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CSHG Real Estate FII. Nota da Administradora. Distribuição de Rendimentos. Objetivo do Fundo

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CSHG Real Estate FII

Julho de 2015

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Carteira Imobiliária*

O Fundo encerrou o mês com

participação em 199 unidades locáveis, localizadas em 23 empreendimentos distintos, totalizando 158 mil m² de área privativa e 73 contratos de locação. Considerando apenas os contratos de locação típicos e os imóveis de uso exclusivamente

corporativo, o aluguel médio contratado foi de R$ 73/m².

Informações

Início das atividades

Maio de 2008

Administradora

CSHG Corretora de Valores S.A.

Escriturador

Itaú Unibanco S.A.

Taxa de administração

1,0% ao ano sobre patrimônio líquido

Ofertas concluídas

7 emissões de cotas realizadas

Código de negociação

HGRE11

Nota da Administradora

Em 23/07/2015 foi concluída a operação de venda do Módulo nº 09 do CLA – Centro Logístico Anhanguera. Conforme Fato Relevante de 02/06/2015, o Fundo havia firmado Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda e Outras Avenças (“CCV”) e recebido pagamento, a título de sinal, equivalente a 20% do valor total da transação da venda do Módulo nº 09 do CLA – Centro Logístico Anhanguera. O imóvel foi um dos primeiros adquiridos pelo Fundo em agosto-08 e sua venda gerou um lucro líquido de custos de 55% em relação ao valor do investimento. O valor de venda foi 25% superior ao valor contábil do imóvel, com base no laudo de avaliação realizado em dezembro- 2014. No fechamento de maio-2015, representava 0,8% da área locável do Fundo e 0,5% da receita imobiliária total. A venda foi realizada em linha com a estratégia de gestão ativa do Fundo, visando concentrar os investimentos em posições relevantes nos empreendimentos e em lajes corporativas.

No mês de maio, a operação de venda dos conjuntos 151, 152 e 161 do Ed. Plaza JK foi concluída mediante recebimento do saldo, no valor de R$ 10.802.640. A venda gerou um lucro líquido de custos de R$ 564.128, 4,5% em relação ao valor do investimento. O valor de venda é 15,2% superior ao valor contábil dos imóveis, com base no laudo de avaliação de dezembro-2014.

Distribuição de Rendimentos

O Fundo distribuirá R$ 11,60 por cota como rendimento referente ao mês de julho-15. O pagamento será realizado em 14/08/15, aos detentores de cotas em 31/07/15. A política de distribuição de rendimentos do Fundo permanece em linha com a regulamentação vigente, que prevê a distribuição de pelo menos 95% do resultado semestral auferido a regime de caixa. A estratégia de distribuição de rendimentos objetiva, ainda, ser a mais linear possível, buscando minimizar impactos e oscilações no valor das cotas no mercado secundário.

O resultado contempla as receitas provenientes das locações, receitas financeiras, despesas operacionais do Fundo e despesas de imóveis vagos, se houver. No caso de venda de imóveis, a parcela correspondente ao lucro (diferença entre valor de venda e valor de aquisição incluindo custos relacionados e benfeitorias) é considerada no cálculo do resultado, influenciando a distribuição de rendimentos, enquanto que a parcela correspondente ao principal é novamente investida de acordo com a estratégia e política de investimentos do Fundo.

No caso das Receitas de Locação, ressalta-se que as mesmas são consideradas de maneira consolidada, podendo ser impactadas mensalmente por aluguéis em atraso, pagamentos antecipados e valores de multa e juros. A tabela apresentada indica o efetivamente recebido no período, de modo que para uma análise mais completa do fluxo de caixa do Fundo, recomenda-se considerar uma média de um período mais longo. Devido à grande quantidade de contratos e datas de vencimento, antecipações e atrasos ocorrem frequentemente.

