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Doses de zinco e nitrogênio na produtividade e qualidade de grãos de ervilha.

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Academic year: 2017

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Doses de zinco e nitrogênio

na produtividade e qualidade de grãos de ervilha

1

Eliana Duarte Cardoso2, Kuniko Iwamoto Haga3,

Flávio Ferreira da Silva Binotti2, Walter Veriano Valério Filho4, Débora Cristiane Nogueira5

INTRODUÇÃO

Originária do Oriente Médio, a ervilha é muito apreciada em todo o mundo, sendo consumida como grãos verdes ou enlatados (secos reidratados ou ver-des). No Brasil, até a década de 1980, o produto era importado, mas, atualmente, a demanda é atendida pela produção nacional. Seu cultivo é efetuado du-rante o inverno, sendo a planta bastante toledu-rante a baixas temperaturas (IAC 2009).

ABSTRACT

RESUMO

Em 2005, a área semeada com ervilhas no mun-do foi de, aproximadamente, 6,5 milhões de hectares, sendo o Canadá o maior produtor (FAO 2006). A área

cultivada com ervilhas no Brasil é bastante signiica -tiva, destacando-se os Estados do Rio Grande do Sul (3.665 t, em 1.879 ha), Goiás (2.576 t, em 920 ha), Minas Gerais (531 t, em 198 ha), Paraná (71 t, em 30 ha) e São Paulo (22 t, em 17 ha), totalizando uma área plantada, para grãos secos, em 2009, de 3.040 ha, com produção de 6.865 t (IBGE 2010).

1. Trabalho recebido em set./2011 e aceito para publicação em ago./2012 (n° registro: PAT 15775).

2. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Cassilândia, Cassilândia, MS, Brasil.

E-mails: dclia78@yahoo.com.br, binotti@uems.br.

3. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Departamento de Biologia e Zootecnia, Ilha Solteira, SP, Brasil. E-mail: kuniko@bio.feis.unesp.br.

4 . Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Departamento de Matemática, Ilha Solteira, SP, Brasil.

E-mail: wvvf@mat.feis.unesp.br.

5. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e A ervilha apresenta potencial para o cultivo de inverno, no Brasil, tendo grande importância, principalmente na alimentação humana, devido ao seu elevado teor proteico. Sua produtividade, no entanto, ainda é baixa, e são poucos os estudos que visam à melhoria da qualidade e produtividade de grãos de ervilha. Este trabalho objetivou estudar o efeito da adubação com nitrogênio e zinco, na qualidade química e produtividade de grãos de ervilha, cultivar Utrillo. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distróico argiloso, em Selvíria (MS), em 2005. O delineamento experimental utilizado em campo foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, constituído por quatro doses de nitrogênio (0 kg ha-1, 60 kg ha-1, 120 kg ha-1 e 240 kg ha-1), na forma de ureia, via solo, aos 30 dias após a semeadura (DAS), e quatro doses de zinco (0 kg ha-1, 1,5 kg ha-1, 3 kg ha-1 e 6 kg ha-1), na forma de sulfato de zinco, via foliar, aos 45 DAS, totalizando dezesseis tratamentos, com três repetições. A combinação entre doses de zinco e nitrogênio proporcionou melhoraria na qualidade química dos grãos. O zinco não apresentou efeito na produtividade de grãos, entretanto, elevadas doses de nitrogênio inluenciaram, negativamente, na produtividade.

PALAVRAS-CHAVE: Pisum sativum L.; carboidrato; aminoácido; proteína.

