UNIVERSIDADE DE sAo PAULO
INSTITUTO DE FisICA E QUIMICA DE sAo CARLOS
DEPARTAMENTO DE FisICA E CltNCIA DOS MATERIAlS
Tese apresentada ao Instituto de
Fisica e OUimica de Sao Carlos
,
Universidade de Sao Paulo
para
a obtencao do titulo de Doutor
em Ciencias ftFisicaBasicaft•
-~ _
.-...-,_ . ~ .--.. "., ..,,..., - ,
.-Sao Carlos - .-Sao Paulo
\
1993
, S E R V I C O D E B I B lI O T E C A E I N . F 'O R " M A C A O - I F O S C
J
, F I S I C A .
1
-llj{ISS!~
UNIV~RSIDADE
D E S A O P A U L O
I"&tltuto de FIsica e Qulmlca de Sio Carlos
Fone (0162) 72-6222
Fax (0162) 72-2218
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 Caixa Postal 369
CEP 13560.970- SAoCarlos· SP Brasil
MEMBROS uP. CO~iSSAn JUl6ADO~A DA JESE DE DOUiORADO Dt ANTONIC NEWTON BuRSES APRESENTADA AD
IN5TITUTO D~ FI5ICA E GUIMICA DE SAD CARLOS
1DA UNIV2RSIDADE DE SAD FAULD. EM
30/04/1993
ao prof. Dr. Oscar Hipolito pelo constante apoio e orienta9ao
deste trabalhoi
ao prof. Dr. M. H. Degani,
a
prof~ Dr~ Vera
Beatriz Campos e
ao Salviano A. Leao pelas informa90es e discussoes valiosasi
a todas as pessoas, que direta ou indiretamente, contribuiram
para
que
este
trabalho
fosse
realizado,
e
em
especial:
ao
Anselmo D. de Oliveira,
a
Genilda D. Bernardes, ao Jose M. do
Carmo, ao Antonio C. de Faria, Ao Itamar J. Moraes, ao Marcio
A. R. Souza e
a
Celia M. A. Dantas.
Finalmente,
gostaria
de
agradecer
a
Heliana,
minha
esposa,
pela
compreensao
e
incentivo
nos
momentos
mais
dificeis
da
o
gas
de
eletrons
foi
estudado
em
tres
e
em
uma
dimensao,
sendo que no caso tridimensional
investigamos
0gas de
eletrons oriundo de impurezas doadoras hidrogen6ides em germanio e
silicio.
Determinamos,
atraves de calculos numericos
autoconsis-tentes, no modelo sugerido por Singwi et aI,
0fator de estrutura
S(q) e a correyao
de campo local G(q) para varias
densidades.
A
partir de G(q), obtivemos a funyao dieletrica estatica para fazer
a blindagem no potencial de Coulomb, do eletron com
0ion de
impu-reza. Posteriormente,
determinamos a densidade critica de
impure-zas
em
que
a
transiyao
semicondutor-metal
ocorre,
atraves
da
analise da energia de ligayao, determinada por uma aproximayao
va-riacional. Para estudarmos os sistemas quase unidimensionais,
ge-neralizamos a teoria de Singwi et al., para incluirmos
0modelo de
multisub-bandas
- duas
e tres
sub-bandas. Elaboramos
0programa
computacional autoconsistente e entao aplicamos a teoria para
in-vestigarmos
as propriedades do gas de eletrons e do gas de
pola-rons em fios quanticos de GaAs/AIGaAs. No caso do gas de eletpola-rons,
investigamos
dois tipos de confinamento: parab61ico
e retangular
com barreira
infinita. Determinamos as excitayoes coletivas intra
e intersub-bandas,
0fator de estrutura, a correyao de campo
lo-cal,
0potencial efetivo e a funyao de correlayao dos pares, para
acopla-mento plasmons-fonons. Os resultados foram, em todas as situaQoes,
comparados com os resultados obtidos com a aproximaQao das
fases
aleat6rias
(RPA) demonstrando que
0modele que utilizamos e muito
The
electron
gas
was
studied
in
three-
and
one-dimension. In the tridimensional case, we have investigated the
electron gas derived from hydrogenic donor impurities in germaniun
and silicon. We have determined, using self-consistent numerical
calculation,
in
the
model
suggested
bySingwi
et
al.,
the
structure factor S
( q )and the local field correction G
( q )for
different electronic densities. From
G(q),
we have obtained the
static dielectric function to make the screening in the Coulomb's
potential of the electron with
impurity ion. Later, we
have
determineted
the
critical
density
of
impurities
when
the
semiconductor - metal transition occurs, from the analysis of the
binding
energy, determined from a variational
approach.
In order
to
study
the
quasi-one-dimensional
systems, we
have
generalized
the Singwi et ale theory, to include the multisubband model - two
and
three
subbands.
We
have
elaborated
the
self-consistent
computational
program
and
then
we
have
appl ied
the
theory
to
investigate
the
electron
gas
and
the
polaron
gas
properties
on
quantum wires of GaAs/AlGaAs. In the case of electron gas, we have
investigated two kinds of confinement: parabolic
and
rectangular
infinite height barrier. We have determined the inter- and
intra-subband excitations, structure factor, the local field correction,
the
effective
potential
and
the
pair-correlation
function,
for
several
thickness
(30nm,
50nm
and
lOOnm),
in
the
case
of
rectangular
confinement,
and
to
some
energy
differences
between
subbands
(1.7meV, 2meV and 6.8meV), in the parabolic
confinement
case, in large interval of densities. In order to determinate the
polaron
gas
properties,
we
have
used
rectangular
confinement
potential with infinite height barrier and we have calculated in a
self-consistent
way
the
coupled
plasmon-phonon
relations.
The
results
from the
random-phase
approximation
(RPA) are
presented
for comparison. It shows that this model is appropriate to treat
systems. We have compared, always as possible, with
experimental
and
theoretical
results.
Our
results
show
that
the
short-range
correlations
effects are important and should
not be
ignored
in
the properties research from the three- and quasi-one-dimensional
II.
TEORIA AUTOCONSISTENTE
NO MODELO DO GAS DE ELETRONS
HOMOGENEO
II - 1 . r n t r o d u c ; : a o 5
II-4. Fun9ao de Correla9ao
dos Pares ..•.•...•...•....•.
13
11-5. Teoria Autoconsistente
- STLS ...•.•.•..•.•.
14
III. APLICA~Ao DA TEORIA STLS EM SEMICONDUTORES DE MUITOS VALES
DOPADOS COM IMPUREZAS DOADORAS
IV. GENERALIZA~AO DA TEORIA STLS PARA SISTEMAS UNIDIMENSIONAIS
I V - I . I n t r o d u g a o 3 5
IV-3.1. Modelo de Duas Sub-bandas Com Apenas Uma Ocupada 42
IV-3.2. Modelo de Duas Sub-bandas Com Duas Ocupadas ...•... 49
IV-3.3. Modelo de Tres Sub-bandas Com Apenas Uma Ocupada ....•.•. 57
V. TEORIA STLS GENERALIZADA APLICADA AO GEQID COM POTENCIAL DE
IV-2. Formulac;:aoTe6rica •••••••••••••••...••••••••••••••••••••.•
66IV-3.1. Modelo de Duas Sub-bandas Com Apenas Uma Ocupada ...•••••
69
IV-3.2. Modelo de Duas Sub-bandas Com Duas Ocupadas .••..•...•.•. 78
IV-3.3. Modelo de Tres Sub-bandas Com Apenas Uma Ocupada ••.••.•.82
VI.
