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2 Local. Dia a dia. Tempo

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Local

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Tempo

Sindilojas Niterói abre inscrições para novos cursos e oficinas

O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói já está aceitando matrículas para seus próximos cursos e oficinas, abertos ao público em geral. Todos os eventos serão na sede do Sindilojas, na Rua Dr.

Borman, 6, terceiro andar (Centro).

Cada jornada terá três horas e meia de duração, com intervalo para café.

Haverá turmas para a manhã (das 9h às 12h30min) ou tarde (das 14 às 17h30min). O investimento por pes- soa é de R$ 45,00 (associados ao Sin- dilojas) ou R$ 90,00 (não associados).

Eis a programação: 12/05, “Venda – Varejo na era digital”, com Vitor Oli- veira; 19/05, “Gerenciamento e Ino- vação de Estoque”, com Jofre Ribei- ro; 26/05, “A Arte de Gerenciar Pes- soas”, com Raphael Girardi; 02/06,

“Marketing Pessoal– Imagem Corpo- rativa e o Sucesso Profissional”, com Marcele Guimarães; e no dia 09/06,

“PNL Aplicada a Vendas no Varejo”, com Maria Leticia Leite. Para 8 de julho, já está agendada Palestra GNCE sobre “Redução Tributária e Blinda- gem Empresarial”, com Leandro Mel, seguida por Jantar de Negócios.

Detalhes e inscrições com Márcia ou Nilza, telefone 2717-5357, e- mail:comercial@sindilojas.org.br.

Plantão das Prerrogativas da OAB Niterói será quinta-feira no Fórum de Pendotiba Almoço de

Dia das Mães especial na Gruta

No dia 10 de maio, a Gruta abre suas portas para o Dia das Mães.

Neste dia, o prato suge- rido é o Bacalhau Gruta de Stº Antônio R$

269,00 (lombo extra, cozido ou assado, com batatas, ovos, molho de cebolas, brócolis ameri- cano, camarões e alho laminado frito).

Gruta de Santo Antônio Rua Silva Jardim, 148 - Centro

Visita homenageia mães idosas

No dia 8 de maio, sexta- feira, véspera do Dia das Mães, alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Co- légio pH Unidade Niterói vão homenagear idosas da Casa Convívio dos Anawin (Tra- vessa Trajano de Morais 14, Vital Brazil, Niterói). Das 9h30 às 11h30, os alunos atuarão como protagonistas de ofici- nas de leitura, música, dança, pintura e artesanato, que se- rão desenvolvidas com os idosos. Alunos de outras sé- ries também estão sendo en- volvidos na confecção de presentes que serão entre- gues às idosas pelo 9º ano.

A Comissão de De- fesa, Assistência e Prerrogativas da OAB Niterói, presidida por Fernando Praxedes, faz quinta-feira, dia 7, novo plantão, desta vez no fórum de Pendotiba.

Os delegados da Comissão conversarão com os colegas a res- peito do atendimento nas varas para facilitar

o exercício da profis- são. Os advogados po- derão fazer suas quei- xas e dar sugestões.

Nos últimos plan- tões, as queixas mais frequentes dos profis- sionais foram em re- lação à morosidade da Justiça, o precário serviço do Cartorão e juízes que não aten- tem os advogados.

Câmara realiza audiência para discutir LDO 2016

A primeira das três audi- ências públicas legislativas para debater a Lei de Diretri- zes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2016 será realizada nesta quarta-feira, dia 6, às 20 ho- ras, no Plenário Brígido Tino- co. Convocada pela Comissão Permanente de Fiscalização Financeira, Controle e Orça- mento, presidida pelo vereador Vitor Júnior (PT), a audiência convidou representantes da área fiscal e urbana do gover- no para o debate sobre as principais metas a serem le- vadas ao Orçamento para o próximo ano. As outras audi- ências estão marcadas para 10 de maio e 20 de junho, no mesmo horário. A Câmara transmitirá pela internet ao vivo a audiência, através do endereço eletrônico

<www.camaraniteroi.rj.gov.br>

Na elaboração da LDO de 2016, a última do atual gover- no, foram contempladas as li- nhas estratégicas e as diretri- zes de ação governamental do Plano Plurianual do Município de Niterói 2014-2017. Os des- taques, segundo mensagem do

Prefeito Rodrigo Neves enca- minhada à Câmara, são as ações nas áreas da mobilidade urbana; universalização do acesso à internet; melhoria na qualidade da educação; aten- ção básica de saúde; o enfren- tamento à violência urbana; a construção de habitações de interesse social; e o investi- mento em cultura e preserva- ção do meio ambiente.

Além de Vitor Júnior inte-

gram a Comissão de Orçamen-

to os vereadores Milton Cal

(PP), na vice-presidência; e

Bruno Lessa (PSDB) e Paulo

Eduardo Gomes (PSOL) como

membros efetivos.

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Geral 3

Estado lança novo Portal do Servidor no Dia do Trabalho

Nova diretoria do Conselho Nacional dos

Secretários de Saúde toma posse em Brasília

Sistema inteligente vai monitorar ônibus intermunicipais

A Secretaria de Trans- portes e o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado (Detro) lança- ram, nesta quarta-feira (29/

5), o Sistema de Inteligên- cia e Monitoramento (SIM) para aprimorar a fiscaliza- ção dos ônibus intermuni- cipais. A ferramenta reúne e organiza informações como as rotas realizadas, os números de veículos por li- nha, a velocidade dos co- letivos e desvios de traje- to. Seis linhas de ônibus já estão sendo monitoradas pela equipe que foi treina- da para utilizar a tecnolo- gia. No total, 260 coletivos intermunicipais que aten- dem aos municípios da Bai- xada Fluminense, Niterói e Zona Oeste já estão sendo fiscalizados. Em julho, ou- tras 70 linhas serão incluí- das no sistema. A Secreta- ria de Transportes preten- de colocar todos os ônibus intermunicipais do estado no SIM até o fim de 2015.

- Esta é uma nova ma- neira de tratar e gerenciar o sistema de transporte de passageiros. Com o centro de informações do Detro te- mos o tratamento das infor- mações que aponta as irre- gularidades e que dá indi- cadores de qualidade para a fiscalização. Hoje o siste- ma monitora 260 coletivos, em dois meses passaremos a fiscalizar 2.300, e, até o fi- nal do ano, estaremos inclu- indo toda a frota no estado, totalizando 13 mil coletivos – afirmou o secretário de Transportes, Carlos Rober- to Osorio.

O SIM pode monitorar por meio de GPS, em tempo real, todos as viagens de ônibus entre os municípi- os do estado. As imagens são controladas no Centro Integrado do Detro, locali- zado no Centro. O grande banco de dados também realiza o cruzamento das in- formações produzindo dia- riamente relatórios sobre os indicativos de qualida- de. Caso alguma irregulari- dade seja registrada, a fis- calização entra em ação, com os agentes desloca-

dos para as áreas críticas.