¹Receitas de Locação: compreende alugueis, alugueis em atraso e recuperações, adiantamentos, multas e receitas obtidas por meio da exploração das áreas comuns dos empreendimentos. ²Lucros Imobiliários: diferença entre valor de venda e valor de aquisição incluindo custos relacionados e benfeitorias. ³Receitas FII/CRI/LCI: considera rendimentos e eventuais ganhos de capital. ⁴Despesas Imobiliárias: diretamente relacionada aos imóveis, tais como condomínio, IPTU, taxas, seguros, energia, intermediações, IR sobre ganho de capital (venda de cotas de CBOP11), entre outros. Despesas Operacionais:

diretamente relacionadas ao Fundo, tais como administração, honorários jurídicos, assessoria técnica, assessoria imobiliária, contábil, taxas da CVM e BM&FBovespa, IR sobre ganho de capital, entre outros.

Fluxo HGRE 11 jul-15 2015 12 Meses

Receitas de Locação¹ 8.339.395 55.354.559 99.198.313

Lucros Imobiliários² 1.494.575 14.559.612 35.066.042

Receitas FII/CRI/LCI³ 668.243 5.234.305 8.415.171

Receita Renda Fixa 446.364 2.493.763 3.474.628

Total de Receitas 10.948.577 77.642.239 146.154.153

Despesas Imobiliárias (313.036) (2.761.891) (4.478.486) Despesas Operacionais⁵ (1.069.701) (8.025.856) (13.884.385) Total de Despesas (1.382.737) (10.787.747) (18.362.871)

Resultado 9.565.841 66.854.492 127.791.283

Rendimento 8.564.396 62.985.226 123.895.801

Médio / Cota 11,60 12,19 13,98

Objetivo do Fundo

O CSHG Real Estate FII tem como objetivo auferir ganhos pela aquisição, para exploração comercial, de imóveis com potencial geração de renda,

predominantemente lajes corporativas.

*Para os efeitos deste relatório: o investimento no Edifício Jatobá, por meio do fundo Castello Branco Office Park FII (CBOP11), é considerado um ativo imobiliário; foram considerados os volumes investidos até o fechamento do mês de competência.

(2)

Liquidez

jul-15 2015 12 Meses

Presença em pregões 100% 100% 100%

Volume negociado (R$ milhões) 26,2 142,5 240,2 Giro (em % do total de cotas) 2,5% 14,5% 24,6%

Valor de mercado R$ 1.047 bilhão Quantidade de cotas do Fundo 738.310 cotas (5.207 cotistas)

Fontes: CSHG / BM&FBOVESPA

Rentabilidade

A rentabilidade global calcula a taxa interna de retorno a regime de caixa contemplando renda mensal e ganho de capital, comparada ao CDI Líquido (alíquota de 15% de IR). Pessoas Físicas que detêm volume inferior a 10% do total do Fundo são isentas de Imposto de Renda nos rendimentos distribuídos e tributadas em 20% de imposto de renda sobre o ganho de capital na venda da cota. No fechamento deste mês, o valor de mercado da cota foi de R$ 1.418,00 e o valor patrimonial foi de R$ 1.603,69, já considera a reavaliação da carteira concluída em dezembro-14. O gráfico abaixo compara a série histórica acumulada de alguns indicadores de mercado em relação ao valor da cota e aos rendimentos distribuídos desde o início do Fundo

Fontes: Itaú / BM&FBOVESPA / Banco Central / CSHG

Fontes: CSHG / BM&FBOVESPA / Cetip / FGV

0 10 20 30 40 50 60 70 80

900 1.100 1.300 1.500 1.700 1.900

fev-09 dez-09 set-10 jul-11 abr-12 fev-13 nov-13 set-14 jul-15 Valor da Cota - R$

(eixo esq.)

Fechamento Julho/15:

R$ 1.418,00

Volume negociado acumulado 20 dias R$ milhões (eixo dir.)

