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Funcionamento Pneus (monitoramento de pressão).

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Academic year: 2021

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SISTEMA TPMS Características gerais

O sistema denominado TPMS "Tyre Pressure Monitoring System" controla a pressão dos pneus, enviando as informações necessárias ao Body Computer via rede B-Can. Em particular, em caso de valores de pressão inferiores ou superiores aos previstos o sistema ativa no quadro de instrumentos um aviso de pressão insuficiente ou furo em um ou mais pneus.

O sistema de monitorização da pressão dos pneus é constituído por:

4 sensores de pressão transmissores por R.F. localizados no interior do pneu no aro da roda;

4 transmissores L.F. montados na carroçaria nos respectivos vãos das rodas;

1 centralina de gestão e recepção por R.F. montada no interior do suporte (direito) do bagagito;

1 luz avisadora/ícone de sinalização de anomalia de pressão num ou mais pneus, associada à visualização no display.

A: Luz avisadora no quadro comfort (medium) para todos os avisos inerentes ao TPMS exceto avaria

A: Ícone no quadro de matriz (high) para todos os avisos inerentes ao TPMS exceto pressão insuficiente dos pneus

B: Ícone no quadro de matriz (high) para sinalização de pressão dos pneus insuficiente C: Luz avisadora no quadro comfort (medium) ou ícone no quadro de matriz (high) para aviso de avaria do sistema

Os sensores de pressão controlam continuamente o estado de enchimento correto dos respectivos pneus.

Caso se registre uma avaria ou perda de pressão, o sensor transmite uma mensagem via R.F., modulada em AM na freqüência de 433,92 MHz, à centralina do receptor.

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1. Centralina de pressão dos pneus

2. Sensor/transmissor anterior esquerdo dentro do aro da roda 3. Sensor/transmissor anterior direito dentro do aro da roda 4. Sensor/transmissor posterior esquerdo dentro do aro da roda 5. Sensor/transmissor posterior direito dentro do aro da roda 6. Antenas (transmissores)

7. Nodo Body Computer (recebe da centralina TPMS via A-BUS os sinais transmitidos pelos sensores)

8. Nodo Quadro de Instrumentos

9. Linha de série K para diagnóstico da centralina e do sistema TPMS Transmissão na rede a-bus/b-can do estado dos pneus

A centralina de pressão dos pneus (CPP) adquire dos sensores, por radio freqüência, as informações relativas ao estado dos quatro pneus, comunicando-os depois à linha A-BUS.

A centralina transmite as seguintes informações:

estado de programação/caracterização da centralina CPP; eventual anomalia geral do sistema;

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posição do pneu;

estado da pressão do pneu.

Princípio de funcionamento do tpms

No Key ON a centralina envia ao Body Computer um sinal que indica a sua presença e o correto funcionamento no A-Bus de série.

As antenas (transmissores) transmitem um sinal a 125 kHz aos sensores na roda para que se efetua a inicialização. Por sua vez, os sensores efetuam uma medição da pressão e uma transmissão RF para sinalizar o estado da pressão e temperatura dos pneus; o receptor recebe esta transmissão dos sensores situados dentro dos pneus, passando imediatamente as informações para a rede B-CAN de série (através de um gateway do A-BUS do Body Computer).

Quando o valor da pressão passa um dos limites pré-estabelecidos, a centralina providenciará a assinalar o estado de alarme diretamente ao quadro de instrumentos através da B-CAN, comandando o acendimento da respectiva luz avisadora e das mensagens visuais e acústicas de alarme.

Nos 2,5 segundos após o Key ON, a centralina TPMS iniciará a sua transmissão periódica das mensagens; se tal não acontecer dentro deste período, o quadro de instrumentos assinalará a condição de avaria do TPMS. O mesmo comportamento será verificado se, em regime (após a transição devida ao Key ON), a transmissão da

mensagem Status_TPMS estiver em falta por mais de 2,5 segundos. alarmes acústicos (apenas em caso de pneu furado).

Limites de intervenção

Existem dois limites de intervenção que estão memorizados na memória do receptor. O primeiro (definido como limite de CHECK), tem como finalidade assinalar que um ou mais pneus se encontram com uma pressão ligeiramente inferior/superior à ideal, portanto o utilizador deverá controlá-los e restabelecer o valor correto.

Os limites de intervenção do primeiro nível de CHECK são os seguintes:

queda de pressão de 0,3 bar em relação ao valor nominal (com o pneu quente); queda de pressão de 0,45 bar em relação ao valor nominal (com o pneu frio); pressão do pneu superior a 3,4 bar.

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Por sua vez, o segundo limite (definido como limite de WARNING) é fixado para assinalar a perda de pressão devida a um possível furo em um ou mais pneus: WARNING = queda de pressão de 0,5 bar em relação ao valor nominal.

Visualização no quadro de instrumentos

O quadro de instrumentos adquire estes sinais e gere as indicações como indicado de seguida.