- Queremos com isso ter a noção clara do que está acontecendo nas li- nhas para adotarmos me- didas para desenvolver- mos cada vez mais o nos- so trabalho. Antes não tí- nhamos um software que tratasse as informações, apenas tínhamos a locali- zação das linhas. Agora as ferramentas estão integra- das para que possamos entender o cenário para a tomada de decisão – disse o presidente do Detro, Carlos Luiz Martins Perei- ra e Souza.

Dados sobre a bilheta- gem eletrônica - O SIM também vai permitir que sejam recebidos dados so- bre a bilhetagem eletrônica da frota intermunicipal. As informações sobre o Bilhe- te Único, por exemplo, se- rão transferidas diretamen- te para o Centro de Moni- toramento do Detro.

- Com esta ferramenta poderemos ter mais con- trole em relação ao Bilhete Único. Além disso, sabe- remos ainda o perfil do passageiro e se há super- lotação ou não. Todas as informações são importan- tes para aprimorarmos a fiscalização e, consequen- temente, o serviço presta- do ao passageiro – desta- cou o vice-presidente do Detro, José Fernando Mo- raes Alves.

Aplicativo será lançado em julho - A Secretaria de Transportes, por meio do Detro, também vai lançar outra ferramenta para ga- rantir uma fiscalização mais rígida e eficiente. Segundo Osorio, um aplicativo, que deve entrar em funciona- mento no mês de julho, per- mitirá que os passageiros façam denúncias em tempo real sobre a não parada dos coletivos nos pontos, ex- cesso de velocidade e ou- tras irregularidades.

- Vamos convidar os usuários para que, através de seus celulares, possam se tornar fiscais do Detro a partir de julho deste ano – disse o secretário.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), lançou nesta sex- ta-feira, 1º de maio, o seu novo Portal do Servidor (www.servidor.rj.gov.br).

Como parte de uma políti- ca de valorização do servi- dor, a reformulação tem como objetivo tornar o en- dereço eletrônico mais moderno, útil e de fácil na- vegação.

De acordo com a se- cretária de Planejamen-

to e Gestão, Cláudia Uchôa, o Portal deve ser mais que um meio de con- sulta de contracheques e informe de rendimentos.

“Queremos interagir com o servidor e divulgar ma- térias e conteúdo para que ele possa se informar e fazer consultas. Esta- mos aperfeiçoando o nos- so trabalho para atender uma pessoa fundamental no processo das entregas das políticas públicas: o servidor”, destaca a se- cretária.

O novo portal traz em sua primeira página uma mensagem do go- vernador Luiz Fernan- do Pezão. Segundo o governador, “a partir de agora, este é o princi- pal canal de comunica- ção entre o Estado e seus servidores”. Ele explica que os servido- res poderão usar o Por- tal para tirar dúvidas sobre como acessar o contracheque digital, o Informe de Rendimen- tos, o simulador de apo-

sentadoria e o token para a contratação de crédito consignado.

O Calendário de Pa- gamentos e todas as in- formações sobre a iden- tificação biométrica, di- reitos e deveres, bene- fícios e concursos, en- tre outros assuntos, po- derão ser obtidos neste Portal. Além disso, um Fale Conosco estará permanentemente à dis- posição para esclarecer dúvidas e receber su- gestões.

Felipe Peixoto, Secretário de Estado de Saúde, será o representante do Conass junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar

Com o compromisso de fortalecer o Sistema Único de Saúde, a nova diretoria do Conselho Nacional dos Secretári- os de Saúde para o biê- nio 2015/2016 tomou pos- se na noite de terça-fei- ra (28/04), em Brasília.

Presidente eleito do CONASS, o secretário de Saúde do Amazonas, Wilson Duarte Alecrim, afirmou que a prioridade dos gestores será traba- lhar a agenda construída a partir da discussão como Ministério da Saú- de e com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) – entre tais assuntos, está o subfinan- ciamento du SOS.

- Vamos buscar um caminho que possibilite a cada gestor concretizar o objetivo de ter um siste- ma universal que atenda integralmente as necessi- dades de saúde da popu- lação. Este grupo de se- cretários faz parte da maior renovação do co- legiado de gestores que tivemos nos últimos anos.

Esperamos contar com o conhecimento de cada um nos mais diversos campos para que possa- mos continuar contribuin- do com a formulação das políticas públicas de saú- de – destacou Alecrim.

O secretário de Es- tado de Saúde, Felipe Peixoto, será o repre- sentante do CONASS junto à ANS.

- Será um grande de- safio. Nossa atuação será pautada pelo obje- tivo de colaborar para promover a defesa dos interesses públicos na assistência suplementar da saúde – destacou o secretário.

O ministro da Saúde,

Arthur Chioro, acompa- nhou a cerimônia e des- tacou a importância da parceria entre o Minis- tério da Saúde, o Co- nass e o Conselho Na- cional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

- O Conselho é de fato um colegiado que auxilia no processo de pactuação e a impor- tância da cooperação técnica entre os ór- gãos das esferas fede- ral, estadual e munici- pal é fundamental para

conseguimos construir uma lista de priorida- des que é essencial para o SUS – disse o ministro da Saúde.

A solenidade acon-

teceu após o encerra-

mento do seminário “A

Gestão Estadual do

SUS”, e contou com a

presença de represen-

tantes da Organização

Pan-Americana da Saú-

de (Opas); do Conase-

ms; do Conselho Naci-

onal de Saúde (CNS) e

da Frente Parlamentar

da Saúde (FPS).

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Local

A PARTIR DE

Recadastramento dos ambulantes que ocuparão o Mercado Popular do Largo da Batalha é concluído

Após o recadastramento dos ambulantes que irão ocu- par o Mercado Popular do Largo da Batalha, concluído na última semana, a Secre- taria Municipal de Desenvol- vimento Econômico analisa os dados cadastrados para em seguida definir os traba- lhadores que estarão autori- zados a comercializar produ- tos no espaço. A inaugura- ção do novo mercado está prevista para maio.

O Mercado Popular con- tará com 32 boxes e toda a infraestrutura para atendi- mento e qualificação. Para a ocupação do local, a se- cretaria dará prioridade aos ambulantes que trabalhavam no calçadão do Largo da Ba- talha e passaram a ocupar o mercado provisório. Se so- brarem boxes, serão distribu- ídos de acordo com edital.

Durante o período em que os ambulantes ocupa- ram o espaço provisório, eles participaram de cursos de capacitação oferecidos pela Secretaria de Desen- volvimento Econômico, em convênio com o Sebrae.

Eles receberam bolsas de inventivos à capacitação profissional e tecnológica no valor de R$ 2,4 mil.

Também será disponibili- zada, por meio de convênio da prefeitura com a Agerio, uma linha de microcrédito para aqueles que queiram de- senvolver o seu negócio. Ha- verá também uma equipe da Secretaria de Desenvolvi- mento no local, tirando dúvi- das e dando explicações.