Zinc and nitrogen doses on pea grains quality and yield

Peas present a potential to be cultivated in the winter, in Brazil, and also a great importance, especially in human feeding, due to its high protein content. However, its yield is still low and there are just a few studies aiming at improving pea grains quality and yield. This study aimed at evaluating the nitrogen and zinc fertilization effect on the pea grains (Utrillo cultivar) chemical quality and yield. The experiment was carried out in a dystrophic clayey Latosol-Haplustox, in Selvíria, Mato Grosso do Sul State, Brazil, in 2005. A randomized blocks design was used, in a 4x4 factorial scheme, totaling 16 treatments and 3 replications, including four nitrogen doses (0 kg ha-1, 60 kg ha-1, 120 kg ha-1, and 240 kg ha-1), as urea, via ground, at 30 days after sowing (DAS), and four zinc doses (0 kg ha-1, 1,5 kg ha-1, 3 kg ha-1, and 6 kg ha-1), as zinc sulphate, via leaf, at 45 DAS. The combination of zinc and nitrogen doses improved the grains chemical quality. Zinc had no effect on grain yield, however, high nitrogen doses negatively affected yield.

(2)

Diferentemente da ervilha para produção de grãos secos, que são, posteriormente, reidratados e enlatados, as cultivares de ervilha-verde são próprias para colheita de grãos verdes, visando ao imediato congelamento e/ou enlatamento. O produto pode, também, ser comercializado na forma de vagens para

debulhar ou de grãos debulhados, para consumo in

natura (Embrapa 2009).

Os nutrientes minerais são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Segundo Sá (1994), a exigência nutricional das culturas, para a maioria das espécies, torna-se mais intensa com a fase reprodutiva, sendo mais crítica por ocasião da formação de sementes, quando consideráveis quan-tidades de nutrientes são para elas translocadas. Esta maior exigência se deve ao fato de que os nutrientes são necessários à formação e ao desenvolvimento de novos órgãos e, também, à formação de materiais de reserva que ali serão acumulados.

O fornecimento adequado de N às plantas, pelo solo ou solo + fertilizante, como regra, melhora a qualidade dos produtos agrícolas. Seu excesso, po-rém, pode ser prejudicial. O nitrogênio é constituinte de aminoácidos, proteínas, enzimas e coenzimas, além de ácidos nucleicos, vitaminas, glicoproteínas, lipoproteínas, pigmentos e produtos secundários (Malavolta 2006a).

Outro importante nutriente para a qualidade do produto, principalmente no que se refere à pro-dutividade de grãos, é o zinco. Em condições de

deiciência de zinco, veriicam-se distúrbios nos pro

-cessos isiológicos, que resultam em sintomas como

clorose, inibição de crescimento, necrose e folhas

novas pequenas, o que acarreta, muitas vezes, rele -xos negativos à produtividade (Malavolta 2006b). Segundo Teixeira et al. (2005), o zinco também é responsável pela síntese de proteínas, permeabili-dade de membranas, absorção iônica, respiração, síntese de amido e controle hormonal. Assim, existe a hipótese de que este nutriente esteja envolvido na

qualidade isiológica de grãos e sementes.

Frente à crescente demanda da população por alimentos, é importante estabelecer um melhor aproveitamento da área de cultivo durante o ano, e não só no período chuvoso, já que a ervilha é uma leguminosa de cultivo anual, que pode ser cultivada no outono-inverno, como uma opção a mais na su-cessão/rotação de culturas, além de contribuir com o aumento da disponibilidade de N no solo, por meio

da ixação simbiótica. Além disto, é um alimento de

grande importância, principalmente para a população humana, pois destaca-se, em sua composição cente-simal, o elevado teor de proteína.

Devido ao aumento do consumo de ervilha e à necessidade de aumento da sua produção, este estudo objetivou avaliar o efeito da adubação com nitrogênio e zinco na qualidade química e produtividade de grãos

verdes de ervilha (Pisum sativum L.), cultivar Utrillo.

