s de tanque (glyph osate + diuron ou simazi ne), em relação a aplica ção sequen cial desses mesmos produt os. A adição do sulfat o de amônio nas mistura s de tanque minimizou esse problem a, o qual não foi observa do na avaliaçã o realiz ada aos 30 DAT. Ain da co m re la ção as mis tu ra s, o co nt rol e da s gra mí nea s foi su per io r qu an do se ut ili zou di uro n em re la çã o a si maz ine . As mis tu ra s de he rbi ci das re

-A.J.B. GALLI & J.E.B. CARVALHO

Enge nheir os Agrôn omos de Desen vol -vime nto de Produ tos Quím icos da MONS ANTO DO BRAS IL S/A - Rua Paes Leme, 524 - São Paul o - SP

CEP 0542 4 - Bras il

nara m melho r cont role aos 60 DAT quand o comp arad os as aplic ações de glyp hosat e isol adame nte.

PALAVRAS-CHAVE: controle, plantas d a n i n h a s , h e r b i c i d a s , c i t r u s .

H E R B I C I D E S M I X T U R E S F O R T H E CONTROL OF ANNUAL WEEDS IN CITRUS C R O P (C it ru s s i n e n s i s ( L . ) O s b e c k )

SUMM ARY

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-46 PLANT A DANIN HAS

P mized the probl em whic h was not

obse rved at 30 DAT. Conc erning mixt ures , gras s cont rol was bette r with diuro n than sima zine. The use of glyph osate in mixt ures with residu als offer ed bette r cont rol at 60 DAT when compa red to glyph osa te alon e.

KE YW OR DS : we ed co n t r o l , h e r b i c i d e s , a n n u a l w e e d s , c i t r u s .

INTRO DUÇÃO

O control e quí mico das pla nta s dan inhas na cult ura de citr us é prá tica norm al em diver-sas reg iõe s do mund o. Segu ndo Lange et al. (8), os Esta dos Unido s da Améri ca do Nort e trat am cerc a de 50% de sua área tota l, e na Calif órni a apro xima damen te 75% de sua área citr ícol a irri gada é trat ada com herb icid as (Kas sian (7)) . Já no Brasi l, Prat es (9) relat a que a utili zação de herb icid as para cont role de plan tas dani nhas em citr us não atin ge 5% da área plan tada .

O dese nvol vimen to de trab alho de pesq uisa com a fin alida de de gerar info rmaçõ es prati cas aos citr icult ores loca is, é um dos pont os a sere m enfat izad os no sentido de ampli ar a util izaç ão do con -trole quími co de plant as dani nhas ness a cult ura. Este métod o de cont role ofer ece vári as vanta gens em rela ção à capina manu al com enxa da ou por meio de impl emen tos agríc olas mecâ nico s, tais como : cont role mais rápi do e efic iente , meno r dano ao sist ema radi cular , e melhor apro veita mento das aduba ções .

Com relaç ão à époc a de cont role , Camp os (3) e Caet ano (2) indi -cam que próx imo das plan tas, o

com-trole do mato deve ser feit o dura nte o ano todo , cons ider ando como prati ca norm almen te empr egad a para o Esta do de São Paul o, deix ar -se algu ma vege taçã o no meio da rua para evita r-se erosã o no perí odo chuvo so.

Toda via, outro s dados expe riment ais nos mostr am que o cont role das plant as dani nhas na cult ura de citr us deve ser reali zado no perío do de deze mbro a março (1). As condi ções clim ática s pred omina ntes nest e perío do favo rece m o dese nvol vimen to das mesma s que, em geral , revel am alta agre ssivi dade vege tativa e repr odut iva, e a apli caçã o de herb icid as nest a époc a do ano, norm almen te feit a em pós -emer gênci a, prop icia melho r apro veita mento dos nutr iente s e elimina poss ívei s hosp e -deir os de praga s e/ou doenç as, evita ndo dess a forma prej uízos na prod ução.

O pres ente traba lho teve por obje tivo aval iar a efic iênci a das mis turas de glyp hosa te com herb ici das resid uais no cont role de plant as danin has anuai s, em pós -emer gênci a, na cultu ra de citr us, bem como obse rvar a ocorr ênci a de anta goni smo entre os prod utos quími cos.

MATE RIAIS E MÉTOD OS

Foram conduzidos dois experimentos durante o ano agrícola 83/ 84, sendo um em Jaguariúna (latossol roxo), SP, e outro em Catanduva (solo podzolizado), SP.