Iniciada obra de contenção no Calçadão de Jurujuba

Assistência Social e Direitos Humanos de Niterói recebe carros do Governo Federal

Última fase do REFIS de Niterói começa na próxima semana

A Prefeitura de Niterói ini- cia na próxima semana a últi- ma fase do Programa de Re- cuperação Fiscal (REFIS), que concede descontos de até 100% de juros e multas nos débitos de IPTU e ISS até o exercício de 2011. Esta é a úl- tima oportunidade para os inadimplentes quitarem seus débitos evitando assim ações na Justiça.

Segundo a Procuradoria Geral do Município, já foram enviadas cerca de 71 mil car- tas, número este que pode chegar a até cem mil ao final do mês de maio. Todas as car- tas enviadas são acompanha- das de um boleto para paga- mento à vista, já com o per- centual máximo de descontos, a fim de oportunizar ao con-

tribuinte um pagamento faci- litado e sem filas.

Desde fevereiro, os quatro postos montados pela PGM, com um total de 20 atenden- tes, além de 6 coordenadores, oportunizaram atendimento de mais de cinco mil pessoas, sen- do que destas 70% optaram por realizar os pagamentos de guias à vista, totalizando mais de dez milhões de arrecadação para o Município e a emissão de guias ainda a vencer no va- lor de mais de quarenta mi- lhões. Do total recebido, apro- ximadamente 30% foi recebi- do por meio do pagamento di- reto das cartas enviadas aos contribuintes.

Há perspectiva de grande demanda no último mês do REFIS, uma vez que, além dos

grandes incentivos para paga- mento, todos os inadimplentes serão protestados a partir de junho e poderão ter seus imó- veis encaminhados à leilão pú- blico. Estima-se que mais cin- co mil pessoas, número igual aos que compareceram até hoje, compareçam à Procura- doria neste último mês de vi- gência do programa, que não será prorrogado.

O procurador-geral do município, Carlos Raposo, destaca a importância da medida. “É a última chance para que o contribuinte fique em dia com seus débitos jun- to ao Município e evite ter seu nome protestado, o que implica em restrições no SPC e Serasa, bem como afastan- do o risco de ter o imóvel le-

vado a leilão”. O procurador esclarece ainda que no caso de dívidas de IPTU o imóvel garante o pagamento do dé- bito, afastando-se a defesa do bem de família.

Além das cartas e do com- parecimento a um dos postos, os débitos podem ser quitados à vista mediante acesso ao site pgm.niteroi.rj.gov.br, havendo também um espaço para escla- recimento das dúvidas mais frequentes.

A campanha de esclareci- mento à população se inten- sificará em maio com o en- vio de mensagem de texto por celular e ligação para os de- vedores, esclarecendo os be- nefícios do programa e as consequências do não paga- mento das dívidas.

A Prefeitura de Niterói con- cluiu na sede da Empresa Mu- nicipal de Moradia, Urbaniza- ção e Saneamento (Emusa), a licitação para as obras de re- cuperação do calçadão da orla da Praia de Jurujuba, na Ave- nida Carlos Ermelindo Marins, altura do número 1.217.

Um trecho do calçadão so- freu afundamento em janeiro.

Será necessária uma obra de contenção para sustentar a calçada, que sofria danos cons- tantes em função da força da maré. Desde o incidente, o lo- cal foi isolado para garantir a segurança dos pedestres.

A obra, no valor de R$ 315 mil, será iniciada dentro de dez dias, conforme planejamento, e tem prazo de quatro meses para se concluída. No entanto,

a prefeitura tentará anteci- par esse prazo para que o calçadão esteja recompos- to nas festividades de São Pedro, em junho.

Automóveis irão reforçar ação dos Conselhos Tutelares

A Secretaria Munici- pal de Assistência Social e Direitos Humanos de Niterói recebeu três car- ros do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

O convênio contribuirá para o trabalho de abordagem dos con- selhos tutelares 1, 2 e 3.

O presidente do primeiro Conselho Tutelar e coordenador dos três conselhos, Raphael Lí- rio Guimarães, destacou a im- portância da iniciativa.

“A secretária Verônica Lima está de parabéns pela agi- lidade em articular os carros do governo federal para os conse-

lhos tutelares de Niterói. Os novos carros trarão ótimos be- nefícios para o nosso trabalho e para as crianças e os adoles- centes de Niterói. A partir des- sa adesão, enquanto um con- selheiro estiver realizando uma visita domiciliar em uma comu- nidade, outro profissional pode estar atendendo uma denúncia de maus tratos, por exemplo.

Teremos mais agilidade no tra-

balho”, declarou.

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Geral 5

Estátua de Michael Jackson é revitalizada

Secretaria Estadual de Turismo recupera monumento no alto do Santa Marta

A estátua do artista americano Michael Jack- son, na comunidade do Santa Marta, recebeu de volta nesta quarta-feira os óculos escuros, vanda- lizados na semana passa- da. A Secretaria Estadu- al de Turismo providen- ciou o reparo do monu- mento, executado pelo cartunista e artista plás- tico, Ique, autor da obra.

O secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, esteve na comunidade pela ma- nhã, acompanhando a re- cuperação da peça.

- Ao tomarmos co- nhecimento da depreda- ção, na semana passada, acionamos imediatamen- te o Ique, que pronta- mente mobilizou sua equipe para implementar a reconstituição. A está- tua, além de ter um valor sentimental para os mo- radores do Santa Marta, é uma importante fonte de renda para a região, que recebe em média dois mil visitantes por mês. O turismo movimenta a economia local com ven-

da de souvenirs, serviços de guias turísticos cadas- trados, gastronomia, mú- sica e esportes – explica o secretário de Turismo do Estado.

Além da reposição dos óculos – com haste mais largas -, a estátua de Michael Jackson re- cebeu reforço na estru- tura interna de aço e na fixação, além de um "ba- nho de bronze", o que deixará a peça como nova outra vez.

Durante a execução do trabalho, que reuniu ainda representantes da UPP local, turistas es- trangeiros que visitavam o local elogiaram a ação.

- Tinha ouvido falar que o Michel havia per- dido os óculos. Mas não perdemos a vontade de conhecer o Santa Marta.

Ao chegarmos, nos de-

paramos com a equipe

revitalizando a obra. Foi

ótimo. As pessoas da co-

munidade estavam bem

felizes – conta a turista

americana Catherine

Hansen, de 29 anos.

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PADARIA CONTABILIDADE

Shopping Camboinhas Mall

Estilo

FARMÁCIA

A madeira e a arte como protagonistas

Rodrigo Calixto é um jovem designer carioca, formado pela PUC-RJ, que mergulhou no mundo da madeira, de uma forma muito especial.

Desde sua passagem pelo curso de Desenho Industrial, seus olhares cruzaram com as infinitas possibilidades que o manuseio da madeira pode proporcionar.

Com base motivadora vinda do núcleo familiar, ousou em um estilo contemporâneo onde o seu laboratório era a marce- naria, usando ferramentas artesanais, dando plastici- dade, geometrismo, beleza e funcionalidade às suas peças.