MATERIAL E MÉTODOS

O cultivo de ervilha foi efetuado na área ex-perimental da Faculdade de Engenharia da Unesp, Campus de Ilha Solteira, localizada em Selvíria (MS), no período de outono-inverno de 2005, com

irrigação, em Latossolo Vermelho distróico argiloso

(Embrapa 1999). Os resultados da análise do solo da área do ensaio apresentaram os seguintes valores:

MO = 22 g dm-3; P (resina) = 24 mg dm-3; pH (CaCl

2) =

4,5; K = 0,33 cmolc dm-3; Ca = 1,6 cmol

c dm

-3; Mg =

1,3 cmolc dm-3; H+Al = 4,0 cmol

c dm

-3; S = 14 mg dm-3;

V = 45%; Cu = 4,4 mg dm-3; Fe = 19 mg dm-3; Mn =

25,2 mg dm-3; Zn = 1,0 mg dm-3; B = 0,3 mg dm-3.

A precipitação pluviométrica média anual é de 1.370 mm, a temperatura média anual de 23,5ºC e a umidade relativa do ar de 70-80% (Arf et al. 2001). Durante o cultivo, a precipitação pluviométrica no local do ensaio foi de 109 mm, a temperatura média de 21,9ºC e a umidade relativa média do ar de 69%. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, com três repetições. Os tratamentos constituíram-se de

quatro doses de nitrogênio em cobertura (0 kg ha-1,

60 kg ha-1, 120 kg ha-1 e 240 kg ha-1), via solo, aos 30

dias após a semeadura (DAS), na forma de ureia, e

quatro doses de zinco (0 kg ha-1, 1,5 kg ha-1, 3 kg ha-1 e

6 kg ha-1), via foliar, na forma de sulfato de zinco, aos

45 DAS. As parcelas foram compostas de sete linhas de 5,0 m de comprimento, espaçadas em 0,34 m entre si, com 12 sementes viáveis por metro.

A semeadura foi realizada em área anterior-mente cultivada com milho e o preparo do solo reali-zado no mês de abril, por meio de uma aração, seguida de duas gradagens, para nivelamento. A ervilha foi semeada manualmente, no dia 19/04/2005, com se-mentes previamente tratadas com thiram. O genótipo

utilizado foi a ervilha grão verde (Pisum sativum L.),

(3)

destinada à comercialização in natura, em vagens, ou debulhadas para congelamento.

A adubação básica, nos sulcos de semeadura,

consistiu de 80 kg ha-1 de P

2O5 (superfosfato simples)

e 40 kg ha-1 de K

2O (KCl). O fornecimento de água,

quando necessário, foi realizado por meio de sistema de irrigação por aspersão, e o controle e a prevenção das principais pragas e doenças na cultura foram realizados por meio de pulverizações, conforme a necessidade.

A emergência das plântulas ocorreu aos 5 DAS e, aproximadamente aos 50 DAS, ocorreu o

lorescimento. Durante a realização do experimen -to, avaliaram-se os teores de nitrogênio e zinco nas

folhas, por ocasião do lorescimento, e nos grãos,

na época da colheita (amostra obtida pela somatória das colheitas).

A avaliação da produtividade de massa verde de vagens e de grãos verdes (em 4,0 m lineares) foram realizadas por meio da somatória de três colheitas (92 DAS, 100 DAS e 104 DAS).

Para a análise bioquímica dos grãos, após a colheita, as parcelas contendo o mesmo tratamento foram misturadas, e o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas determinações dos

teo-res de nitrogênio, zinco, cloroila, aminoácidos livteo-res,

proteínas, açúcares livres, polissacarídeos solúveis em água (WSP) e amido, nos grãos de ervilha.

Para a determinação da cloroila total em grãos

verdes, utilizou-se a metodologia descrita por Arnon (1949). Já para a determinação de aminoácidos, prote-ínas, açúcares livres, polissacarídeos solúveis em água (WSP), amido, nitrogênio e zinco, os grãos de ervilha foram secos em estufa com circulação forçada de ar, a 60ºC, até massa constante, os quais, para a obtenção da farinha, foram moídos em moinho macro de facas tipo Willey. O método descrito por Bielski & Turner (1966) foi utilizado para a extração de aminoácidos,

proteína solúvel total e carboidratos. Para a quantii -cação da proteína, utilizou-se o método descrido por Bradford (1976), a análise quantitativa de aminoáci-dos foi realizada segundo metodologia descrita por Yemm & Cocking (1955) e, para a análise quantitativa de carboidratos, foi utilizado o método fenolsulfúrico, descrito por Dubois et al. (1956). A determinação do nitrogênio e zinco foi realizada segundo metodologia descrita por Malavolta et al. (1989).