TEORIA
STLS
GENERALIZADA
APLICADA
AO
GEQID
LEVANDO
EM
CONSIDERACAO 0 ACOPLAMENTO PLASMONS FONONS
V I - 2 . F o r m u l a < ; : a o T e 6 r i c a 9 0
V I - 3 . R e s u l t a d o s 9 3
23 3
excitons, polarons, polaritons) e excita90es de particulas simples
excita9ao
(~W
»1),
isto
e,
que a excita9ao possa ser considerada
q
como tendo vida longa. Em
urngas de eletrons,
a funQao dieletrica
~
c(q,w), possui conseqUencias significativas para as propriedades
~
blinda-Coulomb
(repulsao Coulombiana entre os eletrons) e ao buraco de
"exchange" devido aos eletrons com spins paralelos. Para
urnsiste-ma classico [1],
0metodo consiste em substituir a fun9ao
distri-bui9ao de duas particulas, na equa9ao de Liouville, pelo produto
de duas fun90es distribui9ao de uma particula e de uma fun9ao de
correla9ao dos pares. Em um sistema quantico [1,2], como veremos
no capitulo II, onde descrevemos concisa e genericamente a teoria
STLS, obtem-se resultados analogos, levando-se em considera9ao, na
equa9ao de movimento das flutua90es de densidade,
0termo formado
por uma soma de exponenciais com fases aleatorias - desprezado em
RPA - substituindo-o por sua media estatica.
No capitulo III, usando soluyoes variacionais na
aproxi-mayao de massa efetiva, determinamos a concentrayao critica de
im-purezas doadoras hidrogenoides em Germanio e Silicio,
tridimensio-nais. Consideramos a anisotropia de massa do eletron ligado e
fi-zemos a blindagem do potencial de Coulomb, da interayao eletron
-ion de impureza, com a funyao dieletrica estatica, determinada
atraves da teoria STLS que, como dissemos no paragrafo anterior,
leva em considerayao as correlayoes de curto alcance. Os
resulta-dos obtidos [14], sao comparados com os determinados com a
aproxi-mayao RPA, com outros calculos teoricos [15-21] e com as medidas
experimentais [22-25] da transiyao semicondutor-metal, em
impure-zas do tipo n. A boa concordancia entre os nossos resultados e os
obtidos experimentalmente, nos leva a concluir que, em
semicondu-tores com concentrayao de impurezas proxima da densidade critica,
ha necessidade de se tratar melhor as correlayoes de curto
alcance.
No capitulo IV, generalizamos a teoria STLS para
tra e intersub-bandas,
w(q ),
0fator de estrutura,
S(q ), a
cor-x x
regao
de
campo
local,
G
(qx)' 0potencial
efeti vo,
l/J(qx)'e
a
fungao de correlagao
dos pares, g(x). Com
0intuito de avaliarmos
de campo local
e
ignorada -
G(q )=0.
x
confinamento parab61ico. As grandezas w(q ), S(q ), G(q ), ¢(q ) e
x x x x
o
procedimento utilizado para investigar
urn
sistema de
muitas particulas e
atraves de
sua resposta a algum tipo de
estimulo externo. Pode-se, por exemplo, obter informaQoes a
res-peito das propriedades eletronicas e estruturais de urn material,
atraves do espalhamento de raios-X, de neutrons lentos, etc ..
Qualquer experimento efetuado em urn sistema fisico, relaciona a
excitaQao com 0 estimulo externo, atraves da medida da resposta ao
estimulo. Se a perturba9ao e suficientemente fraca, isto e, se a
interaQao entre a excitaQao externa e 0 sistema e fraca, a
respos-ta do sistema pode ser considerada linear e reflete as
proprieda-des do sistema nao perturbado, isto e, do sistema isolado.
Neste capitulo, para desenvolvermos a teoria STLS
seQao 1I-5 -, faremos inicialmente para completeza do trabalho uma
apresentaQao da teoria de resposta linear, de forma razoavelmente
condensada na seQao 1I-2. Na se9ao 1I-3, definiremos e daremos 0
significado fisico do fator de estrutura dinamico e estatico e, na
seQao 1I-4, apresentaremos, com urn breve comentario, a funQao de
gas de eletrons homogeneo ou plasma e sera nesta aproximaQao que
do sistema, as densidades
de cargas positivas
(p+)
e de cargas
ne-gativas
(p_)
sac iguais, em modulo.
Em seguida, vamos examinar
0efeito de um potencial
ex-terno, ¢(t,t), aplicado ao metal que fara com que apareQa uma
flu-p(1,t) ~ ~
J
dw p(q,w>
ei(q.1-wt>.
q
~
flutua9ao com
0potencial de perturba9ao, ~(q,w):
onde
~
( q , w )e
a
transformada
de
Fourier
do
potencial
externo,
x(~,w)
e a susceptibilidade generalizada - constante de
proporcio-nalidade da equa9ao
(11-2.2) - e a media,
<p(~,w»,
e realizada
sobre todos os estados do sistema. A
fun9ao
x(~,w)
-
que mede a
ira refletir as propriedades do sistema isolado, uma vez que e
ob-tida da divisao da flutua9ao da densidade,
<P(~,w»,
pelo
potenci-~
aI, ~(q,w), que a provocou,
0que leva a uma grandeza independente
particulas
e formado por dois termos:
0primeiro termo,
2
=\~
B-1 L 2 m
i
e
0Hamiltoniano
do gas de eletrons
no fundo
uniforme de cargas
positivas,
onde ~(~)
e
a transformada
de Fourier da intera9ao
de
p ~ q
~ ~
-iq.r
=
E
e ie a flutua9ao da densidade em rela9ao
a
densidade media(p
= N)-o
estamos tomando 0 volume L3 igual a unidade, neste capitulo. 0
se-L
+ ~ -iwt 71tIH
=
t i m { p ->. q ,(q, w) e e + C. C. ),ex -,
71 ~o ~ q
q
do infinitesimo 71 e uma garantia de que 0 termo IH possa ser
to-ex
De fato, como IH depende da ex
siderar IH como uma intera9ao fraca. 0 papel da constante 71 e
periodo de tempo.
