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Crescendo na diversidade pelo cuidado domiciliar aos idosos: desafios e avanços.

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Academic year: 2017

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PESQU ISA

CRESCENDO NA DIV ERSIDADE PELO CUIDADO DOMICILIARAOS

IDOSOS - DESAFIOS E AVANÇOS

EXPERIENCING DIVERSITYTH ROU G H HOMECARE OF TH E ELDERLY­

CHALLENG ES AND ADVANCES

EL CUIDADO DOM I C I LlAR A LOS ANCIANOS - DESAF ios YAVANCES

.lina Lanzarini de Cava/hol EvaniMarques Pereir2

RESUMO: Este a rtigo é u m estudo sobre o atendimento de enfermagem aos idosos, identificando na diversidade da vivência e convivência deste g ru po populacional em seus domicílios, u m espaço para a m p l i a r pesqu isas , a primorar e p romover cuidados de enfermage m . Tem como objetivos caracterizar o domicílio dos idosos necessitados de cuidados, como área de interesse atua l de trabalho da equipe de enfermagem; relatar aspectos da dinâmica dos cuidados domiciliares a partir da análise crítica de um registro de experiências e vivências realizado com um grupo de idosos, cita ndo d esafios e ava nços . A metodolog i a con s i s t i u e m reg i stro de experiências de idosos submetidos à cirurgia estando atualmente na fase pós-alta hospitalar e necessitados de cuidados de enferm agem e m seus domicílios. Os resu ltados consignam avanços em nível de ações de enfermagem, destacando-se as de cunho educativo que propiciam o exercício da cidadania e da liberdade como prerrogativas na vida dos idosos, e as ético-legais que permitem aos profissionais de enfermagem maior envolvi mento n a eq u i pe i nterd i s c i p l i n a r, p rojeta ndo-se como presença gratificante na construção de cenários futuros, do complexo e diversificado espaço domiciliar.

PALAVRAS-CHAVE: enfermagem domiciliar, ação educativa, idosos

A POPUAçÃO IDOSA E A DEMANDA DE ATENDIMENTO

A

SAÚDE

o envelhecimento da popu lação, no Brasi l , torna evidentes vários problemas relacionados à saúde das pessoas idosas , exigi ndo providências para viabil izar maior acesso desse grupo aos serviços de saúde e aos cuidados de enfermagem nas áreas hospitalar, ambu latori a l , com u nitária e domiciliar.

A demanda de atendi mento hospitalar tem como u ma de suas ca usas a alta i ncidência de enfermidades crôn icas e degenerativas das pessoas idosas e a ind icação de ci ru rg ias e outras manobras invasivas, relacionadas às referidas patolog ias. Ta l fato reflete-se nos custos hospitalares dos setores públ ico e privado, no sistema previdenciário e nos planos de saúde­ cada d i a mais caros - d a rede particu lar.

Os serviços ambulatoriais estão passando por transformações . O atend imento desse setor não se restringe às ações preventivas porq ue está i m pelido a dar maior su porte aos clientes nas fases pré e pós-alta hospitalar. Ações interventivas - como exames especializados , endoscopias e outros proced imentos d e exploração d iagnóstica - i ntegram as atividades ambulatoriais, onde são realizados, também, retirada de pontos, curativos e pequenas cirurgias. Os serviços comu nitários - a exemplo d a s associações , dos gru pos de a poio em com u n idades confessionais, dos projetos d e extensão d esenvolvidos por escolas, centros

1 Enfermeira, D. e Livre Docente da EEAN/UFRJ 2 Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela EEAN/UFRJ

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u niversitários o u organizações não governamentais - apresentam-se como opção para o atendimento à saúde, n a med ida em q u e su prem as carências de i nfra-estrutura , colocando as q uestões do grupo atendido no centro dos debates , de modo a alcançar os objetivos desses serviços e dar conti n u idade aos projetos implantados . As ações com u n itárias, direcionadas aos idosos, podem cumprir i mportante papel , dando apoio aos clientes e estabelecendo u m elo de l igação com os serviços hospitalares , ambulatoriais e domiciliares .

O domicílio apresenta-se como espaço adequado ao cuidado de enfermagem , na medida em que a contenção de despesas e os riscos de i nfecção servem de arg u mento para red uzir o período de permanência em u n idades de internação. A assistência à saúde definida na Lei 9656/98 ( B RAS I L , 1 988) dá preferência ao atendimento extra-hospitalar, no entanto , o cuidado em domicílio não é priorizado nos progra mas sociais e nas pol íticas voltadas para a mel horia das cond ições d e vida da população brasileira ; excetuadas algumas i n iciativas . Ass i m , o atendimento domiciliar deve ser u ma escolha consciente d a pessoa q u e dele necessita e de seus fam i l iares .

