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Perfil de cuidadores de idosos e percepção sobre saúde bucal.

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Academic year: 2017

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T h e ai m of t h i s st u dy was t o evalu at e t h e pr of i le an d t h e or al h ealt h per cept i on of car egi ver s f or t h e elder ly, wh o pr ovi de assi st an ce t o t h r ee ben ef i t i n st i t u t i on s i n t h e ci t y of Ar açat u ba, Br azi l. A f or m was f i lled i n by t h e i n t er vi ewer s i n accor dan ce wi t h t h e an swer s gi ven by 1 8 car egi ver s t o qu est i on s abou t t h ei r kn owledge of or al h ealt h . I n r elat i on t o t h ei r edu cat i on al backgr ou n d, 8 3 .3 % h ave a n u r si n g assi st an t t ech n i cal cou r se qu ali f i cat i on , wh le 1 6 .7 % h ave n o t ech n i cal qu ali f i cat i on s wh at soever . M or e t h an h alf of t h ose i n t er vi ewed ( 6 1 .1 1 %) r epor t ed t h at t h ey st ar t ed wor ki n g ou t of n ecessi t y, n ot f or an y par t i cu lar af f i n i t y wi t h t h e pr of essi on .. As t o t h ei r kn owledge of or al h ealt h , we det ect ed a lack of i n f or m at i on , wi t h m ost of t h e car egi ver s n eedi n g m or e

clar i f i cat i on abou t t h e m ost pr evalen t or al di seases. M an y of t h em ( 5 5 .5 6 %) beli eve t h at loss of t eet h i s par t of t h e agi n g pr ocess. Accor di n g t o t h e r esu lt s obt ai n ed, i t was pr oved t h at car egi ver s n eed m or e i n f or m at i on abou t or al h ealt h r elat ed t o t h e elder ly.

KEY WORDS: aged. car egi ver s. or al h ealt h .

O obj et i vo dest e est u do f oi avali ar o per f i l e con h eci m en t o sobr e saú de bu cal de pr of i ssi on ai s cu i dador es de i dosos, qu e at u am em t r ês asi los da ci dade de Ar açat u ba. For am en t r evi st ados 1 8 cu i dador es de t r ês i n st i t u i ções, com o au xíli o de u m f or m u lár i o, vi san do avali ar o gr au de con h eci m en t o dest es qu an t o aos aspect os de saú de bu cal. Em r elação à f or m ação escolar , 8 3 ,3 % desses pr of i ssi on ai s possu em cu r so t écn i co de au xi li ar de en f er m agem e 1 6 ,7 % n ão apr esen t am qu alqu er t i po de f or m ação t écn i ca. M ai s da m et ade dos en t r evi st ados ( 6 1 ,1 1 %) r elat ou t er i n i ci ado o t r abalh o por n ecessi dade, n ão por af i n i dade. Qu an t o ao con h eci m en t o em saú de bu cal, det ect ou -se car ên ci a de i n f or m ações, sen do qu e a m ai or par t e n ecessi t a de esclar eci m en t o qu an t o aos pr oblem as m ai s pr evalen t es qu e ocor r em n a boca e m u i t os deles ( 5 5 ,5 6 %) acr edi t am qu e a per da dos den t es f az par t e do en velh eci m en t o. Con st at ou -se qu e os cu i dador es pr eci sam ser i n f or m ados sobr e aspect os de saú de bu cal volt ados par a i dosos.

PALAVRAS-CHAVE: i doso. cu i dador es. saú de bu cal.

1 Pr of essor a, Pr ogr am a de Pós-Gr adu ação em Odon t ol ogi a Pr even t i va e Soci al , Facu l dade de Odon t ol ogi a de Ar açat u ba, Un esp

( FOA/ Un esp) , Ar açat u ba, SP. < n em r e@f oa.u n esp.br >

2 Pr of essor a, Pr ogr am a de Pós-Gr adu ação em Odon t ol ogi a Pr even t i va e Soci al , FOA/ Un esp. < sasal i ba@f oa.u n esp.br > 3 Dou t or an do, Pr ogr am a de Pós-Gr adu ação em Odon t ol ogi a Pr even t i va e Soci al , FOA/ Un esp. < m ar qu es_j am @h ot m ai l .com > 4 M est r an da, Pr ogr am a de Pós-Gr adu ação em Odon t ol ogi a Pr even t i va e Soci al , FOA/ Un esp. < r osan ah b@yah oo.com .br >

sobr

sobr

sobr

sobr

sobre saúde bucal

e saúde bucal

e saúde bucal

e saúde bucal

e saúde bucal

Nem r e Adas Sal i ba Nem r e Adas Sal i baNem r e Adas Sal i ba Nem r e Adas Sal i baNem r e Adas Sal i ba11111 Su zel y Adas Sal i ba M oi m az Su zel y Adas Sal i ba M oi m az Su zel y Adas Sal i ba M oi m az Su zel y Adas Sal i ba M oi m az Su zel y Adas Sal i ba M oi m az22222 Jei dso n An t ô n i o M o r ai s M ar qu es Jei dso n An t ô n i o M o r ai s M ar qu es Jei dso n An t ô n i o M o r ai s M ar qu es Jei dso n An t ô n i o M o r ai s M ar qu es Jei dso n An t ô n i o M o r ai s M ar qu es33333