Para determinar
a 5u5ceptibilidade
generalizada,
x(q,w),
~T~(t)
=
ih
~t ~(t),
onde ~
= ~
+ ~
•
T ex
A fun9ao de onda,
IJ1(t), do Hami 1toniano
total
(~)
pode
T
ser
expandida
em
termos
da
base
constituida
pelos
auto-estados
(~n) de ~, isto
e,
do sistema nao perturbado
(~ ~n= En ~n)'
I
__
I_E t=
a (t) ~ e h n,n n
onde os coeficientes a (t) da expansao satisfazem as condiyoes de
n
contorno, a (t=-oo)= 0
, em virtude do sistema estar inicialmente
n nO
-7
lineares em ~(q,w), obtem-se:
p+ ]-7 e-i(w
-q nO
hew - w + 111)
nO
) [
p ] i (w + w
-, W -7 e nO
q nO
h (w + W - 111)
nO
onde
( p )= <0
I
pin>
sac
OSelementos de matriz
entre
0estado
-7 nO -7
q q
( SERVICO
DE
BIBLIOTECA··t<INFC::i"/\C~AO -
IFOSCfreqiiencias de excitagao:
w
=(E -E )/h. 0 valor
esperado
de
p ~nO
n
0q
nos auto-estados
do Hamiltoniano
~ , conservando
apenas termos
li-T
neares nos coeficientes
a (t), pode ser escrito
como:
n
L [
-iw
t
+
iw
t]
< p
(t»=
( p )a (t) e
nO
+ ( p )an(t)e
nO
.
~ ~ On n ~ nO
q
nq
q
o
resultado
acima pode ser simplificado,
se usarmos
0fate de
que se
(p ) ~
0,
entao
(p+)
=
0;
ou seja,
0mesmo
par de estados
-7
nO
~ nO
q q
nao pode ser acoplado
simultaneamente
por
P
q
e
P~'
Substituindo
as
expressoes
dos coeficientes
a (t) em (11-2.9), obtemos
n
< P (t»=
i
q
+
P ~ 12
~ -i(W+1T)t\[1 ( q)no
( jJ (q ,W)e L W -W + 1T)
nO
n
Supondo
que
0sistema
seja
invariante
por
uma
reflexao
+
t 2_ P 12 _ 12
temporal
(t~
- ),
1(p~)nol -I
(q)on
-I
(p~)no
'
e usando
q q
~ -IW t
<P
(t»
=<p(q,w»
e ,~ q
1
w + IT)
nO
1
w + w +
nO
(11.2.12),
que as condiyoes
de contorno
causal,
a (t=-oo) =
0 ,de
freqiiencia
e
w,
e
igual
a
freqiiencia de excita9ao
"natural" w
do
nO
1
X - a
+
11) =p(x:a
)-i71
o(x-a),
~
ReX (q,w)
~
IrnX(q,w)
=
T l \ " ' I ( p +~) 12[0
(W - w ) -0
(W + W )].h L q nO nO nO
n
neutrons. Pode-se estudar, no entanto, 0 caso em que uma particula
de carga Ze, momento P e energia E =p2/2M,
e
espalhada pelosis-e e e e
HHlH
int
=
+
p ~
q
onde
R
e
e
a posi9ao da particula. Vamos supor que a particula sejaa-plicada
para descrever
0espalhamento.
De acordo
com a conhecida
regra de cure da teoria de perturba9ao
de segunda
ordem, a
proba-bilidade por unidade de tempo, W(q,W), de que a particula
transfi-ra momento, hq, e energia, hW, patransfi-ra
0gas de eletrons
e dada por
W(q,W)=~
[4 1 lZ e 2 )
2\
I ( p + ) 12cS(w
-
W )h2 2 ~ 4 nO nO
q
nq
~
W(q,W)
=
onde definimos 0 fator de estrutura dinamico, S(q,w), como
+
( p ~ ) nO e w
no sac as mesmas especificadas na Se9aO
q
Embora 0 fator de estrutura dinamico, S(q,w), seja bem
definido em q=o na eq. (11-3.3), s6 nos interessam seus valores
para q * o , pois a transferencia nula de momenta s6 ocorre quando as
niremos 0 fator de estrutura, de forma a que seja igual ao da eq.
~ ~
(11-3.4) para q*O e zero para q=O.
Ihamento.
E
a maxima informa9aO que se pode obter sobre asro, todas as freqUencias de excitacao
(w )
sac sempre positivas.
nO
enquanto a susceptibilidade
generalizada pode ser obtida de
S(q,W)
x(ctw)=
fdW'S(q,w')
[w - ~ ,
+ ill-00
integrar
0tator de estrutura
dinamico
em w, para obter
0valor
medio de S(q,w), denominado de tator de estrutura estatico:
00
S(q)
= ~J
dw
S(q,W).
oclaro, certas condi90es experimentais sejam satisteitas. A rela9ao
-~
~entre
0tator de estrutura,
S(q), e a susceptibilidade,
;t'(q,w),
- ~ h
JOO
~
S(q)=-
rrN
dw Im X ( q , w ) .o
-~
.
fator de estrutura, S(q), pode ser escrlto como
probabilidade de se encontrar uma outra particula a uma distancia
r da origem. Entao, a fun9ao g(t), expressa a probabilidade que,
se uma particula
e
observada em uma determinada posi9ao t , outrao
~ ~
particula sera encontrada em r +r.
Vamos investigar
0sistema eletronico, como
ja
expusemos
~
<p(q,w»
x ( q , w ) =
-4> (q,w)
Para determinar
x(q,w),
devemos desenvolver urn metodo que descrevae p ~ e dado por (11-2.3).
q
o
segundo termo de ~ comuta comp
de modo que 0comuta-q
rees-Para analisarmos
0carater oscilat6rio do sistema, bem como, para
conveniente calcularrnos a segunda derivada, ou seja:
ih ~.~
= [~
~,
IHJq q
~ ~
• • [ h q2 qo Pi ] 2 i~q
r
p ~ = -I
-2-m -+-m -- e- 0i-I:
q i
q
~ c p ( q ')
~~
qoq'
m p ~ ~ p ~ •
q-q' q'
Separando no segundo termo
a
direita, a parcela em que
q=q',
podemos escrever:
~~
qoq'
m
p ~ ~ p ~ •q-q' q'
~'::~_ •••.. ,:.o., .•. , •.•• ~
ciais com fases que variam aleatoriamente, de modo que grande
par-~ par-~
q=q',
e
da
ordem
de
N.
Esta
aproximaQao,
tem-se
revelado
1
---
m.~ ~
~ ~.~ ~
~ ~<'L. e
1(q-q')o(r -~»_
i J - - N -1 <'L. e1(q-q')o(r -r»_-S(~ ~
i j - q -q ).1
--
m
P ~ ~ ~~ ['P(q')q'oq
q ~
q'
[
-~~
S(q-q')-N
o~ ~
]
=q-q'
,0P
~ E'P(q') qoq' S(q-q'),
~ ~ ~ ~ ~ q ~q'
onde
0termo
No~ ~
foi introduzido
para eliminar
a restri9ao
de
q-q'
~*~,
que havia no somat6rio. Redefinimos, entao, 0 novo fator deS(q)
=
S(q) -
No
~
q,O
A nova defini9ao de S(q), que
e
zero paraq=o
e coincidecom
S(q)
para valores nao nulos deq,
significa na pratica, emex-P~
q
= -
I[
i-+ -+
qoq'
2 q
-+[
-+-+
]
!p(q)
S(q-q')-lobtida na aproxima9ao RPA e pode ser tratada igualmente, apenas
movimento para as flutuagoes da densidade
(p~),
determina-se
0va-q
lor esperado da transformada
de Fourier da flutuagao da densidade
numerica
de particulas,
<p(q,w».
