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Fatores de risco para o desenvolvimento e progressão do Glaucoma Primário de Ângulo Aberto: Revisão sistemática da literatura .

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

Fatores de risco para o desenvolvimento e progressão

do Glaucoma Primário de Ângulo Aberto:

Revisão sistemática da literatura

Rodrigo Britto Peixoto

Salvador (Bahia)

Outubro, 2016

(2)

Ficha catalográfica

Britto Peixoto, Rodrigo

Fatores de risco para desenvolvimento e progressão do glaucoma primário de ângulo aberto: Revisão integrativa da literatura / Rodrigo Britto Peixoto. -- Salvador, 2016.

36 f.

Orientador: Paulo Afonso Batista dos Santos. Monografia (medicina) -- Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2016.

1. risk factors. 2. glaucoma, open angle. 3. glaucoma, primary open angle. I. Afonso Batista dos Santos, Paulo. II. Título.

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

MONOGRAFIA

Fatores de risco para o desenvolvimento e progressão

do Glaucoma Primário de Ângulo Aberto:

Revisão Integrativa da literatura

Rodrigo Britto Peixoto

Professor Orientador: Paulo Afonso B. Santos

Monografia de Conclusão do

Componente

Curricular

MED-B60/2016.1, como pré-requisito

obrigatório e parcial para conclusão

do curso médico da Faculdade de

Medicina da Bahia da Universidade

Federal da Bahia, apresentada ao

Colegiado do Curso de Graduação

em Medicina.

Salvador, Bahia

(4)

Monografia: Fatores de risco para o desenvolvimento e progressão do Glaucoma

Primário de Ângulo Aberto: Revisão sistemática da literatura, de Rodrigo Britto

Peixoto.

Professor orientador: Paulo Afonso B. Santos

COMISSÃO REVISORA:

 Mário Castro Carreiro (Presidente, Professor orientador), Professor do Departamento de Cirurgia Experimental e Especialidades Cirúrgicas (DCEEC) da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

 Murilo Pedreira Neves Júnior, Professor do Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

 Liliane Elze Falcão Lins Kusterer, Professor do Departamento Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO

: Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e julgada apta à apresentação pública no X Seminário Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, com posterior homologação do conceito final pela coordenação do Núcleo de Formação Científica e de MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia), em ___ de _____________ de 2016.

(5)

“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de

que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. ” Charles Chaplin.

(6)

(7)

EQUIPE

 Rodrigo Britto Peixoto, Faculdade de medicina da Bahia/UFBA. E-mail: rodrigo_711@hotmail.com

 Paulo Afonso B. Santos, Faculdade de medicina da Bahia/UFBA.

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

 Faculdade de Medicina da Bahia (FMB)

FONTES DE FINANCIAMENTO

(8)

AGRADECIMENTOS

 Ao meu professor orientador, Dr. Paulo Afonso, pela presença constante e substantivas orientações acadêmicas e à minha vida profissional de futuro médico.

(9)

SUMÁRIO

I. RESUMO...3

II. OBJETIVOS... 4

II.1 Objetivo geral ... 4

1I.2 Objetivos específicos ... 4

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 5

IV. METODOLOGIA ... 8 V. RESULTADOS ... 9 VI. DISCUSSÃO ... 17 VII. CONCLUSÃO ... 21 VIII. SUMARY... 23 IX. REFERÊNCIAS ... 25 ANEXOS ... 27

(10)

ÍNDICE DE FLUXOGRAMAS E QUADROS

FLUXOGRAMAS

FLUXOGRAMA I. Artigos selecionados do MEDLINE/PUMED 9 FLUXOGRAMA II. Artigos selecionados do SCIELO 10

QUADROS

QUADRO I. Relação dos artigos selecionados na Revisão Sistemática 11

(11)