Os dados obtidos foram submetidos a análise

de variância. Quando signiicativo o efeito de trata

-mentos, realizou-se regressão polinomial. As análises de variância e de regressão foram realizadas com o

auxílio do software Sanest (Zonta & Machado 1986).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve interações entre as doses de N e Zn apli-cadas, para as variáveis aminoácidos livres, proteína solúvel total, açúcares livres, WSP (polissacarídeos solúveis em água) e amido, apresentando níveis de

signiicância inferiores a 1%.

A dose de 6,0 kg ha-1 de Zn, combinada com

a dose aproximada de 157 kg ha-1 de N,

proporcio-nou o maior teor de aminoácidos livres. Quando foi utilizada a dose zero de Zn, o ponto de máximo teor de aminoácidos livres foi alcançado ao se utilizar,

aproximadamente, 178 kg ha-1 de N (Figura 1).

O N é o nutriente requerido em maior quan-tidade pelas plantas e exerce importante papel em

várias funções isiológicas e bioquímicas. Ele parti -cipa da constituição dos aminoácidos e, sendo estes essenciais ou não-essenciais, são muito importantes, principalmente para a biossíntese de proteínas.

Mo-lina et al. (2001) airmaram que o valor nutritivo

de uma proteína está estreitamente relacionado à

Figura 1. Teor de aminoácidos livres em grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

y = -0,0022x2+ 0,7821x + 77,07 R² = 0,6649

y = -0,0035x2+ 0,9628x + 109,2 R² = 0,4310

y = -0,0041x2+ 1,2899x + 122,55 R2=0,9742

0 40 80 120 160 200 240

0 60 120 180 240

T

e

or

de

a

m

in

c

idos

(

m

g g

-1)

Dose de N em cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn 1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

não signif icativo

y= -3,2109x2+ 28,511x+ 64,618 R2= 0,965

y= 6,1308x+ 157,87 R2= 0,368

y= 4,0796x2- 10,952x + 127,44 R2= 0,846

y= 2,9647x2- 9,0878x + 142,76 R2= 0,923

60 100 140 180 220 260 300 340

0 1,5 3 4,5 6

T

e

or

de

A

m

in

c

idos

(

m

g g

-1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

(4)

proporção de aminoácidos que a compõe. O zinco também parece ser necessário à síntese de alguns ami-noácidos, como o triptofano, sendo, este aminoácido, um importante precursor do ácido indolil-3-acético (Válio 1979).

Observou-se que o maior conteúdo de proteí-na solúvel total no grão ocorreu com a aplicação de

6 kg ha-1 de Zn, combinada com, aproximadamente,

88 kg ha-1 de N (Figura 2). Quando não houve

apli-cação de Zn, observou-se maior teor de proteína no

grão ao se aplicar, aproximadamente, 131 kg ha-1

de N, porém, este aumento não é expressivo, quan-do comparaquan-do com as demais quan-doses. As quan-doses de

1,5 kg ha-1 e 3,0 kg ha-1 de Zn, quando combinadas

com 162 kg ha-1 de N, também contribuíram para o

aumento da proteína.

Binotti (2005) observou maior teor de prote-ínas nos grãos de feijão de plantas que receberam maiores níveis de adubação nitrogenada. Marschner (1995) sugere que o nitrogênio absorvido pelas plan-tas pode combinar-se com esqueletos carbônicos, para a produção de aminoácidos, os quais resultam

em proteínas que icam armazenadas nos tecidos

vegetais e, por ocasião da fase de enchimento de grãos, estas reservas são metabolizadas, translocadas

e armazenadas nestes órgãos, na forma de proteínas e aminoácidos. Sendo o Zn um possível precursor do aminoácido triptofano (Válio 1979), a utilização da adubação foliar com Zn pode ter contribuído para o aumento no teor de aminoácidos, aumentando, conse-quentemente, o teor de proteínas no grão de ervilha. Na avaliação do teor de açúcares livres

