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AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE INJEÇÃO INTRAMUSCULAR ATRAVÉS DO "CHECK-LIST".

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(1)

ReBEn, 33 : 428-442, 1980

I N T R O D U Ç Ã O

À

E N F E R M A G E M

AVA LIAÇÃO DA TÉC N ICA D E I NJ EIÇÃO I NTRAM U SC U LA R

ATRAVÉS D O "C H ECK-LIST"

Maria Cecília Puntel de Almeida *

Daisy Leslie Steagall Gomes *

Elisete Silva * *

RBEn/05

ALMEIDA, M.C.P. e Colaboradoras - Avaliação da técnica de injeção intramuscular atra­ vés do "check-list". Rev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

RESMO

A fim de se avaliar o desempenho da técnica da inj eção intramuscular, foram feitas 123 observações através do "check-list", em vacinadores de dois serviços públicos estaduais de saúde.

O trabalho permitiu conhecer e concluir sobre o desempenho individual de cada vacinador, do grupo e ainda

a comparação entre as duas unidades

estudadas, assim como o uso do instru­ mento "check-list" como meio de ava­ liaç.o de uma técnica de enfermagem .

INTRODUÇAO

Há evidências de interesse cada vez maior nos serviços de saúde quanto à avaliação de programas e atividades prestados à população e esta

preocupa-ção se prende à vIvencia diária com significados vários e entre os principais são :

- dado que os recursos são escas­ sos, o administrador precisa invertê-los de forma que produzam maiores ene­ fícios, j ustificando ao mes,o tempo seu pedido de concessão de recursos para a melhoria do serviço ;

- necessidade de demonstrar o

rendimento e eficácia do serviço, justi­ ficando ainda as vantagens que o mes­ mo tem trazido ao indivíduo e à comu­ nidade ;

- optar para mudanças, criação ou manutenção de programas ou serviç:. Estas considerações parecem cons­ tituir a essência do móvel de ação dos responsáveis pelos serviços de saúde que procuram de uma forma, a mais obj e­ tiva possível, determinar se os

resulta-* ocentes do Departamento de Enfermagem Geral e Especialiada da Escola de Enfer­ magem de Ribeirão Preto - USP .

* * Doclte do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos.

(2)

ALMEDA, M.C.P. e Colab

;

radoras - Avaliação da técnica de injeção intramuscular atra­ vés do "check-list". Rev. Bras. Enf. ; D", 33 : 428-442, 1980 . .

dos obtidos compensam o esforço e ma­ terial gastos.

O que ocorre na avaliação em saú­ de é que nem toda atividade ou pro­ grama podem ser medidos de forma obj etiva, e alguns só o são subj etiva­ mente. Isto porque se desconhecem meios para tal ou os que são conhe­ cidos são caros e de dlfícil execução . GORDON, P.,

1960 2

diz que "ava­ liação é basicamente a determinação do valor de alguma .oisa . . . e que é pre­ ciso vê-la como um instrumento e não como um fim em si mesma".

Assim posto, este trabalho foi mon­ tado na tentativa de observar e estu­ dar a execução da técnica de inj eção intramuscular nos setores de vacinação em dois serviços públicos estaduais de saúde.

Procurando guardar obj etividade na observação cuj os resultados fossem na medida do possível válidos e confiáveis, optou-se como instrumento de coleta de informações o "check-list".

O presente trabalho relata a expe­ riência e os resultados obtidos de uma avaliação da execução da técnica de intramuscular através do "check-list" .

DESCRIÇAO DO "CHECK-LIST"

O "check-list", sob certo aspecto, é semelhante a um questionário, montado em passos cuj a seqüência obedece ao conteúdo total das informações e dados que o pesquisador procura .

A montagem desse verdade iro "sis­ tema de referência" (uma listagem ) tem base na determinação feita pelo pesquisador do que j ulga relevante e pertinente a seu trabalho. Para isto, deve ser baseado na descrição de tarefa, obtida através de estudo anterior, o que traz ao instrumento maior segurança, validade e utilidade.

Uma vez obtida . listagem, estando j á os passos da técnica preparados, de ­ ve ser submetida a um teste para se

assegurar que está completa e que as­ pectos significativos do problema a ser

pesquisado não foram omitidos . Um observador, que também será treinado num estudo prévio e conside­ rado apto ao trabalho. fará nestas lis­ tas anotações do que observou durante o período de tempo que lhe foi estipu­ lado, quanto ao desempenho da técnica em estudo.

