Sumário
MERIDIANO CELESTE | 12 Bem sei que as partes Fome de andorinhas Todas as Rússias Formas intangíveis Nise da Silveira Pupilas de fogo Suas mãos A noite é fria Sâdí O Nariz do morto E a barca do sol Mundo vasto Autopoema Santa Cruz
Constança foi ao céu Vestígios de mar Eli Eli Vulto invisível Farmácia O piano Poente Ester
Creio na minha fome Lendo Gibbon Triunfo Ruínas Nova Roma Luz Cßoöofla J
Svoboda Vénus desvanece Trama Rûmî Meu conflito Plêiades Segredo Cavalos Salesiano Templo solar Centro da nave V = H. d Barco ébrio Rosto de Apolo Azul Rijo fogo Amor não sendo Epifania
Obrigado céu em chamas Notas CLIO I108 Prólogo Febril índias Sebastian Inn Inquietas Vida Impressão Hotel Adis Abeba Meio-dia
Dissoluto Clio [Sonho] [Conjuras]
[Voraz] [Corsários] [Algas] [Gatos] [Infancia] [Império] [Febre] [Língua] [Sangue] [Gávea] [Delta] [Desestar] [Espessura] [Adeus] [Feições] [Inacabado] [Graal] [Baixios] [Rochas] [Istmo] [Prodígios] [Disperso] [Perfume] Insónia Cartago Ofício Verão Fragrância Esconder Miopia Camões Imerso Trevas Ópera Perdão GPS Contraste Incerteza
Luz Tigrina Génese Dormir Memoria Violais Muitas Sereno Onda Ensaio Não Dormir Vigília Confissão Noluntas Lei Notas SPHERA I 180 Um laço misterioso Nas praias esquecidas E brilham ácidos Abeira-se do abismo E quando a noite Mas se na dispersão Teu rosto acende
Ao vivo coração do firmamento A cada folha em branco
Monta esse ginete alado Um rebanho de palavras Olho para nadir e zénite A Ibn 'Arabi
Metafísica das alturas Não desejo outra quimera Inacessíveis minaretes As páginas brancas
Nesse jardim de sonhos indormidos E temo a cada passo
Companha das nuvens Averróis
O Boieiro e os Cães de Caça Esse mar desprovido de azuis As nuvens de Oort
E monstros e medusas Escrevo sem deixar vestígios Prepara atentamente o magistério Em fontes, pelicanos e atanores Todas as coisas fogem
A soma das distâncias Como arrancar do nada Não se move e avança Como perder-se Não há segredo algum Mas e se o rebis Deus e a crisálida Do rosto não sabemos
Mais clara, mais fina e mais suave A natureza em seu amor ardente A vida toda e a pedra
A supernova Bebem os lábios Não és o rio Além da névoa
Em vómitos de enxofre
Nas águas claras, longe da nascente E salvo pelo nada
Reclama o Todo E quando em mim Coda
Himmel
Céu (versão literal) Notas
MAL DE AMOR | 238 Pontos de Fuga [Tornar-se apátrida] [Beleza desnuda] [Armado silêncio] [Inúmeras baleias] [Trazias] [Águas esquivas] [Meu tempo] [Seios] [As tramas] [Dorso] [Foge da noite] [Mal reconheço] [Caminho] [Aceita] [Beijo] [Tensa] [As ondas] [Queima] [Eurídice] PAVANAS [Áspero] [Pássaro] [Balcãs] [Jazida] [Inquieto] [Órbitas] [Talismã] [Ouve o sussurro] [Moedas de ouro] [Travesseiros] [Matilha] [Pródigo] [Grafites] [Manchas negras]
[Colóquio] [Cova dos leões] [Horas ferinas] [Fomes inúteis] [Duração] CONJUNÇÕES [Volúvel] [Eu canto] [Escasso domínio] [Papoulas] [Pólen] [Enxame] [Rubores] [Galardão] [Fulge Aurora] [Conclave] [Ramona] [Narcisos]
[Curso das ondas] [Dardos] [Indecisões] [Sedição] [Cigarras] [Medos] [Partitura] [Óleo] [Romãs] [Blue jeans] [Inconfessas] [Tormenta] [Limões] [E a memória] [Branca] [Tordesilhas] [Potências] [Lote]
MAR MUSSA I 320
Morte Ritual Luz sobre Luz Canção Abuna Desconcerto Damasco Murub Hesebon Mãos Sabaoth Jerusalém Gashan Motim Raqqa Diário Aramaico Horns
Deir Mar Mussa Ishtar Éfeso Notas HINOS MATEMÁTICOS | 348 Canteiros Busca de ouro Solilóquio Fractal Espiral de Arquimedes Lendo Hadamard Eros Sede Cantor
Ilha de Mandelbrot Klein Transfinito Minotauro Flagelação Diferencial a + ib Nascita di Venere Indecisão Notas BESTIÁRIO I 374 Preguiça Girafa Pulga Gato Beija-flor Elefante Hipocampo Uirapuru Vagalume Lhama Hipupiara Besouro Tartaruga Abelha Jararaca Pavão Hipopótamo Boi Cavalo Jacaré Dragão Formiga Leão Águia Notas