Considera ndo q u e a e q u i pe de enfermagem i ntegra os serviços de saúde, nas áreas citadas - cumprindo rea l izar ações em todos os n íveis de atuação - ela d eve zelar pelo bom atendimento , d iversificando, a primorando e promovendo cuidados . I sto requer a ampliação e o aprofu ndamento de estudos e a comparação de procedi mentos e va lidação de i nstru mentos relacionados com a q u estão dos idosos e de sua assistência . Além d isso a eq u i pe precisa atentar para a d imensão humana, do cuidado aos idosos, que vai além da técn ica e da vontade de aj udar o outro. E nvolvendo-se na i nterd iscipli naridade projeta-se como uma presença gratificante no que foi real izado e pode ser reconhecida como impresci nd ível pela sociedade.

No desenvolvimento deste artigo estabelecemos o pressu posto que os idosos sofrem os efeitos dos mecanismos de excl usão socia l , a saber: red uzida participação com gru pos e pessoas d e outras faixas etárias, isolamento progressivo em seus domicílios, d i m i n u ição d a atividade laboral e atitude de acomodação aos d itames do sistema vigente em relação aos seus direitos e deveres . Por isso , eles necessita m , além dos cuidados previstos e d efi n idos nas rotinas usuais de atendi mento à camada populacional mais velha, maior engajamento em afazeres que sinalizam vida com qualidade e efetiva adesão a programas educativos para valorizar sempre mais seus dons e qualidades, promovendo seu crescimento pessoal , cultivando sua criatividade e a pri mora ndo sua convivência socia l . Com esse parâ metro , vis l u m bramos, n a complexa e desafiadora rea lidade da camada populacional mais vel h a , u m segmento de i nteresse atu a l para o s enfermeiros investirem na busca de novos conhecimentos e procedimentos e na formação de atitudes q u e forta leçam sua presença profissiona l . Apesar da interligação existente entre as áreas hospita lar, residenci a l , ambu latorial e comunitári a , opta mos , pela delimitação deste artigo ao cuidado de enfermagem aos idosos - portadores de enfermidades crônicas ou seqüelas. E que não reú nem, atua l mente , as condições para uma i nternação domici liar do ti po home care.

Dessa forma, formu l a mos os seg u i ntes objetivos: caracterizar o domicílio dos idosos como área de interesse atual de trabalho da equipe de enfermagem; relatar aspectos da dinâmica do cuidado domiciliar a partir de um reg istro de experiências e vivências, real izado com u m grupo d e idosos , citando desafios e ava nços .

Para facilitar o a lca nce dos objetivos foram relacionados os itens(dados) referentes a : 1 ) identificação dos sujeitos segu ndo gênero, idade, escolaridade, profissão, tipo de cirurgia, tempo de hospitalização, período no domicílio, reinternação, necessidade de cu idados de enfermagem; 2 ) q uestões sobre : tipo de cuidado e profissional que o m i nistro u , fa miliar q u e local izou o serviço, contratou e rem u nerou o profissional;3) q uesitos sobre apreciação do cuidado recebido e mod a l idade de atend i mento domiciliar, e o utras q u estões de l ivre m a n ifestação dos entrevistados , compondo a estratégia utilizada para o registro de vivências e experiências.

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CARVALHO, Vivina La nzarin i de et a I .

