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PRÁTICAS CASEIRAS NO CUIDADO À SAÚDE TECNOLOGIA APROPRIADA.

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ReBEn, 35: 200-225, 1982

PRÁTICAS CASEIRAS NO CUIDADO

À

SAÚDE ECNOLGIA APROPRIADA

• SILVIA NOBREGA • NEIV A FRANCENEL Y

ReBEn/03

N

Ó

BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Páticas Caeirs no Cuidado à Saúde Tcnologia Apropriada Rv. Ba. Enf. : RS, 35 : 200-225, 1982.

RESUMO

O reente trabalho versa obre plantas s quas populrmente se atribuem propriedades medicinais, mediante as prátcas de cuidados caseiros à saúde. s informações contidas no trabalho, fo­ ram obtdas pels autors através de aplicação de questonários, a uma mostra de 60 mães da popula­ ção ural de profesors e rgentes de ensino do 1 9 Gru séries iniciais, da ecretaria de Educação do Municpio de quirz -eá.

ABSTRACT

e prsent work is about plants which re popularly considrd to have medicinal proer­ ties, te data presented in the paper wee obtained by the authors through the aplication of questiona­ ries to a ample of 60 mothers within a populaton roup of teachers and teachers-aids of rural prim­ r .chol in the brlin municipaity of Aquirz in the northestn state of Cerá.

I -NTRODUÇÃO

1 .1 . Reisão Bibioráica

O planjamento da asistência a saúde nos países em desenvolimento, tem conotações d­ frentes daqueles dos paíes dsenvolidos, por uma compleidade de fatos tais como : a acessibilidade aos diferents níveis de asistalia, a forma de distribuição e estrutura a população 8 • Qmseqüent� mente s epostas detes pa�s aos diveros probemas de saúde são também difeentes. Tais espostas

• Enfermeras de Saúde Púbica.

otadas na ecretaria de aúie do Estado do Crá/Diiso de Treinmento. Fortaleza -Ceará

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NÓBREGA, S. e FRANCENELY, N. - Prátics aeiras no Cuidado à a úde Tecno lo gia Apro priada Rv. Bra. Enf. : RS, 35 : 200-225, 1982.

d ivegem signiicativamente se levmos m conta também os vao rs sócioulturais de cada povo e país.

s pricipais probemas de saúde dos países em desenvolimento, têm preocupado os go­ enos e algums organizações, inculadas às Nçõs Unidas 1 0. "Alcançr pra todos os cidadãos do mundo um rau de saúde aceitáel que lhes granta uma ida social e economicmente produtia, tem omo lema, SAúDE PAR A TODOS NO ANO 2000,, 1 3 .

Dados empíricos e pesquiss inteacionais têm demonstrado que no Brasil a rande mao­ ria das necesidads de súde da nossa po pulação, corespondem a probemas de natureza simples, r­ querendo pra sua soução medidas de atendimento a nível de Atenção a 1 1 .

Requerse mais uma ez, que s mudanças e transformções neessárias ocorram, a tenta­ tiva de visuaizar noas linhas de ço eca dos problems de saúde e a forma como solucioá-los 1 3 2 2 . Assim é importnte investigar novas estratégias de cobetura de saúde que no form, inda, sUÍ1-cientemente eploradas.

TECNOLGIA APROPRIADA, inserida em Alma Ata (URSS) 1 978, como recomendaço proosta pra se conseguir cobertura de saúde1 9 , ofrece um asto campo de dscoberta de modelos operacionas, no sistema de prstaço de seriços, por meio da atenção pia.

A medcina trad icional tem sido discutida dsde a III e V Reunião dos Ministros de Saúde

( 1972 e 1977). co mo estratégia de cobertura as populações carentes, uma vez que ela emana do poo e é aceita por este20 , 2 2 .

As tcnologias para os países em desenvolv imento deverão ser "tecnicamente adquadas, conomicmente exeqüíeis e socialmente justas".

Nese sentido a OMS tem sugrido que os proissionais de aúde se empenhem na inver tgação e diulação destes recuros, no sentido de torná-los lires de rico, para que a co munidade os utilize adequadamente quando seflZerem necessários 20 . 2 7

Esta estratégia de TECNOLOGIA APROPRIADA para cobrtura de saúde, aliada aos b­ efícios que proorcio na à comunidade, possibilita sua plena participação através da divulgação dos elementos de sua cultura, e conscientização da responsabilidade na manutenção da saúde individual e da pró pria co munidade.

MORENO 1 S , enfatiza a importância da crição de nov s tecno logias ou a retomada das tecnoogias j á eistentes.

As prátics caseias no cuid ado à saúde, altrnativa de TECNOLOGIA APROPRIADA,

o significa que à comunidade será oferecida uma med icin a de qualidade inferior 2 ° , 2 1

" A adoço d e tcnologias mais simpicadas, d e menor custo e adequada efiáçia, ão pode er entendida como intenção de discriminr os pobres com uma asistência de "meno r quaidade". A simplificaço de meios corespode à simplicidade de problems e não a simplicidade das peoas"l l . As fmlis uma vez privadas dos seriços de súde e pressionadas pelas neessidades de so­ breivência, buscam ns práticas caseiras a s atisfação de suas neessidads mais imediats1 2 • 2 0 , 2 7 ( *), a vez que o conhecimento empírico da comunidade obre estas práticas cseirs no cuidado à saúde á ivo e se tem manifestado através de gerações.