Previamente, o pesquisador determi­ nará horários e elementos a serem

ob­

servados e anotados.

FOX, 1966 1 diz que se deve aceitar

a pesquisa de "check-list", "somente se for baseada em algum estudo anterior, porque é extremamente difícil assentar e escrever uma lista completa. Inevita­ velmente se omitem alguns passos sig­ nificantes do problema da pesquisa".

MEYER & HEIDGERKEN,

1962 4

diz

"que o interesse em coletar informações obj etivas, relevantes e principais, é o que caracteriza o "check-list". O inves­ tigador ciente da limitação do obser­ vador o treina em perceber e registrar tudo o que está acontecendo. Reconhe­ cendo por outro lado ser necessário ob­ servar somente o que é pertinente à hi­ pótese de trabalho".

Estas considerações ressaltam o va­ lor e necessidade do "'heck-llst" ser trabalhado em sua estrutura para maior segurança .

Esta técnica permite que se façam observações que vão desde a simples anotação de "sim" e "não", como tam­

bém qualificar graus de desempenho e

o número de vezes que o passo é exe­ cutado. Pode-se ainda optar por ano­ tações laterais, caso o pesquisador sinta ser necessário.

METODOLOG IA

O trabalho foi realizado em duas unidades públicas estaduais de saúde, da cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo : em um centro de saúde e

(3)

ALMEIDA, M.C.P. e Colaboradoras - Avaliação da técnica de injeção intramuscular atra­ vés do "check-list". ev. Bs. Enf. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

um ambulatório de um hospital de en­ sino.

Nestas duas unidades foi selecio­ nado o setor de vacinação, por ser o local onde mais se executa a técn.ca de inj eção por via intramuscular .

Nos setores de vacinação, as ativi­ dades se concentram nas vacinas do esquema infantil. Por este motivo fo­ ram consideradas as que são realizadas por via intramuscular, ou sej a : tríplice, dupla e antitetânica, aplicadas em crianças de O a 14 anos de idade.

A população estudada constou de todos os vacinadores dos dois setores de vacinação, que eram em número de 6, sendo 3 de cada unidade.

Foi avaliada a execução da técnica de inj eção intramuscular destes vaci­ nadores, dando um total de 123 aplica­

ções (em média, 20 cada um) .

O instrumento utilizado para fazer a avaliação foi o "check-list", onde eram registradas as observações (Ane­ xo 1 ) . Para a confecção definitiva do mesmo foram utilizadas várias obser­ vações do modo de aplicação da inj e­ ção intramuscular . Baseados nisso, a técnica foi descrita passo por passo, dando um total de 25 (passos) , e estes foram alistados por ordem de realiza­ ção. Após sua descrição, foi testada no­ vamente, inclusive com a finalidade de treinar o observador.

Com o "check-list" em mãos, o ob­ servador permanecia no setor de vaci­ nação registrando o procedimento da técnica de cada vacinado r, até perfazer o total previsto.

Como o "check-list" estava discrl­ minado em passos, o observador "che­ cava" se o passo havia sido realizado ou não e se estava correto ou não, usando uma folha de registro para ca­ da vacina. Foi deixada uma coluna pa­

ra se registrarem os casos em que o

passo não se aplicava a uma determi­ nada situação.

Para a padronização e definição do que era considerado um palSO

realiza-430

do e correto foi feito um modelo para avaliação (Anexo 2 ) .

RESULTDOS

Na tabela 1 observa-se que foram realizadas 123 oservações da técnica de aplicação da inj eção intramuscular, sendo 61 do hospital de ensino e 62 do centro de saúde. Em cada unidade de saúde havia 3 vacinadores, sendo cada vacinador observado e avaliado em cer­ ca de 20 aplicações de inj eção intra­ muscular. O menor número de aplica­ ções foi do vacinador n.o 1, do hospital de ensino, que realizou 15 aplicações.

Os vacinadores do centro de saúde (n.os 4, 5 e 6 ) são todos atendentes . Os do ambulatório do hospital de en­ sino são dois auxiliares de enfermagem

(n.os 1 e 2) e um atendente (n.o 3 ) .

Todos trabalham nas atividades de. va­

cinação.

A tabela 2 mostra a média de de­ sempenho (correto, incorreto e omitido ) dos seis funcionários observados nos dois serviços.