o ENVELHECIMENTO COMO ETAPA NATURAL D A VIDA HUMANA- SEUS VALORES

CONTADIÇOES - E DESAFIOS DO CUIDADO DOMICILIAR

É

u m tru ísmo d izer que a velhice é eta pa natura l d a vida e poder experimentá-Ia u m privilégio. Reportando-nos a o passado, constataremos a existência d e enfoques variados sobre o tema . Na cultura greg a , por exemplo, os idosos era m considerados i mporta ntes detentores de sa bedoria e capacidade de orientaçã o , i nteg ra n d o conselhos, de natu reza pol ítica , denominados Conselho dos Anciães. Livros, considerados sagrados, como a Bíblia e o Alcorão, contêm referências a pessoas idosas exercendo atividades de cunho pol ítico, filosófico , cu ltura l e religioso. N a I d a d e M é d i a as pessoas mais velhas - abandonadas e doentes - recebiam atenção de adeptos d e i nstitu ições rel ig iosas . Esta atividade caritativa perpetuou-se d u ra nte milênios, tendo admirável renascimento com São Vicente de Paulo q u e no sécu lo XVI I fundou , na França , com Luisa de M aril lac, a Congregação das I rmãs de Caridade, conforme assinalado no calendário l itúrgico da Igreja Católica ( Lefebvre, 1 96 1 ). Posteriormente, com os avanços da Química, da Biologia e da Patologia Clínica a q uestão do envelhecimento passou a ser pesqu isada e desenvolvida no campo científico . De acordo com estudos de Buns/de ( 1 979) a assistência aos idosos relacionou-se , h istoricamente, com a s carências de vida d essas pessoas em i n stitu ições fechadas, onde as atendentes parti l h avam dos cuidados. A mesma autora afirma q ue a evolução da enfermagem geriátrica foi lenta .

Atua l mente , d is pomos d e estudos nas á reas d a saúd e , educação , antropologia e sociologia, além de propostas i nterd isciplinares q u e suscitam reflexões e estimulam mudanças na s istemática do atend imento aos idosos .

° apreço aos mais velhos a i nd a existe em nosso meio. As reg ras de convivência socia l a i n d a perpetuam algu mas regalias, como ceder l u g a r n a s filas, ajudar na travessia de sinais l u m i nosos ou nas escadas dos aviões .

Retomando a idéia da velh ice como etapa natural d a vid a , refletimos sobre a concessão das regalias, acima citadas, porq ue h istorica mente estabelecidas em sinal de respeito , podem representar apenas o cumprimento de uma obrigação socia l . E m q u e pese nossa concordância pela manutenção e ampliação de prerrogativas e outras deferências para idosos , acred itamos q u e existem outras formas de se destacar o valor dos idosos e demais pessoas em processo de envelhecimento, especialmente reconhecer que ainda podem dar contribuições, compartilhando experiências, d ivid indo responsabilidades até para amenizar os encargos da população ativa . Para tanto , os idosos precisam vencer os desafios dos problemas d e saúde e buscar novos espaços na sociedade, rea lizando alguma atividade prod utiva ou prazerosa , elevando sua auto­ estima, desenvolvendo a criatividade, como sujeitos ativos de seu a primoramento como pessoa .

As pessoas em processo de envelhecimento e os profissionais q u e i nteragem com elas devem ter uma atitude human ística , pela q u a l os ind ivíduos são motivados por crescimento positivo em direção à i ntegridade pessoal, singularidade e auto-suficiência. Em outras palavras, ao i nvés de ser d irig ido por forças externas o ser h u ma n o está em permanente procura de um estágio mais elevado em seu desenvolvimento . Essa busca constante insere-se na educação em enfermagem, que conceituamos como prática democrática que deve i ntegrar a dinâmica do cuidar e do assistir, com prometida com o a pri moramento contínuo das pessoas e real izada na relação ensino/aprend izagem, tendo por base propostas pedagógicas de caráter l ibertador.

N o entanto , diante de u m s istema econômico a l icerçad o nas relações de prod ução e consum0'a camada da população que apresenta reduzida atividade laboral, adquire uma posição à margem da sociedade. Tal fato representa um desafio a ser enfrentado pelas pessoas idosas e pelas eq u i pes profissionais que promovem seu atendi mento. A condição d e inativo reforça u ma visão preconceituosa no âmbito familiar e i nstitucional e a red ução da fonte de renda pode fazer com que seja atribu ído u m significado de menor valor à existência da pessoa envelhecid a .

N este artigo, seg u i ndo a orientação da Orga nização das N ações U n idas para os pa íses

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d o Terceiro M u ndo, a pessoa será considerad a idosa a partir dos sessenta a nos, até porque a legislação brasileira defi ne como idoso, a pessoa que tem essa idade. N ossa Constituição FederaP garante aos maiores de sessenta e cinco anos a gratuidade dos tra nsportes coletivos urbanos. Essa prerrogativa, associada àquela de pronto atendimento nas filas, induz a população a considerar idosas , no Brasi l , as pessoas a partir de sessenta e ci nco anos.

Sobre a s contra d ições p o n t u a mos a s c l iva g e n s : s a ú d e/doença ; poss i b i l i d a d e/ impossibilidade; proteção/ abandono; produtividade/inatividade, docilidadelrabugice, entre outras, que são exemplos de facilidades/d ificuld ades dos idosos na sua existência no seu convívio. A contrad ição s a ú d e/doença torna-se mais evidente nas com p l icações d ecorre ntes de proced imentos invasivos, como a cirurgia q ue pode deixar seqüelas e acarretar outros problemas, i m pondo l i mitações e req uerendo aju d a , no atendi mento das necessidades básicas.

