R e v is t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p ic a l 1 8 (3 ): 1 6 9 -1 7 4 , J u l - S e t , 1 9 8 5
ESQUISTOSSOMOSE MANSONI AUTÓCTONE E OUTRAS PARASITOSES
INTESTINAIS EM ESCOLARES DO BAIRRO ALTO DA BOA VISTA,
DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Virginia T. Schall, Pedro Jurberg3 , Henry P. F. W illcox2, Fátim a G. Cavalcante
3
e Silvana Bagno
3
P r o c e d e u - s e a u m le v a n t a m e n t o c o p ro s c ó p ic o e m a l u n o s d e 8 a 1 5 a n o s, p e r t e n c e n t e s a 3 e s c o la s d o A l t o d a B o a V ista . D e 1 5 5 a l u n o s e x a m i n a d o s , e n c o n t r a r a m - s e 4 c a s o s p o s i t i v o s ( 2 , 6 % ) d e e s q u is to s s o m o s e . E n t r e 2 5 f a m i l i a r e s d e ste s,
e n c o n tr a r a m - s e o u tr o s 4 c a s o s p o s i t i v o s ( 1 6 % ) . H a v i a n a á r e a u m a p o p u l a ç ã o d e Biomphalaria tenagophila ( O r b ig n y , 1 8 3 5 ) , a m p l a m e n t e d i s t r i b u í d a n a s v a la s d e ir r ig a ç ã o d e h o r t a s d e a g r iã o , l ig a d a s a o rio d a s F u m a s . A ta x a d e in fe c ç ã o d o s
m o l u s c o s f o i d e 7 ( 0 , 2 9 % ) e m 2 . 4 0 0 e x a m i n a d o s . C o m p a r a n d o - s e e ste s r e s u lta d o s c o m d a d o s a n te ri o r e s , o b s e r v a - s e q u e a p r e v a l ê n c i a d a e s q u i s t o s s o m o s e s e m a n t é m n o A l t o
d a B o a V is ta h á p e l o m e n o s 1 5 a n o s.
Palavras chaves: Esquistossom ose mansoní. Parasitos intestinais. Exam e copros cópico. Inquérito malacológico.
Um estudo de M a g a lh ã e s ^ sobre os moluscos planorbídeos da cidade do Rio de Janeiro indica o registro de coleta de B i o m p h a l a r i a sp. por vários autores em épocas e áreas diversas, em bora sob denominações distintas, como, B . t e n a g o p h ila cole tada por D unker^ no Passeio Público (sob o nome de P la n o r b is b r a s ilie n s is ) \ Lutz7 em São Cristovão e outras áreas (sob o nome de P l a n o r b i s i m m u n i s e P . n ig ric a n s) ; Pinto e D e s la n d e s12 em A cari e Barros Filho (sob denomição de A u s t r a l o r b i s n ig ric a n s )', Deane e cols^ em Jacarepaguá ( sob a denom inação de A u s t r a l o r b i s s p .) \ Lucena^ em Jacarepaguá (com o/l.
im m u n is)-, A ndrade e M artins1 em 37 bairros ao longo
das Estradas de Ferro C entral do Brasil e Leopoldina (como A . i m m u n i s e A . te n a g o p h i l u s ) e Paraense e D eslandes12 em Jacarepaguá, M anguinhos e Q uinta da Boa Vista (como A . n ig r ic a n s ) . A espécie B .
g la b r a ta tam bém foi registrada desde 1944 restrita ao
bairro de M anguinhos por vários autores e denomi nação diversa.
A existência de um criadouro de B . t e n a g o p h ila no A lto da Boa V ista foi registrada primeiram ente por
D epartam ento de Biologia1 e D epartam ento de M edicina Tropical2 - Instituto O swaldo C ruz - C aixa Postal 926 - 20 OOORio de Janeiro. Instituto de Psicologia - Laboratório de Com portam ento H um ano e A nim al U E R J3.
Financiado pelo C N P q e F IN E P Recebido para publicação em 30/07/1984.