Rosan a Leal do Pr ado Rosan a Leal do Pr adoRosan a Leal do Pr ado Rosan a Leal do Pr adoRosan a Leal do Pr ado44444

1 Programa de Pós-Graduação em Odontologia Preventiva e Social Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva - NEPESCO

SALI BA, N.A. ET AL. T h e pr of i le of car egi ver s f or t h e elder ly an d or al h ealt h per cept i on . I n t er f ace - Com u n ic.,I n t er f ace - Com u n ic.,I n t er f ace - Com u n ic.,I n t er f ace - Com u n ic.,I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c.

Saú de, Edu c. Saú de, Edu c. Saú de, Edu c.

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I n t r o d u ção I n t r o d u çãoI n t r o d u ção I n t r o d u ção I n t r o d u ção

Com o au m en t o da expect at iva de vida e dim in u ição da t axa de m or t alidade, o en velh ecim en t o popu lacion al é u m f en ôm en o m u n dial n os dias de h oj e. Segu n do dados do I n st it u t o Br asileir o de Geogr af ia e Est at íst ica, a popu lação br asileir a com m ais de sessen t a an os em 2 0 0 0 er a de 1 4 .5 3 6 .0 2 9 pessoas, r epr esen t an do u m cr escim en t o n u m ér ico de 3 .8 1 3 .3 2 4 pessoas em r elação a 1 9 9 1 ( Br asil, 2 0 0 5 ) . Nessa per spect iva, em 2 0 2 5 , o Br asil ser á o sext o país do m u n do em t er m os de popu lação idosa, com m ais de t r in t a m ilh ões de

h abit an t es acim a de sessen t a an os ( Caldas, 1 9 9 8 ; Saliba et a l ., 1 9 9 9 ) .

Com a con f igu r ação dest e qu adr o, h á n ecessidade da adapt ação das polít icas pú blicas de saú de, u m a vez qu e, com o au m en t o n o n ú m er o de idosos, su r gem n ovas n ecessidades de saú de qu e depen dem de in t er ven ções com alt o cu st o par a u m cu idado especial ( Caldas, 1 9 9 8 ) .

Algu n s t er m os são u t ilizados par a design ar os idosos: “ t er ceir a idade” , “ m elh or idade” , “ velh ice” . O t er m o “ velh o” ou “ velh ot e” , n a Fr an ça do sécu lo XI X, er a u t ilizado par a design ar in divídu os qu e n ão possu íam ben s ou er am in digen t es. Aqu eles qu e t in h am cer t a posição social e qu e adm in ist r avam seu s ben s desf r u t avam de r espeit o e er am den om in ados de idosos, pois o t er m o “ velh o” er a associado à decadên cia e in capacidade par a o t r abalh o. Som en t e com a in f lu ên cia f r an cesa é qu e o t er m o idoso passou a ser u t ilizado em

docu m en t os of iciais n o Br asil, pois m esm o j á exist in do em n osso vocabu lár io, o t er m o n ão er a u t ilizado ( Gon çalves, 2 0 0 2 ) .

A Or gan ização M u n dial de Saú de ( OM S) est abelece qu e u m país pode ser con sider ado en velh ecido qu an do o con t in gen t e de ger on t es u lt r apassa 7 % de su a popu lação t ot al. Hoj e, o Br asil j á con t a com 8 ,2 m ilh ões de pessoas acim a de sessen t a an os ( WHO, 2 0 0 5 ) , qu e r epr esen t am 4 ,4 % de su a popu lação ( Br asil, 2 0 0 5 ) .

Com o avan çar da idade, su r gem sen síveis alt er ações n o est ilo de vida da popu lação idosa, sej a por pr oblem as de saú de ou , m esm o, pelo pr ocesso f isiológico de en velh ecim en t o, qu e se con f igu r a com o u m pr ocesso m ú lt iplo e desigu al de com pr om et im en t o e decadên cia das f u n ções qu e car act er izam o or gan ism o vivo em f u n ção do t em po de vida ( Caldas, 1 9 9 8 ) . Essas m u dan ças levam os idosos, em m u it os casos, a n ecessit ar de algu ém par a au xiliá-los em at ividades qu e an t es par eciam de sim ples execu ção. Dessa n ecessidade su r ge a f igu r a de cu idador de idosos qu e, em m u it os casos, passa-n os sob u m olh ar desat en t o e sem a devida capacit ação, r esu lt an do em desgast e t an t o par a o ser cu idado, qu an t o par a o cu idador .