(Figura 3), veriicou-se que a aplicação de Zn, nas

doses de 1,5 kg ha-1 e 6,0 kg ha-1, proporcionou maior

teor de açúcar nas doses de 145 kg ha-1 e 150 kg ha-1

de N, respectivamente. Quando não se aplicou o N, o maior teor de açúcares livres foi alcançado ao se

utilizar a dose de 3,23 kg ha-1 de Zn. O conteúdo dos

açúcares estruturais presentes nos grãos, bem como dos açúcares redutores, são responsáveis pelo sabor adocicado, característico do produto fresco (Caniato et al. 2007).

Quando não se aplicou zinco (0 kg ha-1), as

mé-dias de conteúdo de WSP cresceram linearmente, com o aumento das doses de N, enquanto, para as doses

de 1,5 kg ha-1, 3,0 kg ha-1 e 6,0 kg ha-1 de Zn, foram

veriicados ajustes polinomiais quadráticos, com o

aumento das doses de N. Quando foram aplicadas

as doses de 1,5 kg ha-1 e 3,0 kg ha-1 de Zn via foliar,

o menor teor de WSP foi veriicado com a aplicação

Figura 2. Teor de proteína solúvel total em grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Ilha Solteira, SP, 2005).

Figura 3. Teor de açúcares livres em grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

y= -0,0053x2+ 1,3857x + 135,01 R2= 0,756

y = -0,0028x2+ 0,9134x + 166,23 R2 = 0,877

y= -0,0012x2+ 0,3913x + 200,86 R2= 0,819

y = -0,0019x2+ 0,3351x + 230,91 R² = 0,511

90 120 150 180 210 240 270

0 60 120 180 240

T

eo

r d

e P

ro

teí

na

(m

g

g

-1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y= 2,1798x2- 6,4787x + 229,56 R2= 0,996

y = -1,5231x2+ 12,461x + 204,62 R2= 0,891

y= -5,494x2+ 38,491x + 171,34 R2= 0,901

90 120 150 180 210 240 270

0 1,5 3 4,5 6

T

eo

r d

e P

ro

teí

na

(m

g

g

-1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

y= -2,5208x2+ 31,719x + 122,4 R2= 0,995

y-0,0012x2+ 0,3473x + 45,109 R2 = 0,799

y= 0,0016x2- 0,5407x + 81,645 R2 = 0,795

y = -0,001x2+ 0,299x + 43,924 R2= 0,986

30 40 50 60 70 80 90

0 60 120 180 240

T

eo

r d

e A

ç

úc

ar

Li

v

re (

m

g

g

-1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

não signif icativo

y= -3,273x2+ 21,14x + 37,882 R2= 0,512

y= -1,3369x + 60,13 R2= 0,096

y= -0,5997x2+ 7,3903x + 41,743 R2= 0,508

y = 1,5299x2- 10,493x + 63,401 R2= 0,622

30 40 50 60 70 80 90

0 1,5 3 4,5 6

T

eo

r d

e A

ç

úc

ar

Li

v

re (

m

g

g

-1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

(5)

de 137 kg ha-1 e 59 kg ha-1 de N, respectivamente (Figura 4).

As doses de N inluenciaram no teor de amido

(Figura 5) e houve maior conteúdo quando foram

aplicados 1,5 kg ha-1, 3 kg ha-1 e 6 kg ha-1 de Zn,

combinados com as doses de 36 kg ha-1, 13 kg ha-1 e

49 kg ha-1 de N, respectivamente. O efeito positivo

no teor de amido, em função do aumento no teor de zinco, pode ser atribuído à participação do Zn no processo fotossintético (Malavolta 2006a) e, por consequência, na síntese de amido.

