Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação
Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação
Os Direitos dos Cidadãos
Módulo V – 3 horas
Os Direitos dos Cidadãos
1. A Livre Circulação de Pessoas e a Convenção de Schengen 2. As Restrições à Liberdade de Circulação e Residência
3. Estudar noutro País da UE 4. Trabalhar noutro País da UE 5 Residir Noutro País da UE 5. Residir Noutro País da UE
6. A Capacidade Eleitoral Activa e Passiva 7. O Direito de Petição
7. O Direito de Petição
8. O Acesso ao Provedor de Justiça 9. O Direito à Protecção Diplomática 10.O Direito à Transparência
11. A Protecção dos Dados
1. . A Livre Circulação
1. . A Livre Circulação
de Pessoas e a
Convenção de Schengen
1 A Livre Circulação de Pessoas e a
1. A Livre Circulação de Pessoas e a
Convenção de Schengen
1985 – Assinatura do Acordo de Schengen*
1990 – Assinatura da Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen OBJECTIVO:
1990 Assinatura da Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen
Eliminar progressivamente os controlos das fronteiras internas e estabelecer um regime de Livre Circulação para todas as pessoas que sejam nacionais dos Estados signatários, de outros Estados da União ou de Países Terceiros.
*O nome Schengen tem origem no nome da cidade luxemburguesa *O nome Schengen tem origem no nome da cidade luxemburguesa onde os primeiros acordos foram assinados
1 A Livre Circulação de Pessoas e a
1. A Livre Circulação de Pessoas e a
Convenção de Schengen
Estados Signatários
França*, Alemanha*, Bélgica*, Holanda*, Luxemburgo*, Itália, Portugal, ç , , g , , g , , g , Espanha, Grécia, Dinamarca, Áustria, Finlândia, Suécia, Republica Checa, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
Estados Associados
Islândia, Noruega, Liechtenstein e Suiça (Dez.2008)
Países da UE que não fazem parte da área Schengen
• O Reino Unido e a Irlanda beneficiam de uma cláusula de Opting Out, o que lhes permite aplicar extractos seleccionados do acervo de Schengen. Participam por ex no SIS (Sistema de Informação Schengen)
Participam por ex. no SIS (Sistema de Informação Schengen).
• Chipre, Roménia e Bulgária terão que comprovar que as medidas para a abolição das fronteiras estão a ser correctamente implementadas.
* Signatários Iniciais Nota: Andorra e a ilha de Heligoland (Alemanha) não pretencem à área Schengen.
1 A Livre Circulação de Pessoas e a
1. A Livre Circulação de Pessoas e a
Convenção de Schengen
Exemplos de Medidas Adoptadas pelos Estados que pertencem ao Espaço Schengen:
- Abolição dos controlos nas fronteiras comuns e reforço dos controlos nas Abolição dos controlos nas fronteiras comuns e reforço dos controlos nas fronteiras externas;
- Separação nos aeroportos e nos portos entre os viajantes oriundos do espaço Schengen e os restantes;p ç g ;
- Política comum de vistos (vistos Schengen - visto uniforme válido para o território de todos os países signatários do Acordo de Schengen);
Cooperação das forças policiais na detecção e prevenção do crime
D fi i ã d l ti à bilid d d did d il
- Cooperação das forças policiais na detecção e prevenção do crime –
direito a perseguir criminosos em fuga e traficantes de droga no território de um país vizinho signatário do Acordo;
- Definição das regras relativas à responsabilidade dos pedidos de asilo; - Introdução de uma medida compensatória – o Sistema de Informação Schengen (SIS).
2 A
t i õ
à Lib d d
2. As restrições à Liberdade
2 As restrições à liberdade de
2. As restrições à liberdade de
circulação e residência
O direito de circulação e de residência num território de um Estado-Membro pode ser excepcionalmente limitado por razões graves de ordem pública, segurança pública e saúde pública.
Di i 2004/38/CE d P l E
Directiva 2004/38/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 A directiva determina que o afastamento de um cidadão da União só poderá ser
efectuado num contexto muito preciso:
• as razões de ordem pública, de segurança pública ou de saúde pública não podem ser invocadas para fins económicos (ex:desemprego) (artigo 27º);
• as medidas devem ser conformes com o princípio da proporcionalidade e devem
basear-se exclusivamente no comportamento da pessoa em questão e, em caso algum, em motivos de prevenção geral (artigo 27º);
• toda a decisão de afastamento do território requer uma avaliação da situação da pessoa em questão nomeadamente a duração da sua residência a sua idade o seu pessoa em questão, nomeadamente, a duração da sua residência, a sua idade, o seu estado de saúde, a sua situação familiar e económica, a sua integração social e cultural no Estado-Membro de acolhimento (artigo 28.º);
• a possibilidade de afastamento de um cidadão quando este se tornar um encargo
d l ã d á l f
excessivo para o regime de segurança social, não poderá ter lugar sem antes se efectuar um exame profundo da situação do indivíduo. (considerando 16 e art. 14.º)
2 As restrições à liberdade de
2. As restrições à liberdade de
circulação e residência
A Directiva estabelece que as únicas doenças Noção de Saúde Pública
susceptíveis de justificar medidas restritivas da liberdade de circulação são:
• As doenças com potencial endémico definidas pela As doenças com potencial endémico definidas pela Organização Mundial de Saúde (ex: cólera, ébola, etc.)
