• Nenhum resultado encontrado

Sistema de Realidade Virtual para Simulação e Visualização de Cargas Pontuais Discretas e seu Campo Elétrico.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Sistema de Realidade Virtual para Simulação e Visualização de Cargas Pontuais Discretas e seu Campo Elétrico."

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Sistema de Realidade Virtual para Simula~ao

e Visualiza~ao de Cargas Pontuais

Disretas e seu Campo Eletrio

AVirtualRealitySystemforSimulationandVisualization ofDisretePointChargesanditsEletriField

Ant^onio Vanderlei dos Santos 1

, Selan Rodrigues dos Santos 2

, Luiane Mahado Fraga 3

1

Departamentode Ci^eniasExataseda Terra, URI{Santo ^

Angelo/RS

vandourisan.the.br

2

Researh Student {PhD.The ShoolofComputing,UniversityofLeeds,Leeds/UnitedKingdom

selanomp.leeds.a.uk

3

Departamento deEngenhariase Ci^eniadaComputa~ao, URI-Santo ^

Angelo/RS

fragaurisan.the.br

Reebidoem6demaro,2002. Aeitoem2demaio,2002.

AtualmenteaVisualiza~ao Cienta aliada aRealidade Virtual tem-se tornado disponvel omo

uma tenologia de ponta para o aprendizado. No meio deste enario, a demanda por software

eduaionalqueofereasuporteparaoproessodeaprendizagememmuitasareasestaresendo.

Esta tend^enia n~ao e diferente em Eletromagnetismo. Este trabalho apresenta um sistema de

treinamentoeduaional, queeumatentativaderesponderaestademanda. Aaplia~aotemsido

desenvolvidaomaombina~aodetenologiasomoaRealidadeVirtualeaVisualiza~aoCienta

paradesmistiarosoneitosdemanipula~aoeinvestiga~aointerativasobreaargaeletriaeseu

ampoeletrio. Osaspetosarquiteturaisdetalsistemas~aodisutidosjuntamenteomadesri~ao

deumprototipoexperimentalhamadoEletras.

Reently Sienti Visualization together with Virtual Reality has rapidly beome available as

leadingedgetehnologies. Inthemidstofthis senariothe demandfor eduationalsoftware that

oerssupportfortheteahingproessinmanyareashasgreatlyinreased.Thistrendisnotdierent

in Eletromagnetism. This paper presents aneduational trainingsystem, whih is an attempt

towards answering this demand. The appliation has been embedded with both virtual reality

tehnology and sienti visualization tehniques in order to arry out interative investigation

and manipulation of onepts onerning eletri harge and its eletri eld. The arhitetural

aspets of suh system are disussed jointly with the desription of an experimental prototype

alledEletras.

I Introdu~ao

Paraamelhorompreens~aodeertosfen^omenosfsios,

busamos a integra~ao da teoria om o experimento

n~aopara justia-lo mas para ilustraretorna-lo mais

atrativoao aluno. A experi^enia em redor do mundo

demonstra que o trabalho de pesquisa basia,

moti-vado exlusivamente pela uriosidade, pode levar a

aplia~oesinesperadasdegrandeimport^aniapratia.

Segundoobiologo JeanPiaget [1℄,oonheimento

n~aopodeseronebidoomoalgopredeterminadopelas

estruturas internas do sujeito (pois elas resultam de

uma onstru~aoontnua)nem pelasaraterstiasdo

objeto (ja que elas so s~ao onheidas graas a

me-dia~ao dessa estruturas). Todo onheimento e uma

onstru~ao, uma intera~ao, ontendo um aspeto de

elabora~aonovo.

A partir dessas informa~oes, propomos estudar

omo oampo eletriose onstituino pensamento do

adolesente, prourando salientar as rela~oes logias

queasorganizamatravesdeumsistema desimula~ao.

Este sistema de simula~ao proporiona a sua

uti-liza~aonoensinodeFsianoEnsinoMedio,

utilizando-sedeumametodologiaelaboradaapartirdeuma

pers-petiva onstrutivista,visto queopapel doensino

ex-perimental, a realiza~ao de experimentos no ontexto

AutorCorrespondente: Ant^onioVanderleidosSantos.UniversidadeRegionalIntegradadoAltoUruguaiedasMiss~oes{URI.Av.

(2)

doproessoensino-aprendizagemtemsidodenidopor

muitosautores. Contudo,dadosobjetivosomrela~ao

a ei^enia deste tipo de ensino n~ao s~ao enontrados

failmentenaliteratura.

Atraves de uma metodologia de fail aplia~ao e

ompreens~ao para o aluno, desenvolveremos este

sis-tema relaionado ao Eletromagnetismo, mais

espei-amente ao ampo eletrio, nas situa~oes-problema

viveniadas pelo aluno em seu otidiano. O sistema

visaontribuirparaamelhoriadaqualidadedeensino,

visto que ha pouos reursos didatios utilizados nas

aulas defsiano ensinomedio. Sendoassim,busa-se

a elabora~ao de um reurso didatiopara aaplia~ao

noensinomedio.

AVisualiza~aoCienta(VC)e umampo

emer-gente que tem resido nos ultimos anos. Tem omo

prinipalfun~aoforneerperep~aoemgrandese

om-plexosonjuntosdedados,desreverambientese

visu-alizar proessosde simula~ao pormeio de teniasde

omputa~ao graa. Por esta raz~ao, a VC e

onsid-erada omo um ampo multidisiplinar, que trabalha

omo umaferramentaauxiliarque inentivapesquisas

eproessoeduaional[2℄.