Substituindo
este resultado
em
XO
(q,w)
~
X
(q,
w)=
---~--o-~--,
1- c p ( q )
X (q,w)
o ~
onde X (q,w)
e
a susceptibi1idade na aproximayao de Hartree-Fock,o ~ 1 \
X (q,w)
=
-h- Ln~ ~ n~
p+q,er - p,er
w - w
+ ill '~ pq ~
p,er
onde h
w
nO=
hw~
=
- - - r - T
pq
h2 ~ ~ 2
2m (2 q 0 P + q ).
Usualmente 0 potencial efetivo autoconsistente,
~(q),
e
escrito na..--..."f!., ....•. ,.".
SERVICO DE BIBLIOTECA E INFO .' ~.;AO - IFOSC
tido da teoria STLS fazendo a corre9ao de campo local, G(q)=o, na
eq.
(11-5.18).As eqs.
(11-5.17)e
(II-S.19)juntamente com
(11-3.8),resolvido numericamente, para que se determine as propriedades do
gas de eletrons - fator de estrutura, S(q), Frequencia de plasma,
w ,
etc .. A funyao de correlayao dos pares, g(1), e obtidautili-p
Com 0 intuito de determinarmos a densidade critica (N),
eletron ligado a uma impureza. Como potencial de interagao,
consi-cance sac levados em considera9aO atraves de uma corre9ao de campo
17. 19 - 3 d'
aproximadamente em torno de
10
a 10 cm
. To aVJ.a,
efetiva r =(l/a·) (3/4nN)
1/3,determinada como fun9aO da densidade
s
eletronica (N) e alta, pois ao calcularmos 0 valor de r ,
utiliza-s
• 2· 2 •
mos 0 raio de Bohr efetivo: a =e
h/m e, onde m
e e
sao,
respec-o 0
tivamente, a massa efetiva e a constante dieletrica do
semicondu-sidades
(2~r ~7) - cosideramos os valores tipicos das constantes
s
• -8 • -8
(a
=38.40xl0
cm e a .=19.33xl0 cm) bem
como
a degenerescencia
Ge SJ.
~
espa90 R, do germanio e do silicio sac elips6ides da forma,
k
2z
+ 2
m
z
com m e m
representando as massas efetivas no plano x-y e na
IH= _
!:2[!
2
m
Realizando uma transforma9ao de escala, podemos obter um vetor,
q,
, d 1 't . t" • ( 2) 1/3
para um gas
e e e rons com massa
ISOroplca, m= m m
, a
par-z
tir do vetor anisotropico ~:
q
=
( R -1 / 6 k R -1 / 6 k Rl / 3 k)x' y' z '
onde, R=m 1m, e a razao das massas. 0 potencial de interayao entre
z
V(q)
~c(q,O)
('~ ~)
exp J.q
.r ,
2
4 rr e
2 ~
C q c(q,O)
°
v
(g) e a transformada de Fourier do potencial Coulombiano sem blindagem e C(q,O) e a funyao dieletrica estatica do sistema. Na~
c(q,w)
=
1 +° ~
Q (q,w)
e a polarizabilidade,
XO(q,W)
e a susceptibilidade de um gas de
e-letrons nao interagente com massa isotr6pica m·. G(q) e a corregao
de campo local, expressa em funQao do fator de estrutura S(q) por
~ ~
q
. q'
[S(Iq - q' I) -
1]IQ'I
2e esta relacionada com
0potencial efetivo autoconsistente,
¢(q),
Fechando 0 esquema autoconsistente, 0 fator de estrutura
S(~) e relacionado com a fun9ao dieletrica c(~,w) atraves da
ex-S(~) = _ h
IT N V(~)
1 ] •
C(~,w)
o conjunto 0 qual resolvemos autoconsistentemente para calcularmos
G(~) e, posteriormente, c( ~ , w ) . As partes real e imaginaria de
o ~
X (q,w), usadas neste trabalho sac dadas, respectivamente, por
3 N
{ 1 + (
E
) . [(A2 - O~) E n
I
A + 0
I
-o ~ F +
Rex
(q,w)=
4E
-- 0
A3 A
F +
Enl
A + 0IJ}
2
O~) (III-2.10)
- (A
-A - 0
e
o ~
3
ITN[
2 2 2 21
Imx (q,w)- 3 (A -OJ 8(A-10_1)-(A -0)8 (A-IO+ I)J '
-A = 2 .;
E
(q)E
F
"
E(q)=h q /2m ,
22·onde q
=
(3712N/v)
1/3e
e
(X),e
a func;ao degrau.
FE
=
J
r I J ( p )•
IH r I J ( p ) d't,(
_ e x . 2 ) 2 D 3 / 2 ) 1 / 2 e ( e x . 1 2 - 1 ) p _ e - ( e x . 1 2 - 1 ) p
< I> ( p ) = _(4 p_
---4 n e x . p
(maim -) y2 + (m a I m - ) Z2] 1 / 2
z z
d D - 1 / 3 D 2 1 3 A tAl t D
on e a = P
D
e a = PD. s res eras gregas, e x . , P eD,
z
- 2 -2 • - -422
a =c him e , e Rydberg efetJ.vo, R =m e 1 2 c h , respectivamente.
o y 0
Nestas unidades, a expressao para 0 valor esperado da energia
to-1
= 24
2
a + 2 a ) (4- e x . )
e
a
transformada
de
Fourier
da
densidade
de
particulas,
•
~ (p).~(p),
no espa90 dos momentos. Assim, nao
e
necessario
conhe-resolvemos numericamente as equa90es autoconsistentes, (111-2.5),
(111-2.7), e (111-2.9) para encontrarmos c(q,O) e entao
posterior-Nas figuras 111-3.1 e 111-3.2, mostramos a energia
po-tencial V(1)= r U(1) de urn eletron ligado a urna impureza, como
• 17 - 3
calculos forarn realizados com densldades N=2.5x10 cm para 0
ger-18 - 3
1.0
0.5
0.1
0.1
COULOMB
THOMAS
-
FERM I
0.5
0.9
1.3
1.7
2.1
FIGURA III-3.1 - Energia potencial, v(1)= r U(1), em funyao de r,
de um eletron ligado a um ion de impureza doadora
em germanio. U(1) e r foram calculados, respect
i-.
..
.•.COULOMB
1.0
THOMAS
-
FERM I
0.5
STLS
0.0
0.1
0.5
0.9
1.3
1.7
2.1
FIGURA III-3.2 - Energia potencial, v(1)= r u(1), em fun9ao de r,
de um eletron ligado a um ion de impureza doadora
em silicio. u(1) e r foram calculados, respect
i-•
•
vamente,
em unidades
de Rea
e os parametros
• • y 18 -3
de eletrons com razao de massa, R=mjm =0.2
os resultados para
z
vales
v = 1 ,para duas densidades diferentes: r =1 e r =4.
