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Reações do algodoeiro CNPA-ITA 90 ao cloreto de mepiquat.

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REAÇÕES DO ALGODOEIRO CNPA-ITA 90 AO CLORETO DE MEPIQUAT1

FERNANDO MENDES LAMAS2, MANOEL LUIZ FERREIRA ATHAYDE3 e DAVID ARIOVALDO BANZATTO4

RESUMO - Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes doses de cloreto de mepiquat aplicadas parceladamente no algodoeiro (Gossypiumhirsutum L.) cv. CNPA-ITA 90, dois experimentos foram conduzidos durante os anos agrícolas de 1993/94 e 1994/95, na Fazenda Itamarati, Ponta Porã, MS. As doses estudadas foram: 1) 0,0; 2) 12,5+12,5+25,0 (50,0); 3) 25,0+25,0+25,0 (75,0); 4) 0,0+ 50,0+50,0 (100,0) e 5) 12,5+62,5+50,0 (125,0) g ha-1 de cloreto de mepiquat. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As aplicações foram efetuadas aos 34, 47 e 62 dias após a emergência (DAE), em 1993/94, e aos 42, 60 e 73 DAE no ano de 1994/95, quando as plantas apresentavam altura média de 51, 84 e 93 cm e 61, 79 e 97 cm, respectivamente. Com o aumento da dose de cloreto de mepiquat, verificou-se redução da altura de plantas, da matéria seca foliar, do caule e do total da parte vegetativa, do número de nós, de ramos, do comprimento de ramos, do número de frutos danificados e do número de maçãs, e aumento do número de capulhos totalmente abertos.

Termos para indexação: Gossypiumhirsutum, algodão, regulador de crescimento, biorregulador. REACTIONS OF COTTON CNPA-ITA 90 TO MEPIQUAT CHLORIDE

ABSTRACT - The effects of different doses of mepiquat chloride on cotton (Gossypiumhirsutum L.) plants, cultivar CNPA-ITA 90, during the 1993/94 and 1994/95 growing seasons were evaluated at Itamarati farm, Ponta Porã, MS, Brazil. The doses were split in three application dates and the experi-mental design was in randomized blocks, with five treatments replicated four times. The treatments were as follows: 1) unsprayed control; 2) 12.5+12.5+25.0 (50.0); 3) 25.0+25.0+25.0 (75.0); 4) 0.0+50.0+50.0 (100.0); and 5) 12.5+62.5+50.0 (125.0) g ha-1 of mepiquat chloride. The spraying was done at 34, 47 and 62 days after emergence (DAE) in 1993/94 and at 42, 60 and 73 DAE in 1994/95, when the plants were at the average hight of 51, 84 and 93 cm and 61, 79 and 97 cm, respectively. Increasing dose of mepiquat chloride caused decreasing in plant height; leaf stems and total above ground dry matter; number of nodes and branching; the branches length; the number of dam-aged fruits; the total number of bolls and the number of fully opened bolls.

Index terms: Gossypiumhirsutum, plant growth regulator, bioregulator.

ra do algodoeiro no Brasil, novas tecnologias vêm sendo incorporadas ao sistema de produção dessa malvácea.

Entre as novas tecnologias em estudo, a manipu-lação da arquitetura das plantas do algodoeiro com biorreguladores é uma das estratégias agronômicas para o incremento da produtividade (Hodges et al., 1991). O uso desses produtos na cultura do algodo-eiro, principalmente quando cultivado em solos de alta fertilidade, vem aumentando, especialmente em propriedades onde se utiliza a colheita mecanizada (Carvalho et al., 1994). A prática de mecanização da colheita é um dos fatores que poderá contribuir para a redução dos custos de produção; por isso ten-de a aumentar, principalmente em áreas médias e grandes (Carvalho & Furlani Júnior, 1996).

1Aceito para publicação em 12 de maio de 1999.

Extraído da tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP -Campus de Jaboticabal.

2Eng. Agrôn., Dr., Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária

do Oeste (CPAO), Caixa Postal 661, CEP 79804-970 Dou-rados, MS. E-mail: lamas@cpao.embrapa.br

3Eng. Agrôn., Dr., Prof. Titular, Dep. de Fitotecnia,

FCAV-UNESP, Rod. Carlos Tonani km 5, CEP 14870-000 Jaboticabal, SP.