Enquanto isso, aRealidade Virtual (RV) tem sido

disponibilizada omo tenologia de ponta para

apren-dizagem, ofereendo grande potenial para aplia~oes

em muitas areas, espeialmente para simula~oes

om-putaionais. RV e onsiderada omo uma nova e

avanada interfae omputaional para modelos 3D,

que apresenta um novo mundo de possibilidades para

a intera~ao homem-maquina. Ela fornee um

ambi-ente noqualosusuarioss~ao apazesde interagire

vi-sualizar simula~oes ou onjuntos de dados omplexos

numa formainterativa. Consequentemente,aRV

pos-sibilitaaousuariodesenvolverumrelaionamento

espa-ialominforma~aoqueele/aestejainteragindo[3℄.

E possvel ombinar essas duas tenias, a m de

desenvolver um software de simula~ao de alta

quali-dade, om proposito eduaional [4℄. Este software

deveforneer araterstias omo a intera~ao 3D,

si-mula~ao e visualiza~ao da atividade desejada.

E

im-portante enfatizar que esse tipo de software n~ao esta

preoupado om o ontrole, nem om a dimens~ao do

proesso de aprendizado. Ao ontrario, ele e

proje-tadoparaforneerummeanismopormeiodoqualseja

possvelobterumasimula~aoseguradoproessoem

es-tudo. Emoutraspalavras,ele disponibilizaraaos

estu-dantes mais reursos para experimentar uma maneira

omplementardemelhorarseuonheimento.

Nestetrabalho, nos apresentamos uma arquitetura

para umsistema desimula~aobaseado emRV,oqual

implementaasimula~aodeargaseletriaseseuampo.

O sistema possibilita aos usuarios riar, manipular e

visualizar argas, omo tambem representar o ampo

eletrio atraves da ombina~ao das tr^es tenias de

VC. A meta prinipal para omplementar esse

pro-umestudante)sejaapazderepresentar evisualizara

solu~ao de problemas pratios relaionados ao ampo

eletrio. Osistema estabeleeum ambiente noqual o

usuariopode reproduzirproblemasbaseadosemlivros

ou ate mesmo problemas questionados pelo professor

ou pelo proprio aluno, atuando omo um meanismo

alternativoparaoentendimento doEletromagnetismo,

espeialmenteparaasimula~aodeproblemasdelivros

apresentadosnasaladeaula. Poressaraz~ao,osistema

pode ser ategorizado omo um software eduaional

baseadoemteniasdevisualiza~aoientaeRV.

A proxima se~ao introduz a motiva~ao para este

trabalho omo tambem a desri~ao e arateriza~ao

da area em Eletromagnetismo a qual o software esta

voltado. Nase~aoIII,temososresultadosedisuss~oes,

apresentandoaarquiteturadosistema,juntamenteom

suasexig^eniaseopera~oes. Nase~aoIV,nos

destaare-mosasteniasdeVCqueest~aopresentesnosoftware

omalgunsaspetosdaRV,tais omonavega~aoe

in-tera~ao. A se~aoVapresentaoutrossistemasde

simu-la~aodoeletromagnetismo. Aultimase~aoonsistena

onlus~ao.

II Aplia~ao

A Teoria Eletromagnetia e uma das disiplinas mais

importantesdadaasuaapliabilidadeemdiversos

am-posdoonheimentohumano. Noentanto,aindaexiste

ertadiuldadeomrela~ao aoorretoentendimento

deseusoneitoseteorias.

Coneitos relaionados om o Eletromagnetismo

omo a arga eletria e onda eletromagnetia

apresentam-se omo elementos omplexos e de difil

\visualiza~ao". Defato,tais onheimentos s~ao

veri-ados,namaioriadasvezes,apenasatravesdeformulas

matematiasomplexas(quasesempreassustadorasaos

estudantes). Alem disso, muitas delas n~ao possuem

uma veria~aodireta pelo aluno, seja viaobserva~ao

direta,sejaatravesdeexperimentoslaboratoriais.

No ensino da Fsia, perebe-se que os estudantes

frequentementeapresentamumadiuldadenaturalno

aprendizado de oneitos-have juntamente om sua

aplia~aoem situa~oes pratias. Esteobstauloiniial

podesersuperado,oquepermitearealiza~aodealtos

nveisdeaprendizadoapliaveleefetivo.

Este impedimento natural tem tido varias raz~oes

para sua exist^enia, omo: frao embasamento

matematio; desvinula~ao entre a Fsia estudada e

omundo real; e faltade reursos didatios adequados

queestimulemauriosidadedosestudantes,et.

Com o avano tenologio omputaional, os usos

demetodosdeaprendizadotradiionaistornam-se

ine-ientes einadequados. A demanda por uma solu~ao

modernaeeazleva-nosaooneitodesoftware

(3)

visualizareinteragiromasimula~aopropostabaseada

emexperimentosdaFsiarealpoderiaseronsiderado

omouma solu~aoparasuprirestademanda.

Tal sistema seria uma ferramenta omplementar

para o estudo da Fsia, desde que atraves dele seja

possvel a realiza~ao de experimentos \virtuais" om

a nalidade de eslareer e reforar o onheimento

teorio da Fsia, no nosso aso a teoria

Eletro-magnetia.

Nesta se~ao, nos foamos o eletromagnetismo,

es-tabeleendo oslimites daareaque osistema pretende

simular.

II.1. Leide Coulomb

O ampo eletrio era um orpo arregado

esta-ionario ou partulas e age sobre ele om uma erta

fora, a qual e a base para a dete~ao e explora~ao

de tais ampos. Este fato foi estudado por Charles

Coulomb (1736-1806),que produziualei que levaseu

nome.

Quando oloamos um orpo om arga q

1 num

pontodeuma regi~ao erandooutroorpoarregando

arga q

2

, nos geramosum par de foras ~

F sobre

am-bas asargas. Essasforas s~ao direionadas para que

argas omo mesmo sinalrepilam uma a outrae que

argas omsinais opostosatraiam umaa outra, omo

mostradonaFig. 2.1.