Magalhães® que investigou a ocorrência de moluscos planorbídeos em todos os bairros da cidade do Rio de Janeiro. Este autor assinala a existência de exem plares infectados somente em Jacarepaguá (B .
te n a g o p h il a - em valas de uma horta de agrião) e em um
brejo em M anguinhos (B . g l a b r a t a ) . Anteriormente, já haviam sido encontrados caramujos infectados em M anguinhos por P araense11, em Jacarepaguá por D eane e cols.3 e em am bas as localidades por Andrade e M artins1 que detectaram focos infectados também em Barros Filho, M adureira e Oswaldo Cruz.
A ocorrência de esquistossomose no A lto da Boa Vista foi apontada por Suassuna e C oura1^ que detectaram a doença em pacientes procedentes desta região, num estudo feito entre 1960 e 1968 no Rio de Janeiro. O utra evidência m arcante d a ocorrência desta doença na região foi dem onstrada por C oura e cols2 que registraram 22 casos de esquistossomose aguda autóctone, contraída no rio das Fum as. Paes e cols10 através de um levantamento coproscópico em 1968, registraram um índice de até 13,44% de infecção por S c h i s t o s o m a m a n s o n i em escolares da região e pelo inquérito malacológico, de 0,05% de caramujos posi tivos. E m 1969, os A A . encontraram índices de infecção ainda mais altos, sento de até 21,03% entre os escolares e 0,96% de caramujos positivos.
S c h a l l V T , J u r b e r g P , W i l l c o x H P F , C a v a l c a n t e F G , B a g n o S . E s q u i s t o s s ò m o s e m a n s o n i a u t ó c t o n e e o u t r a s p a r a s i t o s e s in t e s t in a i s e m e s c o la r e s d o b a ir ro A l t o d a B o a V ista , d a C i d a d e d o R i o d e J a n e ir o . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p ic a l 1 8 : 1 6 9 -1 7 4 , J u l - S e t , 1 9 8 5
Janeiro, registrando-se somente os dados da S U C A M 1^ que destacam a ocorrência de 765 casos em 1981 e 693 em 1982. E ntretanto, não há indicação dos bairros de procedência dos pacientes, apenas a afirmação de que no município do Rio de Janeiro, são focos comprovados d a doença, o A lto d a Boa V ista e Jacarepaguá.
M A T E R IA L E M É T O D O S
A região investigada está detalhada na Figura 1, onde se encontra a localização das hortas de agrião em cujas valas de irrigação foi encontrada a população de
B . te n a g o p h ila . E stas valas se comunicam ao rio das
Furnas.
F ig u ra 1 P l a n t a p a r c i a l d a F lo r e s ta T iju c a , c o m lo c a l iz a ç ã o d a s E s c o l a s e d o f o c o d e e sq u is to s s o m o s e . C ó p ia d a f o l h a 2 8 6 F -S e c re ta ria M u n i c i p a l d e P l a n e j a m e n t o e C o o r d e n a ç ã o G e r a l - P re fe itu r a d a C id a d e d o R i o d e J a n e ir o .
As 3 escolas investigadas estão situadas nas proximidades das hortas de agrião (Fig. 1), todas da Rede Municipal de Ensino, sendo: E scola José da Silva Araújo, Escola C .C . M ata M achado e Escola Menezes Vieira, nas quais já havia sido detectada a ocorrência de escolares com esquistossom ose1®. N as duas primeiras selecionaram-se as turmas de 3? e 4? séries do 1 ° grau, e na terceira, as turmas de 6? série,
para inquérito coproscópico, tendo sido o material exam inado pelo m étodo de sedim entação qualitativa, de Lutz^. A am ostra exam inada totalizou 155 alunos de 8 a 15 anos de idade.
