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Edifício Panorama

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Academic year: 2022

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(1)

Edifício Panorama

Ficha n. 17

1966

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Ficha Técnica

Local: Curitiba/PR Área: 5790,00 m² Uso: Habitação Coletiva

Programa: dois apartamentos-tipo por pavimento com quatro dormitórios (12 andares); salão de festas; hall/ portaria; garagem.

Principais Características: edifício com planta retangular simplificada que, repetida, resulta em um prisma puro com doze andares sobre pilotis; malha estrutural é periférica e aparente em toda sua extensão, do pavimento térreo ao coroamento; empena cega, na menor fachada; plano de vidro com aberturas par a insolação leste/oeste;

núcleo de elevadores é localizado no meio da planta-tipo e a escada é extraída do volume principal, tangenciando a fachada leste (posterior); peitoris de alvenaria revestidos na face externa com azulejos de cor azul e branca; pavimento da garagem é localizado na cota mais baixa do terreno (subsolo); uso de lanternins para iluminação do subsolo.

Situação atual: conserva as características originais.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual.

(2)

Edifício Panorama

Ficha n. 17

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: Redesenho da autora.

Fonte: Redesenho da autora.

(3)

Edifício Panorama

Ficha n. 17

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: XAVIER, 1985. p. 72.

Fonte: XAVIER, 1985. p. 73.

Fonte: foto da autora, 2010.

(4)

Edifício Itapoã

Ficha n. 18

1966

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Ficha Técnica

Local: Curitiba/PR Área: 8400,00 m² Uso: Habitação Coletiva

Programa: quatro apartamentos por pavimento de dois e três dormitórios (15 andares); garagem (pavimento subsolo); hall/ portaria;

duas salas comerciais (pavimento térreo).

Principais Características: o edifício implantado em terreno de esquina com nítida independência entre as partes do edifício: torre de apartamentos e embasamento com salas comerciais; a torre residencial tem ocupação de cerca de 60% da área do lote; esta autonomia se dá pelo jogo de volumes e pela sobreposição do volume vertical, que se coloca a frente do volume do embasamento, suspenso por robustos pilares aparentes; na planta-tipo não há suíte e os dormitórios são os ambientes privilegiados pela insolação nordeste e sudoeste; há transição de pilares ocasionada pela volumetria diferenciada nas fachadas nordeste e sudoeste; empena quase cega, com exceção do chanfro das janelas dos ambientes de serviço.

Situação atual: volume conserva características originais; troca das esquadrias de ferro por alumínio; aberturas criadas na fachada Sudeste

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual.

(5)

Edifício Itapoã

Ficha n. 18

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: desenho da autora sobre projeto original Fonte: desenho da autora sobre projeto original

(6)

Edifício Itapoã

Ficha n. 18

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

(7)

Edifício Itapoã

Ficha n. 18

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: XAVIER, 1985. p. 74 Fonte: acervo Luiz Forte Netto

Fonte: acervo Luiz Forte Netto Fonte: XAVIER, 1985. p. 74

(8)

Edifício Itapoã

Ficha n. 18

1966

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro

Fonte: foto da autora, 2010 Fonte: foto da autora, 2010 Fonte: foto da autora, 2010

Fonte: XAVIER, 1985. p. 75 Fonte: foto da autora, 2010

(9)

Edifício Sede da Petrobrás (1ª Proposta)

Ficha n. 19

1966

Construída Não Construída

Roberto Luis Gandolfi e José Hermeto Sanchotene

Ficha Técnica

Local: Rio de Janeiro/ RJ Área: 75.780,00 m² Uso: Público - Institucional

Programa: escritórios (pavimento-tipo); garagens e serviços (dois pavimentos subsolo); lojas, recepção, auditório, biblioteca (pav.

térreo/ sobreloja) e departamento da presidência (coroamento).