Calixto coordena hoje, a Oficinaethos, uma marce- naria-atelier onde peças contemporâneas, criativas

e premiadas, trazem um elemento que muitos desejam manipular, mas nem todos o fazem com primor. Estamos falando da madeira de demolição, peças de madeiras nobres, raras e belíssimas que traduzem uma diversidade de cores e formas que resgatam não apenas madeiras descartadas, mas a afetividade, a exclusivida- de e a plasticidade.

Rodrigo Calixto, já passou por muitos desafios em sua carreira. Teve seu atelier furtado e todo o seu material de trabalho roubado e conseguiu se reerguer pela solidez de suas parcerias e de seu trabalho. Recente- mente, o designer passa por outro desafio. Vencer a

leucemia que o visitou, trazendo à tona a imensa vontade de viver e a solidariedade de muitos, despertando olhares para uma realidade difícil que necessita ser compartilhada.

Para quem quiser participar desta campanha solidária de doação de medula óssea, basta acessar a campanha

Ajude Rodrigo, através

do site: https://

ajuderodrigo.wordpress.com/

, uma causa que não é só

do Rodrigo, é mundial.

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Mundo 7

O SEU CHEIRO ME DÁ PRAZER... Que o suor de alguém que não está feliz contamina o ambiente, todo mundo sabe. Só que, cientistas da Universidade de Utrecht, Holanda, chegaram à conclusão de que a transpiração de quem está feliz também contagia as pessoas ao redor. Pelo visto, andar de transporte público (trem/metrô/barca/

ônibus) no Rio de Janeiro não tem deixado os usuários felizes. A fedentina domina.

SOU UM GORDINHO GOSTOSO... Ao que tudo indica a campanha “Fome Zero” deu resultados.

Desde 2006 o Ministério da Saúde faz uma pesquisa para que ações do governo tenham um respaldo. E desde então o brasileiro só faz engordar.

O número de pessoas com sobrepeso aumentou 23%

em relação à pesquisa de 2006. E o aumento de pessoas obesas foi maior ainda: 50%.

SOU UM AMANTE ROBÓTICO... Uma pesquisa revelou que um em cada cinco ingleses transaria com um robô. Das duas, uma: ou os ingleses são muito ruins de cama (no futebol, por exemplo, eles só têm a tática do “chuveirinho”) ou então com o avanço da tecnologia os robôs estão cada vez mais atraentes e safadinhos.

E VOCÊ AMADA AMANTE/FAZ DA VIDA UM INSTANTE/SER DEMAIS PARA NÓS DOIS...

Após ser comida durante 40 anos, uma amante ganhou o direito de comer também. O homem, casado com outra, sustentava financeiramente a amante, que abandonou o emprego para se dedicar ao relacionamento. Após quatro décadas, ele a abandonou. Ela entrou com uma ação e ganhou direito à pensão alimentícia.

MEU CALHAMBEQUE BI- BI... A equipe Williams teve um prejuízo em 2014 de R$ 190 milhões somente com a Fórmula 1. A escuderia investiu bastante para voltar a ter destaque e conseguiu ser a terceira melhor no Mundial de Construtores. Mas nem isso evitou o prejú. É grave crise!

VENDE MAIS PORQUE É FRESQUINHO OU É FRESQUINHO PORQUE VENDE MAIS?... Um estudo britânico descobriu que os funcionários que fazem sexo (não necessariamente entre eles) ganham até 4,5%

mais em relação aos que ficam mais tempo na seca. Entretanto, o estudo caiu no dilema

“Tostines” pois ficou a dúvida se: quanto mais se faz sexo mais se ganha ou se quanto mais se ganha no trabalho mais se faz sexo.

UM GOSTO AMARGO DE FEL... Após 21 anos sem nenhuma ocorrência no Mato Grosso do Sul, um homem foi diagnosticado com raiva. Já no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais foram milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. Principalmente após as derrotas do Flamengo, Corinthians e Cruzeiro. A classe artística também não ficou atrás em termos de raiva: o MC Gui sobreviveu após um mortal malsucedido.

QUANDO EU SOLTAR A MINHA VOZ... Segundo um estudo da Universidade de V iena, Áustria, os homens conseguem saber se uma mulher é atraente ao ouvir apenas a sua voz. O rosto bonito estaria relacionado à voz sexy. Coincidência ou não, Ana Paula Arósio, Paolla Oliveira, Juliana Paes, Deborah Secco e Patrícia Poeta, só para citar algumas,

corroboram com o estudo realizado.

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Arte & Espetáculo

Ricky Vallen volta ao Teatro Municipal com o novo show

‘Eu sou feito de amor’

Ricky Vallen apre- senta nos dias 8, 9 e 10 de maio o show “Eu sou feito de amor”, no Tea- tro Municipal, com reper- tório baseado em clássi- cos da MPB adicionados as novidades do próximo álbum. O artista estará acompanhado dos músi- cos Jeffin Rodegheri, Leandro Osiris, Vitor Campanaro e Jean Bar- ros.

O espetáculo foi ela- borado exclusivamente para esta temporada e traz canções de grandes compositores da nossa música, como: “Atrás da Porta” (Chico Buarque/

Francis Hime), “Um dia, um adeus” (Guilherme Arantes), “Meu Erro”

(Herbert Vianna) e “Você não me ensinou a te es- quecer” (Fernando Men- des / Caetano Veloso).

“Spending My Time” (Ro- xette), “Empire States of Mind” (Alicia Keys) e a

clássica “Non, Je Ne Re- grette Rien” (Édith Piaf) são alguns dos hits inter- nacionais que Vallen in- corpora ao seu espetácu- lo e que o público aguar- da com ansiedade.

Dentre as novidades do repertório autoral,

“Nada demais” - que fez parte da trilha sonora da novela “Guerra dos Se- xos” e foi o tema da per- sonagem interpretada por Bianca Bin (a vilã Carolina) e sucessos da carreira de Vallen, como:

“Sei lá”, “Vidro Fumê ,

“Pra ser Amor”, suces- sos que marcam sua tra- jetória em trilhas sonoras de novelas da TV Globo e ainda apresenta a iné- dita “ Pedaço de Carne”.

Sexta e Sábado, 20h.

Domingo, 19 horas. In- gressos: R$ 60

Teatro Municipal de Niterói. Rua Quinze de Novembro, 35, Centro.

Tel: 2620-1624

'Hominus brasilis' em única apresentação no Sesc Niterói

Espetáculo tem 8 apresentações em diferentes unidades do Sesc no Rio. No Sesc Niterói a peça será encenada nesta sexta-feira, dia 8

Quatro atores sobem em um pequeno palco de 2m² para conduzir o es- pectador através da tra- jetória da humanidade, levando o público a se emocionar com os gran- des momentos da histó- ria do Brasil e do mundo, sem o uso de cenários.

Helena Marques, Ma- theus Lima, Dio Caval- canti e Patricia Ubeda utilizam apenas o corpo e a sonoplastia vocal, ao vivo, para contar episó-

dios marcantes da História. Primei- ra peça da Cia de Teatro Manual,

“Hominus brasilis”, com o espaço de cena reduzido, tem aumentada a po- tencialidade poética e a força tea- tral, concentrando as imagens e gui- ando o olhar do espectador.