4Eng. Agrôn., Dr., Prof. Adjunto, Dep. de Ciências Exatas,

UNESP, Jaboticabal, SP.

INTRODUÇÃO

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cultu-Com a utilização de cloreto de mepiquat (cloreto 1,1 - dimethyl piperidinum), é possível o estabele-cimento de culturas mais lucrativas, uma vez que seus benefícios potenciais são: redução do cresci-mento vegetativo, da altura das plantas, do número de nós da haste principal, do tamanho dos internódios, do comprimento dos ramos laterais, aumento do peso de capulho e de 100 sementes, abertura precoce dos frutos, melhor eficiência da co-lheita e produto de melhor qualidade (Cruz et al., 1982; Barbosa & Castro, 1983; Reddy et al., 1990; Hodges et al., 1991; Reddy et al., 1992; Carvalho et al., 1994; Beltrão, 1996).

Quando cultivado em condições em que não há limitações de umidade e a disponibilidade de nu-trientes é adequada, o algodoeiro produz excessiva vegetação, que interfere negativamente na produ-ção final. Nessa situaprodu-ção, o uso de regulador de cres-cimento torna-se inevitável (Reddy et al., 1992). O ideal é que a relação entre a matéria seca da parte reprodutiva e a vegetativa do algodoeiro seja maior que uma unidade, pois, nesse caso, a correlação com a produção é positiva (Meredith Junior & Wells, 1989).

Diversos fatores interferem nos resultados pro-porcionados pelo uso de cloreto de mepiquat na cul-tura do algodoeiro, ressaltando-se: população de plantas, cultivar, época de aplicação, forma de apli-cação, dose utilizada, fertilidade do solo, umidade e temperatura (York, 1983; Cia et al.,1984; Reddy et al., 1990; Hodges et al.,1991; Wallace et al., 1993; Carvalho et al., 1994; Heitholt et al., 1996).

Beltrão (1996) menciona que a aplicação de re-gulador de crescimento pode ser feita em uma única vez ou parcelada, dependendo do produto, das con-dições ambientais e da própria planta, envolvendo o tamanho e o estádio de desenvolvimento.

Aplicações parceladas de cloreto de mepiquat proporcionaram maior redução na altura das plan-tas, do número de nós, do comprimento dos internódios e maior retenção de frutos, em compa-ração com a aplicação única (Wallace et al., 1993). Em Mato Grosso do Sul, o sistema de produção utilizado para a cultura do algodoeiro, vem sofren-do profundas transformações, deixansofren-do de ser uma cultura feita em pequenas áreas, para ser uma cultu-ra de gcultu-randes áreas, totalmente mecanizada e com a

introdução de cultivares modernas, sobre as quais pouco se conhece, principalmente com relação a arquitetura e padrão de crescimento.

Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de diferentes doses de cloreto de mepiquat, aplica-das de forma parcelada, sobre algumas característi-cas do algodoeiro CNPA-ITA 90.

MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Itamarati, localizada em Ponta Porã, MS, onde a altitude média é de 630 m, com as coordenadas geográficas 22o 30' de latitude S e 54o 44' de longitude W, durante os anos agrícolas de 1993/94 e 1994/95.

Os experimentos foram conduzidos em um Latossolo Vermelho-Escuro eutrófico, de topografia suavemente ondulada, anteriormente cultivado com soja e trigo du-rante aproximadamente 12 anos.

Por ocasião da semeadura, foi realizada a seguinte adu-bação: 23,5 kg ha-1 de N; 164,7 kg ha-1 de P2O5; 90,0 kg ha-1 de K2O; 10 kg ha-1 de S; 15 kg ha-1 de Zn; 10,7 kg ha-1 de Cu; e 1,2 kg ha-1 de B. A adubação de cobertura com N totalizou 149,0 kg ha-1, que foi aplicado parcelado, via pivô central, utilizando-se como fonte de N a uréia.