Início Ano Mercado 12 meses

Data 08-nov-07 30-dez-14 31-jul-14

Valor Referência (R$) 1.000,00 1.225,02 1.409,99

Renda Acumulada 86,90% 8,96% 11,90%

Ganho de Capital Líq. 33,44% 12,60% 0,45%

TIR Líq. (Renda + Venda) 166,60% 22,74% 13,11%

TIR Líq. (Renda + Venda) a.a. 13,56% 42,77% 13,11%

Retorno em % CDI Líquido 184% 373% 128%

CSHG Real Estate FII

900 1.100 1.300 1.500 1.700 1.900 2.100 2.300 2.500

nov-07 mai-08 out-08 abr-09 out-09 mar-10 set-10 mar-11 set-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 IGP-M (base 1000)

Valor da Cota + Rendimento(R$)

Valor da Cota (R$)

CDI Acumulado (base 1000)

(3)

CSHG Real Estate FII - Julho de 2015 Pág. 3

Investimentos

Investimento por classe de ativo (% de Ativos) Tipologia do imóvel¹ (% da receita)

Fonte: Itaú / CSHG Fonte: CSHG

Diversificação da Carteira Imobiliária (% da receita)

Cidades¹ Regiões¹

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

Empreendimentos¹ Tipologia dos contratos

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

¹Para os imóveis vagos, considerou-se o último aluguel.

²Atípico: considera contratos de locação provenientes de operações Built to Suit (construção sob medida), Sale&Leaseback (compra e locação concomitante) e outras operações estruturadas com condições diferenciadas, tais como prazo, multas e aviso prévio para desocupação.

86%

7%

4% 3%

Imóveis FIIs CRI/LCI Renda Fixa

96%

2%2%

Escritórios Varejo Industrial

57%

16%

8%

6%

6%3%2%2% São Paulo

Barueri Porto Alegre Rio de Janeiro Taboão da Serra Curitiba Praia Grande Atibaia

16%

16%

14%

8% 11%

8%

5%

4%

18%

Paulista Barueri - SP Chácara Sto. Antônio Faria Lima Porto Alegre Centro - SP Taboão da Serra Berrini Outros

16%

12%

9%

7% 8%

7%

5%

4%

32%

Jatobá Paulista Star Verbo Divino Guaíba Contax Alegria Faria Lima Sercom Taboão Delta Plaza Outros

75%

25%

Típico Atípico²

(4)

R$/m

2

de Aluguel

(em % da Receita) Considerando somente contratos típicos e

imóveis de uso exclusivamente corporativo:

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

Part. nos empreendimentos Índice de reajuste

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

Vencimento dos contratos Revisional dos contratos³

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

³Para as revisionais foi considerada a permanência dos ocupantes após o término dos contratos.

21%

16%

32%

26%

4%

1%

Até 40 41-60 61-80 81-100 101-130

131+ Média:

R$ 52/m2

0%

23%

33%

37%

5%

2%

Até 40 41-60 61-80 81-100 101-130

131+ Média:

R$ 73/m2

53%

23%

24%

Participação

Até 1/4 do Empreendimento

De 1/4 a metade do Empreendimento

Totalidade do Empreendimento

60%

34%

6%

Reajuste

Outros IPCA IGP-M

6% 6%

18%

70%

2015 2016 2017 2018 em diante

8%

18% 19%

55%

2015 2016 2017 2018 em diante

(5)

CSHG Real Estate FII - Julho de 2015 Pág. 5

Evolução da vacância

A carteira de investimentos imobiliários do Fundo possui valor potencial de locação mensal estimado em R$ 8,2 milhões.

No ano de 2013 o Ed. Paulista Star, que hoje representa 12% da receita potencial do Fundo, foi desocupado pela Telefônica e passou por um processo de retrofit. Dada a não possibilidade de ocupação do empreendimento nesse período, a vacância física média do Fundo foi de 8,5%, contra 1,7% considerando apenas ativos disponíveis para locação.

Em fevereiro-14, o Fundo formalizou o primeiro contrato de locação do Ed. Paulista Star, com início em 19/03, e um aditivo foi firmado no mês de abril-14. A partir de agosto-14, mais dois andares ingressaram na locação, com recebimento de parte do aluguel a partir de dezembro-14, respeitados os prazos de carência estabelecidos, e com referência de valor em linha com os demais andares.