Espetáculo “Hominus Brasilis”

8/5/2015 (sábado), às 19h Ingressos: R$ 2 (associados Sesc);

R$ 4 (meia entrada); e R$ 8 (inteira) Classificação: 14 anos

Sesc Niterói - (21) 2719-9119 Rua Padre Anchieta, 56 - Centro

Exposição fotográfica revela mundo dos saraus de poesia

A Sala Carlos Cou- to abre no dia 7 de maio (quinta-feira), às 19 ho- ras, a exposição “Cenas Poéticas”, do fotógrafo Vitor Vogel. A mostra reúne algumas das me- lhores fotos produzidas por Vogel, entre os anos de 2009 e 2014, nos sa- raus do Corujão da Po- esia. Passando por de- talhes, planos abertos e, principalmente, retra- tos. As fotos apresen- tadas formam uma sín- tese das milhares de apresentações que viu nesses cinco anos.

A exposição reúne algumas das melhores

fotos produzidas por Vogel entre os anos de 2009 e 2014 nos saraus do movimento.

Passando por deta- lhes, planos abertos e, principalmente, retra- tos, as fotos apresen- tadas formam um sín- tese das milhares de apresentações que viu nestes 5 anos de foto- documentação.

A mostra poderá

ser vista até o dia 12

de junho e no dia 11

de junho haverá um

sarau dos poetas do

Corujão da Poesia, na

própria sala. A entra-

da é franca.

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Arte & Espetáculo 9

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Vinícius Bar recebe Mari Biolchini e Marvio Ciribelli

A cantora Mari Biolchini e o pianista Marvio Ciribelli fazem curta temporada, de 7 a 10 de maio, sempre às 22h30, no Vinicius Bar, em Ipanema. O contra- baixista Adalberto Miranda e o percussio- nista Luís Lima, o popular “Japão”, com- pletam o time nas apresentações.

No show, Mari, de apenas 19 anos, vai mostrar seu talento ao cantar clássicos da Bossa e da MPB, com arranjos produzidos especialmente por Ciribelli. O repertório inclui temas como “Pela Luz dos Olhos Teus”

(Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Tim Tim por Tim Tim (Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques), Sei lá (Toqui- nho e Vinicius), Samba e Amor (Chico Buar- que), Insensatez (Tom e Vinicius), Speak Low (Kurt Weill), Summerti- me (George Gershwin) e Cry Baby (Bert Berns e Jerry Ragovoy).

Fã de João Gilberto, Chico Buarque, Tom Jobim e influenciada pelas divas Billie Holli- day e Janis Joplin, Mari Biolchini vem se consa- grando como uma das novas vozes da Bossa Nova, com muita originalidade e expressi- vidade. Já o maestro Marvio Ciribelli, com mais de 25 anos de carreira, tem 13 discos gravados e trabalhos importantes, no Brasil e no exterior. Essa dupla, mais do que afinada, tem promovido memo- ráveis noites de Bossa Nova, Jazz e MPB em diversas casas de shows cariocas.

O Vinícius Bar fica na Rua Vinicius de Moraes, nº 39, em Ipanema, no Rio.

Telefones: (21) 2523- 4757 / (21) 2287-1497.

Ingresso: R$ 40.

Nicette Bruno em ‘Perdas e Ganhos’ no Teatro Abel

Espetáculo tem adaptação e direção de Beth Goulart

Estreia no Teatro Abel (Rua Mario Alves, 2, Icaraí), no próximo dia 8 de maio, a peça

“Perdas e Danos”, de Lya Luft, com Nicette Bruno e sob a direção Beth Goulart.

“Perdas e Ganhos”, na interpretação impe- cável de Nicette Bruno, valoriza os afetos que se cativa e as relações que

se constrói desde o nas- cimento, com a família, consigo mesmo e inclu- sive com a natureza.

Fala de auto estima, su- peração, bem como da capacidade de seguir adiante, enfrentando de- safios, para se conquis- tar a felicidade.

A trama ganha corpo nas três personagens da obra “O silêncio dos Amantes”, de Lya Luft, que interagem com a fi- gura da narradora, Nicet- te, também com interpre- tação da própria atriz, cri-

ando um jogo de envolvi- mento e distanciamento dos temas abordados. A peça tem dramaturgia e encenação que cumprem com uma das principais funções do teatro, uma arte coletiva que leva o público a se conhecer melhor, encarando-se no espelho mágico do palco.

“Perdas e Ganhos”

fica em cartaz até 17 de maio. Sexta as 21h, sába- do e domingo, 20h. Ingres- so a R$60 (20% de des- conto, para clientes Bra- desco e acompanhante)

Projeto Semente está com inscrições abertas e novas oficinas

O mês de maio marca a volta do projeto Semente, que em sua terceira edição será am- pliado e atenderá até 16 co- munidades, com cerca de 60 oficinas, durante o ano de 2015. As inscrições estão aber- tas e podem ser feitas nos lo- cais onde ocorrem os cursos ou na própria Secretaria Mu- nicipal de Cultura (Rua Presi- dente Pedreira, 98, Ingá), no horário das 9h às 18h.

Entre as novidades, o destaque fica por conta do aumento das modalidades oferecidas, que agora con- tam com Balé e Iniciação Musical, ministrados respec-

tivamente pela Cia de Ballet da Cidade e pela Banda San- ta Cecília; além de oficinas inclusivas de Teatro, volta- das para portadores de Sín- drome de Down, em Maceió e também no CEU de Juruju- ba, e no Caio Martins, com o capoeirista Din Down Down.

Os cursos de Guitarra, Ba- teria e Baixo completam a nova grade de atividades do progra- ma em 2015, que continuará ainda com os módulos de au- diovisual, percussão, artesana- to, dança e capoeira. Ao total, serão 30 oficinas durante o pri- meiro semestre do ano e mais 30, no segundo.

Grota, São Lourenço, Jurujuba, Horto Fonseca, Boa Vista, Morro do Céu, Tenente Jardim, Souza Soa- res, Jacaré, Caio Martins, Centro, Cavalão, Morro do Estado, Teixeira de Freitas, Palácio e Maceió são as lo- calidades que estão previs- tas para serem contempla- das pelo projeto, que ini- ciou-se em 2013. Para parti- cipar, basta o interessado preencher a ficha de inscri- ção disponível em qualquer sede onde são realizados os cursos ou na própria Secre- taria Municipal de Cultura, no horário das 9h às 18h.

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Cristina é autora do livro

Marca d’Água

livro de poesias, contos e prosas poéticas – à venda nas Livrarias Gutenberg, de Icaraí e São Gonçalo, e pelo portal biblioteca24horas.com ou por e-mail: lebre.cristina@gmail.com

Variedades

ÁRIES - Não é raro que, ao se se confrontar com si- tuações delicadas, você fique ansioso por agradar a todos. Por conta disso, já percebeu que acaba se enrolando numa teia de horários e compromissos impossíveis de cumprir? Mantenha o equilíbrio e não se deixe governar só pelos sentimentos. Colo- que limites, alvos, metas.