A semeadura foi realizada no espaçamento de 0,76 m entre fileiras. No primeiro ano, a emergência foi em 5/11 e no segundo em 9/11, com densidade de dez plantas. A cultivar de Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch. utilizada foi a CNPA-ITA 90. Durante o período de con-dução dos experimentos, a precipitação pluvial na área experimental variou entre 120 e 190 mm mensal, sendo as maiores precipitações ocorridas durante o mês de ja-neiro e as menores no mês de março; a temperatura média variou entre 20ºC e 28oC.

As doses de cloreto de mepiquat estudadas, bem como o esquema de parcelamento adotado, encontram-se na Tabela 1.

As aplicações de cloreto de mepiquat foram realizadas no ano agrícola de 1993/94 nas seguintes épocas: primei-ra aplicação - 34 dias após a emergência (DAE) - plantas com 51 cm; segunda aplicação - 47 DAE - plantas com 84 cm; e terceira aplicação - 62 DAE - plantas com 93 cm; e no ano agrícola de 1994/95 nas seguintes épo-cas: primeira aplicação - 42 DAE - plantas com 61 cm; segunda aplicação - 60 DAE - plantas com 79 cm; e ter-ceira aplicação - 73 DAE - plantas com 97 cm.

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agrí-cola, acoplado com barra de pulverização, utilizando-se bicos do tipo D8, pressão de 25 lb kgf-1 e vazão de 30 L de calda por hectare.

Dentro de cada parcela experimental foram amostradas 27 plantas, em intervalos de sete dias, para determinação da altura, e a cada catorze dias, durante o período com-preendido entre o início da aplicação dos tratamentos até aos 105 e 106 DAE, nos anos de 1993/94 e 1994/95, res-pectivamente, para as seguintes determinações: número de nós do eixo principal; comprimento de ramos do quin-to, sétimo, nono e décimo primeiro nó; número de botões florais e de frutos. Após essas determinações, das 27 plan-tas efetuou-se a separação de folhas, ramos, botões flo-rais, flores e frutos para a determinação de matéria seca de cada uma das partes das plantas.

As partes separadas foram acondicionadas em sacos de papel e levadas à estufa de circulação forçada a 65oC, até a obtenção de peso constante, quando então foi feita a pesagem da matéria seca.

Quando aproximadamente 70% dos frutos estavam completamente abertos, em 27 plantas, foram feitas as seguintes avaliações: número de capulhos totalmente e parcialmente abertos; número de frutos total e parcialmente danificados; número de maçãs e altura de plantas.

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas experi-mentais foram de 45,6 x 600,0 m. Todas as avaliações foram feitas em plantas localizadas na parte central de cada parcela experimental.

Os resultados obtidos, a partir das avaliações realiza-das 14 dias após a última aplicação do cloreto de mepiquat, foram submetidos à análise de variância e posteriormente à análise de regressão polinomial, ajustando-se para cada variável, quando o efeito do tratamento foi significativo (P < 0,05) pelo teste F, uma equação de regressão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No ano agrícola de 1993/94, as menores alturas de planta (cm) foram estimadas para as doses de

112,91, 102,12, 92,48 e 105,00 g ha-1 de cloreto de

mepiquat , aos 77, 91 e 105 DAE; em 1994/95, para

as doses de 86,2 e 78,3 g ha-1 de cloreto de mepiquat,

aos 86 e 106 DAE (Fig. 1).

Pela Fig. 2, verifica-se que no ano agrícola de 1993/94 a altura final decresceu de forma quadrática com o aumento da dose de cloreto de mepiquat. O ideal é que as plantas, na colheita, tenham altura entre 1,20-1,30 m, o que, no presente trabalho, foi obtido

com dose entre 0,0-25,0 g ha-1 de cloreto de mepiquat.

No ano agrícola de 1994/95, esta altura foi obtida na ausência do cloreto de mepiquat (Fig. 2). Em ambos os anos, os resultados obtidos não deixam qualquer dúvida de que o cloreto de mepiquat reduz o crescimento das plantas, o que foi verificado em todos os períodos avaliados. Os resultados obtidos no presente trabalho corroboram os obtidos por Bar-bosa & Castro (1983), Cia et al. (1984), Stuart et al. (1984), Laca-Buendia (1989), Reddy et al. (1992), Wallace et al. (1993) e Carvalho et al. (1994); e são diferentes dos obtidos por Cruz et al. (1982), que concluíram não haver diferenças significativas en-tre quatro doses de cloreto de mepiquat sobre a altu-ra de plantas.