SNGER 2 S , refee-se à med icina populr como aquela não legitimada. Reconhece o seu valor, uma ez que rande parte 4a po pulação brailera inda a ela recore. E cogta da possiblidade de sua legtimção.

MAHLER 1 2 , em 1 978, descreveu uma exeriência bastante satisfatória, utlizando a me­ d icina radicional "enfoque caseiro", no ratamento das dia rréas e desitrataão, com resultados ba­ tante satifató rios.

Na Guatemala, 1 977, o Centro Mesoamericao de Estudios sobre TECNOLOGIA APR­ PRIADA (CEMAT) tem deseno lido trabalho sistemático no sentdo de catalogr ichas obe plntas s quais, populrmente, se atribuem pro pridads mdcinais, a partr de uma reisão bibliogáica. As fichas objetiam umentar e diulgr a medcina po pulrs .

No eá, trabalhos neste sentido esão sendo reizados: o rogama de Assistência rimá­ ria em Súde(PAPS) tem utiizado as rezadeirs pra o controe das gasroenteites e desidratação,

so-• Informação pesoal colhida na amostra

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BREGA, S. e FRANENELY, N. - Pátcas Caseiras no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada Rv. Bra. Enf. : RS, 35 : 200-225 , 1982.

ciando os cuidados orientados pelas mesmas ao hidratante, a tentativa de articular, desta forma, o sist­ ma radconal com o nstitucional23 ; o Progama de Interiorização das Açõs de Saúde e Sneameto (PIASS), em 1 976 suge como nova mooia de aço, com princpios e diretrizes fndametados na medicina comunitária, utlizando a prteira treinada, no atendimento a gestante 1 8 ; em Aratuba, a Arquidiocese vem desenvolvendo um trabaho comunitário, através de lideranças natrais que parti­ cipm do planejamnto comunitário em tods s sus etaps29•

e em 90% dos que demandam srviços de aúde, 2/3 podem ser atendidos sem a partici­ paço direta dos médicos, a tcnologia adaptada s necessidades locais é ital pra a coertra em sú­ de desta opulção 1 1 . Pra CARL YLE 1 1 , o rompimento da tecnoogia médica convencional, consti­ tui a superação e a autonomia do DESAFIO TECNOLÓGICO.

A presença da comunidade no plano das pesquiss sobre TECNOLGIAS APROPRIADAS garante a idoneidade dos estudos realizados por instituições docentes e de pesquisas, indústrias e orga­ nizações no goenamentais de áreas Ims03, 2 1

Levando em conta os pressupostos citados e o inter-relacionmento com s comunidades urais, as autors isualizram a TECNOLOGIA APROPRIADA, emegindo da própria comunidade, através das práticas dos cuidados caseiros em resposta aos ravos à saúde - NASCE A PESQUISA.

1 .2. Objetios

1 .2.1 . Objetivo Geral

Introduzir as práticas caseiras no cuidado a saúde, como uma altemaiva de extenso de cobertura através de uma TECNOLOGIA APROPRIADA.

1 .2.2. Objetios Esecíicos

- onhecer os costumes populares no que se refere ao cuidado da saúde da crinça de O a

5 anos de idade.

- Veriicar se mães jovens abandonm os cotumes tradicionais nos cuidados a criança de

O a 5 anos de idade.

- Obrvr a interfeência do grau de instrução no abandono das prátics caseiras.

- Veriicr e as mes, de locaidades diferetes de m mesmo município, possuem tam-bém práticas caseias diferentes, no cuidado a saúde da criança de O a 5 nos de idade.

- Detcar se mães de zonas urais, com cesso os seriços de saúde, abandonam as prá­ tics caseiras.

1 .3. Deiniço de Termos

DISTRITO - Divisão de localidads goicas para fs administrativos. A sede do distri­ to é considrada como Vila 9 •

ENFERMIDADE/SINTOMA - Menção de queias percebidas pelas mães, referida como agravo a súde.

HERANÇA CULTURAL - Informaçõs rcebidas dos pais, das gerações anteriores. QUADRO NOSOLÓGICO - Relativo s características comuns de enfermidades/sintomas na faxa etáia de O a 5 anos.

LOCALIDADES RURAIS - Povoados municipais.

MÃES JOVENS - Mes compreendidas na fia etária de 1 5-35 anos 1 7

PRÁTICAS CASEIRAS - Todo cuidado prestado, utlizando recursos egetais, sem orien­ tação médica.

SERVIÇOS DE SAúDE - Foram considerados os Postos de Súde, enro de Saúde, Fr­ mácias e outrs instituções sociais.

MICROREGIAO - áreas que rupam, dentro de um mesmo Estado ou Território, mu­ nicípios com crcterísticas físics, sociais e ecoômicas de certa homgeneidade 9.

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Prátics Caseias no Cuidado à aúde Tecnologia Apropriada Rv. Bas. Enf.:RS, 35: 200-225 , 1 982.

REGENTES DE CLASSE - Agente da comunidade rl de níel médio ou elementar tre-nado para ministrr aulas. sem possuir o grau de professor.

