275 Psicologia:TeoriaePesquisa
Set-Dez2004,Vol.20n.3,pp.275-277
1 O autor agradece o apoio financeiro da Capes e ao Prof. Dr. José AntonioDamásioAbibpelassugestõesduranteocursosobreHistória daPsicologiadoProgramadeFilosofiaeMetodologiadasCiênciasda UniversidadeFederaldeSãoCarlos.
2 Endereço: Universidade Estadual de Maringá,Av. Colombo, 5790 Maringá,PR,Brasil87020-900.E-mail:hhonda@uem.br
3 Fazemosusodaexpressãoentreaspas,pois,veremosaseguiroquanto éequivocada,pelomenosdaperspectivadeWundt,aexpressãopsico-logiaexperimentalenquantodesignaçãodeumdomíniodeinvestigação próprio.
NotasSobreaNoçãodeInconscienteemWundteLeibniz
1HélioHonda2
UniversidadeEstadualdeMaringá
RESUMO–Oartigoiniciadiscutindoosequívocosdaleituradospsicólogosanglo-americanos,motivadospelaperspectiva empiristaapartirdaqualtentaramcompreenderapsicologiadeWundt.Emseguida,discuteanoçãodeinconscienteem WundtemostrasuavinculaçãocomoracionalismodafilosofiadeLeibniz.Defendequeacompreensãodeteoriasesistemas empsicologiaimpõecomonecessidadeaconsideraçãodeseusfundamentosepistemológicosefilosóficos.
Palavras-chave: inconsciente;Wundt;Leibniz.
NotesontheConceptofUnconsciousinWundtandLeibniz
ABSTRACT–ThearticlebeginsdiscussingthemisunderstandingsoftheAnglo-Americanpsychologists’reading,motivated bytheempiricistperspectivefromwhichtheytriedtounderstandtheWundt’spsychology.Soonafter,explicittheconceptof unconsciousinWundt,anditshowsitsrelationshipwiththerationalismofLeibniz’sphilosophy.Itdefendsthattheunderstanding oftheoriesandsystemsinpsychologyimposestheneedofconsideringoftheirepistemologicalandphilosophicalfoundations.
Keywords:unconscious;Wundt;Leibniz.
Problemas na compreensão do pensamento wundtiano não resultariam da dificuldade interna às concepções de Wundt,massim,dadivergênciaentreastradiçõesfilosóficas nasquaisestavaminscritos,Wundt,porumlado,eospsicó-logosamericanoseingleses,poroutro.Enquantoafilosofia inglesa se encontra na tradição do empirismo, decorrente em especial de Locke, na filosofia alemã deparamo-nos comumatradiçãoracionalista,proveniente,principalmente, de Leibniz.4 Em decorrência de tal divergência na funda-mentaçãofilosófica,verificar-se-ia,noplanodapsicologia, conseqüências que foram determinantes não apenas para os equívocos na compreensão do pensamento deWundt, mastambémparaaconstituiçãodaquiloqueseriaoobjeto própriodapsicologiaparacadaumadessasvertentes.Em outraspalavras,atradiçãofilosóficanaqualospsicólogosse inseremtendeadeterminaraconcepçãodoobjetodeestudo eométodocomoqualaelesedirigem.
Grossomodo,paraospsicólogosdetradiçãoempirista, paraquemosconteúdosmentaistêmorigemnaexperiência, pode-seadmitirumaequivalênciaentrementeeconsciência, detalmodoqueatravésapenasdoestudodestaúltimaseria possívelchegaracompreenderaquela.Emoutraspalavras, acompreensãodamentehumanapoderiaserlevadaacabo atravésdoestudodosfenômenosconscientes.
Wundt,poroutrolado,inseria-senumaoutratradição, representada pelo racionalismo leibniziano. Leibniz, para alémdeDescartes,5 nãolevavaemcontaapenasaspercep-çõesclarasedistintas,mastambémaspercepçõesobscuras DesdeovetodeComteàspretensõesdecientificidadepor
partedaPsicologia,estabuscouincessantementerenovar-se conceitualemetodologicamente,demodoqueviesseator-nar-semerecedoradesseestatuto(Gréco,1967).Ahistória oficialnosmostraqueatentativamaisradicalnessesentido encontra-se no desenvolvimento da chamada “psicologia experimental,”3 a partir do estabelecimento, porWilhelm Wundt(1832-1920),doprimeirolaboratóriodepsicologia emLeipzig,noanode1879.