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47 m2, sendo 4 m de largura (2m de cada lado da

linha) x 6 m de comprimento. Os herbicidas testados em 1 ou kg do produto comercial foram: glyphosate (1) (1,5 e 2,0 1/ ha); glyphosate + diuron (2) (1,5 2,0 + 2,5 1 ou kg/ha - mistura de tanque); glyphosathe + diuron + sulfato de amônio (1,5 + 2,5 + 5,0 1 ou kg/ha - mistura de tanque); glyphosate (1) + simazine (3) (1,5 e 2,0 + 4,0 1/ha - mistura de tanque); glyphosate + simazine + sulfato de amônio (1,5 + 4,0 + 5,0 1 ou kg/ha -mistura de tanque); glyphosate (2,0 1/ha), após 10 dias aplicou-se diuron (2,5 kg/ha); gly phosate (2,0 1/ha), após 10 dias aolicou-se simazine (4,0 1/ha).Foi mantida uma testemunha infestada durante o ciclo todo.

As aplicações foram realizadas nas seguintes datas: Jaguariúna -26/10 e 06/11/83; Catanduva - 19/11 e 29/11/83. Em ambos os locais, o solo encontrava-se úmido, tendo ocorrido na 19 semana após a aplicação, respectivamente, 22 mm e 41,5 mm de precipitação.

O equipamento utilizado nas aplicações foi um pulverizador costal de pressão constante (CO2) a 30 lb/po1

2

, com barra contendo 4 bicos de jato plano 80.03, espaçados de 50 cm, com um consumo de calda equivalente a 300 1/ha.

As avaliações do efeito herbicida foram realizadas aos 10, 30 e 60 dias após aplicação, através de determinação visual da porcen-tagem de controle, segundo escala de notas que variou de 0 (zero) a 100 (cem), onde 0 (zero) representava nenhum controle, e 100 (cem), controle total. Ainda aos 60 DAT, (1) Roundup

(2) Diuron 80

(3) Simazine 500 FW

pr oc uro u- se ob ser var vi su al men te po ss ív ei s si nt oma s de in tox icaç ão na cu lt ur a.

No expe rime nto insta lado em Jagu ariú na, util izou-se Simaz ine 80 na dose de 2,5 kg/ha em substituiç ão a Sima zine 500 FW (4,0 1/ ha) .

RESU LTADO S E DISCU SSÃO

As espécies daninhas que compunham a comunidade infestante das áreas em estudo, bem como os seus respectivos estágios de desenvolvi mento, encontram-se relacionadas no Quadro 1.

Os dados apresentados nos Quadros 2 e 3, que indicam respectiva mente os resultados de controle nos experimentos de Catanduva e Jaguariúna, mostram que todas as espécies daninhas foram bem controladas pelo glyphosate nas doses de 1,5 e 2,0 1/ha do p.c., confirmar do as observações de Cruz (4). Aos 60 dias após aplicação houve reinfestação de algumas espécies daninhas, em parte devido a infestação inicial ser constituída em sua maioria por folhas largas, o que não permitiu a formação de boa cobertura morta sobre o solo, e também ao não efeito residual desse produto, concordando com os dados obtidos por Victória Filho (11).

(4)

48 PLANT A DANIN HA

P Quad ro 1. Plant as daninha s pres ente s nas área s em estu do com seus resp ecti vos está dios

de dese nvol vimen to e porc enta gem de infes taçã o nas parc elas test emun has.

na aval iaçã o real izada aos 30 dias após apli caçã o, este efeit o já não foi perc eptí vel. A adiç ão de sulf ato de amônio na dose de 5,0 kg/ ha nas mist uras de tanq ue (gly phosate 1,5 1/ha + diur on ou sima zine) , mostr ou leve tend ênci a em di-minui r este efeit o.

Com rela ção ao contr ole em pré-emer gênci a, obse rvou -se que ambos os herb icid as util izad os nas mistu ras apre sent aram excel ente perf ormance sobr e as dico tile dônea s, send o que com relaç ão às monoc otil e dônea s houve leve supe riori dade de contr ole do diuro n em rela ção à sima zine, fato s que conc orda m com as obse rvaç ões de Cruz (4) e Font es (6) .

A util izaç ão de glyp hosate em mist uras com resi duais prop orci onou melho r níve l de cont role aos 60 dias após aplic ação , quan do com para do às apli caçõe s de glyp hosate isol adame nte. Nenhu m dos trat a mento s util izad os caus ou sint omas

visu ais de fito toxic idad e à cultu ra, conc orda ndo com Prat es et al (10) , Cruz (5) e Vict ória Filho (11) .

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Referências

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