Na ausência da aplicação de zinco, os grãos de ervilha apresentaram maior teor de amido quando

aplicados 104 kg ha-1 de N. Fancelli & Dourado Neto

(2004) airmaram que a produção de grãos depende

da área foliar fotossinteticamente ativa da planta, sendo que folhas bem nutridas de N possuem maior

capacidade de assimilar CO2 e sintetizar carboidratos,

durante o processo de fotossíntese.

Os teores de nitrogênio, nas folhas, foram menores quando aplicadas menores doses de zinco, via foliar (Figura 6). Os maiores teores de nitrogênio nas folhas e nos grãos foram obtidos com aplicações

da dose de 6,0 kg ha-1 de Zn + 240 kg ha-1 de N.

Carvalho et al. (2003), trabalhando com modos de

aplicação e doses de N em feijoeiro, airmaram que,

à medida em que se aumentou a dose de N aplicada ao solo, em cobertura, houve incremento no teor de N nas folhas, sendo o teor máximo alcançado com a

dose de 108 kg ha-1 de N.

Observou-se que os teores de Zn nas folhas e nos grãos apresentaram respostas distintas, na inte-ração das doses de Zn e N (Figura 7). O Zn participa de diversos processos, como fotossíntese, respiração, sínteses de proteínas, amido e controle hormonal, e, quando há carência deste nutriente, há acúmulo de nitrato, o que pode ser devido à falta de indução na síntese de redutase de nitrato, ou menor produção da apoenzima, por causa da falta de aminoácidos (Malavolta 2006a). Possivelmente, neste trabalho, as adubações com N proporcionaram aumento no teor de aminoácidos e proteínas nas folhas e grãos de ervilha, fato que pode ter causado aumento no teor de Zn, em função da presença deste nutriente na cons-tituição das enzimas, ou como sendo um elemento ativador no processo de síntese da redutase do nitrato. Ferreira et al. (2001), ao avaliarem adubações com

nitrogênio, molibdênio e zinco, em milho, airmaram

Figura 4. Teor de polissacarídeos solúveis em água (WSP) em grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

Figura 5. Teor de amido em grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

y= 0,277x + 107,74 R2= 0,689

y= 0,0036x2- 0,9826x + 141,68 R2= 0,931

y= 0,0026x2- 0,3046x + 100,67 R2= 0,724

y= -0,0017x2+ 0,2958x + 136,74 R2= 0,584

60 100 140 180 220 260 300

0 60 120 180 240

T

e

or

de

W

S

P

(

m

g

g

-1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y= 3,6861x + 111,77 R2= 0,113

y= 0,5108x2+ 2,1929x+ 99,594 R2= 0,497

y = 2,3317x + 116,36 R2= 0,015

y= -6,2792x + 158,08 R2= 0,180

80 120 160 200 240 280

0 1,5 3 4,5 6

T

e

or

de

W

S

P

(

m

g g

-1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

y = 0,0005x2- 0,0914x + 50,178 R2= 0,248

y = -0,0035x2+ 0,2542x + 179,3 R2= 0,999

y = -0,003x2+ 0,0766x + 197,28 R2= 0,979

y = -0,0037x2+ 0,3645x + 168,44 R2= 0,999

0 40 80 120 160 200

0 60 120 180 240

T

e

or

de

A

m

ido (

m

g g

-1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y = - 8,1087x2+ 59,922x + 100,6 R2= 0,988

0 40 80 120 160 200 240

0 1,5 3 4,5 6

T

e

or

de

A

m

ido (

m

g g

-1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

não signif icativo

não signif icativo

(6)

Figura 6. Teor de nitrogênio nas folhas e nos grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

