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(1)

m

A M m h

APRESENTADA E

SUSTENTADA

fOi

cm 13 òc Dqcmbrobe1832

.

PERANTE

l

A

FACULDADE DE MEDKIW

DO

RIO

DE

JANEIRO

FOR

C

ß

zrcu&

9

&

&VCJe

/

e

-

y

/

é

eicce/o

-

S

/

à

r

/

dK, EX

-

INTERNO DOHOSPITAL DASANTACASA DAMISERICÓRDIA

NATURAL DO RIO DE JANEIRO SOBRE OS TRES POMOS SEGUISTES:

SCIENCIAS

f

ö

EDICAS.

One

acções

exercem sobreasaudc publicadacapital suas condiçõesdelocalidade ?

SCIENCIAS

ACCESSORY

.

cquantosmobos scpobemrcprobnjiras plantas? (Dual c a organisaçâo bas partesqueiinmcbiatamcntcoperã oafccunbaçâ

o

nasflores pljanerogamas? (Dnal oessencial besta fnncção ?

SCIENCIAS CIKUKilCAS

.

QUAL K AMEI.UORCLASSIFICAÇÃOMUSCULAR?SE AEXISTENTE É DEFEITUOSA,EQUAESAS CONDIÇÕESDA REFORMA

.

On «loil beaucoup exiger de celui quisefailaulbeur par un sujet degainoud'interôt,maisrelui queva remplirundevoir,dont'ilnepeuts'exempter,est dig

-ned'excuse dansles fautesqu'ilpourra commettre

.

(LA IIRUYERK}

.

As altas inlelligencias imagin âoe inventio;aspo

-queuascommentaoouarrciucdâo

.

(M

.

DEMARICá

.

)

.

RIO DE

JANEIRO

.

TVPOGRAPIIIA BRASILIENS!

:

' DE FRANCISCOMANOELFERREIRA RUADO SARÃON

.

»115.

(2)

FACULDADE

DE MEDICINA

DO RIO

DE

JANEIRO

.

-

«saosatí'

r

\

DIRECTOR

0EXM.SR

.

CONSELHEIRODR

.

JOSÉMARTINSDA CRUZJOBIM

.

LENTES PROPRIETÁRIOS

.

OS ILLMS

.

SRS

.

DRS

.

I

.

ANNO

.

Physica Medica

.

Botanies.Medica, c princí pios elementares de

Zoologia

.

F

.

de P.Cândido,Examinador

F

.

F

.

Allcmao

IE

ANNO

.

IChimica Medico, e principioselementares de

( Mineralogia

.

Anatomiageraledescriptiva

.

J.V

.

Torres Homem J

.

M

.

Nunes Garcia

III

.

ANNO

.

Anatomia geralcdescriptiva

.

Physiologie

.

J.M

.

Nunes Garcia

.

L

.

deA

.

P

.

daCunha. IV

ANNO

.

.

.

Pathologiaexterna

.

.

.

Pathologia interna

Pharmacia, Matéria Medica,especialmentea Brasileira,Therap

.

,eArte deformular

.

J

.

B

.

daRosa

. .

J

.

J.daSilva

.

.

J

.

J.deCarvalho,Examinador

V

ANNO

.

Operações

.

Anatomia topogr

.

eapparelhos

.

Partos,Moléstia das mulheres pejadascparidas, edosmeninosrcccm

-

nascidos

.

C

.

B.Monteiro

l

L

.

daC

.

Feijó

VI

ANNO

.

Hygieneehistoria de Medicina. Medicina legal

.

2

ao4

.

°anno

.

M

.

F

.

P

.

deCarvalho,Presidente Clinica externa,c Anat

.

pathol

.

respective

.

Clinicainterna,eAnal.palliol

.

respcctiva

.

T

.

G

.

dosSantos

.

J

.

M

.

daC

.

Jobim

5

.° ao

6

.° anno

.

M

.

deV

.

Pimentel

LENTES SUBSTITUTOS

.

F

.

G

.

da Rorha Freire

A.M

.

de

.

MirandaCastro,Examinador

. .

• ' jSecçãode scicnciasaccessorias

.

• *

j

Secçãocirúrgica. ' ' jSecção medica

.

F.F

.

de Abreu

.

.

. .

F

.

B

.

de Abreu,Examinador A.F.M a r t i n s

. .

. .

M

.

M.deMoraese Valle SECRETARIO

.

Dr

.

Luiz CarlosdaFonseca

.

AFaculdadenãoapprova nem desapprovaasopiniões emiltidasnasThesesque lhe sãoapresentadas

.

(3)

SOBRE

os

mums

DK

MEUS

PAI

tt

I

.

a

Cma ardente lagrima de dorede saudade

.

(4)

A

BUCHfii'Hiito

c

Acuigo 0ILLISIUISSIMOSENIOR

PEDRO

XOLASCU

AMADO

D

'

HURTA FORJAZ WES

LE

1IE

Eo vosso nome,Senhor,oque deveoccupar oprimeirolugar n'cstetãoinsignificantetrabalho, assimcomofuieuoprimeiroquemerecendo devossoslábiosodocenomede Filhotirastesdo nada

e fizestes Medico

.

Guiando

-

mepelo caminhodahonradez,cuidandoemextremocmdar

-

meeducação não vospou

-pastes a sacrifícios,não varillasles ante obstáculos !

...

Sim

.

Senhor,vossamissãoparu comigo temalgumacousa demais sublime que adeum Pai

.

de

uniProtector,de um Amigo!

...

Dedicando

-

vos este meupequeno trabalho,nadamaisfaço doque de -positarem vossasmãoso productodevossassolicitudes

.

Acccitae

-

o

,

Senhor

,

é pequena,mas sincera prova de minhaeternagratidão,respeito

,

eamor fraternal

.

(5)

À Ml MIA IDOLATRADA ESPOSA A’!LIM.SEXHOft.t

D

.

MARIA

BA GLORIA

BE

MENEZES

FORJAZ

Meucoração6vosso

.

ISnsta

.

Soisbem dignad'isso

.

F

.

uvos amotanto! !.

A MEUS CAROS IRM Ã OS 03ILÏ

.

M

.

*SEXH0RE3

FRANCISCO LEITE DE MACEDO BITTENCOURT AP0LL1 N\RIOLEITEI)EMACEDO BITTENCOURT Testemunhode gratidão,ecordial amizade devosso Irmão

.

* Á MINHA

CUNHADA

» ALUI.

SENHORA I)

.

E A

MEU

SOBIUNIIO 01LLU.SEMIOR

FRANCISCO DEASSISLEITE BITTENCOURT Signa! de estimac amizade

.

AO ILLS, SEMIOR

J0

\

0COUTINIIO PEREIRA DE VELLASCO MOLINA E SUAFAMÍLIA

Signal de altaconsidera ção

.

A TODOS

OS

MEAIS

IMKKVTCS

EI

AMIGOS

(6)

A

MIXT AMIGO

DE IN FA NCI

A

OILUI

.

SKNIIOR

JACINTO

VIEIRADOCOUTOSOARES JUNIOR Jamaismeesquecerei<lcvós

.

Am e u sc o m p a n h e i r o s d e e s t u d o e p a r t i c u l a r e s a m i g o s

OSIHM

.

*SEVIMES DR

.

MANOEL THO

.

MAZ COELHO DR

.

ANTONIOFRANCISCOCOMES

DR

.

J OÀOJOAQUIM DE GOUVÊA DR

.

J O SÉ MARIALOPESDACOSTA

DR

.

JOSÉLUIZVIEIRA

FERNANDO COMESCALDEIRAIVOLIV EIRA FONTOURA DR

.

MANOELRODRIGUES DACOSTA

.

Sympalhiacmuita amizade

.

A m e u s a m i g o sec o m p a n h e i r o s d oH o s p i t a l

.

OS

u

ni

.

’SEMIORES

PADREJOSÉ DOMINGUES NOGUEIRA DASILVA DR

.

JOJ É TIIEODORODASILVA AZAMBUJA

VIRGÍLIO ARCH ANJO DOSSANTOS DR

.

ROQUEANTONIOCORDEIRO DR

.

ANTONIO FRANCISCO FERNANDES

DR

.

BENTO MARIADA COSTA FRANCISCOJOAQl IM BELMONTEDE ANDRADE

ANTONIOFERNANDESPEREIRAPORTUGAL PAULINOCORRÊAVIPIGAL LEONARDO JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA LUCAS ANTONIO D’OLIVEIRA CATTA PRETA

(7)

AOMil TO DIGNO

PRESIDENTE

DESTA THESE 0 uni

.

SENIOR DOCTOR

MANOEL

FELICIANO

PEREIRA

RE

CARVALHO

Homenagemaosaberc aomcrito

.

SOBREOTUMULO DE

MEU

AMIGO E

COLLEGA

0ILL1I.SENIORDOCTOR

JOAQUIMJOSÉDEMEDEIROS

Uma triste lagrima desaudade

.