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A palavr a “ cu idar ” é u m ver bo t r an sit ivo in dir et o, im plican do a exist ên cia de u m su j eit o agen t e e u m obj et o passivo. Qu em cu ida, t r abalh a pelos in t er esses de algu ém e pr eocu pa-se com est e algu ém . Além , é clar o, da n ecessidade de at en ção ao cu idado pr est ado, par a qu e est e n ão se t r an sf or m e em algo au t om át ico e se per ca de vist a qu e, ali, r eceben do cu idado, en con t r a-se u m su j eit o qu e t em u m a dim en são exist en cial, sen do at in gido pelos cu idados pr est ados pelo ou t r o su j eit o ( Caldas, 2 0 0 0 ) .

Os cu idador es de idosos são pessoas qu e se dedicam à t ar ef a de cu idar de u m idoso, poden do ser algu m f am iliar : f ilh o, sobr in h o, n et o, am igo, o ch am ado “ cu idador in f or m al” ou pessoas qu e, em bor a n ão t en h am vín cu lo com o idoso, são con t r at adas par a esse t r abalh o, o “ cu idador f or m al” ( Gon çalves, 2 0 0 2 ) . Os cu idador es t êm assu m ido u m per f il pr ópr io e t ar ef as específ icas e com plexas qu e pr ecisam ser desen volvidas ou acom pan h adas por pessoas h abilit adas par a o desem pen h o da assist ên cia qu e o idoso pr ecisa par a m an t er o seu bem -est ar . Pou co se con h ece sobr e o per f il de cu idador es de idosos, su as n ecessidades, su a f or m ação. A u r gên cia de se est r u t u r ar u m a equ ipe m u lt idisciplin ar

qu alif icada com am plo con h ecim en t o ger iát r ico e ger on t ológico é im in en t e, n a bu sca da m elh or ia da qu alidade de vida dos idosos in st it u cion alizados. Den t r o dest e pen sam en t o, a u n iver sidade pode r ealizar papel de agen t e t r an sf or m ador da qu alidade da saú de de idosos, por m eio da colabor ação n a f or m ação dessa equ ipe.

Sabe-se qu e essa par cela da popu lação r equ er u m a at en ção especial em f u n ção das con dições sociais, m en t ais, f ísicas e af et ivas n as qu ais vivem – em m u it as das vezes, sit u ações de t ot al aban don o social ( Alm eida et a l ., 2 0 0 4 ) . Por t an t o, pessoas qu e se en ver edam por essa ár ea de at u ação, su bm et em -se, algu m as vezes, a con dições ext r em as de desgast e n ão só f ísico, com o em ocion al. Por est a r azão, é de gr an de im por t ân cia u m a boa f or m ação t écn ica

f u n dam en t ada n ão só em con ceit os t eór icos, m as t am bém em aspect os h u m an os e ét icos.

Est e est u do se pr opôs a avaliar o con h ecim en t o em saú de bu cal de

cu idador es de idosos, con t r at ados, qu e at u am em t r ês in st it u ições de am par o ao idoso da cidade de Ar açat u ba, sen do elas: Lar da Velh ice, Asilo São Vicen t e de Pau lo e Abr igo I sm ael.

M et o d o l o gi a M et o d o l o gi aM et o d o l o gi a M et o d o l o gi aM et o d o l o gi a

For am en t r evist ados 1 8 cu idador es, t ot al exist en t e n as t r ês in st it u ições ben ef iciadas com o Pr oj et o de Ext en são Un iver sit ár ia, coor den ado pelo

Depar t am en t o de Odon t ologia I n f an t il e Social da Facu ldade de Odon t ologia de Ar açat u ba ( FOA/ Un esp) , in t it u lado “ Pr om oção de Saú de em idosos

in st it u cion alizados da cidade de Ar açat u ba/ SP” , cu j os obj et ivos in clu em : pr om oção, pr even ção e r ecu per ação da saú de bu cal dos in t er n os.

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d os i d osos: se é r ealizada a h igien ização, com o é f eit a, su a im por t ân cia; e per cepção dos cu idador es qu an t o à pr ópr ia saú de bu cal e qu an t o à saú de bu cal do idoso.

A en t r evist a f oi gr avada e t eve t em po de du r ação de, apr oxim adam en t e, dez m in u t os, sen do obt ido o t er m o de con sen t im en t o livr e esclar ecido dos

par t icipan t es da pesqu isa. Foi r ealizado u m est u do-pilot o, par a validação e adequ ação do in st r u m en t o de colet a de dados. A m odalidade da en t r evist a sem i-est r u t u r ada “ ao m esm o t em po em qu e valor iza a pr esen ça do

in vest igador , of er ece t odas as per spect ivas possíveis par a qu e o in f or m an t e alcan ce a liber dade e a espon t an eidade n ecessár ias, en r iqu ecen do a

in vest igação” ; m an t ém a pr esen ça con scien t e e at u an t e do pesqu isador e, ao m esm o t em po, per m it e a r elevân cia n a sit u ação do at or .