S c h a ll V T , J u r b e r g P , W i l l c o x H P F , C a v a lc a n t e F G , B a g n o S . E s q u i s t o s s o m o s e m a n s o n i a u tó c t o n e e o u tr a s p a r a s ito s e s in te s tin a is e m e s c o la r e s d o b a ir ro A l t o d a B o a V is ta , d a C i d a d e d o R i o d e J a n e ir o . R e v is t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T ro p i c a l 1 8 : 1 6 9 - 1 7 4 , J u l - S e t , 1 9 8 5
colocados sob ilum inação artificial durante cerca de 3 horas para posterior exame sob lupa da possível exis tência de cercárias de S . m a n s o n i .
Anteriormente à coleta de fezes foram feitas entrevistas com um terço dos alunos, escolhidos por tabela de números aleatórios, para investigação de conceitos e cuidados com a saúde e hábitos de higiene. Após os resultados dos exames, as famílias dos alunos portadores de esquistossomose foram procurados para investigação epidemiológica, tendo sido coletadas fezes de todos os indivíduos para exame.
R E S U L T A D O S
Ocorrência da esquistossomose. O levanta mento malacológico possibilitou a coleta de 2400 exemplares de B . te n a g o p h ila , identificação confir mada pela D ra. Lygia R. C orrêa - D epartam ento de Malacologia - Instituto O swaldo Cruz, encontrando- se 7 positivos para cercárias de S . m a n s o n i (0,29% ).
D o total de 155 alunos examinados foram identificados 4, do sexo masculino, eliminando ovos
de S . m a n s o n i , sendo 2 da E scola José da Silva Araújo
(com 10 e 15 anos), 1 da E scola M ata M achado (11
anos) e 1 da E scola M enezes Vieira (12 anos). Verificou-se que 3 desses escolares residem nas áreas de M ata M achado (1) e M aracaí (2), sendo que o quarto, mudou-se há dois anos desta área para a E strada do Soberbo, tam bém no A lto da Boa Vista.
As residências dos três primeiros foram visita das, tendo sido encontradas condições sanitárias pre cárias, como poucas casas ligadas à rede d’água e ao sistema de esgotos. D o contato com as famílias destes alunos, foi apurado que eles nasceram no Rio de Janeiro, de onde nunca se ausentaram , tendo residido sempre no A lto da Boa Vista.
Pelos exames coproscópicos de 25 familiares dos alunos portadores de esquistossomose, encontrou- se outros 4 casos positivos (16% ), todos residentes na área de M aracaí, sendo 3 do sexo feminino, com 15, 16 e 34 anos, e 1 do sexo masculino, com 13 anos. Pelo M étodo de K ato adaptado por K atz e cols^ encon- trou-se o índice de 72 e 384 ovos/g de fezes de 2 examinados (sexo feminino, com 15 e 16 anos respectivamente).
Um breve levantam ento epidemiológico revelou que os alunos positivos têm freqüente contato com águas do córrego da G ávea Pequena ou do rio das
Tabela 1 - P r e v a lê n c ia d e p a r a s i t o s in t e s t i n a i s e m e s c o la r e s d e 8 - 1 5 a n o s d e u m b a ir ro d o R i o d e J a n e i r o ( A l t o d a B o a V ista ).