Principais Características:

Situação atual:

edifício classificado para a segunda fase;

de caráter monumental, com estrutura recuada da fachada mas aparente no pavimento térreo, demonstrando a preocupação com a descaracterização da galeria em colunata; abstração do embasamento em relação ao edifício, por meio do jogo de volumes de concreto aparente; a planta livre retangular proporciona a integração dos usuários, conforme exigia o programa; a fachada uniforme revestida por vidros duplos escuros se contrapõe à textura do concreto aparente do coroamento; a altura do edifício buscou manter o gabarito do entorno.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual (terreno da primeira etapa).

av. presidente vargas rua dos andradas

(10)

Edifício Sede da Petrobrás (1ª Proposta)

Ficha n. 19

1966

Roberto Luis Gandolfi e José Hermeto Sanchotene

0 5 15

Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi

Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi

(11)

Edifício Sede da Petrobrás (1ª Proposta)

Roberto Luis Gandolfi e José Hermeto Sanchotene

Edifício Sede da Petrobrás (1ª Proposta)

Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi

Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi

1966

Ficha n. 19

(12)

Edifício Sede da Petrobrás (2ª Proposta)

Ficha n. 20

1967

Construída Não Construída

Roberto L. Gandolfi, José H. Sanchotene, José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente Castro, Abrãao Assad (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Ficha Técnica

Local: Rio de Janeiro/ RJ Área: 125.000,00 m² Uso: Público - Institucional Programa:

Principais Características: torre clássica (base-corpo-coroamento) de 26 pavimentos com

Situação atual: conserva as características originais; reforma de sistema de ar condicionado; troca dos brises-soleil; reforma do layout interno; construção de escada de emergência que atravessa os jardins.

escritórios (pavimento-tipo); garagens e serviços (dois pavimentos subsolo); recepção, auditório, biblioteca (pav. térreo/

sobreloja) e departamento da presidência (coroamento).

planta quadrada de 75 x 75 m, dividida em nove módulos de 25 x 25m e entrecolúnio de 15 m; pilares em cruz com revestimento em inox; núcleo central de circulação vertical e serviços;

intercalação de grupos de quatro andares com plantas arranjadas em cruz e quatro andares com plantas arranjadas em “H”, permitindo amplas vazios; coroamento retoma a planta quadrada plena dá peso visual à faixa superior; jogo volumétrico permite vislumbrar alternadamente a colunata que define a estrutura.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual.

av. republica do chile av

. republica do paraguai

Fonte: Google Earth, 2010.

Modelo 3D - Edise.

(13)

Edifício Sede da Petrobrás (2ª Proposta)

Ficha n. 20

Roberto L. Gandolfi, José H. Sanchotene, José Maria Gandolfi, Luiz Forte

1967

Netto, Vicente Castro, Abrãao Assad (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: Redesenho da autora.

Fonte: acervo Roberto Luis

Gandolfi. 0 5 15 30

av. república do chile

av. república do paraguai

(14)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

Edifício Sede da Petrobrás (2ª Proposta)

Ficha n. 20

Roberto L. Gandolfi, José H. Sanchotene, José Maria Gandolfi, Luiz Forte

1967

Netto, Vicente Castro, Abrãao Assad (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

Fonte: acervo Roberto Luis Gandolfi

(15)

Edifício Sede da Petrobrás (2ª Proposta)

Ficha n. 20

Roberto L. Gandolfi, José H. Sanchotene, José Maria Gandolfi, Luiz Forte

1967

Netto, Vicente Castro, Abrãao Assad (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

(16)

Edifício Sede da Petrobrás (2ª Proposta)

Ficha n. 20

Roberto L. Gandolfi, José H. Sanchotene, José Maria Gandolfi, Luiz Forte

1967

Netto, Vicente Castro, Abrãao Assad (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: fotos da autora, 2009

Fonte: http://inciarco.com/foros/showthread.php?t=4328

(17)

Instituto de Previdência do Estado do Paraná

Ficha n. 21

1967

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Joel Ramalho Jr, Vicente Castro, (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Ficha Técnica

Local: Curitiba/PR Área: 12.000,00 m² Uso: Público - Institucional

Programa: salas de atendimento; ambulatórios; sala de exames e consultórios; sala de funcionários; sanitários; salas de apoio (pavimentos-tipo); garagens e serviços (pav. subsolo).