Em razão dessas contrad ições s ituamos o cuidado aos idosos dentro de u m a realidade que não va loriza apenas o i mutável mas também o que muda, o que flu i . Um espaço de conceituação complexa q u e pode ensejar o "crescimento na d iversidade". Sobre esta questão

Moin ( 1 998, p . 1 69) assinala: "a razão d eve deixar de ser meca n icista para se tornar uma real idade evolutiva , podendo, porta nto , enfrentar a complexidade da relação sujeito- objeto , ordem-desord e m , i ntel igência e afetividade entre outras". Nesse u n iverso há espaço até para refleti rmos a h u ma n idade da morte pela compreensão da especificidade do homem , porque ­ uma q u estão q u e os idosos nem sempre verbal izam mas expressam de outras maneiras - é a consciência de q u e a morte , para eles está mais próxi ma. Esse fato gera preocu pações tod a vez q u e perdem u m a migo q u e está na mesma fa ixa etári a . 80f( 1 999, p . 1 53) ensina: "o sentido que da mos à vida depende do sentido que damos à morte . Se a morte é fi m derradeiro , então de pouco v a l e tantas l utas , empenho e sacrifício. Mas se a morte é fim-meta-a lcançada , então significa peregrinar para a fonte ': Esse entend imento acerca d a morte facilita a compreensão da vida em q u a lq uer faixa etári a . Wa/dow ( 1 998 , p. 1 29) afirma: 'à fi nalidade do cuidar na enfermagem é prioritariamente aliviar o sofrimento humano, manter a d ig nidade e facilitar meios para manejar com as crises e com as experiências do viver e do morrer ':

Em face de todo o exposto reafirmamos que a questão vida/morte i nsere-se no cuidado ao idoso e seus familiares .

Nem sempre a fam ília está preparada ou possui condições para dar ou prover os cuidados. A mulher, que a nteriormente era a cuidadora no recinto do lar, hoje está i nserida no mercado de trabalho e mais afastada desse pape l . Essa nova real idade trad uz-se no a u mento significativo de pessoas contratadas para cu idados domiciliares .

É

d e con heci mento com u m dos profissionais que tra balham em u n idades cirúrgicas­ como centros cirúrgicos e u n idades de i nternação ortopéd ica ou de cirurgia geral- que mu itos clientes recebem alta hospitalar necessita ndo cuidados de enfermagem como cu rativos, med icação parentera l , exa mes complementares , registros de sinais, si ntomas e cumprimento das prescrições médicas e de enfermagem, su postamente poss íveis de serem planejados e rea l izados em seus domicílios. M u itos d esses clientes retorna m ao hospital porq u e não têm cond ições de prover esses requisitos tampouco conta m com o a poio da fam í l i a , q u e não foi preparada para esses cuidados. E m que pese , a tradição hospitalocêntrica do atendimento à saúde- a i nda presente em todas as camadas da popu lação - a decisão pelo atendimento no domicílio deve ser tomada com cautela porq ue além da preparação do cliente e de sua família para a a lta , deve ser avaliada a i nfra-estrutura das dependências domicil iares especialmente nos casos das pessoas idosas. Ass i m , esse cuidado a presenta-se como alternativa a ser levada em conta , na medida em que garanta a continu idade ao d ireito de assistência mantendo o idoso n u m contexto d e atenção.

3 BRAS/L. Constituição 1988. Brasíia/DF Senado, 1988. Cap. V/, a. 23, parágrafo '.

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CARVAL H O , Vivina La nzari n i de et a I .

A presença d a enfermeira no domicílio dos clientes , esteve h istoricamente , associada à e

fe

magem

e saúde pública . A partir de 1 998 com a Lei 9656 ( B RAS I L , 1 988), j á referid a , foi priorizado o sistema extra hospitalar d e assistênci a , ampliando o u niverso do atend i m e nto à saúde, exigindo novas reflexões sobre o cuidado domiciliar.