»

Aos Illm.°Snr.Major de Engenheiro« JACINTO VIEIRA DO COITO SOARES

i:SUAFAM í LIA Hospedoc amizade

.

A'Him

.

* S e n h o r a

r

.

&

nm

Lsoií

oa

:

os

ssz

&

s

SOUTO

mmx

t&

vzz

yyz OBSLABS

E SUA FAMÍLIA

Uma pequenaprova daamizade que lhes consagra

(8)

mm

mmmm

.

IIouvc

tempo,Senhores,emque a superstiçãolinha todo o lugar c

po

-derio

, porque

a ignorânciafazia

com

que muitos phenomenos fossem altri

-buidos

a causas

extraordinárias

,

c mesmo sobrenaturaes:

mas

logoque

uma nova

Aurorafez

sentir

a influencia das scicuciasnaluracs

,

dcsapparc

-,

ccrã

o

,

ainda que

com

sacrifício devidas

,

tudo quanto

era

de supersticioso

,

edemaravilhoso

.

» Sendo hoje pois evidente que todos os phenomenos sãoa

expressão

de

causas

physicas: deduz

-

se

que o

exame

destasé

assaz

necessá

rio para o conhecimento do

que se

passa

na

machina

animal;esta agita

-

sc,

suspende

seus

movimentos voluntários

,

ctem

emfim

muitasfuncçòesregulares

,

que equilibradas constituem a

que

se chama saude;todas cilasestão comprc

-hendidasno circulo que

nos

abrange,calíaslando

-

sc

esta dita maquina de

seu

estado regular,cumpre

-

nos procurar,

n'este

mesmo

circulo

, as causas

que enferrujando

suas

molas,

iizerâo

-

n

a senã

o

parar,

ao

menos

a

aflastar

-se

do

seu

rithmo normal

.

Vamos

pois lan

çar

uma

vista(Folhos sobre tudo

quanto ou

por

neccssi

-dauc ou habito

nos

sujeitamos diariamente :

vejamos

conseguintemente qual éa localidade d'este paiz

,

equal

a ac

ç

o

de

sua

athmosphcra

sobre seus

habitantes

para ver se

d’ahipoderemos tirar algumas

causas

demoléstia

,

limitando

-

nos

somente

á

capital do

nosso

Império,

que

foi

unicamente o

que

se

nos

confiou

.

(9)

mmnmmmmm

nawMW "s'Xvi'

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mutinii IDM

S C t E N C I

Ã

S

D E D I C A S.

One

ncçòes

exercem

solire

a

*

nii

«lc

|

»nl>liea

«la eapilal

sna«icon«lições «lel «>c*

ali«la«le

?

Noimperio do Brasil,debaixoda i»(1uencia do Tropico de Capricorneo, aos

*

22°

5.V

10” delatitude

,e

45°

20’delongitudeoccidental doMeridiannode Paris, estásituada aProvíncia dolliodeJaneiro, emcujos doisterçosmeridion

-naes,e separadada provínciaem semi

-

circulo se estende a Capital doImpério a Cidadedollio de Janeiro,e seusarrebaldes comprebcndidos debaixodadenomi

-naçãopoliticodeMunicí pio Neutro,

Estáestacidade junto a beiramarentredifférentesmontesassazproximos,oc

-cupando bojeaextensão de duas léguas quadradas pouco mais oumenos

.

Ellatem

tunapequenaelevaçã onabeira marsuperior aonivel d’este,que progressivamen

-teseaugmentaatéa Tijuca,cmais lugaresque a circundão

.

EstáestaCidade collocadaámargemda bella Bahia deNictheroy

,

formandoum portona verdade,aodizerdemuitos viajantes,omaisgigantesco da terra

.

Doladoopposto ácidade se estende a magnificaCordilheira dosÓrgãos, tantementecobertadeumniveo vooque lhe dáumaprcspeclivacomonão existe em partealguma.

Pela disposiçãoora plana,ora cavada por terrenos alagadiçoscpantanosos,ora montuosa, recebemesteslugaresasmais variadas impressões quesepodem ima

-ginar;releve

-

se

-

nos aquirepetiraphrase deumauctoremquediz:o llio deJanei

-ro e seusarrebaldesreprcscntdocmpequeno espaço osmovimentosdeum Univer

-socm

miniatura

:o daguerreotypodamaiorparte dusphenomenosmct /u

rco

/o

-tficos

,

athmosphericos e marí

timos

.

(10)

--

h

Aentrada da Bahiaacha

-

sedemarcadaentreafortaleza deSantaCruz

,

asfral

-dasdoPão

-

d’Assucar,Copacabana,ePraia\ormelha

.

Asruasprincipacsdacidade,ouse

oupartemfazendoum angulomais oumenosrecto

ruaDireita

até ocampode Sani’Aiwia

.

D’ahi principiãoasdaCidade

Nova

que seguem amesmadirecção

,

até atravessaremogrande mangue doAtterrado

.

e seperdemno restointeriorda provinda

.

Outrashatambém,queinsignificantes, contornãoas differentes montanhasque

seacliãosemeadas pelacidade, seguindoumadirecçãomaisonmenosregular

.

Aindanãohamuitotempofoi estacidadetãoíibundanteern pantanoso brejos,que

bem

sepoderia comparal

-

aaVeneza;porémgraçasa algumasprovidenciasdeseus

tãoillustradoshabitantes,oseunumerojá seacha hojebastantediminuído,e per

-mitia Deosqueaindaseconservepormais alguns annosofirme proposito delin

-dal

-

os; poisqueninguém ignoraoquantoa

sua

existênciaéperniciosaá saúde

publica :assim veremosquequando elles crão em maiornumero

,

além de muitas outras moléstiastanto soffrião os seus habitantes de elephanliases dos Arabes

,

que bem felizes crão aquclles que não fossem disformes daspernas ou dos

scrôtos

,

d’entre elles porémnotava

-

seque osquehabitavâoaparlemaisscecadao

cidade,queera então os contornos doLargo do Ilocio

,

erão quasiexemplosde tal enfermidade;attribuindo

-

se

então odesenvolvimento d’esla moléstia á insalubri

-dadedasagoasnosoutroslugares, ahi edificarã

o

umchafariza que llie(lerãomn noincbastantechulo pelo qual ainda hojeoconhecemos

,

que bem dava aconhe

-ceramoléstia sobrea qual essaagualinha todaainfluencia ; ehojequecomo já

dissemos o seunumerojáseachabastante diminu ído,nãoé estaenfeimidadaião ordinariaentrenós;d’onde sepóde vero melhoramento da cidade

em

suas coo

-dicçõeshygicnicas sesepersistirem findal

-

os

.

N’este curtoespaço de duas léguas quadradas

se

nosapresentão climasdifferen

-tes

.

Assim,ã proporção(pieoterrenoseabaixa e

'

aiserbordado pelomar

,

elle émaisoumenosbalido pelosventosmarí timos, eáproporção quesegueorumo

do interior sevaigradalivamente elevandoatéaTijuca

,

que é a maior altura habitada

.

O climageralé,comoodetodoBrazilomais hello(piesededesejar,porém

a collocaçao dacidade,que

,

comojádissemos

,

é cortadaemtodosossentidospor

differentes montanhas c pantanos,longe de

clima , de talmaneiraovicia que nol

-

otornabemnocivo.

Assimsedeantemãosabemosque n

esta cidade rcinãosómentedoisventos

que soprãodoNortecdoSul

,

c quealgumasvezes tambémdeLeste cdeEs

-

Su

-deste, e quecomo vemdomarsãotãopuros ctãobemtemperados,

não fazerem mal, alegrãocprolongãoa vida do homem ,comopoderemosd’elles

tirar algumbeneficio

,

se de qualquer parte que venliáoencontrão

servindode obstáculoá

sua

passagem

,

equenãoosdeixa lavara cidade

,

que

por

estendem parallelamcnte ao bordodo

mar

.

aprincipalque

chamamos

com

fazeraproveitar o

seu saudavel

nos

além de que

montanha

u m a

(11)

»

5

desgraça nossaestásempre cobertade matériascmputrefacçâo? epoderemospor veuluraattribuiraonossoclima,quandoencarando paraonossovis

-

á

-

vis emlu

-gardeumabella estaturavirmosum ente pallido, descarnado,cenanido de forças?

ÍSàopor certo,massim a eollocaçã oda cidadeentretaes montanhas,eestaroseu coração collocadonasfraldas d’essesmontes,porqueseobservarmoso estadodo hygromethro

,

então claramente veremos quantoestesobstáculos lornâomaishú

-midasenã o acidade decertocom tudoosedifícioschegados a elles,eportanto treterem elles a humidade

,

que combinada comocalor alhmosplierico(piechega a 91°94°cmaisdothermometro de Franheilépropriaaproduzirosinalesqueos medicos,co povo pordesgraçasuaconhecem c experimenta

.