A produção de matéria seca foliar foi significati-vamente afetada pelas doses de cloreto de mepiquat, nos dois anos de condução do trabalho. No primeiro ano, os valores obtidos aos 91 e 105 DAE se ajusta-ram a uma equação de regressão cúbica e linear, res-pectivamente (Fig. 3). No segundo ano, na avalia-ção realizada aos 86 DAE, a produavalia-ção de matéria seca foliar decresceu linearmente com o aumento da dose de cloreto de mepiquat (Fig. 3). Embora as plantas tenham atingido menor altura no ano agrí-cola de 1994/95, a matéria seca foliar foi maior do que a estimada para o ano agrícola de 1993/94. Os resultados obtidos no presente trabalho são seme-lhantes aos de Barbosa & Castro (1983), Stuart et al. (1984) e Fernandez et al. (1991), que relatam sobre o efeito do regulador de crescimento na redu-ção da área foliar.

Nos dois anos de condução do trabalho, a maté-ria seca do caule foi significativamente influencia-Tratamentos Aplicações parceladas (g ha-1 de i.a.)

1a 2a 3a Total 1 0,0 0,0 0,0 0,0 2 12,5 12,5 25,0 50,0 3 25,0 25,0 25,0 75,0 4 0,0 50,0 50,0 100,0 5 12,5 62,5 50,0 150,0

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da pelas doses de cloreto de mepiquat. No primeiro ano, na avaliação realizada aos 77 DAE o efeito foi linear, e aos 91 e 105 DAE o efeito foi quadrático (Fig. 4); no segundo ano, nos dois períodos

avalia-dos, o ajuste foi linear. Este efeito pode ser explicado como sendo devido ao menor crescimento do caule em função dos tratamentos aplicados. De acordo com Reddy et al. (1990), com a aplicação de cloreto de mepiquat têm-se plantas mais compactas, e isto se deve ao menor crescimento do caule e dos ramos provocado pelo produto, o que, segundo Meredith

FIG. 1. Efeito de doses cloreto de mepiquat na altura de plantas, aos 77, 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A) e aos 86 e 106 DAE, em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

90 95 100 105 110 115 120 125 130 135

(A)

77 DAE Y= 113,50 - 0,38X + 0,0017X2 R2=0,90 91 DAE Y= 121,73 - 0,49X + 0,0024X2 R2=0,94

105 DAE Y= 129,67 - 0,61X + 0,0033X2 R2=0,93

A

ltu

ra

de

pl

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ta

s (c

m

)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

FIG. 2. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na altura de plantas, aos 129 DAE, em 1993/94 (A) e aos 134 DAE, em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

90 95 100 105 110 115 120 125

0 25 50 75 100 125

(B)

Observados

Y=122,59 -1,14X + 0,02X2 - 0,000002X3 R2=0,96

A

ltu

ra d

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a co

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cm)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

0 25 50 75 100 125

100 110 120 130 140

(A)

Observados

Y= 135,21 - 0,63X + 0,003X2 R2=0,88

A

ltu

ra

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s n

a c

ol

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ita

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m

)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

90 95 100 105 110 115 120

0 25 50 75 100 125

(B)

86 DAE Y=117,17 - 0,50X + 0,0029X2

R2=0,80 106 DAE Y=116,95 - 0,47X + 0,0030X2 R2=0,78

Altu

ra

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lan

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(

cm

)

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Junior & Wells (1989), é vantajoso, pois assim têm-se plantas em que a relação entre a matéria têm-seca da parte reprodutiva e vegetativa é maior que uma uni-dade, e tal relação se correlaciona positivamente com a produção de algodão.