As en t r evist as f or am r ealizadas por apen as u m pesqu isador . Cada

en t r evist ado f oi abor dado em seu local de t r abalh o, en t r e 8 -1 8 h or as, du r an t e os m eses de set em br o a n ovem br o de 2 0 0 5 . As in f or m ações obt idas f or am an alisadas qu an t it at ivam en t e e, com base n as r espost as dadas pelos

en t r evist ados, f oi elabor ado u m m an u al com in f or m ações em saú de bu cal, par a a or ien t ação dos cu idador es n a at en ção aos idosos.

Resu l t ados e di scu ssão Resu l t ados e di scu ssãoResu l t ados e di scu ssão Resu l t ados e di scu ssão Resu l t ados e di scu ssão

A popu lação em est u do apr esen t ou idade m édia de 3 7 ,4 an os, sen do qu e a idade m ín im a f oi de 2 4 e a m áxim a de sessen t a an os, pr edom in an t em en t e do gên er o f em in in o ( 7 7 ,8 %) .

Em r elação à f or m ação escolar , 5 ,5 5 % n ão con clu ír am o pr im eir o gr au , m ais de 6 0 % con clu ír am o segu n do, 8 3 ,3 % possu em cu r so t écn ico de au xiliar de en f er m agem , e 1 6 ,7 % n ão apr esen t am qu alqu er t ipo de f or m ação t écn ica.

Os dados r ef er en t es a per cepção e h ábit os dos cu idador es de idosos in st it u cion alizados est ão apr esen t ados n as t abelas 1 , 2 e 3 .

Tabela 1. Respostas dos cuidadores sobre a motivação para início do trabalho no asilo e participação em

treinamentos para cuidar de idosos, Araçatuba, 2005.

Perguntas

Motivação para início do trabalho nos asilos Afinidade

Necessidade

Já participou de treinamentos para cuidar de idosos?

Sim %

38,89 61,11

22,22

n

7 11

4

Não %

-77,78

n

-14

Tabela 2. Relação entre perda dentária e crença de que os dentes não duram a vida toda.

Você acha que os dentes duram a vida toda? Sim Não Total

Você já perdeu algum dente? Sim

5 8 13 (72,2%)

Não

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Os cu idador es f or am qu est ion ados sobr e a exist ên cia de pr ocesso de

h igien ização bu cal dos idosos, e f oi u n ân im e a r espost a de qu e t odos os idosos a r ealizam , por ém n em t odos são capazes de r ealizá-la sozin h os.

A popu lação ben ef iciada pelo t r abalh o do cu idador , n est e caso, o idoso in st it u cion alizado, vive su bm et ida a con dições f ísicas, m en t ais e sociais, por vezes, delicadas e, em algu n s casos, car act er izan do u m qu adr o de aban don o social e af et ivo. Ao pr of ission al qu e opt a por t r abalh ar com esses cidadãos é r equ er ida sen sibilidade social e u m per f il volt ado par a as qu est ões ét icas e h u m an as, além da f or m ação t écn ico-cien t íf ica ( Alm eida et a l ., 2 0 0 4 ) .

Na an álise dos r esu lt ados, ch am ou a at en ção o f at o de qu e u m a das cu idador as t in h a sessen t a an os e, por t an t o, é u m a idosa cu idan do de ou t r os idosos.

De acor do com a lit er at u r a, o pr edom ín io do sexo f em in in o, desem pen h an do papéis de cu idado com o idoso, t em sido con st an t e. I st o pode ser at r ibu ído ao f at o de qu e a sociedade, por m eio de su a cu lt u r a, im pu t a à m u lh er o papel de cu idar ( Nakat an i et a l., 2 0 0 3 ) .

O gr au de escolar idade é de ext r em a im por t ân cia, u m a vez qu e a f alt a dest e pode in t er f er ir , dir et a ou in dir et am en t e, n a pr est ação de cu idados ao idoso. Há u m a qu eda n a qu alidade do ser viço pr est ado, pois o cu idador n ecessit a segu ir diet as, pr escr ições e m an u sear m edicam en t os ( Nakat an i et a l ., 2 0 0 3 ) .

Os cu idador es t r abalh am em m édia h á 3 ,1 3 an os n as in st it u ições, sen do qu e o cu idador qu e possu i m en os t em po de t r abalh o exer ce essa at ividade h á t r ês m eses, o m ais exper ien t e h á 1 1 an os ( Figu r a 1 ) e m ais da m et ade ( 6 1 ,1 1 %) r elat ou t er in iciado o t r abalh o n a ár ea por n ecessidade, n ão por af in idade ( T abela 1 ) . Est a cir cu n st ân cia é pr eocu pan t e devido ao f at o de qu e a pr ocu r a por essa at ividade labor at iva com au sên cia de af in idade pode com pr om et er a

Tabela 3. Respostas dos cuidadores quanto ao processo de higiene bucal dos idosos institucionalizados, Araçatuba, 2005.