Ja
na
fi-s s
com r =2 e V=l, para um sistema eletronico anisotropico
(R=0.2) e
s
varia9ao de r , do que na aproxima9ao RPA. Os resultados obtidos
s
com densidades eletronicas pr6ximas dos valores criticos. Os
valo-res das densidades criticas adimensionais (N1/3a-), obtidos para
1 .0
- - - - .
~.
/
/
-
LL/
/
rr
"-
cr
0 .5
R P A ( rs = I )
-/
(j)
- - - -
S T L S
( rs = I )
R P A
(rs
=4 )
_ .
-...
S T L S
(rs = 4 )
FIGURA 111-3.3 - Fator de estrutura como funyao de qjq para urn
F
gas de eletrons tridimensional anisotropico,
R=O.2, para duas densidades diferentes: r =1 e
1.0
...-: '/ . - ~
/,,/,
I .
-I -I
I :
/
,',I I
/
:
-
I
, ',
lL
IJ
0-f :
.•...•••.
0,5
I . :RPA (R=0.2)
CT
?
-
(j) I :S TLS
(R = 0.2)
-I:.
I
-.-
RPA ( R = I)
I i
...
STLS(R=I)
'/
0.0
0
2
3
4
5
q/qF
- Fator de estrutura como fun9ao de qjq para urn
F
gas de eletrons tridimensional, calculado com
densidade r =2, para urn sistema eletr6nico
5
isotropico, R=l, e para urn sistema eletr6nico
0.0
/" /".
./ ~ ./ ~/.
/.
~-0.1
/
;/y
~
./"
.
/I
*
>,
.
.~
-0.2
1 /
RPA,Ge
n:::
1 /
---
STLS,Ge
w
I i
-.-
RPA,Si
...
STLS,Si
-0.3
- 0.4
0.1
0.3
I/rs
FIGURA 111-3.5 - Energia de ligayao em unidades de R-, como funyao
y
de l/r , para urn eletron nos potenciais RPA e
s
STLS. Os calculos forarn realizados para irnpurezas
extraidos da referencia
[19], que utiliza
0modele de Berggren, e
aproxima<;;ao de Thomas-Fermi
ou entao
de
Lindhard.
Podemos notar
(N1/3
a-=
0.23,TABELA
III
-3.1
- Val ores
de
densidades
cri ticas
(N
1/3a .) para
0 cThomas-Fermi,
fun9ao tentativa
hidrogen6ide
aLindhard,
fun9ao tentativa
hidrogen6ide
aThomas-Fermi, funyao tentativa de Hulthenb Lindhard, funyao tentativa de Hulthenb Hubbard-Sham, funyao tentativa de Hulthenb
ANISOTROPICO
h .d 0.10 0.10
T omas-Ferml
Lindhardd 0.22 0.25
Modelo de Berggren e 0.206 0.202
RPA, nossos resultados 0.284 0.243
STLS, nossos resultados 0.249 0.182
Experimentalf 0.23 0.20
a - [15]
b - [14]
c - [18]
d - [16]
e - [19]
f - [22-25]
com
0potencial STLS - de 0.249 e 0.182, respectivamente,
para as
densidades criticas
(N
l / 3a·)
do germanio e silicio - mostram que
Com
0recente desenvolvimento
da tecnica de crescimento
de cristais, tornou-se possivel preparar microestruturas
semicon-dutoras (heteroestruturas, POyOS quanticos, super-redes, fios
quanticos e pontos quanticos) corn dimensoes e dopagem
predeterrni-nadas. Os fios quanticos, por exemplo, foram idealizados ern 1980
por Sakaki [35] e realizados experimetalmente, ern 1982 por Petroff
et al. [36]. A ideia original, e a de urn gas de eletrons quase
unidimensional (GEQ1D), isto e, urn gas confinado ern "uma dimensao"
espacial corn 0 movimento eletronico quase livre ao longo do
com-primento do fio. Devido tanto ao seu interesse fundamental quanta
ao seu potencial tecnol6gico, este sistema vem sendo muito
inves-tigado nos ultimos anos [11,27,37-46]. Tecnicas como litografia
ultrafina ern conjunto corn corrosoes qUimicas seletivas, tern
pro-porcionado a possibilidade de confinarmos 0 gas de eletrons ern
quase uma dimensao, que sac os chamados fios quanticos, ou mesmo
ern quase zero dimensao, os chamados pontos quanticos, uma vez que
as dimens6es destes sistemas sac menores (ou comparaveis) ao livre
caminho medio dos eletrons. Devido ao confinamento, os estados
quanticos sac entao localizados na direyao lateral, modificando as
propriedades do GEQ1D. Uma caracteristica importante desse novo
sistema, e que sua mobilidade eletronica e extremamente alta,
maior do que nos sistemas eletronicos bidimensionais. Portanto, as
pos-sibilita-nos investigar os efeitos de muitos corpos em urn sistema
real, com dimensao menor do que 2.
Os efei tos de mui tos corpos no GEQ1D veem sendo, nos
ultimos anos, sistematicamente investigados tanto do ponto de
vis-ta te6rico [27,40-43] como experimental [44-47]. Dentre os
traba-lhos te6ricos, muitos deles foram realizados para investigar as
propriedades dos plasmons [27,40,42], em fics quanticos e em
super-redes de fios
[41].
Como a separayao usual de energia entreas sub-bandas em urn fio quantico e da ordem de meV, a
espectrosco-pia infravermelha distante e uma das principais tecnicas
experi-mentais para estudar as excitayoes eletronicas no GEQ1D [44,46].
Embora os experimentos realizados [44], demonstrem que 0 efeito da
quantizayao das sub-bandas e importante para
°
entendimento domo-vimento coletivo dos eletrons ern fios quanticos, varios estudos,
sobre excitayoes de plasmons, foram realizados sem levar,
explici-tamente, este efeito ern considerayao. Dos trabalhos ja realizados,
que consideraram explicitamente 0 efeito de multisub-bandas ern
fi-os quanticfi-os, a maioria utilizou-se da aproximayao RPA onde nao se
considera as correlayoes de curto alcance. As correyoes realizadas
ern RPA para calcular as propriedades do GEQ1D, no modelo de
multi-sub-bandas, sac do tipo Hubbard [39], nao autoconsistentes.
Neste capitulo, generalizamos a teoria STLS para
in-cluirmos 0 modele de multisub-bandas ern fios quanticos
retangula-res, corn POyO de potencial quadrado de barreira infinita.
Calcula-mos as excitayoes de plasmons intra e intersub-bandas, 0 fator de
V(y,z),
e quase livre na dire9ao do fio quantico
(GaAs) com vetor
de onda k=(k ,0,0).