Al-Ma'arrí: Vestígios | 410 [De um nada] [A morte é sono] [Oceano abissal] [Usura] [Obras do tempo] [Uivam à noite] [Sábio] [Declama]
[Em suas entranhas] [Flores brancas] [O bem e o mal] [Menos cruel] [Circular]
[Brandir a espada] [Remédio para a vida] [Oue se apague] [Franco-atirador] [Desenganos] [Sol e trevas] [O corvo] [Cintilar do nada] [Cordeiro dos astros] [Ondas sucessivas] [Recital] [Sem trégua] [Dom ou prelúdio] [Falhas] [Iguala] [Trovão] [Lanças] Notas LEILA I 424 J LS ? E
ALMA VENUS ] 438 Alef Bet Ghimel Dalet Reparação do abismo Rosa A superfície do Não A Jorge de Lima A Ouarta Parede O Outro
Ubi es, Vita Dualismo
O Fim da Tarde, Antero A se stesso Leonardo Gala Placídia Machina Dei A sós, em seu tormento De rerum natura Círculo do tempo Cantiga de Amor A contra-flor Modo inaugural As Plêiades Nuvens Notas BIZÂNCIO I 494 Sonhos do Ocaso A Chama da Espera O Fim da Noite A memória do Anjo Lágrimas das Coisas
SONETOS MARINISTAS | 524 Deh, qual furente nume si rubella Dês que vos conheci, ó minha Senhora, Ouesto limpido ciel, mare spumante, É de tal arte a dor de minha vida La notte è chiara e di soavi accenti Na clara fonte estáveis, Filomena. Sotto i nembi d'amor, pe' campi d'oro, Minha Senhor passava dantre as flores, Cinzia, non indugiar, già soffia '1 vento, Senhora, que abalais a fortitude
Faces da Utopia: Visitações Rûmî
Sentados no palácio duas figuras Morrei, morrei, de tanto amor morrei Moro na transparência desses olhos Joachim du Bellay
Sacros montes, e vós santas ruínas Astros cruéis, e deuses desumanos, San Juan de la Cruz
Noite Escura
Chama de Amor Viva Francisco Quevedo
Significa-se a Própria Brevidade da Vida, sem Pensar, e ao Padecer, Assaltada pela Morte
Arrependimento e Lágrimas Devidas ao Engano da Vida Descuido do Distraído Viver a quem a Morte chega Inesperada Viver é caminhar breve jornada,
A Roma sepultada em suas Ruínas Salmo XXVIII do Heráclito Cristão
Na Morte de Cristo contra a Dureza do Coração do Homem Amor que sem de deter no Aspecto Sensitivo passa ao Intelectual Afetos vários do seu Coração flutuando nas Ondas dos Cabelos de Lisis Angelus Silesius
Devemos ser um
Como tudo abandonar de uma só vez Há milhares de sóis
A pedra resistente
Ama-se também sem conhecer Não sabemos quem somos No centro tudo se vê Friedrich Hölderlin Sócrates e Alcebíades Brevidade Diotima Pôr-do-Sol
Canção do Destino de Hipérion Metade da Vida Patmos Georg Trakl Crepúsculo de Inverno Romança à Noite Na Escuridão As Ratazanas
Boris Pasternak Agosto Aurora Çtefan Peticã A Donzela Desconhecida George Bacovia No fim Crepúsculo de Inverno Vielimir Khliébnnikov Meninas, aquelas que passam Eu e a Rússia
Dostoievismo de nuvem fugaz! Eu vos contemplo, ó números! Senta, Gul mulá
Rainer Maria Rilke
Deve ser agora o anjo raro Se fui ou ainda sou, teu passo Ao levantar os olhos do livro Olha os anjos espalhando espaço Marin Mincu
Eu me admiro da mão que escreve Atrás da máquina de escrever Sob a aurora cercada de luzes Muitas voltas sem descanso George Popescu
Estou seduzindo o sangue homérico
A faca impiedosa e as preocupações mecâmicas O adormecer do sinal
A desordem do medo
Fortuna Crítica | 620 (seleção)
Clio e Insónia na Poesia de Marco Lucchesi: Alfredo Bosi Hinos Matemáticos: Amador Ribeiro Neto
Estética da Solidão: Ana Maria Haddad Baptista
As rotas dialógicas de Marco Lucchesi em Clio (fragmento): Nádia C. Lauriti Harmonia e Brilho: Moacir Amâncio
Génio do Desenho e da Tesoura: Letícia Malard Momento Alto da Poesia Brasileira: Fábio Lucas A Soma das Distâncias: Eduardo Portella Sphera: Antonio Cicero
O Fogo da Poesia: Carlos Nejar Marco Lucchesi: Ettore Finazzi-Agrò A Sombra do Amado: Leonardo Fróes