Principais Características:

Situação atual: mantêm as características originais; praça frontal foi transformada em estacionamento; reforma da cobertura;

restauração das superfícies de concreto.

terreno de esquina, com cerca de 5700,00 m², situado na confluência de duas vias de alto fluxo que percorrem o perímetro leste e sudoeste; edifício encontra-se alinhado a rua posterior e de menor fluxo; constituído por dois blocos retangulares, perpendiculares entre si, com quatro pavimentos cada; os blocos são interligados por uma praça linear, coberta por um conjunto de domos acrílico, que permite o acesso a ambas as edificaçõeo-portantes;

estrutura em concreto armado auto-portante; grandes vazios interno e externo; restrita paleta de materiais - concreto aparente, vidro, azulejos; figuras geométricas impressas no coroamento de concreto.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual.

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

(18)

1967

Instituto de Previdência do Estado do Paraná

Ficha n. 21

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Joel Ramalho Jr, Vicente Castro, (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

(19)

Fonte: desenho da autora sobre projeto original Fonte: desenho da autora sobre projeto original

1967

Instituto de Previdência do Estado do Paraná

Ficha n. 21

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Joel Ramalho Jr, Vicente Castro, (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

(20)

1967

Instituto de Previdência do Estado do Paraná

Ficha n. 21

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Joel Ramalho Jr, Vicente Castro, (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

Fonte: PACHECO, 2004. p. 295.

(21)

1967

Instituto de Previdência do Estado do Paraná

Ficha n. 21

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Joel Ramalho Jr, Vicente Castro, (colabs. Orlando e Dilva Busarello)

Fonte: acervo Luiz Forte Netto Fonte: fotos da autora, 2010

Fonte: fotos da autora, 2010

(22)

Mercado Público de Porto Alegre

Ficha n.22

1967

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, José H. Sanchotene, Oscar Mueller (Abraão Assad - colaborador)

Ficha Técnica

Local: Porto Alegre/ RS Área: 13.000,00 m² Uso: Público - Comercial

Programa: Concurso Nacional - boxes de varejo; restaurante;

sanitários; carga/ descarga; sala de funcionários da prefeitura;

administração.

Principais Características: edifício de planta retangular implantado no meio do lote, de acordo com a malha urbana local; sistema estrutural semelhante ao Dom-ino de Le Corbusier; estrutura modulada de quatro grandes pilares (pilotis) com mão-francesa em concreto sustenta grande balanço periférico e vigas aparentes;

cobertura com tesouras invertidas que funcionam como tirantes;

volumetria pura e simétrica, com fechamento em cobogós; superfície contínua e homogênea; grande vazio interno com praça coberta por domos translúcidos (iluminação zenital); paleta restrita de materiais:

concreto aparente e alvenaria; circulação por rampas helicoidais;

permeabilidade espacial.

Situação atual:

Fonte: Google Earth, 2010

Implantação atual (local da proposta)

Fonte: PACHECO, 2004. p. 302

(23)

Fonte: Acrópole, n. 339, maio de 1967, p.38.

Mercado Público de Porto Alegre

Ficha n.22

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de

1967

Castro, José H. Sanchotene, Oscar Mueller (Abraão Assad - colaborador)

Fonte: Acrópole, n. 339, maio de 1967, p. 37.

Fonte: PACHECO, 2004. p. 302.

Fonte: Acrópole, n. 339, maio de 1967, p. 37.

(24)

Penitenciária do Estado da Guanabara

Ficha n.23

1968

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro e Joel Ramalho Jr.

Ficha Técnica

Local: Rio de Janeiro/Bangu - RJ Área: 16.000,00 m²

Uso: Público - Institucional

Programa: presídio de células habitacionais c/ sanitário; comando central e guaritas de segurança; instalação sanitária comum e refeitório; pátio de sol e quadras poliesportivas; serviços;

carga/descarga; ambientes de apoio e de funcionários.

Principais Características: edificação circular análoga ao Panóptico;

pátio central integrador; pavilhões implantados de maneira concêntrica; corredores circulares e celas de ambos os lados;

iluminação natural zenital pela cobertura do pátio central; poucas aberturas; separação dos setores de convivência e de reclusão;

ausência de muros elevados periféricos; paleta de materiais restrita:

utiliza concreto armado aparente em toda a edificação.

Situação atual:

Fonte: Google Earth, 2010

Implantação atual (local da proposta)

(25)

Penitenciária do Estado da Guanabara

Ficha n.23

1968

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro e Joel Ramalho Jr.

Fonte: PACHECO, 2004. p. 315.

Fonte: PACHECO, 2004. p. 316.