Quando se comparam os efeitos do cloreto de mepiquat sobre a matéria seca foliar (Fig. 3) e do

FIG. 3. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na matéria seca foliar, aos 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A) e aos 86 DAE, 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

14 16 18 20 22 24

26 (B)

Observados

86 DAE Y=23,69 - 0,06X R2=0,74

M

até

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-1 )

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

0 25 50 75 100 125

12 13 14 15 16 17 18 19

(A)

91 DAE Y=18,21+ 0,67X - 0,0035X2 + 0,000023X3 R2=0,74

105 DAE Y=18,22 - 0,03X R2=0,75

M

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g

pl

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-1 )

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

FIG. 4. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na matéria seca do caule, aos 77, 91 e 105 DAE em 1993/94 (A), e aos 86 e 106 DAE, em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

16 18 20 22 24 26 28 30 32

34 (B)

86 DAE Y= 31,09 - 0,10X R2=0,83

106 DAE Y=29,58 - 0,05X R2=0,87

M

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ia

s

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e

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le

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g p

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-1 )

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1) 18

21 24 27 30 33 36 39 42 45 48

0 25 50 75 100 125

(A)

77 DAE Y= 25,24 - 0,04X R2

=0,69 91 DAE Y= 34,47 - 0,30X + 0,0019X2

R2

=0,90 105 DAE Y= 44,57 - 0,43X + 0,0026X2

R2

=0,98

Mat

ér

ia s

eca

d

e

cau

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g p

lan

ta

-1 )

(6)

caule (Fig. 4), é possível verificar que o produto tem atuação semelhante sobre as diferentes partes da planta, provocando redução da matéria seca.

O efeito do cloreto de mepiquat sobre a matéria seca total da parte vegetativa foi significativo, com os dados se ajustando a equações de natureza linear e quadrática, dependendo do período avaliado (Fig. 5). Com um menor crescimento da parte vegetativa, têm-se plantas mais equilibradas, cuja relação entre matéria seca da parte reprodutiva e vegetativa tende a atingir valores próximos a um. Resultados semelhantes foram obtidos por Barbosa & Castro (1983) e por Reddy et al. (1990).

O número de ramos por planta, nos dois anos es-tudados, decresceu linearmente com o aumento da dose de cloreto de mepiquat (Fig. 6). Para a produ-ção de algodão em caroço, os ramos frutíferos (simpodiais) são os mais importantes; assim, se hou-ver redução destes, a produção poderá ser afetada negativamente. No presente trabalho, a avaliação foi feita indistintamente, não separando ramos frutífe-ros de vegetativos.

Barbosa & Castro (1983), Meredith Junior & Wells (1989), Fernandez et al. (1991) e Cothren & Oosterhuis (1993) relatam que o cloreto de mepiquat altera a partição da biomassa, inibindo o crescimen-to de determinadas partes e estimulando outras, e que a combinação desses efeitos confere maior efi-ciência às plantas, inclusive maior tolerância ao estresse hídrico.

Com o aumento da dose de cloreto de mepiquat nos dois anos de estudos, o número de nós por plan-ta decresceu linearmente (Fig. 7), comporplan-tamento que é semelhante ao verificado para número de ra-mos. Para Mauney (1986), o número de nós do eixo principal é de grande importância para a produtivi-dade do algodoeiro, pois os ramos frutíferos são for-mados a partir dos nós do eixo principal. Entretan-to, de acordo com resultados obtidos por Medeiros & Vieira, citados por Beltrão & Azevedo (1993), mais de 80% da produção de algodão em caroço é oriunda de ramos frutíferos, localizados entre o quin-to e décimo primeiro nós. Isquin-to permite concluir que, a partir do décimo primeiro nó, a participação na produção total é de pequena importância, e que as estruturas reprodutivas formadas, a partir dessa po-sição, serão quase que somente drenos de

fotoassi-milados, com contribuição muito pequena para a pro-dução final. Os resultados obtidos no presente tra-balho são semelhantes aos de Reddy et al. (1990, 1992) e Wallace et al. (1993).