• Outras doenças infecciosas ou parasitárias Outras doenças infecciosas ou parasitárias
contagiosas que sejam, igualmente, objecto no país de acolhimento de disposições para protecção
aplicáveis aos nacionais desse Estado-Membro.
A ocorrência de doenças três meses depois da entrada no território não constitui justificação para o afastamento do território
Portal da saúde da UE
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3. Estudar noutro País da UE
(...) promover o desenvolvimento do mais elevado nível possível de conhecimentos dos seus povos, através de um amplo acesso à
Individual - Intervenção dos cidadãos na
Dimensão Participativa
educação, e da contínua actualização desses conhecimentos.
[in Preâmbulo ao Tratado sobre o Funcionamento da UE]
ç
vida pública mediante a livre expressão de opinião
Associativa - Através da actuação de organizações não governamentais e i tit i õ d i d d i il d
• Estudar e de seguir uma formação em qualquer outro país da UE;
Todos os cidadãos nacionais de Estados-Membros da UE têm o direito de: instituições da sociedade civil e do
exercício da actividade partidária em regime democrático.
• Concretizar projectos de intercâmbio, iniciativas de jovens,
voluntariado, participação em estágios de formação, seminários, etc; • Fazer investigação em qualquer parte do território da UE quer se desloque a outro Estado Membro especificamente com esse objectivo desloque a outro Estado-Membro especificamente com esse objectivo quer resida já noutro Estado-Membro;
• Participar em acções de formação e estágios noutros Estados-Membros ou no Estado-Membro em que reside (desempregados).
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• Igualdade de Tratamento:
3. Estudar noutro País da UE
Igualdade de Tratamento:
– Princípio – qualquer estabelecimento de ensino de acolhimento deve aplicar as mesmas condições de admissão que aplica aos seus nacionais;
– Excepção – bolsas de “subsistência”, destinadas a cobrir parte das despesas de alimentação e alojamento (facto que não é impeditivo dos Estados-Membros atribuírem bolsas e ajudas
nacionais deste tipo a cidadãos estrangeiros residentes do seu território).p g ) • Reconhecimento Académico dos diplomas:
-Estudante ERASMUS – a universidade de origem deve reconhecer, sem reservas, l í d d t d li d t i t é d Si t E d qualquer período de estudos realizado no estrangeiro, através do Sistema Europeu de Transferência de Créditos (ECTS).
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc48_en.htm#doc1
www dges mctes pt/DGES/pt/Estudantes/Processo%20de%20Bolonha/Objectivos/ECTS www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo%20de%20Bolonha/Objectivos/ECTS - Mobilidade geral de Estudantes – compete aos centros nacionais prestar
informação sobre o reconhecimento académico de diplomas NARIC – centro nacional para informação sobre o reconhecimento académico.
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3. Estudar noutro País da UE
Como escolher o país, a universidade e o curso? Consultando:
• O Ploteus - o portal sobre oportunidades de aprendizagem no espaço europeu.
Dispõe de informação relevante sobre:
Oportunidades de aprendizagem e possibilidades de emprego - Oportunidades de aprendizagem e possibilidades de emprego - Sistemas educativos e formativos
- Programas de intercâmbio e bolsas
- Informação necessária a quem viaja para um país europeu
• O Centro Nacional de Recursos para a Orientação (CENOR)
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) Divisão Orientação e Apoios Educativos (DOAE)
Divisão Orientação e Apoios Educativos (DOAE) Av. 24 de Julho, 140, 3º 1399-025 Lisboa
T: +351 21 393 45 36 F: +351 21 393 46 83 www dgidc min-edu pt www.dgidc.min edu.pt
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4. Trabalhar noutro País da UE
“A livre circulação de trabalhadores implica a abolição de toda e
qualquer discriminação em razão da nacionalidade, entre os
trabalhadores dos Estados-Membros, no que diz respeito ao emprego, à remuneração e demais condições de trabalho.”
A Li Ci l ã d t b lh d i li di it d
Artigo 45º nº2 Tratado sobre o Funcionamento da UE (ex-art.º 39 Tratado CE)
A Livre Circulação de trabalhadores implica o direito de: a) Procurar emprego noutro Estado-Membro da UE;
b) Trabalhar noutro Estado-Membro; ) ;
c) Residir durante o período de emprego; d) Ser acompanhado pela sua família;
e) Permanecer no Estado-Membro onde trabalhou;
f) Receber tratamento igual ao concedido aos nacionais do Estado-Membro de acolhimento em termos de acesso ao emprego, condições laborais e p g , ç todas as outras regalias susceptíveis de facilitar a sua integração.
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4. Trabalhar noutro País da UE
• O cidadão comunitário pode candidatar-se a todas as ofertas de emprego em todos os países da UE, inclusive na administração pública (ex. saúde, Acesso ao Emprego
em todos os países da UE, inclusive na administração pública (ex. saúde, ensino).