TOURO - Procure movimentar seus interesses com ordem e inteligência analítica. É que, diante de tantas opções interessantes, você pode escolher a pior. Na vida a dois, no casamento e nas socieda- des, devem surgir esperanças, convites ou ganhos inesperados. Se você trabalha com o seu parceiro, aguarde boas novidades.

GÊMEOS - A influência de Saturno pode chegar sob a forma de um período repleto de incertezas. Ha- verá uma tendência a não compreender as própri- as emoções e, por causa disso, você terá dificul- dade de expressar sentimentos e se sentir dividi- do entre seus interesses pessoais e o trabalho.

Evite divergências com os colegas.

CÂNCER - A energia de Marte estimula a sua libi- do e a semana tem tudo para se transformar na- quela festa. Talvez fique mais apaixonado e até mesmo fora do eixo. Não vá se exceder, ou depois terá que dar satisfações a Deus e mundo inteiro, heim?. Dizem que, se a cabeça não pensa, o cor- po padece.

LEÃO - Por conta de uma oposição de Netuno, você pode estar mais nervoso e inclinado a falar pelos cotovelos e… o que não deve. Cuidado para não se envolver em fofocas e brigas sem resultado práti- co. Dedique-se mais à vida familiar, as associações e a vida a dois e procure manter uma perspectiva otimista e bem humorada.

VIRGEM - Quando ficamos mais emotivos, sujeitos aquelas bruscas alterações de humor que muitas vezes assustam os que vivem conosco, é preciso ter cuidado para não provocar conflitos. Canalize os sentimentos para dar e receber amor. Se não puder controlar-se, é melhor desligar o telefone.

LIBRA - Não confunda persistência com teimo- sia. É importante saber ouvir a opinião alheia e ainda que ela não lhe seja muito convincente, agir de forma flexível, justa e respeitosa. Mui- tos desentendimentos acontecem quando insis- timos nessa mania de não arredar pé nem que o mundo se acabe.

ESCORPIÃO - Faça as pazes consigo mesmo. A re- ceita? Procure a companhia de crianças, parcei- ros e familiares próximos que possam ajudá-lo a sentir-se mais feliz e amado. Encontre amigos que- ridos. Eles podem estar precisando de você. Assim verá que o Universo sempre nos devolve as boas ações em dobro. Cor, rosa. Dia, sexta. Número 11 SAGITÁRIO - É preciso ficar atento às palavras. Você pode amanhecer irritado e dizer coisas que vão magoar de verdade alguém especial. Prepare-se para o troco. A busca da paz e do entendimento devem ser suas prioridades, sobretudo no que se refere ao convívio com a família e com a pessoa amada.

CAPRICÓRNIO - Às vezes, como agora, Mercúrio adverte para envolver-se apenas com pessoas que já desfrutam de sua confiança. É que o astral favo- rece o encontro com gente confusa e falsa, inclusi- ve os trambiqueiros. Não desvende sua vida pes- soal à qualquer um e muito menos ofereça ajuda financeira. O cano será inevitável.

AQUÁRIO - É um bom momento para liberar seu lado mais infantil. Brinque com a vida. Saia para dançar, vá às compras, ou organize uma reunião divertida com os amigos. Jogos de mímica, Deteti- ve, Banco Imobiliário, são ótimas sugestões e motivos mais que suficientes para exercitar a in- teligência e a alegria de viver .

PEIXES - O astral convida à diminuir o ritmo de suas atividades, descansar e curtir a companhia agra- dável dos amigos e familiares. Se sobrar um tem- pinho, dedique-se a por em ordem documentos e outros papéis importantes. Às vezes a gente se de- sorganiza quase sem sentir e depois fica maluco procurando aquela certidão de nascimento, o tí- tulo de eleitor …

Horóscopo da Semana

Previsões de 2 a 8 de maio

(21.03 a 20.04)

(21.04 a 20.05)

(21.05 a 20.06)

(21.06 a 22.07)

(23.07 a 22.08)

(23.08 a 22.09)

(23.09 a 22.10)

(23.10 a 21.11)

(22.11 a 21.12)

(22.12 a 20.01)

(21.01 a 19.02)

(20.02 a 20.03)

Uma exposição imperdível!

Ainda não estive na ex- posição da história da Flu- minense FM – a “Maldita 3.0”, que está acontecendo no Espaço Cultural dos Cor- reios, com curadoria do ex- celente Alessandro Alr. Mas já estou indo. E dou a dica a todos os leitores desta co- luna, que eu faço semanal- mente com muito esmero e gratidão pelo convite. Não percam. Quem já foi viu e ouviu a história da Maldita relatada em fotos e textos pri- morosos. E se emocionou.

Isso me faz lembrar como eu fui parar na Flumi- nense FM, logo em seu iní- cio, em 1982. Vivíamos ain- da os tempos hostis da di- tadura mas todos nós, que fizemos parte daquela ver- dadeira festa, só tem nos corações lembranças de uma das mais gostosas la- butas desta vida: estar em uma estação de rádio tocan- do o genuíno rock’n roll.

Eu era (quase) uma me- nina, ainda na faculdade de jornalismo, e procurando estágio em jornal. Meu ex- marido era amigo de Luiz Antonio Mello. Uma noite demos uma festa e ele con- vidou Luiz Antonio. Eu, mor- rendo de vergonha, fiquei calada, mas Roberto lhe deu o recado: “Cris queria saber se você consegue um teste pra ela lá no O Fluminense, você está coordenando uma rádio nova lá no grupo, né?” A rádio tinha três me- ses no ar. Luiz disparou:

“olha, cara, no jornal eu não tenho muito conhecimento, mas lá na rádio tem vaga pra locutora, você tem pronún- cia boa de inglês, Cris? Quer ir lá fazer um teste?”

Gelei: “Locutora?”, pen- sei, “mas eu nunca imaginei ser locutora, quero escre- ver”. Bem, não disse nada,

ou melhor, balbuciei, olhan- do pra cara de Roberto, um

“bem....” E os dois insisti- ram: “Ela tem ótima pronún- cia, Luiz,” disse meu ex, “vai lá fazer o teste, garota!”

Fui. Pálida. Gélida. Qua- se um cadáver. Medo era pouco. Pavor é a palavra mais exata para o que eu sentia, ao adentrar aquele prédio e subir, junho de 82.

Fui à sala da coordenação.

Luiz Antonio então me le- vou para o “aquário” e me deu uma programação e uma nota pra ler. Eu só não dei um berro e saí correndo porque alguma coisa me tra- vou. Talvez o próprio de- sespero. Aquele ambiente de rádio, um monte de gen- te, estúdios, aiiiiii, nunca ti- nha visto nada igual!