A média foi calculada, verificando­ se o número de passos corretos, incor­ retos e omitidos em odas as aplicações, dividido pelo número de aplicações de cada vacinador. Exemplo : o vacinador n.o 1 fez 15 aplicações. Cada aplicação tem 25 passos. Se tivesse acertado todos, teria 375 passos corretos e média 25,

mas como teve 3 18 passos corretos nas

15 aplicações, sua média de passos cor­ retos foi de 21,2.

A média de passos corretos dos va­ cinadores do hospital de ensino foi de 20,9, um pouco maior que a do centro de saúde que foi de 19,1, enquanto que a média de incorretos do centro de saúde

foi mais elevada, com 3,3, sendo a do

hospital de ensino de 1,2 . A média de omissão mostrou- ,e semelhante nos dois serviços.

(4)

ALMEDA, M.C.P. e Colaoradoras - Avaliação da técnica de injeço intramuseular atra­

vés do "check-list". Rev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

mações em detalhe do que ele erra, acerta ou oite como também a fre­ qüência com que o faz.

Na taela 3, hospital de ensino, ve­ rifica-se que os três vacinadores fize­ ram incorretos ou omitiram os passos 1, 14, 17, 22 e 23, que são, respectiva­ mente : lavagem das mãos, explicar o que seria feito, distender a pele para introduzir a agulha, firmar o local com algodão, para retirar a agulha e mas­ sagear o local após a aplicação.

O passo 1, lavagem das mãos, foi omitido em quase 100 % pelo aplicador

n.o 1 e n.o 2, e pelo n.o 3, feito incorreto

e omitido em 47,8 % .

O passo 14, explicar o que seria fei­ to, foi omitido em 62,5 % pelo vacinador n.o 1, em 66,7 % pelo n.o 2 e em 88,9 % pelo de n.O 3.

O passo 17, distender a pele para

introduzir a agulha, foi omitido pelo aplicador n.o 1 em 46,7 % , pelo n .o 2 em 52,2 % e pelo n.O 3 em 60,9 % .

O passo 22, firmar o local com al­ godão para retirar a agulha, foi omi­

tido em 33,4 % pelo aplicador n.o 1, in­ correto e omitido em 43,4 % pelo n.> 2 e omitido em 95,7 % pelo n.O 3.

O passo 23, massagear o local, foi omitido pelo aplicador n.O 1, feito in­ correto pelo n.o 2 e 3.

Nos totais, o nível de acerto ficou en tre 80,9 % a 85,2 % ; de incorreto de

3,2 % a 5,9 % e de omissão entre 9,6 %

a 13,2 % .

Na tabela 4, centro de saúde, veri­ fica-se que os três vacina dores fizeram incorreto ou omitiram os passos 1, 5, 8 e 14, que são, respectivamente : lavagem das mãos, abrir a ampola, testar o ma­ terial e explicar o que seria feito às crianças acima de 2 anos de idade .

GS

passos 22 e 23 (firmar o local com lIgodão e massagear o local após a apli­ :ação ) , foram feitos incorretos pelos apllcadores n .os 4 e 6.

O passo .1, lavl gem das m ios, foi o1itido pelo vacinator n.o 4 em 100 % ,

pelo vacinador n.o 5 omitido e m 42,9 % e incorreto em 57,1 % e o n.o 6 omiiu em 72,2 % e fez incorreto em 27,8 % .

O passo 5 , abrir a ampola, todos fizeram incorreto, não protegeram o gargalo com algodão.

O passo 8, testar o material, foi omitido por todos, assim como o passo 14, explicar à criança acima de 2 anos de idade o que seria feito.

O nível de acerto destes ficou en­ tre 74,3 % a 79,3 %, de incorretos entre 10,5 % a 15,2 % e omitidos entre 10,0 % a 10,5 % .

A tabela 5 mostra o total das obser­ vações feitas por serviço e o total geral.

No hospital de ensino, o nível de passos corretos foi de 83,5 % . Os incor­ retos 4,9 %, sendo que, por ordem de­ crescente, os passos mais incorretos fo­ ram : o 23 - massagear o local, com 92,2 % ; o 9 -retirar algodão com álcool, 22,9 % e o 1 - lavar as mãos, 21,3 % . O nível de omissão foi de 1 1,5 % e os passos mais omitidos foram : n.o 1 -lavar as mãos, 77,0 % ; o 22 - firmar o local com algodão para retirar a agu­ lha, 55,7 % e o 17 - distender a pele para introduzir a agulha, 54,0 % .