• Os empregos que implicam o exercício do poder público e de funções
destinadas à salvaguarda dos interesses gerais do Estado (forças armadas, g g ( ç , polícia, justiça, administração fiscal, etc.) podem ficar reservados aos
nacionais do Estado-Membro.
• O acesso ao emprego pode estar subordinado à posse de determinadas g qualificações ou diplomas específicos, à experiência profissional ou ao conhecimento da língua do Estado de acolhimento e às restantes exigências feitas aos cidadãos nacionais.
• O trabalhador tem direito a procurar emprego durante 3 meses, sem cumprir qualquer tipo de formalidade.
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4. Trabalhar noutro País da UE
• Alguns países, podem solicitar a comunicação de presença no território às autoridades
Acesso ao Emprego
presença no território às autoridades.
• Este período poderá ser prolongado se o trabalhador
provar que continua à procura de emprego e tem probabilidades de o encontrar.
encontrar.
• O trabalhador fica sujeito às mesmas condições de exercício de actividade que os nacionais do Estado-Membro, quer no que diz respeito à
remuneração, despedimento, reintegração profissional, quer às medidas de remuneração, despedimento, reintegração profissional, quer às medidas de protecção da saúde e da segurança no local de trabalho.
• Tem o direito de se filiar no organismo sindical da sua escolha e exercer os seus direitos sindicais (pode votar e candidatar-se às eleições dos
os seus direitos sindicais (pode votar e candidatar se às eleições dos representantes sindicais) nas mesmas condições que os trabalhadores nacionais.
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4. Trabalhar noutro País da UE
•Sistema geral de reconhecimento de qualificações e diplomas
Reconhecimento de Diplomas
Se possui qualificações para exercer uma profissão no país de origem, possui
qualificações para exercer essa mesma profissão nos restantes países da União. Se a formação ou área de actividade da formação for muito diferente, o Estado-Membro de acolhimento pode exigir um pedido de adaptação ou a realização de um teste de
é
de aco e to pode e g u ped do de adaptação ou a ea ação de u teste de aptidão.
•Profissões cujas qualificações foram objecto de uma coordenação mínima
a nível da UE e que beneficiam de reconhecimento automático*:
•Médico;
•Enfermeiro de cuidados gerais; •Dentista; P t i •Parteira; •Veterinário; •Farmacêutico; Arquitecto
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4. Trabalhar noutro País da UE
•Ausência de um sistema europeu de
Regime de segurança social - características p
segurança social
•A coordenação dos regimes em vez da sua harmonização
Regulamento (CE) N.º 883/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004
A União Europeia:
• Estabelece regras e princípios comuns que devem ser g p p q
respeitados por todos os poderes públicos nacionais. É de salientar que as normas comunitárias têm prioridade no caso de existir legislação nacional contrária.
• Garante que a aplicação das diferentes legislações
nacionais não penaliza aqueles que exercem o seu direito de se deslocar e de permanecer na União Europeia e no Espaço
Económico Europeu Económico Europeu.
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Regras e princípios comuns do regime de segurança social
4. Trabalhar noutro País da UE
1. Princípio da plena igualdade de tratamento no que respeita às prestações sociais entre os nacionais de cada Estado e os nacionais dos outros
Regras e princípios comuns do regime de segurança social
prestações sociais entre os nacionais de cada Estado e os nacionais dos outros Estados da UE;
2. Totalização dos períodos de tempo em que o interessado esteve ao abrigo dos diversos sistemas de segurança social dos países onde exerceu a sua g g ç p actividade;
3. Pro-ratização - repartição do montante total das prestações a que um
beneficiário tenha direito (por força da operação de totalização) pelas diferentes instituições nacionais de segurança social;
4. Interdição do cúmulo de prestações - regra geral: não serão tidos em conta os períodos de inscrição, emprego ou residência que se sobreponham
(excepções: os períodos sobrepostos que as instituições interessadas não levam (excepções: os períodos sobrepostos que as instituições interessadas não levam em conta com fins e de forma idênticos, por ex. uma para o cálculo das
prestações, outra para a aquisição do direito às prestações);
5. Obrigação de remessa de prestações para o Estado-Membro em que o 5. Obrigação de remessa de prestações para o Estado Membro em que o
4. Trabalhar noutro País da UE
Exemplo: Esteve seguro
Caso prático - considerando que esteve seguro em mais do que um país, quem paga a pensão?
Exemplo: Esteve seguro
• durante 10 anos no Estado-Membro A, • 25 anos no Estado-Membro B,
• 5 anos no Estado-Membro C.
Ou seja 40 anos antes de atingir a idade da pensão. Assim:
- O Estado-Membro A calculará o montante da pensão a que teria O Estado Membro A calculará o montante da pensão a que teria direito após 40 anos de seguro nesse Estado. Pagar-lhe-á então o montante correspondente ao seu período de seguro efectivo, isto é, 10/40 (ou 1/4) do primeiro montante.
- O Estado-Membro B pagar-lhe-á 25/40 (ou 5/8) do montante a que teria direito nesse Estado após 40 anos de seguro.
