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Consultas Obstétricas

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(1)

Curso de

Curso de

Capacitação em

Capacitação em

Gestação Saudável

Gestação Saudável

(2)

 A

(3)

 A

(4)

Diagnóstico da Gravidez

Diagnóstico da Gravidez

• O diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo médico ou peloO diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da unidade básica.

enfermeiro da unidade básica. •

• RegistrRegistrar os asar os aspectos importantes para o início dopectos importantes para o início do acompanhamento pré-natal.

acompanhamento pré-natal. •

• A gestante deverá receber as orientações necessárias aoA gestante deverá receber as orientações necessárias ao acompanhamento pré-natal

acompanhamento pré-natal – – seqüência de consultas médicas e deseqüência de consultas médicas e de

enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas.

(5)

Etapas do Diagnóstico

Etapas do Diagnóstico

A

ATRASO OTRASO OU IRREGULARIDADEU IRREGULARIDADE MENSTRUAL, NÁUSEAS, AUMENTO MENSTRUAL, NÁUSEAS, AUMENTO

DO

DO VOLUME ABDOMINAVOLUME ABDOMINALL

AVALIAR: AVALIAR:

Ciclo menstrual, data da última Ciclo menstrual, data da última menstruação, atividade sexual menstruação, atividade sexual

Atraso em mulheres com atividade Atraso em mulheres com atividade

sexual sexual

Solicitar Teste Imunológico de Solicitar Teste Imunológico de

Gravidez (TIG) Gravidez (TIG)

Resultado Positivo

Resultado Positivo Resultado NegativoResultado Negativo

Gravidez confirmada

Gravidez confirmada Repetir TIG após 15 diasRepetir TIG após 15 dias

I

Inniicciiaar r aaccoommppaannhhaammeenntto o dda a ggeessttaannttee RReessuullttaaddo o NNeeggaattiivvoo

Persistindo amenorréia

Persistindo amenorréia – – avaliaravaliar causas ginecológicas

(6)

O Acompanhamento Pré Natal

• Nome, idade e endereço da gestante. • Idade gestacional.

• Trimestre da gravidez na primeira consulta:

• Abaixo de 13 semanas = 1º trimestre • Entre 13 e 27 semanas = 2º trimestre • Acima de 28 semanas = 3º trimestre

• Avaliação nutricional.

(7)

Idade Gestacional

• A gestação dura 40 semanas (280 dias)

• Gestação a termo: para fetos que nascem entre 38 e 42

semanas de gestação

• Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas • Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas

(8)

Cálculo da Idade Gestacional

• Convenção: iniciar a contagem à partir do 1º dia (início) da última

menstruação.

• Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto. • Dica: somar 7 ao dia do início da última menstruação e 9 ao mês da

última menstruação (ou descontar 3, se for o caso).

(9)

Os Trimestres

• Primeiro Trimestre (até 13 semanas):

• Desenvolvimento embrionário • Período gestacional crítico

• Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas):

• Crescimento fetal

• Ultra-sonografia e diagnóstico precoce de malformações e alterações do

desenvolvimento

• Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas):

• Preparação para o parto

(10)

As Consultas

Obstétricas

(11)

História Clínica I

• Identificação

• Dados sócio-econômicos

• Motivos da consulta (foi encaminhada?, tem problemas?) • Antecedentes familiares

• Antecedentes pessoais (HAS, Cardiopatias, Diabete, Doenças Renais

(12)

História Clínica II

Antecedentes ginecológicos

• Ciclos menstruais, intervalo, regularidade • Uso de métodos anticoncepcionais

• Infertilidade e esterilidade

• Doenças sexualmente transmissíveis • Cirurgias ginecológicas

• Mamas

(13)

História Clínica III

Sexualidade

• Início da atividade sexual • Desejo sexual

• Libido • Orgasmo • Dispareunia

• Prática sexual nesta gestação ou em anteriores • Número de parceiros

(14)

História Clínica IV

Antecedentes Obstétricos

Número de gestações (inclui abortamentos, gravidez

ectópica e mola)