I. RESUMO

Fatores de risco para o desenvolvimento e progressão do Glaucoma Primário de

Ângulo Aberto: Revisão Sistemática. O glaucoma é uma das doenças mais estudadas

na literatura médica, isto decorre da sua alta prevalência na população e pelo grande impacto na qualidade de vida dos acometidos, como a cegueira. O estabelecimento do glaucoma ainda não está totalmente elucidado, mas existem vários fatores de riscos que estão relacionados ao desenvolvimento, tais como fator genético, etnia, idade e um aumento da pressão intraocular (PIO). Nesse contexto, torna-se pertinente uma revisão sistemática da literatura acerca dos principais fatores de risco para desenvolvimento do glaucoma primário de ângulo aberto. OBJETIVOS: Fazer uma revisão de literatura com ênfase para os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento e evolução do Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) na literatura especializada, nos últimos dez anos (2006 a 2016). METODOLOGIA: Foi realizada revisão sistemática de publicações científicas em meio eletrônico utilizando a base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online Medline (MEDLINE/PUBMED) e SciELO. RESULTADOS: Foram obtidos 816 artigos através da estratégia MEDLINE/PUBMED e Scielo, aplicando-se os critérios estabelecidos (está escrito em inglês, espanhol e português, ter sido publicado nos últimos 10 anos, o formato de estudo ser obrigatoriamente um ensaio clínico) e leitura minuciosa dos artigos foram selecionados 12 artigos. Todos os artigos falavam de fatores de riscos pertinentes ao glaucoma primário de ângulo aberto. CONCLUSÕES: Encontramos diversos fatores bem estabelecidos como fatores de

riscos isolados para o glaucoma primário de ângulo aberto, a exemplo de: PIO, idade, sexo feminino, níveis de anticorpo anticardiolipina, bilateralidade, esfoliação e hemorragias no disco. Identificamos PIO como o principal fator de risco isolado para o

(12)

GPAA e alguns fatores que vem levantado controvérsias e merecem demais estudos para ajudar no controle e tratamento do GPAA como: prolapso de válvula mitral, espessura corneana e determinados genes específicos.

PALAVRAS CHAVES: (risk factors) AND (open angle glaucoma) AND (primary open

(13)

II. OBJETIVOS

II.1 Objetivo geral

Fazer uma revisão sistemática da literatura com especial atenção para os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento e evolução do Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) na literatura especializada, nos últimos 10 anos (2006 a 2016).

II.2 Objetivos específicos

Pesquisar sobre a falta de aderência ao tratamento como fator de risco para a evolução de GPAA.

(14)

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O glaucoma é doença das mais estudadas atualmente, isto decorre da sua alta prevalência na população e pelo grande impacto na qualidade de vida das pessoas acometidas. O glaucoma, segundo Doucette, et al. [1], “é definido como uma neuropatia degenerativa progressiva que resulta na morte das células ganglionares da retina e consequente redução no campo visual”.

O estabelecimento do glaucoma ainda não está totalmente elucidado, mas ainda segundo Doucette, et al. [1] “existem vários fatores de riscos que estão relacionados ao desenvolvimento de glaucoma, tais como genes, etnia, idade e um aumento da pressão intraocular (PIO) ”. Outros autores ainda vão além sobre os fatores de risco do glaucoma, a exemplo de Chang e Shing [2] que colocam a miopia como fator de risco, além de determinadas doenças sistêmicas, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Girkin, et al. [3], propõem que o manejo do glaucoma leve em consideração a aplicação epidemiológica dos estudos de medicina preventiva que provaram que eventos ateroscleóticos estão associados com determinados fatores de risco como dislipidemia, hipertensão e diabetes, e que estes elevam o risco de ter doença aterosclerótica coronáriana e que se modificando um destes fatores este risco diminui [3]. Tendo com base esses estudos espera-se que os oftalmologistas em todo mundo possam utilizar os resultados de ensaios clínicos e desenvolver estratégias de prevenção do glaucoma em pacientes com hipertensão ocular baseada em uma multivariável avaliação dos fatores de risco.

Existem vários tipos de glaucomas. O mais comum é o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), que é uma patologia crônica onde o aumento da PIO causa dano irreversível ao disco óptico. Segundo Chang e Shing [2], um dos grandes problemas da evolução do GPAA e perda de campo visual é o difícil diagnóstico que decorre de a doença ser silenciosa e não ter um teste discriminatório único.