- O Estado-Membro C pagar-lhe-á 5/40 (ou 1/8) do montante aO Estado Membro C pagar lhe á 5/40 (ou 1/8) do montante a que teria direito no Estado C após 40 anos de seguro.
4. Trabalhar noutro País da UE
• os trabalhadores assalariados e não assalariados que estão ou Segurança Social - Beneficiários da Protecção
estiveram seguros nos termos da legislação de um desses Estados; • os funcionários públicos;
t d t
• os estudantes; • os pensionistas;
• os familiares e sobrevivos das pessoas acima referidas, p ,
independentemente da sua nacionalidade. Em regra, a legislação do Estado de residência define quem é considerado membro da família; • os nacionais de países terceiros que residam num Estado - Membro p q que estejam ou tenham estado sujeitos à legislação de um ou mais Estados-Membros.
4. Trabalhar noutro País da UE
Segurança Social - Objecto da Protecção
D t id d (i l i d t õ • Doença e maternidade (incluindo prestações pecuniárias e cuidados de saúde);
• Acidentes de trabalho e doenças profissionais; Acidentes de trabalho e doenças profissionais; • Invalidez;
V lhi t ( õ / b ídi )
• Velhice e morte (pensões/subsídios);
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4. Trabalhar noutro País da UE
Segurança Social – Formulários
• Série E 100 – para o destacamento e o direito a prestações de doença e de maternidade;
• Série E 200 – para o cálculo e pagamento das pensões; • Série E 200 para o cálculo e pagamento das pensões; • Série E 300 – para o direito a prestações de desemprego; • Série E 400 – para o direito a prestações familiares.
Antes de deixar o país deve solicitar os formulários
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4. Trabalhar noutro País da UE
Segurança Social – Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD)
É
O que é?
• É um documento que assegura a prestação de cuidados de saúde quando beneficiários de um sistema de segurança social de um dos Estados da União Europeia, Espaço Económico
Europeu ou Suíça se deslocam temporariamente neste
espaço.
• Como obtê-lo?
O cartão não abrange as situações em que a pessoa segurada se desloca a
- Através da Internet: http://www1.seg-social.pt/contact_center/mensagem.asp
- Num dos balcões de atendimento da Segurança Social
O cartão não abrange as situações em que a pessoa segurada se desloca a outro Estado com o objectivo de receber tratamento médico por
comprovada impossibilidade de tratamento no país de origem. Nessa
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4. Trabalhar noutro País da UE
Como encontrar um emprego na UE?
• Utilizando a rede EURES - rede europeia de serviços de emprego que visa facilitar a mobilidade dos trabalhadores a nível transnacional e
transfronteiriço, no âmbito do Espaço Económico Europeu (e Suíça); •A rede EURES oferece serviços de informação aconselhamento e •A rede EURES oferece serviços de informação, aconselhamento e apoio à colocação / recrutamento, promovendo o contacto entre
candidatos a emprego e empregadores interessados em recrutar fora do país.
• Em Portugal, a Rede EURES está integrada no Instituto do Emprego e Formação Profissional, com uma rede de 18 Conselheiros EURES, presentes nas várias regiões do país.
Consulte o Portal Europeu da Mobilidade Profissional www.europa.eu.int/eures
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5. Residir noutro País da UE
Enquanto nacional de um dos Estados-Membros da União poderá residir em qualquer ponto do seu território, independentemente da sua situação profissional independentemente da sua situação profissional, social e económica nos seguintes casos:
Passar férias;
Ser destacado pela empresa onde trabalha para exercer funções
Ser destacado pela empresa onde trabalha, para exercer funções permanentes ou de forma ocasional, noutro Estado-Membro;
Ser estudante, reformado ou inactivo (sem actividade profissional), desde que reúna recursos financeiros suficientes* e um seguro dedesde que eú a ecu sos a ce os su c e tes e u segu o de
doença (para que não constitua um encargo para a segurança social do país de acolhimento.
A família (cônjuge/parceiros**, filhos menores de 21 anos ou a seu cargo e ascendentes a seu cargo) de um nacional de um Estado-Membro também beneficia do mesmo direito de
residência, independentemente da nacionalidade dos membros que a compõem.
** Neste contexto, os Estados-Membros não poderão fixar o montante dos recursos que consideram suficientes, devendo ter em conta a situação pessoal da pessoa em questão.
** De acordo com a Directiva 2004/38/CE se a legislação do Estado-Membro de acolhimento considerar as parcerias registadas como equiparadas ao casamento e nas condições estabelecidas na legislação aplicável do Estado-Membro de acolhimento.
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5. Residir noutro País da UE
•Se o período de permanência for no máximo de 3 meses, não é
necessário um visto nem autorização de residência (ex.. frequentar um curso fazer um tratamento etc) Basta o bilhete de identidade ou um curso, fazer um tratamento, etc) Basta o bilhete de identidade ou um passaporte válidos.
•Se o período for superior a 3 meses, o Estado-Membro de
acolhimento pode exigir que os cidadãos da União se registem acolhimento pode exigir que os cidadãos da União se registem junto das autoridades competentes – Certificado de Registo.