Passemos agoraa desenvolver omodo como aathmosphera hade influir na constituição dos indivíduossubmellidos a cila n’este local,e entãoveremoscomo forçou asuaexposiçãopela directa influencia(pietemnaeconomia animal

.

Omaiornumerodecorpos que pôdeconteroarathinospherico sem quepor issosetorneinsalubresãocinco,evemaser:ooxigénio,ohydrogenio,oazóte, o acido carbonico,eocalorico, sendo a proporção do oxigénioparaqueoar alh

-mosphcricoseja saudavel,deumaquartaparleeumterçopara o mais puro

.

Sen

-do pois estesosúnicos corposquenadainfluemna salubridade do fluido quecons

-titueoar athinospherico, vô

-

seclaramente que lodo e qualqueroutrocorpo que venha alterarestaporporção

,

deve induziroente n’ellesubmettido a evidente pe

-rigo oudamno:d’ondesepódc inferiroqueproduzirãoos empatesdas lamas,a exalaçãodas substancias aniinaes, e a falta de reoovaçãodoar,ouvenlillação, se

-não diminuir aquantidadedo oxigénio,epor conseguintetornaraathmosphera insalubreeimpura

.

Se as virações

ou

ventosfossemcertos, nem assim poderia a cidade ficar total

-mentelavada,porqueestágrandeparle«Teliaaoabrigo das montanhas;sendoas viraçõesora incertas,outrasvezes escassas

,

outrasintensas,experimentando assim oihermomclro differentes grã os de calord’esde03° a94e emais, (de Franheil) oarobrandofina’mentesobre os pulmões,e pelle,vô

-

seque estesorgãos,sobre os quaes elleexercesuainfluenciaiminediatainente

,

de necessidade hã odeexpe

-rimentar alterações emudançasfilhas d’eslasdiversas alternativas

.

Todavianãosendopossivel que o homem , que aqui vive,deixe de experimentar tal qualvariedade de athmosphera propriaasua posiçãotopographica,justoera queao

menos

se affasiassetudo quantoconcorressepara alterar ajusta proporção oucombinaçãodo ar,eahumidaded’este entretida poressasmontanhas

.

Naoentrando emmiúdos detalhes, osquaessósãopropriosáfacultativos,co

-nhececom tudoqualquerpessoa queumalinharectaéuienorque uma curvacom

-prehendidano espaço d’esta

mesmo

recta:porconseguintepartindo d’estaverda

-de vô

-

seque asuperficiede qualquermonteómenorque aque offereccomesmo monte:estesdadossãopurasverdades,assimcomoóevidente que a evaporação deum

terreno

deveserproporcionalàsuperficie deste

mesmo

terreno: portanto e o

(12)

-—

C

un,terrenode incia léguaquadrada, maspiano, exhalaumae\aporaç;,o

menor

queoutroigual,mas quelonge deser piano,ollereceuniaggiegado de

diversos

montes

,

pois quecoinestescresceasuperficie aproporçãoda elevaçãodosditos montes

.

Alémd’istoosol na sua carreira doLevanteaoPoentefazcomque a evapora

-çãodeum terrenoplanosejanãosóigual, mas regular; oquen ãoaconteceemum local montanhoso

,

noqual chegandoosvapores a elevarein

-

se, mascom irregula

-ridade,pela interrompidaaceãodosol ,resulta que elles nãolendo tido, ouexpe

-rimentado

uma

acção maisforte, nemdosol para osrarefazer

,

nemda viração paraosrepillir, entãonova,eIcntamenlecahemsobre amesmamontanha,cseus contornostornandoassim a athmosphera mais hurnida:conseguintemente com

-binando

-

seahumidadecom o calor,resultaráumacausatãogeradora de molés

-tias,queounão existiriãorealmente

,

ou seriãomuitomenosem

numero,

e in

-tensidade,sesedestruísselaes

causas

.

Medite

-

seporumpoucosobre alguns acon

-tecimentos mais extraordinários,(pietemhavidon’estepaiz; traga

-

seá memoria

o tempo de successosfataes demuitas enfermidades, e vér

-

se

-

haque amaior parte d’elles liverão lugar notempo decalor intenso, cque maisfrequentes forãonos

annosemque o estio foimaisexcessivo.

,

Ein partealgumaaeleetricidade experimenta variações periódicas,e accidcn

-taes em umgrãomais intensoque naslatitudesdoEquadoraosTropicos. Empar

-te alguma suainfluenciaobra tanto sobre a sensibilidadedosorgãos; ese é ver

-dade,segundoHòaumur,queuma mudança de cinco grãos nothermometroaffe

-ctaosystheinanervoso, facilmentesecomprehende comona approximaçãocdu

-raçã o dastrovoadas se observauma prostração physica,emoralemalgunsindiví

-duos,eumexcessodeexcitação ouinquietaçãoem outros

.

N’esta cidadeantigamenteastrovoadaseràomuitocommuns e regulares,lioje porémsão muiraras

.

QuandosãoformadasaoNord’0;sle,nestaestação em queoestioéforte,mar

-cliãoparallelainente ã Cordilheira dos orgãos

,

e

.

seoventosoppra fortemente de NorteoudeNord’Este,dizocapitãoFreycinet,então torn ão

-

se terríveis

.

S«*prin

-cipiaodaCordilheiraequeoventosoppradeNorteel las vem sobre a Bahia com umfracassoespantoso

.

Nodia12 de Janeiro de 1817consta

-

incterhavidouma trovoadad'eslasque durou vinteminutos,equecausouum terrorgeral.

Nas duas estaçõesigualmente providas dehumidadeoarcontém umagrande porção deeleetricidade

,

condicção differentedoque se passa para oNorteeinque a épocadaseccaaexpulsa inteirameute

.

SegundoMr

.

Saussureoexcesso dasaturaçãohúmidadiminueapressãoath

-mospherica. E diflicilavaliar ainfluencia que esta diminuição,juntaãmaior ele

-tricidade do ar,produzsobreosystheuia nervoso

.

É sempreconstanteque nos diascalmose húmidos, em que o Céoestáeiinuhlado, osolencoberto,quandoa maior calma reina na natuzeza,queestesilencio de morte deathmospheraénoci

-voásaude.

(13)

Nosdias do calorsca alhmosphcraépczada(athmospheraepicchamamos

mor

-maço) sente

-

se,peloexcesso de desprendimentodeelectricidade, umestadode

prostra

çãotalque nos

n

ãopodemosentregar aotrabalho senão com summadiífi

-culdade

; as ideas eosmovimentos íicão

,

para bem dizerparallisadas porpouco tempoe não tornão atomarsuaantiganctividadesenãodepoisqueachuvavem regar

nossas

campinas,e quandoovento

come

çaa soprar de algum ponto do

Orizonte

.

Éaelectricidade menosforte nas montanhasquenas plan ícies,apezardafre

-quência dastrovoadas nas primeiras; na plan íciehavendomais humidade, esta

concorre

parao excesso defluidoelectrico

.

Oucrcm umascomoeinoutras a acçáoelectricaintreteina irritabilidade ner

-vosa que seobserva

nos

indivíduos lympathicos: estaacçáo repetida produzas moléstiasnervosas quese observa emgrandenumeron’estaprovíncia

.

Porestascausas,eoutras,que poracaso nostenhã oescapado,são oshabitan

-tesdoRio de

Janeiro

sujeitos ás moléstiasnervosas, de queacima fal íamos, áfe

-rres

intermittentes, áopillações

,

aelephantiases dos Arabes (erysipellas),a pneu

-monias,a hepatites,e muitasoutrasinllammaçõesviceracs,bemcomo aconstan

-tes constipaçõesd’onde lhes pôde provira phtysica pulmonar

.

Kesteum pontoquena verdade inorecia maior desenvolvimento, porém a rudez dcminhanaturezaeo acanhamento dasideasintellectuaes me prohibent serinais extenso

,

eterminopoispedindo aoleitor todaacondescendência,dequeémere

-cedorquempelaprimeira

vez

sevé obrigado adaraopréloumfructode sua

mes

(14)

UNDO

PONTO

.

SCIENCES ACCESSORIES

.

Dcquantosmobos scpobcrn rcpvobnjir as plantas

?

(

Gual

c a organisaçâo baspartesque immebiatamente opcrào a fecunba

çà

a

nas flores pljancrogamas? (Qual a essencial besta funeçã

o

?

He quantos

modos

se p

ódem reproduzir

as

plantas?

O meio maisnaturalde multiplicação nosvegetansésemcontradicção o que tem lugar por intermédio dosgrãose deseo desenvolvimento:porém a arte dc cultu

-ra tem inventado muitosoutrospara perpetuaremultiplicarcertasraçasouvarie

-dades dearvores que senãopoderiãoreproduzir por meio dosgrãos

.

Estesmeios demultiplicaçãosão osenxertos,a mergulhia eoda estáca

.

1)0 ENXERTO

.