Figura2-1: Forasopostassobreargasdemesmosinal

(a) ediferentes sinais(b).

DeaordoomoPrinpiodeSuperposi~ao 1

,afora

~

F deve ser tratada omo o resultado da intera~ao do

ampoeletrioomumomadadeduasargas. ALei

deCoulombdesreveessaintera~aoparaargas

pontu-ais 2

:

Aforaexeridaemvauosobreadadeduasargas

pontuaisporseuampoeletrioomumediretamente

proporionalaoprodutodasargaseinversamente

pro-porionalaoquadradodadist^aniaentre elas,istoe,

~ F 12 = kq 1 q 2 r 2 12 ^ r 12 (1)

onde^r

12

eovetorunitarioqueapontadeq

1 paraq

2 ,e

keaonstantedeCoulombquetem,noSI,ovalorde

k= 8;9910 9

N.m 2

/C 2

. A orrespondente fora ~

F

21

(aforaq2exeridasobreq1)eiguala -~

F

12 .

II.2. OCampoEletrio

Iniialmente, vamos onsiderara distribui~ao

esta-ionariadeargasq

1 ,q

2 ,...,q

n

noespao. Comissoem

mente, vamos ignorar as foras exeridas entre elas e

onentrar-nos somente nos efeitos sobre a arga de

prova hamada q

0

, denida pelas oordenadas

arte-sianas(x,y,z). Aforaresultante deq

0

edadapor:

~ F 0 = n X j=1 q 0 q j ^ r 0j ^ r 2 0j (2)

onde^r

0j

eovetordepartidadaargaj-th nosistema

paraoponto(x,y,z).

Como a fora F

0

e proporional a q

0

, nos

pode-mosdividi-laporq

0

,produzindoumaquantidade

veto-rialdependendosomentedosistema deargasoriginal

(q1,q2,...q

n

)eaposi~ao(x,y,z). Estafun~aovetorial

dex,y,zeonheidaomoCampoEletrio ~

E 3

. As

ar-gas q1, q2,...,q

n

s~ao hamadas fontes do ampo. A

deni~aomatematiade ~

E edadapelaformula[5℄:

E(x;y;z)= n X j=1 q j ^ r 0j r 2 0j (3)

A Fig. 2.2 ilustra o alulo do ~

E para um dado

onjuntodeargas.

Figura2-2: Calulodo ~

E paraumdadosistema deargas(q

1 ,q 2 ,q 3 ). 1

Oampoeletrioedadopelasomadosamposeletriosindividuaisproduzidosporsuasfontes.

2

Umorpoarregadoeonsideradoomoumargapontualquandosuasdimens~oeslinearess~aoinsigniantementeomparadasom

asdist^aniasdospontosnosquaisamedidadoampoefeita[Evdokimov,1997℄.

(4)

II.3. Linhas de fora do ampo eletrio

A visualiza~ao doampoeletrioe frequentemente

obtidaempregando-seduastenias: ampovetorial ou

linhas de fora. Oaluloedeterminadovetor ~

E para

adapontonoespao(istoe,umagraderegular)

orres-pondeao primeiro metodo. Osegundo, mais omum,

onsiste do uso de linhas desenhadas para que a

tan-gente delesemqualquerpontode seuomprimentod^e

adire~aodoampodeforadovetor ~

E nesteponto.

As linhas de fora,devido auma uniaarga

pon-tual, s~ao linhas radiaisontnuas passando atravesda

argapontual. Elass~aodireionadasradialmentepara

foraseaarga pontualdadae positiva,eradialmente

paradentroasoontrario,omomostradonaFig. 2.3.

(a)

_

(b)

Figura 2-3: Linhas de fora para arga positiva (a) e

negativa(b).

O ampode fora de qualquer ponto de linhas de

fora de um ampo eletrio orrespondendo ao grupo

de variasargas pontuaiseasoma vetorialdo ampo

de fora para ada arga tomada separadamente. A

Fig. 2.4mostradoisamposeletriosrepresentadospor

suaslinhasdeforaenquantoonsiderandoduasargas

pontuais.

Paratraaraslinhasdefora,eneessarioseguiras

regraselementares[6℄:

Aslinhas de ~

E iniiam nasargaspositivas(ouno

innito) e terminam nas argas negativas (ou no

in-nito);

As linhas de ~

E divergentes de uma arga, ou

on-vergentes para uma arga s~ao simetriasem torno da

arga;

Onumerodelinhasde ~

Equedivergemdeumaarga

positiva,ouqueentramnumaarganegativa,e

propor-ionalaarga;

Adensidadedelinhas(istoe,onumerodelinhaspor

unidadedeareaperpendiularadire~aodaslinhas)em

tornode umpontoeproporionalaovalor de ~

E neste

ponto;

Aslinhasdoampos~aouniformementeespaadase

radiaisagrandesdist^aniasdosistemadeargas;

Duaslinhasnunat^emumpontoderuzamento.

(a) (b)

+

_

Figura 2-4: Campo eletrio orrespondente a intera~ao entre duas argas pontuais om +10 Coulomb ada (a).

Cargasopostasom+10Coulomb(vermelhas)e-10Coulomb(verde)(b).

III Resultados e Disuss~oes

Uma vez desritos os oneitosfundamentais e as

en-tidadesenvolvidasnesta parte introdutoria do

Eletro-magnetismo,epossvelesboarasexig^eniasdosistema

onsideradasduranteaonep~aodosistemade

simu-la~ao.

O assunto de maior interesse que tnhamos em

mentequandoiniiamosotrabalhoeraforneerum

sis-temadetreinamentonoqualousuariopudesse

intera-gireonstruirseuproprioexperimento em

Eletromag-netismo, adquirindo perep~ao visual. Alem disso, o

usodetal sistemanasala deaulapoderiaserviromo

tema, veriando se oproessode aprendizado foi

sa-tisfatoriamenteperfeito oun~ao.