(15)

O principal fator de risco para o estabelecimento de GPAA é o aumento da pressão intraocular. Ao dizer de Prata, et al. [4], o aumento da pressão intraocular e a sua flutuação são fatores fundamentais no desenvolvimento e progressão da doença.

Eles ainda colocam a variação da pressão de acordo com a posição postural como um bom determinante da doença, já que essa variação é maior em paciente com GPAA [4].

Em uma população de descendência predominantemente europeia, hipertensão ocular tem sido relatada a afetar cerca de 5% das pessoas com 50 anos ou mais, o que demonstra a alta prevalência do aumento da pressão intraocular [5]. Se não for tratada essa hipertensão ocular, cerca de 1 em cada 10 indivíduos irão desenvolver dano glaucomatoso no prazo de 5 anos de diagnóstico [6].

Porém, nem todos pacientes com hipertensão ocular deverão receber tratamento. Primeiro porque a maioria não vai chegar a desenvolver glaucoma e em segundo que tratar toda a população com aumento de pressão intraocular demandaria muitos gastos. Para Weinber, et al. [5], deverá se colocar na balança o estado geral de saúde, expectativa de vida, o comprometimento do paciente ao tratamento e demais fatores de riscos associados contra os potenciais efeitos adversos e os custos de tratamento para indicação ou não da hipertensão ocular.

Seguindo a mesma linha de pensamento, Coleman, et al. [7] consideram que o tratamento, ou não, deve-se pautar na medicina baseada em evindências e também enumera determinadas questões que devem ser levadas em conta: os fatores de risco específicos do paciente para a progressão do glaucoma, o benefício potencial do tratamento de redução da hipertensão ocular, o dano potencial do tratamento, as potenciais diferenças nos resultados se o tratamento é iniciado antes ou após ser detectado lesões glaucomatosas, e se o grau ótimo de redução de PIO é alcançado [8].

Em uma revisão de literatura, Chang e Shing [2] colocaram a miopia como fator de risco para o desenvolvimento de GPAA e ressaltaram que tanto o diagnóstico como o tratamento são complicados em pessoas que possuem GPAA e miopia, uma vez que são difíceis de separar mudanças estruturais e funcionais relacionadas à miopia de verdadeiras mudanças glaucomatosas.

Outro fator de risco muito bem estabelecido na literatura sobre GPAA diz respeito aos diferentes grupos étnicos e, ou características genéticas e fenotípicas tais como a cor

(16)

da pele, e aqui vale o destaque para os indivíduos de pele negra. Segundo Racette, et al. [9], a incidência em indivíduos de pele negra chega a ser 6 vezes maior do que em indivíduos de pele branca, e ainda são mais propensos ao desenvolvimento de cegueira. Várias hipóteses foram levantadas para entender o porquê disso e as principais conclusões foram que os indivíduos de pele negra possuem o disco óptico maior, a PIO mais elevada e estes possuem uma incidência maior de outros fatores de riscos como diabetes e hipertensão arterial sistêmica [8].

Outro fator importante bem elucidado na literatura é que o avançar da idade é um fator de risco independente para o desenvolvimento de hipertensão ocular e glaucoma primário de ângulo aberto. Vários estudos vêm mostrando que a probabilidade de adquirir o glaucoma primário de ângulo aberto aumenta com o aumento da idade [9].

Em outra revisão, sobre as etnias asiáticas (indivíduos de pele amarela) e o GPAA,

Hyun-kyung Cho e Changwon [10] mostraram que a incidência de GPAA em indivíduos de pele amarela é duas vezes maior que em pacientes de pele branca, e concluíram que o principal fator para essa desigualdade é a alta prevalência de miopia em pacientes asiáticos.