Perguntas

Os idosos fazem a escovação e higienização da boca? Você já teve a experiência de ter que realizar a higienização bucal de algum idoso?

Você já “examinou” (olhou) dentro da boca dos idosos? Possui o hábito de examinar a boca dos idosos como rotina?

As alterações bucais podem ser indicativas de que algo no organismo não está bem?

Alguns idosos não possuem nenhum dente. Você acha que eles vivem bem sem os dentes?

Os idosos ficam sem as próteses durante o sono (à noite)?

É feita a higienização das próteses dos idosos? É utilizado algum produto específico?

(6)

-qu alidade da assist ên cia pr est ada ao idoso, além de au m en t ar os r iscos de violên cia con t r a os in t er n os. É n ecessár io salien t ar , t am bém , a n ecessidade de est ím u los volt ados a pr opor cion ar u m desem pen h o sat isf at ór io do cu idador , par a qu e o desen volvim en t o de su as at ividades n ão caia n a ch am ada “ r ot in a” , e ele esqu eça qu e, do ou t r o lado, h á u m ser h u m an o, passível de est ím u los e sen t im en t os.

Figura 1 . Distribuição percentual dos cuidadores segundo tempo de trabalho nos asilos, Araçatuba, 2005.

7%

0% 39%

Até 1 ano 1 - 4 5 - 9 10 ou mais

44%

O t em po de t r abalh o do cu idador deve ser avaliado com cau t ela, u m a vez qu e a at ividade exer cida por ele é dever as desgast an t e e a t ar ef a de cu idar de u m adu lt o depen den t e im plica r iscos de t or n ar o cu idador doen t e e igu alm en t e depen den t e ( Cer qu eir a, 2 0 0 2 ) .

O r elat o da per da de, pelo m en os, u m elem en t o den t ár io por n ecessidade de ext r ação f oi pr esen t e em 7 2 ,2 % dos en t r evist ados ( T abela 2 ) , e n en h u m deles classif icou su a saú de bu cal com o ót im a. Segu n do M ello & Padilh a ( 2 0 0 0 ) , a per cepção e as at it u des do cu idador em r elação à pr ópr ia saú de bu cal

in f lu en ciam n o cu idado qu e est e of er ece par a o idoso. Se o cu idador f alh a n a con ser vação da su a h igien e bu cal, a t en dên cia é qu e est e t r an sf ir a as m esm as ações par a o idoso qu e est á sob seu s cu idados. Em m u it os casos, a par t ir dest e it em , pode-se det er m in ar a qu alidade dos ser viços pr est ados aos idosos.

Apesar de 8 3 % dos cu idador es acr edit ar em qu e alt er ações bu cais são in dicat ivas de qu e algu m a coisa n o or gan ism o n ão est á bem , n en h u m deles possu i o h ábit o de exam in ar a boca dos idosos com o r ot in a, e 3 8 ,8 9 % n u n ca o f izer am ( T abela 3 ) . Não são pou cas as alt er ações qu e decor r em do

en velh ecim en t o. T r at an do-se de n ível sist êm ico, podem os cit ar per das celu lar es, en f r aqu ecim en t o do sist em a m ú scu lo-esqu elét ico e dim in u ição da capacidade f u n cion al de m u it os sist em as bioqu ím icos, o qu e leva o idoso a u m pr ej u ízo qu e só pode ser am en izado se o cu idador con segu ir iden t if icar est e pr ocesso

( Nakat an i et a l., 2 0 0 3 ) .

(7)

podem apr esen t ar -se desgast ados devido ao u so de den t if r ícios con t en do

agen t es abr asivos. O per iodon t o t en de a f icar m ais f r ágil, sof r en do r eabsor ções, com con seqü en t e m igr ação apical da gen giva, expon do as r aízes den t ais. O idoso cost u m a qu eixar -se de “ ar dên cia” , “ qu eim ação” ou m esm o de dor es n a m u cosa bu cal. Est e f at o pode est ar ligado dir et am en t e à dim in u ição do f lu xo salivar ( xer ost om ia) , t am bém in er en t e ao en velh ecim en t o qu e, por su a vez, pode ser acen t u ada pelo u so de m edicam en t os. Est e descon f or t o ain da pode est ar sen do pr ovocado por pr ót eses t ot ais ou par ciais, den t es f r at u r ados, in gest ão de alim en t os com ar est as cor t an t es, en t r e ou t r os f at or es ( Br u n et t i, 2 0 0 2 ) .