E s c o l a s J o s é d a S . A r a ú j o M a t a M a c h a d o M e n e z e s V ie ir a T o ta l
(n.° e x a m i n a d o s : 7 8 ) (n ? e x a m i n a d o s : 2 7 ) ( n ? e x a m i n a d o s : 2 7 ) ( n .° e x a m in a d o s : 1 5 5 )
P a r a s ito s I n t e s t i n a i s
P o s itiv o s P o s i t i v o s P o s itiv o s P o s itiv o s
Np % N .° % Np % N p %
Ancilostom ídeos 9 11,5 2 4,0 1 3,7 12 7,7
A . lu m b r ic o id e s 46 58,9 23 46,0 6 22,2 75 48,4
E . v e r m ic u la r e s 2 2,6 1 2,0 — — 3 1,9
H . n a n a — — 1 2,0 — — 1 0,6
S . m a n s o n i 2 2,6 1 2,0 1 3.7 4 2,6
S. st e r c o r a lis 5 6,4 2 4,0 — — 7 4,5
T. tr ic h iu r a 27 34,6 23 46,0 9 33,3 59 38,0
E . c o li 15 19,2 5 10,0 2 7,4 22 14,2
E . h is t o l y t i c a 3 3,8 4 8,0 2 7,4 9 5,8
E . n a n a 22 28,2 10 20,0 5 18,5 37 23,9
G. la m b l i a 11 14,1 6 12,0 2 7,4 19 12,3
I. b u t s c h i l l i 2 2,6 1 2,0 — 3 1,9
S c h a l l V T , J u r be r g P , W i l l c o x H P F , C a v a l c a n t e F G , B a g n o S . E s q u i s t o s s o m o s e m a n s o n i a u tó c t o n e e o u t r a s p a r a s i t o s e s i n t e s t in a i s e m e s c o la r e s d o b a ir ro A l t o d a B o a V ista , d a C i d a d e d o R i o d e J a n e ir o . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p ic a l 1 8 : 1 6 9 - 1 7 4 , J u l - S e t , 1 9 8 5
Fum as, e as mulheres, têm por hábito lavar roupas no segundo.
Todos os casos positivos foram encaminhados ao Posto de Saúde local para tratam ento, o que se realizou com o auxílio da SU C A M .
Ocorrência de outros parasitos intestinais. A prevalência de outros parasitos intestinais foi inves tigada para a am ostra de 155 alunos e para os 25 familiares dos alunos portadores de esquistossom ose
(Tabela 1). Os exames foram positivos para 12 espécies de parasitos, dentre os quais, os de maior incidência foram: A s c a r i s lu m b r ic o id .e s (48,4% ), E n d o l i m a x n a n a (23,5% ) e T r ic h u r is tr ic h iu r a (38% ).
A Tabela 2 apresenta os dados relativos aos 25 familiares dos alunos com esquistossomose. D as 4 espécies de parasitos encontrados, a m aior incidência foi á t A s c a r i s lu m b r i c o i d e s (64% ) , E . c o l i (16% ), S. m a n s o n i (16% ) e T . tr i c h i u r a (77% ).
T abela 2 - P r e v a l ê n c i a d e P a r a s i t o s I n t e s t i n a i s d e 2 5 f a m i l i a r e s d e a l u n o s p o r t a d o r e s d e e s q u is to s s o m o s e .
S e x o M a s c u l i n o F e m i n i n o T o t a l
n = 1 2 n = 1 3 n = 2 5
P o s i t i v o s P o s i t i v o s P o s itiv o s
P a r a s ito s N .° % N ? % N.° %
Ancilostomídeos — — 1 7,7 1 4,0
A . lu m b r ic o id e s 11 91,6 5 38,5 16 64,0
E . c o li 1 8,3 3 23,0 4 16,0
E . h is to ly tic a 1 8,3 — — 1 4,0
E . n a n a 2 16,7 — — 2 8,0
G. la m b lia — — 2 15,4 2 8,0
S . m a n s o n i 1 8,3 3 23,0 4 16,0
S . s te rc o r a lis 1 8,3 1 7,7 2 8,0
T. tr ic h iu r a 8 66,7 10 76,9 18 77,0
Total 25 25 50
Obs.: X parasito/pessoa: 2,0
D ISC U SSÃ O
Paes e cols10, em 1970, encontraram os se guintes índices de prevalência d a esquistossomose: 5,32% na E scola José da Silva Araújo; 4,2% na E. M enezes Vieira e 21,03% na E . M ata M achado, superiores aos obtidos agora (Tabela 1).
Entretanto, nos 25 fam iliares dos alunos com esquistossomose, encontrou-se um a tax a de posi- tividade de 16% , sem elhante à encontrada por P aes e cols.10, em 1970, no levantam ento feito com a po pulação do bairro.
Perm aneceram as condições favoráveis à transm issão d a doença na Região. A lém disso, como m ostraram C oura e cols2, os caram ujos podem ser carreados pelas chuvas, das hortas ao rio das Furnas, contribuindo para a dissem inação da doença, prin cipalmente em época de verão, quando m uitas pessoas costum am banhar-se aí.