Uma das mais relevantes investigações desenvolvidas no domínio da história e da epistemologia da psicologia nas últimas décadas refere-se precisamente à reavaliação, tanto metodológica como filosófica, da obra de Wundt (Blumenthal, 1980; Danzinger, 1980; Leahey, 1979). Os resultadosobtidosnessesestudosdemonstraramoequívoco daquelesconsideradosherdeirosdeseuideário,asaber,o psicólogoEdwardBradfordTitchener(1867-1927)eseus seguidores.Veremosmaisadiantequeesseequívocoresulta danãocompreensãodopensamentodeWundt,emparticular anãocompreensãodoslimitesestabelecidospelopsicólogo alemão ao método experimental no estudo dos processos mentais.Porestarazão,oprojetodapsicologiaexperimental americana,supostamentebaseadonomodeloconcebidopor Wundt,viu-se,desdeoseuinício,comprometidoemseus fundamentos.
4 Exposiçãoesclarecedoraacercadadivergênciaentreessasduastradições filosóficaspodeserlidaemBlumenthal(1980)eDanzinger(1980). 5 EmMeditações,nabuscadeumaverdadeabsolutaparafundamentar
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H.Honda
oumenores,aspetitesperceptions ,queescapavamàcons-ciência.Paraestatradição,portanto,amentenãopoderia equivaler à consciência apenas; ao contrário, no domínio domental,encontrar-se-iamconteúdosdediferentesgraus, desdeosmaisclaramenteconscientesatéosmaisobscuros einconscientes.
Baseadoemtaispressupostos,napsicologiawundtiana, oestudodaconsciênciaconsistianomeioapartirdoqual eramefetuadasinferênciasvisandocompreenderanatureza damente(Blumenthal,1980;Danzinger,1980).Paraalém dos fenômenos conscientes, no entanto, a psicologia de Wundt,queseconstituíanoestudodamenteenãoapenas no da consciência, requeria, portanto, além da pesquisa dosprocessosconscientes,ainvestigaçãodeprocessosnão conscientes.Estesúltimos,quepoderiamserconsiderados inconscientes,deveriamserinvestigadosporumapsicologia social,que,apartirdoestudodosfenômenostidoscomoseus produtosoumanifestações,comoalinguagem,omito,aarte etc.,tambémefetuariasuasinferênciasvisandocompreen-deranaturezadessesprocessosinconscientes.6Ométodo experimental,poroutrolado,estarialimitadoàinvestigação deprocessosmentaismaissimples,comoaatenção,aper-cepção,dentreoutros.
Tornadovulgarmenteconhecidopelosmanuaisdepsi-cologiacomoopaidapsicologiaexperimental,portersido responsávelpelainstalaçãodoprimeirolaboratóriodepsico-logia,paraWundt,noentanto,ainvestigaçãopsicológicanão serestringeaolaboratório,aumapsicologiaexperimental. Dadaaamplitudedosfenômenoscomosquaisseocupa,a psicologia,concebidaporele,requerdoismétodosdein-vestigação,asaber,umdecaráterexperimentaleumoutro decarátersocial.
Uma das lições que podemos extrair da consideração dosresultadosdostrabalhosdereavaliaçãodopensamento deWundtéaclaranecessidadedenosinformaracercados fundamentosfilosóficossubjacentesàpsicologiaquedese-jamoscompreender.Nessesentido,anãoequivalênciaentre menteeconsciência,característicadafilosofiadeLeibnize doidealismoeromantismoalemães,constituiumadasfontes apartirdaqualsedesenvolve,nodomíniodapsicologia,a noçãodeinconsciente,tantoaconcepçãowundtianacomo, talvez, também a sua expressão mais radical na crença freudiana e a sistematização conceitual em termos de um Sistema Inconsciente. Seguir esta trilha exigiria, porém, umainvestigaçãocujaenvergaduraultrapassaoescopodo presentetrabalho.Nasnotasqueseseguem,limitamo-nos apenasaindicaralgunsaspectosdanoçãodeinconsciente queaparecememAnIntroductiontoPsychologydeWundt esuarelaçãocomafilosofiadeLeibniz.
I
É a partir dos experimentos realizados por Wundt (1911/1973),emespecialoexperimentocomotaquitoscópio quepodemosverificaroaparecimentodaidéiadeprocessos
mentais não conscientes. Grosso modo, esse experimento consistianaapresentaçãoaumobservadordeumafolhaou placacontendoumconjuntodeletras,solicitando-lheque dirigissesuaatençãoaumadeterminadaletra,localizadano centrodesseconjunto.Aexposiçãoeraefetuadaemfrações de segundo, após a qual solicitava-se ao observador que relatasse o maior número possível de letras que pudesse lembrar,localizadasaoredordopontodefixação.Segundo Wundt,aquantidadedeletrasreconhecidascomoclaramente conscienteschegavaatrêsouquatro.Naconsideraçãodos seusresultadosWundtchegouaumafiguraçãodoqueseria ocamposubjetivo:“umaregiãocircundandoumpontode fixação,quesetornagradualmentemaisobscuranadireção daperiferia(...)”(1911/1973,p.15).