Para o centro

d

e saúde, a orcen­ tagem geral de corretos foi de 76,7 % .

A porcentagem dos incorretos foi de 13,0 % , sendo que os passos mais incor­ retos por ordem decrescente foram :

o

passo 5, abrir a ampola, com 77,4 % , se­ guido do 23, massagear o local após a aplicação, com 62,9 % , e do 22, firmar o

local com algodão, com 58,0 % de in­

correções .

O nível de omissão foi de 10,3 % e

os passos mais omitidos foram : o passo 8, testar o material, com a porcentagem de 96,7 % ; o 1, lavar as mãos, com 72,5 %

e o 14, explicar à criança acima de 2

anos de idade o que seria feio, com

66,1 % de freqüência.

No geral, o desempenho correto foi de 8:J,1 % . De incorretos 9,0 % , sendo o passo mais errado o 23, massagear

o

(5)

DA, M.C.P. e Colaoradoras -

lao

da técnica de injo intramuscular atra­ vés do "check-list". ev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 28-442, 1980.

local, com 62,6 % . A omissão foi de 10,9 % , e o mais omitido foi o d e n.o 1, lavar as mãos, 71,7 % , o que é explicado pela coincidência desses passos serem os mes·­ mos que omitem e erram os dois ser­ viços.

DISCUSSAO

A escolha de duas unidades públi­ cas estaduais de saúde deve-se ao fato destas realizarem a técnica em es­ tudo, em larga escala, na aplicação de vacinas intramusculares. A opção de local pareceu satisfazer a quantidade de observações necessárias e a facilida­ de do acesso para essas observações.

O número de observações, 20 em média para cada um dos funcionários, pareceu suficiente, pois o mínimo feito, que foi de 15, j á permitiu qualificar o desempenho do vacinador. Se o traba­ lho fosse oservar a técnica de vários vacinadores, poderia ser realizado até um número menor de observações de cada um, talvez em número de 5. Por outro lado, a média de 61 observações por serviço permitiu dizer em termos de qualidade como estava sendo exe­ cutada a técnica. O mesmo se aplica se se considerar que o trabalho possibilitou oservar, anotar e estudar a repetição de uma mesma técnica por 123 vezes .

Nos resultados verificou-se que a média mais alta de passos corretos foi a dos vacina dores do hospital de ensino, embora a diferença não tenha s1do grande . Acredita-se que os elementos explicativos possam ser dois : formação profissional do funcionário (eram dois auxiliares de enfermagem e um aten­ dente) e a presença de supervisão di­ reta de enfermagem, enquanto que no centro de saúde os três funcionários eram atendentes, portanto sem forma­ ção profissional e a supervisão à dis­ tância.

Quanto aos passos incorretos e omi­ tidos, eles têm a mesma conotação, ou

432

sej a, um passo omitido seria o mesmo que fazê-lo incorreto .

Quando se analisaram os passos que foram executados incorretos ou omiti­ dos, verificou-se que, em cada unidade de saúde, determinados passos errados por um vacinador o foram pelos três, como ocorreu no hospital de ensino, onde todos fizeram incorreto ou omiti­ ram os seguintes passos : lavar as mãos, distender a pele para introduzir a agu­ lha, firmar o local com algodão para retirar a agulha e massagear o local após a aplicação. No centro de saúde ocorreu o mesmo, mas com outros pas­ sos que foram : a lavagem das mãos, abrir ampola, testar o material e ex­ plicar o que seria feito às crianças aci­ ma de dois anos de idade.

Obseva-se aqui como é importante a análise discriminada dos passos, pois quando calculamos a média, o hospital de ensino parecia errar menos, mas quando analisamos passo por passo, ve­ rificamos que o hospital de ensino apre­ sentou erros que são considerados im­ portantes na inj eção intramulcular, co­ mo os j á referidos.

Isto é um cuidado a ser tomado durante a análise dos resultados do "check-list", calcular a média ou a or­ centagem do desempenho dos vaeina­ dores, como também analisar o desem­ penho individual em cada passo.

Quando se compararam as duas

unidades como mostra a tabela 5, o

único passo feito incorreto ou omitido por todos os vacinadores foi o passo 1, lavagem das mãos. Alertamos para ua reconsideração do passo. Dado que o volume de serviço é grande, o número de funcionários pequeno, o material é

escasso e a opulação a ser atendida volumosa, a economia de tempo e o movimento vai-se fazendo no correr do

trabalho, numa tentativa de simplifi­ cação e lavar as mãos demanda tempo.

