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Sistema embarcado para controle e supervisão de ambiência em aviário utilizando web service

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ACADˆ

EMICA ESPECIALIZADA EM CIˆ

ENCIAS AGR´

ARIAS

ESCOLA AGR´ICOLA DE JUNDIA´I

TECNOLOGIA EM AN´

ALISE E DESENVOLVIMETNO DE SISTEMAS

FAUSTO PEGADO DE LIMA JUNIOR

SISTEMA EMBARCADO PARA CONTROLE E SUPERVIS ˜

AO DE

AMBIˆ

ENCIA EM AVI ´

ARIO UTILIZANDO WEB SERVICE

TRABALHO DE CONCLUS˜

AO DE CURSO

MACA´IBA - RN

2017

(2)

FAUSTO PEGADO DE LIMA JUNIOR

SISTEMA EMBARCADO PARA CONTROLE E SUPERVIS ˜

AO DE

AMBIˆ

ENCIA EM AVI ´

ARIO UTILIZANDO WEB SERVICE

Trabalho de Conclus˜ao de Curso apresentado a banca examinadora do curso Tecnologia em An´alise e Desenvolvimetno de Sistemas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obten¸c˜ao do t´ıtulo de Tecn´ologo.

Orientador: Leonardo Rodrigues de Lima Teixeira

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Coorientador: Janete Gouveia De Souza

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

MACA´IBA - RN

2017

(3)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede

Lima Junior, Fausto Pegado de.

Sistema embarcado para controle e supervisão de ambiência em aviário utilizando web service / Fausto Pegado de Lima Junior. - 2017.

45 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema. Macaíba, RN, 2017.

Orientador: Prof. Dr. Leonardo Rodrigues de Lima Teixeira. Coorientadora: Profa. Dra. Janete Gouveia de Souza.

1. Avicultura - Monografia. 2. Conforto térmico - Monografia. 3. Sistema supervisório - Monografia. I. Teixeira, Leonardo Rodrigues de Lima. II. Souza, Janete Gouveia de. III. Título. RN/UF/BCZM CDU 636.5

(4)

Dedico este trabalho inteirmaente a minha fa-m´ılia.

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado sa´ude e for¸ca para superar as dificuldades.

Aos meus pais, minha esposa Mar´ılia Pequeno, meu filho Miguel Pequeno e a toda minha fam´ılia que, com muito carinho e apoio, n˜ao mediram esfor¸cos para que eu chegasse a t´e esta etapa de minha vida.

(6)

Eu denomino meu campo de Gest˜ao do Conhe-cimento, mas vocˆe n˜ao pode gerenciar conhe-cimento. Ningu´em pode. O que pode fazer - o que a empresa pode fazer - ´e gerenciar o am-biente que otimize o conhecimento. (PRUSAK, Laurence, 1997).

(7)

RESUMO

Na avicultura o controle e supervis˜ao da temperatura dos ambientes s˜ao de suma importˆancia para o conforto t´ermico das aves. A tecnologia est´a cada vez mais tomando espa¸co entre os pro-dutores, de forma a permitir o aumento na eficiˆencia dos processos, apoio na tomada de decis˜oes, e redu¸c˜ao de tempo e custos da produ¸c˜ao. Este projeto prop˜oe o desenvolvimento de um sistema supervis´orio de temperatura e umidade em um avi´ario para frangos, atrav´es da implementa¸c˜ao de um WebService e de um site responsivo para visualiza¸c˜ao de informa¸c˜oes e intera¸c˜ao com o sistema. Nesse sistema, o usu´ario poder´a controlar atuadores (lˆampadas e ventiladores), para regular a temperatura do ambiente e ainda visualizar essa mudan¸ca em tempo real. Para que isso seja poss´ıvel, ´e necess´ario realizar um monitoramento por meio de aquisi¸c˜ao de dados. Essas aquisi¸c˜oes podem ser realizadas a partir de uma plataforma microcontrolada, utilizando sensores espec´ıficos para coletar a temperatura e umidade em per´ıodos predeterminados e os enviar para um microcomputador para processamento. Assim, o sistema poder´a realizar compara¸c˜ao entre os dados de ambiˆencia coletados e valores informados pelo t´ecnico, tomando assim deci-s˜oes autom´aticas sobre o estado el´etrico dos atuadores para manter o conforto t´ermico das aves. Palavras-chave: Avicultura. Conforto t´ermico. Sistema supervis´orio.

(8)

ABSTRACT

In poultry, the control and supervision of the environment temperature are really important for the birds thermal comfort. The technology is taking space between the productores in a way that is increasing the efficiency of the process, the support of decision-making and the reducing of time and cost in the production. This project propose a development of a supervision system of temperature and humidity in a broiler through the implementation of a webservice and a website to visualize information and interact with the system developed. In this system, the user may control lamps and fans to interfere in the environment climate and see the change in real time. To make this happen, is necessary to monitor the environment through data acquisition. These acquisitions will be done by a microcontrolled platform, using specific sensors to read the temperature and humidity in pre-determined periods and send it to a microcomputer where it will be processed. Therefore, the system will be able to compare the data collected by the system, the values informed by a technician, taking automatic decisions about the actuators electric status to maintain the birds thermal comfort.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Arduino uno rev3 . . . 9

Figura 2 – Sensor DHT11 . . . 9

Figura 3 – M´odulo rel´e . . . 10

Figura 4 – Raspberry Pi 3 model B . . . 11

Figura 5 – Nodejs . . . 11

Figura 6 – Heroku . . . 12

Figura 7 – Mlab . . . 12

Figura 8 – Gaiolas para cria¸c˜ao de aves em ambientes confinados . . . 14

Figura 9 – Diagrama de caso de uso. . . 15

Figura 10 – Diagrama de Atividade . . . 16

Figura 11 – Diagrama de implementa¸c˜ao . . . 18

Figura 12 – Esquema de liga¸c˜ao do sensor DHT11 no arduino . . . 19

Figura 13 – Arquitetura de comunica¸c˜ao do sistema . . . 21

Figura 14 – Teste da primeira vers˜ao do sistema . . . 22

Figura 15 – Tela inicial do site responsivo . . . 23

Figura 16 – Bot˜ao de acesso ao menu do sistema . . . 24

Figura 17 – Menu do sistema . . . 24

Figura 18 – Menu do sistema, acesso a configura¸c˜oes . . . 25

Figura 19 – Menu do sistema, configurar modo autˆonomo . . . 25

Figura 20 – Menu do sistema, configurar modo autˆonomo . . . 26

Figura 21 – Bot˜ao para retornar `a tela inicial do sistema. . . 27

(10)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Primeira cota¸c˜ao materiais. . . 28

Tabela 2 – Segunda cota¸c˜ao materiais. . . 28

Tabela 3 – Primeira cota¸c˜ao produto existente . . . 29

Tabela 4 – Segunda cota¸c˜ao produto existente . . . 29

(11)

SUM ´ARIO 1 – INTRODU ¸C ˜AO . . . 1 1.1 JUSTIFICATIVA . . . 1 1.2 OBJETIVO GERAL . . . 2 1.3 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS . . . 2 1.4 ORGANIZA¸C˜AO DO TRABALHO . . . 2 2 – FUNDAMENTA¸C ˜AO TE ´ORICA . . . 3 2.1 AMBIˆENCIA . . . 3

2.2 VARI´AVEIS METEOROL ´OGICAS . . . 3

2.3 PERDA DE CALOR E MELHORAMENTO GEN´ETICO . . . 3

2.4 MICROCONTROLADORES . . . 4

2.5 MICROPROCESSADORES . . . 5

2.6 WEB SERVICE . . . 5

2.7 WEB SERVICE RESTFUL . . . 6

3 – TRABALHOS RELACIONADOS . . . 7 4 – MATERIAIS E M´ETODOS . . . 8 4.1 MATERIAIS . . . 8 4.2 RUP . . . 12 4.2.1 IN´ICIO . . . 13 4.2.2 ELABORA¸C˜AO . . . 17 4.2.3 CONSTRU ¸C˜AO . . . 18 4.2.4 TRANSI ¸C˜AO . . . 22

4.3 MANUAL DO USU´ARIO . . . 22

5 – RESULTADOS E DISCUSS ˜AO . . . 28

5.1 COMPARA¸C˜AO DE CUSTOS . . . 28

5.2 COMPARA¸C˜AO DOS DADOS OBTIDOS . . . 29

5.3 ACIONAMENTO DOS ATUADORES . . . 30

5.4 ARMAZENAMENTO DOS DADOS . . . 30

6 – CONCLUS ˜AO . . . 31

6.1 TRABALHOS FUTUROS . . . 31

(12)

1

1 INTRODU ¸C ˜AO

Segundo o relat´orio anual da Associa¸c˜ao Brasileira de Prote´ına Animal – (EICH,2017), a produ¸c˜ao brasileira de carne de frango no ano de 2015 foi de 13,14 milh˜oes de toneladas, ficando atr´as apenas dos Estados Unidos em n´ıvel mundial. Dessa produ¸c˜ao, 67,3% foi destinado ao mercado interno e 32,7% `as exporta¸c˜oes.

