• Nenhum resultado encontrado

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTEÚDO DA AULA. Extinção dos contratos Contrato de compra e venda Contrato de permuta

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTEÚDO DA AULA. Extinção dos contratos Contrato de compra e venda Contrato de permuta"

Copied!
49
0
0

Texto

(1)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

CONTEÚDO DA AULA

• Extinção dos contratos

• Contrato de compra e venda • Contrato de permuta

(2)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

EXTINÇÃO DOS CONTRATOS

Do distrato

(3)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

1. Conceito

O distrato é o meio pelo qual os contraentes eliminam seus vínculos obrigacionais inseridos em um

(4)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

O distrato ou resilição bilateral opera-se da mesma forma que foi constituído. Por exemplo, se por escritura pública, o distrato deve ser realizado também por meio de escritura pública.

(5)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A resilição unilateral pode operar-se mediante

denúncia notificada à outra parte. Isso só será possível

(6)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Exemplo: mandato

Art. 682 do CC

Cessa o mandato:

(7)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

A resilição unilateral opera-se mediante denúncia

(8)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Os contratantes podem estabelecer

(9)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Isso significa que qualquer um dos contratantes

que descumprir o contrato importará na rescisão

contratual, sujeitando o culpado ao pagamento de

(10)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Resolução contratual

Resolução é o meio de dissolução do contrato

em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser

(11)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Rescisão é uma palavra com plurissignificados,

podendo inclusive ter o significado de resolução em

caso de inadimplemento. Há também o sentido de ser a

extinção do contrato em caso de nulidade (lesão ou estado de perigo).

(12)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Resolução de contrato de compra e venda, cumulada com o pagamento de multa e restituição dos valores pagos, mais reparação dos danos decorrentes

(13)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Resilição é o desfazimento de um contrato por

simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas

as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido

com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir.

A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472 do CC)

(14)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL

1. A ação de rescisão contratual permite a extinção de um contrato previamente ajustado.

(15)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

MOTIVOS PARA RESCISÕES CONTRATURAIS

• Inadimplemento • Vício de produto

(16)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

RESCISÃO CONTRATUAL COM BASE EM

ONEROSIDADE EXCESSIVA

(17)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Art. 478 do CC

Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de

acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o

devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.

(18)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

ATENÇÃO

A onerosidade excessiva, oriunda de

acontecimento extraordinário e imprevisível, que

dificulta extremamente o adimplemento da obrigação de uma das partes é motivo legal de resolução contratual

por se considerar subentendida a cláusula rebus sic

stantibus, que corresponde à fórmula de que, nos

contratos de trato sucessivo ou a termo, o vínculo

obrigatório ficará subordinado, a todo tempo, ao estado de fato vigente à época de sua estipulação.

(19)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PROCEDIMENTO

(20)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PETIÇÃO INICIAL

Artigos 319 e 320 do CPC

Cabe opção pela audiência de conciliação ou

(21)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

FORO COMPETENTE

Os contraentes podem eleger o foro onde deve ser proposta a ação para dirimir eventuais conflitos. Na falta de previsão legal, a ação será distribuída no domicílio do réu.

(22)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PRAZO PRESCRICIONAL

Artigo 250 do Código Civil

(23)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

VALOR DA CAUSA

Na ação de rescisão contratual, o valor da causa deverá corresponder ao valor do contrato ou da parte controvertida.

(24)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

DOCUMENTOS

RG – CPF – Certidão de nascimento ou casamento (bens imóveis)

O contrato que deve ser rescindido

Comprovante de prévia notificação da outra parte, quando exigível.

Laudo técnico (se possível), quando o pedido for de vício do produto

(25)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

COMPETÊNCIA

(26)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

I – DOS FATOS

Narrativa jurídica = fato e fundamento jurídico

do pedido

(27)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

II – DO DIREITO

Artigo 478 do CC

Indicação doutrinária

(28)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

III – DO PEDIDO

Isto posto, requer a Vossa Excelência determinar a rescisão do contrato firmado entre autor e réu com base na onerosidade excessiva e na vantagem para o réu, resolvendo o contrato e determinando a devolução da quantia paga, acrescida de juros, correção monetária e honorários advocatícios, excluindo-se o valor da fruição devidamente provado pelo réu.

(29)

Nos termos do artigo 319, inciso VI, do Código de

Processo Civil, o autor informa Vossa Excelência de que

tem interesse na audiência de conciliação e julgamento,

requerendo a citação da ré, nos termos do artigo 246, inciso I, do CPC, ou por meio do cadastro de sistemas de

processos em autos eletrônicos, nos termos do artigo

(30)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Protesta provar o alegado por todos os meios de

prova admitidos em direito.

Dá-se à causa o valor de R$

(31)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Termos em que

pede deferimento.

Local e data.