O Certificado de Registo veio substituir a Autorização de Residência
Directiva 2004/38/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 Directiva 2004/38/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 relativa ao direito de livre circulação e residência dos cidadãos da União e dos
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5. Residir noutro País da UE
Documentos necessários:
Bilh t d id tid d t álid t d t
Certificado de registo
Bilhete de identidade ou passaporte válidos e outros documentos em função dos motivos do pedido:
• se é assalariado ou desempenha uma actividade não assalariada–
tifi d d ti d
um certificado de emprego ou o comprovativo de que exerce uma actividade não assalariada;
• se trabalha por conta própria – documentos justificativos da ti id d
actividade;
• se é estudante – comprovativos de matrícula num estabelecimento de ensino reconhecido, de um seguro de doença adequado e prova
d di õ d fi i fi i t
de que dispõe de recursos financeiros suficientes;
• se é reformado ou inactivo – comprovativos de seguro de doença e de recursos financeiros suficientes (variáveis de país para país).
6 A C
id d El it
l
6. A Capacidade Eleitoral
Activa e Passiva
6 A Capacidade Eleitoral
6. A Capacidade Eleitoral
Activa e Passiva
Eleições Autárquicas Eleições Europeias6 A Capacidade Eleitoral
6. A Capacidade Eleitoral
Activa e Passiva
Eleições Autárquicas - Directiva 84/90/CE*
Concede a todos os cidadãos da UE o exercício do direito de voto e de elegibilidade nas eleições autárquicas do Estado-Membro de residência;
Mantém o direito de eleger e ser eleito no Estado-Membro de que o cidadão da UE é nacional;
Permite que os Estados-Membros determinem a elegibilidade
exclusiva dos respectivos nacionais para o exercício de atribuições do executivo das autarquias locais;
Nos Estados-Membros em que a percentagem de estrangeiros residentes, cidadãos da UE, for consideravelmente superior à média (percentagem de 20% relativamente ao conjunto do
* Alterada em virtude dos alargamentos posteriores por: Directiva 2006/106/CE do Conselho
eleitorado), pode ser exigido um período de residência superior.
Directiva 96/30/CE do Conselho, de 13 de Maio de 1996 Acto 12003TN02/02/D
6 A Capacidade Eleitoral
6. A Capacidade Eleitoral
Activa e Passiva
Eleições Europeias Directiva 93/109/CE
Faculta a todos os cidadãos da União a liberdade de optarem por uma participação nas eleições para o PE (exercício da capacidade eleitoral activa e passiva) no Estado-Membro de origem ou no Estado-Membro de residência;
Nos Estados-Membros em que a percentagem de estrangeiros residentes, cidadãos da UE, for consideravelmente superior à média (percentagem de 20% relativamente ao conjunto do
í ê
Como apresentar uma petição ao Parlamento Europeu?
7. O Direito de Petição
Como apresentar uma petição ao Parlamento Europeu?
Numa das 23 línguas oficiais da UE
Nome(s) N i lid d Identificada - Alemão (DE) - Búlgaro (BG) - Dinamarquês (DA) - Checo (CS) - Eslovaco (SK) - Esloveno (SL) Estónio (ET) Nacionalidade Domicílio Profissão - Espanhol (ES) - Finlandês (FI) - Francês (FR) - Grego (EL) - Estónio (ET) - Húngaro (HU) - Letão (LV) - Lituano (LT) Redigida de forma l - Inglês (EN)g ( ) - Irlandês (IR) - Italiano (IT) - Neerlandês (NL) - Maltês (MT) - Polaco (PL) - Romeno (RO) clara Neerlandês (NL) - Português (PT) - Sueco (SV) Assinar www.secure.europarl.europa.eu/parliament/public/petition/secured/submit.do?language=PT
7. O Direito de Petição
Que assuntos podem ser objecto de petições?
Quem pode apresentar petições ao Parlamento
z Livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e
capitais; Europeu?
•
Qualquer cidadão da UE,qualquer pessoa residente na UE capitais;
z Não discriminação em razão da nacionalidade;
I ld d d t t t qualquer pessoa residente na UE,
a título pessoal ou em associação com outros cidadãos;
•
Sociedades organizações ou z Igualdade de tratamento entre homens e mulheres; z Harmonização fiscal; à à•
Sociedades, organizações ou associações. z Direito à educação, à formação e à saúde; z Protecção do ambiente. O Direito de Petição constitui um elode ligação entre os representantes eleitos ao Parlamento Europeu e os cidadãos
de cada Estado-Membro.
O Direito de Petição constitui um elo de ligação entre os representantes eleitos ao Parlamento Europeu e os cidadãos
7. O Direito de Petição
Exemplo:
Uma peticionária francesa queixou-se de que as autoridades belgas se recusavam a conceder-lhe uma autorização para acompanhar a sua filha durante a condução, enquanto não alterasse a sua carta de condução francesa para uma carta de condução emitida na Bélgica condução francesa para uma carta de condução emitida na Bélgica.
A Comissão Europeia interveio junto das autoridades belgas a pedido da Comissão das Petições.