Esteprocesso consisteein seimplantarsobre umindivíduo

um

botão,

ou um

rebentonovo,queahi sedesenvolve, eseidentificacom o indivíduo sobre a qual tem sido enxertado;tendo

-

sesempreocuidadodefazeroenxerto entrevegctaes da mesma especie,especies do

mesmo

genero

,

ou emfimemgenerös deuma mes

-ma família,porqueéindispensávelpara queoenxertovinguequehajaumacerta analogia entre a seiva dos dous indiv íduos

.

Assim como nos aniinaesalympliaplastica se interpõe aoslábios deumaferida recenteafimdcosreunir econter, assimtambém ocambio, ou o sueco proprio dos vegctaes

serve

dcmeio deuniãoentreo indivíduo c o cnxôrto

.

Sedepois de

(15)

10

quinze(lias o examinarmos,

veremos

entre estas duas partes uma camada delgada depequenasgranulaçõesesverdiadasespalhadas cm um fluidoviscoso,quesao pro

-duzidas pelo cambio quesesolidifica eseorganisa;phenomeno esteque observa

-mos todas as vezesque fazendo umaferidasuperficialemumaarvorea garantimos docontactodo ar

.

Quatrosãoosprocessosseguidos para se fazer osenxértos.

Primeiro.

Faz

-

seemum indivíduo umaferidaquesomente interesse acasca daformaquemelhor nosparecer

,

etirando

-

se umpeda çodacascadoindiv íduo que sequerenxertar, ao qual adhirào um,ou muitosrebentos ou botõescortan

-do

-

o da mesma fó rmada feridaque no outrofizemos,ahiocollocaremosatando

-

o comalgunspannosafimdeoconter,elivrardo contactodoar

.

Segundo

.

Este processonos serveparaquandoqueremos enxertar dois indi

-víduosenraizados

,

porum ou mais pontos deseo comprimento

.

Paraistoéne

-cessáriofazer

-

senos lugares em que sequerenxertar,feridas quesecorrespon

-dãoexactamenie

,

tirar

-

se as cascas

,

reuuir

-

seasferidas e livral

-

as do contacto doar.

Terceiro

.

Praticamos este outroprocessodeenxertocomramosnovos,ou mesmo raizes queseparamosdeumindivíduo para collocarmos sobre umoutro. Ordinariamenteseparamos os ramos quequeremosenxertaralgunsdias,e algu

-mas vezes mesmoalgunsmezesantesdaoperação, para quetenlião menos seiva doqueoindiví duo sobre a qualtemdesercollocado. Para osconservarmergu

-lhamossuaextremidade inferior n’aguaounaterra

.

Antesdefazermosestaespecie deenxertotemosordinariamente ocuidado de cortar os grelos do indivíduosobreaqual queremosenxertar,e muitas

vezes

mes

-mocortamos esteindivíduorente ã terra,sobre tudoaquelles cujo enxertoteiu

deserenterradocomoa vinha,etc.

Etnacondição indispensável paraqueesteenxérto tenha bomresultadoéque o liber do

ramo

coincidana maiorpartede sua extensãocomadoindivíduo sobre oqualotemosimplantado

.

Esteexértofaz

-

se dedifferentesmaneiras

,

a cadaumadas quaessedá um no

-meparticular;assimtemos: enxerto de

cor

ôn

aquelleemqueafastamos a

casca

das camadas lenhosassubjacentes, e entreellascnsiiiuamos muitos pequenos ra

-mosdispostoscircularmente: enxerto deverrumilo

(que6hojepouco empre

-gado) aquelle que consiste em furarmosotroncodeuma

arvore

eahi adaptarmos umramo novoque mantemos fixo:enxertodegarfo

aquelleemquesefende o troucodeumindivioemdois, en’estafendaimplantamos o ramo que se

quer

enxertar:enxertode lado

aquelle que consiste em cortarmossómenteumdos lados do indivíduo,eahi collocarmos oramo quesequerenxertar

.

Quarto.

Mr

.

Tschaudy descobrio não hamuitos

annos

uma nova especiede enxerto

.

Diz elle que o

enxé

rtopóde

-

seeffectuai

-

comos novos brotosherbá

ceos

das

arvores

na forcadaseiva

,

oucom plantas

aunuaes.

Para

fazerestaespecie de

(16)

11

enxôrtoelleinsere osbrotos na visinhança de

uma

folha viva cio

individuo

.

Esta folhaserve parachamara seiva para oenxôrto, c assimfacilitaroseudesenvol

-vimento.

Osprocessos quese tomempregado para estaespeciedeenxôrtos sãopouco maisonmenos

,

osquejá temosusado paraexecutaras outras

.

DA MERC

.

ULIIIA

.

Consiste estaoperaçãocmrodear de terra a basedeumramonovo,afim defa

-cilitar a evoluçãodas raizes,antesdeo destacar doindivíduo. Estaoperaçãose pratica, ora sobre osramos inferiores inclinando

-

os ligeiramente,orasobreos

ramos

superioresfazendo

-

os

passar atravez um reccptaculo cheio de terra. Para facilitar a mergulhia fazemos ordinariamente na base doramo umaincisão ou umaforte ligadura,afim de determinar a formaçãodas raizes

.

,

DA ESTACA

.

Estaoperaçãodifféréda mergulhia emseparmoso ramo do indivíduo antes dc , ofixar na terra . Em geraltodas asarvorescujo páo é branco e leveprestão

-

sc muito aestaoperação

.

Esta operação será tanto mais segura quantosforemos bulbosqueooperador tiver o cuidado de mergulhar na terra

.

Estesbulbos alon

-gão

-

se em raizeseajudão asucção doque necessita o desenvolvimento d’este novo ser. Muitas vezes também praticamos na base doramo umaincisãoou liga

-dura afim de mais facilitarmos o desenvolvimento das raizes

.

Algumasvezestam

-béma fendemos nasuabase longiludinalmente,c ahi introduzimosumapequena esponja embebidaemaguaparaomesmofim.

Ha ainda uma maneiraporqueanatureza multiplica os vegetaes,c é por meio de uma especie de bulbilosque desenvolvendo

-

se

nasdifferentes partes das plantas agamas,equeno fim dc uma certaépocacahindonosúlo dão lugar aodesenvol

-vimentodeum novo ser. Estesbulbillos,a que setemdadoo nome degrão,nós chamaremos(comoRichard) spórulos,porqueainda que sejáosusceptiveis dc re

-produzir umaplanta analoga áaquella de que se temdestacadonão a podemos confundircom os verdadeiros grãos

.

Com effeito, ocaracteressencial do grão é deincerrarumembryáo,istoé: um corpocomplexo desuanatureza,composto dc uma radiculaou radimentos deraizes, de umgermen

,

caule

,

folhas,e deum corpocotyledoneo

.

Peloactoda germinação oembryão propriamente dito não faz senãodesenvolveras partesque jáexistião n’elle todas formadas. Nãoéager

-minação que lhe d á nascimento:cilanãofazsenão ospôremumacircumstancia propria aseucrescimento. Nossporulos ao contrario nãohaembryão;ahinão existe algumtraçodcgermende radiculasecotyledons

.

Kagerminaçãoque cria estaspartes,(pienãosendo verdadeiros grãosdãonascimentoa umser

.

(17)

12

dounião dosdoissexos, o que não poderemos fazer sem conhecer a organisação destesorgãosqueé doquetratao capitulo seguinte

.

Qual é

a

orpnisafio daspariesque

imincillataiiieiite

ojpcrão

a

fecumla

çù

o

nas

florespliancrogautas?

Não dacta delongo tempoa descobertadosorgãos sexunes nasplantas

.

Atéo séculoXVI nãose tinhaencarado as floresque cobrem os vegetaessenão como umornamento com que a natureza os brindou

.

Caiuerario eGrewnestaépoca demonstrarão,porexperiences,autilidadedasdifferentespartesda florna pro

-ducçãodogrãopara aconservação

,

csuccessãodasespccies

.

Fizerão ver que a pistil que occupa o centro da flor,porsua structura e sobretudo por seususos, deveriaser comparado ao orgão sexual da mulher:comeffeito seoexaminarmos : de pertoencontraremos um orgãoparticular proprio para receber a impressão fecundante do masculino (stigma)

,

osrudimentos imperfeitos de um embryão (ovulos),umacavidade propria a contcl

-

os

,

ea protegel

-

os duranteo seu desen

-volvimento (ovário) , eemGm umoutroorgãodestinado a levar a impressão do masculino ao embryão(stylo). Além disto quenasflores ainda haum outro or

-gão que bemsepôdecompararao orgão sexual masculino dosaniuiaes,porque coutememumacavidadeespecial(anlhérn) uma substancia cujousoéde fecundar os ovulos(Folien

.

)

D’esdeentãoéque foi provado que as plantas,assim como os animaes,são providasde orgãos sexuaes destinadosãsua reproducção

.

Oorgãosexual mascu

-lino é constitu ído peloestaine

,

eofeminino pelo pistil.

DO ESTA ME

.

Esteorgãopreenchenosvegetaes as mesmasfuneçõesqueoorgão masculino nosanimaes,istoé: contémumasubstancia queoperaafecundaçãodosgermens

.