Por outro lado, a cria¸c˜ao de aves nas regi˜oes tropicais e subtropicais tˆem sido associ-ada ao estresse cal´orico resultante de altas temperaturas no ver˜ao. Como conseq¨uˆencias do estresse cal´orico, h´a decl´ınio na produtividade, diminui¸c˜ao do consumo de ra¸c˜ao e aumento da mortalidade (ABREU; ABREU; MAZZUCO,1999). Dessa forma, o controle da temperatura se torna um desafio.

As condi¸c˜oes do ambiente no avi´ario, conhecidas como ambiˆencia, quando corretamente controladas, ´e um dos principais aspectos para aumentar a eficiˆencia no empreendimento av´ıcola (FURLAN,2006). Os sistemas de automa¸c˜ao microcontrolados podem ser tecnicamente vi´aveis, al´em de possu´ırem baixo custo (ALECRIM; CAMPOS; J´UNIOR,2013).

A integra¸c˜ao de novas tecnologias no meio agr´ario torna-se cada vez mais necess´aria e comum, permitindo o aumento dos lucros e a redu¸c˜ao de despesas, al´em da redu¸c˜ao do tempo necess´ario para se dedicar `as tarefas di´arias, incentivando o produtor a otimizar os seus processos de produ¸c˜ao.

Este trabalho desenvolve um sistema composto por hardware e software dedicado ao monitoramento e atua¸c˜ao na ambiˆencia de avi´arios. O sistema proposto permite monitorar e controlar, atrav´es de um site responsivo, a temperatura e umidade. Atrav´es deste sistema, o usu´ario poder´a acompanhar a temperatura do avi´ario e intervir na ambiˆencia caso julgue necess´ario, por meio do site.

O fluxo das informa¸c˜oes obedecer´a a seguinte ordem: Uma placa microcontroladora coleta dados de temperatura e umidade por meio de sensores espec´ıficos instalados em seus terminais, os dados coletado ao longo do per´ıodo s˜ao enviados via porta serial para um microprocessados que organiza esses dados de maneira que possa envi´a-los para uma API (Application Program Interface), onde ser˜ao salvos em um banco de dados n˜ao relacional em nuvem, utilizando o protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol, ou Protocolo de Transferˆencia de Hipertexto). A placa microcontroladora al´em de enviar dados atrav´es da porta serial, tamb´em recebe comandos enviados pelo microprocessador atrav´es da porta serial, com o objetivo de alterar o estado el´etrico dos atuadores.

1.1 JUSTIFICATIVA

O monitoramento e controle da ambiˆencia de avi´arios ´e um grande desafio para os pequenos produtores. Os sistemas dispon´ıveis no mercado possuem valores altos, e s˜ao

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Cap´ıtulo 1. INTRODU ¸C ˜AO 2

dedicados a grandes avi´arios. Al´em disso, ´e necess´ario a instala¸c˜ao de grandes estruturas, al´em do alto custo com a manuten¸c˜ao.

A partir disso, pensou-se no desenvolvimento de um sistema barato e menos complexo, mas que proporcionasse um resultado semelhante ao que ´e observado nos grandes sistemas de controle av´ıcola, destinado ao avi´ario da Escola Agr´ıcola de Jundia´ı (EAJ).

O desenvolvimento deste sistema de monitoramento e atua¸c˜ao da ambiˆencia no avi´ario da EAJ, coletar´a dados importantes para os produtores e t´ecnicos respons´aveis pelo local. Esses dados ser˜ao disponibilizados de maneira simples e clara. Poder˜ao ser utilizados em an´alises estat´ısticas ou experimentais e poder˜ao ser consultados a qualquer momento pelo celular ou computador.

Ele proporcionar´a um conforto t´ermico necess´ario para as aves que s˜ao criadas no local, e reduzir´a riscos de mortalidade por falha na atua¸c˜ao t´ermica, evitando assim perda.

Portanto, a maior justificativa para o desenvolvimento desse sistema s˜ao as melhorias que ele trar´a ao avi´ario, facilitando algumas tarefas feitas manualmente pelos t´ecnicos e reduzindo perdas indesejadas.

1.2 OBJETIVO GERAL

Desenvolvimento de um sistema de monitoramento e atua¸c˜ao na ambiˆencia de um avi´ario localizado na Escola Agr´ıcola de Jundia´ı, com foco nas vari´aveis meteorol´ogicas de temperatura e umidade.

1.3 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS

• Evitar a mortalidade dos frangos por motivos de falhas no controle t´ermico; • Otimizar o controle do conforto t´ermico das aves;

• Facilitar o monitoramento da ambiˆencia;

• Coletar dados de umidade e temperatura para fins estat´ısticos. 1.4 ORGANIZA¸C˜AO DO TRABALHO

As informa¸c˜oes ser˜ao contempladas na seguinte ordem: o segundo cap´ıtulo descreve todo o referencial te´orico, onde est´a descrito o embasamento do trabalho, expondo cita¸c˜oes e conceitos j´a abordados em outros estudos. Em seguida, temos o desenvolvimento do projeto, no terceiro cap´ıtulo, no qual s˜ao descritos os m´etodos utilizados para alcan¸car os objetivos do projeto. No quarto cap´ıtulo est˜ao os resultados obtidos com o sistema em funcionamento. O quinto cap´ıtulo contempla as conclus˜oes do projeto.

(14)

3

2 FUNDAMENTA¸C ˜AO TE ´ORICA

Neste cap´ıtulo ser˜ao apresentados conceitos fundamentais, necess´arios para uma melhor compreens˜ao do conte´udo deste trabalho. Um apanhado de informa¸c˜oes levantadas de estudos anteriores relevantes ao tema de controle de ambiˆencia de avi´arios e afins.

2.1 AMBIˆENCIA

Segundo (COSTA, 2002) a ambiˆencia pode ser considerada como sendo o estudo do ambiente que envolve os seres vivos, englobando seu espa¸co s´ocio f´ısico e tudo que est´a incluso neste espa¸co.

Tamb´em podendo ser definida como sendo a soma dos impactos dos fatores biol´ogicos e f´ısicos nos seres vivos, no contexto av´ıcola consistitui-se como sendo um dos principais respons´aveis pelo sucesso ou fracasso do sistema de produ¸c˜ao (MACARI; FURLAN; SILVA,

2001).

Segundo (SILVA; VIEIRA, 2010), a ambiˆencia exerce grande influˆencia na adapta¸c˜ao do ser vivo ao ambiente no qual se encontra inserido.

2.2 VARI´AVEIS METEOROL ´OGICAS

As vari´aveis meteorol´ogicas est˜ao diretamente associadas ao comportamento do tempo e clima de uma determinada regi˜ao. E influenciam na dinˆamica dos ecossistemas, estando inseridas nos processos biol´ogicos da superf´ıcie terrestre (SILVA, 2009).

Nesse contexto o ambiente no qual a ave ´e criada pode influenciar o seu desempenho (MACARI; FURLAN; SILVA, 2001). O frango de corte ´e muito sens´ıvel `a temperatura ambiente elevada, tendo seu desempenho prejudicado, resultando em crescimento retardado e baixo peso `

a idade de abate al´em desta causar aumento na temperatura retal e na freq¨uˆencia respirat´oria (SILVA et al.,2003).