(6)

ALMEDA, M.C.P. e Colaboradoras - Avaliaço da técnica de injeção intramuscular la­ vês do "check-list". Rev. Brs. Enr. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

provável que sem o observador ela ain­ da sej a mais freqüente.

Como a técnica foi observada atra­ vés da vacina, os pacientes retornam para as doses seguintes. Certo é que se não houver registro de infecção ou outras ocorrências indesej áveis ligadas à falta ou à má conduta de higiene e assepsia, b mais viável, nos parece, é que se omita o desnecessário e supérfluo para aquela execução especificamente, apesar de claasicamente a literatura mostrar e recomendar que lavar as mãos é indispensável na referida téc­ nica.

Esta mesma análise é válida para o passo n .o 5, abrir a ampola, que foi feito incorreto por todos os aplicadores do centro de saúde.

Testar o material - passo 8, é qua­ se inexistente (96,7 % ) no centro de saúde e a omissão dele no hospital de ensino foi 31,1 % .

O raciocínio d e que escassez e tempo, material e pessoal leva a reduzir a técnica pode ser real, por outro lado a falta de orientação e supervisão tam­ bém pode explicar .

Um fato importante observado foi que todos os aplicadores fizeram cor­ retamente o passo 16 e o 19 que são passos importantes na técnica de inj e­ ção intramuscular. São eles : escolha do local (nádegas ou braço) e a introdu­ ção da agulha.

Na análise de cada serviço observou­ se que, quando um funcionário e rrava ou omitia um passo, seus colegas tam­ bém o faziam. Isto foi constante para ambas as unidades, apesar de errarem passos diferentes.

Seria este tipo de comportamento

o

resultado de um copiar a atitude do outro, ou estaria ligado a problema de treinamento e supervisão ?

Quano ao instrumento usado,

o

"check-list", há que se notar que há uma limitação em sua aplicação - são as situaç,ões que, às vezes, não são

os-síveis de serem previstas a pii, e

que, portanto, não estão na listagem . Esta falta de detalhamento pode ser sua limitação.

Por outro lado, isto poderá ser cor­ rido se fizermos anotações na margem.

O instrumento permite variações, pois o desempenho pode ser anotado simplesmen te com o sim e não ou · gra­ duando estes desempenhos e assinalan­ do sua freqüência.

Podem-se usar anotações, como : sempre, rara vez, pouco mais que a

média ou menos qUQ a média, raramen­ te, nunca, etc.

CONCLUSAO

1 . O instrumento utilizado, "check­ list", que funcionou como "modelo de critério de referência" permitiu :

- estudar a técnica de inj eção in­ tramuscular, detalhando-a no que é fei­ to correto, incorreto ou não é feito

(omitido) ;

- conhecer o desempenho detalha­ do de cada vacinador, do grupo de va­ cinadores de cada serviço e a compara­ ção entre os dois, como também o de­ sempenho geral dos dois serviços em to­ dos os passos ;

- identificar necessidade de revi­ são de alguns passos que podem ser abolidos ou simplificados ;

- identificar necessidade de retrei­ namento de funcionários e uma super­ visão mais adequada.

2 . O "check-list" mostrou ser um instrumento que possibilita estudar o

desempenho de uma única pessoa sem precisar compará-la com outra.

3 . Os vacina dores executaram in­ correto ou omitiram os seguintes pas­ sos : lavagem das mãos, abrir a ampola, testar o material, retirar o algodão com álcool, explicar o que seria feito no caso de crianças acima de 2 anos de idade, distender a pele para introduzir a agUlha, firmar o músculo, firmar o

(7)

DA, M.C.P. e Colaboradoras - Avaliação da técnica de injeção intramucular ara­ vés do "check-list". ev. Brs. Enf. ; DF, 33 : 428-442, 1980 .

. local para retirar a agulha e massagear o local.

4 . A lavagem das ãos foi o passo omitido ou realizado incorreto por to­ dos os aplicadores das duas unidades . 5 . Os vacina dores executaram cor­ retamente a escolha do local para apli­ car a inj eção e o modo de introdução da agulha.

6 . De um modo geral, os vacina­ dores tiveram um desempenho próximo do correto.

7 . O "check-list" mostrou ser uma técnica trabalhosa no preparo e mon­ tagem, porém fácil de ser aplicado, sendo compensatória a sua aplicação para estudo de técnicas de enfermagem.