Igualmente importante foi garantir que o sistema

simulasse um \mundo" seguro e preiso,

orrespon-dendo exatamente aos teoremas, leis e formulas dos

livros. Juntamente, ofereer um meanismo que o

usuario (estudante) pudesse apliar para alular a

solu~ao dequalquer problema proposto pelo professor

ou doslivros. Com isso,perebemos aneessidadede

inserir araterstias de intera~ao para que o usuario

sesentisseenorajadoosuiente paraexeutar

ativi-dades de investiga~ao sobre o experimento dado.

E

(5)

demons-putaionaisbaseadasemsimula~ao. OpotenialdaRV

naturalmente vem do fato de que ela permite que as

pessoasvisualizem,manipulemeinterajamomdados

omplexosefen^omenos. ComoaRVajudaosusuarios

a estabeleerem uma intera~ao 3D om os dados, ela

tem abrangido prototipos, modelos fsios, linguagens

deprograma~ao,linguagensdesimula~aoeasimula~ao

interativavisual[4℄.

RV e baseada em imers~ao, navega~ao e intera~ao.

Seu propositoprinipal edarailus~aodeimers~aonum

mundo gerado pelo omputador. Isso pode ser mais

bemrealizadopormeiodeequipamentosespeiaisque

apaitam osusuarios aperebereme manifestarema

simesmosemoutrarealidadeatravesdeanais

multis-sensoriais. Apesar disso, ha sistemas de RV que s~ao

baseados em sistema periferio desktop, onsiderados

omoSistemasn~ao-imersivos[7℄.

De todas as oisas onsideradas, nossa meta foi

aproveitaraRVeatenologiadeVCparadesenvolver

umlaboratorio\artiial"geradopeloomputador,no

qualousuariopodesistematiamentepratiarsuas

ha-bilidades adquiridasdurante aulas teorias em

Eletro-magnetismo.

III.1. Projeto arquitetural

Tendo espeiado as exig^enias neessarias para

a simula~ao do ampo eletrio e argas pontuais,

podemos desrever a arquitetura interna do Eletras

(EletriChargeTrainingSystem),oqualtrata-sede

nossoSistemadeSimula~aobaseadoemRV.

Ha muitas quest~oes que um sistema de simula~ao

eduaionalbaseadoemRV,tal omooEletras, deve

resolverpararealizarseusobjetivos. Oprinipalfator

onsideradoduranteoproessodeprojetofoioreusode

odigoparaoutrosSistemasdeSimula~ao,quepermite

umaltonveldedesempenhoaomodulodevisualiza~ao

eoprojetodeumainterfaeamigavel.

A neessidadepara aaraterstiade

~aovemdofatodequeoprojetotemumameta-prazo,

queeo desenvolvimento de um onjunto de Sistemas

Eduaionais para ajudar estudantes a visualizarem

fen^omenos fsios (por exemplo, em Me^ania) omo

tambemoneitosmatematiosfundamentais

(Geome-tria Analtia, por exemplo). Sendo assim, pensamos

queumamaneiralaraparareusarpeasdeodigoera

utilizar um projeto Orientado a Objetos, obviamente

emassoia~aoomuma linguagemOrientada a

Obje-tos.

Para permitir alto desempenho no proessode

vi-sualiza~ao na representa~ao3D de argaseletrias

as-soiadas aseu ampoeletrio,houveaneessidade de

uma API 4

graa rapida. Apesar de outros Sistemas

de Simula~ao similares ofereerem uma representa~ao

visual2Ddoampoeletrio,deidimosqueonosso

sis-temasuportaria,omoumpassoadiional, avis~ao3D

dessesoneitos. Poressaraz~ao,osistemaimitao

om-portamentorealdasargaseletrias.

A ultima quest~ao foi riar uma interfae aessvel,

que permita ao usuario failmente interagir,

investi-garaspropriedades dasentidadesvisuais eongurar

muitasdassitua~oesonsiderandoargaseletrias,que

s~aopedidaspelo professor[8℄.

Assim, om todas essas preoupa~oes em mente,

esolhemos a linguagem Visual C++ 5.0 om a API

graaOpenGL[9℄paraimplementarnossoprototipo.

III.2. Classesdo prototipo

OprototipoEletrasonsisteemseislasses

prini-paisorrespondentesasentidadesdisutidasem se~oes

anteriores: arga eletria (Charge), arga de prova

(ProofCharge), ampo eletrio (EField) no qual pode

onsistir de quaisquer linhas de fora (LineField) ou

ampoolorido(ColorField). Tambemnosriamosuma

lasse hamada Environment na qual todos os objetos

instaniadosest~ao. AFig. 3.1mostraomoosobjetos

instaniadosest~aoinseridosnoobjetoEnvironment.

Figura3-1: Rela~aoentrelassesdoEletras.

(6)

Environment

WorldView

Entity

Point3D

Vector

Pertinência

Herança

EField

LineField

VectorField

ColorField

Entity

ProofCharge

Vector

Charge

Figura3-2: Heranaentrelasses.

NaFig. 3.1,epossvelestabeleerarela~aode

per-tin^enia ouherana entrealgumas lasses. Damesma

forma, nos podemos ver duas novas lasses: Vetor e

WorldView. A Fig. 3.2 mostra o relaionamento de

heranaentretodasaslasses.

Aseguir,iremosapresentarmaisinforma~oesa

res-peitodaslassesprinipais.

Classe WorldView: Estalasseearepresenta~ao

visualdoobjetoEnvironmentriadopelaaplia~ao. Ela

ompreende a representa~ao de uma \BoundingBox"

queofereeposiionamentoreferenteparaoselementos

presentes na simula~aotais omo asargaseletriase

asargasdeprova,omosugeridoem[10℄.