Se o valor da pressão de um ou mais pneus superar o primeiro limite de CHECK (pressão nominal - 0,3 bar a quente ou - 0,45 bar a frio) (pressão superior a 3,4 bar), acender-se-á no quadro de instrumentos a luz avisadora/ícone relativos ao TPMS e aparecerá uma mensagem alfanumérica no display, p.ex. "Controlar a pressão do pneu posterior direito" ou posterior esquerdo. Terminado o ciclo de aviso, só a luz avisadora no quadro permanece acesa até ao restabelecimento da pressão correta.

Após 10 minutos o ciclo de advertência é repetido (uma só vez).

O limite de CHECK prevê uma mensagem com indicação pontual do pneu em questão.

Luz avisadora/ícone associado à mensagem: "Controlar a pressão dos pneus" Se o quadro de instrumentos receber a sinalização de que a pressão está abaixo do valor limite de WARNING (pressão nominal - 0,5 bar), ativar-se-ão a luz

avisadora/ícone relativo ao TPMS e a mensagem no display alfanumérico de "Pressão insuficiente do pneu anterior direito: não prosseguir", acompanhadas de uma

sinalização acústica, segundo a lógica prevista para as anomalias de "prioridade 0" (Consultar 5560).

Terminado o ciclo de sinalização, só a luz avisadora no quadro permanece acesa até ao restabelecimento da pressão correta.

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A: Luz avisadora no quadro de instrumentos comfort (medium) associada à mensagem: "Pressão insuficiente do pneu anterior esquerdo: não prosseguir"

B: Ícone no quadro de instrumentos de matriz (high) associado à mensagem: "Pressão insuficiente do pneu anterior esquerdo: não prosseguir"

Se verificar uma anomalia da centralina de pressão dos pneus serão ativadas a luz avisadora de "avaria genérica" e a visualização alfanumérica correspondente no display "Monitorização da pressão dos pneus indisponível".

A: Luz avisadora no quadro de instrumentos comfort (medium) associada à mensagem: "Monitorização da pressão dos pneus indisponível"

B: Ícone TPMS no quadro de instrumentos de matriz (high) associado à mensagem: "Monitorização da pressão dos pneus indisponível"

Esta indicação acontece nos seguintes casos: - anomalia no circuito e chicote da centralina;

- ausência de recepção do sinal de um ou mais sensores (anomalia, rotura ou bateria dos sensores descarregada);

- anomalia da centralina TPMS;

- anomalia de uma ou mais antenas (iniciadores);

- utilização de uma ou mais rodas sem sensores (p.ex. com pneus de neve). A visualização acontece após aproximadamente 12 minutos depois do registro da anomalia.

A visualização acontece no momento da recepção da respectiva mensagem CAN se e só se a velocidade do veículo for superior a 20 km/h por alguns minutos.

Sistema desprogramado: se a centralina da pressão dos pneus não tiver sido

programada, está previsto o acendimento da luz avisadora/ícone TPMS nas seguintes modalidades:

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A: Luz avisadora lampejante no quadro comfort (medium) B: Ícone aceso no quadro de matriz (high)

Sistema desativado: o sistema pode ser desativado a pedido do cliente caso o veículo equipado com o sistema TPMS seja equipado com um conjunto de pneus desprovidos de sensor da pressão (p.ex. pneus de inverno). Neste caso o quadro de instrumentos não fornecerá qualquer sinalização inerente ao TPMS. Quando o cliente montar novas rodas com sensor deverá dirigir-se a um ponto da rede assistencial Fiat, que

restabelecerá o funcionamento do sistema.

Para desativar o sistema é necessário dar o comando adequado através do EDI à centralina (com Key ON, obviamente) e depois, para garantir o êxito da operação, aguardar pelo menos 10 segundos antes de retirar a chave (o Key OFF é uma manobra necessária para a recepção do comando e deve durar pelo menos 10 segundos), caso contrário o procedimento não terá sucesso e a centralina não será desativada.

Centralina da pressão dos pneus (cpp)

A centralina CPP está ligada através de um chicote a chicote posterior.

A eletrônica do receptor está colocada numa caixa de plástico que não bloqueia os sinais de RF.

A centralina não tem referência (anti-rotação) e por isso deve ser montada de forma a que o conector esteja virado para o exterior do veículo (lado direito), para que seja facilmente acessível introduzindo a mão na prateleira.

A CPP é um componente eletrônico que, ligada à linha de série A-BUS, gere a função de controle da pressão dos pneus; o diagnóstico é gerido através da utilização da linha de série K-Line.

O sistema é também capaz de diagnosticar internamente o funcionamento eficaz de cada sensor e do sistema inteiro. Detalhadamente, registra:

- anomalia no circuito e chicote à centralina;

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- anomalia da própria centralina;

- anomalia de uma ou mais antenas (iniciadores).

Em caso de interrupção da alimentação da centralina, não se deve proceder a uma nova memorização dos códigos identificadores "ID" dos sensores na memória da centralina, dado que os ID e a posição dos sensores, bem como os códigos de erro (diagnóstico), permanecem de fato memorizados na EEPROM da centralina.