Fonte: CSHG

Desta forma, 12 dos 13 andares do Ed. Paulista Star encontram-se locados, totalizando 81,7% da área locável do imóvel, restando disponíveis, além de um andar tipo, os espaços comerciais localizados no térreo e nos subsolos.

No fechamento de julho-15, o Fundo apresentou vacância financeira de 7,0% e vacância física de 7,4%.

O aumento da vacância física em relação ao mês anterior refere-se à desocupação dos 4.495,50 m² da área de escritórios existente no empreendimento Centro Empresarial Dom Pedro, localizado em Atibaia, SP. Embora represente 3% em vacância física, equivale a 0,5% da vacância financeira.

Locatários Setor de atuação – locatários

Carteira e locação

Empreendimentos 23

Unidades 199

Área privativa 158 mil m2

Contratos de locação 73

Vacância física 7,4%

Vacância financeira 7,0%

Aluguel médio contratado R$ 52/m2 Aluguel médio corporativos R$ 73/m2

Fonte: CSHG Fonte: CSHG

⁴Considera apenas os contratos de locação típicos e os imóveis de uso exclusivamente corporativo.

10%

9%

8%

7%

5% 6%

4% 5%

46%

Admix AES Eletropaulo Contax Sercom Suzano

Caixa Econômica Federal Banco do Brasil Pepsico Outros

18%

15%

11%

8% 9%

7%

6%

4%

22% Call Center

Previdência e Seguros Bancos e Corretoras Energia Telecomunicações Tecnologia da Informação Papel e Celulose Consumo Outros

0%

5%

10%

15%

20%

25%

jan 11 out 11 jul 12 abr 13 jan 14 out 14 jul 15 Vacância Financeira

7,0 Retrofit

Paulista Star

(6)

Plaza JK CLA 09

Venda de Imóveis

Não ocorreram vendas no mês de julho-15.

Centro Logístico Anhanguera 09

Em junho-15, o Fundo firmou Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda e Outras Avenças (“CCV”) e recebeu pagamento, a título de sinal, equivalente a 20% do valor total da transação da venda do Módulo nº 09 do CLA – Centro Logístico Anhanguera, conforme Fato Relevante publicado em 02/06/2015. A venda totalizou R$ 4.231.000, equivalente a R$ 3.499/m², sendo R$ 846.200 (20% do preço) recebidos na data do Fato Relevante e R$ 3.384.800 recebidos em 23/07/2015, quando a operação foi concluída. A venda gerou um lucro líquido de custos de R$ 1.494.575, equivalente a 55% em relação ao valor do investimento. O valor de venda foi 25% superior ao valor contábil do imóvel, com base no laudo de avaliação realizado em dezembro-2014.

O imóvel foi um dos primeiros adquiridos pelo Fundo em agosto-2008, no fechamento de maio-2015, representava 0,8% da área locável do Fundo e 0,5% da receita imobiliária total. Após a venda do Módulo nº 09, o Fundo deixou de ter participação no CLA – Centro Logístico Anhanguera.

Plaza JK 151, 152 e 161

De acordo com o Fato Relevante publicado em 26/12/2014, o Fundo firmou Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda e Outras avenças (“CCV”), para a venda das unidades 151, 152 e 161 do Edifício Plaza JK.

Os conjuntos, adquiridos pelo Fundo em agosto-12, pelo valor (incluindo custos relacionados) de R$ 12.308.327, aproximadamente R$ 14.300/m², foram vendidos pelo valor total de R$ 13.503.300, sendo R$ 2.700.660 (20% do preço) recebidos na data de assinatura do CCV e R$ 10.802.640 recebidos conforme condições estabelecidas no CCV. A operação, concluída em 04/05/2015, gerou um lucro líquido de custos de R$ 564.128, 4,5%

em relação ao valor do investimento. O valor de venda é 15,2% superior ao valor contábil dos imóveis, com base no laudo de avaliação de dezembro- 2014.

No fechamento de abril-2015 os imóveis representavam 0,5% da área locável do Fundo e 1,3% da receita imobiliária total. Após a venda o Fundo passa a deter 10% da fração ideal do Edifício Plaza JK.