Classe Environment:

E responsavelpelo

geren-iamento dos objetos riados pelo usuario durante a

exeu~ao do programa. Ela tem uma lista enadeada

interna, que mantemregistrodos objetos riadospelo

usuario,oquedeveserfeitoumavez. Devemosrealizar

umproessamentoadequadodeadaobjetoriado. O

objetoEnvironmentpoderiaserinterpretado,nesteaso

partiular, omo aabstra~ao deum sistema deargas

estaionariasnoespao3D. Varias vezes ousuario

in-sereumnovoobjetonoobjetoEnvironment,e

ertia-se de queeste novoelemento sejainserido nele

esten-dendoseuslimitesparaadaptar-seanovasitua~ao. Por

isso, osusuarios s~ao livrespara riar novos elementos

sem preisar uidar seo Environment egrande o

bas-tante.

Classe Entity: Esta e uma lasse abstrata, da

qualaslassesseguintess~aoherdadas. Elaeneessaria

para garantiruma manipula~ao independente dos

ob-jetos polimorfospela lasseEnvironment. Dessemodo,

oobjetogereniadopodeproessarindependentemente

detodososobjetos presentes nasimula~ao,hamando

o metodo draw adequado, o qual gera a apropriada,

visualiza~ao. Esta lasse, junto om as anteriores, e

projetada para ser reusada em aplia~oes futuras que

neessitemdavisualiza~ao3D.

Classe Charge: Esta lassebasia implementa a

entidadeargaeletria. Elatem umvalor inteiro

(po-sitivo ou negativo) expresso em Coulomb, que

repre-senta o valor de uma arga eletria. A arga esta

lo-alizada num sistema de oordenadas retangular 3D,

armazenadonoobjetoPoint3D.Aargapodeestar

es-objeto arga e graamente representado por uma

es-fera solidaolorida, na qualpode assumir duas ores:

vermelhoparaargaspositivas,everdepara asargas

negativas. Umavezqueumobjetoargaeinstaniado,

ousuariopodemodia-loouapaga-lo.

ClasseProofCharge: Estaeumalasseestendida

daClasseCharge. Elaemuitosimilar aClasseCharge,

exetopelofatodequen~aopodegerarlinhasdefora,

eseu valoreletrio,porpadr~ao,e+1 Coulomb. Esses

objetos s~ao ignorados durante o alulo das linhas de

fora; uma arga de provaeusada omoum

meanis-modesritivoparainvestiga~aodepontosespeosno

ampoeletrio. Istoe,osusuariosdevemriareste

ob-jeto quandoquiseremvisualizar aforaexeridasobre

um objeto arga presente no sistema, omo mostra a

Fig. 2.2.

Classe LineField: A lasseLineFieldorresponde

a uma linha de fora partindo deuma arga positiva.

Comomenionadoanteriormente,estaeumadasmais

popularesteniasapliadasnavisualiza~aodeampos

eletrios.

ClasseVetorField: Oampovetoreuma grade

regular 2D (plano X, Y ou Z). Cada ponto na grade

temumvetor ~

E assoiado. Ousuariopode ongurar

otamanhodaelulanagrade.

ClasseColorField:

Erepresentadaporumplano

olorido orrespondendo as linhas equipoteniais do

ampo eletrio. Cada or e designada de aordo om

umlimiarpartiularextradodovalordoampoeletrio

~

Enagraderegular2D(planoX,YouZ).Umasimples

malhatriangulargeraoplanoolorido.

IV Tenias de visualiza~ao e

RV

Nestase~ao,iremosdarumabrevedesri~aodousodo

SistemaEletras,destaandoasteniasdeVCeaRV,

que t^em sido apliadas. A Fig. 4.1 mostra a janela

prinipal da aplia~ao. O sistema iniia mostrando

a \Bounding Box\ orrespondente ao mundo iniial.

Atravesdasunidades padr~oesdoSI,ousuarioeapaz

(7)

ongu-Figura4-1: Janelainiialprinipalomduasargas

inseridas.

O usuario pode iniiar a simula~ao pretendida

in-serindomuitas entidadesomo argaseletrias,argas

deprova,ampoeletrioeassimpordiante. Ainser~ao

deuma uniaentidadeiramostrarumdialogonoqual

est~aoasaraterstiasdaentidadequepodemser

on-guradas.

Aposopassodeongura~ao,ousuarioestaaptoa

realizarafasedeexplora~ao. Seeleinserirargas,ent~ao

estaaptoa introduzir umampoeletrioeobservara

relaionamento entre as argas. A Fig. 4.2 mostra o

proessodeinvestiga~aousandoaslinhas defora3D.

Figura4-2: Investigandoumampoeletrioom

linhas defora3D.

Se o estudante neessitarsaber qual e o resultado

do ampoeletrio ~

E numponto espeo,ele podera

inserir uma arga de prova nesta loaliza~ao e hear

o valor do ampo invoando o seu dialogo de

pro-priedades (liando om o bot~ao direito do mouse),

omo mostrado na Fig. 4.3. Contudo, seo estudante

quiserumavis~aogeraldoampoeletrioativo,elepode

inserir o ampo olorido e/ou o ampo vetorial (Fig.

Figura4-3: Investiga~aodoampoeletriopormeio

deumaargadeprova.

Figura4-4: Visualiza~aodoampoeletrioatravesde

vetores.

Os ampos Vetorial e Colorido podem ser riados

para os planos X, Y ou Z em qualquer posi~ao do

\BoundingBox". Valeapenamenionarqueo

\Bound-ingBox" pode serrotaionadoao longodos eixosX e

Y, atraves das setas do telado, portanto ofereendo

diferentesperspetivasqueinrementamopoderde

in-vestiga~aosobreasimula~ao.