Fonte: PACHECO, 2004. p. 313.

(26)

Academia da Polícia Militar do Paraná

Ficha n.24

1968

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro.

Ficha Técnica

Local: São José dos Pinhais/ PR Área: 1.017.000,00 m² (terreno) Uso: Público - Institucional

Programa: Refeitório; Alojamentos; Bombeiros e Manutenção;

Administração; Capela; Heliponto; Aulas; Ginásio; Estádio; Piscina;

Pista de combate; Invernada; Cavalariça; Tiro.

Principais Características: a composição da implantação do conjunto adota um eixo de ligação entre as partes e tem o edifício do refeitório como centro; este eixo inicia em arco, segue pelas áreas desportivas e cruza o pátio e o refeitório e termina em um arco duplo; o edifício destaque é o refeitório, situado mais próximo do acesso principal, com formato de paralelepípedo quadrado, de 44 X 44 m, elevado do solo por meio de um núcleo central, onde estão o restaurante e cozinha/serviços; escada de dimensão monumental é extraída do núcleo e aparece suspensa na lateral esquerda do edifício; estrutura principal é em concreto aparente e modulada em 2,0 metros.

Situação atual: executado parcialmente; edificações construídas conservam características originais; pintura recente nos blocos de alojamento.

Fonte: Google Earth, 2010 Implantação atual

(27)

Academia da Polícia Militar do Paraná

Ficha n.24

1968

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto e Vicente de Castro.

Fonte: XAVIER, 1985. p. 105

Fonte: XAVIER, 1985. p. 105 Fonte: acervo Luiz Forte Netto

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

Fonte: Gustavo Chagas,

http://www.panoramio.com/user/2474408

(28)

Pavilhão Piscinas do Clube Curitibano

Ficha n.25

1969

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: 425,00 m² Uso: Lazer - Desportivo

Programa: sala de jogos, sala de festas; chapelaria; restaurante;

instalações sanitárias/ vestiários; cozinha com espaço para buffet.

Principais Características: pavilhão elevado com acesso por escadaria; estrutura em concreto armado aparente com dois pórticos de seção 1 metro; cobertura metálica arqueada é suspensa pelos pórticos com balanços diferenciados (2m, 3m, 4,5 m); fechamento recuado em vidro translúcido; ambientes servidores (sanitários e cozinha) são extraídos do volume principal; paleta restrita de materiais: concreto aparente, azulejos e vidro.

Situação atual: interior reformado; estrutura da cobertura e fachada modificadas; pórticos de concreto armado permanecem, porém com pintura, criação de um deque de madeira na fachada principal.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora) Implantação atual

av. getúlio vargas

av

. rep. argentina José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva

Busarello - colaboradores)

(29)

Pavilhão Piscinas do Clube Curitibano

Ficha n.25

1969

Fonte: redesenho da autora.

Fonte: redesenho da autora.

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

(30)

Pavilhão Piscinas do Clube Curitibano

Ficha n.25

1969

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1062339.

Acesso realizado em 03/10/2010.

Fonte: XAVIER, 1985. p. 108.

(31)

Centro Eletrônico Bamerindus

Ficha n.26

1970

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: 10200,00 m² Uso: Privado - Institucional

Programa: salas de escritório, instalações sanitárias, salas de apoio, salas de reunião (bloco administrativo); sala de equipamentos (bloco serviços).

Principais Características: dois blocos retangulares paralelos entre si e ligados por passarelas sobre o pátio interno; edificação horizontal com três e dois pavimentos; implantação acompanha formato do terreno; estrutura aparente; viga de coroamento em concreto aparente; estrutura de montantes aparentes pintados na cor verde (atualmente vermelho); ritmo cadenciado nos planos regulares da fachadas; vidro translúcido nas fachadas noroeste e sudeste; acesso por escadaria e bem delimitado pela av. Presidente Kennedy; volumes prismáticos funcionam como clarabóias no bloco administrativo;

iluminação natural zenital e por meio das áreas envidraçadas; paleta de materiais reduzida (concreto; aço; vidro).

Situação atual: mantém principais características originais; inserção de equipamentos no pátio interno.

Fonte: Google Earth, 2010.

Implantação atual

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

av. presidente kennedy

(32)

Centro Eletrônico Bamerindus

Ficha n.26

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: redesenho da autora.