Percebe-se que para que as aves de postura possam expressar seu potencial m´aximo de produ¸c˜ao, ´e necess´ario que, entre outros fatores, a temperatura e a umidade relativa do ar estejam dentro de n´ıveis toler´aveis (VIEIRA et al., 2015).

2.3 PERDA DE CALOR E MELHORAMENTO GEN´ETICO

O controle do consumo de alimento ocorre por sinais que chegam ao hipot´alamo, regi˜ao pr´e- piriforme do c´ortex cerebral, por meio de fatores intr´ınsecos nutricionais (glicose, amino´acidos, lip´ıdeos e ´ıons) e n˜ao nutricionais (temperatura) e por fatores extr´ınsecos (visuais, orais, olfat´orios, gastrintestinais e hep´aticos) (GONZALES et al.,2002).

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Cap´ıtulo 2. FUNDAMENTA¸C ˜AO TE ´ORICA 4

Para cada animal existe uma zona de conforto t´ermico tambem conhecida como zona termo neutra, ´e onde o animal apresenta sua temperatura corporal normal, com o m´ınimo de esfor¸co do sistema termorregulador e n˜ao existe sensa¸c˜ao de frio ou calor. Quando sai da zona de conforto ent˜ao surgem os limites na termorregula¸c˜ao para o frio e para o calor (MACIEL UANDERSON; CARMO,2011).

Existem duas teorias que s˜ao mais aceit´aveis em rela¸c˜ao ao crescimento das aves e o consumo de alimento, elas respectivamente referem-se `a glicost´atica (glicose) e a aminost´atica (amino´acidos). De acordo com (BARBOSA, 2016), o melhoramento gen´etico dos frangos de corte com o objetivo de maximizar a ingest˜ao de ra¸c˜ao e o ganho de peso, gerou altera¸c˜oes no comportamento fisiol´ogico, estes frangos de corte perderam de certa forma a sensibilidade para controlar a ingest˜ao de ra¸c˜ao pelo conte´udo de energia. Avaliando fontes energ´eticas e n´ıveis de energia observou que o aumento da densidade energ´etica afetou o consumo de ra¸c˜ao em todas as fases de cria¸c˜ao (BARBOSA,2016).

2.4 MICROCONTROLADORES

Os microcontroladores s˜ao usados em tudo, desde sistemas relativamente simples, como m´aquinas de lavar roupa e aspiradores a sistemas muito mais avan¸cados, como carros e robˆos. Em uma configura¸c˜ao educacional ou de teste, esses microcontroladores s˜ao freq¨uentemente montados em placas de desenvolvimento para facilitar a sua programa¸c˜ao e integr´a-los em sistemas de teste. Essas placas de desenvolvimento, como padr˜ao, possuem uma porta USB para comunica¸c˜ao com um computador, tornando o acesso aos pinos de comunica¸c˜ao mais simples do que utilizando somente o microcontrolador (GRAVEN; BJØRK,2016).

Esse tipo de equipamento permite receber informa¸c˜oes geradas pela leitura de sen-sores e, a partir dessas, gerar comandos para atuadores ou transmitir dados via m´odulos de comunica¸c˜ao (TORRES et al.,2015). ´E poss´ıvel desenvolver diversos projetos com este tipo de tecnologia, como por exemplo. Desenvolvimento de Sistemas de Aquisi¸c˜ao de Dados Usando a Placa Arduino Uno e o Software Ni-Labview, este trabalho ´e um teste de prot´otipos de sistemas de aquisi¸c˜ao de dados desenvolvidos em 2015 como parte do projeto de inicia¸c˜ao cient´ıfica (SILVA; CHOQUE, 2017).

Controlando o consumo de ´agua atrav´es da Internet utilizando Arduino o desenvolvi-mento de um prot´otipo utilizando um microcontrolador Arduino em conjunto com m´odulos, shields, sensores e outros componentes com o objetivo de controlar e monitorar em tempo real o consumo de ´agua em residˆencias (GROSSKOPF; PYKOSZ, 2017).

Automa¸c˜ao residencial para controle de ilumina¸c˜ao, seguran¸ca e monitoramento de temperatura usando o arduino mega. Este trabalho visa o desenvolvimento de uma residˆencia automatizada que possibilita controlar remotamente sistemas presentes na maioria das casas dos dias atuais. Este modelo ´e resultado da integra¸c˜ao da automa¸c˜ao da ilumina¸c˜ao, seguran¸ca, monitoramento de temperatura e controle de acesso via uma fechadura eletromagn´etica (SOMBRA, 2016).

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Cap´ıtulo 2. FUNDAMENTA¸C ˜AO TE ´ORICA 5

2.5 MICROPROCESSADORES

Segundo (DINIZ et al., 2017) microprocessador ´e o n´ucleo de processamento de um dispositivo, onde ocorre o processamento de informa¸c˜oes, e s˜ao tomadas decis˜oes. ´E o elemento que possibilita o usu´ario entrar em contato com o sistema .

Conhecido como CPU (Central Processing Unit, ou Unidade central de processamento), processador ou microprocessador ´e o respons´avel por executar a fun¸c˜ao de processar os c´alculos ou requisi¸c˜oes do usu´ario, podendo ser considerado o c´erebro de um dispositivo (JUNIOR,

2008).

Segundo alguns dados estimados por pesquisas em alta tecnologia, mais de 90% dos microprocessadores fabricados mundialmente s˜ao destinados a m´aquinas que usualmente n˜ao s˜ao chamadas de computadores. Dentre alguns destes dispositivos est˜ao aparelhos celulares, fornos microondas e autom´oveis. O que diferencia este conjunto de dispositivos de um computador “convencional” (PC – Desktop, Notebook), conhecido por todos ´e o seu projeto baseado em um conjunto dedicado e especialista constitu´ıdo por diversos componentes - um sistema embarcado (CHASE; ALMEIDA,2007).

De acordo com (CABRERA et al., 2010), para que um sistema de automa¸c˜ao e controle possa monitorar e controlar o funcionamento de um sistema f´ısico com seguran¸ca, de forma autom´atica e em tempo real, ´e necess´ario o uso de uma ou mais CPU’s, e softwares espec´ıficos por onde ser´a poss´ıvel a programa¸c˜ao das tarefas a serem executadas para o controle e supervis˜ao de forma automatizada.

2.6 WEB SERVICE

Web Services (em portugˆes, servi¸co web) s˜ao aplica¸c˜oes modulares que podem ser descritas, publicadas e invocadas sobre uma rede, geralmente a Web. Ou seja, ´e uma interface que descreve uma cole¸c˜ao de opera¸c˜oes que s˜ao acess´ıveis pela rede atrav´es de mensagens em diversos formatos padronizados, al´em de permitirem uma integra¸c˜ao de servi¸cos de maneira r´apida e eficiente (Hansen et. al. 2002; Kreger 2001), o Web Service tamb´em pode ser descrito como sendo um componente de software independente de implementa¸c˜ao e plataforma. ´E descrito utilizando uma linguagem de descri¸c˜ao de servi¸cos, publicado em um registro e descoberto atrav´es de um mecanismo padr˜ao. Pode tamb´em ser invocado a partir de uma Application Program Interface (API) atrav´es da rede e ser composto juntamente com outros servi¸cos (HANSEN; PINTO,2003).

A liga¸c˜ao entre a base de dados e o Web Service ´e feita atrav´es de um componente middleware, por exemplo, na linguagem Java, que utiliza o driver JDBC. O drive cont´em a defini¸c˜ao de m´etodos que permitem estabelecer esta liga¸c˜ao. Este componente permite que a aplica¸c˜ao envie instru¸c˜oes para a base de dados e retorne os seus respetivos resultados. Estas instru¸c˜oes recebidas pelo componente, s˜ao processadas e encaminhadas para a base de dados. Esta ao aceitar o pedido vai process´a-lo retornando um resultado correspondente `a pesquisa

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Cap´ıtulo 2. FUNDAMENTA¸C ˜AO TE ´ORICA 6

realizada por (BENTO et al., 2015).