SISTEMA INSTITUCIONAL - Seiços de saúde,Jegtimado através de ma instituição. SISTEMA TRADICIONAL - Todas s atiads e saúde relacionadas à comunidde. SUBDISTRITO - Oicilmente no eiste esta diisão. Pode ser considerado como uma áea subdividda

d

o distrito 9 •

TECNOLGIA APROPRIADA - Métodos aptos pra mehorr a saúde, cientiicamente álidos, adaptados s necessidads locais e mntidos pela própria população de confonlidade com o prncípio de uto rsposablidade e a um custo aceitável pra a comunidade e pra a o país 1 9

1 .4. Dados obre o Município em Estudo - Aquirz - Ceará

QUADRO I - DISTÃNClA DAS LOCALIDADES DO MUNICI>IQ DE AQUIRAZ

À

CIDADE DE FORTALEZA

LOCALIDADES

Aquirz/sede Eusébio Jcaúna

Justiniano de epa

FONTE: refeitura Municipal de Aquiraz - Cerá.

DISTÂNCIA (n) FORTALEZA

30 22 48 38

QUADRO 11 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DO MNICI>IO DE AQUIRAZ CEARÁ, 1 9 80

LOCALIDADES POPULAÇÃO/HAB.

Aquirz 1 0.928

Eusébo 1 2.255

Jána 1 1 .892

Justiniano de Serpa 10.632

TOTAL 45.707

FONE: IBGE, Aquiraz - CE. Ceno, 1 980.

QUADRO III - SERIÇOS DE SAÚDE EISTENTES NO MUNICI>IO DE AQUIRAZ - CEARÁ, SEGUNDO SUAS LOCALIDADES.

LCALIDADES SERVIÇOS DE

SAÚDE (N 9)

Aquirz/sde 08

Eusébo 03

Jstiniano de epa

-Jcaúna 04

TOTAL 15

FONTE: Prefeitura Municpal de Aquirz - Ceará, 1980.

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BREGA, S. e FRANCENEL Y, N. - Prátics Caeiras no Cuidado à aúde Tcnologia Apropriada Rev. Ba. Enf. : RS, 3 5 : 200-225, 1 982.

11 -ETODOLGIA

O estudo em questão foi reaizado no município de Aquirz, com profssores e regentes de clase de séries iniciis do 1 Q Gu da Scretaria de Educaço Município (Fig. 1).

o total de 209 profeors e rgentes de classe, 92 so mes. estas, form selecionadas

60 pra aplicço do questioário obre prátcas caseiras no cuidado à saúde da criança.

Na tentativa de se obterem resultados sicatvos, no que se refere às hipóteses, s auto­ s cosiderram as seguintes cracterístcas da clientela, como spectos importantes para aálise do r­ ferido estudo :

- dados de identificação :

- dados sóci:ulturais :

mes

faixa etária matena procedência da mãe ru de instruço mtena erança culturl

mnutenção nas práticas caers no cuidado à saúde.

O critério de seleção pra a populaço amotri foi defmido, considrando que nas peque­ ns comunidads, profsors e regents de clsse são elementos de dvulgaço e lidernça.

No sentdo de identicr o quadro nooógico de crinças de O a 5 anos de idade e, cos­ qentemente, a prátca dos cuidados caeiros em relação a estas enfermidades/sintomas, as autoras ela­ borrm um estudo exploratório com uma relço de 24 enfrmidads

L

sintoms (Apêndie 0, que S­ gundo MORLEY 1 6 , ACANTRA & MARCONDESl , STANLEy2 , VERONESI2 8 , BRUY04 e MATTOSl 4 , o comuns nesta faia de idade. Este estudo foi plicado a 30 mães de oa ural e ur­ bna, rspectvmente em Potos e ento de Súde. A partr de então foi elaorado o questioio (pêndce

m

com o quadro nooógico obtdo dos resultados do estudo exploratório dianosticado elas mãs. segundo o maior númro de citaçõs das enfermidades/sintoms apresentados.

O quetorio costitiuse de 1 folha de identiicaço e 1 4 fohs pra prática de cuidado /quadro noológico, endo que a décima qurta foha (por questonário), foi incluída a pergunta V, em relação a utzação dos mesmos recuros.

O item 111 dste questorio, srirá como subsídos pra studos, numa fae posterior.

A ecoha do município de Aquirz para a ealzação da pesquisa deveuse o fato de as

autoras á e encontrarem, em prorma de extenão . s iter-relações com a comunidade provenientes das atiidads de extenso, permitiram a obrvação das necessidades de saúde desta população e os meios utzdos por ela pra esolê-lo.

O questoo foi aplicado or ocasio de um curo de ducação em Saúde, drgido a profesoras e rgentes de clase da Scretria de Educaço do Município. Fez-se oço da aplicaço na fse inicial do curo pra eitar iés a equisa, que poderia ocorrer durnte ou aós o curso.

Na aplicaço do questioio, a população mostrll foi informada dos objetvos da pesqui­ a, da impoância quanto à contribuição na vercidade dos conhecimentos e prátcs de cada uma o que se refere aos cuidados caeiros dispensdos à criança. Durante todo o proesso de aplicaço do questorio s ltoras estiveram presentes.

Mãs, com ilhos maiores de 5 anos, rspoderam ao questoário tomndo como bae a memória no cuidado do llio mais novo.

Goraicmente a mostra se encontra bem distribuída, uma vez que se obtiveram repr­ entações correpondentes a 4 áreas urais em que o municípip é diddo (Fg. 2).

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NÓBREGA, S. e FRANENELY, N. - Práticas aseiras no uidado à Saúde Tecnologia Apropriada ev. Bra. Ef. : RS, 35 : 200-225, 1982.

Figura 1 -ocalzção geo

á

ica do Município de Aquirz no Estado do Ceá.