0
potencial
do fio quantico,
e
em principio,
x
originario
da solU9ao autoconsistente
das equa90es
de Schr6dinger
( m j 2 ) 1/2
I
E <E
n
(E - E )-1/2
n
dissemos
na seyao IV.l, se a densidade
eletr6nica
e a temperatura
forem suficienternente baixas
(k
T«E
-E ),
apenas
a sub-banda
rnais
B 2 1
baixa
e
ocupada,
e
a
equa9ao
(IV-2.1)
pode
ser
simplificada
(E =0): o
D(E)
=
(2jhrr) (rnj2)1/2 E -1 I 2•em E=E.
n
eletronicos 3D e 2D, a densidade de estados e proporcional a E1/2
e EO, respectivamente. Desde que muitas quantidades fisicas estao
2
2
e
x ')
2+
(y_ y')2]172'
2
UC (qx' y - y ' )
=
~
e K0 (I
qx (y - y ' )I ) ,
onde
Ko(X)e a fun9ao modificada de Bessel de segunda especie de
ordem zero, q
e
0vetor de onda do eletron na dire9ao x e
ce a
x
~ ~ e 2
J
d ko
F .. o(k,q)
IJ<-m x
F · ·o (k ,q ) =
J
d nJ
d n 'lJ< -m x
2 2 1/2 •
x e x p [-(k + q ) !n -n '
I
]¢0("17')¢ (n ')x <- m
sub-bandas para
0movimento dos eletrons e
¢.(y) e a fun9ao de
on-1
S " o (q)
l)<,m x S1).. <,m0 (qx,W ) ,
onde
0fator de estrutura dinamico,
S " o (q,w),
e
relacionado com
1) <,m X
a susceptibilidade generalizada atraves de:
S ··O (q)
=-lJ<-m x 1m X· .
0 (q, w) ,
lJ<-m x
onde p=l/L e a densidade eletronica unidimensional do sistema. No
x
Xij tm ( qx ' w)
Xtm(qx'w)
o
H 0jm 'l'i jt
m(q) Xtm (
qx ' w)o ..
e 0 delta delJ
L
K x
nF ( Cm ( kx )) - nF (c t (kx+ qx))
h(w +
io)
+ (c (k )) - ( c o ( k +q ))' (lV-2.11)m x <- x x
'l' ..
0 (q)=(1
-
G · ·o (q))vc..
0 (q)00
G ..
n(q )
= - - - - l- - I
dq'q'V ~ .
n (q') [S..
n(q -q' )-1]
lJ Lm x rrpq VC () x x lJ<.m x lJ<.m x x
x ij
imqx
0Se
fizermos
G "e
(q )=0,
lJ
m
xC
l/J •• 0
(q) =V ..
0(q).
Por outro
lado, se cons
ide-lJ<.m x lJ<.m x
recaimos numa equa9ao do tipo
(11-5.16), para
0As equaGoes (IV-2.8), (IV-2.10) e (IV-2.13) constituem
0g. ' 0 (x)= 1 +
lJ<.rn
1 r r p
CXl
J
dq[s ..
0 (q)-lJ
cos ( q x),x lJ<.rn x x
o
bandas. Deterrninarnos 0 fator de estrutura - S,.O (q) -, 0
poten-lJ<.rn x
cial efeti vo - ljJ • • 0 (q) -, a relac;:ao de dispersao de plasrnons
-lJ<.rn x
W (q ) - e a func;:ao de correlac;:ao dos pares - g .. 0 (q) - para
di-x lJ<.rn x
1 - 'Ii X
=
00000 00
1 - 'Ii X = 0,
1010 10
• 4 2
R =rne1 2 c h ,
y
•• • 2 2
(qxa ), onde a e 0 raio de Bohr efetivo: a =ch I r n e . utilizarnos
urn fio quantico de GaAs/AlGaAs onde os eletrons corn densidade
5 - 1
largu-2.5
2.0
,/ ,/ ,/ / ,/ ,/ ,/ ,/ ,/ ,/ ,/ ,/ ,/,/ /STLS
0..3
1.0
~0.0
0.0
FIGURA IV-3.1a - Relayao de dispersao intra-sub-banda da sub-banda
mais
baixa
calculada
de
acordo
corn a modela de
duas sub-bandas, corn apenas uma sub-banda
ocupa-da.
A
1inha
tracej ada
coresponde
a
aproximayao
RPA e a linha continua
a
aproximayao STLS. A area
hachurada
representa
a
espectro
de
excitayao
intrasub-banda de particula unica. Os parametros
e as constantes
JGa~f) usados
no calculo
foram:
L=30nm,
p=3.27xI0cm
,m=O.067m
e c=12.9.
e
'SERVI<;O OE
BiBCiOTEC~:~~:~f(~'
,,;,'~ro-
IFOSC~5
*
~~
""'--"
~
RPA
:3
- --~4
STLS
3
0 .0
FIGURA IV-3.1b - Excita<;:oes coletivas intersub-bandas, entre a primeira e a segunda sub-banda, calculadas no mo-delo de duas sub-bandas, com somente uma sub-banda ocupada. A 1 inha tracej ada corresponde
a
aproxima<;:ao RPA e a linha continuaa
aproximayao STLS. A area hachurada corresponde ao espectro de excita<;:ao intersub-bandas de particula unica. Os parametros e as constantes utilizados foramsub-banda
ocupada
e utilizando
os mesmos
parametros
da
figura
depolarizayao: para q=O,
a frequencia das excitayoes coletivas
e
x
-2 0
16
R P A (L = 3 0
n m )
S T L S
(L = 3 0 n m l
-
- . -R P A
(L = 5 0 n m l
•
12
0 - -
S T L S
(L = 5 0 n m l
)(
CT - - - -
R P A
(L =
1 0 0
n m )~
8
...
S T L S
(L = IO O
n m )o
0 . 0
-.--.
--.-
-...
1 .0
q
x
a·
FIGURA IV-3.1c - Potencial efetivo, eletron-eletron, da sub-banda
mais baixa, calculado com
0modelo STLS general
i-zado, para
fios quanticos de GaAs de diferentes
espessuras,
com
a
mesma
densidade
utilizada
na
1.0
-•
0)(
0.5
RPA(L=30nm)
rr
(J)
STLS (L=30nm)
-.-
RPA(L=50nm)
----
STLS(L=50nm)
----
RPA (L=IOOnm)
...
STLS(L=IOOnm)
0.0
0
2
3
4
5
•
qxo
FIGURA IV-3.1d - Fator de estrutura do gas de eletrons quase
uni-dimensional
de
urn fio
quantico
de
GaAs,
com
a
densidade
utilizada
na
figura
(IV-3.1a),
onde
apenas
a
primeira
sub-banda
e
ocupada.
Diferenyas, relativamente grandes, sac observadas
entre as aproximay6es RPA e STLS, principalmente
quando consideramos fios quanticos com L=30nm.