2.7 WEB SERVICE RESTFUL

Representational State Transfer (em portuguˆes, Transferˆencia de Estado Representaci-onal - REST), define um conjunto de princ´ıpios arquitetˆonicos pelos quais vocˆe pode projetar Web service que se concentram em um sistema de recursos, incluindo como os estados de recursos s˜ao endere¸cados e transferidos atrav´es dos verbos HTTP por uma ampla gama de clientes escritos em diferentes linguagens de programa¸c˜ao. A depender da quantidade de Web services que o utilizam, o REST tˆem emergido nos ´ultimos anos sozinho como um modelo predominante de design Web service. Na verdade, o REST teve um impacto t˜ao grande na Web que ele j´a deslocou o SOAP e o design de interface baseado em - WSDL, por possuir um estilo consideravelmente mais simples de usar (RODRIGUEZ, 2008).

REST ´e uma arquitetura de aplica¸c˜ao de software, que modela a forma como os dados s˜ao representados, acessados, e modificados na web. Na arquitetura REST, os dados e a funcionalidade s˜ao considerados recursos, e esses recursos s˜ao acessados utilizando Uniform Resource Identifiers (URIs), geralmente links na web. Os recursos s˜ao atuados usando um conjunto simples de configura¸c˜oes, bem definido de opera¸c˜oes. A arquitetura REST ´e fundamen-talmente arquitetura cliente-servidor, e ´e projetado para usar um protocolo de comunica¸c˜ao sem estado, tipicamente HTTP. Na arquitetura REST, clientes e servidores trocam representa¸c˜oes de recursos usando Interface e protocolo padronizados. Estes princ´ıpios incentivam as aplica¸c˜oes REST a serem simples, leves e de alto desempenho. RESTful web services s˜ao aplica¸c˜oes web constru´ıdas na arquitetura REST. Eles exp˜oem recursos (dados e funcionalidades) atrav´es de URIs, e usam quatro m´etodos HTTP principais para criar (POST), recuperar (GET), atualizar (PUT) e excluir (DELETE) recursos. Servi¸cos Web RESTful tipicamente mapeiam os quatro m´etodos HTTP principais para as chamadas a¸c˜oes CRUD: criar, recuperar, atualizar e excluir (HAMAD; SAAD; ABED, 2010).

Uma das caracter´ısticas chave de um RESTful Web service ´e o uso expl´ıcito dos m´etodos HTTP de uma maneira que segue o protocolo como definido pelo RFC 2616 (RODRIGUEZ,

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7

3 TRABALHOS RELACIONADOS

• Sistema de Controle e Monitoramento de Ambiˆencia para Avi´arios do Tipo Press˜ao Negativa.

– Desenvolvimento de um Sistema de Controle Automatizado para Avi´arios com Capacidade de Monitorar as Principais Vari´aveis (temperatura, umidade, press˜ao est´atica e qualidade do ar), atuando sobre os sistemas de ventila¸c˜ao, cooling, nebuliza¸c˜ao, inlets e cortinas. O sistema proposto utiliza tecnologia embarcada, contendo elementos de hardware e software. O hardware desenvolvido pode ser dividido em trˆes m´odulos: placas de controle, interface e sensoriamento. O controle ´e composto por um computador de placa ´unica (Raspberry Pi), que se comunica com as placas de interface e sensoriamento atrav´es dos barramentos de comunica¸c˜ao IC e EIA485, respectivamente (TIGGEMANN, 2016).

• Desenvolvimento de Sistema Automatizado de Monitoramento de Ambientes de Produ¸c˜ao Animal, Utilizando uma Rede de Sensores sem Fio.

– Desenvolver e testar um sistema automatizado de controle ambiental, atrav´es da utiliza¸c˜ao de sensores sem fio, que auxilie e proporcione maior seguran¸ca no controle de ambientes automatizados. O sistema monitora vari´aveis que influenciam na produtividade de aves, tais como temperatura e umidade e outras vari´aveis f´ısico-qu´ımicas do avi´ario. A infraestrutura desenvolvida foi testada em um avi´ario experimental e resultou em um sistema seguro e com grande escalabilidade, que ´e capaz de controlar e monitorar o ambiente e ainda coletar e gravar dados. Foi utilizado o protocolo ZigBee para gerenciar o fluxo de dados do sistema. ForamR

feitas an´alises da eficiˆencia de comunica¸c˜ao do sistema no avi´ario, monitorando os pacotes de dados perdidos. Os testes demonstraram uma perda de dados de aproximadamente 2% dos pacotes enviados, demonstrando a eficiˆencia das redes ZigBee para gerenciar o fluxo de dados no interior do avi´R ario (OLIVEIRA, 2016).

• Sistema Embarcado em Microcontrolador para o Controle de Climatiza¸c˜ao de Avi´arios de Corte.

– Desenvolver um controlador fuzzy embarcado em microcontrolador PIC composto por software e hardware para controle e supervis˜ao do ambiente t´ermico em galp˜oes de frangos de corte. O trabalho foi desenvolvido nas seguintes etapas: an´alise computacional por meio de simula¸c˜ao; avalia¸c˜ao do software e do hardware desen-volvidos por meio de teste do equipamento em experimento com frangos de corte da linhagem Cobb 500, idade de 1 a 28 dias, em galp˜ao experimental localizado na regi˜ao de Bambu´ı, MG. O prot´otipo mostrou-se apto a operacionalizar, de forma autom´atica, o controle de equipamentos para ambiˆencia para avi´arios e supervis˜ao de vari´aveis meteorol´ogicas (ALECRIM,2013).

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8

4 MATERIAIS E M´ETODOS

Nesse se¸c˜ao apresento todo aparato necess´ario apra a realiza¸c˜ao desse trabalho, incluindo uma pequena descri¸c˜ao sobre acada um.

4.1 MATERIAIS

O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Agr´ıcola de Jundia´ı, Unidade Especiali-zada em Ciˆencias Agr´arias da UFRN. o objetivo principal ´e monitorar e atuar em duas vari´aveis climatol´ogicas, temperatura e umidade, dentro do avi´ario que fica localizado nas dependˆencias da escola.

Para o desenvolvimento deste projeto, foram utilizados uma Raspberry Pi 3 Model B e um Arduino Uno Rev3. Esses equipamentos s˜ao microprocessadores e microcontrolado-res, respectivamente, os quais atuam recebendo dados coletados de sensores ou de outras placas, realizando a¸c˜oes em diversos tipos de atuadores, dependendo do resultado obtido e da programa¸c˜ao embarcada.

Arduino como mostrado na Figura 1, ´e uma plataforma eletrˆonica de c´odigo aberto baseada em hardware e software de utiliza¸c˜ao simples. O Arduino ´e capaz de ler entradas procedentes de diversos tipos de sensores pr´e projetados para sua arquitetura ou bot˜oes que estejam ligados `as suas portas l´ogicas; transformam estas entradas em sa´ıdas, ativando um motor, controlando um rel´e ou publicando algo na internet. Vocˆe pode informar na sua placa Arduino, o que fazer, enviando um conjunto de instru¸c˜oes para o microcontrolador.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 9

Figura 1 – Arduino uno rev3

Fonte: www.arduino.cc.

A plataforma Arduino ´e programada em uma IDE (Integrated Development Envi-ronment ou ambiente de desenvolvimento integrado) pr´opria e dedicada, e sua linguagem ´e baseada nas linguagens de programa¸c˜ao C/C++.

Para realizar o monitoramento das vari´aveis climatol´ogicas, umidade e temperatura, foi utilizado um sensor DHT11, inlustrado na Figura 2.

O sensor DHT11, possui internamente um microcontrolador de 8 bits que permite uma comunica¸c˜ao simplificada com outro microcontrolador (no caso, com o Arduino). O DHT11 determina duas vari´aveis atrav´es de sensores internos, um sensor resistivo que mede umidade relativa do ar e um sensor de tipo NTC (Negative Temperature Coefficient, ou coeficiente de temperatura negativa) que mede temperatura.