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NOBREGA, S. e FRANENELY, N. - Páticas Caseias no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada

Rv. Ba. Enf. : RS, 35 : 200-225, 1 982.

Fgura 2 - Divisão dos Distritos e dstribuiço dos subdistritos, conforme procedência a mostra.

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Aquirz - eará, ovembro, 1980 •

• JUSTINIANO DE SERPA

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Páticas Caseiras o Cuidado à Saúde Tecnologia Aproriada

Rv. Bras. Enf.: RS, 35 : 200-2f5, 1 982.

III - RESULTADOS E DISCUSSÃO:

s dados obtidos foram trabalhados de mneira a oferecer m quadro onde fUram os re­

ultados mais reevntes pra a pesquisa.

TABELA 1 - GRUPO DE MÃES NA FAIXA ETÁRIA DE 15 - 55 ANOS. AMOSTRA POPULA­ CIONAL/APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO. AQUlRAZ - CEARÁ, NOVEMBRO, 1980.

FAIXA ETÁRIA (ANOS) N Q DE MÃES %

15 20 03 5

21 25 1 1 1 8,3

6 30 1 2 20,0

31 35 08 1 3,3

36 40 09 15,0

41 45 10 16,6

46 50 05 8,3

51 55 02 3,3

TOTAL 60 100,0

FONTE: Questoário aplicado pels utoras.

Na aprsentação inicial dos resultados têm�e a Fig. 3 e Tb. 1 , representativas da faixa etá­ ria do upo em estudo. Embora no tenha sido preocupação das autoras comprovar que a poulaço amostrI tem lhos no período fértil, na Fig. 3, veriica�e que em 34 mies (56,6%) da mosra tal fato ocorre. Considrando que a mostra rpreseta o unvero, é lícito preer�e uma tendência natural de acenço no coeflciente de natalidade deste município. oseqüentemente maior número de crinças pra extenão de cobertura dos seiços de saúde.

TABELA 2 - GRAU DE NSTRUÇÃO DO GRUPO DE MÃES QUE PARTICIPARAM DA PESQUI­ SA. AQUlRAZ - CEARÁ, Novembo , 1 980.

GRAU DE INSTRUÇÃO

1 Q Grau completo incompleto 2 Q Gau completo

incompleto 3 Q Gau completo

incompleto TOTAL

FONTE : Questioário aplicado pels autoras.

N Q 25 28 05 02

60

(%)

(41 ,66) (46,66) (8,33) (3,33)

0)

Na Tab. 2 podee obevr que o percentual mais lto da mostra (91,53%) compõHe de rgentes de clsse.

Periste a imposibilidade de comprovr ou negar a pática caeira no cuidado da súde n­ fluenciada elo grau de instrução, devido à inulciência de dados signiicativos, e a homgeneidade da amosta.

No entanto , conrontado�e os resultados da Tb. 6 e Tb.· 2, o>evHe uma coerência entre o total de 195 rceituários rezados (83,69%) e o contingente maior de 5 8 rgentes de clae (91,53%).

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208

Figura 3 -Perentual do gruo de mes segundo fia etria de 15 - 55 anos.

Aquiraz - Ceaá, noembro, 1980.

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NÓBREGA, S. e FRANCENELY, N. - Práticas Caseiras no Cuidado

à

Saúde Tecnologia Apropriada

Rev. Bras. Enf.: RS, 35: 200-225) 1982.

A Tab. 3 indica o modo corno a população amostrai se encontra distribuída no

municí-pio de Aquiraz, segundo faixa etária e número de mães .

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BREGA, S. e FRANCEELY, N. - rátcas Caeiras no Cuidado à aúde Tcnologia Apropriada

Rv. Bra. Enf. : RS, 35: 200-225, 1 982.

Diante de tais resultados foi ossível a obtenção de dados signicativos de cada distrito (Jacaúna - Euébio - Justiniao de erpa - ede) em relação à população amostraI (Fig. 2).

No sentido de comprovr ou refutar a Iúótee de que mães de áreas rrais diferentes, os­ uem também cuidados diferentes, as autoras selecionram da Tab. 5, o arao à saúde mais citado pela motra, no caso diarréia.

Obteve-se, na Tab. 4, o cuidado disenado pels mães dante do sintoma citado

Tais resultados refutam a Iúótese acima mencionada uma vez que pela Tab. 4, pode-se ob­ sevar que á uma semelhaça quanto à utilização de uma mesma planta em relação à prática caseira o cuidado com a dirréia, por mães de áres diferentes.

Obeva-se nos resultados contidos no Quadro V a característica do quadr-noológico da criaça residente no município de Aquiraz.

Ess reultados foram obtidos da população amostral atraés de citações por enfermida­ des/sntomas ercebidos, a ptir do quadro noológico apresentado (Apêndice 10.

Ve ressaltr, neste Quadro V, que o númeo de Enfermidades/Sintomas citados corres­ ponde ao númeo de ezes que foram perebidos ela amosra populacional. Das 60 mães, 49 (82%)

mencionram a Diarréia, 33 (55 %) mencionram a febre e 25 (42%) o vômto.

Os dados fornecidos na Tab. 5 referemse ao número de vezes em que as plantas (s quais opulrmente são atribuídas propriedades medicinais) foram utilizadas nas práticas no cuidado da aúde, sgundo enfermidades/sintoms.

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BREGA, S. e FRANENELY, N. -átcs aers no Cidado à aúde Tecnologia Apropriada

Rv. Brs. Enf. : RS. 35: 200-225, 1982.