Fonte: redesenho da autora.

(33)

Centro Eletrônico Bamerindus

Ficha n.26

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: fotos da autora, 2010.

Fonte: fotos da autora, 2010.

Fonte: fotos da autora, 2010.

Fonte: XAVIER, 1985. p.

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

(34)

Sede do Banco do Brasil

Ficha n.27

1970

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Caxias do Sul/ RS Área: 7803,00 m²

Uso: Público - Institucional

Programa: Concurso - agência bancária; instalações sanitárias;

atendimento público; carga/ descarga; salas comerciais/ escritórios.

Principais Características: implantação em L; edifício acontece em torno do edifício de esquina; edificação mais baixa resolve programa da agência e torre contém programa da instituição; ambas as edificações possuem a mesma solução de espaços servidores: a extração dos elevadores, escadas e eixo de sanitários que se encontram inseridos nas extremidades das edificações, conformando grandes pilones que também sustentam todas as lajes nervuradas do conjunto; edifício mais baixo possui uma planta retangular e a torre possui uma planta quadrada; na torre, as estruturas dos pilones distam 17 metros entre si e possuem dimensão de 9,5 metros de comprimento e 2,5 metros de largura; materiais predominantes são o concreto aparente e vidro.

Situação atual: externamente mantém principias características originais; reforma interna preencheu vazios das lajes na agência.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

rua sinimbu pça dante

alighieri

Fonte: Google Earth, 2010.

Modelo 3D - Sede do Banco do Brasil

(35)

Sede do Banco do Brasil

Ficha n.27

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

(36)

Sede do Banco do Brasil

Ficha n.27

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco. Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

(37)

Sede do Banco do Brasil

Ficha n.27

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

(38)

Sede do Banco do Brasil

Ficha n.27

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco.

Fonte: foto da autora, 2010.

Fonte: acervo Paulo Cesar Pacheco. Fonte: foto da autora, 2010.

(39)

Estádio de Futebol do Paraná

Ficha n.28

1970

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: 123.700,00 m² Uso: Lazer - Desportivo

Programa: Concurso - estádio com capacidade para 120.000 espectadores; camarotes; instalações sanitárias; restaurante;

estacionamento; infra-estrutura completa.

Principais Características: forma monumental em rampa contínua e elíptica para acesso ao público; rica solução plástica resultante do volume ascendente com base mais larga e estreitamento ao longo das arquibancadas; predominância do concreto armado aparente.

Situação atual:

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual (local da proposta)

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

av. vitor ferreira do amaral

(40)

Estádio de Futebol do Paraná

Ficha n.28

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: PACHECO, 2004. p. 349

(41)

Residência Luyr Isfer

Ficha n.29

1970

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: 914,71 m²

Uso: Habitação Unifamiliar

Programa: garagem, hall social, hall íntimo, salão de festas, hall serviço, dormitório e estar empregada/ caseiro (pavimento inferior);

sala de jantar; estar íntimo, lavabo; biblioteca; cozinha/ copa;

lavanderia; rouparia; seis dormitórios, sendo uma suíte e duas demi- suítes; terraço (pavimento superior).

Principais Características: implantação acompanha a declividade do terreno; aproveitamento das vistas para ambientes de estar e terraço;

grande laje em concreto armado se sobrepõe ao pavimento inferior e é sustentado por pilares-viga em balanço; planta com clara divisão entre setor social e íntimo; cobertura em telhado duas águas

com telhas de barro; forro de madeira é integrado ao ripamento do telhado para evidenciar a estrutura de tesouras no ambiente interno; é dotada de sheds de madeira para iluminação natural; materiais proeminentes: madeira e concreto aparente;

instalação sanitária e escada são extraídas do volume principal.

Situação atual: mantém características originais; painéis desgastados de madeira aparente

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: desenho da autora sobre projeto original

r. padre ladislau kula

(42)

Residência Luyr Isfer

Ficha n.29

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: desenho da autora sobre projeto original. Fonte: desenho da autora sobre projeto original.