O glaucoma pode surgir de forma hereditária ou não hereditária, segundo o estudo de Doucette, et al. [1]. Já se descobriram determinados genes que propiciam o desenvolvimento do GPAA, causal no locus GLC3A e CYP1B1, que codifica uma enzima citocromo P450, envolvida no metabolismo de esteróides, retinol/retina, araquidonato e melatonina; mutações no gene 1 (LOXL1), gene da oxidase do tipo de lisil no cromossomo 15q22 que causa glaucoma do tipo esfoliativo envolvendo a deposição de pigmento na malha trabecular, causando um aumento na pressão intraocular, além de outros genes [1].

Outros fatores de riscos como sexo masculino, hipertensão arterial, diabetes melittus e outros são mencionados na literatura, mas sem evidência suficiente que demonstrem tal relação, o que evidencia a necessidade de mais estudos e pesquisa na área [9].

(17)

IV. METODOLOGIA

Esta pesquisa consistiu em uma revisão sistemática de literatura, de artigos publicados em periódicos indexados reconhecidos e de trabalhos científicos da área de Oftalmologia com foco no GPAA, dos últimos dez anos (2006 a 2016), que tiveram suas pesquisas pautadas nos fatores de riscos para GPAA.

Também foi realizada revisão sistemática de publicações científicas em meio eletrônico utilizando os artigos encontrados nas bases de dados: MEDLINE via pubmed (www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed); SCIELO (www.sielo.org/php/index.php). Realizadas, também, buscas ativas nas referências bibliográficas de alguns artigos encontrados. Para identificação de artigos no Pubmed, a seguinte estratégia de busca foi utilizada (no campo avançado): (risk factors) AND (glaucoma, open angle) AND (glaucoma, primary open angle). Em uma primeira etapa, foram lidos os títulos e resumos de cada artigo e selecionados os trabalhos originais que apresentavam relação específica com o tema, sendo descartados aqueles que não foram relevantes para o assunto estudado. Foram excluídos, também, os trabalhos escritos em idiomas diferentes do inglês, espanhol ou português, e também aqueles cujo texto não estavam disponíveis na íntegra pelas bases de dados, mesmo quando solicitados via VPN/UFBA (Virtual Private Network – ferramenta de acesso a periódicos e bases de dados do portal de periódico CAPES). Em uma segunda fase, foram lidas as introduções e conclusões de cada artigo, selecionando-se somente as publicações que, de alguma forma, responderam à pergunta principal desta pesquisa. Os artigos que não foram excluídos na triagem inicial foram avaliados de forma completa para definir se preenchiam os critérios de elegibilidade. E, a terceira e última etapa da busca foi a leitura integral dos artigos até então selecionados, avaliando sua relevância.

(18)

V. RESULTADOS

Foram obtidos 816 artigos através da estratégia de busca no MEDLINE/PUBMED, sendo selecionados 13 através dos critérios pré-estabelecidos. Além disso, foram obtidos 12 artigos através da estratégia de busca no SCIELO, sendo selecionado 1 artigo através dos critérios pré-estabelecidos.

Fluxograma I- PUBMED 816 artigos - PubMed 706 artigos- PubMed 484 artigos- PubMed 44 artigos- PubMed 12 artigos- PubMed 110 artigos excluídos – Filtro: Estar escrito em inglês,

português ou espanhol

222 artigos excluídos – Filtro: Ter sido publicado nos

últimos 10 anos

440 artigos excluídos – Filtro: Após leituras de títulos e

abstracts

32 artigos excluídos – Filtro: Após leitura minuciosa

(19)

Fluxograma II- Scielo 12 artigos - Scielo 12 artigos - Scielo 10 artigos- Scielo 07 artigos- Scielo 1 artigo- Scielo 0 artigos excluídos – Filtro: Está escrito em inglês,

português ou espanhol

02 artigos excluídos –

Filtro: Ter sido publicado nos últimos 10 anos

03 artigos excluídos – Filtro: Após leituras de títulos e

abstracts

6 artigos excluídos – Filtro: Após leitura minuciosa

(20)

QUADRO I. Relação dos artigos selecionados na Revisão Sistemática AUTOR (ANO) TÍTULO REVISTA TIPO DE

ESTUDO

“N” DESFECHOS

Day AC, et al. (2011) Central Corneal Thickness and Glaucoma in East Asian People Invest Ophthalmol Vis Sci

Caso controle e ensaio clínico

1333 pacientes Os autores não encontraram nenhuma evidência para

apoiar a observação que menores espessuras corneanas (CCT) podem ser associados de forma independente com GPAA. Idade e IOP estão significativamente associados com CCT, e isso deve ser levado em conta pelos futuros estudos investigando CCT como um fator de risco independente para o diagnóstico do glaucoma.