TABELA 4 - NÚMERO DE CITAÇÕES DE PLANTAS UTILIZADAS NAS PRÁTICAS CASEIRAS

NO TRATAMENTO DA DIARfiIA SEGUNO PROCEDeNCIA DA AMOSTRA

-AQUIRAZ - CEARÁ, NOVEMBRO, 1 980.

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NÓBREGA, S. e FRANCENELY, N. - rátics Caseiras no Cuidado

à

Saúde Tcnologia Apropriada

v.

Bra. Enf.: RS,

35 : 20-225, 1982.

QUADRO

V -

NúMERO DE VEZES QUE AS ENFERIDADES/SNTOMAS COMUNS EM CRI­

ANÇAS MENORES DE

5

ANOS SÃO PERCEBDAS PELA AMOSTRA POPULA­

CIONAL - AQUIRAZ - CEARÁ, NOVEMBRO,

1980 ..

ENFERMIDADES/SINTOMAS

N9 DE VEZES

n

• 60

Es

(%)

Ctrro no peito

21 35

Coqueuche

10 17

Dirréia

49 82

Dor d'ohos

09 1 5

Faha de

r 07 12

Febre

33 55

Grganta lmada

19 32

Pancada

1 2 20

Pioho e/ ou caspa

1 1 1 8

Resfriado

22 37

Smo

16 27

Sapinho

09 15

Tçol

04 07

Vômitos

25 42

FONTE: Qustorio aplicado pelas autoras.

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Prátics Caseias no Cuidado à aúde Tecnologia Apopriada Rv. Ba. Enf. : RS, 35: 200.225, 1982.

TABELA 5 - ENFERMIDADE/SNTOMAS SEGUNDO PRÁTICAS CASEIRAS A PARTIR DE PLANTAS POPULARMENTE ATRmUIbA PROPREDADE MEDIONAL. AQUI­ RAZ - CEARÁ, NOVEMBRO, 1 980.

PLATAS UTLZADAS PARA PRÃ TICA DO CUIDADO CASEIRO o!0 Açaroa o Alfavaca Agodoeio Aho po rera Aleira Bnneira Batputá eteraba Cnela Cpim Snto Crrapteira eboa Brava/Brnca enoura ia Ciugeeira orma Coônia oquero ravo

ra oe

Eucapto FdgoO Grgim Goaeira Graioeira Hotelã cauanha Jsmim Jatobá Jenipaeiro Juazeiro Lrnjeira Lmero Malvrco Mmoero Mgeioba Manipuça Mstuço Melacieira Mlho Pitageira Pçzeio oméa Rom' Sabugueiro Urucuzeo TOTAL

1 . Catrro no peito

2. Caspa

3. oqeuche

4. Diréia

5. Dor d'ohos

6. Flta de r

7. Febre

8. Grganta nflmada

ENFERMIDADES/SNTOMAS TOTAL

2 4 6 8 9 10 11 12 13 14 15 - 01

01 - 01

- 01 - 01 - 6

-- 01 01 01

- 01 01 02

-- 01 02

-- 03

-- 01 - 01

-- 01 03 01 - 03 02

-- 01 - 05

- 01

r

- 01

01 16

01 - 01

-- 09 -16

01

- 02 02 -07

-- 1 04

-- 01

-- 04

-01 - 03 - - 02 -01 - 02 - 01 - 02 07 03 10 - 02 - - 01 - 01

- 01 - 01

- 05

- 4

-- 07

-- 01

- 07

-- 01 - 01

30 09 12 49 08 05 36 17 09

9. Pancada

10. Poho

1 1 . Resfrido

12. Srmpo

13. Spinho

14. Teçol

15. Vômitos

1 2

-- 02 - 01 - 01 - 01 - 08 - 01 - 01 - 01 - 01 01 12 02 02 06 04 01 04 01 03 01 01 08 03 01 02 01 07 03 02 02 05

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01 29 17 07 03 1 8 250

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BREGA, S. e FRANENELY, N. - Pátics Caseiras no Cuidado à Saúde Tecnooga Aroriada Rv. Bra. Ef.: RS, 35: 200-225, 1982.

Isto nos faz presumir que á m conhecimento emprico, mnifsto s comunidades u­

rais em se tratando de preenção e cura dos raos à aúde que mercem sr eplorados.

Na Tab. 6, pecebese a senibilidade ds informções em termos de exeuço dos eitá­ ros forncidos, pois do total de 233 (100%) foram eecutados 195 (83,59%) or dferentes mãs e dierss faixas de idade.

Na Fg. 5 veriic-se que esta frqência de cuidados se elea a partir de 21 nos, mate­ dose em 1 00% acima de 46 aos de idade, o que lea a suposiço de que a partr de ento stes cuid­ dos pemncem como práticas caseiras na mnutenço e ruperaço da saúde .

e

possíel qe tal fto ocora em irtude de nsta faixa de idade s mes serem mais re­ istentes a mudnças, com crnçs mais raigads ou deido à indsponiblidade e inacessibnidade de outros rcuros (Fg. 4).

Na Fig. 5 , obsease uma dminuição ds pátcas cseias plicads à saúde na faixa etá­ ria de 36 a 45 aos, em ooição a uma acenço de outros procesos de aprendzgem.

Diante deste fto, é lícito ensr que os procesos de trasmisão (hernça cultural) de

s cuidados ocorem ocomitantemente.