Fonte: XAVIER, 1985, p. 123

(43)

Residência Luyr Isfer

Ficha n.29

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

Fonte: acervo Luiz Forte Netto Fonte: acervo Luiz Forte Netto

(44)

Residência Luyr Isfer

Ficha n.29

1970

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: XAVIER, 1985, p. 123

Fonte: XAVIER, 1985, p. 123 Fonte: foto da autora, 2010 Fonte: foto da autora, 2010

(45)

Casa da Moeda

Ficha n.30

1971

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Rio de Janeiro/RJ Área: 25000,00 m² Uso: Público - Institucional

Programa: Concurso (ampliação) - salas de apoio, depósitos, oficina e impressão de notas, oficinas de gravura, off-set e talho-doce;

Principais Características: base de planta quadrada e taxa de ocupação máxima no térreo e subsolo; embasamento tem pé-direito duplo e vazio interno; a torre é um bloco vertical baixo análogo a um cofre; acesso principal se dá por uma grande escadaria; um recorte percorre toda extensão da base para permitir iluminação natural, complementada por aberturas zenitais nas duas laterais do edifício; o volume prismático da torre é suspenso por 4 pilares e vigas misuladas em balanço; a planta é quadrada e conforma 9 módulos com entre- colúnio de 12m; módulo central configura um grande vazio;

fechamento em vidro escuro com estrutura vertical aparente nas fachadas; sem coroamento; paleta restrita de materiais (concreto aparente e vidro); empena de concreto com painéis em baixo relevo.

Situação atual:

sala de controle; tesouraria; cofres; escola e biblioteca; auditório; instalações sanitárias/ copa; escritórios (departamentos) e sala de diretoria.

Fonte: Google Earth, 2010.

Implantação atual (local proposta)

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco Implantação

(46)

Casa da Moeda

Ficha n.30

1971

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: redesenho da autora

Fonte: redesenho da autora

(47)

Casa da Moeda

Ficha n.30

1971

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

(48)

Casa da Moeda

Ficha n.30

1971

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Roberto Luis Gandolfi, Vicente de Castro, Joel Ramalho Jr (Orlando e Dilva Busarello - colaboradores)

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

Fonte: acervo Paulo C. Pacheco

(49)

Edifício Mikare Tha

Ficha n.31

1971

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: ~7800,00 m² Uso: Habitação Coletiva

Programa: estacionamento (embasamento); salão de festas, portaria (térreo); 18 pavimentos-tipo com dois apartamentos de 4 dormitórios e apartamentos duplex na cobertura.

Principais Características: embasamento aproveita o desnível do terreno para dois pavimentos-garagem; base em concreto armado aparente suporta o térreo em pilotis; viga de transição com base em arco pleno amplia o entre-colúnio; estrutura vertical das fachadas Norte e Sul é aparente e se sobressai ao volume prismático do edifício, revestido por azulejos de cor alaranjada; planta retangular da torre comporta núcleo de circulação vertical ao centro e unidades residenciais nas pontas; dormitórios são dispostos na face Norte; área de serviço possui circulação independente; paleta de materiais restrita (concreto aparente e azulejos); iluminação natural é otimizada pelas aberturas plena ao longo da fachada frontal e posterior.

Situação atual: mantém características originais.

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

rua conselheiro araújo

(50)

Fonte: redesenho da autora

Fonte: redesenho da autora

Edifício Mikare Tha

Ficha n.31

1971

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

(51)

Edifício Mikare Tha

Ficha n.31

1971

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

Fonte: fotos da autora, 2010.

Fonte: acervo Luiz Forte Netto.

(52)

Edifício Pussoli

Ficha n.32

1972

Construída Não Construída

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello.

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR Área: 4088,00 m²

Uso: Público - Institucional

Programa: edifício com salas de escritório (12 andares); instalações sanitárias individuais; hall e portaria; estacionamento (pavimento subsolo).

Principais Características: torre em prisma puro, sem coroamento em destaque; embasamento livre com pilotis; planta-tipo com formato retangular com núcleo de circulação vertical e área livre para escritórios; aproveita os recuos obrigatórios para implantação de lanternins para iluminação/ventilação do subsolo; material construtivo predominante é o concreto armado aparente; superfície das fachadas com figuras geométricas impressas (baixo e alto relevo);

estrutura vertical das esquadrias são aparentes e ao longo de todas as fachadas.

Situação atual: mantém principais características originais (alteração de nome/ uso na década de 1980).