O problema da peticionária foi solucionado, com base na Directiva 91/439/CEE, que introduz o princípio do reconhecimento mútuo e
incondicional das cartas de condução emitidas pelos Estados-Membros (petição n º 296/97)
(petição n.º 296/97).
In Fichas técnicas Parlamento Europeu http://www.europarl.eu.int/factsheets/2_5_0_pt.htm
7. O Direito de Petição
Resultados
A Comissão das Petições do Parlamento Europeu pode:
•Solicitar à Comissão Europeia que proceda a um inquérito preliminar e lhe forneça informações relativas à observância da legislação comunitária na matéria;
legislação comunitária na matéria;
•Transmitir a petição a outras comissões do Parlamento
Europeu para informação ou para que estas empreendam uma acção (uma comissão pode, por exemplo, tomar uma petição em
(u a co ssão pode, po e e p o, o a u a pe ção e consideração no âmbito das suas actividades legislativas);
•Submeter, em casos excepcionais, um relatório ao Parlamento Europeu para votação em sessão plenária ou proceder a uma p p ç p p
verificação dos factos in loco;
•Tomar quaisquer outras medidas adequadas para tentar resolver a questão.q
8. Acesso ao Provedor
8. Acesso ao Provedor
de Justiça
d
d
i
8. Acesso ao Provedor de Justiça
O Provedor de Justiça investiga as queixas relativas a casos de má administração a nível da acção das
instituições ou dos organismos comunitários instituições ou dos organismos comunitários.
Nikiforos DIAMANDOUROS
Quem pode recorrer ao
Provedor de Justiça Europeu?
9
Q alq e cidadão de mAdministração insuficiente ou deficiente:
9
Qualquer cidadão de um Estado-Membro da União ou residente num Estado-Membro;9
As empresas associações ou deficiente: •Injustiça •Irregularidades Administrativas •Discriminação9
As empresas, associações ou outros organismos que tenham sede estatutária na União.Discriminação •Abuso de poder
•Ausência ou recusa de informação •Atrasos indevidos
d
d
i
8. Acesso ao Provedor de Justiça
• Da queixa devem constar o motivo que a determinou e a identidade Critérios para a Admissibilidade da Queixa
Da queixa devem constar o motivo que a determinou e a identidade da pessoa de que provém;
• O interessado deve identificar-se de forma clara e apresentar as
razões da queixa, bem como a instituição visada numa das 23 línguas razões da queixa, bem como a instituição visada numa das 23 línguas oficiais da UE;
• A queixa tem de dar entrada no prazo de dois anos a partir da data em que tomou conhecimento dos factos em causa.
em que tomou conhecimento dos factos em causa.
• Não é necessário que seja directamente afectado pelo caso de má administração em causa.
A i d t id did d t t i tit i ã
• A queixa deve ter sido precedida de contactos com a instituição ou organismo em causa;
• Provedor de Justiça não intervém quando os casos estão pendentes J ti t h id di i id t ib l
d
d
i
8. Acesso ao Provedor de Justiça
Exemplo de uma decisão (queixa 111/2008/TS contra a Europol)
Um jornalista dinamarquês solicitou o acesso a documentos da Europol referidos num documento intitulado The Strategy for Europol. A Europol começou por recusar o acesso.
O inquérito do Provedor de Justiça versou sobre a recusa da Europol em conceder acesso aos documentos e sobre o seu tratamento processual do pedido de acesso. Após o início da investigação do Provedor de Justiça, a Europol concedeu ao queixoso o acesso aos documentos, apresentando-lhe também as suas desculpas pelo atraso no tratamento do seu pedido de acesso.
Nas observações enviadas ao Provedor de Justiça a Europol esclareceu que o pedido Nas observações enviadas ao Provedor de Justiça, a Europol esclareceu que o pedido do queixoso havia sido tratado numa altura em que estava em curso um processo de adopção e implementação de novas regras de acesso. Este factor causou alguns
problemas ao nível do tratamento do referido pedido de acesso. Posteriormente, a Europol reviu os seus procedimentos em matéria de tratamento de pedidos de Europol reviu os seus procedimentos em matéria de tratamento de pedidos de acesso a documentos. A Europol forneceu garantias de que os pedidos de acesso futuros seriam tratados sem demoras.
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8. Acesso ao Provedor de Justiça
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Como contactar o Provedor de Justiça Europeu?
•Por correio
Provedor de Justiça Europeu
1 Avenue du Président Robert Schuman CS 30403 CS 30403 FR-67001 Strasbourg Cedex France P t l f •Por telefone +33 (0) 3 88 17 23 13 •Por faxo +33 (0) 3 88 17 90 62 •Por Internet htt // b d http://www.ombudsman.europa.eu
9 P
ã Di l
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9. Protecção Diplomática
Qualquer cidadão da União beneficia no território de países terceiros em que o Estado-Membro de que é
nacional não se encontre representado de protecção nacional não se encontre representado, de protecção
por parte das autoridades diplomáticas e consulares
de qualquer Estado-Membro, nas mesmas condições que os nacionais desse Estado...