Gharahkhani P, et al. (2014)

Common variants near ABCA1, AFAP1 and GMDS confer risk of primary open-angle glaucoma

Nat Genet. Meta-análise 16191 pacientes Meta-análises de todas as coortes revelaram três novos loci associados com o desenvolvimento de GPAA. Estes loci estão localizados a montante de ABCA1, dentro AFAP1 e dentro GMDS Utilizando RT-PCR e

imunomarcação, também mostraram que estes genes são expressos no interior da retina humana, nervo óptico e

(21)

rede trabecular e que ABCA1 e AFAP1 também são expressos em células ganglionares da retina.

Chiang SJ, et al. (2015)

Association between mitral valve prolapse and open-angle glaucoma. Heart Coorte retrospectiva 108.385 pacientes

Este estudo de base populacional demonstrou que prolapso de válvula mitral pré-existente é um preditor significativo para o desenvolvimento da GPAA, após o ajuste para possíveis fatores de confusão.

Balasubbu S, et al. (2012)

Evaluation of SNPs on chromosome 2p with primary open angle glaucoma in the South Indian cohort.

Invest ophthalmol Vis Sci

Caso controle 440 pacientes Demonstrou a associação dos SNPs no cromossomo 2p em pacientes com GPAA na população indiana. Os dois SNPs tagging (rs10202118 e rs11125375) no

cromossomo 2p são os locais mais prováveis subjacentes à associação significativa com GPAA nesta população de estudo.

Paula J, et al.(2012)

Risk factors for blindness in patients with open-angle glaucoma followed-up for at least 15 years

Arq Bras Oftalmol. Estudo retrospectivo

observacional

403 Trinta e um pacientes ficaram cegos [13/53 (24,5%) -

unilateralmente e 18/53 (34%) - bilateralmente] durante o período de acompanhamento do tratamento (19,5 ± 4,6 anos, intervalo 15-31 anos). Estatística multivariada com análise de regressão revelou que a persistência na terapia

(22)

inicial ≤6 meses foi significativamente associada com a cegueira, tanto unilateral (OR: 8,4; IC 95%: 1,3-56,4) e bilateral (OR: 7,2; IC 95%: 1,3-39,6). Outros fatores potenciais, tais como raça, idade, sexo ou número de medicamentos não foram associados com a cegueira em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto.

Musch DC, et al(2011)

Intraocular pressure control and long-term visual field loss in the Collaborative Initial Glaucoma Treatment Study

Ophthalmology Ensaio clinico

randomizado

607

Estes resultados suportam o tratamento mais agressivo quando se observa elevação indevida ou variação de medidas de PIO.

Chauhan BC, et

al(2010)

Canadian Glaucoma Study: 3. Impact of risk factors and intraocular pressure reduction on

Arch Ophthalmology. Estudo multicentrico,

prospectivo e longitudinal

216 Pacientes com níveis de anticorpos anticardiolipina

anormais e com aumento da idade tiveram alterações no campo visual de forma mais rápida. Entretanto, uma modesta redução de IOP apresentou melhoras significativas na taxa de declínio do campo visual.

(23)

the rates of visual field change.

Chauhan BC, et

al(2010)

Canadian Glaucoma Study: 2. risk factors for the progression of open-angle glaucoma.

Arch Ophthalmology. Estudo multicêntrico,

prospectivo e longitudinal

258 O estudo identificou 4 preditores

independentes fatores para a progressão de campo glaucomatoso: níveis de anticorpo anticardiolipina, idade, sexo feminino e maior média de PIO.