Qu an t o aos con h ecim en t os em saú de bu cal, 6 6 ,6 % dos cu idador es acr edit am qu e cár ie n ão é doen ça, 2 2 ,2 % disser am qu e er a doen ça, 1 1 ,1 % n ão sou ber am r espon der , e 5 5 ,5 6 % dos en t r evist ados af ir m ar am qu e a per da dos den t es n a t er ceir a idade é u m pr ocesso in evit ável ( T abela 4 ) .

M ello & Padilh a ( 2 0 0 0 ) r elat am qu e cu idador es e in clu sive cir u r giões-den t ist as, t en dem a t er pou ca per spect iva em r elação à lon gevidade do idoso e a

qu est ion ar a pr eocu pação com a m an u t en ção dos den t es n a cavidade bu cal. At it u des com o est a podem ser t om adas com o n egligên cia ext r em a e con t r ibu em par a a def iciên cia n a qu alidade da saú de bu cal e ger al dos idosos, def in in do su a capacidade m ast igat ór ia, de n u t r ição, f on ét ica e de socialização.

Qu an t o a m ét odos de pr even ção da cár ie den t ár ia, 8 8 ,8 8 % r elat ar am ser bast an t e im por t an t e o u so de f lú or , por ém 4 4 ,4 4 % disser am qu e n ão f azem u t ilização dele. Já qu an do qu est ion ados se h aviam sido en sin ados a escovar os den t es, 9 4 ,4 4 % r espon der am af ir m at ivam en t e e 1 1 ,1 2 % r elat ar am n u n ca t er r ecebido or ien t ações r elat ivas ao u so do f io den t al ( T abela 4 ) .

Apesar de gr an de par t e dos cu idador es acr edit ar ser o f lú or im por t an t e par a a pr even ção da cár ie den t ár ia, qu ase m et ade ( 4 4 ,4 4 %) dos en t r evist ados disser am n ão f azer u so dest e ( T abela 4 ) . Esse dado r ef let e o descon h ecim en t o qu an t o às f on t es de f lú or , com o, por exem plo, o cr em e den t al e a águ a de abast ecim en t o.

Tabela 4. Respostas dos cuidadores sobre o conhecimento e hábitos de higiene em saúde bucal, Araçatuba, 2005.

Perguntas

Você acha que os dentes duram a vida toda? Cárie é doença?

O flúor é importante para a prevenção da cárie? Você usa flúor?

Você sabe o que é placa bacteriana?

Sua gengiva já sangrou espontaneamente alguma vez? Alguma vez você foi ensinado sobre como escovar os dentes?

E a usar fio dental?

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-Ain da t r at an do de con h ecim en t os em saú de bu cal, 6 6 ,6 7 % disser am n ão saber o qu e é placa bact er ian a e qu an do qu est ion ados se j á h avia ocor r ido san gr am en t o em su as gen givas du r an t e o pr ocesso de h igien e bu cal, 3 8 ,8 9 % dos en t r evist ados r espon der am af ir m at ivam en t e. Esses dados dem on st r am a car ên cia de in f or m ação em saú de bu cal por par t e da popu lação, especialm en t e por in divídu os qu e lidam com o cu idado a pessoas depen den t es, car en t es e, m u it as vezes, f r agilizadas, cu j o con h ecim en t o em saú de é de ext r em a im por t ân cia par a a lon gevidade com qu alidade de vida.

Pu cca Jú n ior ( 2 0 0 0 ) salien t a qu e a saú de bu cal é par t e in t egr an t e e in separ ável da saú de ger al dos in divídu os e t em sido r elegada ao com plet o esqu ecim en t o, n o caso br asileir o, qu an do se discu t em as con dições de saú de da popu lação idosa. Ele ain da r elat a, em su as pesqu isas, qu e a per da t ot al dos den t es é aceit a pela sociedade e pelos cir u r giões-den t ist as com o algo n or m al e n at u r al com o avan çar da idade, levan do a u m a f alsa con cepção do pr ocesso de en velh ecim en t o. Vale salien t ar qu e esse pr ocesso, por si só, n ão t r az doen ças, est as podem ou n ão ocor r er .

M oim az et a l. ( 2 0 0 4 a) af ir m am qu e, n o Br asil, a cár ie den t ár ia e a doen ça per iodon t al são pr oblem as pr ior it ár ios qu an do se t r at a de saú de bu cal, pois além de at in gir em a qu ase t ot alidade da popu lação, am bas apr esen t am alt os ín dices de pr evalên cia e in cidên cia.