Número de partos

Número de abortamentos

Número de filhos vivos

Idade da primeira gestação

Condições dos recém nascidos

Complicações nos puerpérios e gestações anteriores

Amamentação

(15)

História Clínica V

Gestação atual

• DUM • DPP

• Percepção dos primeiros movimentos fetais • Sinais e sintomas na gestação em curso

• Medicamentos usados na gestação • Hábitos: fumo, álcool, drogas ilícitas • Ocupação habitual

(16)

Exame Físico I

Geral

• Peso e estado nutricional – estatura • FC – Temperatura – PA

• Inspeção de pele e mucosas • Palpação da tireóide

• Ausculta cardiopulmonar

• Exame do abdome, gânglios inguinais • Mis, edema (face, tronco e membros)

(17)

Exame Físico II

Específico (gineco-obstétrico)

• Exame das mamas (orientado para aleitamento materno) • Medida da altura uterina

• Ausculta dos batimentos cardiofetais (Sonar Doppler e/ou Pinard) • Exame dos genitais externos e internos

(18)

Exame Físico III

Exame da gestação

• Identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre) • Inspeção do colo uterino (toque vaginal)

(19)

Exames de Rotina

Hemograma e Tipagem Sangüínea

Coombs indireto

VDRL

Glicemia

EQU

Hbs-Ag e HCV

EPF

Bacterioscópico de conteúdo vaginal

HIV

(20)

Ações Complementares

• Referência para atendimento odontológico • Vacina antitetânica

• Serviços especializados, quando indicado • Agendamento de consultas subseqüentes

(21)

As Consultas

Obstétricas

(22)

Roteiro Geral

• Revisão da ficha

• Cálculo e anotação da idade gestacional • Exame físico geral e obstétrico

• Orientação quanto aos fenômenos evolutivos da gestação • Interpretação dos exames laboratoriais

• Acompanhamento das condutas adotadas em serviços clínicos

(23)

Padronização de Procedimentos

• Métodos para cálculo da idade gestacional

• UM conhecida (calendário ou gestograma)

• UM desconhecida, mas sabe-se o mês (considerar como UM, os dias 5,

15 e 25)

• UM desconhecia total (medida da altura uterina, toque vaginal e

(24)

Padronização dos Procedimentos

Altura Uterina

• Fita métrica, toque vaginal

• Até 6 semanas: sem alteração uterina • Até 8 semanas: dobro do tamanho • Na semana 10: triplo do tamanho

• Na semana 12: é palpável na sínfise pubiana

• Na semana 16: entre a sínfise e a cicatriz umbilical • Na semana 20: na altura da cicatriz umbilical

• Após isso: relação aproximada entre as semanas de gestação e a medida

(25)

Fatores de Risco Reprodutivo

Individuais e Sociais:

• Idade menor que 17 e maior que 35 anos

• Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos,

químicos, etc.

• Situação conjugal insegura • Baixa escolaridade

• Condições ambientais desfavoráveis • Altura menor que 145 cm

• Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg • Dependência de drogas lícitas e ilícitas

(26)

Fatores de Risco Reprodutivo

História Reprodutiva Anterior:

• Morte perinatal explicada ou inexplicada

• Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado • Abortamento habitual

• Esterilidade/infertilidade

• Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos • Nuliparidade e multiparidade

• Síndrome hemorrágica ou hipertensiva • Cirurgia uterina anterior

(27)

Fatores de Risco Reprodutivo

Doença Obstétrica na Gravidez Atual:

• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido

amniótico

• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada • Ganho ponderal inadequado

• Pré-eclâmpsia – eclâmpsia • Amniorrexe prematura • Hemorragias da gestação • Isoimunização

(28)

Fatores de Risco Reprodutivo

Intercorrências Clínicas • Cardiopatias • Pneumopatias • Nefropatias • Endocrinopatias • Hemopatias • Hipertensão arterial • Epilepsia • Doenças infecciosas • Ginecopatias • Doenças auto-imunes

(29)

Modificações

Gravídicas

(30)