Sei lá como eu fiquei sozinha dentro daquele aquário, os caras me vendo do outro lado do vidro. Era a primeira vez que ficava di- ante de um microfone. Li a nota, e parti para ler o pri- meiro módulo da programa- ção. “Tom Petty and the Heartbreakers”....eu disse, e Luiz Antonio adentrou o aquário como um furacão:

“Passou! Passou! Só as melhores conseguem pro- nunciar este nome correta- mente. Vamos lá na coorde- nação conversar.”

Bem, daí em diante eu assumi a posição de folga- dora, ou seja, eu fazia as fol- gas semanais das locutoras titulares. Não me lembro mais como eu comecei, mas seguramente apavorada.

Só que depois de um tem- po a gente se acostuma com tudo, e a Fluminense passou a fazer parte de mi- nha vida. Ganhei um ho- rário fixo, seis às 10 da manhã. E passei dois anos “abrindo” a rádio com o programa “Chiclete com Banana”, meio coun- try, meio rock, meio bala- da, tipo pra acordar as pessoas, muito, muito le- gal. Ganhei um público fiel. Que delícia era che- gar lá e colocar um lado in- teiro de Jethro Tull. Que maravilha tocar um Yes in- teiro. E o Lado B do Ab- bey Road? Sabe lá o que é trabalhar colocando no ar as músicas que você ou- via desde a adolescência, e viajava dentro do seu quarto sozinho? O salário era baixo e ainda saía (qua- se) sempre atrasado, mas dinheiro era o de menos.

Aos 20 anos tudo o que importava era ser uma lo- cutora da “Maldita”.

Daí a conhecer de per- to a galera da Blitz, Kid Abelha, Paralamas, todos se lançando com a gente, frequentar o Circo Voador, entrevistar o imortal Ser- guei e a Angela Rô Rô, até o ápice que foi o primeiro Rock’n Rio, 10 dias com- pletamente livres naquele imenso espaço, foi uma verdadeira lua de mel com os anos dourados da ju- ventude. Lembro-me de chapar os pés naquela lama toda e cantar e can- tar “se a vida começasse

agora...”, e chorar quando terminou o show do Yes, o que fechou o festival que, certamente, e todos os cinquentões e sessen- tões e setentões, whate- ver, sabem, foi o melhor Rock’n Rio da história.

Todos cantando “Love of my life” sem que o Freddie Mercury precisasse abrir a boca, só segurando o mi- crofone pra nós. Arrepio- me até hoje lembrando.

A exposição “Maldita 3.0” faz parte das várias comemorações pelos 30 anos da rádio que mudou tudo na história do rádio brasileiro. Que inverteu tudo, por isso ganhou esta alcunha. Porque pre- feria a última música do Lado B. Porque não toca- va “música de trabalho”

nem aceitava “jabá”. Por- que teve a audácia de to- car um Genesis que nin- guém nunca tinha escu- tado antes, a não ser na Eldo Pop, uma precurso- ra. Que lançou inúmeras bandas que marcaram o rock brasileiro nas déca- das de 80, 90 e até hoje.

Que nunca se vendeu, ou se rendeu, à correnteza do que era trabalhado nas rádios comerciais, os su- cessos. A rádio que vi- rou a cabeça da mídia.

Fluminense FM, 94,9 Mhz, Rio de Janeiro.

Todos à exposição.

Daqui a pouco teremos o filme “A Onda Maldita”. E assim esta pequena gran- de rádio atravessa gera- ções fazendo e transmitin- do sua história. Valeu, Luiz Antonio Mello, Sa- muca Wainer, todos os que contribuíram para a rádio Flu FM ser o que foi, o que é , e o que sem- pre será. Dentro do meu coração bate uma emo- ção que só a gente sabe, um orgulho enorme por ter feito parte dessa tru- pe. O que é bom nunca acaba. A Maldita está cada vez mais viva!

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Artigo 11

Refratações (palavra inexistente): a pancadaria entre Freud e Jung e uma questão: as guerras amadurecem?

Jung (a esquerda, sentado na escada), Freud (de calção quadriculado a direita) e dois amigos numa casa de banho turco Prólogo - “Minha ideia

sobre Deus está formada pela profunda convicção emocional da presença de uma força racional superi- or, que se revela no incom- preensível do universo”

(Albert Einstein); “Não posso dizer “eu creio”. Eu sei! Tive a experiência de ter sido capturado por algo mais forte do que eu, algo a que as pessoas chamam Deus” (Carl Gustav Jung).

A partir dessa experiên- cia abissal, Jung descobriu o poder do espírito e a sua relação com o mentor Sig- mund Freud, que já vinha se despedaçando ruiu de vez.

Contam os livros que os dois estavam numa cabine de trem, em 1914, indo para Hamburgo. Jung já não su- portava mais o que teria cha- mado de “reducionismo materialista” de Freud.

Esse, por sua vez, também sentia náuseas quando o discípulo falava de incons- ciente coletivo, Anima, Ani- mus, espíritos... Foi aí que um destemperado Freud, na cabine do trem, teria grita- do “fique então com esse lixo, essa lama que são os seus espíritos”.

De acordo com Felipe Luis Melo de Souza, “com o rompimento definitivo em 1914, quando Jung deixa a presidência da recém-criada Associação Psicanalítica In- ternacional, inicia-se a que- rela de atribuição de epíte- tos depreciadores de ambos os lados. (...) A crítica da exa- cerbação da sexualidade na obra do pai da psicanálise - que é feita frequentemente - esquece-se de que Freud e

Jung possuíam o mesmo so- nho inicial, o Falo.”

Fiz psicanálise freudia- na (até a alta), existencialis- ta (interrompida porque o terapeuta desistiu desse caminho e viramos amigos) junguiana (me dei alta), vol- tei para a freudiana (nova alta) e hoje estou conhecen- do a Gestalt (conhecendo e gostando da ausência de teorias pouco úteis), até descobrir que avalanches inconscientes, caos, angús- tias, memórias, sonhos e re- flexões não tem alta. Por quê? Porque a alta da vida é a morte.

Apesar de analisado desde a adolescência, ja- mais em tempo algum abrir mão da minha visceral, radi- cal, inquestionável fé em Deus. Jamais! E os meus analistas nunca me questi- onaram a respeito. Ninguém me ensinou a crer em Deus.

Ninguém. Simplesmente aconteceu, como um venda- val, uma chuva de outono, enfim, Deus está em meu cotidiano como a água, o sono, a comida, o afeto.

Sobre Deus, quando es- tou batendo papo e meus interlocutores começam a detona-Lo, fico quieto. É automático. Quando reparo, estou olhando para uma bela mulher, lembrando de uma música, enfim, me abs- traio como se queimasse um fusível interno.

Tempos atrás dois amigos (um religioso o outro ateu) batiam boca no Velho Arma- zém, antigo bar da orla de São Francisco (Niterói, não Cali- fórnia), que infelizmente fe- chou, por causa do tema “por que Deus deixa acontecer as

guerras?”. Aquilo não ia pres- tar e, de fato, vários chopes depois, tive que intervir an- tes que rolasse grossa pan- cadaria ali mesmo.