(7)

CSHG Real Estate FII - Julho de 2015 Pág. 7 Fonte: CSHG

Os lucros auferidos pelo Fundo nesta e nas outras vendas realizadas ao longo dos últimos meses, além das reservas de períodos anteriores, permitiram com que os rendimentos mensais se mantivessem estáveis, mesmo com o retrofit do Ed. Paulista Star e com a Expansão do Sercom Taboão.

Nos últimos 12 meses foram vendidos 18 imóveis pelo valor total de R$ 84,5 milhões, 11% acima do valor patrimonial médio da época, totalizando lucro médio de 57% em relação ao valor de aquisição com custos e eventuais benfeitorias realizadas no período.

Leasing Spread (R$ milhões)

Em 03/06/2015 foi firmado aditamento ao Contrato de Locação do Fundo com a AES Eletropaulo, empresa locatária de sete andares do Ed. Jatobá, no Castello Branco Office Park. Neste aditamento foi formalizado o novo valor de locação, retroativamente a 15/01/2015, data prevista para revisional. O novo aluguel foi definido conforme parâmetros de mercado e contempla redução escalonada em relação ao que vinha sendo praticado:

16% no primeiro ano, 13% no segundo ano e 10% no terceiro ano em diante. Como data-base para os

próximos reajustes fixou-se o dia 15/01/2015. A negociação envolveu, ainda, a extensão do prazo de vigência por 5 anos adicionais, levando o término da locação para 15/01/2027. Por fim, em razão das condições da negociação, em junho-15 foi realizada devolução do valor recebido a maior pelo Fundo, a título de aluguel, no período de fevereiro-15 a maio-15.

Nos últimos 12 meses o Fundo efetivou a renegociação do valor de 7 contratos de locação, que representam cerca de 18,5% da receita imobiliária contratada na época. As renegociações resultaram, em média, em um leasing spread nominal de -11,2%. Em termos reais, a variação do valor de locação foi de -14,8%.

¹Considera apenas venda de imóveis (exclui CEPAC).

Lucro Líquido

com Vendas

R$ 30,3 milhões nos últimos 12 meses 57% Lucro

Imóveis vendidos

65 imóveis até hoje 18 imóveis

nos últimos 12 meses

Valor das Vendas

R$ 84,5 milhões¹ nos últimos 12 meses

1.519

64 -233

1.350

Aluguel Inicial Inflação Ganho Real Novo Aluguel +4,2%

-14,8%

(8)

Fato Relevante - CRI Shopping Goiabeiras

Em dezembro de 2013 e abril de 2014, foram divulgados Fatos Relevantes para reportar a existência de execuções judiciais que poderiam resultar na penhora dos bens e créditos que constituem garantia dos Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI da série 33ª da 4ª emissão emitidos pela Gaia Securitizadora. Estes CRI foram adquiridos pelo Fundo1 e possuem como lastro financiamentos da expansão do Shopping Goiabeiras2.

Em 19 de agosto, foi divulgado Fato Relevante para reportar decisão de primeira instância proferida em um dos referidos processos3, que declarava (i) a fraude à execução cometida pela antiga proprietária de imóveis que compõem parte do Shopping, (ii) a ineficácia das vendas de tais imóveis para a Goiabeiras, atual proprietária do Shopping e devedora dos CRI, com respectiva penhora desses imóveis, e (iii) determinava que os alugueres dos mencionados imóveis fossem penhorados e depositados em conta judicial.

Em 26 de agosto, foi divulgado novo Fato Relevante para informar que as medidas adotadas pela Securitizadora e pela Administradora para reverter tal julgado resultaram em uma nova decisão, proferida pelo mesmo Juízo, suspendendo temporariamente os efeitos da decisão anterior.

Em 24 de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao julgar o agravo de instrumento interposto pelo credor/exequente contra a nova decisão referida acima, manteve a determinação de suspensão da penhora sobre os imóveis objeto de alienação fiduciária, condicionando tal medida ao oferecimento por parte da Gaia Securitizadora de caução real ou fidejussória no valor de R$ 60 milhões. Foi revogada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a determinação provisória anterior, proferida pelo referido Tribunal ao analisar de pedido de efeito suspensivo formulado pelo credor/exequente, de penhora sobre 30% (trinta por cento) dos alugueres do Shopping Goiabeiras.