IV.1. Navega~ao e Feedbak

Oesquema denavega~aofoi projetadoomais

sim-plesmente possvel. Ele e neessario toda vez que o

usuario exeuta ainser~aode uma entidade ou queira

investigarpontos espeosno espao. Neste aso, o

usuarioteradeesolherentredoismodospropostosem

[11℄: espaial ouling ustio. Noposiionamento

(8)

lo-usuario espeiara (em uma janela de dialogo) uma

posi~ao exata (x,y,z) ondeo objeto devera estar. Em

ambos os asos, ele pode onseguir um bom palpite

olhandono\statusbar" (loalizadonapartede baixo

dajanelaprinipal) ondealoaliza~aoatualnoespao

3Demostrada. A Fig. 4.5 apresentaomodo de

posi-ionamentoespaial.

Figura4-5: Mododeposiionamentoespaial.

Dois planos ortogonais transparentes (XY e XZ)

graamenterepresentamoursor. Oruzamento das

tr^eslinhas(umaeainterse~aoentre ambososplanos,

outraealinhavertialnoplanoXY,eaultima euma

linhahorizontalparalelaaoeixoZnoplanoXZ)india

aposi~aoatual.

Cliandonobot~aoesquerdodomouse,ousuario

es-olhe entre a navega~ao XY (2 DF 5

) ou a navega~ao

XZ (2 DF)[12℄. Quando ousuario moveo mouse, as

linhas menionadasmovem-seproporionalmente.

As-sim,essemetodotornadisponvel3grausdeliberdade

(esquerda, direita,para ima, parabaixo, para frente,

para tras) usando o dispositivo mouse (2 DF). Alem

disso, osplanosde navega~aoforamfeitos

transparen-tes, omo uma maneira de evitar o bloqueio da vis~ao

duranteanavega~ao.

Para permitir a araterstia de sele~ao,

desen-volvemosuma\treewindowdialogbar"(umapequena

janelaoloadanoantoesquerdodajanelaprinipal)a

qualontemarepresenta~aovisual delistaenadeada

interna de entidades. Assim, o usuario pode

intera-girouexplorartodasasentidadesno sistemaliando

e seleionando o nome da entidade na arvore om o

bot~aoesquerdodomouse. Feitoisso,aentidadee

desta-adanosistemapormeiodeumapequena\wire-framed

Bounding Box" que era a representa~ao graa da

entidade(Fig. 4.3). Cliando sobre aentidadeom o

bot~aodireitodomouse,ativa-seum\popup menu"no

qualnospodemosdispararumdialogodepropriedades,

esonderouapagaraentidadedoambiente.

Este metodo traz duas grandes vantagens. A

primeira e evitar proedimentos perigosos om o

me-anismo da API OpenGL, mantendo o projeto um

software independente. A segunda vantagem e a

re-presenta~ao em forma de arvore, presente em muitas

aplia~oes (no estilo Windows Explorer), que torna a

interfaemaisamigavel.

IV.2. Algoritmododesenhodaslinhasdefora

OalgoritmoparadesenharasLinhasdeForapode

serdividido em duasgrandes partes. A primeira

on-siste no alulo do ponto iniial loalizado na

\su-perfie" da partulaarregada. Para permitir a

dis-tribui~ao 3D, desenvolvemosumarotina reursivaque

disp~oe as linhas sobre a superfie esferia de uma

forma espalhada simetriamente, usando oordenadas

esferias:

1: SphDist(Nlines,StartTheta,EndTheta,StartPhi,EndPhi){

2:

if (NLines <= 1) {

3:

SetSphCoords((EndTheta+StartTheta)/2.0,(EndPhi+StartPhi)/2.0);

4:

return;

5:

}

6:

int NLines1stPart = NLines/2;

7:

int NLines2ndPart = NLines – viNLines1stPart;

8:

if ((EndTheta-StartTheta) > (EndPhi-StartPhi)) {

9:

double SliceTheta = (EndTheta-StartTheta)/NLines;

10:

double DivAngle = StartTheta + NLines1stPart*SliceTheta;

11:

SphDist(NLines1stPart,StartTheta,DivAngle,StartPhi,EndPhi);

12:

SphDist(NLines2ndPart,DivAngle,EndTheta,StartPhi,EndPhi,);

13:

}

14:

else {

15:

double SlicePhi = (EndPhi-StartPhi)/NLines;

16:

double DivAngle = StartPhi + NLines1stPart*SlicePhi;

17:

SphDist(NLines1stPart,StartTheta,EndTheta,StartPhi,DivAngle);

18:

SphDist(viNLines2ndPart,StartTheta,EndTheta,DivAngle,EndPhi);

19:

}

20: }

(9)

A exeu~ao dessa fun~ao e feita, distribuindo-se o

numero de linhas para serem espalhadas sobre a

su-perfieeolimiteiniialenaldeTheta()ePhi().

A oordenada Ro () e o raio da esfera, o qual e o

mesmo, n~ao importandoomo alinha sejadesenhada.

A ondi~ao de parada na linha 2 e atingida quando

ha somente uma linha para ser oloada. Por isso, a

posi~aoeoloadanomeiodaregi~aoesferia.

Em ada intera~ao dividimos a esfera (ou regi~ao

dela) em duas. Cada parte reebe metade do numero

de linhas (linhas 6e7). Se olimite deThetaemaior

queolimitedePhi,nosdividimosolimitedeThetaem

dois,proporionalmenteaonumerodelinhasparaada

parte(linhas 9e10).

Ent~aoreursivamentehamamosafun~aoparaada

metade, podendo assim espalhar um pequeno numero

de linhas para uma pequena regi~ao da esfera original

(linhas11e12). Omesmoproessoerealizadoquando

o limite de Phiemaiorque olimite de Theta(linhas

15a18).

Asegundaparte edesenharas linhas partindodos

pontosiniiais enontrados nopasso anterior.