Oestaineéordinariamentecompostodetrès partes asaber:dolilleteda

thèra,cdopollen

.

an

-noFILETE.

O filete,ou o orgãoqueeleva a anthéranãoéumaparteescencial,e indis

-pensáveldoestaine

,

poisquemuitasvezesfalta

.

Ordinariamenteasuafôrma cor

-respondeaseu nome

,

isto é:alongado, estreito efiliforme

.

Outras vezesporém tomadifférentesfôrmas; assiuidie pôdeapresentar

-

se achatado

,

capillar,largo, eplano,

cunear,

&c.

(18)

13

Overlice

dofileteéordinariamenteagudo

,

outrosvezesobtuzo,e mesmoca

-pitulado

.

Énoseuverlice ondequasisempre seprendeaarthèra

.

Entretantoacontece

algumas

vezes

que elle se prolonga acimadoponto de incersãodesteorgão:n’este

casoelleéditoproeminente

.

Osestâmessãoasmaisdasvezeslivresdetoda a adhercncia

,

eisoladosunsdos

Porém algumas vezes acontece que são reunidosporseus liletcs

muitoscorpos que nós

,

comoMr

.

Mirbel

,

designaremos debaixodonomede

andropboros

.

Quando todos os liletes são reunidos juntamente em um só androphoro osestâ

-mestouião o nomedemonadelphos,formandooandrophoro um tubomaisou

completo

.

Quandoestãoreunidos cm doisandropboros formando dois

corposdistinctos,osestâmestom ãoo nomedediadelphos

.

Algumas vezesentre

-tantoauniãodos liletes nãotem lugarsenão por sua base, desorteque sãolivres

11a marorparledesua extensão

.

Outrasvezessãosoldadosatéametade de suaal

-* tuia

.

Emfim elles são soldadosemumtubomais ou menos completo

,

como em

muitas malvacoas

.

Em suaparte superioroandrophoro tubuloso se divide muitas

,

vezes emtantospequenosedistinctos liletesquantassãoasanthèras

.

Oraosdois feixesque resultãodasoldura dos filetes estaminaes são compostos

deumnumeroigualde estâmes,ora aocontrarioosandropboros são desiguaes

.

Quando osestâmesestão reunidos emtrèsou maior numerode andropboros são chamadospolyadclphos

.

Anaturezadofileteesuastructurapareceseramesmaquea da corolla

.

Com eITeitove

-

se muitas vezesestesorgãos mudarem

-

sercciprocamente

como

por ex

-emplo :nogolfão (planta aquatica) vé

-

sc succcssivamente osliletesestaminaes

partindodocentropara a circumferencia tornarem

-

sedemaisemmaislargos e

seadelgaçarem:a anthòra ao contrario diminuir, e acabarpordesapparecerintei

-ramentequandoosliletessetemtransformadoeinpétalas

.

Èestatransformação

queleva osBotânicosapensarem que a corolla c ossegmentosqueacompõem

não erãosenãoestâmesdegenerados

,

cujosfiletestinhãoadquerido um dcsemol

-vimento extraordinário

.

Estaopiniãopareceainda acharum apoiona formaçãodasfloreschamadas duplasc cheias

.

Aroza com eITeito emseu estadoprimitivonão temsenãocinco pétalas,mas umnumero muiconsiderável deestâmes

.

Em nossosjardins

,

pelos

cuidadosdojardineiro, vémos osseusestamos mctamorphosearcm

-

seempétalas

,

eaflòrtornar

-

sesteril

.

Aqui atransformaçãodos estâmes empétalasémanifesta

,

cparece confirmaraopinião dosBotânicosqueastemcomoverdadeiros estâ

mes

degenerados

.

emum outros

.

ou menos DA ANTIIF

.RA.

Aanthéraéumacspecie depequeno sacco incmbranoso cujacavidade interior, contem o pollen,ou o pófecundanteantesdo acto da fecundarã

o

.

Geralmente

(19)

Mi

cilaéformada por dons

pequenos

bolçosmembranosos unidos ou

iramediatainenie

um ao outro, ou por um corpointermediárioaoqualsedá o nome deconnetieo

.

Cadaum d’estespequenossaccos, chamados loja da anthéra

,

é dividido inte

-riormenteporuma separação longitudinal, eabre

-

sena época da fecundação paradar sabidaaopollen

.

Asanthérassão pois o mais commumcnte biloculare$

,

isto é, formada de duas lojas; algumasvezesporémsãoformadas deuma só loja;e toraãoonome deuniloculares : eraras vezesemfim sãoformadas de quatro c são chamadas

quadriloculares

.

Cadauma das lojasapresenta em uma de suas faces uma espccie de costura

por onde se abre ordinariamente

.

Esta face em que está a costuraéa quecha

-mamosface propriamente dita, eaopposta a esta e por onde está a anthéra prezaaofileteé a que chamamosdorso da anthéra

,

A anthéra póde

-

seachar unida ao filete estaminal, dedifferentesmaneiras, e

tomaentãodiversosnomes

.

Assim seestiverpreza aoverticedo filete por sua bazetemonomedebasifi

.

ru; se o for pelaparte media de seudorsoterá o no

-medemediifixa

.

Púdetambém serpresapelo seu apice eentãotorna

-

semovei e vascillantec temeinfim o nome deapieifixa

.

Eliastem também outrosnomes segundoa suaface

,

olha para ocentro ou paraa circnmferencia da ilôr:assim no primeiro casosão chamadas anthé

ras

intorses

,

c no segundoextorses

.

A suaforma émuito variada

.

Quando as duas lojas de uma anthéra são iinmediatamcntc reunidas, po

-demofferccer duas modificaçõesdifferentes

.

Com effcilo ora a sua união tem lugarporumde seus lados

,

de maneira queasduas costuras se achem sobre a mesma face

,

c como paralellas;ora são unidas pela faceopposta á sua costura

,

desorteque as duascosturasse achem situadas de cada lado da anthéra

.

Elias podem também ser reunidas pelaparlesuperior do filôteque se prolonga entre

cilas

.

Cada uma das lojas de

uma

anthérapóde

-

seabrir dedifferentesmaneirasnos diversos generös de plantas;eos caracteres d’estadehiscencia servem

,

cm al

-guns casos,adeslingoircertosgenerös

.

As mais das vezesestadehiscencia tem lugar pela sutura de cada loja;outras vezespor porosou fendas situadasemdifferentespontos ; outrasporum pequeno buraco colocado no seu vertice,ou em sua baze;e outraspor vaivillas

.

Até aqui temosexaminadoas anthéraslivresdetoda adherencia;porém assim como osfiletes estaininaes,cilaspodem se approxiinnr csoldarem

-

seentresi de maneira a formar um tubo

.

Esta disposição se encontra na vasta familia das Synanthéras

,

ásquaesantigamentescdava onomedeflorescompostas

.

(20)

-—

15

(lieraschamão

-

seestâmes symphysandros

.

Tera

-

sedadoonome de plantas yy

-nandrasáaquellaseinqueos estâmesemlugardeseremlivres,ousimplesmente

reunidospor seus filetes e por suas anlhérasfazemumsócorpo com o pistil

.

A uniãodosestâmesnunca temlugarcom oovário

.

Não

s

ão senão os liletes

eo stylo que seunemdemaneira que as anthéras e o stigma são elevados por

sustentáculocominumquetemo nome de gynostevio

.

Cada loja das anthérasexaminadas anatomicamente se compõe de uma mem

-brana exterior, prolongamento da epiderme geral quecobretodas asoutraspartes dovegetal

.

Tem

-

se

-

llie dado o nome deExothèque

,

emsuafaceinternaseacha

uma

camada deccllulasformando aquese chama a Endolheque

.

Se por meio de

uma

lentese examinaa Endotheque, ou faceinterna das anthéras

,

-

se que

ellase compõede uma camada de ccllulas separadaspor fibrasmuito linas que parecemelasticas; por isso tem

-

se

-

lhe dado o nome de ccllulas fibrozas

.

Estas

ccllulastem formas extremamente variadas

,

eoqueseobserva é que muitas

vezes nasplantas de umamesmafamilia

,

ellas temumaformasenão inteiramente

*semelhante,aomenosmuito analoga

.

Éassim que nas Gramineas, porexemplo, as ccllulasfibrozas tem uma forma

trectangular , sãoperpendiculares ao raphe; offerecem libras elasticas

,

curtase

direitas

,

collocadas sobreosseuslados

,

eimplantadas a maneira de pregos

.

Nas cyperaceas

,

ao contrario, estascellulas sãocylindricas, dislinctas

,

marcadas de librasannularestransversaes

,

caraclereste quedistingue mui bemestasduas familias

.

Asfibras sãoaparteessenciald’esteapparelhoorgânico

.