BIBLIGRAFIA

1 . OX, David J. - Fundamentals of re­ search in nrsing . Appleton Cen­ tuy Crofts -ew York, 1966.

2 . GORDON, Phoebe - Evaluation, a tool in nrsing service. The American Journal of Nursing, 60 (3) : 364-366, Marcr, 1960.

43�

3 . KRUMME, Ursel S . -The case for crt­ terion - referenced mesurement . Nursing Outlok, 60 (2) : 764-770, 1975.

4 . MEYER, Burton; HEIDGEKEN, o­

(8)

TBA 1

NÚMERO DE OBSRVAÇõES DA TÉCNICA DE INJEÇAO INTRAMUSCULAR DOS VACINADORES DS DUAS UNIDADES DE SAÚDE

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TABELA 3

DISCRIMINAÇÃO DOS PASSOS DA TÉCNICA DE INJEÇÃO INTRAMUSCULAR DOS VACINADORES DO HOSPITAL DE ENSINO

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4 . ai a e eira o liib b � 15 100

5. bre a ro1a 15 100

6 . fz 1ea a ora b fro 15 100

1. prera a seina e a aha 15 100

8. tsta o ail 15 100

9. retira o lOO om lol 6 4 0 , 0

10 .injea r 0 faoo 15 100

U. spia o liib 15 100

12 . tca a ala 15 100

13. etira o r. da eia 15 100 H . �lica o que srá fel o 3* 37,5 lS . fáz liea a ele 15 100

16 .esohe o locl 15 100

17 .di.tende a ele 8 5 3 , 3

18 . fil o slo 15 100

19.intOOuz . aha 15 100

20. spia 15 100

21 .injcta o liido 15 100

22 . fia o lal om lo 10 66,7

23. saga o lal -

-24 .a plicç" é stril 15 100 25. 1aa o aeria. 15 100

L , 318 84 , 8

* N.O de crianças menores ou até 2 anos

• • N.O de crianças menores ou até 2 anos

• • • N.o de crianças menores nu até 2 anos

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-- - 23 100 -

-5 33 , 3 13 56 ,5 3 13,0 12 80 , 0 4 1 7 , 4 13 56 ,5 - - 23 100 - -- - 23 100 -

-4 5 12,0 490 85,2 29 5 ,0 i1b 9 21 -2 -1 -6 -12 -7 6 --. 55 ,

9 1 , 3 -8 , 7

-4 , 3 -66 , 7

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26,1 -9 ,6 oeo 9 1 23 2 3 21 23 2 3 23 4 23 23 23 23 2 3 **. 23 23 9 23 23 23 2 3 1 1 23 23 465

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(11)

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TBELA :

DISCRIMINAÇAO DOS PASSOS DA T:CNICA DE INJEÇAO INTRAMUSCULAR DOS VACINAORES

O CENTRO DE SAÚDE

\)R 4 ss

1 . laa s ms

2. etira a vca,a .�o

3. mistua o lmm

oreo m l 23 23 100 100 4. agia e reira a lIib b rg> 23 100

5 . bre a r>la 26 , 1 6 . f a z leza a orrha b fso 23 100

7. prea> aa e srnga 23 100

8. ts a o aeil

9 . reira o ldo :n álX)l

la . injea r o frsO 11 . spira o llib

1 2 . a a alha 13. reti ra o r a srn! 1 4 .epl1ca o que será feio 15 . faz leza da ele 16 .sohe o loal 17 .distna a ele 18. fia o clo

1 9 . intuz a aha

20 . spira

21. injea o lIib

22 . fia o lal m l)

2 3 . ssaeia o lcl

24 . a plicço é sil 25 . lava o .tri!

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23 100

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21 I 91 , 3

15 I 93 , 7

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* Total de crianças com idade acima de 2 anos = 16

* * Total de crianças com idade acima de 2 anos = 15

* * . Total de crianças com idade acima de 2 anos = 14

VCINADOES

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100 100 100 7 , 1 100 100 100 100 100 100 100 2 2 , 2

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9 11 17 14 5 62

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(12)

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TBEA 5

DISCRIMINAÇAO DOS PASSOS DA mCNICA DE INJEÇAO INTRAMUSCULAR DOS T:S VACINA­

DORES DAS DUAS UNIDADES DE SADE

N I DADES DE SAOOE

Passo I HOSPIT\L DE ENSINO CENTRO DE SAODE TOTL

orreto incorreto omi tido correto incorreto o i t i do correto incorreto omi t i do