S c h a l l V T , J u r be r g P , W i l l c o x H P F , C a v a l c a n t e F G , B a g n o S . E s q u i s t o s s o m o s e m a n s o n i a u t ó c t o n e e o u tr a s p a r a s ito s e s in te s t in a i s e m e s c o la r e s d o b a ir r o A l t o d a B o a V is ta , d a C i d a d e d o R i o d e J a n e ir o - R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c in a T r o p ic a l 1 8 : 1 6 9 - 1 7 4 , J u l - S e t , 1 9 8 5
S U M M A R Y
T h e p r e s e n t s i t u a t i o n r e g a r d in g s c h is to -s o m i a -s i -s m a n -s o n i p r e v a l e n c e a m o n g p r i m a r y -s c h o o l
c h il d r e n w a s e v a l u a t e d in th e p e r i p h e r y o f R i o d e
J a n e ir o c i t y ( A l t o d a B o a V is ta ). A c o p r o s c o p ic
s u r v e y w a s c a r r ie d o u t w ith s t u d e n t s o f 8 to 1 5 y e a r s
o l d f r o m 3 s c h o o ls o f th e a re a . A m o n g 15 5 e x a m in e d , 4 p o s i t i v e c a s e s ( 2 , 6 % ) o f s c h i s t o s o m i a s i s w e re f o u n d .
O n e x a m i n i n g 2 5 r e la tiv e s o f th e p o s i t i v e s tu d e n ts , 4 o th e r p o s i t i v e s c a s e s ( 1 6 % ) w e re f o u n d , a l i f r o m th e
s a m e re g io n . T h e m a l a c o l o g i c a l s u r v e y c a r r ie d o u t r e v e a le d a Biom phalaria tenagophila p o p u l a t i o n la
r-g e ly d i s t r i b u t e d in th e ir r ir-g a tio n d itc h e s o f w a te r- c r e ss g a r d e n s s u r r o u n d i n g t h e F u m a s R iv e r . S e v e n ( 7 ) o u t
o f 2 4 0 0 s n a i l s c o lle c te d w e re p o s i t i v e f o r Schistosom a mansoni ( 0 , 2 9 % ) . C o m p a r i n g th e s e r e s u lts w i t h p r e -v io u s d a ta , i t c a n b e o b s e r -v e d t h a t s c h i s t o s o m i a s i s
p r e v a le n c e h a s b e e n m a i n t a i n e d in t h i s a re a f o r a s lo n g a s 1 5 y e a r s . S t o o l e x a m i n a t i o n s r e v e a le d a h ig h
p r e v a le n c e o f A. lumbricoides ( 4 8 , 4 % ) . E. nana ( 2 3 , 5 % ) a n d T. trichiura ( 3 8 % ) .
K e y w o rd s: S c h i s t o s o m i a s i s m a n s o n i . I n t e s t i n a l p a r a s i t e s . C o p r o s c o p ic su rv e y . M a l a c o l o g i c a l su rv e y .
A G R A D E C IM E N T O S
Os autores agradecem ao D r. Luis Rey, pela leitura crítica do manuscrito. A os estagiários do D epartam ento de Biologia, M aurício Carvalho de Vasconcellos, Elizabeth M aria de Alm eida, Clarice Casz e K átia S. Valente, pelo auxílio na fase de coleta de dados. A o técnico de pesquisa, Júlio C esar Miguel, pela coordenação dos exames coproscópicos. Às diretoras das escolas investigadas: professoras M aria C ristina Burgos Ribeiro, M aria Coeli S.M . Pontes e Luce D iegues, pela colaboração. À D ra. Lilia M a chado de M oraes, responsável pela U nidade A uxiliar de Cuidados Prim ários de Saúde (U A C P S ) do A lto da Boa Vista e aos D rs. A nísio José dos Santos e Sonia Sanches, pelo atendim ento médico aos escolares. A José Eduardo Prado, pelo desenho do mapa.
R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á FIC A S
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