Januleviciene I, et al(2008) Diagnostic compatibility of structural and haemodynamic parameters in open-angle glaucoma patients.

Acta Ophthalmology Ensaio clínico

randomizado

60 Foi encontrado associação com afinamento de fibras

nervosas da retina e diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo retrobulbar com o aparecimento e progressão do glaucoma primário de ângulo aberto.

(24)

Leske MC, et

al(2007)

Predictors of long-term progression in the early manifest glaucoma trial

Ophthalmology Coorte 255 Tratamento e acompanhamento PIO continuou a ter uma

influência marcante na progressão, independentemente da PIO basal. Outros importantes fatores foram: idade, bilateralidade, esfoliação e hemorragias no disco, Baixa pressão sistólica perfusão, baixa pressão arterial sistólica, e história de doença cardiovascular emergiram como novos indicadores na progressão do glaucoma, sugerindo um papel vascular em glaucoma progressão. Outro novo fator foi a espessura corneana influenciando na

progressão do glaucoma primário de ângulo aberto.

Konstas AG,et al(2007) Mean intraocular pressure and progression based on corneal thickness in patients with ocular hypertension

Eye (Lond) Coorte 230 Redução de IOP dentro da normalidade ao longo de 5

anos de follow-up reduz a chance de progressão para glaucoma primário de ângulo aberto.

(25)

European Glaucoma Prevention Study (EGPS) Group, et al(2007)

Predictive factors for open-angle glaucoma among patients with ocular hypertension in the European

Glaucoma Prevention Study.

Ophthalmology Ensaio clinico

randomizado, duplo cego

1077 Na análise multivariada, os fatores que predizem o

desenvolvimento de OAG incluíram idade avançada, maior relação vertical, copo-a-disco (C / D), maior vertical, C / D rádio de assimetria, maior PSD e espessura corneana menor central.

Bengtsson B, et

al(2007)

Fluctuation of intraocular pressure and glaucoma

progression in the early manifest glaucoma trial

Ophthalmology 255 Ensaio clínico

randomizado

A PIO elevada é um forte fator de progressão do glaucoma, com a taxa de risco aumentando em 11% para cada 1 mmHg. Porém, a flutuação da pressão intra-ocular não foi um fator independente, um achado que está em conflito com alguns estudos anteriores.

(26)

VI. DISCUSSÃO

O presente estudo tinha como objetivo principal avaliar os fatores de riscos para desenvolvimento e progressão do glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). Após a análise minuciosa dos artigos em questão e com base científica na literatura constataram-se que temos vários fatores que estão bem estabelecidos como fatores de risco isolados para desenvolvimento e progressão da patologia glaucomatosa, já outros fatores como espessura corneana, apesar de ser levantado há bastante tempo como um fator de risco, foram motivos de discordância entre os autores. Entre os fatores bem estabelecidos, pode-se citar: PIO, idade, pode-sexo feminino, níveis de anticorpo anticardiolipina, bilateralidade, esfoliação e hemorragias no disco. Chauhan BC, et al(2010), no seu estudo multicêntrico, prospectivo e longitudinal com 216 pacientes, detectaram que pacientes com idade mais avançada e níveis de anticardiolipina apresentaram maior perda de campo visual, mostrando que esses pacientes merecem um tratamento mais agressivo e um acompanhamento mais aproximado e individualizado.