Figura 2 – Sensor DHT11

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 10

O sensor DHT11 possui uma faixa de medi¸c˜ao que vai de 0◦C a 50◦C com erro de +- 2◦C. Essas informa¸c˜oes s˜ao informadas no pr´oprio sensor. O erro de leitura igual a +- 2◦C

´

e aceit´avel, pois somente ir´a interferir no tempo de rea¸c˜ao dos atuadores.Como n˜ao iremos trabalhar com medidas finas as aves n˜ao sentir˜ao a diferen¸ca. A temperatura ser´a em m´edia de 40◦C para m´aximas, e de 24◦C para m´ınimas. Dentro do avi´ario com o acr´escimo do erro teremos, 42◦C de m´axima e 22◦C de m´ınima, o sensor atende perfeitamente a necessidade do projeto.

Para alterar o estado el´etrico dos atuadores foi necess´aria a utiliza¸c˜ao de um m´odulo rel´e, veja aFigura 3. Este m´odulo basicamente controla a passagem da corrente para o atuador el´etrico (lˆampadas e ventiladores), bloqueando ou permitindo sua passagem por meio de indu¸c˜ao magn´etica de uma pequena bobina, que ao ser alimentada com 5v (tens˜ao para este rel´e) fecha o circuito permitindo a passagem da corrente el´etrica.

Figura 3 – M´odulo rel´e

Raspberry Pi representado naFigura 4, ´e uma placa de circuitos integrados, um pequeno computador desenvolvido no Reino Unido pela Raspberry Pi foundation com a inten¸c˜ao de estimular o ensino de ciˆencia b´asica da inform´atica nas escolas. Possui diversos modelos; para cada um caracter´ısticas e configura¸c˜oes distintas, incluindo a pequena Raspberry Pi Zero, que apesar de possuir a metade do modelo A+, disp˜oe de um hardware mais poderoso (JAIN et. al., 2014).

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 11

Figura 4 – Raspberry Pi 3 model B

Fonte: www.raspberrypi.org

Para o desenvolvimento da l´ogica algor´ıtmica, foi escolhido um interpretador de c´odigo JavaScript que funciona do lado do servidor, chamado Node.js. Com ele foram desenvolvidos os servi¸cos web embarcados na Raspberry pi.

A API integrada ao site responsivo tamb´em foi desenvolvida com Node.js. O servi¸co que est´a embarcado na Raspberry pi tamb´em foi desenvolvido com o Nodejs.

Figura 5 – Nodejs

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 12

A ospedagem do site foi realizada na plataforma em nuvem baseada em um sistema de contˆeiner gerenciado, chamado Heroku que d´a suporte a linguagem Node.js.

Figura 6 – Heroku

Fonte: dashboard.heroku.com

O banco de dados foi utilizado o mLab, que ´e um servi¸co de banco de dados no-sql em nuvem, totalmente gerenciado que hospeda bancos de dados MongoDB, sua comunica¸c˜ao com o Node.js ´e simples e pr´atica.

Figura 7 – Mlab

Fonte: mlab.com

4.2 RUP

RUP (abrevia¸c˜ao de Rational Unified Process ou Processo Unificado da Rational) ´e uma metodologia iterativa de desenvolvimento que pode ser configur´avel ou melhor adaptada aos seus prop´ositos de projeto conforme o seu tipo e tamanha.

A metodologia RUP identifica cada ciclo de desenvolvimento do projeto em quatro fases, cada uma com respectivos marcos de finaliza¸c˜ao definidos (chamados milestones). Os milestones s˜ao os indicadores de progresso do projeto, e s˜ao usados como base para decis˜oes para continuar, abortar, ou mudar o rumo do projeto. O RUP ´e dividido em quatro fases. in´ıcio, elabora¸c˜ao, constru¸c˜ao e Transi¸c˜ao (PEREIRA, 2017).

• In´ıcio: Fase inicial do desenvolvimento do sistema. ´E onde ser˜ao levantados todos os requisitos necess´arios para a sua cria¸c˜ao, e estudo da viabilidade.

• Elabora¸c˜ao: Consiste na modelagem do sistema. Avaliam-se os requisitos funcionais e n˜ao funcionais gerados na fase de concep¸c˜ao. Os casos de uso s˜ao detalhados como o modelo descritivo do sistema. Ser´a especificada a arquitetura de hardware e software

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 13

para atender os requisitos elencados durante a fase de concep¸c˜ao do problema, assim como realizada a escolha do tipo de banco de dados a ser utilizado.

• Constru¸c˜ao: S˜ao realizados os planejamentos de cada itera¸c˜ao e o acompanhamento do que est´a sendo produzido. Relatar o progresso do sistema para as partes de interesse, e receber feedback sobre o sistema em quest˜ao.

• Transi¸c˜ao: Essa ´e a parte que encerra o processo de desenvolvimento. Em que ocorre a aprova¸c˜ao do software pelas partes interessadas, verificando se todos os objetivos propostos foram atingidos. Ao fim da fase ocorre a entrega do sistema junto com as documenta¸c˜oes necess´arias.

4.2.1 IN´ICIO

Foram realizadas visitas com o acompanhamento do especialista no avi´ario, com o objetivo de observar as principais necessidades do local, visualizar a estrutura do ambiente e materiais existentes. Este levantamento inicial foi de extrema importˆancia no primeiro contato.

Um bom levantamento de requisitos ´e importante para um desenvolvimento adequado de qualquer sistema, e devem ser discutidos e determinados nesta fase do projeto. S˜ao divididos em dois: funcionais e n˜ao funcionais.

Os requisitos funcionais descrevem a¸c˜oes “concretas” do sistema, como ligar uma lˆampada caso a temperatura m´ınima seja identificada, e deslig´a-la caso a temperatura m´axima seja identificada, j´a os requisitos n˜ao funcionais est˜ao relacionados ao uso da aplica¸c˜ao em termos de desempenho, usabilidade, seguran¸ca ou disponibilidade.

Para tal foram realizadas visitas e encontros para discutir todos os requisitos, levando em considera¸c˜ao todas as funcionalidades necess´arias.

A especialista e respons´avel pelo avi´ario, acompanhou todas as visitas e relatou as suas necessidades e pretens˜oes para o sistema. A principal necessidade que ela relatou foi a dificuldade de atuar e monitorar vari´aveis climatol´ogicas como temperatura e umidade do ambiente interno do avi´ario. Tamb´em explicou que n˜ao seria vi´avel a compra de um sistema dispon´ıvel no mercado para estes fins, devido o avi´ario ser de pequeno porte, e o sistema ser de elevado custo.

A dificuldade de controlar as vari´aveis climatol´ogicas manualmente, traz bastante transtorno aos t´ecnicos, pois em momentos de muito calor as aves sofrem um grave desconforto t´ermico caso os ventiladores n˜ao sejam ligados, ou em noites frias, caso n˜ao liguem as lˆampadas de aquecimento, isso por motivos de esquecimento ou falta de colaboradores no local. Os ventiladores devem ser ligados e desligados em momentos espec´ıficos. Outro fator abordado foi a ocorrˆencia de queima de alguma lˆampada no meio da noite, provocando novamente desconforto t´ermico ou at´e mesmo a morte das aves.

Durante as visitas observamos e descrevemos o layout do avi´ario. O avi´ario ´e dividido em dois, uma parte principal com um espa¸co maior 8 m x 6 m e outro espa¸co subdividido com pequenos boxes, todos feitos com arma¸c˜ao de a¸co e cobertas lateralmente com tela de arame

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 14

octogonal do tipo pinteiro, cada uma com 1.10 m x 0.5 m, 48 (quarenta e oito) ao todo, sendo duas fileiras, contendo vinte e quatro gaiolas cada. Um corredor dividindo as fileiras ao meio, para uma melhor compreens˜ao dessa descri¸c˜ao observe a Figura 8.