Basia-mente este objeto e feito de pequenos segmentos de

linha uja dire~ao e obtida do alulo do vetor E no

pontonal do segmento delinha anterior. O

proedi-mento podeserresumidoomosegue:

Calularoampoeletriodopontoiniial(loalizado

na\superfie"daesfera);

Desenhar uma linha urta na dire~ao do ampo

eletrio;

Calularoampoeletriodonaldalinha.

Repetiros passos2e3atealanarumaoutraarga

pontual ou terem sidodesenhados on umero predenido

de segmentos.

Emboraestejamosfalandodeumaspouaslinhasde

fora por arga, desenha-las usualmente euma tarefa

que onsome tempo, dado que nos devemos levar em

onta a inu^enia exerida por todas as argas

pre-sentes nasimula~ao paraadapequenosegmento.

As-sim, aexeu~ao destealulo exigeuma aten~ao

espe-ialpara garantiralto desempenho,espeialmente por

ausa do onsideravel numero de segmentos de linha

que s~ao alulados e desenhados a m de que alinha

inteira parea omuma linha urva. Essaslinhas

po-dem tambemservisualizadas natradiionalforma 2D

(paralelasaosplanosX,Y ouZ).

Naverdade,quanto maisobjetos-argaomlinhas

de fora o usuario ria, mais lento osistema sera. Se

ousuarioe interessadoem preis~ao, serapossvel

on-gurar a propriedade das linhas de maneira que seus

segmentos sejam pequenos obastante para garantira

suavidadedelas. Contudo,seousuariodeidiupor

ve-loidadeaoinvesdepreis~ao,eledeveesolherum

seg-V Outros sistemas de simula~ao

do ampo eletrio

Ha outras aplia~oes projetadas para responder a

de-manda por sistemas eduaionais para o

Eletromag-netismo. Muitasdelasest~ao

disponveisnaInternetepodemseradquiridas

fail-mente. Umdos maispopulares epremiadossoftwares

e o EM Field 6 [13℄, o qual e parte de um projeto

doPhysisAademi Software. Ele abrangeo ampo

eletrioproduzido porargaspontuais,linhas defora

eampomagnetio. Oampoeletriopode ser

inves-tigado atravesde vetoresdo ampoeletrio, setas

di-reionais, linhas do ampo e equipoteniais eletrios.

Embora osistema apresente farturade apaidades e

sejabastante interativo,ele restringe-seavisualiza~ao

2Ddadistribui~aodeargas.

Seguindo a mesma tend^enia, podemos menionar

o Eletri Field Plotter [14℄, o qual tem a limita~ao

de permitir que os usuarios ongurem somente nove

argaspontuais. OutrosoftwarebemoloadoeoYP

Eletri Field [15℄, que tambem permite tr^es tipos de

visualiza~ao (linhas, equipoteniais e o vetorde fora

eletrio). Todavia, o prinipal ponto negativo e

en-ontrado na ongura~ao das argas pontuais, que e

restritaparapouasongura~oespredenidas

(indivi-dual,duplo,tri^angulo,quadrado),trazendoobviamente

restri~oesparaoproessodeinvestiga~aodoestudante.

PodemosdizerqueoSistemaEletrastrazumanova

^enfaseparatalsimula~aoeintroduzumambiente

espa-ialverdadeiro,noqualousuarioeapazdeongurar

asargaspontuaise qualquerposi~aodentro daaixa

3D.ARVeumponto-have,poiselamelhoraatarefa

deinvestiga~aoda simula~ao, forneendoao usuarioa

habilidade de rota~ao da ena, uma investiga~ao livre

do ponto de vis~ao, que melhor satisfaz suas

neessi-dades.

Outro aspeto positivo do Eletras e que nele o

usuario pode obter uma vis~ao volumetria sobre o

ampo eletrio por meio da ombina~ao de

meanis-mosdevisualiza~ao. Estaaplia~aoemostradanaFig.

5.1, atraves do uso de pouos ampos equipoteniais

oloridos.

Alem disso, oambiente 3D torna possvel mapear

osexerios publiados emlivrosde Fsia. Esses

ex-erios s~ao propostosprinipalmente usando-sea

dis-tribui~aogeometria3Ddasargaspontuaisomo

u-bos, pir^amides, tetraedros eaixas.

E impossvel

rep-resentaressasformasemumtpioSistema2D.

O usuario tambem pode investigarqualquerponto

3Ddoampoeletrioatravesdanavega~aoutilizandoo

ursor3D,oqualmostrano\statusbar"o

orrespon-dente valor do Campo Eletrio de aordo om a sua

loaliza~aoatual. Estemeanismo, juntamente oma

rota~ao inteira do \Bounding Box", fornee a

(10)

Figura5-1: Investiga~aovolumetriaatravesdoampooloridoequipotenial.

VI Conlus~oes

Com a breve desri~ao do projeto arquitetural

para o Sistema de Simula~ao em Eletromagnetismo,

mostramosqueosistemareunearaterstiasespeiais

de ambasasareasdeVCe RV. Oponto-havefoi

de-senvolverumsistemaquepudessetrabalharomouma

ferramenta auxiliar, suportando o proesso de

apren-dizado das argas eletrias e oneitos do seu ampo

eletrioparaexperimentoseinvestiga~oesvirtuais.

Para alanar essa meta, o sistema faz extensivo

usodeteniasdevisualiza~aodeaordoom[10℄,tais

omo: posi~ao relaionada e valor esalar (grade 3D

maisosvaloresesalares representadospelos labelsno

\BoundingBox"); desri~aodoampovetorial(linhas

de fora); orrela~ao entre vetores e esalares (ampo

vetorialao mesmotempoomampoolorido);

loali-za~aode valores(usodas linhas dagrade paraajudar

naloaliza~aoeposiionamentodosobjetos);revela~ao

deinforma~aoesondida (transpar^enianomeanismo

denavega~ao);esele~aoefeedbakinterativos(sele~ao

deobjetosoloadosnoespao3Dusandoodispositivo

mouse).