O fato de que mães residam com parentes leva à ossibildade de tais cuidados rem executados pelos mesms e aenas presenciados por elas. O mesmo pderá ocorer em relaço com o izinho.

Na Tab. 7 se veriica que 56 mães (93,3 %) da população em estudo mntém s páticas ca­ seiras no cuidado da saúde e somente 4 maes (6,7%) ão as mntém (Fig. 6 -7). esta perentagem apens 2 mães (3,35%) já ivenciaram eperiêncis qunto s práticas caeirs no cuidado a saúde (Fg. 7).

O não cumprimento do receituário de forma correta e a disponiblidade de outros rcuros poderiam influenciar no abandono da prátca caseira no cuidado à saúde.

De 56 mães (93,3%) da motra populacional que matem s práts csiras o cuidado à saúde, 3 1 delas (55,35%) ão mães jovens (Tab. 7, Fig. 3).

Peos reultados da Tab. 7 e Fig. 3, a hiótese de que mãs joves abndonam s práticas caeirs no cuidado à súde foi reutada nesta psquis.

Na Fig. 8, obera-se uma percentagem signiicativa acima de 80% em cada faia etária. Pra as utors indica a oção da população amostrl no sentdo de prseração dos ses cotumes e a crdibilidade quanto a eicácia da prátca csira com utlização de plantas (poplrmente atribuídas propridades medcinis).

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - PÍtcs aseiras no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada Rev. Bra. Enf.: RS, 35 : 200-225, 1982.

F�ura 4 -Distrbuição dos eriços de Saúde, no M1icÍpio de Aquirz - erá, nov., 1980.

o JUSTlNIANO

OE SERPA

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o'EUEBIO

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LEGENDA:

• PROCEDÊNCIA DA AMOSTRA

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SERVICOS DE SAÚDE

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TABELA 6 - NÚMERO DE RECEITUÁRIOS APRESENTAOS POR ERANÇA CULTURAL NO GRUPO DE MÃES NA FAIXA

ETÁRIA DE 15

À

55 ANOS. AQUIRAZ - CEARÁ, NOVEMBRO, 1 980.

IDADES 1 5 H 20 21 H 25 26 H 30 3 1 ... 35 36 H 40 41H 45 46 H50 5 1 H 55 TOTAL (%) HERANÇA CULTURAL

IZ 03 20 47 35 23 39 21 07 195 83,69

ui fr 05 6 05 - 01 01 - - 018 7,72

Vi uém feno - 06 08 - 02 04 - - 020 8,58

TOTAL 08 3 2 60 35 26 44 21 07 233 100,00

FONE: Qutoário apicado es ators.

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Fgura 5 - Percentual de rceituários por herança cultural, segndo grupo de mães a fia etária de 1 5 - 55 anos. quiraz - Cerá. No­ vembro, 1980. (e'e) 100 90 80, o 60 50 30 20 10

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TABELA 7 - MANUENÇÃO DOS CUIDAOS

À

SAÚDE COM OS MESMOS RECURSOS NO GRUPO DE Es ENTRE AS IDA­ DES DE 15 - 55 ANOS . AQUIRAZ - CEAÁ, NOVEMBRO, 1980.

DADES 15 H 20 21 H 25 26 H 30 3 1 H 35 36H 40 41 H 45 46 H 50 51H 55 TOTAL (%)

ENÇÃO OS

CUIDAOS

À

SAÚDE

COM OS MESMOS RECURSOS

Sm 03 09 1 2 07 08 10 05 02 56 93,3

No

-

02

-

01 01 -

-

- 4 6,7

TOTAL 03 1 1 12 08 09 10 05 02 60 100,0

FONTE: uetoro aplidos els utors.

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BREGA, S. e FRANENELY, N. - ráticas aeiras no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada Rv. Bra. Ef. : RS, 35 : 200-225, 1982.

Figura 6, 7 - Percentual da mostra populacional quanto às práticas caseirs no cuidado à saúde. Aqui­ raz - Ceaí. Novembro, 1980.

F ig. 6 F i g. 7

L E GENDA :

M AN U T ENÇÃO DOS CUIDADOS

J CUIDADOS EXE CUTADOS E NÃO MAN T I DOS

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BREGA, S. e FRANENELY, N. - Práticas Caeiras no Cuidado à aúde Tecnologia Apopriada

Rv. Bra. Enf.: RS, 35: 20-225, 1 982.

Fgura 8 - Percentual de mnutenço nas práticas de cuidados caseiros em saúde, conforme faia etá­

a da populaço mostrai. Áqrz - Crá. Nowmbro, 1980.

(% l

LEGENDA:

SIM

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Práticas Caeiras no Cuidado à aúde Tecnologa Apropida Rv. Bra. Ef. : RS, 35 : 200-225, 1 982.

V - CONCLUSOES E SUGESTOES

e cordo com os dados obtidos, a partir de 60 profesors rgentes de clase, mãs, do municpio de

,z, em novembo de

1980, obre s prátcas cseiras n-cuiado à saúde por enfer­ midades/sintoms peebidos, conclui�e que :

• core a enzção dos seriços de saúde a sde do municpio, osqentemente

difcil eo a ests seiços por prte da populção de rs mais dstants.

• difícil ceso aos seiços de saúde lea as práticas aeirs.

• as práticas caeirs (sistema tadcioal) fCm distanciadas do saber cientico (sistema institucional) .