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora) Implantação atual

av. cândido de abreu

r. ernani santiago de oliveira

(53)

Edifício Pussoli

Ficha n.32

1972

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello.

Fonte: desenho da autora sobre projeto original. Fonte: desenho da autora sobre projeto original.Fonte: desenho da autora sobre projeto original.

(54)

Edifício Pussoli

Ficha n.32

1972

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello.

Fonte: desenho da autora sobre projeto original.

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

(55)

Edifício Pussoli

Ficha n.32

1972

Fonte: foto da autora, 2010

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello.

Fonte: foto da autora, 2010 Fonte: foto da autora, 2010

(56)

Complexo Turístico Euro Kursaal (2ª Proposta)

Ficha n.33

1972

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: San Sebastian/ ESP Área: 90.000,00 m² Uso: Comercial - Turístico

Programa: setor comercial e de lazer com lojas, restaurantes, cinema, espaço de negócios/conferências; estacionamento (embasamento);

setor hoteleiro independente (bloco 1) e setor residencial (bloco 2).

Principais Características: estacionamento em 3 pavimentos subsolo;

embasamento divido em dois setores - comercial e convenções - de formato alongado, com pátio interno; dois blocos de seção «A», um maior (residencial) e um menor (hotel), dispostos no sentido Norte- Sul sobre o embasamento; não há pavimento-tipo: bloco do hotel com 9 pavimentos de plantas pré-determinadas e bloco residencial com 16 pavimentos com 2 tipos de layout (duplex ou não duplex) e playground no décimo pavimento; ambos os blocos são formados por repetição de pórticos em A (menor com 6 pórticos e maior com 11 pórticos), com grande vazio (térreo), vazios aleatórios no interior e fechamento envidraçado; áreas de terraço individuais são resultado da inclinação do plano principal (fachada com vista para o pátio).

Situação atual:

Fonte: Google Earth, 2010.

Implantação atual (local da proposta)

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Roberto L. Gandolfi, Lubomir Fiscinski Dunin e Jaime Lerner

Fonte: PACHECO, 2004. p.

Implantação do Conjunto

(57)

Complexo Turístico Euro Kursaal (2ª Proposta)

Ficha n.33

1972

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Roberto L. Gandolfi, Lubomir Fiscinski Dunin e Jaime Lerner

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

(58)

Complexo Turístico Euro Kursaal (2ª Proposta)

Ficha n.33

1972

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Roberto L. Gandolfi, Lubomir Fiscinski Dunin e Jaime Lerner

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

(59)

Complexo Turístico Euro Kursaal (2ª Proposta)

Ficha n.33

1972

Luiz Forte Netto, José Maria Gandolfi, Roberto L. Gandolfi, Lubomir Fiscinski Dunin e Jaime Lerner

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

(60)

Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento

Ficha n.34

1973

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Brasília/ DF Área: 35000,00 m² Uso: Público - Institucional

Programa: Concurso Nacional- edifício administrativo (30.000,00 m² - 18 andares) com setor de presidência em único pavimento; garagem para 300 veículos; salas de apoio; núcleo de elevadores (6); heliponto.

Principais Características: proposta de torre + embasamento;

embasamento se encontra semi-enterrado, o que evita o contraste com o volume puro da torre - elevado pelo núcleo central da circulação vertical ; edificação monumental com planta quadrada e mezaninos internos intercalados ao longo dos pavimentos;

fechamento em pele de vidro fume, sem brises; base tem forma de grande calota em balanço, não toca o solo para demarcar os acessos;

iluminação natural se dá pela grande abertura em «fita» ao longo do volume de embasamento.

Situação atual:

Fonte: Google Earth, 2010 (edição da autora).

Implantação atual

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

via ERN/L

SAN

(61)

Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento

Ficha n.34

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

(62)

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento

Ficha n.34

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

(63)

Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento

Ficha n.34

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Vicente de Castro, Orlando e Dilva Busarello

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

Fonte: arquivo Paulo C. Pacheco

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Clínica de Repouso João XXIII

Ficha n.35

1973

Construída Não Construída

Ficha Técnica

Local: Curitiba/ PR

Área: 3180,00 m² (Clínica + Capela); 500,00 m² (Fisioterapia) Uso: Institucional - Saúde

Programa: alojamentos (quartos); salas de atendimento médico e terapia; administração; restaurante (refeitório); salas de aula; salas de jogos; enfermaria; instalações sanitárias e apoio (Clínica);

fisioterapia; salas de massagem; banho turco; piscina térmica (bloco fisioterapia);

.