Sua principal func

-ção consistena dispersão do pollen . As cellulas primeirameote cheias de

suecos

nutritivosparecemsero lugar ondeasfibrasseformão,porsuaforma c sobre

-tudopor sua disposiçãovariada, asfibrasdoptadas de uma elasticidade conhe

-cida, tendem nãosóaromper a sutura de cada loja

,

como lambem a abrir as

valvulasquando arupturadas lojas tem tido lugar

.

um

DO POLLEN

.

O pollen ou asubstanciacontidanaslojas da anthéra, apresenta

-

seordinaria

-mentedebaixo da apparenciadeumpó compostodepequenosgrãosmui tenues;

algumas vezestambém em massas solidas mais

ou

menos consideráveis. Esta ultimaforma pertencendo a umpequeno

numero

de vegetaes não lixará

nossa

atlençãosenãodepois de termos examinado o melhor que nosfor possível a structura do pollendebaixodaforma pulverulenta

.

disposiçãoamaisgeral do pollen é o pulverulento

.

As partícu

-lasque

o

constituem são utriculosordinariamente livres

,

e distmetos uns dos outros;raras vezes porém sãocomo que agglulinadospor uma materia viscosa eelastica

,

quepostaentreellesos reú

ne

.

Maistardetrataremosda origem d’esta materia

.

(21)

10

UTRICULOS

.

Osiilriciilosapresentãoformas muitovariadas;porémaquesc

observa

mais frequentementeéa globulosa

,

oua ovoide.

Ovolumed’estes corposéexcessivamentepequeno, c é preciso algumasvezes servir

-

se de um bom microscopio afim de bem poder vér asuaforma

.

Uma das plantascm que assuasdimençõessãomais cansideravcis é na Roas

-

noitcs;n’clla os utriculostempertodecentoctrintamiilesiinosde millimetro : na Betarãva aocontrarioosenvolume não excede a vinte millesimos de millimetro:creduz

-seemfim adezmillesimos nascspecics dogenero litbosperma

.

Entre osdous extremosdeze cento c trinta millesimos de millimetro, encontra

-

scnagrande serie dosvegetaestodos os numerosintermediários

.

Acòr dopollen varia tanto quantoa sua forma;porém a amarclla éa que mais conimuminente scobserva

.

A còr dos grãosdo pollen nãoéinhérenteaseu tecido,é simdevida auma materia sccretada por

sua

superficie; esta matéria dissolve

-

sefacilmente nos oleosgordurososc voláteis,eentão a membranase apresenta incoloraetransparente

.

Ordinariamenteos utriculos pollinicos sã ocompostos de duas membranas,ou deduaspequenas veziculas intimamente applicadas uma sobre outra

,

csãodes

-linguidaseminternae externa

.

Rarasvezestambém sãoformadosou de umasó membrana,ou de1res superpostas umasãsoutras

.

Oseu interioróebeio de uma matéria como que mucilaginoza,chamada fovi/la

,

contendo granulas de differente natureza

.

A membrana interna que chamamosendhymenina,éem geral delgada ,trans

-parente,muitaelaslica apezar de

sua

grandetenazeidade, esemalgumtraço de organisaçãoapreciável

.

Enoseu interior quescacha afovilla

.

A externa que chamamosexhymenina

,

6 muitoespessa

,

resistente, pouco elas

-tica, rompendo

-

se

muifacilmentequando se adistende

.

Ellaéimmediatamente applicadasobrea interna , de que facilmente sepódedestacar fazendo

grãos dopollencmumxaropeumpouco accidulado

.

Fazendoentãogirar as duas laminas de vidro,entreasquaessc osdeve1er collocado, a exhymenina se destaca edeixa a endhymeninadescoberta

.

Quandosãocomo acima dissemos compostos detrèsmembranas

,

a exterior conservaoscaracteresque demosáexhymenina,easduasinternas são igualmente delgadas,diaphnas

,

eelasticas

.

Emfimquandotratarmos das especies cmque o pollen é reunido emmassassolidas,veremosoqueacontece quandoosutriculos nãosecompõem senãode uma sómembrana

.

Depoisdetermostratado da organisaçãogeral dosgrãosdo pollen,cumpre

-

nos

particularidades(pieellespodemapresentarnasuasuperficie externa

.

Estasuperficie dosgrãosdo pollen é

raras vezes

lisa e igual.

No

maior

numero

dos

casos

ellaoffcrccepontuaçõescm forma dcgranulas

,

papillas

,

c

emfim appen

-maceraros

(22)

17

dicesmuito rijos,pontudos,oem fôrma de espinhos, osquaespodemestar col

-locadossemordem

,

ou formandouma rede,cujas malhas são mais oumenos regulares

.

Também ordinariamente esta superliciese cobre deumfluido viscoso,que evidentemenleésccretado porestespequenoscorposqueexistem nasuperficie da exhymeninu

.

A superlicie dos grãosdo pollen apresenta muitasvezesespccies de pregase póros cujo numero e posição sã o rigorosamentedeterminados

.

Enlreiauloo pollende algumas fam ílias parececompletamente desprovidod’ellas

.

Aspregasmostrão

-

sc cm geraldebaixodaforma deuma fita dirigida longitu

-dinalmentedeumaoutropólo,as quaes marcãoa direcção doeixoque atravessa odiâmetrodosgrãos dopollen. Ad miltose emgeral (pien’estaspregas a exhy

-menina falta completamente,eque éentão aendhymenina quesc\ô

.

Entretanto emalgumascircumstancias,parecequeaspregasnão sãooutracoisa mais do que umadelgaçamentodamembrana externa.

» Emtodosos casos nos pontosemqueexistem estas dóbrns amembranado utriciilo forma emsua faceinterna umasaliência longitudinal, umaverdadeira pregaquesedesdobra quandoogrãodopollen sc dilataabsorvendoagoa

.

Onumerodaspregasémuitovariavel.

Emum grandenumerodepollens nota

-

secomojádissemospóros ou osculos

.

São em geral aberturas circulares feitas na membrana externaquedeixa vôr a interna

.

Entretantocertospórosofferccemuma complicação muito maior : assim sãoalgumas vezes collocadosnovertice espccies de tubos curtos abrindo

-

sc por uma sortede tampacircular, formada pela membrana externa

,

enãoésenão depoisqueestatampasctemlevantadoque a membrana internasedescobre

.

Oseunumerolambemémuito variado

.

E por estes pórosque a membrana interna se mostra,esabe quando o grãodo pollen scinchaabsorvendo humidade

.

Nospollensquenãotempregas oupórosamembrana externasc despedaça em certospontos,eé entãoporestasaberturas accidciitaesqueainterna faz saliência ese alonga em tubo

.

Onumerodos tubos pollinicos é tãovariado como odos póros

.

Podem ser tantosquantosforem os póros,ou emmenor numeroficando porémmuitospóros feichados

.

Lançando

-

se

umgrãopollinico na agua aabsorsãoé tãorapida que otubo dcrcpcnle se rompe e deixa escapar a foviila

.

Afoviila é um liquidoespêsso

,

e mucilaginoso queenchea cavidade interior do grãopollinico

.

Esteliquido é transparente, muitasvezessemcór,contendo umagrande quantidade depequenosgrãos dcsiguaesedefôrma muito variavel

.

Estespequenos grãostemsido objecto demuitasdiscussões entreos physio

-logists. Gleichen jálinha observado que no liquido cm queellesnadão

,

estes

pequenos

corpos erão dotados dc movimentos muito variados

.

Mr

.

Adoipho

(23)

18

Brongniart cm«imamemoria quefezsobre a geração »losvegetaosdiscrcvôo com muilo cuidadoesteplienomeoo: porémestesmovimentos descobertos porHubert Brown e conhecidos hoje pormovimentosBrownianos, «pieentãosejulgava spon

-tancos,eque linliãofeitocomparal

-

os aoszoospermasdosanimaes,sã odevidos ao movimento dequesão dotadas todasas partículasexcessivamentetinas deto

-dososcorpos

.

Estes pequenos corpos não são outracousamais,segundoMr

.

llicliard , do que grãosdefécula azulados pelo iodo,tendoos mesmoscaracteresdafécula,tomada ein todacqualquer outra parte dovegetal

.

Mr.Fritsch reconheceu ainda mais que estesgrãos amylaccoscrãoacompanhados degotas de um oleo essencial solúvelno alcool.

POLLEN SOLIDO

.

Entendemos por estetermoopollen,quandolongede ter osseusgrãossoltos e distinctes,ostemreunidos formando uma massa,que geralmentetomaafórma da anlheraque oencerra

.

Nasmonocotyledoneas énafam ília das Orchidoas,cnas dicotyledoneas, nas Asclepiadeas queseobserva o pollen solido.

Nasprimeiras os grãospollinicos sãoagglomeradoseinquatroa quatro; são estas agglotncraçõesparciaes omododaformação dos grãospollinicosnointe

-riorda anlhera

,

que se reunem para formar as massaspollinicas, como logo veremos

.