O campo subjetivo é representado, assim, como uma áreanointeriordaqualestariampresentesconteúdoscom grausvariadosdeclaridadeounitidez,demodoqueosmais clarosedistintosencontrar-se-iamnoentornodeumponto defixação.Estesconteúdos,presentesnoqueWundtchamou “focodeatenção”,comporiamumaespéciede“consciência clara”,enquantoqueaquelesquecircundamtalfoco,ese distribuemindistintamenteatéaperiferiadocamposubjetivo, formariamuma“consciênciaobscura”.
Dopontodevistafuncional,Wundtchamoude“apreen-são”àquelasimplespercepçãodemodoobscuro.Ouseja,a funçãoapreensivaseriaaresponsávelpeloacessodaquelas percepçõesquesedistribuiriampelocamposubjetivomais amplo,odaconsciênciaobscura.Entreaspercepçõesclaras, noentanto,umaoutrafunçãoestariapresente,umaatividade denominada“apercepção”.Seriatambématravésdaatividade aperceptivaqueelementospresentesnocampodaconsciên-ciaobscurapoderiamserelevados,pormeiodaatenção,ao campodaconsciênciaclaraoufocodeatenção.7
Wundt dedica-se longamente à análise do mecanismo emjogonoprocessoaperceptivo,revelandonaatividadede tornarconscienteconteúdosantesinconscientesumcaráter dinâmicoeplástico.Porexemplo,seesteprocessofordire-cionadoaumelementoisolado,“oresto,oselementosapenas psiquicamenteapreendidos,desaparecemcomoseelesfossem nãoexistentes”(1911/1973,p.36).Detudoisso,oquenos interessaressaltaraquiéoaspectotopológicodafiguraçãode Wundt,noqualsesobressaiumaespéciedepalcosobreoqual seestendemosconteúdospsíquicos.Áreasubjetivaestaque, pelasuaamplitude,nãoseriapassíveldesernumsótempo inteiramenteabarcadapelaatividadeaperceptiva,assinalando continuamenteasombradainconsciência.
II
Seguindoastrilhasdoracionalismocartesiano,masdiver-gindodesteeminúmerosaspectos,GottfriedWilhelmLeibniz (1646-1716)retomaadistinçãofeitaporDescartesentreas idéias claras e distintas, por um lado, e as idéias obscuras econfusas,poroutro,passandoadarênfaseaoaspectono
6 Dadoqueestetrabalholimita-seapenasaindicaralgunspontospertinentes aumacomparaçãoconceitual,nãodiscutimosaconcepçãodepsicologia socialdeWundt.Alémdisso,umatarefadessamontarequereria,neces-sariamente,umaincursãopelostextosdesuaVöVV lkerpsychologie.
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Inconsciente,WundtLeibniz
qual,segundoele,“falharamoscartesianos,aodesprezarem
qual,segundoele,“ qual,segundoele,“
aspercepçõesinapercebidas”(Leibniz,1714/1979,p.106). ParaLeibniz,apercepçãoéoestadopassageiroemque“o espíritoíí éemgeralpuramentepassivo,nãopodendodeixar deperceberoquepercebeatualmente”(1765/1980,p.84).Ao contrário,opensamento“significamuitasvezesaoperaçãodo espíritosobreassuasprííritosobreassuasprritosobreassuaspr priasidóóópriasidpriasid ias,quandoageeconsideraé umacoisacomumcertograudeatençãovoluntáovoluntovolunt ria”(p.84). Dessemodo,assimcomoosanimaisquepossuempercepção semquetenhamnecessariamentepensamentos,tambémnós possuímosaquiloquechamade“pequenaspercepções”,isto é, percepções das quais não temos consciência. Segundo Leibniz,percepçõesdessanaturezaexistematodoomomento, porémsem“apercepção”oupercepçãoconscienteatravésda reflexão.Asubtraçãodessaspercepçõesmenoresaoprocesso aperceptivodecorreriadesuainsignificânciae,apesardeserem emgrandenúmero,somentequandounidaspoderiamsefazer sentir,mas,mesmonessecaso,apenasdemaneiraconfusa.A concepçãoleibnizianasupõeumacontinuidadeentreasérie perceptiva,demodoquesepassaria,gradualmente,dasmeno-resàspercepçõesmaioresoumaisfortesevice-versa.Assim, oquedeterminariaaapercepçãodeumdadoconteúdoseria asuaforçaoupoderematrairanossaatenção.