Primeiro Trimestre

Desenvolvimento Embrionário Alterações Maternas

(31)

Desenvolvimento

Fetal

(32)

Desenvolvimento Fetal

(33)

Desenvolvimento

Fetal

Embrião de

6 semanas

(34)

Desenvolvimento Fetal

Período de 0 a 6 semanas

• No final do primeiro mês, o embrião tem o tamanho de

um grão de arroz

• O tubo neural, que formará o cérebro e a medula

espinhal, está em desenvolvimento

• O coração está em desenvolvimento e começará a

bater no 25º dia

• O trato digestivo está em desenvolvimento

• Braços e pernas iniciam o desenvolvimento

(35)

Desenvolvimento Fetal

Embrião de

8 semanas

(36)

Desenvolvimento Fetal

Embrião de

8 semanas

(37)

Embrião de

10 semanas

(38)

Embrião de 7 a 10 semanas

Embrião de 7 a 10 semanas

O feto continua a se desenvolver 

O feto continua a se desenvolver 

O coração está batendo

O coração está batendo

Dedos das mãos e dos pés estão se

Dedos das mãos e dos pés estão se

formando

formando

Desenvolvimento do estômago e fígado

Desenvolvimento do estômago e fígado

Estão se formando o nariz e

Estão se formando o nariz e

as orelhas

as orelhas

Desenvolvimento Fetal

(39)

Embrião de

Embrião de

15 semanas

15 semanas

Desenvolvimento Fetal

Desenvolvimento Fetal

(40)

Embrião de 10 a 15 semanas

Embrião de 10 a 15 semanas

•Os órgãos genitais estão em desenvolvimento, mas ainda nãoOs órgãos genitais estão em desenvolvimento, mas ainda não é possível identificar o sexo

é possível identificar o sexo

• O sistema circulatório funciona normalmenteO sistema circulatório funciona normalmente

• Sua boca se abre e se fechaSua boca se abre e se fecha

• Os rins estão funcionando, produzindo urina, excretada para oOs rins estão funcionando, produzindo urina, excretada para o líquido amniótico

líquido amniótico

• A  A cor dos olhocor dos olhos está sendo des está sendo determinada e as páterminada e as pálpebras estãolpebras estão se desenvolvendo

se desenvolvendo

• Os movimentos fetais são bastante amplos.Os movimentos fetais são bastante amplos.

Desenvolvimento Fetal

(41)

Alterações Maternas I

Alterações Maternas I

Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)

Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)

• A taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todasA taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todas funções corporais.

funções corporais. •

• Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida queOs ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido

mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido

de carbono é exalado.

de carbono é exalado. •

• Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga eOcorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de urinar.

(42)

Alterações Maternas II

Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)

Aumento do tamanho e peso dos seios, além de

aumentar a sensibilidade dos mesmos logo nas

primeiras semanas.

Surgem novos ductos lactíferos

As auréolas dos seios escurecem e as glândulas

chamadas de tubérculo de Montgomery aumentam

em número e tornam-se mais salientes.

As veias dos seios ficam mais aparentes, resultado

do aumento de sangue para essa região.

(43)

Segundo Trimestre

Desenvolvimento Fetal

(44)

Alterações Maternas I

Segundo Trimestre (Semana 13 a 28)

Retardamento gástrico provocado pela diminuição das

secreções gástricas, essa diminuição é resultado do

relaxamento da musculatura do trato intestinal. Esse

relaxamento também provoca um número menor de

evacuações.

Os seios podem formigar e ficar doloridos.

Aumento da pigmentação da pele, principalmente em

áreas já pigmentadas como sardas, pintas, mamilos.

(45)

Alterações Maternas II

Segundo Trimestre (Semana 13 a 28)

As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação

aumentada dos hormônios.

O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao

relaxamento do esfíncter no alto do estômago.

O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher

não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto.

O útero precisa de 50% a mais de sangue que o

habitual.

Os rins precisam de 25% a mais de sangue do que o

(46)

Desenvolvimento Fetal I

16ª semana

O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A ossificação do esqueleto fetal progride

rapidamente nesse período.