, SERVIC;:O DE
BIBLIOTECA-E"'l;,.if::
___ , FISICA
'-CAO - IFQSC'
_-~--1.0
0.8
0.6
-•
c
0.4
RPA{L=30nm)
...•.•..
x
STLS(L=30nm)
0.2
0\
RPA (L=50nm)
-.-0.0
-- --
STLS(L=50nm)
- - - -
RPA (L=IOOnm)
-0.2
...STLS (L= 100 nm)
-0.4
0
2
3
4
5
x
/0
••
I - III X
10
= 0 ,
1010
I - I l l X =0
5 -1
com densidade eletronica p = 4 . 9xl0 cm . Notamos atraves das
figu-•
respectivamente: 0 potencial efetivo ~ (q a ), da segunda
sub-1111 x
•
fator de estrutura S (q a )
1010 x '
•
•
•
0), e 0 fator de estrutura ST (qxa )=Soooo(qxa )+Sl111(qxa ), das
intra-sub-bandas (0-0) e (1-1). Como na se9ao IV-3.1, notamos, a
•
tor de estrutura S (q a) tern urn comportamento similar ao
calcula-T x
nao e igual a zero para q =0. Isto se deve ao fato de que as x
frequencias de plasmons nao sac nulas em q =0.
1.2
t:lt
3
~
0 .4
0 .0
.0
R P A (E S T .
F U N D A M E N T A L )
I ' " , . .
,..
,..
,..
,..
,..
,..
,..
,..
,..
,..
f " ,..'"
RPA ,.. ,...,..
,.. "',..'"STLS
~
,..
, . . . '"
,.. ,..
,.. ,..
,..
I ~
~
~ - I • • • : '0
~ ...- ...
-- ? ~
RP A
to··' 0 0 : • • • • . ';- , • • t • : : : : : : • 0 : - -
STLS
...
:
....
"
...
: : .. . .
I' ••: 1 : ' : ~ : : • • -• -• -• -• s c .
-.2
*
q
a
x
FIGURA IV-3.2b - Rela9aO de dispersao de plasma
intra-sub-banda,
primeira
e
segunda
sub-bandas,
de
aeordo
com
0modelo
de duas
sUb-bandas,
onde
duas
sub-bandas
sac oeupadas. As duas
linhas
superiores
eorres-pondem ao estado fundamental e as duas inferiores
ao primeiro estado exeitado. Os parametros usados
5 - 1
~
, / , / , / , / , /
, /
, / .'
RP A " ." ."
-
.'
--
-
-
.--
.-- ..
.-
.......
_.-
..-0 .6
r , t , T , t +
-. 0
. 1
. 2
*
. 3
. 4
qxa
1.5
I I-'-
-
.•... .•....•... .•...
R P A
....• .•... .•... ....• .•... ....• ....•1.0
-..•..
..•..
....•-~
..•..
..•.•.
*
....•-ro
.•...-><
---....•.•..
-crt
-
..
-
-
-
~'--'
S T L S
~
0 .5
-0
L = IO O O A
-.'.
~
-
.
0 .0
, - - - , I r - - - , I r - - - -L
0 .0
0 .5
*
1 .0
q x
a
FIGURA IV-3 .2d potel1cial eteti vo da segunda sub-banda, ~ <q a ), calculado com a aproxima9ao STLS
ge-1111 x
neralizada, para tios quanticos de GaAs com
5 -1 '
L=lOOnm e p = 4 . 9xlO cm . 0 resultado Obtldo com
1.0
._ .••. _ •• _; _;.._ ~:-~- :..: .~ r~· .•..•----...
'... ".---.
~.
-
-STLS.··· ",./
,,,-,:;RPA
I . " ///
~*
ro
~><
0.5
-..."
rn
•:
/ ;' / ,.
, .I . 'I . '1.
, " I //· i '
.;
0.0
-r---
...
lrrI"'T 'I+-o
12*
3
4
q x
a
FIGURA IV-3.2e - Fator de estrutura do gas de eletrons quase
uni-dimensional
para
urn
fio
quantico
de
GaAs
5 - 1 .
(p=4.9xlO
cm
e
L=lOOnm),
conslderando
espalha-mentos
intersub-bandas,
no
modelo
de
duas
sub-bandas,
com
duas
sub-bandas
ocupadas.
A
linha
pontilhada
coresponde
a
aproxima9ao
STLS
e
a
linha tracejada
a
aproxima9ao RPA.
\ SERVICO DE BIBLlOTE~~~~~';i - '-;AO - IFQSC
I
_---1.0
,-...
*
ro
r:i
0 . 5
"--"
r:n.
TOTAL
(0-0 )
S T
f
o~~ • ~. 0.fo.·o·.!'."."o~"o: ·o~.: ·0
'J:
'0'.1: :'01::: i .....
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J' •
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. .
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('.::- ~~~o ;-: .-=:'o::-:10-=-"""" - 0_0 - _. - _.- - --- -.-
-'."". - .
i>~PA
1:-1./.
~'
2
*
q
a
x
FIGURA IV-3.2f - Fator de estrutura do gas de eletrons quase
uni-dimensional
em
urn
fio
quantico
de
GaAs
5 -1 0d
(p=4.9xl0
cm
e
L=100nm),
conSl erando
espalha-mentos intra-sub-bandas:
(0-0) e (1-1), no modelo
de duas sub-bandas, com duas sub-bandas ocupadas.
o
fator
de
estrutura
total,
representado
pela
linha
superior
continua,
e
obtido
pela
soma do
fator de
estrutura
da
segunda
sub-banda,
repre-sentado pela linha inferior, e
0fator de
dispersao
de plasmons,
neste modelo, sac dadas
[27,41] par:
( 1 - q, 'V) ( 1 - q, 'V) - q,2 'V 'V -0
0000AOO 2020A20 2000AOO A20- ,
1 - q, x
=
0,1010 10
1 - q, x
3 . 0
INTERSU-BANDAS(2-0)
2 .5
2 . 0
1 . 5
~
3
~
1 . 0
0.0
0.0
5 -1
lOOnm de espessura, com densidade eletronica p = 2 . 5xlO em .
Nota-•
o
potencial
efetivo
intersub-bandas:
'It(q a )
1010 x
•
'It
(q a),
para fios quanticos de 50nm e lOOnm, com a mesma
1.8
r
1.2
~ -
---~
'-'
STLS
3 0 -4
~
0 .6
-
.
.
.
...
.. ' ",
...
..
..
,'"..
.,.'" ,-_.-
STLS
0.0
.0
.3
*
q
a
x
- C u r v a s d e .
e u l a d a s e d l s p e r s a o d a
(IV_3.3.4om as eQua90e: excit
a 9
0
es co .
apenas
u J .:
no modelo ddesac':'Pladas ~~t>vascal-t>;acej adas sub-banda
e
e tres sub-b V-3. 3.3) el l n h a s e o n t . e o r r e s p o n d e m ~ e u p a d a . A S
a
d n d a s
, o n d e
chu lnuas . a ap· uas 1·
pa r~~~~~ a cOrJ:esPo~d:~r~Xima9a:osx;~a.9": RPA 'e
nh
::
foram _ unlca. Os ~ espectr s areas h
G a A S . ' L - 1 0 0 n m e p=2 p s a r a m s e t r o s ~ s d d
e
e x e i t a c ; : a o ~
-• x1
a
e m- 1 e a sa 0es n o e 'a1e u l oe1.2
0.8
RPA
2.5
R P A (L = 5 0 n m )
-
--
S T L S (L = 5 0 n m )
2 .0
I
R P A (L = 1 0 0 n m )
•.