art.º 23º do Tratado sobre o Funcionamento da UE (ex-artigo 20º TCE)
Nota:
Existem apenas três países no Mundo (China, Rússia e Estados Unidos) que dispõem de representação diplomática e consular de cada um dos que dispõem de representação diplomática e consular de cada um dos Estados-Membros da UE;
9 P
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9. Protecção Diplomática
Condições para beneficiar d t ã Tipo de assistência d da protecçãodiplomática ser obtidoque pode
• Ser nacional de um Estado-Membro d U iã E i
• Assistência em caso de morte, d id t
3
/CE
da União Europeia;
• Encontrar-se numa situação de dificuldade (num país terceiro) e necessitar de protecção consular;
doença ou acidente grave;
• Assistência em caso de prisão ou detenção;
A i tê i à íti d t d
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a 95/55
3
necessitar de protecção consular; • Não existir uma embaixada ou um consulado do seu país acessível.
• Assistência às vítimas de actos de violência;
• Se necessário, ajuda e
repatriamento de cidadãos da União.
Directi
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10. O Direito à Transparência
Transparência
Princípio essencial para o funcionamento das Instituições
Participação dos cidadãos p ç responsabilidade da administraçãoMaior legitimidade, eficácia e no processo de decisão responsabilidade da administraçãoperante os cidadãos
Reforço dos princípios da democracia e do respeito pelos direitos
10. O Direito à Transparência
Todos os cidadãos da União e todas as pessoas singulares ou colectivas que residam ou tenham a sua sede social num Estado-Membro têm direito de acesso aos
documentos oriundos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão.
Art.º 15 Tratado sobre o Funcionamento da UE (ex. art. 255º do Tratado CE – direito introduzido pelo Tratado de Amesterdão).
As instituições poderão recusar o acesso aos documentos cuja divulgação possa prejudicar a protecção:
1.Do interesse público (segurança pública, defesa e questões militares,
cepções:
p ( g ç p , q ,
relações internacionais, política financeira, monetária ou económica da comunidade ou de um Estado-Membro)
2.Da vida privada e da integridade do indivíduo (protecção de dados pessoais);
Ex
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3.Interesses comerciais das pessoas singulares ou colectivas (incluindo a
propriedade intelectual);
4.Processos judiciais e consultas jurídicas
11. Protecção de Dados
Mercado Único Europeu
Liberdades de circulação de: pessoas, mercadorias, serviços e capitais.
Liberdade de circulação de dados
Protecção dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas nomeadamente o direito das pessoas, nomeadamente o direito
à vida privada.
Directiva 95/46 CE Directiva 95/46 CE
11. Protecção de Dados
• Os dados devem ser tratados de forma justa e legal;
Princípios orientadores que determinam a legitimidade do tratamento de dados pessoais
Directiva 95/46/CE
Protecção das Pessoas
i l • Os dados devem ser recolhidos para fins explícitos e
legítimos e utilizados em conformidade;
• Os dados devem ser pertinentes e não excessivos em
singulares no que diz respeito ao tratamento dos dados p
relação ao objectivo para que foram tratados;
• Os dados devem ser correctos e se necessário actualizados;
O á i l t t t d did dos dados
pessoais e à livre circulação desses dados • Os responsáveis pelo tratamento devem prever medidas
razoáveis para que as pessoas em causa possam rectificar ou eliminar dados incorrectos que lhes digam respeito;
O d d id tifi ã d tid
• Os dados que identificam pessoas não devem ser mantidos por tempo superior ao necessário;
• Cada Estado-Membro deve prever uma ou mais autoridades de controlo
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11. Protecção de Dados
Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD)A t id d N i l d C t l d Autoridade Nacional de Controlo de
Dados Pessoais
• Entidade administrativa independente com poderes de autoridade • Entidade administrativa independente com poderes de autoridade
(funciona junto da Assembleia da República);
• Tem como atribuição genérica controlar e fiscalizar o processamento de • Tem como atribuição genérica controlar e fiscalizar o processamento de
dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades e garantias consagradas na Constituição e na lei;
• A CNPD coopera com as autoridades de controlo de protecção de dados de outros Estados, nomeadamente na defesa e no exercício dos direitos de pessoas residentes no estrangeiro.
cnpd pt www.cnpd.pt
11. Protecção de Dados
O Cid dã t di it
• Ser informado, no momento em que os seus dados são recolhidos; • Exigir que os seus dados sejam recolhidos de forma lícita
O Cidadão tem direito a :
• Exigir que os seus dados sejam recolhidos de forma lícita
Identificando a finalidade do tratamento; a identidade do responsável pelo tratamento; o(s) destinatário(s); o carácter obrigatório ou facultativo do fornecimento; a existência das condições do direito de acesso e rectificação.
• Exigir que os dados sejam exactos e actuais, podendo solicitar a sua correcção;
• Exigir que o seu nome e endereço sejam eliminados dos ficheiros de • Exigir que o seu nome e endereço sejam eliminados dos ficheiros de
endereços utilizados pelo marketing/mailing directo;
• Impedir que os dados pessoais sejam utilizados para finalidade incompatível com aquela que determinou o seu fornecimento; incompatível com aquela que determinou o seu fornecimento; • Ser informado sobre a existência de tratamento de dados a seu
respeito, bem como sobre a identidade e endereço do responsável;
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11. Protecção de Dados
Dados sensíveis:
O tratamento de dados relacionados com origem étnica ou
racial, opiniões políticas, convicções religiosas ou
ó ã ú ê
Regra geral filosóficas, filiação sindical, saúde e preferências
sexuais é proibido.