O comprimento de ramos do quinto, sétimo, nono e décimo primeiro nós avaliados aos 105 DAE foi

FIG. 5. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na matéria seca total da parte vegetativa, aos 77, 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A), e aos 86 e 106 DAE em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54

0 25 50 75 100 125

(B)

86 DAE Y=46,87 + 0,05X - 0,0013X2 R2=0,86 106 DAE Y=51,23 - 0,09X R2=0,93

Mat

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seca to

ta

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g

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-1 )

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

30 35 40 45 50 55 60 65 70

0 25 50 75 100 125

(A)

77 DAE Y= 40,24 - 0,04X R2=0,51 91 DAE Y= 53,09 - 0,44X + 0,003X2 R2=0,81

105 DAE Y= 63,63 - 0,53X + 0,003X2 R2=0,99

M

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-1 )

(7)

influenciado significativamente pelas doses de cloreto de mepiquat, com os dados se ajustando à curvas de regressão linear e quadrática (Fig. 8). De acordo com Reddy et al. (1990), o cloreto de

mepiquat altera o balanço entre ramos vegetativos e frutíferos, favorecendo o segundo. Cruz et al. (1982) e Fernandez et al. (1991) também relatam que o pro-duto em estudo inibe o crescimento de ramos.

FIG. 6. Efeito das doses de cloreto de mepiquat no número de ramos por planta, aos 105 DAE em 1993/94 (A), e aos 86 e 106 DAE, em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 3,9 4,0

4,1 (B)

86 DAE Y= 3,81 - 0,003X R2=0,83

106 DAE Y= 3,97 - 0,003X R2=0,87

N

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Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

0 25 50 75 100 125

3,30 3,35 3,40 3,45 3,50 3,55 3,60 3,65 3,70

(A)

105 DAE Y= 3,66 - 0,0023X R2=0,78

N

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Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

FIG. 7. Efeito das doses de cloreto de mepiquat no número de nós da haste principal, aos 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A) e aos 86 e 106 DAE, em 1994/95 (B). Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

4,10 4,15 4,20 4,25 4,30 4,35 4,40 4,45 4,50 4,55

4,60 (B)

86 DAE Y = 4,36 - 0,002X R2=0,78 106 DAE Y=4,49 - 0,002X R2=0,82

N

úme

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x)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

0 25 50 75 100 125

3,70 3,75 3,80 3,85 3,90 3,95 4,00 4,05 4,10 4,15 4,20 4,25 4,30

(A)

91 DAE Y=3,99 - 0,002X R2=0,88

105 DAE Y=4,25 - 0,002X R2=0,98

N

úm

ero de

nós

por

pl

ant

a (ra

iz

de

x)

(8)

Aos 129 DAE, no ano agrícola de 1993/94, quan-do aproximadamente 70% quan-dos capulhos estavam to-talmente abertos, o número de maçãs por planta de-cresceu linearmente com o aumento da dose de cloreto de mepiquat (Fig. 9), significando que, quan-do da avaliação, nos tratamentos que receberam o cloreto de mepiquat, a maioria dos frutos já tinha se transformado em capulhos. De acordo com Wallace et al. (1993), o cloreto de mepiquat proporciona maior retenção de frutos nas primeiras posições, con-tribuindo para maior precocidade, o que é de grande importância no caso de colheita mecânica, para o controle de pragas de ocorrência tardia como a

la-garta-rosada Pectinophora gossypiella (Saunders,

1844) e o bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus

grandis (Boheman, 1843).

O número de capulhos por planta, ao contrário do número de maçãs, aumentou linearmente com o aumento da dose de cloreto de mepiquat (Fig. 10). Tal resultado foi explicado como sendo devido à maior precocidade proporcionada pelo produto (Hodges et al.,1991).

FIG. 8. Efeito das doses de cloreto de mepiquat no comprimento de ramos do quinto (QUI), do sétimo (SET), do nono (NON) e do décimo pri-meiro (DEP) nó da haste principal, aos 105 DAE, em 1993/94. Ponta Porã, MS, 1993/94.

0 25 50 75 100 125

15 20 25 30 35 40 45 50 55

60 QUI Y= 58,42 - 0,452 X + 0,0027X2 R2=0,98

SET Y= 41,85 - 0,474X + 0,0033X2 R2=0,87

NON Y = 27,86X - 0,05X R2 R2=0,93

DEP Y= 27,85 - 0,22X - 0,001X2 R2=0,92

Com

pr

imen

to

d

e r

amo

s

(cm

)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

FIG. 9. Efeito das doses de cloreto de mepiquat (g ha-1) sobre o número de maçãs por planta,

aos 129 DAE. Ponta Porã, MS, 1993/94.