• 'S cuidados caeiros no municpio e ,rz :om plntas, s quas poulrmente ão atribuíds popriedades medicinis, não difrem muito de uma locaidade pra oura.

• as enfermidades/sintoms pecebidas ela amotra, principalmente as o aparelho

res-piratório e diarréia, conferem com o quadro noológco comum de crianças menores de 5 anos. • a planta mais utzada pra o catro no peto foi o malvrisco.

• o malvrico cotém propridade catarral'.

• a plnta mis utlizada pra febre e rsfriado foi o eucipto.

• pra febre, a transpirço umentada pela ção sudoríica do eucalpto' proorciona o efeito deejado.

• para o tratamento da dréia na mostra studada, a goiabeira e o algodoeiro são as úni­

cs plnts que realmente posuem sta propredade teapêutca' .

• que 100% da populção amostraI executa e mantém s pátcas caseiras no cuidado à aúde.

• mãs jovens, do município de

,z,

não abandoam s prátics cseiras no cuidado à

aúde.

osidrando que as mães ainda utzm as páticas caseirs no cuidado à saúde, sgerMe

que:

• o saer cientíico e artcule com os conhecimentos empricos da comunidade qunto s pátics cseiras aplicadas à saúde.

• eas prátcas, quando cientficamente omproads, sejam de Olvids à comunidade.

• a comunidade e o sistema institucional fomentem e dvulgem a mnutenção das pátics caeiras aplicds à saúde.

• as pátcas csers no cuidado à saúde, cientiicamente comprovads, sejam utiizadas concomitntemente com outras medids de sneamento básico, imunizção e ducaço em saúde.

• o profSsional de enfemagem paticipe da coeta de informações, investgue, estude, di­

we

e oriente a terapêutica comprovadamente eicaz.

• o profissional de enfrmgem busque na pesquisa, uma estratégia que cada ez mas pro­ picie uma mhor sistência de enfermgm à comunidade, lire de riscos.

Pra s utoras, como ahernatva de assistência de enfermgem à comunidade, tem�e nas

prátics caeirs no cuidado à saúde cientiicamente comprovadas, uma TECNOLOGIA APROPRIA­

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - rátics Caseiras no Cuidado à Saúde Tecnologa Apropriada

Rv. Ba. Enf.: RS, 3 5 : 200-225, 1982.

ESTUDO EPLORATÓRIO

DENTIFICAÇÃO DO QUADRO NOSOLÓGICO DE CRIANÇAS ENORES DE 5 ANOS

I - Mãe, quas das enfennidades/sintoms seu iho"já tee até 5 aos de idade?

ASSINALE COM "X" A ENFERIDADE/SINTOMA CORRESPONDENTE.

SARAMO

CQUELUCE

PIOLHO

CASPA

ASSADURA

SAPINHO FERIDA COM PUS

IPIGEM

DOR D'OLHOS

TERÇOL DIAR:IA

FEBRE

DOR DE BARRIGA

RESFRIADO

CATARRO

VOITOS BROTOEUA

NONIA

PRISÃO DE VENTRE

OUVIO ESTOURADO

GARGANTA INFLAMDA

GALO NA ESTA (PANCADA) ASMA

F

ALTA DE AR)

INTOICAÇÃO

QUESTIONÁRIO APeNDICE II

PRÁTICAS CASEIRAS NO CUIDADO

À

SAúDE

I - IDENTFICAÇÃO DO ENTREVISTAO:

NOME DADE _ _

GRAU DE NSTRUÇÃO :

1 9 Grau ompleto O 1 Q GaU Incompleto O

3 9 Gau ompleto O

TOTAL DE FILHOS: ________ _

FILHOS ENORES DE 5 ANOS: ____ _ IDADE DO FLHO MENOR: ______ _

2 Q GaU ompleto O 2 9 Grau Incompleto

O

3 Q Gru Icomplto

O

MUNIC>IO:. _______________DISTRITO: ______ _

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NÓBREGA, S. e FRANCENELY, N. - áticas Caseiras no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada Rv. Bra. Enf.: RS, 35 : 200�225 , 1982.

11 -GRO NOSOLÚGICO DE CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS

NQ DE ESPECIFICAÇÃO NQ DE ESPECFICAÇÃO

ORDEM ORDEM

01 SARAMO 08 COQUELUCHE

02 RESFRIADO 09 CATARRO NO PEITO

03 DIAR�IA 10 FEBRE

04 VOMITOS 11 DOR D'OLHO

05 PIOLHO E/OU CASPA 12 GARGANTA INFLAMADA

06 FALTA DE AR 13 SAPINHO

07 TERÇOL 14 PANCADA

III - PÁTICA DE CUDADO/QUADRO NOSOLúGICO

NQ DE ORDEM _______ESPECIFICAÇÃO _____ _

NOME DA PLANTA _______________________ _

• PARTE DA PLANTA UTILIZADA:

RAIZ

O

CAULE

O

FOLHA

O

FLOR

O

FRUTO O SEMENTE

O

• MODO DE PREPARAR _____________________ _

• COMO USAR

PARA BEBER

O

PARA CEIRAR

O

PARA OMER

O

PARA COMPRESSA O

PARA PASSAR

O

OUTROS/EPEIFICAR _____________________ _

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BREGA, S. e FRANCENELY, N. - Práticas aseiras no Cuidado à Saúde Tecnologia Apropriada

Rv. Ba. Ef. : RS, 3 5 : 200·225, 1982.