17ª semana

A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la.

18ª semana

Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os

testículos, nos fetos masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal.

19ª semana

Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam

harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido.

(47)

Desenvolvimento Fetal II

20ª semana

A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as

movimentações fetais. As primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas. Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas.

21ª semana

O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação.

22ª semana

Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos.

(48)

Desenvolvimento Fetal III

23ª semana

O feto mexe bastante nessa fase gestacional,

podendo dar cambalhotas, virar de um lado para

o outro e inclusive dormir no útero materno.

24ª semana

O comprimento céfalo-nádegas é em torno de

21cm, e o peso em torno de 650g.

25ª semana

As medidas do feto tornam-se mais

proporcionais a partir dessa fase.

(49)

Desenvolvimento Fetal IV

26ª semana

A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da

gestação que se caracteriza pelo ganho de peso fetal,

além do amadurecimento de seus órgãos.

27ª semana

A pele encontra-se enrugada devido à escassez de

gordura subcutânea. Os olhos começam a abrir. O feto

tem aparência magra.

28ª semana

(50)

Terceiro Trimestre

Desenvolvimento Fetal

(51)

Alterações Maternas I

Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40)

A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%,

passando de 7 litros de ar por minuto da mulher

não grávida para 10 litros por minuto, enquanto

o consumo aumenta apenas 20%. A maior

sensibilidade das vias respiratórias pode causar

falta de ar.

As costelas são empurradas para fora

decorrente do crescimento fetal.

Os ligamentos inclusive da pelve ficam

distendidos, podendo causar desconforto ao

andar.

(52)

Alterações Maternas II

Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40)

Desconforto causado pelas mãos e pés

inchados, podendo ser sinal de pré-eclâmpsia.

Podem ocorrer dores nas costas devido a

mudanças do centro de gravidade e por um

ligeiro relaxamento das articulações pélvicas.

Os mamilos podem secretar colostro.

Aumenta a freqüência e vontade de urinar.

(53)

Desenvolvimento Fetal I

29ª semana

A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele

enrugada desaparece. O sistema nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos

respiratórios intra-uterinos.

30ª semana

Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais deslocamento da mesma. Normalmente após esse

período o feto já fica na posição correta, que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado.

31ª semana

Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo

humano) já se formaram, indicando que o amadurecimento ósseo está adequado.

(54)

Desenvolvimento Fetal II

32ª semana

As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero

para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente nessa

fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer" por

curtos períodos de tempo e não rítmicos.

33ª semana

A partir dessa semana é interessante que a gestante vá

preparando os últimos detalhes do enxoval do bebê, que

conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar

lá.

34ª semana

(55)

Desenvolvimento Fetal III

35ª semana

A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos.

36ª semana

A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua

vitalidade.

37ª semana

Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse período o feto

freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno de 200-250g/semana.

(56)

Desenvolvimento Fetal IV

38ª semana

As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma eventual perda de líquido.

39ª semana

No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já apresentam dilatação do colo uterino.

40ª semana

O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40 semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o bem estar materno e fetal.

(57)

Detalhes das

Consultas

(58)

Objetivo

Avaliar o aumento do peso durante a gestação

Para:

Identificar as gestantes com déficit nutricional ou

sobrepeso, no início da gestação;

Detectar as gestantes com ganho de peso menor ou

excessivo para a idade gestacional, em função do estado

nutricional prévio;

Permitir, a partir da identificação oportuna das gestantes de

risco, orientação para as condutas adequadas a cada caso,

visando melhorar o estado nutricional materno, suas

(59)

Atividade

Medida do peso e da altura materna. Cálculo do

aumento de peso durante a gestação

.

Resultados perinatais ruins têm sido associados

com peso materno pré-gravídico insuficiente,

baixa estatura da mãe e aumento de peso

insuficiente ou excessivo durante a gravidez.

A variação do peso durante a gravidez é muito

grande e oscila entre 6 e 16 kg ao final da

gestação. O aumento máximo se dá entre a 12ª e

a 24ª semana de amenorréia.