Figura 8 – Gaiolas para cria¸c˜ao de aves em ambientes confinados

S˜ao utilizadas lˆampadas incandescentes para o aquecimento, por´em algo que obser-vamos, foi a despadroniza¸c˜ao nos modelos utilizados. A poss´ıvel padroniza¸c˜ao aumenta a performance do sistema. A especialista relatou a possibilidade de realizar esta padroniza¸c˜ao ser poss´ıvel. A infra estrutura el´etrica do local ´e prec´aria e provavelmente ser˜ao necess´arias adequa¸c˜oes para a instala¸c˜ao do projeto.

• Requisitos funcionais do sistema

– Efetuar logon: O logon ´e um m´etodo de seguran¸ca usualmente utilizado em sites e sistemas em geral, que necessitem de uma seguran¸ca m´ınima. Utilizar neste sistema os crit´erios de usu´ario e senha para acesso a sua interface.

– Ligar/Desligar lˆampadas: Para alterar o estado dos atuadores do avi´ario, o site responsivo dever´a atender este crit´erio de forma f´acil e pr´atica. O t´ecnico respons´avel pelo avi´ario poder´a acessar este site e realizar estas opera¸c˜oes de onde estiver. – Modo autom´atico: No modo autˆonomo o usu´ario poder´a configurar previamente

temperatura m´axima e m´ınima para o dia e m´axima e m´ınima para a noite. Ao selecionar esta op¸c˜ao o pr´oprio sistema se encarregar´a de controlar o conforto t´ermico do local, baseado nas informa¸c˜oes fornecidas.

– Atuar automaticamente no ambiente: A partir das informa¸c˜oes cadastradas previ-amente no sistema, se o modo autˆonomo for ativado as lˆampadas e ventiladores ser˜ao controladas pelo sistema embarcado atrav´es de rel´es, acionando ou desligando de acordo com a margem de conforto t´ermico estabelecida.

– Monitorar temperatura e umidade: O sistema dever´a mensurar as vari´aveis meteoro-l´ogicas temperatura e umidade de pontos espec´ıficos do avi´ario. Estes dados ser˜ao armazenados no banco de dados e poder˜ao ser consultados a qualquer momento.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 15

– Enviar alertas: O sistema dever´a enviar um alerta ao t´ecnico atrav´es do site respon-sivo, em algumas situa¸c˜oes como: lˆampada n˜ao est´a aquecendo, falha nas coletas de temperatura e umidade e ou comunica¸c˜ao de hardware.

A diagrama¸c˜ao ´e a representa¸c˜ao gr´afica da estrutura do projeto. ´E pela diagrama¸c˜ao que o desenvolvedor transforma o que est´a representado em c´odigos. O fluxo do sistema deve obedecer rigorosamente a diagrama¸c˜ao. Por esse motivo a cria¸c˜ao de uma boa diagrama¸c˜ao tornar´a o projeto mais simples de desenvolver e mais pr´atico, pois todas as funcionalidades j´a est˜ao representadas.

• Diagrama¸c˜ao do sistema

– Diagrama de Casos de Uso do sistema

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 16

– Diagrama de Atividade do sistema

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 17

4.2.2 ELABORA¸C˜AO

Seguindo a sequˆencia do Processo de Desenvolvimento de Softwares RUP, abaixo est˜ao descritas as fases da Elabora¸c˜ao do sistema, a descri¸c˜ao do casos de uso e a modelagem do sistema.

• Descri¸c˜ao do caso de uso

– Criar atuadores: a cria¸c˜ao dos atuadores no sistema poder´a ser realizada pelo site responsivo. Somente t´ecnicos autorizados poder˜ao realizar esta opera¸c˜ao no sistema. Para criar um atuador o t´ecnico dever´a preencher o pino de atua¸c˜ao do componente eletrˆonico de automa¸c˜ao que vai de 1 at´e 13. Caso o pino escolhido j´a esteja ocupado ou seja um atuador j´a foi criado com este pino, o sistema dever´a informar e solicitar que seja selecionado outro pino de atua¸c˜ao. Um dos dados necess´arios ser´a o tipo de atuador se ´e uma lˆampada ou um ventilador.

– Alterar estado dos atuadores: a altera¸c˜ao do estado dos atuadores (acionamento ou desligamento), somente poder´a ser realizada atrav´es do site responsivo, por um t´ecnico devidamente cadastrado no sistema. Essa a¸c˜ao deve ser realizada em qualquer lugar, ou seja independente do local que o t´ecnico esteja se estiver com acesso a internet dever´a ser poss´ıvel a realiza¸c˜ao dessa funcionalidade.

– Configurar modo autˆonomo do sistema: a configura¸c˜ao desta funcionalidade deve ser simples, possibilitando o t´ecnico ativar ou desativar de maneira pr´atica. O t´ecnico informar´a ao sistema os valores de temperatura m´axima e m´ınima, baseado nesses valores o sistema ir´a alterar o estado el´etrico dos atuadores de acordo com a temperatura do ambiente, proporcionando o conforto t´ermico para as aves. O estado el´etrico dos atuadores n˜ao poder´a ser alterado manualmente quando este modo estiver ligado.

– Consultar temperatura e umidade atual: o site responsivo dever´a mostrar a tempe-ratura atual do avi´ario na tela inicial bem vis´ıvel e de f´acil leitura, e atualizando esse valor constantemente de forma a servir uma informa¸c˜ao o mais real poss´ıvel. – Temperatura e umidade coletada ao longo do dia: as coletas dever˜ao ser realizadas

em dois turnos do dia, pela manh˜a e pela noite. O objetivo ´e coletar a m´edia, m´ınima e m´axima de umidade e temperatura.

– Alertas de falha: caso o sensor de temperatura n˜ao detecte altera¸c˜oes t´ermicas, o sistema dever´a enviar uma mensagem de erro ao site responsivo.

Na fase de elabora¸c˜ao, a diagrama¸c˜ao possui um peso relevante durante o desenvol-vimento do sistema. Podemos ver no diagrama de implementa¸c˜ao, Figura 11, que o sistema foi dividido em trˆes partes representadas por cinco blocos, API (Application Programming

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 18

Interface, ou Interface de Programa¸c˜ao de Aplicativos), definida no diagrama como Servidor Web Heroku, dentro da API est˜ao, o site responsivo e um servi¸co web, que por meio dele s˜ao realizadas comunica¸c˜oes com o banco de dados seja da parte do servi¸co web que est´a embarcado na Raspberry pi ou de a¸c˜oes realizadas pelo t´ecnico por meio do site responsivo, o banco de dados no-sql definido no diagrama como MongoDB e os Hardwares utilizados, microprocessadores e microcontroladores, Raspberry pi e Arduino.

• Modelagem

– Diagrama de implementa¸c˜ao do sistema

Figura 11 – Diagrama de implementa¸c˜ao

4.2.3 CONSTRU ¸C˜AO

• Esquem´atico do Arduino

Embora a liga¸c˜ao de sensores com a placa Arduino seja pr´atica, para alguns sensores ´

e necess´ario a inclus˜ao de alguma biblioteca. O caso do DHT11 ´e necess´ario incluir nas configura¸c˜oes do arduino uma biblioteca espec´ıfica disponibilizada na pr´opria IDE da plataforma de programa¸c˜ao. A fun¸c˜ao da biblioteca ´e traduzir para a placa os sinais enviados pelo sensor. Veja abaixo naFigura 12, como ficou a liga¸c˜ao do DHT11 no Arduino.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 19

Figura 12 – Esquema de liga¸c˜ao do sensor DHT11 no arduino

O Arduino se comunica com a Raspberry pi por meio de comunica¸c˜ao serial utili-zando um cabo USB (Universal Serial Bus), utiliutili-zando um Cabo High Speedy 2.0 USB A Macho B Macho, s˜ao cabos normalmente utilizados nas Impressoras, para comunica¸c˜ao com computadores.

A cada dez minutos o Arduino solicita ao sensor uma coleta de umidade e temperatura, ao receber esses dados os envia para a Raspberry pi por meio da porta serial, durante o per´ıodo de uma hora o Arduino soma os valores obtidos de cada da vari´avel, ao final desse per´ıodo os envia para a raspberry pi.

• Servi¸co web Raspberry pi ´

E um arquivo do tipo JavaScript, interpretado pelo Node.js. Esse servi¸co web ´e executado toda vez que a Rpi (Raspberry pi) ´e inicializada e ´e executado localmente (localhost), ou seja na pr´opria Rpi.