Figura 7. Teor de zinco nas folhas e nos grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

y= -0,0002x2+ 0,0727x + 53,653 R² = 0,9497

y= -0,0002x2+ 0,0627x + 56,36 R² = 0,4905

y= 0,0348x + 57,06 R² = 0,9953

y= 0,0437x + 56,927 R² = 0,9403

50 55 60 65 70

0 60 120 180 240

T eo r d e ni tr o g êni o nas f o lhas ( g k g -1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y= -0,1932x2+ 1,7504x + 53,162 R² = 0,9884 y= -0,2427x2+ 1,3247x + 59,298 R² = 0,3638 y = 0,8394x + 58,589 R² = 0,9181

y= 0,8926x + 61,705 R² = 0,8923

40 45 50 55 60 65 70

0 1,5 3 4,5 6

T eo r d e ni tr o g êni o nas f o lhas ( g k g -1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1) 0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

y= -0,0004x2+ 0,1234x + 51,547 R² = 0,9138

y= -0,0003x2+ 0,0941x + 50,724 R² = 0,9143

y= -0,0002x2+ 0,1039x + 52,506 R² = 0,8076

y= 0,0342x + 54,245 R² = 0,9505

45 50 55 60 65

0 60 120 180 240

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn y= -0,1842x

2+ 0,7239x + 58,56 R² = 0,3526

y= 0,1557x2- 0,8823x + 59,392 R² = 0,3585

y= 0,3912x + 60,097 R² = 0,1736

40 45 50 55 60 65

0 1,5 3 4,5 6

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

y= 0,14x2- 0,3041x + 50,727 R² = 0,9684

y= -0,0026x2+ 0,5937x + 57,336 R² = 0,9728

y= -0,0359x + 88,873 R² = 0,0528

y= -0,0009x2+ 0,2116x + 60,186 R² = 0,5949

y= 0,002x2- 0,5493x + 94,927 R² = 0,8470

35 45 55 65 75 85 95

0 60 120 180 240

T eo r d e Z inc o nas f o lhas ( m g k g -1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y= 1,0309x2- 9,1938x + 78,789 R² = 0,9717

y= -5,6773x + 98,935 R² = 0,8748 y= 3,1586x + 58,473 R² = 0,3279

50 60 70 80 90 100 110 120

0 1,5 3 4,5 6

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

y= 4,5781x + 67,546 R² = 0,2972

y = 0,0903x + 66,478 R² = 0,8415

y= 0,0008x2- 0,0598x + 67,081 R² = 0,9235

y= -0,0008x2+ 0,3484x + 61,112 R² = 0,7978

y= 0,12x + 66,227 R² = 0,9381

40 50 60 70 80 90 100

0 60 120 180 240

T e or de Z in c o n os gr ã os ( m g k g -1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

0 kg de Zn

1,5 kg de Zn

3,0 kg de Zn

6,0 kg de Zn

y= -1,0227x2+ 8,6717x + 70,835 R² = 0,3206

40 50 60 70 80 90

0 1,5 3 4,5 6

T e or de z in c o n os gr ã os ( m g k g -1)

Dose de Zn Foliar (kg ha-1)

0 kg de N

60 kg de N

120 kg de N

240 kg de N

não signif icativo não signif icativo

não signif icativo

(7)

que, quanto maior a dose de N aplicada, maior foi a concentração de Zn encontrada nas folhas, e, quando foi aplicado Zn no sulco de plantio, o teor de Zn nos grãos também aumentou.

Veriicou-se que, à medida em que cresceram

as doses de Zn e N (Figura 8), aumentou o teor de

cloroila nos grãos de ervilha, até a dose de 208 kg ha-1

de N e 5,6 kg ha-1 de Zn, respectivamente. Estes dados

corroboram os encontrados por Soratto et al. (2004),

os quais airmaram que incrementos na dose de N em cobertura provocam aumento do teor de cloroila, em

folhas de feijão, e que, independentemente do sistema de manejo do solo, o teor de N nas folhas apresenta

correlação alta e signiicativa com o teor de cloroila

do feijoeiro. Como o nitrogênio faz parte da molécula

de cloroila, este nutriente tem efeito positivo no teor

da mesma.