•Quando existir o consentimento explícito da pessoa em
Regra geral
causa;
•Quando o tratamento for exigido por lei laboral; •Casos em que seja impossível o consentimento (ex.
áli d íti d id t d iá i ) análises de sangue a vítimas de acidentes rodoviários); •Quando o tratamento disser respeito a dados tornados públicos pela pessoa em causa ou for necessário à
declaração, ao exercício ou à defesa de um direito num
Excepções
dec a ação, ao e e c c o ou à de esa de u d e to u processo judicial;
• Quando o tratamento for efectuado, no âmbito das suas actividades legítimas e com garantias adequadas, por uma
f d ã i ã t i fi l ti
12. Protecção do Consumidor
Direito à protecção da saúde e da segurança
A promoção dos direitos, da prosperidade e do bem estar dos consumidores é um dos valores fundamentais da UE.
Direito à protecção da saúde e da segurança • Quando utilizados em condições normais, os bens e serviços não deverão ser perigosos;
d d ã d d
• Em caso de perigo, deverão ser retirados do
mercado mediante processos rápidos e
simples*;
O id d á id f
• O consumidor deverá estar protegido face a danos causados por produtos e/ou serviços defeituosos.
Direito à representação Direito à representação
• Os consumidores devem ser associados ao processo de tomada de decisões, em particular, através das suas associações.
* RAPEX Si t d l t á id d t i * RAPEX – Sistema de alerta rápido para produtos perigosos
12. Protecção do Consumidor
Direito à reparação de danos
• Os compradores de bens ou serviços devem estar protegidos contra os abusos de poder do vendedor; • O consumidor deve poder beneficiar, em relação aos bens de consumo duradouros, de um serviço pós--venda de qualidade;
• A gama de mercadorias colocadas à disposição dos consumidores deve possibilitar uma escolha razoável. Direito à informação e à educação
• Os consumidores devem ser capazes de efectuar escolhas adequadas ep q conscientes, pelo que têm direito à informação relevante
12. Protecção do Consumidor
As crianças e
10 princípios básicos na defesa do consumidor1:
1. Compre o que quiser onde quiser;
2 S ã f i d l crianças e os jovens são um grupo prioritário UE
2. Se não funciona, devolva;
3. Elevadas normas de segurança para bens alimentares e outros bens de consumo;
4 S ib para a UE
nesta área
4. Saiba o que come;
5. Os contratos devem ser justos para os consumidores; 6. O consumidor pode mudar de ideias;
7. A comparação dos preços deve ser facilitada;
8. Os consumidores não devem ser induzidos em erro; 9 Protecção durante as férias;
Agenda Europa2
9. Protecção durante as férias;
10.Vias de reparação eficazes em caso de litígios transfronteiriços.
1 Consultar publicação
Consegue identificar os seus Direitos
enquanto cidadão europeu?
l
enquanto cidadão europeu?
Trabalhar Estudar noutro país da UE Viajar para outro país da UE Votar e Eleger nas eleições europeias e autárquicas noutro país da UE Residir
noutro Protecção da Saúde
noutro país da UE Protecção Protecção da Saúde e Segurança enquanto consumidor Direito à Protecção diplomática em países terceiros Direito à informação
Fazer uma Petição ao Parlamento Europeu Recorrer ao
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Contactos úteis
Largo Jean Monnet, n.° 1-10.°1269-068 LISBOA Tel.: 21 350 98 00 / 99 - Fax: 21 350 98 01 / 02 Comissão Europeia
Representação em
http://europa.eu.int/portugal
Largo Jean Monnet, n.° 1-6.° - 1269-070 LISBOA Tel.: 21 350 49 00 - Fax: 21 354 00 04
http:// www.parleurop.pt Portugal
Parlamento Europeu Gabinete em Portugal
Número Verde único: 00 800 6 7 8 9 10 11 Acessível a partir de qualquer Estado-Membro
http://europa.eu.int/europedirect
Europe Direct
Praça Duque de Saldanha 31 - 1º - 1069 - 013 Lisboa
Ministério dos Negócios Estrangeiros - Direcção - Geral dos Assuntos
E S i d M d I t R C d M 1
Centro Europeu do Consumidor
Praça Duque de Saldanha, 31 - 1º - 1069 - 013 Lisboa Tel.:21 356 47 50 Fax: 21 356 47 19
euroconsumo@dg.consumidor.pt - http://cec.consumidor.pt Europeus - Serviço do Mercado Interno - Rua Cova da Moura, 1
1350-115 Lisboa - Tel.: 21 393 57 53 /50 http://ec.europa.eu/solvit - solvit@dgac.pt Rede SOLVIT
Serviço de Orientação
do Cidadão htt // / iti i ht /f t d/i d t ht