As fun¸c˜oes atribu´ıdas a este servi¸co, s˜ao: coletar as informa¸c˜oes da API, tratar esses dados e enviar para o Arduino por meio da porta serial, receber dados enviados pelo Arduino e realizar as requisi¸c˜oes na API. Essas requisi¸c˜oes s˜ao feitas atrav´es dos verbos HTTP, que s˜ao, GET (resgatar dados), POST (enviar dados), PUT (alterar dados existentes) e DELETE (deletar dados). Checar a cada minuto o momento certo para solicitar ao Arduino uma nova coleta das amostras de temperatura e umidade, ap´os cada coleta realizada esse servi¸co web embarcado envia as informa¸c˜oes para a API, por meio de uma requisi¸c˜ao do tipo PUT; a API se encarrega de salvar essas informa¸c˜oes no banco de dados.

Ao solicitar ao Arduino uma nova coleta de dados de temperatura e umidade, o servi¸co web embarcado na Rpi faz compara¸c˜oes com os valores de temperatura coletados e cadastrados no sistema para realizar altera¸c˜oes nos estados dos atuadores se necess´ario.

• API ´

E um servi¸co web tamb´em escrito em JavaScript e interpretado pelo Node.js, junto a esse servi¸co est´a o site responsivo. As p´aginas web do site, utilizam uma tecnologia chamada de socket.io um websoket, que se comunica com o servi¸co e permite a atualiza¸c˜ao de parte das informa¸c˜oes da p´agina sem a necessidade do refresh, ou seja n˜ao ´e necess´ario atualizar a

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 20

p´agina inteira para ver a altera¸c˜ao dos valores.

Este servi¸co possui as seguintes fun¸c˜oes: receber comandos e formul´arios provenientes das p´aginas web, e salvar estas informa¸c˜oes em um banco de dados, receber comando do servi¸co web que est´a embarcado na Rpi, e tamb´em salva estes dados no banco de dados.

• Banco de dados

O banco de dados escolhido ´e no-Sql, ou seja ´e um banco de dados n˜ao relacional, orientado a documentos, n˜ao ´e necess´ario DER (Diagrama de Entidade Relacionamento), n˜ao possui tabelas fixas, todo seu conte´udo ´e formado apenas por objetos do tipo JSON (um acrˆonimo para ”JavaScript Object Notation”), documentos que possuem rela¸c˜ao chave-valor.

Foi escolhido o MongoDB, pois tem suporte ao Node.js, ´e de f´acil integra¸c˜ao e o servidor no qual foi hospedada a API possui meios facilitadores de integra¸c˜ao entre essas tecnologias.

• Arquitetura de comunica¸c˜ao

A arquitetura de comunica¸c˜ao do sistema est´a representada na Figura 13, onde ´e poss´ıvel ver como os componentes se comunicam. As linhas que ligam as imagens na na figura, representam o tipo de comunica¸c˜ao que foi utilizada, podendo ser do tipo el´etrica por meio de fios ou comunica¸c˜ao por meio da Internet.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 21

Figura 13 – Arquitetura de comunica¸c˜ao do sistema

• Teste da primeria vers˜ao

O teste foi realizado dentro do avi´ario da EAJ. Como primeira vers˜ao do sistema ainda n˜ao era poss´ıvel realizar todas as funcionalidades propostas. Durante o primeiro teste foi poss´ıvel ver o funcionalidades do sistema j´a em pr´atica, alterando o estado el´etrico de um atuador (Lˆampada), utilizando a interface do site. Foi poss´ıvel tamb´em visualizar a temperatura do ambiente coletada pelo Hardware j´a na interface do site.

O modo autˆonomo j´a configurado funcionou como esperado, ao identificar a tempera-tura m´axima, desligou a lˆampada com um tempo aceit´avel de resposta. e ligou ao identificar a temperatura m´ınima, mantendo a faixa de tempe configurada.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 22

O tempo de resposta ao pressionar o bot˜ao na tela at´e o atuador apagar ou acender, superou 2,5 segundos do momento da solicita¸c˜ao at´e a realiza¸c˜ao do comando pelo atuador.

Figura 14 – Teste da primeira vers˜ao do sistema

Conforme Figura 14, podemos ver a estrutura de hardware j´a em funcionamento, em car´ater de testes sobre as gaiolas do avi´ario, com a lˆampada de aquecimento logo abaixo no estado de ligada.

4.2.4 TRANSI ¸C˜AO • Valida¸c˜ao parcial

O sistema realiza diversas de suas funcionalidades com ˆexito, por´em para uma valida¸c˜ao de fato ser´a necess´ario a realiza¸c˜ao de mais testes, visto o alt´ıssimo risco de mortalidade das aves caso ocorra algo errado. Testar todas as suas funcionalidades, na pr´atica e expor os sitema a cen´arios extraordin´arios durante sua utiliza¸c˜ao dever´a ser realizado antes da implementa¸c˜ao de fato, assim ser´a realizada um melhor trancis˜ao.

Algumas funcionalidades como cadastrar usu´arios, cadastrar atuadores, alterar estado el´etrico dos atuadores, visualizar os dados coletado como umidade e temperatura, acionamento ou desligar os lampadas autom´aticamente, est˜ao todos em conformidade com o que foi proposto a fazer. O que n˜ao foi realizado nesse trabalho foi a exposi¸c˜ao do sistema a um cen´ario onde pud´essemos provar que todo esse aparato pode impedir a mortalidade das aves por meio da a¸c˜ao na ambiˆencia.

4.3 MANUAL DO USU´ARIO

Abaixo podemos visualizar parte do documento (manual do usu´ario), onde s˜ao apre-sentados alguns informa¸c˜oes que podem ser visualizadas no sistema e a¸c˜oes que podem ser realizadas.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 23

Figura 15 – Tela inicial do site responsivo

• Menu do sistema

Para acessar o menu do sistema, pressione o bot˜ao listrado, representado naFigura 16, na barra superior da tela.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 24

Figura 16 – Bot˜ao de acesso ao menu do sistema

Figura 17 – Menu do sistema

• Autonomia do sistema, (ativado ou desativado)

Para que o sistema possa alterar o estado el´etrico dos atuadores, ´e necess´ario informar a temperatura m´axima e m´ınima de trabalho. O sistema tentar´a manter a temperatura entre esses valores informados, dentro do raio de cobertura de cada atuador. Para configurar o modo

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 25

autˆonomo, acesse o menu do sistema, e clique no bot˜ao de configura¸c˜ao, Figura 18.

Figura 18 – Menu do sistema, acesso a configura¸c˜oes

Logo ap´os abrir´a as op¸c˜oes de configura¸c˜ao do sistema, clique na op¸c˜ao “configurar modo autˆonomo”.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 26

Dever´a aparecer a seguinte tela de configura¸c˜oes, ver na Figura 20.

Figura 20 – Menu do sistema, configurar modo autˆonomo

Caso ainda n˜ao tenha configurado informe os valores de temperatura solicitados, clique em salvar. Vocˆe pode apenas desativar ou mesmo ativar, clicando no bot˜ao laranja. Logo acima do bot˜ao laranja ´e poss´ıvel visualizar se o modo autˆonomo est´a ou n˜ao ativado.

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Cap´ıtulo 4. MATERIAIS E M ´ETODOS 27

• Retornar para a tela inicial do sistema

O usu´ario poder´a realizar esta opera¸c˜ao de qualquer outra tela do sistema, bastando apenas clicar no “Avi´ario EAJ” como mostra a Figura 21.

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5 RESULTADOS E DISCUSS ˜AO

Neste cap´ıtulo ser˜ao revisados alguns pontos importantes do projeto, realizaremos alguns comparativos e discorreremos sobre os resultados.

5.1 COMPARA¸C˜AO DE CUSTOS

As cota¸c˜oes para os materiais utilizados nesse projeto, foram realizadas em dois sites, com o objetivo de obter um valor m´ınimo entre duas compara¸c˜oes. Os valores informados n˜ao incluem desenvolvimento do software, somente a parte do hardware

Tabela 1 – Primeira cota¸c˜ao materiais.