Poroutrolado,Leibnizconsideraqueaspequenasper-cepçõessãoinfinitamentemaioresemquantidadeemuito maiseficazesemseusefeitosdoqueseimagina.Emumdos diversosmomentosemqueenfatizaessapeculiaridadedas pequenaspercepções,escreveque“jamaisromper
pequenaspercepções,escreveque“
pequenaspercepções,escreveque“ íamosumaíí cordacomamaiorforç
cordacomamaiorfor
cordacomamaiorfor adomundo,seelanãocomeçassea seresticadaumpoucoporesforç
seresticadaumpoucoporesfor
seresticadaumpoucoporesfor osiniciaismenores,ainda queestaprimeirapequenadistensãodacordanãoapareça” (1765/1980,p.12).Aspequenaspercepçõesseriam,portanto, necessáriase,decertomodo,acondiçãoparaaapercepção. ÉnessesentidoqueLeibniz,emAMonadologia,considera queumasubstânciaencerradaemconfusão,resultantedeum grandenúmerodepequenaspercepções,quandodespertada do aturdimento no qual se encontrava se apercebe dessas percepções;nestecaso,escreve,“éabsolutamentenecessário havê-lastidoimediatamenteantes,emborainapercebidasna ocasião,poisumapercepçãonãoprovirianaturalmentea nãoserdeoutrapercepção(...)”(1714/1979,p.107).
III
Jáapartirdessasnotaselementares,ahomologiaentre WundtaLeibnizpareceevidente,sobretudo,quandoserecor-daaconcepçãodeWundtacercadoprocessodeapercepção em sua relação com a mera apreensão. Ou seja, também paraWundt,aapercepçãorequerapresençadepercepções antes apenas apreendidas, presentes na obscuridade do camposubjetivocomoinconscientes.Emoutrostermos,o acessodequalquerelementoperceptivoàconsciência,para ambososautores,dependeriadeumprocessoquesupõe,de antemão,oregistrodetalelementonumestadoanteriorde inconsciência.Daípoderdizerque,paraambos,odomínio domental,ou,nalinguagemquenosinteressa,ocampodo psicológico,nãopodeserlimitadoaodomíniodaconsciência –docampodaconsciênciaclara,paraWundt.Aocontrário, ocampodopsicológicosupõeaconsideraçãodeumavasta áreahabitadaporconteúdosinconscientes.
ApesardarelaçãoestreitaentreasconcepçõesdeWundt easdeLeibniz,énecessárioressalvarquecorrespondema discursosdenaturezadistinta,ouseja,enquantoasconcep-çõesleibnizianassãodecaráterfilosóficoemetafísico,as wundtianas são de caráter psicológico e empírico.Wundt chamaaatençãoparaadiferençaentreasuapreocupaçãoe adeLeibniznomomentoemquetornaexplícitasuafiliação. Leiamossuaspalavras:
Vamosusarduascurtasexpressõesparaosdoisprocessos,ode acessoàconsciênciaeodeelevaçãoaofocodeatenção–duas expressões[apreensãoeapercepção]queforamintroduzidas pela primeira vez por Leibniz em um sentido parecido (...). Nãolevaremosemconsideraçãoosentidofilosóficoemque Leibnizusaessasexpressõesemsuateoriadasmônadas.Nós usaremosessasexpressõesemseusentidopuramenteempírico epsicológico(1911/1973,p.35).
ArelaçãoentreWundteLeibnizeousoqueoprimeirofaz deconcepçõesdosegundo,aindaqueconsideradaaquiapenas pontualmente,apontaparaumarelaçãoestreitaentreciência efilosofia,nocasoentreapsicologiawundtianaeafilosofia leibnizianaqueainforma.Adespeitodatemáticaemquestão, era,antesdetudo,precisamenteestetipodevinculaçãoque queríamos pôr em relevo com estas notas.Vinculação que impõecomocondiçãoparabemcompreenderteoriasesiste-masempsicologia,ainformaçãoacercadeseuspressupostos epistemológicosedatradiçãofilosóficanaqualseinseremnão apenasseusmentores,mastambémseusintérpretes.
Referências
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Wundt,W.(1973).Anintroductiontopsychology.NewYork:Arno Press(Originalmentepublicadoem 1911).
Recebidoem28.04.2004 Primeiradecisãoeditorialem19.10.2004 Versãofinalem03.11.2004