(60)

Técnicas da Medida

Deve-se aferir o peso em todas as consultas

pré-natais, com a gestante usando roupa leve e

descalça. Recomenda-se a

utilização de balança com pesos, pois podem ser

calibradas regularmente .

A estatura deverá ser medida na primeira

consulta. A gestante deverá estar em pé,

descalça, com os calcanhares juntos o mais

próximo possível da haste vertical da balança,

erguida, com os ombros para trás e olhando para

frente.

(61)

Avaliação do Aumento

Ponderal

O aumento excessivo de peso materno predispõe à

macrossomia fetal, e o aumento insuficiente está associado ao

crescimento intra-uterino retardado.

Deve-se suspeitar de desnutrição materna quando o aumento

de peso for inferior a p25 ou o peso para altura for menor que

o p10 dos respectivos padrões. Se algum valor for maior que o

p90 do seu padrão, deve-se suspeitar de excesso de ingestão

ou de retenção hídrica.

Deve-se suspeitar de crescimento intra-uterino retardado

(CIUR) quando os valores do aumento de peso materno forem

inferiores aos que correspondem ao p25 (peso para altura

(62)

Conduta

• Os casos com suspeita clínica de CIUR, excluindo os

oligoidrâmnios, o erro da amenorréia, etc., deverão ser confirmados por ultra-sonografia para afastar os falsos positivos.

• A gestante deverá então ser referida para acompanhamento

(63)

Detalhes das

Consultas

(64)

Objetivo

Detectar precocemente estados hipertensivos que se

constituam em risco materno e perinatal.

Considera-se hipertensão arterial sistêmica na gestação:

1.

O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica

(máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão

diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais

previamente conhecidos.

2. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que

140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou maiores que

90 mmHg de pressão diastólica.

Os níveis tensionais alterados devem ser confirmados em, pelo menos, duas medidas, com a gestante em repouso.

(65)

Detalhes das

Consultas

Verificação da Presença de Edema

(66)

Objetivo

Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico. Se:

Edema ausente (-): Acompanhar a gestante, seguindo o calendário de

rotina.

Apenas edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de

peso, (+): Verificar se o edema está relacionado à postura, final do

dia, temperatura ou tipo de calçado.

Edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão ou aumento

de peso (++): Aumentar repouso em decúbito lateral esquerdo. Deve

ser avaliada pelo médico da unidade, de acordo com o calendário de

rotina. Caso haja hipertensão, a gestante deve ser encaminhada para

um serviço de alto risco.

Edema generalizado (face, tronco e membros), ou que já se manifesta

ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito

de peso (+++): Gestante de risco em virtude de suspeita de

pré-eclâmpsia ou outras situações patológicas: referir ao pré-natal de

risco.

(67)

Detalhes das

Consultas

Medida da Altura Uterina

(68)

Objetivos

Identificar o crescimento normal do feto e

detectar seus desvios;

Diagnosticar as causas do desvio de crescimento

fetal encontrado e orientar oportunamente para

as condutas adequadas a cada caso.

• Indicador:

altura uterina em relação ao número de

semanas de gestação.

• Padrão de referência:

curvas de altura uterina para

idade gestacional desenhadas a partir dos dados do

Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP).

(69)
(70)

Detalhes das

Consultas

(71)

Orientações Básicas

Vacinação da Gestante

É realizada para prevenção do tétano no recém

nascido e para a proteção da gestante, com a vacina

do tipo adulto ou com o toxóide tetânico)

Gestante Não-Vacinada

Três doses (60 em 60 dias)

Gestante Vacinada

Aplicar mais uma ou duas doses. Reforços: de 10/10

anos

Efeitos Adversos

(72)

Pequenos

Desconfortos da

Gravidez

(73)

Náuseas, Vômitos e Tonturas

Explicar que esses são sintomas comuns no início da

gestação.