V -ERANÇA CULTURAL:

* ESTE CUDADO "EU":

JÁ FIZ O

OUVI FALAR O

JÁ VI ALGmM FAZENDO O

v -HOJE A Sra. UTLIZARIA OS MESMOS RECURSQS?

SM O NÃO O

v - BIBLIGRAFIA

REFE!NCIAS BmLlGRÁFIcAS

0 1 . ALCANTRA, Pedro de., & MARCONDES, Edurdo. Pdara Báia. 4 � ed., São Pulo, SAR­ VIER - MEC, 1974. p. 1 .079, 1 .1 14, 1 .1 76 .

02. ARAÚJO, Alceu Maynrd. Mdicia Rústa. 2 � d . ão Pulo, Ncionl, 1 977. p. 301 .

03. BRASIL. Ministério da Saúde. Scretaria Nacional de roramas Epecias de Saúde. Drtrzs e Lnhas de Ao. D. F., 1 980. p. 34 (mimeog.).

04. BRUYO, Silver Kempe. Maual de Pdiatria. 1 0 � d. Rio de Jneio, KOGAN, 1975. p. 255-276.

05. CENTRO MESOAMERICANO DE ESTUDIOS SOBRE ECNOLGIA APROPRIADA (CE­ MAT). Fichas Técnias obre Plantas Mednals. Gutemla. 3(1-10) : p. 1-12, ene. 1 979. 06. CUNHA, Neiva Faneney de., &NÓBREGA, Slia Mria Saboia. Evs - Uma teraputica o

Cmpo da Enfermgem. (rabaho eniado pra XIII onresso Braileiro de Enfermagem -Mnaus - Amzonas), 1981. p. 50 (iinog.).

07. FORATTNI, Oswaldo P. Epidnolgia Grl. o Paulo, Blcher, EDUSP, 1976, p. 54. 08. GISH, Ocr. Tecnologia Apropriada pra a Assistência à Saúde. olâna CONTAT -s­

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09. mGE - Agência Pcjús. Ecrtório ensitrio de qurz - Ceá.

10. LAMY, Philippe. nestgacion cientica de s plats mdcinais con uo populr en México. n: CARLNI, E. A., &V ALLE, J. R. V. SnJ de laaa Mdcnais do Bail. ão Pulo, Helé­ tca S.C. - Metodista, 1978. v. 32. p. 147-155.

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1 2. MAHLER, Hfdan T. Derocdo el impéio médco. Saud Pnamcaã. 8(1): 10-5, 1978. 13. MAHLER, Hafdan T. Dcuro de Aba da 7' Cofrênca Nacoal de Saúde. Brsíia, 1 980.

14. MAOS, Goms de. Emegêncas em edtia. 3 � d. o Paulo, SARVIER, 1976. p. 202, 245, 249.

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16. MORLEY, Daid. Pditria no Mndo em Denvolvimento. São Pulo, Pulinas, 1980. p. 1 34, 152, 160, 212.

1 7. MUSSEN, Pul Henry; CONGER, Jolm Jeneway; KAGAN, Jerome. Denvolimento e Peroal­ ade da CriçL 4 � d. o Pulo, HARBRA, 1 977. p. 95.

1 8. NOVIS, Jorge Augusto. Exto s As de Súde em

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Rral Conferência prounciada na

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19. OMS/UNICEF. Atenção rimária de Súde. Informe de a onf«ênca Intnconal obre Aten­ ão ia de Sud. Ama - Ata/URSS, 1978. p. 68.

20. OMS. omc6n y dnollo de a mdicia

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21. OMS/eriços ás�cos de Súde. 15 p. (mmeorafado).

22. OP AS/OMS. Etenão de ob'tura dos vços de úe baeaas s tratgas de astênca ia e

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23. PAPS/ama de Ateção ria de Saúde. I e III Rgões Administrativas do Cerá. 73 p. (imorafado).

24. ROBAYO, JOge Cstellanos. Investigación en los prorms de extensión de la cobertura de seri­ cios de slud. Boetn de a Oicia Saitra Pmicana, Ginebra, 89 (2): 95-103, ago., 1 980. 25. SNGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth M. de rvenir e Crr. o de Janeiro,

Forene Univesitária, 1 978. p. 9-10.

26. STANLEY, Ronald. I. Sintomas Comuns em Pdiatria. o Pulo, SANTOS, 198 1 . p. 94-1 74. 27. VARE A, Zulene Maria de Vcocelos. Utilzo de Sçs de Saúde, gundo Esratos

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pra

btenção do rau de Mte. Saor. Bahia, 1 979. 52 p.

28. ERONESI, Ricrdo. Denças Infccoss e Pritáris. 6 � d., Rio de Jneiro, KOGAN, 1 976.

p. 1 1 , 45, 378.

Imagem

Figura  1  - ocalzção geo á ica do Município  de Aquirz no Estado  do Ceá.
TABELA  2  - GRAU  DE  NSTRUÇÃO DO GRUPO  DE MÃES QUE PARTICIPARAM DA PESQUI­
Figura 3  - Perentual do gruo de mes segundo  fia  etria de  15  - 55  anos.
TABELA  4  - NÚMERO  DE  CITAÇÕES DE PLANTAS  UTILIZADAS NAS PRÁTICAS CASEIRAS  NO  TRATAMENTO  DA  DIARfiIA  SEGUNO  PROCEDeNCIA  DA  AMOSTRA   -AQUIRAZ - CEARÁ, NOVEMBRO,  1 980
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