Os idosos podem ser classif icados den t r o de t r ês gr u pos dist in t os, de acor do com su a h abilidade f u n cion al: in depen den t es – con st it u ído por idosos sadios; par cialm en t e depen den t es – idosos com pr oblem as f ísicos e/ ou psicológicos par cialm en t e debilit an t es; t ot alm en t e depen den t es – idosos com pr oblem as f ísicos e/ ou psicológicos t ot alm en t e debilit an t es ( Gu edes, 2 0 0 1 ) . De acor do com isso, deve ser per m it ido e est im u lado, a idosos qu e t êm capacidade de r ealizar su a pr ópr ia h igien e bu cal, qu e eles m esm os a f açam , pois dessa f or m a est ar ão exer cit an do su a coor den ação m ot or a e, t am bém , elevan do su a au t o-est im a.

Boa par t e dos en t r evist ados ( 8 8 ,8 8 %) j á h aviam r ealizado a h igien e bu cal dos idosos ao m en os u m a vez e 7 7 ,7 7 % acr edit am qu e os idosos t ot alm en t e desden t ados n ão vivem bem .

A per da dos den t es im plica t an t o qu est ões psicológicas, com pr om et en do a au t o-est im a, qu an t o qu est ões de or dem de saú de ger al. De acor do com M or igu ch i ( 1 9 9 8 ) , “ a per da da den t ição in f lu i sobr e a m ast igação, digest ão, gu st ação, pr on ú n cia, aspect o est ét ico e pr edispõe a doen ças ger iát r icas” . Den t r o dest e qu adr o, a opin ião expr essa pela m aior ia dos cu idador es ( 7 7 ,7 8 %) em r elação ao est ilo de vida dos idosos t ot alm en t e desden t ados r ef let e a r ealidade delet ér ia dessa con dição.

Os cu idador es r elat ar am , em 6 1 ,1 1 % das r espost as, qu e os idosos dor m em sem as pr ót eses; em 1 1 ,1 2 %, qu e eles n ão a t ir am par a dor m ir e em 2 2 ,2 2 % das r espost as, qu e algu n s a r em ovem an t es do son o e ou t r os n ão.

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as pr ót eses, podem f azê-lo. E j u st am en t e est a pr át ica f oi en con t r ada em u m dos asilos, n o qu al a qu ase t ot alidade dos cu idador es r elat ar am qu e as pr ót eses só são r em ovidas dos idosos qu e assim desej am .

T odos os en t r evist ados af ir m ar am ser r ealizada a h igien e bu cal das pr ót eses dos idosos; 6 1 ,1 1 % dos cu idador es r elat ar am ain da u t ilizar algu m pr odu t o específ ico ( T abela 3 ) , ger alm en t e h ipoclor it o ( 4 4 ,4 5 %) ; 3 3 ,3 3 % ( T abela 5 ) r elat ar am n ão u t ilizar pr odu t o algu m além de cr em e den t al.

Essa u n an im idade qu an t o à r ealização da h igien e das pr ót eses dos idosos é im por t an t e, pois den ot a qu e, m esm o n ão sen do r ealizada de m an eir a cor r et a, a h igien ização n ão é n egligen ciada. A lim peza das pr ót eses t ot ais deve ser f eit a após cada r ef eição, com a u t ilização de escova e sabão n eu t r o. O u so de cr em e den t al deve ser evit ado por con t er agen t es abr asivos e cau sar desgast e à r esin a da pr ót ese. Um a ou du as vezes por sem an a deve-se m er gu lh ar a pr ót ese

du r an t e 1 5 m in u t os em solu ção con t en do 2 2 0 m l de águ a e u m a colh er ( ch á) de h ipoclor it o de sódio a 2 % ( Saliba et a l., 2 0 0 1 ) .

Qu an do qu est ion ados sobr e a possibilidade da t r an sm issão de doen ças du r an t e a h igien ização de pr ót eses de dif er en t es idosos em u m m esm o

r ecipien t e, sim u lt an eam en t e, f oi u n ân im e a r espost a de qu e h á a possibilidade de con t am in ação. Essa per cepção é im por t an t e, t en do em vist a est u do an t er ior de Saliba et a l. ( 1 9 9 9 ) , qu e con st at ar am ser em 5 0 % dos idosos dessas t r ês in st it u ições por t ador es de algu m t ipo de pr ót ese. Em ou t r o est u do r ealizado por M oim az et a l. ( 2 0 0 4 b) , n o m u n icípio de Piacat u / SP, da am ost r a est u dada, 9 0 % er am por t ador es de pr ót eses t ot ais. M esm o qu e a am ost r a est u dada n ão cor r espon da a idosos in st it u cion alizados, é im por t an t e qu e est ej a dif u n dida a n oção de h igien ização dessas pr ót eses, pois, se f eit a de f or m a in adequ ada, acon dicion an do pr ót eses de dif er en t es pessoas em u m m esm o r ecipien t e sim u lt an eam en t e, dissem in a-se u m pr ocesso de in f ecção cr u zada.