N a revisão bibliográfica deste artigo , a conceitu ação de cuidado domici liar, d e Ceretta

( 1 999, p. 9), q u e julgamos mais a propriada, tem um enfoq ue de saúde coletiva , a saber: "é o atendimento a uma necessidade sentida e vivida pela população que vivência mudanças na sua condição de saúde/doença . I nclu i-se aqui os fa m i l iares de doentes que, despreparados, experenciam angústia e medo, necessitando ta mbém de cuidados. " A referida concepção, insere-se na a bordagem h u ma n ística de va lorização das pessoas envolvidas no cuidado, facilitando ações e i nterações q u e foca l izam o cotidiano a partir do vivido , permitindo o compromisso da enfermagem como prática socia l .

N a implementação do cuidado em domicílio como n a s outras á reas de con hecimento e prática profissional as concepções teóricas em enfermagem podem dar respaldo científico às atividades desenvolvidas. Dessa perspectiva assinalamos algumas idéias da Teoria Transcu ltural de Madeleine Leininger( 1 990), especialmente sobre a diversidade do cuidado, o contexto cultural no q u a l se insere e a fu nção ed ucativa da enfermeira j u nto às pessoas, fa m í l ias e gru pos . Ressaltamos, finalmente a riqueza da cultura brasileira nos aspectos de valorização de atividades desenvolvidas no âmbito familiar como a pego aos pais e avós além do cultivo da dança , música e festas que precisam i ntegrar o atendimento em domicílio.

DO PERCURSO INTENTADO A PARTIR DO INTERESSE PELA TEMÁTICA DA VELHICE E DO CUIDADO DOMICILIAR AT� O REGISTRO DE EXPERI�NCIAS E VIV�NCIAS

° tema e m pa uta tem sido objeto de i nteresse das autoras, ensejando reflexões q u e remetem ao estudo de Pereira ( 1 999) realizado no Hospital U niversitário Clementino Fraga Filho na cidade do Rio de Janeiro, no setor cirúrgico desti nado a adu ltos , homens e mulheres . M u itos dos clientes i nternados era m idosos , s u bmetidos à ciru rgia e precisavam ampliar o tem po de hospita lização por conta de complicações pós-operatórias, enquanto outros , recebera m alta hospita lar ainda necessitados de cuidados de enfermagem pós-operatórios e assistência específica . A pesqu isa envolveu pessoas na faixa de 45 a 65 anos, permitindo identificar algu mas situ ações e s p e c ífi cas dos idosos na s u a existê n c i a e no s e u convívi o . U ma dessas especificidades foi a complexidade que envolve o cuidado domiciliar .

Prossegu i ndo estudos para compreender mais a rea lidade da assistência aos idosos no espaço extra-hospitalar, produzimos u m trabalho sobre educação e qualidade de vida das pessoas aposentadas ( 1 999 -em fase de aval iação para publicação).

E m seg u i d a , participamos , mais ativamente, de u m progra ma educativo para fa m i l iares de idosos , auxiliares e técnicos de enfermagem, e cuidadores de idosos , promovido por uma empresa prestadora de serviços de enfermagem , onde foi poss ível u m contato com a real idade dos cenários da assistência domicil iar. Os programas ed ucativos , ali i mplementados desde o i n ício da década de 90 , nos deram a oportunidade de aprofu ndar na complexidade desse cuidado, orienta ndo e esclarecendo d úvidas , uma vez que a citada fi rm a , além de ind icar profissionais de enfermagem preparados para serviço em domicílio, também promove atividades educativas para os fa mil iares , q u e desejam participar desse atendi mento .

N essa atividade loca l izamos o s sujeitos da pesq uisa, q u e recebera m nomes fictícios , para preservar o sigilo. E les estão ordenados nos quadros, apresentados adiante pelas letras de A a F. Fora m esta belecidos os critérios de seleção: serem idosos; terem sido s u bmetidos à cirurgia; terem necessidade de ajuda na provisão de cu idados de enfermagem ou precisarem de compa n h ia e apoio em suas ativid ades domici liares cotidianas, em caráter permanente o u temporá rio; e concordare m , d e forma express a , participar deste estudo. Real iza mos vis ita a

(6)

nove pessoas, seis delas concordara m expressa mente e m participar d o estudo, respondendo as q uestões do roteiro.

Os idosos entrevistados residem na cidade do Rio de Janeiro - Santa Teresa, Barra da Tij uca , Copacabana e Bairro de Fátim a . Os dados col h idos estão a presentados nos quadros 1

- demonstrativo dos dados de identificação estabelecidos, 2 e 3 referentes aos demais quesitos do roteiro .