N9 , N9 , NQ , N9 , NQ , NQ , NQ , N9 , N9 %

1. laa S s 01 1,63 13 21,3 47 77 ,0 - - 17 2 7,4 45 72 ,6 1 º , 8 Q 2 4 , 2 92 7 1 , 7

2 . eU.. a na a lia 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 100 - - -

-3. .sta o aln 60 98 ,3 - - 1 1 , 6 6 Z 100 - - - - 122 9 9 , 1 - - 1 0 , 6

4 . a i ta e eUra o Ui> o o 57 93,4 - - 4 6 ,5 62 100 - - - - 119 96 , 7 - - 4 3 , 2

5. e a >la 61 100 - - - - 14 22 ,S 46 77,4 - - 75 6 0 , 9 4 6 39,0 -

-6. faz za a oha > fOO 60 98, 3 - - 1 1 ,6 62 100 - - - - 122 9 9 , 1 - - 1 0 ,8

7. pa eina e a 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 100 - - -

-8. sa o .. il 42 68 , 6 - - 19 31 ,1 2 3,2 - - 66 96 ,8 44 35 , 7 - - 79 64 , 2

9 . eUa o alo n ál=l 47 77 ,0 14 22 ,9 - - 40 64 ,5 22 35 ,4 - - 67 70 , 7 36 2 9 , 2 -

-10. injeO r o rso 61 100 - - - - 62 100 - - - - 12 3 100 - - -

-11 .aspira o Hi> 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 100 - - �

-12 . toa a aha 61 100 - - - - 62 100 - - - - 12 3 100 - - -

-13 . eUa o r a sna 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 00 - - -

-14 .pl1a o qe sá fio • 40 65,5 2 32,7 19 31 , 1 21 33,8 - - 41 66 ,) 61 9 , 5 2 1,6 6 0 4 8 , 7

I5 . faz a e a a ele 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 1 00 - - -

-16 .sole o l 60 98 , 3 1 1,6 - - 62 100 - - - - 121 98 , 3 2 1 , 6 -

-17.ise a ele 27 44 ,2 1 1,6 33 54 ,0 42 6 7 , 7 20 32 ,2 - - 69 56 ,0 21 1 7 , 0 3 3 2 6 , 6

18 . fa o .o 58 95,0 3 4 , 9 - - 43 69 ,3 19 30,6 - - 101 82 , 1 22 17 ,8 -

-19.intWz a a 61 100 - - - - 62 100 - - - - 12 3 100 - - -

-20 .spia 6l 100 - - - - 50 80,6 - - 12 19 , 3 111 9 0 , 2 - - 12 9 , 7

21. injea o lio 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 100 - - -

-·22. fia o al n lo 24 39,3 3 4 , 9 34 55 , 7 26 41 , 9 36 8 ,0 - - 50 4 0 , 6 3 9 31, 7 34 30 , 0

2 3 ... saeia o l 5 81, 9 8 62,2 18 29, 5 23 37 ,0 39 2 , 9 - - 28 2 2 , 7 7 7 62 ,6 18 14 , 0

24 .a p1çp é arU 61 100 - - - - 61 98,3 - - 1 1 , 6 122 99,1 - - 1 0 . 8

2 5 � lava o ail 61 100 - - - - 62 100 - - - - 123 100 - - -

-rL 1274 83,5 75 4 , 9 176 11 , 5 1189 76,7 202 1 3 , 0 159 10 , 3 24 6 3 0 , 1 277 9 , 0 3 35 10 , 9

* Calculado sob o número totl de obsevações.

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(13)

ALMEDA, M.C.P. e ColabJradoras - Avaliação da técnica de injeção intramuscular atra­ vés do "check-list". Rev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

440

Anexo 1

" "CHECK-LIST " DA T�CNICA DE APLICAÇAo DA INJEÇAo i NTAMUSCULAR"

LOCAL : _

DATA : ____ I ADE : _____ VACINA : ·

_____ �APLICAOR :

S i m N o e

NQ PASSOS DA T�CNICA C I Não pia

0 1 Lava as ãos

0 2 Re t i r a a vacina da ge lade i ra

0 3 , Mi s tura o a l umen

0 4 gita a ola e reta o líuio o ggl

0 5 be a rola

0 6 F a z lieza com lp:> e lcl a o=�

cha o frso

0 7 Pa seinga e aa

0 8 esta O aial

0 9 Eira alo om .ool

10 Injea r o frso

11 pia o lio

1 2 a a aha

1 3 eia o r da senga

14 pia o e seá fio 1 5 Fz lrea a ele

1 6 Esohe o lcl

1 7 Dise a ele

1 8 i a o islo

1 9 Indz a aha

2 0 pira

2 1 njea o líio

22 " ha o LL om Lo a e.r a �

2 3 saea o · al

2 4 A . piaço. " sil

25 aa · o al . TOTL

. . c;; correto

(14)