Omeanismodesele~aofoiimplementadopormeio

de uma janela em forma de arvore loalizada num

dialogo bar. Este metodo paree ser valido, uma vez

queevitaomeanismodoOpenGL.

Osprimeiros usuarios t^em relamado do

meanis-modenavega~ao. Esseneessitasermelhoradoemais

bemapresentado. Nelefaltamosamposprofundidade

e posiionamento durante o movimento. Alem disso,

outros usuarios t^emenontradoproblemas oma

or-reta visualiza~ao do \Bounding Box" provoada pela

interpreta~aonaturalduplarealizadaporsuasmentes,

omoarma[11℄.

Opassoseguinte,juntoomosproblemas

meniona-dos,seravalidarumavers~aobetadoSistemaEletras,

onsiderando-seseelerealmenteajudaestudantes om

osoneitosbasiosdoEletromagnetismooun~ao.

Con-siderandoosaspetosFsios,nos estenderemosnosso

sistemaparaainorpora~aodesimula~aoevisualiza~ao

nos iremos ter futuramente sistemas implementados

usando a plataforma Java(mais API Java3D), omo

um meiode forneervisualiza~ao olaborativasobre a

WorldWide Web.

Refer^enias

[1℄ Piaget,J.(1991)\SeisEstudos dePsiologia". Riode

Janeiro.Forense.

[2℄ MCormik,B.H.etal.(1987)\Visualizationin

Sien-ti Computing",ComputerGraphis,ACM, Volume

21,#6,pp.1-14,November.

[3℄ Brooks Jr., F. P. (1999) \What's Real About Virtual

Reality?", IEEEComputerGraphisandAppliation,

Speial Report, Vol. 19, No. 6, November/Deember,

pp16-27.

[4℄ Barnes, M. (1996) \Virtual Reality and Simulation",

Proeedingsofthe1996WinterSimulationConferene,

pp101-110.

[5℄ Purell, E. M., (1965) \Eletriity and Magnetism",

Volume2,MGraw-HillBookCompany.

[6℄ Tipler,P.(1996)\FsiaparaCientistaseEngenheiros,

volume 3 { Eletriidade e Magnetismo", 3 a

edi~ao,

LTC-LivrosTeniosCientos.

[7℄ Kirner, C.(1996) \Sistemas de Realidade Virtual",V

Esola RegionaldeInformatiadaSBC RegionalSul,

pp72-100.

[8℄ El-Khalili,N.H.,Brodlie,K.W.(1998)\Arhitetural

Design Issues For Web-Based Virtual Reality

Train-ing System",inProeedingsofthe1998 International

Conferene on Web-Based Modeling and Simulation,

editedbyPaulA.Fishwik,DavidR.C.HillandRoger

Smith,SoietyforComputerSimulationInternational,

pp153-158.

[9℄ Kilgard, M. J. (1997)\Realizing OpenGL:two

imple-mentations of one arhiteture", Proeedings of the

1997 SIGGRAPH/Eurographis Workshopon

Graph-isHardware,August,ppxx-yy.

[10℄ Keller, P. R., Keller, M. M. (1993) \Visual Cues:

(11)

Soi-[11℄ Foley,J.D., vanDam,A.,Feiner,S.K., Heghes, J.F.

(1997)\ComputerGraphis{PriniplesandPratie,

seond edition in C", Addison-Wesley publish

om-pany.

[12℄ Lima,C.R.U.(1999)\OEstadodaArtedaRealidade

Virtual",RevistaInformatianaEdua~ao: Teoria&

Pratia,PGIE{UFRGS,PortoAlegre,abril.

[13℄ Trowbridge,D.,Sherwood,B.,

http://webassign.net/pasnew/em eld/emf.html,

(1998)\EMField6",July.

[14℄ Nelson,B.,

http://webassign.net/pasnew/eletri eld plotter/efp.html,

(1996)\EletriFieldPlotter",June.

[15℄ Pelletier,Y.,

http://www.sieneman.om/pgs/revypeletri.html,

Imagem

Figura 2-1: F or as opostas sobre argas de mesmo sinal
Fig. 2.4 mostra dois ampos el etrios representados por
Figura 3-1: Rela ~ ao entre lasses do Eletras.
Figura 3-2: Heran a entre lasses.
+4

Referências

Documentos relacionados

No contexto brasileiro, observa-se que as organizações dos setores de papel e celulose, química e petroquímica e mineração possuem a percepção mais forte da gestão

Dos docentes respondentes, 62,5% conhe- cem e se sentem atendidos pelo plano de carreira docente e pelo programa de capacitação docente da instituição (que oferece bolsas de

Capítulo 7 – Novas contribuições para o conhecimento da composição química e atividade biológica de infusões, extratos e quassinóides obtidos de Picrolemma sprucei

Doutorado em Sistemas Inteligentes e “Soft Computing” (Universidade de Ciências Informáticas de Cuba (UCI) – Universidade de Granada): 20 alunos, 15 deles cubanos e 5 procedentes

b) solicitar a isenção sem apresentar o requerimento previsto nos subitens 4.4.2. c) enviar a documentação fora do prazo de postagem, previsto no item 4.4. O interessado que não

1. Qual a energia necessária para formar este sistema de cargas. Calcule a variação da energia potencial elétrica. Nas condições da alínea b) calcule a intensidade e direção do

da resposta imune que, frequentemente, resultam em anular a ação de biopatógenos, por meio da ativação do sistema complemento, opsonização dos antígenos para

Para diminuir ao máximo a interferência das proteínas que ainda podem estar presentes na amostra, deve-se fazer uma leitura a 280 nm – comprimento de onda em que as