QUADRO 1 -DEMONSTRATIVO D O S DADOS DE I DE NTIF I CAÇÃO D O S I DOSOS E NTRE­

VI STADOS

�'

Ana Bruna Carlos Domício Enrique Flávia

Dados A B C D E F

Gênero F F M M M F

Idade 70 72 85 72 70 60

Escolaridade 2° Grau 2° Grau Superior Superior Superior Superior

Profissão Agente 00 Lar Engenheiro Empresário Advogado Pedagoga Administrativo (pensionista)

Prótese de Cirurgia Laparotomia e

Tipo de Colostomia e Quadril não Ostomia e Traqueosto reparadora

Cirurgia e

Depressão consolidado e Síndrome mia e Mal de de pele e latrogenia Patologias

Obesidade demencial Parkinson Enfisema

pulmonar Tempo de

35 dias 30 dias 60 dias 25 dias 5 dias 20 dias

hospitalização

Tempo de

retorno 1 ano 2 anos 8 meses 9 meses 1 ano 6 meses

ao domicílio

Sim. Sim. Sim. Sim.

Reinternação Não

Uma vez Três vezes Duas vezes Quatro Não vezes

Necessidade

de ajuda nos Parcial Parcial Total Parcial Parcial e Parcial

cuidados Esporádica

Obs . : Os nomes são fictícios para preservar o sigilo dos sujeitos da pesq uisa.

(7)

CARVALHO, Vivina La nzarin i de et a I .

QUADRO 2 -DEMONSTRATIVO DOS DADOS REFE RENTES A C U I DADOS DOM I C I LIARE S ,

I NSTITU i ÇÕ ES P ROVE D O RAS E PESSOAL CONTRATADO

Ana

A

Dados

Troca de

bolsa, banho

Cuidados de de aspersão,

enfermagem medicação via oral e parenteral

Duas Profissional auxiliares de que ministram enfermagem e

o cuidado uma Técnica domiciliar de

Enfermagem

Familiar que contratou os

seviços de Filha

enfermagem domiciliar

Home care

Instituições e nos primeiros

seviços 15 dias Q) localizados. Após Agência

de Empregos

Quem paga

A filha única

os seviços

Perspectiva A longo

de melhora prazo

Bruna

B

Banho no leito,

massagem de conforto, medicação

oral

Um auxiliar

de enfermagem e uma cuidadora treinada Nora Os familiares durante três

meses Oi) , após Agência de

Empregos

O dinheiro da pensão

deixada pelo

marido A médio prazo Carlos C Alimentação trans abdominal, verificação de sinais vitais, ajuda na ambulação, cuidados com a

integridad e física

Duas auxiliares de enfermagem

Filha

Cooperativa e Agência de

Empregos

Recursos próprios e

da filha Faleceu recentemente Domício D Nebullzação, aspiração de secreção, administração de medica-nentos e curativos Uma enfermeira supevisora e duas auxili ares de

enfermagem

Esposa, assessorada

pela nJ�t?

Home Care Enfermeira do

hospital onde foi operado e Agência de Empregos(W)

Dinheiro da

aposentadoria mais renda de

imóveis alugados Melhorando sensivelmente Enrique E Administração de O2, nebulização,

exercícios respiratórios, administração

medicamento s .. por via oral

e parenteral, curativos Uma enfermeira quando está em crise

O próprio que é solteiro

Enfermeira autônoma (

esporadica-mente)

Não dispõe de

recursos para

seviço de enfermagem,

permanente em domicílio Sentindo-se

melhor

Obs . : Os nomes são fictícios para preservar o sigilo dos sujeitos da pesq u i s a .

R. Bra. Enfer. , Brasília, v. 54, n.1, p . 7-17, jan ./mar. 2001

Flávia F

Ajuda na alimentação,

troca de

sonda vesical alternada com uso de fralda,

curativo

Duas auxlli ares de enfermagem

Irmã

Cooperativa e

Agência de Empregos<i)

A filha

Sentindo-se melhor

(8)

QUADRO 3 -DEMONSTRAÇÃO DAS RESPOSTAS DOS S U J E ITOS DA PESQ U I SA

�it.,

Ana Bruna Carlos Domício Enrique Flávia

A B C D E F

Dados

Acho que Não faltar ao Que fique Me

bem elas fazem Gostaria de seviço.