A produtividade de massa verde de vagens e de

grãos verdes foi inluenciada pelo aumento das doses

de N, não ocorrendo o mesmo para as doses de Zn (Figura 9). Evidenciou-se que aplicações de doses elevadas de N proporcionaram menores

produtivida-des, devido ao fato de que a maior disponibilidade de N no solo tenha incrementado a sua absorção pelas plantas, favorecendo o desenvolvimento vegetativo e provocando o efeito de “sombreamento”. Isto pode ter desfavorecido a taxa fotossintética líquida e aumentado a taxa respiratória e fotorrespiração, e, consequentemente, comprometido a produtividade

da ervilha. Pepino et al. (2002) veriicaram que o

sombreamento de folhas baixeiras de cedro reduziu as taxas fotossintéticas.

Observou-se que a cultivar de ervilha Utrillo, nas condições edafoclimáticas e manejo cultural do presente estudo, atingiu suas maiores produtividades com doses menores de N, todavia, a qualidade nutri-cional dos grãos melhorou com o aumento das doses de N aplicado, sugerindo a necessidade de novos estudos com manejo da adubação nitrogenada, para que se alcance aumento na produtividade, aliado à melhoria na qualidade nutricional.

Ambrosano et al. (1997) não recomendam adubações com Zn em ervilha, porém, em se tra-tando de feijão, o nível crítico no solo deve ser de

Figura 8. Teor de cloroila nos grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Ilha Solteira, SP, 2005).

Figura 9. Massa verde de vagens e produtividade de grãos verdes de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).

y = -0,0003x2+ 0,1247x + 34,261 R² = 0,9777

30 34 38 42 46 50

0 60 120 180 240

T

e

or

de

c

lor

of

ila

n

os

gr

ã

os

(m

g g

-1)

Doses de N Cobertura (kg ha-1)

y = -0,1774x2+ 1,9823x + 38,761 R² = 0,9808

38 39 40 41 42 43 44 45

0 1,5 3 4,5 6

T

e

or

de

c

lor

of

ila

n

os

gr

ã

os

(m

g g

-1)

Doses de Zn Foliar (kg ha-1)

y = - 20,738x + 29539 R² = 0,5842 20000

22000 24000 26000 28000 30000

0 60 120 180 240

M

as

s

a v

er

d

e

d

e

v

ag

ens

(

k

g

ha

-1)

Dose de N Cobertura (kg ha-1)

y = - 11,767x + 9885,6 R² = 0,7527

6000 7000 8000 9000 10000

0 60 120 180 240

P

rodu

ti

v

ida

de

de

gr

ã

os

(

k

g h

a

-1)

(8)

0,6 mg dm-3, sendo que o teor de Zn encontrado no solo, no momento da instalação deste experimento,

era de 1,0 mg dm-3. Assim, as adubações com Zn

podem não ter resultado em ganho de produtividade, em razão, possivelmente, do alto nível de zinco que já havia no solo.

CONCLUSÃO

A combinação entre doses de zinco e ni-trogênio propiciou aumento do conteúdo de proteínas e carboidratos nos grãos de ervilha, cultivar Utrillo,

sendo que a aplicação de 6 kg ha-1 de Zn + 120 kg ha-1

de N proporcionou melhor qualidade química e nu-tricional dos grãos.

AGRADECIMENTOS

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pela concessão de bolsa

de mestrado para realização do projeto de pesquisa na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira da

Universidade Estadual Paulista (FEIS/Unesp).

REFERÊNCIAS

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Imagem

Figura 1. Teor de aminoácidos livres em grãos de ervilha, cultivar  Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco  (Selvíria, MS, 2005)
Figura 2. Teor de proteína solúvel total em grãos de ervilha,  cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e  zinco (Ilha Solteira, SP, 2005).
Figura 4. Teor de polissacarídeos solúveis em água (WSP) em  grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses  de nitrogênio e zinco (Selvíria, MS, 2005).
Figura 6. Teor de nitrogênio nas folhas e nos grãos de ervilha, cultivar Utrillo, em função de doses de nitrogênio e zinco (Selvíria,  MS, 2005).
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