A pressão intraocular (PIO) é um dos principais fatores de risco, senão o principal fator, para o desenvolvimento e progressão do GPAA. Além disso, atualmente é sem dúvida o principal fator de risco modificável, então uma abordagem para redução da PIO é fundamental tanto para a prevenção, quanto para se evitar uma progressão do glaucoma. Musch DC, et al(2011) realizaram um ensaio clínico randomizado com 607 pessoas e encontraram ótimos resultados quando se adotou uma abordagem mais agressiva para redução da PIO. Chauhan BC, et al(2010), no seu estudo multicêntrico, prospectivo e longitudinal com 216 pacientes detectaram que uma pequena redução da PIO preservava

(27)

e retardava de forma significativa a perda de campo visual. Resultado este também encontrado numa coorte realizada por Konstas AG,et al(2007) com um “n” de 230 pacientes onde se viu que uma redução de PIO ,por sí só, é capaz de retardar consideravelmente a perda de campo visual. Bengtsson B, et al.(2007) também foram na mesma linha dos outros autores e encontraram em um ensaio clínico randomizado com 255 pacientes que uma redução de 1 mmHg reduzia em 11% a chance de desenvolvimento de GPAA. Todos os autores encontraram resultados semelhantes no que se trata da PIO, o que mostra que o tratamento de redução da PIO deve ser feito de forma agressiva na população assim que detectado.

Para Day AC, et al. (2011) não se tem nenhuma evidência para associar o aumento da espessura corneana como fator de risco isolado com o GPAA. Em seu estudo mostrou que outros fatores de risco já bem estabelecidos, a exemplo de idade e o aumento da pressão intraocular, estariam agindo como variáveis confundidoras na associação entre espessura corneana e GPAA, uma vez que esses fatores aumentam tanto a espessura corneana como também propiciam o desenvolvimento de tal patologia. Já a European Glaucoma Prevention Study (EGPS) Group, et al(2007) que realizou um ensaio clínico randomizado, duplo cego, com 1077 pacientes, apontou que a espessura corneana estava sim associado ao desenvolvimento e progressão de GPAA como fator isolado. A espessura corneana já é considerada como um fator de risco isolado para o GPAA, o que mostra que o estudo de Day AC, et al. (2011) precisa ser refeito com um “n” mais significativo para uma análise mais minuciosa e uma metodologia mais consistente para avaliar a espessura corneana. Se resultados parecidos forem encontrados novamente neste estudo precisaremos avaliar com mais cautela a espessura corneana como fator de risco isolado.

(28)

Outras causas surgem como fatores de risco isolados, é o caso de prolapso de válvula mitral, que foi uma associação estatisticamente significante em uma coorte de 108.385 pacientes realizada por Chiang SJ, et al. (2015). Além do prolapso de válvula mitral, outros fatores vêm sendo levantados como possíveis fatores de riscos, Januleviciene I, et al (2008) realizou um ensaio clínico randomizado com 60 pacientes e descobriu uma associação entre afinamento de fibras nervosas da retina e diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo retrobulbar com o desenvolvimento e progressão de GPAA. Esses estudos são muitos importantes para entender mais sobre o GPAA e desenvolver medidas preventivas para evitar o aparecimento da doença glaucomatosa. Porém, ainda são necessários mais estudos para consolidar esses fatores de risco como fatores isolados e encontrar medidas para se utilizar de tal conhecimento em prol da população, tanto na esfera da prevenção como de tratamento.

Não se resta dúvida que o desenvolvimento e progressão do GPAA tem uma grande base genética, mas os autores estão indo além disso, estão descobrindo os genes que podem estão relacionados a tal para em um futuro próximo propor medicamentos e terapias mais eficazes e individualizadas tanto para prevenção como para o tratamento do GPAA. Gharahkhani P, et al. (2014) realizaram uma coorte de 16.191 pacientes, revelando três novos loci associados com o desenvolvimento de GPAA. Estes loci estão localizados a montante de ABCA1, dentro AFAP1 e dentro de GMDS. Já Balasubbu S, et al. (2012) realizaram um caso controle contendo 440 pacientes e demonstraram a associação dos SNPs no cromossomo 2p em pacientes com GPAA na população indiana. Os dois SNPs tagging (rs10202118 e rs11125375) no cromossomo 2p são os locais mais prováveis subjacentes a associação significativa com GPAA. Esses estudos genéticos

(29)

estão evoluindo bastante e serão de suma importância para a prevenção em um futuro próximo, é uma área bastante promissora e que merece ser investida em outros estudos.