Em 19 de dezembro, foi ofertada a caução (fração ideal dos direitos de propriedade sobre o imóvel que compõe o Shopping) pela Gaia Securitizadora, tendo sido a referida caução aprovada pelo juízo de primeira instância em 12 de janeiro de 2015. O credor/exequente contesta a adequação da referida caução e a decisão do juízo de primeira instância, tendo interposto um novo agravo de instrumento perante o Tribunal de Justiça de São Paulo. Espera-se a decisão do referido Tribunal sobre a regularidade da caução, que poderá inclusive ser considerada desnecessária em razão da recente sentença de procedência dos embargos de terceiro informada no segundo parágrafo abaixo.

Em 17 de outubro, o Perito Judicial nomeado protocolou laudo pericial no qual apurou ser o crédito total do credor/exequente (que sustenta a fraude à execução) o montante de R$ 15.279.780,33, atualizado até o dia 15 de outubro de 2014. Após este protocolo, o valor do laudo foi impugnado pelo credor/exequente. Em 23 de abril, o Perito Judicial apresentou documento esclarecendo as críticas ao laudo formuladas pelo credor/exequente e mantendo integralmente sua conclusão anteriormente protocolada. O juízo de primeira instância, em 18 de maio, homologou o laudo pericial e proferiu sentença declarando equivaler o crédito total do credor/exequente ao montante de R$ 15.279.780,33, atualizado para 15 de outubro de 2014. A referida sentença ainda não é definitiva e poderá ser objeto de recurso de apelação endereçado ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Diante do valor do crédito total declarado judicialmente, os embargos de terceiro opostos pela Gaia Securitizadora foram, em 18 de junho de 2015, julgados procedentes pelo juízo de primeira instância, rejeitando-se a pretensão do credor/exequente de penhorar os bens e créditos que constituem garantia dos Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI da série 33ª da 4ª emissão emitido pela Gaia Securitizadora. Reconheceu o juízo de primeira instância, para fundamentar a sentença de procedência dos embargos de terceiro, que a devedora/executada Jaú, proprietária anterior de imóveis que compõem parte do Shopping, tinha outros bens livres e suficientes ao pagamento de sua dívida perante o credor/exequente, devendo por isso ser protegidos os bens imóveis conferidos em garantia da securitização. A referida sentença também ainda não é definitiva e poderá ser objeto de recurso de apelação endereçado ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

A Administradora continua acompanhando ativamente os procedimentos adotados pela Gaia Securitizadora, a fim de resguardar os interesses dos cotistas do Fundo.

1 Este CRI corresponde a 0,60% do Patrimônio Líquido do CSHG Real Estate FII na data de 31/07/2015.

2 Conforme divulgado nos Fatos Relevantes mencionados, existiam três pendências judiciais que poderiam ameaçar de alguma forma o fluxo e as garantias dos referidos CRI, adquiridos pelo Fundo. Dois dos processos judiciais, após terem sido proferidas decisões protegendo as garantias e bens da Goiabeiras vinculados aos CRI, foram objeto de acordo pela devedora Jaú. Quanto ao processo ainda em discussão, trata-se de execução por parte do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I contra a Jaú S.A. - Construtora e Incorporadora, antecessora da Goiabeiras, devedora dos CRI e atual proprietária do Shopping Goiabeiras.3 Processo de Execução de Título Extrajudicial nº 0176460-46.1994.8.26.0002, em trâmite perante a 4ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, da Comarca de São Paulo, distribuído em 01/07/1994.