.
•.•..
S T L S (L = 1 0 0 n m )
.
..
. . .
_
--~
1.5
..
*
ro
.
.
.
><
crt
-'--'
1 .0
~.
'.•
0 .5
.
.
~-
..
.
.
.
-
.
~...
-
--.- . .0.0
0 .0
•
FIGURA IV-3. 3d - Potencial efetivo intersub-bandas 'l' <q a ),
1010 x
calculado com a aproximayao STLS generalizada,
para f ios quanticos de GaAs de duas larguras:
50nm e lOOnm. Os resultados obtidos com a
aproximayao RPA tambem sac apresentados para
1.6
R P A (L = 5 0 n m )
-
--
S T L S (L = 5 0 n m )
- -
-
IR P A (L = 1 0 0 n m )
-1.2
.
--.---S T L S (L = lO O n m )
.•
~
.•..•
...
*
cd
.
....
...
.... ....
l>< ,
....
....
~
-'--"
.
.... ....
~ ""'''''
-0 .8
-
-
-0.4
0.0
•
FIGURA IV-3. 3e - Potencial efetivo intersub-bandas 'I' (q a ).
2020 x
deterrninado corn a aproxirnayao STLS generalizada, para fios quanticos de GaAs de duas larguras: 50nrn e lOOnrn. as resultados obtidos corn a aproxirnayao RPA tarnbern sac apresentados para cornparayao.
SERVICO DE BIBLIOTECA E 1~~FCiRMAC}I,O - IF a s t \
Nossos
resultados
demonstram
que,
em
sistemas
eletronicos quase unidimensionais,
no modele de varias sub-bandas,
os efeitos de troca (exchange) e correla9ao sac importantes e nao
devem ser ignorados. Observamos
que, para todas as larguras
(L)
calculadas:
(30nm, 50nm e lOOnm), existem diferen9as
significati-vas entre as resultados obtidos corn as aproximayoes RPA e STLS
-mostrando claramente a importancia dos efeitos das correlayoes de
curto alcance. Notamos que quando consideramos a modelo de varias
sub-bandas, as modos correspondentes as excitayoes intersub-bandas
sao observados e, que, as correyoes de campo local sao mais
pro-nunciadas no regime de densidades eletronicas intermediarias e
baixa. Observamos ainda que, a medida que aumentamos a largura do
fio quantico, as efei tos devido as correlayoes de curto alcance
tornam-se menos importantes. Isto acontece porque, aumentando a
largura L do POyO quantico e mantendo a densidade linear p, cons-tante, havera uma menor superposiyao das funyoes de onda
eletr6nicas e, par conseguinte, as efeitos oriundos das correyoes
TEORIA STLS GENERALIZADA
APLICADA AO GEQ1D COM POTENCIAL
DE CONFINAMENTO
PARABOLICO.
Como dissemos
no capitulo anterior,
a GEQ1D
e
usualmente
obtido, a partir do gas de eletrons bidimensional (GE2D), corn
tecnicas de ataque qUimico seletivo, litografia ultrafina ou por
diferenya de voltagem (gating) e, que, devido ao confinamento
adi-cional, os eletrons sac quase livres apenas ern uma direyao, tendo
mobilidade extremamente alta. Indubitavelmente, urn dos maiores
es-timulos
a
investigayao do GEQ1D e 0 seu potencial de aplicayoestecno16gicas. A justificativa para isto, e que no regime de baixa
energia - comparada corn a diferenya de energia entre as sub-bandas
-, ha uma forte reduyao no mecanismo de espalhamento, tornando 0
livre caminho medio inelastico muito grande. As heteroestruturas
de GaAsjAlGaAs, sac sistemas prediletos para investigayao
experi-mental, porque nestas microestruturas, os eletrons tern massa
efe-tiva pequena e tempo de vida longo. A reduyao dos processos de
es-palhamento, bem como a conservayao da fase, por longas distancias,
conduzem a uma infinidades de informayoes fundamentais a respeito
dos aspectos de transporte e de conf inamento eletr6nico, nestas
estruturas artificiais [41,51].
o
entendimento dessa nova fisica, tais como os fen6menos'" ( )=
12
[rr(t+l)
]
1
CPe
(y)=1
e
Infl/2
e
2
e!~
uonde
He(X)
sao os polinom ios de Herm ite e In
= (~n)
1/2.Assim , os elem entos de m atriz da interac;:ao de Coulom b
~ ~ e 2
f
d ko
F. 0 (k,a )
ljLm ~
F ..
o (k ,q )
lJLID x
2 2 1/2 •
x e x p [-(k + q ) 111-11'1 ] < 1 > 0 ( 1 1 ') < 1 > (11'),
x L ID
c
g ra n d e z a s : U (q ,y-y'),
x
S · · o (q )=
-lJ LID x
h
IT P
lID X · . 0 (q, w ) ,
'It
..
0 (q ) =(1
- G ..
0 (q ))V:
0 0 (q ),1 ) (.m x l)(.m x 1 ) (.m x
00
Go,
e (q )=
---l--J
d
q' q'V
C. 0e (q' )[8
0 •e (q - q' )-lJ
1J m x VC () x x lJ m x lJ m x x
r r p q x ij e r n qx 0
g. 0 e (x )= 1 +
lJ
m1
r r p [ 8 ..lJ em(q)x -lJ cos (qx x),
G"e (q )=0, a aproximayao RPA
e
reestabelecida (onde as correyoeslJ
m xde campo local nao sac consideradas). Se por outro lado, cons
ide--~ -- _ _ - Iro se \
de energia e para diferentes densidades eletronicas.
0espectro
das excitayoes coletivas
e
obtido dos polos da parte imaginaria da
•
em unidades de R como fun9ao do y
•
1.2
0 .6
~
::3
~
.3
*
q
a
x
FIGURA V-3. la - Rela9ao de dispersao de plasma intra-sub-banda (0-0), calculada para urn fio quantico parab6lico com diferen9a de energia entre as sub-bandas de
. 5 -1
hQ=6.8meV e com dens1dade p=2.45xlO cm , de acor-do com 0 modelo de duas sub-bandas, com apenas uma
sub-banda ocupada. A linha tracejada coresponde
a
1 .0
"
"
"
,/
"
/ / ,/ /
RPA
./
,/
"
,/
/
",
.3
*
q
a
x
Relayao de dispersao das exci tayoes coleti vas intra-sub-banda (0-0) calculada para urn fio quantico parab61ico com diferenya de energia entre as sub-bandas de hO=1.7meV, de acordo com 0 mesmo modele utilizado no grafico V-3.1a e com a me sma densidade. A linha tracejada coresponde
a
aproxi-mayao RPA e a linha continuaa
aproximayao STLS. Aarea hachurada representa 0 espectro de excitayao