0 25 50 75 100 125

1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3

Observados

Y= 2,31 + 0,003X R2=0,65

N

úmer

o d

e

ma

çãs

p

or

p

la

nta (

rai

z d

e x

+

1)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

2,4

FIG. 10. Efeito das doses de cloreto de mepiquat so-bre o número de capulhos por planta, aos 129 DAE. Ponta Porã, MS, 1993/94.

0 25 50 75 100 125

1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00

Observados

Y = 1,81 + 0,0010X R2=0,76

N

úme

ro

de

c

ap

ul

ho

s po

r

pl

an

ta

(ra

iz

de

x+

1)

(9)

Nos dois anos em que os estudos foram conduzi-dos, com o aumento da dose de cloreto de mepiquat, verificou-se redução do número de frutos danifica-dos (Fig. 11), nas avaliações realizadas aos 129 e

134 DAE, em 1993/94 e 1994/95, respectivamente. A melhor arquitetura da planta em função da aplica-ção do cloreto de mepiquat, proporciona uma me-lhor distribuição da calda de inseticidas ao longo do dossel das plantas, além de permitir uma melhor penetração da radiação solar, criando assim um microclima menos favorável ao desenvolvimento de agentes causais de apodrecimento de frutos. Esses resultados são semelhantes aos encontrados por Cruz et al. (1982) e Cothren & Oosterhuis (1993).

O cloreto de mepiquat uniformiza a produção de botões florais, ocasionando o escape das pragas tar-dias. Plantas tratadas com cloreto de mepiquat apre-sentam menor número de botões florais e maçãs

danificadas por larvas de Heliothis (Zummo

et al., 1984). A modificação da arquitetura das plan-tas também pode ter contribuído para melhorar a efi-ciência na aplicação dos inseticidas, facilitando, as-sim, a melhor distribuição dos produtos, melhoran-do o controle de insetos-pragas que atacam os fru-tos. Trabalhos desenvolvidos por Moreira et al. (1994), no Estado de São Paulo, concluíram que o bicudo é um dos principais responsáveis pelo apo-drecimento de maçãs.

CONCLUSÃO

Com o aumento da dose de cloreto de mepiquat verifica-se redução na altura das plantas, no núme-ro de nós da haste principal, no númenúme-ro e compri-mento de ramos, na matéria seca foliar, na matéria seca do caule, no número de frutos verdes, no nú-mero de capulhos danificados, e aumento do núme-ro de capulhos totalmente abertos.

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FIG. 11. Efeito das doses de cloreto de mepiquat no número de frutos danificados por planta em 1993/94 (A) e o número de frutos totalmente danificados por planta, em 1994/95 (B), aos 134 DAE. Ponta Porã, MS, 1994/95.

0 25 50 75 100 125

1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12

(B)

Observados

Y= 1,11 - 0,0003X R2

=0,62

Fr

utos

tota

lme

nte

da

ni

fi

ca

do

s (

ra

iz

de

x

+

1)

Doses de cloreto de mepiquat (g ha-1)

0 25 50 75 100 125

1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65

1,70 (A)

Observados

Y= 1,661 - 0,004X + 0,00002X2

R2

=0,94

Fr

ut

os

dan

if

icados

(

ra

iz

de

x +

1)

(10)

BELTRÃO, N.E. de M.; AZEVEDO, D.M.P. Defasa-gem entre as produtividades real e potencial do algodoeiro herbáceo: limitações morfológicas, fisi-ológicas e ambientais. Campina Grande : Embrapa-CNPA, 1993. 108p. (Embrapa-CNPA. Documen-tos, 39).

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Imagem

TABELA 1. Tratamentos estudados e esquema de parcelamento das doses de cloreto de mepiquat
FIG. 1. Efeito de doses cloreto de mepiquat na altura de plantas, aos 77, 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A) e aos 86 e 106 DAE, em 1994/95 (B)
FIG. 3. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na matéria seca foliar, aos 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A) e aos 86 DAE, 1994/95 (B)
FIG. 5. Efeito das doses de cloreto de mepiquat na matéria seca total da parte vegetativa, aos 77, 91 e 105 DAE, em 1993/94 (A), e aos 86 e 106 DAE em 1994/95 (B)
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