acordada acompanham Que não muito. Só sair mais Quando uma

durante a ao médico usem Apreciação do gostaria que vezes da delas dobra noite e que quando eu uniforme

não saíssem cama, seviço. eu preciso Ir lá e porque vem

cuidado

de peto apanhar sol e fico com console que sempre muita gente minha

Seguir ficar mais medo que ela

mulher e demonstre aqui, pareço ordens com as netas não consiga

faça leituras segurança muito doente

médicas fazer tudo

para mim. nos cuidados

Eu gostei de

ser atendida A única

na minha dificuldade é Gosto

casa, até que o

Apesar de porque porque é apartamento

estar na minha É bom por Acho ótimo O que menos caro só tem dois

minha casa, esposa está causa do porque me

acha do que o quatos e

só uma filha sempre menor perigo mantenho

atendimento à hospital e eu minhas netas

me assiste. comigo e de infecção, ocupada o dia

domicílio recebo mais têm que

Vivo muito minha neta mas também todo. visitas. Se dormir na

sozinho. administra fico isolado. só tivesse sala. Diminui tudo muito

duas, acho o perigo de bem.

que seria infecção

melhor.

É espírita e Rezar com

Não quero amigos,

reseva um ser vista receber visitas

dia para a como Não quero Quero ir para é fundamental religião. Dou criança Fico me desfazer Tenho medo o meu estado

e saber que a

as ordens na

preocupada da que minha de origem, irmã está por Outras minha casa

vendo as empregada mulher ficar perto dos peto. questões e discuto

netas antiga sofra, eu parentes. Ter Também não

focalizadas com minha

dormindo na Não quero não gostaria contato com a quero deixar filha o que

sala onde assinar de partir natureza e de receber

preciso está a cama cateira das antes dela. fazer comidas

fazer. Quero

da auxiliar de profissionais meditação. caseiras,

ser

Enfermagem. conforme meu

respeitada

costume.

Obs . : Os nomes são fictícios para preserva r o sigilo dos sujeitos da pesq u i sa .

i . O plano de saúde cobri u , d u rante q u i nze dias, as custas d o atendimento domici l iar. Após recorreu a Agência de Empregos .

i i . A nora , nos três pri meiros meses , ped iu afasta mento de seu trabalho.

iii. Duas Auxiliares de Enfermagem de uma Cooperativa . Após reinternação foram contratadasduas Auxi liares de Enfermagem.

iv. A enfermeira que trabalha no Hospital onde foi operado. Após foram contratadas duas Auxiliares de E nfermagem d e Agência de Empregos de Enfermagem e a ntes , Home Care .

v. Recorre mu ito a o serviço d e ambulatório com garantia de atend imento pelo p l a n o de saúde (privado).

vi . Nos primeiros 30 dias pessoal de uma Cooperativa, após Agência de Empregos de Enfermagem.

(9)

CARVALH O , Vivi na La nzari n i de et a I .

CONSI DE RAÇÕES F I NAIS

Sintetiza ndo o trabalho empreend ido , pontuamos algu mas q uestões referentes aos cuidados de enfermagem, após alta hospitalar, registrando experiências de idosos que necessitam cu idados em domicílios.

Sobre o envel hecimento , como etapa natura l , procura mos dar reforço à idéia do valor do ser h u mano, cujos atributos não declinam com o tempo. Pelo contrário, mu itos deles - além do conhecimento acumulado e da serenidade diante das atribulações da vida - revelam-se detentores de um saber que pode ser transmitido e aproveitado em benefício das gerações futura s .

A s contradições d a terceira idade a presentam-se a i nda como grandes desafios , m a s servem de b a s e para d iscussões, a cad a d ia mais necessário , no â mbito das vivências e convivências com os idosos . ° relato d e experiências facil itou o a lcance dos objetivos e nos permitiu ainda outros achados de significativo i nteresse atu a l . Depara mo-nos com a fa lta de clareza ou omissão , acerca do su porte j u ríd ico-institucion a l , nas contratações de profissionais cujo exercício está regulamentado desde 1 986 (Lei 7498/86)4. Constatamos as várias modalidades de atend imento desde o filantrópico até os modernos e bem eq u i pados serviços de i nternações domiciliares - home care , passando pelos serviços em regime de a utonomia profissional, com ou sem intermediação de agências de emprego ou cooperativas. Tudo isso devendo ser analisado previamente pelos tomadores desses serviços.

° atendimento em domicílio pode acarretar problemas quando o espaço é restrito, exigindo acomodações de móveis, compra de utens ílios e a u mento de despesas familiares u ma vez que o sistema público, pouco investe na assistência domiciliar e os planos da rede particular, quando concordam em financiar o cuidado no domicilio o fazem por período relativamente curto , como referido no estudo.