(30)

VII. CONCLUSÃO

 Na literatura encontramos diversos fatores bem estabelecidos como fatores de riscos isolados para o glaucoma primário de ângulo aberto, a exemplo de: PIO, idade, sexo feminino, níveis de anticorpo anticardiolipina, bilateralidade, esfoliação e hemorragias no disco.

 Idade mais avançada e níveis de anticardiolipina apresentaram maior perda de campo visual em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto, logo esses pacientes merecem um tratamento mais agressivo e um acompanhamento mais aproximado e individualizado.

 A pressão intraocular (PIO) é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão do GPAA. Além disso, atualmente é, sem dúvida, o principal fator de risco modificável, apontando a necessidade de uma abordagem agressiva para redução da PIO tanto para a prevenção como para se evitar uma progressão do glaucoma.

 No presente estudo houve uma divergência sobre a espessura corneana como fator de risco isolado para o desenvolvimento de glaucoma primário de ângulo, apesar deste fator já ser bem estabelecido na literatura.

 Outras causas vêm surgindo como possíveis fatores de risco isolados para o desenvolvimento primário de ângulo aberto, é o caso de prolapso de válvula mitral, afinamento de fibras nervosas da retina e diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo retrobulbar. Porém, ainda são necessários mais estudos para comprovação de tal.

 O desenvolvimento e progressão do GPAA tem uma grande base genética e vários locis já estão sendo associados, a exemplo de: loci à montante de

(31)

ABCA1, dentro AFAP1 e dentro de GMDS. Esses estudos são de suma importância para prevenção e tratamento mais individualizado.

(32)

VIII.

SUMARY

Risk factors for the development and progression of Glaucoma Primary

Open-Angle: Systematic Review. Glaucoma is one of the most studied diseases in medical

literature, this stems from its high prevalence in the population and the large impact on quality of life of affected such as blindness. The establishment of glaucoma is not yet fully elucidated, but there are several risk factors that are related to development, such as genetic factor, ethnicity, age and an increase in intraocular pressure (IOP). In this context, it is pertinent to a systematic review of the literature about the main risk factors for the development of primary open-angle glaucoma. OBJECTIVES: To review the literature with emphasis on the risk factors related to the development and evolution of Glaucoma Primary Open Angle (POAG) in the literature in the last ten years (2006-2016).

METHODOLOGY: a systematic review of scientific publications was conducted

electronically using the database Medical Literature Analysis and Retrieval System Online Medline (MEDLINE / PubMed) and SciELO. RESULTS: We obtained 816 articles through MEDLINE / PubMed and Scielo strategy, applying the established criteria (written in English, Spanish and Portuguese, have been published in the last 10 years, the study format must be a clinical trial) and perusal of articles 12 articles were selected. All articles spoke of risk factors relevant to primary open-angle glaucoma.

CONCLUSIONS: We found several well-established factors as risk factors isolated for

primary open-angle glaucoma , like : IOP , age, female , anticardiolipin antibody levels , bilateral , exfoliation and bleeding on the disc . PIO identified as the main risk factor for POAG and some factors that have raised controversy and deserve further studies to help in the control and treatment of POAG as mitral valve prolapse , corneal thickness and certain specific genes.

(33)

KEYWORDS: (risk factors ) AND (open angle glaucoma) AND ( primary open angle

(34)

IX. REFERÊNCIAS

[1]. Doucette LP, Rasnitsyn A, Seifi M, Walter MA. The Interactions of Genes, Age, and Environment in Glaucoma Pathogenesis. Surv Ophthalmol. 2015 Jul-Aug;60(4):310-26.

[2]. Chang RT, Shing K. Myopia and glaucoma: diagnostic and therapeutic challenges. Current Opinion in Ophthalmology. 2013; 24 (2): 96-101.

[3]. Girkin CA, Kannel WB, Friedman DS, Weinreb RN. Glaucoma Risk Factor Assessment and Prevention: Lessons from Coronary Heart Disease. Am J Ophthalmol. 2004 Sep;138(3 Suppl):S11-8.

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Lista de Artigos Selecionados

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