ALMEIDA, M.C.P. e Colab>radoras - Avaliação da técnica de injeção intramuscular atra­ vés do "check-list". Rev. Bras. Enr. ; DF, 33 : 428-442, 1980.

AN EXO 2

MODELO PARA AVALIAÇAO DA TÉCNICA DE APLICAÇAO DA

INJEÇAO INTRAMUSCULAR (NA VACINAÇAO)

DEFINIÇAO DOS PASSOS CONSIDDOS CORRETOS

1 . Lavagem das mãos : quando lava as mãos antes da aplicação de cada in­

j eção, com água corrente e sabão, esfregando todas as faces das mãos, punhos e o meio dos dedos e lavagem da torneira.

2 . Reira a vacina da geladeira : quando a vacina é retirada da geladeira e

corresponde à vacina a ser aplicada.

3 . Mistura o alúmen : agita a ampola ou frasco e o alúmen, precipitado no frasco, dissolve-se na vacina.

4 . Agita a ampola e retira o líqUido do gargalo : agita a ampola para retirar o líquido do gargalo.

5 . A bre a ampola : serrando e protegendo com algodão.

6 . Faz limpeza da borracha do frasco com algodão e álcool : quando isto ocorre e é usado frasco ao invés de ampola.

7 . Prepara a serínga e a agulha : quando a seringa e a agulha são retiradas das caixas, do esterilizador de água ou são montadas (quando vêm em pacotes ) , e não há contaminação no seu manuseio.

S . Testa o material : verifica se o êmbolo corre bem no corpo da seringa e se a agulha não está obstruída ou rombuda.

9 . Retira o algodão com álc ool : retira o excesso de álcool do algodão fora do frasco ou molha o algodão com álcool.

10 . Injeta o ar no frasco : coloca ar na seringa e introduz no frasco.

1 1 . Aspira o líquio : quando se usa frasco retirar o líqUido na quantidade certa, e quando se usa ampolas, aspira-se todo o líquidO, com ou sem agulha.

12 . Troca a agulha : quando a vacina for retirada do frasco, se for de ampolas não é necessário trocar a agulha.

13 . Retira o ar da seringa : antes da aplicação, coloca-se a seringa em posição perpendicular, agulha voltada para o alto e retira-se o ar.

14 . Explica o que será feito: explica que irá ser feito uma inj eção (em caso de crianças acima de 2 anos de idade ) .

15 . Faz limpeza da pele : limpa-se com algodão e álcool a área onde será aplicada a vacina.

(15)

L

ALMEIDA, M.C.P. e ColabJradoras - Avaliação da técnica de inj eção intramuscular atra­

vés do "check-list". Rev. Bras. Enr. ; DF, 33 ; 428-442 , 1980.

16 .

Escolhe o loca l : braço - no músculo deltóide, três dedos abaixo do acrô­ mio ; nádegas - no glúteo, quadrante súpero lateral externo.

17 .

Distende a pele : com a mão que não está segurando a seringa d istende-se a pele.

18 . Firma o múscu lo : pega-se o músculo procurando firmá-lo.

·19 . Introduz a agulha : introduz toda a agulha e em posição perpendicular à pele.

20 . Aspira : após a in trod ução da agulha, puxa-se o êmbolo para verificar se não pegou nenhum vaso sangüíneo.

21 .

Inj eta o líquido : lentamente ou mais rápido.

22 . Firma o local com algodão para retirar a agulha : coloca-se o algodão com álcool junto à agulha, firmando a pele para retirar a agulha.

23. Massageia o local : com algodão e álcool faz pressão no local e massagens

circulares sem retirar o algodão do local.

24 . A ap licação é esteril : quando não há contaminação do material durante o seu manuseio e aplicação.

25 . Lava o material : quando ocorre qualquer das seguintes situações :

- Lave a seringa e a agulha em água corrente ou em solução detergente ;

- Deixa a seringa aspirada ou desmontada em água ou solução deter-gente, com agulha desconectada ou não.

Referências

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