(9)

CSHG Real Estate FII - Julho de 2015 Pág. 9

Itaim / Vila Olímpia Ed. Atrium IV

Rua Helena, 260 Vila Olímpia

988 m2 (10 unidades) 17,8% de participação Datas de Aquisição:

Ago-08 e Dez-09

Berrini

Ed. Brasilinterpart Ed. Itamambuca

Avenida das Nações Unidas, 11.633 Berrini

890 m² (04 unidades) 5,76% de participação Data de aquisição: Abr-10

Rua Luigi Galvani, 200 Berrini

890 m2 (04 unidades) 18,18% de participação Data de aquisição: Ago-08

Ed. Roberto Sampaio Ferreira

Rua Flórida, 1.595 Berrini

3.520 m2 (06 unidades) 40% de participação Data de aquisição:

Out-08 e Jul-13

Santo Amaro / Chácara Santo Antônio / Morumbi

Centro Empresarial Transatlântico Ed. Verbo Divino

Rua Verbo Divino, 1.488

Chácara Santo Antônio 1.580 m2 (03 unidades) 6,94% de participação Data de aquisição: Nov-09

Rua Verbo Divino, 1.661 Chácara Santo Antônio 13.980 m2

100% de participação Datas de aquisição:

Mar-10 e Dez-10

Ed. Plaza JK

Rua Minas da Prata, 30 Itaim

863 m2 (03 unidades) 10% de participação Data de aquisição:

Ago-12

(10)

Centro Empresarial de São Paulo Ed. Park Tower - Torre II

Av. Maria Coelho Aguiar,

215

Santo Amaro

2.844 m² (02 unidades) 1,43% de participação Data de aquisição: Set-10

Av. Magalhães de Castro 4.800

Morumbi

1.464 m² (04 unidades) 1,99% de participação Data de aquisição: Abr-12

BB Antônio das Chagas

Rua Antônio das Chagas 1.623

Chácara Santo Antônio 4.259 m²

100% de participação Data de aquisição: Dez-12

Paulista

Ed. Delta Plaza Ed. Paulista Star

Rua Cincinato Braga, 340 Paulista

3.856 m2 (16 unidades) 47,24% de participação Data de aquisição: Set-13

Alameda Campinas, 1.070

Paulista

10.593 m2 (16 unidades) 100% de participação Data de aquisição: Set-10

Faria Lima

Centro Empresarial Mario Garnero Ed. Faria Lima

Avenida Brigadeiro Faria

Lima, 2.000

4.385 m2 (06 unidades) 14,98% de participação Datas de aquisição:

Mai-10 e Set-12

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355

5.328 m² (12 unidades) 22,48% de participação Data de aquisição:

Mai-12

(11)

CSHG Real Estate FII - Julho de 2015 Pág. 11

Centro de São Paulo Região Metropolitana de São Paulo

Contax Alegria Sercom Taboão

Rua Alegria, 96 Brás

19.050 m²

100% de participação Data de aquisição: Jul-11

Rua José Mari, 80 Taboão da Serra 16.623 m²

100% de participação Data de aquisição: Jul-11

Interior de São Paulo Litoral de São Paulo

Centro Empresarial Dom Pedro Decathlon Praia Grande

Rodovia D. Pedro I,

Km 73 Atibaia 20.062 m2

100% de participação Data de aquisição:

Dez-09 e Dez-12

Av. Ayrton Senna da Silva, 333

Praia Grande 4.250 m²

100% de participação Data de aquisição: Jul-11

Barueri, SP Ed. Jatobá CBOP

Av. Marcos Penteado Ulhôa Rodrigues, 940 Barueri

19.965 m2

69,21% de participação Data de aquisição:

Dez-12 e Set-13

(12)

Rio de Janeiro, RJ

Torre Rio Sul Centro Empresarial Cidade Nova

Rua Lauro Muller, 116 Botafogo

1.915 m² (09 unidades) 1,46% de participação Data de aquisição: Set-10

Av. Pres. Vargas, 3.131 Centro

2.300 m² (06 unidades) 5,55% de participação Data de aquisição: Set-12

Curitiba, PR Porto Alegre, RS

GVT Curitiba Centro Empresarial Guaíba

Rua Francisco Nunes, 1.395

Curitiba 7.700 m2

100% de participação Data de aquisição: Jun-12

Av. Dolores Alcaraz Caldas, 90

Porto Alegre 10.600 m²

100% de participação Data de aquisição: Dez-11

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