Eles se desculparam, sugeri que mudássemos de assunto mas, na boa, minha noite deu uma amargada, tanto que fui o primeiro a pedir a conta e voltar para casa. No caminho de volta pensei que até os livrotes vagabundos tricotam frene- ticamente sobre o renasci- mento de nações que foram dizimadas por guerras. In- glaterra, Alemanha, Itália, China, Japão. A Coréia do Sul, depois de ser destruída nos anos 50/60, passou todo mundo e hoje é o país- modelo em educação. Isso sem falar em tecnologia, dis- tribuição de renda, etc.

Já aqui no Brasil... bom, na Câmara dos Deputados, que nós elegemos, a prioridade

máxima continua sendo au- mentar o faturamento. Deles.

Li também que, além da podó- loga e da consulta médica, subiu tudo. Normal, não é?

Apelo aos antropólo- gos e outros ólogos. Se o Brasil tivesse encarado guerras tudo mudaria ou nada mudaria? Sabe aquela antiga teoria de que o ser humano só cresce com dor, sob tensa, densa, intensa crise?? Ela se aplica a na- ções? O Vietnã viveu em guerra de 1910 a 1975. Ja- pão invadiu, França inva- diu, Estados Unidos inva- diram. Só na guerra contra os Estados Unidos morre- ram 1 milhão e 500 mil viet- namitas que, em nenhum momento, largaram o osso.

Foram até o fim e botaram os americanos pra fora com memoráveis chutes na bun- da. Hoje o Vietnã já é quase um “tigre asiático”, com ín-

dices econômicos invejá- veis, educação, saúde, etc.

Parto de um princípio de que a culpa não é de quem faz, mas de quem deixa fazer.

Exemplo: se puserem um cai- xa eletrônico em cima da Pe- dra do Arpoador a culpa será do banco ou da prefeitura?

Com a passividade popular e eleição é a mesma coisa. A passividade popular homo- loga os desvios. As eleições sacramentam. Em outras pa- lavras, qualquer pau de en- chente que esteja no poder num regime democrático, o aval (culpa) é nosso.

Não vou citar exemplos de outros países que ven- ceram o arbítrio/corrupção/

canalhice porque todos (sem exceção) usaram a tru- culência. Mussolini foi pen- durado num poste, america- nos jogaram coquetéis mo- lotov em postos de gasoli- na que aumentaram preços no crash de 1929, enfim, não encontro um exemplo de vi- tória popular que não pas- se pela luta. Física. Logo, como sou pacifista, fecha- rei a cisterna.

Não estou defendendo ninguém e muito menos ata- cando. Estou apenas refra- tando diante do que vejo, sinto. E o que a História me conta, sussurrando de ma- drugada, é que por coinci- dência os povos regidos por fanatismos religiosos são os mais manipulados e miseráveis.

Os povos da Índia e Áfri- ca, em sua maioria, são hor- das de mortos-vivos dopa- dos por crenças fanáticas que não deixam enxergar que os seus governos roubam, matam, achacam, em nome

desse mesmo fanatismo.

Para mim nada é possí- vel sem Deus. Querem sa- ber? Para mim tudo é impos- sível sem Deus. Não tenho lastro teológico algum para afirmar que Deus discorda do fanatismo religioso, mas tenho o direito de imaginar que Ele não concorda. Fana- tismo paralisa, enlouquece, dopa. Fanatismo quando decreta que orelhão é sagra- do os seguidores batem pal- mas quando o Estado não instala orelhão nenhum.

Fanatismo quando de- termina que peixe é sagrado seus seguidores autorizam o Estado a não investir nada em indústria pesqueira.

Mao Tse Tung radicalizou quando sentenciou que “a religião é o ópio do povo”.

A religião não, mas o fana- tismo, mais do que o ópio, é pior do que heroína.

Por que somos tão sub- missos? Faltou guerra? Fal- tou o olhar do invasor den- tro da nossa casa citando Renato Russo : “eu sou a sua morte/ vim de fazer compa- nhia”? De vez em quando vejo carros com adesivos

“Basta isso”, “Basta aquilo”.

Bastar como? Como se “bas- ta” a lambança? Como se basta o arbítrio, a corrupção, tráfico de vidas? Out-esti- ma, digamos.

Fato é que a gemedeira e a vitimologia continuam por aí. Continuamos pagando a tal taxa de “assinatura” dos telefones, engolindo o “ma- tematicalogismo” que au- menta planos de saúde, luz e salários de deputados. Qual é o critério? A submissão?

Qual é a saída? Quem é o ini- migo, quem é você?

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Fotografia

Exposição em homenagem aos índios no Museu Janete Costa

O Museu Janete Costa de Arte Popular (Rua Presidente Domi- ciano, 178, Boa Viagem) apresenta a exposição de temática indígena “O olhar precioso de Darcy Ribeiro”. A mostra fica em cartaz até 30 de agosto e está aberta para visitação de terça a do- mingo, das 10h às 18h.

Entrada Franca.

Com curadoria do fo- tógrafo, jornalista e antro- pólogo, Milton Guran, a mostra reúne 50 fotos inéditas, todas produzidas por Darcy Ribeiro, duran- te seus diversos traba- lhos de campo com os índios Kadiwéu, Urubu- Ka´apor e Ofayé-Xa-

vante. O acervo faz par- te do arquivo do Serviço de Proteção aos Índios, nominado em 2008 no Registro Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO.

Antropólogo, educa- dor, romancista, ensaísta e político, Darcy Ribeiro nunca se pretendeu fotó- grafo. No entanto, nos le- gou milhares de negativos preciosos das tribos por onde passou, sobretudo, da única documentação conhecida dos Ofayé- Xavante. Constam da ex- posição 50 fotografias inéditas, em preto-e-bran- co, nos formatos 30x40cm, 40x60cm, 60x90cm e 90x150cm,

todas impressas em pro- cesso digital a partir dos negativos originais. As imagens selecionadas fo- ram agrupadas de modo a produzirem um sentido específico. São séries de fotografias de cenas do cotidiano das aldeias, ta- tuagens faciais de perso- nagens diversos, rituais e anotações visuais acom- panhadas de pequenos textos-legenda, para mai- ores explicações.

O Olhar Precioso de Darcy Ribeiro se comple- ta com a projeção do clássico filme de autoria de Hans Foerthmann

“Um dia de uma tribo na floresta tropical”, recen- temente restaurado e di-

gitalizado. O cineasta con- ta a história dos índios Urubu-Ka´apor estudados por Darcy Ribeiro.

Milton Guran acredi- ta que é natural que Dar- cy Ribeiro tivesse orien- tado o seu olhar pelos protocolos da Antropolo- gia, tendo incorporado às fotografias a sua preocu- pação etnográfica como forma de documentar.

Entretanto, não se limitou

ao registro fiel e objetivo

daquilo que ele via, bus-

cou também a possibili-

dade do reconhecimento

visual da sua vivência

entre aqueles povos, im-

pregnando suas imagens

com a emoção dos pri-

meiros contatos.

Referências

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