PIN OUT DA CENTRALINA

1. Alimentação +30

2. Alimentação do transmissor L.F.

3. Sinal transmissor L.F. posterior esquerdo 4. Sinal transmissor L.F. anterior esquerdo 5. Sinal transmissor L.F. anterior direito 6. Sinal transmissor L.F. posterior direito 7. N.L. 8. Can_L_Bus 9. Can_H_Bus 10. Massa 11. N.L. 12. Massa do transmissor L.F. 13. Massa do transmissor L.F.

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14. Massa do transmissor L.F. 15. Massa do transmissor L.F.

16. Alimentação sob chave da centralina (+15) 17. N.L.

18. N.L.

SUBSTITUIÇÃO DA CENTRALINA

Em caso de substituição da CPP é necessário efetuar as seguintes operações:

- programação dos valores de pressão nominal para os eixos anterior e posterior com carga média e total (ou a baixa e a alta velocidade), em conformidade com as

indicações do Livro de Uso e Manutenção do veículo e segundo a versão; - definir o bit de centralina programada "TyrePressureSysProgrammedSts=0"; - definir o bit de centralina ativada "TPMSActivitySts=0";

- efetuar uma manobra de Key OFF/Key ON;

- realizar um percurso com o veículo a uma velocidade superior a 20 km/h por alguns minutos para permitir a auto-assimilação dos ID dos sensores.

Sensores da pressão dos pneus

Os sensores estão colocados dentro dos aros das rodas no lugar da válvula normal de enchimento do pneu.

Os sensores têm a função de controlar o valor da pressão e da temperatura de cada pneu e de transmitir com um sinal de radiofreqüência (433,92 MHz) as informações à centralina/receptor.

Os sensores registram a pressão e a temperatura dentro do pneu através de sensores de pressão e de temperatura dedicados que estão associados a uma eletrônica para a aquisição e elaboração dos sinais e que estão equipados com uma parte destinada à transmissão dos sinais através de radiofreqüência de 433,92 MHz.

O sensor completo é alimentado por uma bateria de lítio de 3,6 V com uma duração, em condições normais de utilização, de 10 anos.

Quando a bateria de um ou mais sensores se descarregar serão registrados erros na memória da centralina em relação aos DTC que registram condições fracas de carga da bateria.

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Não será necessariamente mostrada a sinalização de avaria no quadro de

instrumentos. A avaria só será confirmada no momento em que o estado de carga da bateria for insuficiente para garantir a transmissão do sinal. O DTC associado à indicação de avaria será, portanto devido à ausência de transmissão do sinal RF por parte de um ou mais sensores (cuja causa neste caso é a carga insuficiente da

bateria). Se na memória de erros estiver presente, em correspondência com o sensor que gerou a avaria, também um DTC de baixo nível da bateria para aquele sensor, isto significa que este último esgotou a bateria e, portanto deve ser substituído.

Existe uma certa margem de funcionamento dos sensores a partir de quando o DTC em questão é determinado.

A avaria é registrada apenas quando a transmissão é definitivamente comprometida (p.ex. devido à bateria EXCESSIVAMENTE descarregada).

Em caso de substituição de um sensor devido à bateria descarregada é aconselhável verificar a situação dos outros (através da leitura dos respectivos DTC), dado que provavelmente terão uma carga restante comparável ao sensor descarregado. CONSTITUIÇÃO 1. Porca 2. Capa da válvula 3. Válvula 4. Sensor 5. Furo da válvula

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6. Parafuso com secção quadrada

1. Porca

2. Capa da válvula 3. Válvula

4. Sensor

5. Parafuso com secção quadrada

Programação do id dos sensores na centralina Em caso de:

- substituição de um sensor;

- mudança de posição de uma roda (ex. troca anteriores/posteriores), é necessário efetuar o procedimento para memorizar o código identificador ID dos sensores na centralina para que a mesma os possa reconhecer como pertencentes ao sistema e gerir conseqüentemente os sinais RF deles provenientes. Este procedimento pode ser efetuado através de aparelho de diagnóstico (EDI) ou através do procedimento de auto-assimilação que consiste em efetuar um percurso com o veículo a uma velocidade superior a 20 km/h por alguns minutos para permitir a auto-assimilação dos ID dos sensores.

Utilizando a rotina procede-se à escrita desse código identificativo na memória da centralina. Deste modo a centralina reconhece as transmissões provenientes do novo sensor e gere-as corretamente.

Antena (transmissor)

As antenas estão montadas na carroçaria nos respectivos vãos das rodas. A sua função é a de inicializar os sensores de pressão montados na roda. No Key ON

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transmitem um sinal a 125 kHz aos sensores, que recebem os sinais e por sua vez transmitem-nos à centralina TPMS modulados em AM na freqüência de 433,82 MHz.

1. Massa 2. Sinal

3. Alimentação

Referências

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