A fam í l i a , responsável pelo cuidado aos idosos, segue o modelo tradicional de atri buir e cobrar das m u l h eres essa tarefa . Sendo q u e , nos exemplos relatados, a mulher atu a l - q u e está i nserida no mercado de trabalho - é q u e m assessora esse atendi mento . F o i registrada preocu pação do fa miliar pelo cumprimento das ordens médicas .

Sobre os cuidados de enfermagem domiciliar, os exemplos reafirmam o cuidado roti neiro, centrado nas necessidades biológicas e nas providências para atend imentos específicos , como med icação , troca de frald a , massagem de conforto , nebulização, administração de 02' curativo da i ncisão cirú rg ica , verificação de sinais vita is e o utros . Constata mos cuidados que sugerem avanços : proximidade física , presença solidária , sens i b i l idade, emoção, criatividade, respeito pelos costu mes e cu lturas, valorização das interações sociais e de trabalho e atenção nas conversas para não infantilizar as relações, além do preparo mais cu idadoso para a alta hospitalar, evitando a reinternação.

Há necessidade de aprofundar estudos sobre a mesma temática com outras abordagens , especialmente nas perspectivas histórica , metodológica e i nterd isci plinar, coloca ndo o cuidado aos idosos em seus domicílios como a lternativa de valor na vida de pessoas , fam ílias e gru pos .

Por fim , expressamos o desejo de prosseguir estudos sobre cuidados a serem ministrados nas fa ses de i nternação e pré e pós-operatórias com ações voltadas à orie ntação e conscientização das futuras situações e planejamento prévio, incl u i ndo fa miliares , nas práticas de autocu idado. Já i n iciamos levantamento de d ados sobre i n stitu ições provedoras desses serviços d e enfermag e m . Desej a mos , esti m u l a r o forta leci mento do em presariado em enfermagem, uma vez que a demanda de empregos, sendo bem cond uzida, cria oportu n idades de valorização profissional, abrindo espaços para u m atend imento de qualidade aos idosos em seus domicílios.

4 A Lei do exercício profissional nO . 498/8, regulamentada pelo Decreto nO 9. 406/8, dispõe sobre o exeríio de enfermagem e dá outras provIdênia.

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ABSTRACT: The present article i s a study about the nursing care of elderly people. The diversity of experiences generated by the care of the elderly in their homes has opened news area of research , impro.ed and promoted the nursing care. The objective of this work is to characterize the homecare of elderly as an area of interest for the work of the nursing professionals. The study describes aspects of the dynamics of this work based on a criticai analysis of an experience carried out with a g roup of elderly and pointing out its advances and challenges. The methodology used i n this i nvestigation were records of the experience of sone elderly people who had undergone surgery and were stil l in need of nursing care at their homes. Results show that there were improvements in terms of the nursing practices, especially the practices of educational and ethic-Iegal nature. The practices of educational nature could propitiate a sense of citizenship and freedom, which are prerogatives for the l ives of these peo p l e . The eth ic-Iega l practices p romoted more i nvolvement of the n u rs i ng professionals in the interdisciplinary tea m .

KEWORDS: homecare nursing, educational practice, elderly

RESUMEN: Este artículo es u n estudio sobre la atención dedicada a los ancianos e identifica -dentro de la adversidad dei convivio con ese grupo de la población en sus domicilios- un espacio propicio para ampliar investigaciones y aprimorar y promover los cuidados de enfermería. Objetivos: caracterizar el domicilio de los ancianos que necesiten atención como área de interés actual de trabajo para un equipo de enfermería; relatar aspectos de la dinámica dei cuidado domiciliar a partir dei análisis crítico de un registro de experiencias y convivio con un grupo de ancianos, citando desafios y avances. Metodolog ía: registro de las experienciascon los ancianos que se sometieron a algún tipo de cirugía, en fase pos de alta hospitalaria y necesitan cuidados de enfermería en sus casas. Los resultados consig nan avances a nivel de prácticas de enfermería, entre las que se sobresalen las de cuno educativo y les proporciona el ejercicio de la ciudadanía y de la libertad como prerrogativas en la vida de los ancianos, así como las de tipo ético-Iegales, las cu ales les permite a los profesionales de enfermería una mayor unión dentro dei equipo interdisciplinar y les da mayor proyección dentro dei complejo y diversificado espacio domiciliar.

PALABRAS CLAVE: enfermería domiciliar, acción/práctica educativa , ancianos

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RecebIdo em março de 2000 Aprovado em junho de 200 1

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