Orientar a gestante para: dieta fracionada (seis

refeições leves ao dia); evitar frituras, gorduras e

alimentos com cheiros fortes ou desagradáveis;

evitar líquidos durante as refeições, dando

preferência à ingestão nos intervalos; ingerir

alimentos sólidos antes de levantar-se, pela manhã.

Agendar consulta médica para avaliar a necessidade

de usar medicamentos ou referir ao pré-natal de alto

risco, em caso de vômitos freqüentes.

(74)

Pirose (Azia)

• Orientar a gestante para:

• dieta fracionada, evitando frituras; ingerir leite frio; • evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo.

Observação: em alguns casos, a critério médico, a gestante

(75)

Sialorréia (Salivação Excessiva)

• Explicar que esse é um sintoma comum no início da gestação. • Orientar dieta semelhante à indicada para náusea e vômitos. • Orientar a gestante para deglutir a saliva e tomar líquidos em

(76)

Fraquezas e Desmaios

Orientar a gestante para que não faça mudanças

bruscas de posição e evite a inatividade.

Indicar dieta fracionada. Sugerir chá ou café com

açúcar como estimulante, desde que não

estejam contra-indicados.

Explicar à gestante que sentar-se com a cabeça

abaixada ou deitar-se em decúbito lateral,

respirando profunda e pausadamente, melhora a

sensação de fraqueza e desmaio.

(77)

Dor Abdominal (Cólicas, Gases)

Certificar-se de que não sejam contrações uterinas.

Se a gestante apresentar flacidez da parede

abdominal, sugerir o uso de cinta (com exceção da

elástica) e exercícios apropriados.

Se houver flatulências (gases) e ou obstipação

intestinal:

orientar dieta rica em resíduos: frutas cítricas, verduras,

mamão, ameixas e cereais integrais;

recomendar que aumente a ingestão de líquidos e evite

alimentos de alta fermentação, tais como repolho, couve,

ovo, feijão, leite e açúcar;

recomendar caminhadas, movimentação e regularização do

(78)

Hemorróidas

Recomendar à gestante:

fazer dieta, a fim de evitar a obstipação

intestinal. Se necessário, prescrever supositórios

de glicerina;

não usar papel higiênico colorido ou áspero

(molhá-lo) e fazer higiene perianal com água e

sabão neutro, após defecação;

fazer banhos de vapor ou compressas mornas;

agendar consulta médica, caso haja dor ou

(79)

Corrimento Vaginal

Explicar que um aumento de fluxo vaginal é

comum na gestação.

Não prescrever cremes vaginais, desde que não

haja diagnóstico de infecção vaginal.

Agendar consulta médica, se ocorrer fluxo de cor

amarelada, esverdeada ou com odor fétido, ou

caso haja prurido. Nesses casos, ver condutas no

Manual de Tratamento e Controle de Doenças

(80)

Sintomas Urinários

• Explicar que, geralmente, o aumento do número de micções é

comum no início e no final da gestação (aumento do útero e compressão da bexiga).

• Agendar consulta médica, caso exista dor ao urinar ou

(81)

Falta de Ar

Esses sintomas são freqüentes na gestação, em

decorrência do aumento do útero ou ansiedade

da gestante:

recomendar repouso em decúbito lateral;

ouvir a gestante e conversar sobre suas

angústias, se for o caso;

estar atento para outros sintomas associados e

para achados no exame cardiopulmonar pois,

embora infreqüentemente, pode tratar-se de

doença cardíaca ou respiratória. Agendar a

(82)

Mastalgia (Dor nas Mamas)

• Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação,

(83)

Dor Lombar

Recomendar à gestante:

• correção de postura ao sentar-se e ao andar; • uso de sapatos com saltos baixos e confortáveis; • aplicação de calor local;

• eventualmente, usar analgésico (se não for contra-indicado),

(84)

Cefaléia (Dor de Cabeça)

• Afastar hipertensão arterial e pré-eclâmpsia (se tiver mais de

24 semanas de gestação).

• Conversar com a gestante sobre suas tensões, conflitos e

temores.

(85)

Sangramento nas Gengivas

• Recomendar o uso de escova de dentes macia e massagem na

gengiva.

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