M ello & Padilh a ( 2 0 0 0 ) lem br am qu e a m aior ia dos idosos n ão con segu e m an t er bon s n íveis de h igien e bu cal ou de su as pr ót eses n ecessit an do, em m u it os casos, do au xílio do cu idador par a r ealizá-la. En t ão, é in dispen sável o con h ecim en t o sobr e o pr ocesso cor r et o de h igien e de pr ót eses, pois se

con f igu r a u m cu idado diár io e f u n dam en t al par a a m an u t en ção da saú de bu cal do idoso.

Con st at ou -se, ain da, qu e, apesar de 7 7 ,7 % j á t er em par t icipado de

t r ein am en t o sobr e o cu idado com idoso, a m aior ia n u n ca r ecebeu or ien t ação sobr e cu idados bu cais n a t er ceir a idade ( T abela 1 ) .

Tabela 5. Tipo de produto usado durante o processo de higienização das próteses dos idosos, Araçatuba, 2005.

Tipo de produto

Hipoclorito Creme dental Não sabe

%

44,45 33,33 22,22

n

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Co n cl u são Co n cl u sãoCo n cl u são Co n cl u são Co n cl u são

A pr ópr ia con dição bu cal in f lu en cia n o t ipo de cu idado pr est ado ao idoso. Por t an t o, é im por t an t e qu e os cu idador es sej am m ot ivados a dest in ar à saú de bu cal o cu idado qu e a ela é devido, par a qu e possam pr ior izar o cu idado à saú de bu cal dos idosos.

Pôde-se ver if icar qu e n ão h á su per visão de saú de bu cal n as in st it u ições est u dadas, t alvez por f alt a de capacit ação dos cu idador es ou por at r ibu ição de pr ior idade equ ivocada a qu est ões de saú de. A f alt a de in f or m ação sobr e saú de bu cal pode ser apon t ada com o u m a das r espon sáveis pela car ên cia de ações n o cu idado pr est ado por par t e dos cu idador es, sen do n ecessár ia a capacit ação dest es par a lidar com idosos, pois, du r an t e o pr ocesso de con t r at ação n ão são exigidos, pr é-r equ isit os r elat ivos à f or m ação.

Dian t e disso, con vém assin alar qu e cu idador es, qu an do capacit ados, podem r edu zir o descon f or t o sen t ido pelo idoso n os diver sos casos cit ados e at é m esm o evit ar qu e pr ocessos gr aves de doen ças se in st alem , pr opor cion an do m elh or qu alidade de vida.

O desen volvim en t o de n ovas pesqu isas n est a ár ea de con h ecim en t o f az-se n ecessár io, u m a vez qu e pu blicações são escassas n est e cam po de at u ação de pr of ission ais da saú de.

Colaboradores

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Referências

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SALI BA, N.A. ET AL. Per f il de los cu idador es de an cian os y per cepción sobr e la salu d bu cal. I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c.

I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c. I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c. I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c.

I n t er f ace - Com u n ic., Saú de, Edu c., v.1 1 , n .2 1 , p.3 9 -5 0 , j an / abr 2 0 0 7 .

El obj et i vo de est e est u di o f u e evalu ar el per f i l y el con oci m i en t o sobr e la salu d bu cal de los di eci och o cu i dador es de an ci an os qu e act ú an en t r es i n st i t u ci on es de ben ef i cen ci a de la ci u dad de Ar açat u ba. Fu er on en t r evi st ados t odos los cu i dador es, con el au xi li o de u n

f or m u lar i o, par a evalu ar el gr ado de con oci m i en t o de los m i sm os r espect o a los aspect os de la salu d bu cal. En r elaci ón a la f or m aci ón escolar , el 8 3 ,3 % poseen cu r so t écn i co de au xi li ar de en f er m er ía. M ás de la m i t ad ( 6 1 ,1 1 %) r elat ó h aber i n i ci ado el t r abaj o por n ecesi dad. En lo qu e r espect a al con oci m i en t o sobr e salu d bu cal, se det ect ó la car en ci a de i n f or m aci on es, si en do qu e la m ayor par t e n ecesi t a de i n f or m aci on es sobr e los pr oblem as pr edom i n an t es qu e ocu r r en en la boca, y m u ch os de ellos ( 5 5 ,5 6 %) cr een qu e la pér di da de los di en t es h ace par t e del en vej eci m i en t o. Se con st at ó qu e los cu i dador es n ecesi t an ser i n st r u i dos sobr e la salu d bu cal de los an ci an os.

PALABRAS CLAVE: an ci an o. cu i dador es. salu d bu cal.

Imagem

Tabela 2. Relação entre perda dentária e crença de que os dentes não duram a vida toda.
Figura 1 . Distribuição percentual dos cuidadores segundo tempo de trabalho nos asilos, Araçatuba, 2005.
Tabela 4. Respostas dos cuidadores sobre o conhecimento e hábitos de higiene em saúde bucal, Araçatuba, 2005
Tabela 5.  Tipo de produto usado durante o processo de

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