Os grãospollinicos que formãoasmassas ora sãoreunidos porumaespecie de rede claslica que se distendequandoamassa chega aromper

-

se, en’estecasoa massa é dita scctil:orasãosimplesmente aproximados pela pressãoque sobre elles

exercem

asparedes da lojadaanlhera,centão a massaédita pulverulenta

.

Emíimalgumas vezes estãodetalmaneiraunidos que formão umamassa solida. Estastrèsstructurasdo pollen dão caracteres mui importantesparasedestinguir os numerososgenerös da fam í lia das Orchideas.

Muitasvezesas massas pollinicas se terminão poruma laminade fornia variada quese chama caudiculo

,

eestetrazemsua extremidadeumcorpo ordinariamente glandularaque setemdadoonomederelinaculo

.

Osulriculospollinicos quecompõemesta sortede pollen nãosãocompostosse

-nãodeumasó membrana que se considera geralmentecomosendo a endhymeni

-na ,ordinariamentelisasempregasnemporos

.

As massas pollinicasofferccemumastructuraumpoucodifferentenafatnilia das Asclepiadeas

.

São formadaspor uma especie decasca membrunosaapresentando no interior um grandenumerodeccllulas,em cada uma dasquaes seachaconti

-do um grão pollinico, que offerecea structura acima dada

,

eparaqueestes grãos possão servir para a fecundação é preciso que estamembrana

se

rompa

,

centão os tubospollinicosseform ãocomojãdissemos

.

(24)

10

FORMAÇÃO EDESENVOLVIMENTO DOSGRÃOS POLLINICOS

.

Aformaçãoedesenvolvimentodos grãospollinicosé hoje bemconhecida

,

gra

-çasaosgrandestrabalhos deMr

.

Mirbel.

Se examinarmos a flor de ahobora quando principia a semostrar

,

veremos

que ioda aanthera,mesmoapartequedeve mais tarde constituir as suasparedes é

uma

massadetecido utricular

.

Mais tarde vê

-

se queos utriculostemtomado

um

desenvolvimentomaior de cada lado dalinha mediana da anthera

.

Estesutriculos vãocrescendopoucoa pouco, casgranulasqueelles contém se muitiplicãode tal maneiraqueformão massasopacas(pieenchemtotalmenteas cellulas

.

Asparedes d’estascellulaspollinicastornão

-

seespessas e enchem

-

se deumsuecoqueparece umageléa

sem

côr

.

Poucotempodepois,istoéquando os botões da flôrtemsele

ouoito millimetros de comprimento,a paredeespessaesucculenta de cada utricu

-losedilataese separadasmassasdasgranulas. Mois tarde quatro appendices em forma de laminasdefaçassedesenvolvememdistancia igualunsdos outros,sobre » a face internado utriculo, egradualmentevãoderigindo o seu cortante parao centro,eacabão por dividir a massa em quatropequenaspartesiguaes,ctrian

-gulares:quando os cortantes dos appendicesseencontrão nocentro dividemcn

-trelaçando

-

sea cavidade emquatro lojasque searredondãoetorn ão

-

se cspheri

-cas

.

N’estaépoca aporçãodotecido formado pelosutriculosisola

-

sedas partes circumvisinhas

.

cada utriculo torna

-

selivre,ccadapequena massagranulosare

-cebeumtegumentomembranoso,liso

.

incoloro,diaphno,ecomeça logoa

reves

-tir

-

sedos caracteres proprios ao pollen da abobora

.

0grão do pollen endurece

,

torna

-

seopaco,ainarello,ecessadecrescer :é então que temchegado ãsuama

-dureza;porém quasi aomesmotempo osutriculos pollinicos, c seus tegumentos communs seccos,roptos.edespedaçados não doixãoperceber mais do que fragmen

-tosdesconhecidos, demaneiraquetodos

os

orgãospoucotempoantes presosuns aosoutros,agora derepenteseachão livres,e reunidosnas lojas da anthera.

Estemodo de forma çãodo pollenépoucomaisou menos geral

,

enão soffre niais do quepequenasmodilicações:assim,algumasvezes

,

porexemplo:cada utri

-culo mãipódecontermu ou mais dequatrogrãos pollinicos. Este modo de for

-mação nos explica algumas das particularidadesqueobservamos precedeu temente

-taescomo a reuniãoporquatro utriculos pollinicos entresi, que mostramosno pollen dasOrchideas

,

eapresença ,no pollen seclil d’esta

mesma

fam ília da ma

-tériaelasticn querenneosgrãos entre si,matériaquenão parece

ser

mais que os restosdosutriculosmaisnosquaesosgrãos pollinicos setemformado,equeem certoscasosn ãoé absolvidacompletamente

.

OVARIO

.

0ovário occupasempreaparleinferiordo pistil:seucaractoressencial, é de apresentar,quando o cortamos longitudinalmente,duasouniais cavidades cha

(25)

-—

'20

ninths lojas, nas quaesestão contidososovulos

,

e éno seuinterior queos ovulos adquirem todooseu desenvolvimentoatésetornaremgrãos

.

A formamaisgerald’este orgáo éa ovoide,comtudoem algumas fam í liasellese apresentamaisou

menos

comprimidoe alongado

.

Oováriopódc ser livre no fundo da llòr,istoéque sua baze corresponde aopon

-todorcccptaculo onde scinseremigualmenteosestâmes, c os invólucrosflorae»t

semque tenhandherenciacomoealix

.

Porémalgumasvezesnãoseoencontra nofundodaflòr,parececollocado in

-teiramenteabaixodo ponto de inserçãodasoutraspartes,isto é que fazendo elle

sócorpo com o tubodocalix,por todosos pontosdesua pcripheria seuverticc somenteéo que sc acha livrenofundo da flòr:d’ahi lhevemos nomes de ovário

infero

,

eovário supero

.

Não setemdado muitoaltenção a umaparticularidadeque apresentaoovário infero, a qual aquirepetiremosparaque ainda porestaveznãopassedesaperce

-bida,c vem a ser que apresença doovário infero excluo necessariamenteamulti

-plicidade dos pistis namesmallòr

.

Ilaumaposição doovárioquenos fará confundir com oovárioinfero, áqual devemos entretanto deslinguir. Kocaso em que muitos pistis reunidos em uma flòr,são unidosáparede interna de umcalix muito apertado nasuaparlesupe

-rior,de maneiraqueaoprimeiro golpe de vista representa um ovário infero

.

Es

-tesováriosrecebem o nome deparielues

.

Chama

-

seováriogynobusicoquando elle é applicado sobre um disco hypogyni

-co quen’estecasotemrecebidoonome degguobazo

,

eentã oo ovário édividido profuudamentceinumcerto

numero

deloboscorrespondendo ao das lojas, e seu eixo centralédetal maneira deprimido que parece nullo,equeostyloparecenas

-cer iinmcdiataincnle do disco;desortequena épocada madureza cadaumadas partesou cascas de quese compõeoovário scseparade maneira que parececons

-tituirumfructo particular

.

um

O

ovário é

chamadosessil quando nãoélevantadopor umsustentáculoparticu

-larcomo nojacintho:slipiludoquando é levantadopor um podogynomuito alon

-gado:ctemosnomesdeunilocular,bilocular,iriJoni/ar

,

emultilocufur, segun

-do ellesecompõedeuma,duas,très,oumuitaslojas

.

Cada loja deumováriomullilocolartemsido considerada comouma parteou orgãodistincto,e tom

-

sc

-

lhc dadoonome de carpcllas

.

Obilocular

,

por exem

-plo: resultadasolda intima de duascarpcllasformandoum sóemesmo ovário

.

Eabsolutamente a mesma cousa quando ha1res,quatro, cinco oumuitas lojas

.

Cada lojapóde conterum.dons oumuitosovulos,eentãotom ãoosnomes de uniovulares,biovularesoumnlliovularcs

.

Quando cada loja doovárioencerra dous ovulos sómente,ora osovulosnas

-cem no mesmopontocnamcsinaaltura; c sãochamados ovulosoppostos,

ora

nascem

umacima do outro echaináo

-

sesuperpostos

.

(26)

í2 i

Cliamão

-

sclambem alternos quando os seus pontosdeuniãonão sãono mesmo plano,aindaqueosovulosseloquemlateralmenle

.

Quandooovário é tnultiovu

-lar

.

os ovuíos podem estar dispostos de differentes maneiras:assim podem estar regularmentesuperpostos uns sobre osoutros sobre umalinha longitudinal, c tem o nome de ovulos uniseriados

,

ou sãodispostos sobre duas linhas longitudi

-naese sãochamados biseriados

.

Algumas

vezes

também estão espalhados

sem

ordern,coutrasreunidoseapertados unscontra os outros de maneira a formar umglobo,

noOVULO.

Estecorpo é a parte do vegetal quedepois dafecundaçãodeve contero em

-bryãocporconseguinteogrão;emseudesenvolvimentoapresentaphenomenos cxiremamente notáveis, cujo estudo explica muitos pontos de organisação do orgào

.