Nome Referencia Quantidade Valores Placa Uno R3 + Cabo USB para Arduino 1AC01 1 R$ 44,90

Raspberry Pi N/A 1 R$ 299,90

Sensor de Umidade e Temperatura DHT11 9SS10 1 R$ 12,90 Jumpers Macho-Fˆemea x40 Unidades 2CB08 1 R$ 14,90

Total R$ 372,60

Fonte: www.filipeflop.com

Tabela 2 – Segunda cota¸c˜ao materiais.

Nome Referencia Quantidade Valores Placa Uno R3 + Cabo USB para Arduino N/A 1 R$ 119,00

Raspberry Pi N/A 1 R$ 449,00

Sensor de Umidade e Temperatura DHT11 N/A 1 R$ 15,00

Pacote com 10 Jumper Premium de 20 cm M/F N/A 4 R$ 10,00

Total R$ 623,00

Fonte: www.robocore.net

As cota¸c˜oes para aquisi¸c˜ao de um produto pronto, foram realizada da seguinte forma, escolhido um produto generalista, que serve para diversas aplica¸c˜oes e outro dedicado ao ramo da avicultura, ambos com o avi´ario j´a constru´ıdo.

Na primeira cota¸c˜ao o sistema de automa¸c˜ao universal, da Kit Brasil. O seu an´uncio pode ser encontrado no site da MFrural, e possui um valor cerca de 53 vezes maior que a cota¸c˜ao mais baixa realizada dos hardwares utilizados neste trabalho.

Para o sistema dedicado conhecido como Dark House, possui um valor exorbitante por´em esse valor cobre instala¸c˜oes e equipamentos, n˜ao est´a incluso a manuten¸c˜ao, e ´e um dos sistemas mais utilizados para automatizar avi´arios de grande produ¸c˜ao.

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Cap´ıtulo 5. RESULTADOS E DISCUSS ˜AO 29

Tabela 3 – Primeira cota¸c˜ao produto existente.

Nome Referencia Quantidade Valores kit Brasil Automa¸c˜ao Universal 212916 1 R$ 16.000,00

Total R$ 16.000,00

Fonte: www.mfrural.com.br

Tabela 4 – Segunda cota¸c˜ao produto existente. Nome Referencia Quantidade Valores

Dark House N/A 1 R$ 600.000,00

Total R$ 600.000,00

Fonte: www.expressomt.com.br

5.2 COMPARA¸C˜AO DOS DADOS OBTIDOS

Para a realiza¸c˜ao da compara¸c˜ao dos dados obtidos pelo sensor DHT11, cujo qual foi utilizado para realizar coletas de dados de temperatura e umidade relativa do ar, utilizamos um Termo-higrˆometro digital que mensura temperatura e umidade interna e externa da INCOTERM. Um equipamento igual ao representado na imagem abaixo.

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Cap´ıtulo 5. RESULTADOS E DISCUSS ˜AO 30

Tabela 5 – Dados coletados do sitema.

Coleta Hor´ario Sistema Termo-higrˆometro diferen¸ca

1o Coleta Temperatura 12:50 32oC 32oC 0oC 1o Coleta Umidade 12:50 49% 49% 0% 2o Coleta Temperatura 13:00 31oC 31oC 0oC 2o Coleta Umidade 13:00 51% 50% 1% 3o Coleta Temperatura 13:10 31oC 31oC 0oC 3o Coleta Umidade 13:10 58% 51% 7% 4o Coleta Temperatura 13:20 31oC 31oC 0oC 4o Coleta Umidade 13:20 61% 51% 10%

O ensaio foi realizado obtendo quatro coletas de temperatura e umidade, com um intervalo de dez minutos para cada uma delas. A temperatura mostrou se bastante semelhante ao do termo-higrˆometro, os valores obtidos da temperatura se mantiveram iguais em todas as coletas, n˜ao existiu diferen¸ca entre os valores obtidos pelo sistema e os valores mostrados na tela do equipamento. No entanto a umidade relativa do ar mostrou se semelhante inicialmente, por´em houve um aumento repentino dos valores, se mantiveram est´aveis com uma diferen¸ca de 10 por cento para mais na compara¸c˜ao entre os valores mostrados pelo equipamento e os valores obtidos pelo sistema.

5.3 ACIONAMENTO DOS ATUADORES

O acionamento dos atuadores, pode ser considerado uma das principais funcionalidades do sistema ser´a por meio dessa funcionalidade que os t´ecnicos poder˜ao controlar a temperatura local, utilizando a interface do site responsivo.

A funcionalidade de controlar o estado el´etrico dos atuadores, respondeu de maneira coerente ao levantamento de requisitos. Proporciona o controle sobre o estado el´etrico do atuador na op¸c˜ao manual do sistema. A comunica¸c˜ao realizada entre o site responsivo e as placas de circuito integrado passam por diversos tipos de tratamento at´e que ocorra a devida comunica¸c˜ao entre eles.

5.4 ARMAZENAMENTO DOS DADOS

O armazenamento dos dados coletados s˜ao armazenados em uma base de dados (mLab), para realiza¸c˜ao de consultas diversas, relat´orios e levantamentos estat´ısticos, tamb´em foi poss´ıvel, ´e poss´ıvel realizar as consultas pelo sistema e ver o que j´a foi armazenado. Os dado que est˜ao armazenado no mLab s˜ao armazenado como objetos JSON.

O sistema apresenta esses dados ao usu´ario, de maneira compreensiva, atrav´es de listas ou gr´aficos.

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6 CONCLUS ˜AO

´

E poss´ıvel desenvolver sistemas de automa¸c˜ao com baixo custo, dedicado as aves de corte. Cada sistema possui as limita¸c˜oes baseadas em seus valores de investimentos e tecnologias utilizadas. Para cada situa¸c˜ao ´e necess´ario um levantamento apropriado de suas reais necessidade, a escolha mais adequada do tipo de arquitetura utilizada e seus mecanismos de produ¸c˜ao, assim como um bom planejamento antes de iniciar o projeto.

´

E poss´ıvel observar que o sistema realiza suas principais funcionalidades, de acordo com as especifica¸c˜oes propostas, em n´ıvel de prot´otipo.

Para que se tenha um modelo apropriado de implementa¸c˜ao em uma maior ´area, ´e necess´ario um aparato maior. Uma maior quantidade de sensores fios condutores espec´ıficos para maiores distˆancias e uma prote¸c˜ao adequada para as placas de circuito integrado.

6.1 TRABALHOS FUTUROS

Para os trabalhos futuros ser´a desenvolvido um aplicativo m´ovel para integrar com a API. Isso possibilitar´a uma melhor experiˆencia de usabilidade para os t´ecnicos respons´aveis do avi´ario da Escola Agr´ıcola de Jundia´ı. Desenvolver solu¸c˜oes computacionais no formato de aplicativos m´oveis representa um meio eficaz de disponibilizar a ferramenta e atingir o p´ublico-alvo desejado.

Disponibilizar de maneira aberta, com livre consulta por qualquer pessoa as coletas de temperatura e umidade armazenadas no banco de dados. Por meio da URL. A API dever´a retorna um JSON listando todas as coletas de umidade e temperatura realizadas entre duas datas informadas na pr´opria URL. O objetivo ´e proporcionar dados para realiza¸c˜ao de estudos com Big Data. O Big Data representa uma nova era na explora¸c˜ao e utiliza¸c˜ao de dados. A ideia ´e colaborar com este conceito.

Ainda para as funcionalidades do sistema, realizar logs dos usu´arios no sistema ´e uma pretens˜ao futura, esse tipo de controle pode ajudar a desvendar alguma a¸c˜ao n˜ao explicada que ocorra.

Realizar controle de lotes atrav´es do sistema deve ser implementado incluindo, registro da mortalidade das aves, recebimento e finaliza¸c˜ao dos lotes e controle do crescimento, ´e muito interessante armazenar outros dados referente aos frangos propriamente dito, a partir disso obter dados estat´ısticos.

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Referências

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