(32)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

COMPRA E VENDA

(33)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

1. Conceito

O contrato de compra e venda é o contrato em

que uma pessoa (vendedor) se obriga a transferir a

outra (comprador) a propriedade de uma coisa

corpórea ou incorpórea, mediante o pagamento de certo preço em dinheiro ou valor fiduciário

(34)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

2. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO CONTRATO

2.1. A coisa

2.1.1 – deve existir

2.1.2 – deve ser individuada

3.1.3 – deve estar disponível ou estar in commercio 3.1.4 – deve ter possibilidade de ser transferida ao comprador

(35)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

2.2. O preço

2.2.1. deve constituir uma soma em dinheiro (art. 481 do

CC)

2.2.2. deve ser sério, real e verdadeiro

(36)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

3. Consentimento dos contratantes

3.1.1. Pessoa casada (art. 1.647 e 1.656 do CC) outorga uxória ou marital (art. 73 do CPC)

(37)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

3.1.2. A compra e venda entre marido e mulher é proibida

(só será possível se for real, não prejudicar terceiro, de

acordo com o regime do casamento – artigos 499, 1.659 e 1.668 do CC)

(38)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

3.1.3. Os ascendentes têm direito de, a qualquer tempo, alienar seus bens a quem quiserem, mas não podem

vender ao descendente sem que os demais anuem

(exceção regime de separação obrigatória – art. 1.641 do CC)

(39)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

3.1.4. Aqueles que têm dever de ofício ou por

profissão de zelar pelo bens alheios estão proibidos

de adquiri-los, mesmo que em leilão judicial, sob pena

(40)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Pacto adjetivos à compra e venda: trata-se dos pactos

acessórios à compra e venda que devem estar presentes de forma expressa no contrato principal.

(41)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Retrovenda: a retrovenda é o ajuste que o vendedor se

reserva o direito de voltar a ser o dono da coisa vendida, depois de certo prazo, mediante restituição do preço mais as despesas feitas pelo comprador, inclusive os melhoramentos feitos no imóvel. (Cf. art. 505 do CC). Esta cláusula só vale para bens imóveis, não podendo seu exercício ultrapassar o prazo de três anos.

(42)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Venda a contento: a venda a contento é uma cláusula

que, para existir, o contrato de compra e venda só se aperfeiçoa quando o comprador se declara satisfeito; antes que isso aconteça, a coisa fica em seu poder a título de empréstimo em comodato. Ao comprador, confere-se o direito de desfazer o negócio, a seu critério. Este tipo de cláusula é geralmente usado nos contratos referentes a coisas que se costumam provar, medir, pesar e experimentar antes de serem aceitas.

(43)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Venda mediante amostra: o vendedor assegura a mesma

qualidade da amostra. Caso a mercadoria não corresponda ao da amostra, caracteriza-se o inadimplemento contratual.

(44)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Venda “ad corpus” e “ad mensuram”: fixa-se o preço

com base na dimensão do imóvel, como, por exemplo, determinada quantia em reais por hectares, na venda ad mensuram. Na venda ad corpus, adquire-se o imóvel por suas confrontações. O preço não é fixado por suas dimensões.

(45)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Perempção ou preferência: a perempção ou preferência é

uma cláusula em que o comprador se compromete a dar preferência ao vendedor, na hipótese de pretender vender a coisa a terceiros.

(46)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Pacto comissório: pelo comissório, o vendedor tem a

faculdade de desfazer a venda se, dentro do prazo convencionado entre as partes, o comprador não pagar o preço estipulado, podendo, todavia, o vendedor exigir o preço.

(47)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Reserva de domínio: por esta cláusula, que é utilizada nos contratos e compra e venda a crédito, o comprador só adquire o domínio da coisa determinada no contrato depois de pagar integralmente o preço. O preço é pago em prestações e o comprador entra, desde logo, na posse da coisa. Na falta de pagamento de qualquer prestação, pode o vendedor pedir ao juiz a reintegração de posse da coisa vendida. Na hipótese do comprador haver pago mais de 40% (quarenta por cento) do preço, autoriza-lhe a lei requerer o prazo de até 30 (trinta) dias para o pagamento do débito. É utilizada geralmente para coisas móveis.

(48)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Troca ou permuta – art. 533 do CC

Trata-se de um contrato em que as partes se

(49)

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

A lei prescreve que se apliquem à permuta as mesmas normas relativas à compra e venda (artigo 533 do CC). Assim, os permutantes terão os mesmos deveres do vendedor quanto à garantia da evicção e aos vícios redibitórios.

Referências

Documentos relacionados

Do direito de manutenção da condição de beneficiário para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados. A CONTRATANTE assegura ao

O projeto de nova proposta arquitetônica para o Centro Cultural Denise Stoklos se inicia com a recuperação e reforma do edifício existente e com a

Consulte a filial mais próxima para maiores informações Dimensões em milímetros..

Ideal para auxiliar na alimentação de filhotes de pássaros em geral, tais como curiós, bicudos, canários, canários-da-terra, pintassilgos, coleiros, mandarins,

Analisaram-se 15 diferentes ovários em cada estágio, com exceção do estágio IV (desovado), no qual foram observadas apenas quatro fêmeas.. As medidas foram tomadas sempre no

1 - É justo e coerente cancelar uma cirurgia de um paciente com câncer por que não temos capnógrafo na respectiva sala cirúrgica em que o paciente irá se submeter a cirurgia

Em média, a Vivo forneceu a melhor velocidade de download para os seus clientes em 2020... A Vivo progrediu em especial a partir de abril

־ Uma relação de herança surge quando um objecto também é uma instância de uma outra classe mais geral (exemplo: “automóvel é um veículo”). ־ É sempre possível