Grewestudando astructura dogrãoantesde sua maduresa,considera ogrão

,

comocomposto de1resmembranas, umaexterna outramedia, e outra interna. Representamuito bem aformaçãodestamembrana interna,na partesuperiorda qual oembryãoprincipiaa desenvolver

-

se

.

Natunica externa elletambém admit

-teumapequena abertura naturalqueserve,segundo ellemesmodiz

.

paraesta

-belecer a communicação do ar atmospherico comoembryão,epara dar sabida ãs radiculasna época da germinação

.

Turpin admitle que nas plantas phanerogntnas a fecundaçãotem lugarpormeio de um feixe vascularque rompeamembrana externadoovulo, eque destacando

-se deixauma pequena abertura quesechamamicropylo

.

Poré m d’estatheoriasó ha de verdadeiroestapequenaaberturaquejálinha sidoreconhecida porGrew

.

Auguste de St.Hilaireadopta estamesmatheoria

.

mas mostra que o micropylo nem sempreestásituado na visinban ça doliilo

,

equealgumas vezesao contrario ellelheéinteira mente opposto

.

Affirma aindaoque dizGrew,isto ,é,quea ra

-dicula do embryãocorrespondesempreaomicropylo.

Malpighi reconhece no ovulo duas membranas quomutuainente secobrem,e que lhes dáconimumcnlco nome desccundinœ

.

lima massa detecidocellular enchetodaacavidade da tunica interna,a estamassaelledáo

nome

de chorium

.

Imaespecie de vazo longitudinal appare

.

ee no.centro d’estamassacellular,ao qual elle dáo nomede cordão umbillical Enaparlosuperior d’este

vaso

quein

-chando

-

se se vôapparecer avezicula do

amnios

,

em

cujacavidade não tarda a appareceroembryão

.

-

se entãoocordãoumbilical penderda base da vezicula deamnios, e ser mais ou menostortuoso. Reconhecetambém a abertura já

demostrada

porGrew

.

Admitle duasmembranasexternas emlugar deuma

,

c desiingue a cavidade de amnios,ondese desenvolveoembryão

,

do cordãoum

-bilical

.

(27)

-—

:

2*2

rique

,

umainternacomo

nome

deéneiUmc

,

coutraei)lim mais interna aque chamalegmen

,

queparece

sera

membrana amniotica de Malpighi

.

Poremoque ha demaisnotável éesteobservador não fazermenção daaberturaexterior dos tegumentosdadaporGrew

.

OcelebrebotânicoRobert Browndizqueoovulo antes da fecundação compõe

-se deduas membranas e uma amêndoa

.

A membrana exterior que elle chama testaapresenta ora pertodoIlibo

,

oraemum ponto mais oumenosnííastado desta cicatriz umapequena abertura chamadaporTurpin micropylo. Este botânico différédosoutros emconsiderar esta abertura como abase do ovulo,(piandoos outros considerãoo liilo,oupontopelo qualogrãoestá unido ao placentacomo base

.

Os vasos nutritivos do pericarpoquechegãoao ovulopelo liilo

.

perdcin

-espessurada testa atéseu

vertices

formando umaespecic de cordão quese

terminaporuma dilataçã o,chamadachalaza

,

que se communica com a membra

-nainterna.Esta tem umadireçãooppostaalesta

.

Poruma bazemuitolargaella seinsereao vórticedesta , isto é,ao ponto diametralmente opposto ásua base perfurada,de tal sortequeovcrticedamembrana interna , igualmentcperfurada corresponde exactamenteábase datesta.

Estasduas membeanas nãotem entresi mais doqueumpontodecommnnica

-ção

.

A amêndoaqueellas cobrem éumcorpo cclluloso que segue constantemente a mesma direcçãoque a membrana interna, istoé,que seune ábased’esta,ou aoponto opposto áseuvcrtice perfurado

.

Este corpocompõe

-

se de duasmem

-branas:umaespessa cellulosa querepresenta ochorium de Malpighi;outrainte

-rior, formando uma especic devasoalongado , muitasvezesein seuprincipio cheio de um liquido mucilaginoso :isto é, a cavalada amniotica de Malpighi

.

E no interiord’estamembranaqueocmbryãoprincipiaase mostrar, e sua radi

-cula éconstantemente voltadapara a abertura exterior dostegumentos, assim comojáotinha ditoSanto Hilaire.

Asdifferentespartesinferioresdaamêndoa algumas vezes sãoabsorvidas, e aca

-bãopordesapparecer duranteodesenvolvimentodo cmbryão:éoqueacontece a todososgrãosquenãoappresentão endosperma

.

Porémoutrasvezesotecidocel

-lular doamnios,oudaamêndoa,ou dochorium se enche deumamateria granu

-losaformandoum corpoquerodeiaocmbryão

.

D’esla importante observaçã o resultaque oendosperman ãotemsempre amesmaorigem

.

Comeffeito algumas vezeselleprovém do tecido do amnios que absolveodo chorium eofaz desappa

-recer,o que é o mais

commum

:e outrasvezesé formado pelo chorium que em

-purra o amnios para asuaparlesuperiordebaixodaforma de um pequeno bolso abraçandoocmbryão: é oque se observana familiaPiperaceas

.

Brogniart (Memoriasobre a geraçãodos vegetaes)descreve com bastante cui

-dado a formaçao e o

desenvolvimento

do cmbryão;e no ovulo reconhece asmes

-maspartesqueBrown, isto éduas membranas exteriores testa

,

etegmen

,

e duas

parlesnaamêndoaquesãoaamêndoapropriamente dita,c o sacco embrgonario

,

sua

(28)

23

Trevir.inus,cmsuasegunda dissertaçãopublicadacm 1828,affasla

-

scdasopi

-niões deBrown;admittenoovuloquatromembranas

,

mas da ás duasinteriores, que compõem a amêndoa,osnomes deperispermaexterna einternoporquesão

comeffeito cilasqueaformão

.

Taeserãopoisasideas quesepossuía acerca d’esteorgãovegetal, quando Mr. Mirbclcom suasdescobertasveio dar umgrande impulsoaumobjectoqueparecia jã1)0,1)esclarecido

.

Elle, antecedenlemenieem seuselementos dephysiologiavc

-(jetaltinhadito que oovulo principiavapor ser uma massade tecido cellular na

qual senãodestingnia alguma separação demembrana

.

Foi para verificareste factoque pareciaestaremcontradicçáocomassuasobservações asmaisrecentes, queelletentounovasindagações

.

Para melhor conhecera structuradoovulose

-guiuseudesenvolvimentodesde omomentocm queelle começaa semostrarno interior do ovário;cfoi(Festamaneiraque obteveoshellos resultados que abaixo

vamostranscrever

.

Dizelleque examinando oovulonomomento emque principia aapontar em

'

umbotão de llor,apresenta-sedebaixo dafôrma de umtubérculoperfeitamente

lisoeinteiro

,

quecortadotransversalmenteésomente compostode tecidocellu

-lar

,semdistineção de membrana

.

Poucotempodepois,tendo-seseguidoo seu

desenvolvimento,nota-seque elle se fura em seuvertice

,

equeatravez(Festa

aberturasabeumcorpointeriorque fazuma saliênciamaisouniV

-

nosconsiderável,

A medidaqueestecorpo sedesenvolveaaberturaaugmenta dediâmetro,cnão

é mui raroestecorpotomarumgrandedesenvolvimento,demaneiraquea mem -brana exterior fiquereduzidaaumaespecie de cupula

,

queabraça sómentea

parteinferiordo grãocontido. Se n’estaépoca se estuda astructurainteriordo

ovulo, vê-se aseguintedisposição.Justamentenocentro está um corpocelluloso

semapparenciademembranadestincta,éonúcleo:estecorpo é rodeado de duas membranas igualmente furadas emseusvertices

.

Aexteriorouaprimina (testa

deBrogniarteBrown)apresentasobreumponto desuasuperfície exterioro fe-niculoou cordãovascularqueaune aopericarpo. Suaabertura superior queé

algumasvezesmuitodilatadasechaîna exostome

.

Dentrodaprimeiraestá

segunda membrana(pienãotemadherenciacomellasenão porsuabase,ou por um ponto opposto aseuverticeperfurado: é asecundina (legmendeBrogniarte

Brown) que apresentaignalmcnteumaabertura noseuvertice correspondendo

aodaprimina,aqualéchamada endostome

.

Estastrès partes onúcleo

,

apri

-mina,e asecundina sãodistinctasuma daoutra,e nãotemadherenciaentresi senãopor suabase. Ochalazaoubilo interiorcorrespondealgumasvezes iinme-diatamenteaohilooucicatriz exterior

,

outrasporém éaflastado

.

Esteauctor nãopartilhaa mesmaopiniãode Brown, poisquer queochalaza sejaabaze doovulo,emquantoqueBrown consideraoexostomecomoindicando

abazed’esteorgão

.

Porém ámedida queestasprimeiras mudanças

nifestado

na structuradoovulo

,

tem-seproduzidooutrasciusuaposição

.

Assim

uma

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