Principais Características: conjunto formado por 3 blocos: Clínica, Capela e Fisioterapia (não construído); bloco principal com grande laje de 54 X 54 metros que cobre toda a extensão do ambientes e se projeta 6 metros em balanço ao longo da periferia da edificação;

cobertura é sustentada por uma seqüência de pórticos aparentes de quatro apoios de formato retangular, os quais possuem um desenho aprimorado com sutil recorte na parte superior; capela e bloco fisioterapia são semi-enterrados, acesso por escadaria e cobertura em laje sustentada por vigas apoiadas no terreno.

Situação atual: reformada (novo uso) 1996; ampliada em 2006.

capela; piscina; campo de futebol; quadra de basquete e quadra de tênis

Fonte: Google Earth, 2010.

Implantação atual

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello

(65)

Fonte: XAVIER, 1985, p.

Clínica de Repouso João XXIII

Ficha n.35

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello

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Clínica de Repouso João XXIII

Ficha n.35

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello

Fonte: Desenho da autora sobre projeto original.

Fonte: Desenho da autora sobre projeto original.

(67)

Clínica de Repouso João XXIII

Ficha n.35

1973

José Maria Gandolfi, Luiz Forte Netto, Orlando e Dilva Busarello

Fonte: : http://veja.abril.com.br/blog/copa-2010/selecao-brasileira/ct-do-caju-onde-o- brasil-comeca-a-copa-da-africal/. Acesso em 11/10/2010.

Fonte: XAVIER, 1985, p. 151 Fonte: XAVIER, 1985, p. 151

Fonte: acervo Luiz Forte Netto

(68)
(69)

CONCLUSÕES

O principal objetivo deste trabalho foi investigar a obra dos arquitetos Luiz Forte Netto, José Maria e Roberto Gandolfi enquanto associados no escritório Forte Gandolfi (1962-1973) e a sua contribuição à arquitetura em Curitiba, no Paraná e no Brasil. A intenção era de coletar o máximo de informação possível sobre os arquitetos e sobre suas obras e analisá-las de maneira sistemática, mas não exaustiva. A partir da reunião de todos os dados referentes a elas, pôde-se estabelecer uma relação entre as obras e o seu contexto. A dissertação foi desenvolvida em duas partes, cujas conclusões se apresentam a seguir.

Primeira Parte

Na primeira parte do trabalho procurou-se estudar os arquitetos e suas obras em uma delimitação cronológica e linear, observando-se o contexto político, econômico e cultural do meio em que estavam inseridos. Desde sua formação como arquitetos na Universidade Mackenzie, em São Paulo, até a dispersão do escritório em 1973, os arquitetos estiveram sempre envolvidos, de maneira intensa, com as questões da profissão, debates sobre as atribuições e ensino de arquitetura e a prática de projeto.

Durante o período de estudantes, Forte Netto e os irmãos Gandolfi tiveram contato com importantes personagens da arquitetura paulista.

Dentre eles, tiveram maior alcance em sua obra os arquitetos Pedro Paulo de Melo Saraiva e Fábio Penteado, no caso de Forte Netto e José Maria, e de Paulo Mendes da Rocha, no caso de Roberto Gandolfi, por terem estagiado em seus respectivos escritórios num momento de intensa produção dos arquitetos.

Além dos estágios obrigatórios e do currículo das disciplinas da Universidade Mackenzie, que dava grande enfoque na construção e no projeto de arquitetura, o início de sua atuação profissional na capital paulista também colaborou para o aporte de novas técnicas e de uma nova maneira de se fazer arquitetura, quando recém chegados à cidade de Curitiba.

A realização de obras importantes na capital paranaense, aliadas a sua participação no planejamento urbano de Curitiba e no ensino do primeiro curso de arquitetura do estado são dados imprescindíveis para compreender o seu sucesso profissional na cidade. Nos primeiros anos de sua chegada, os arquitetos Forte Netto e José Maria Gandolfi contaram com uma situação favorável e puderam se inserir no meio profissional, com o apoio de uma rede de clientes influentes na sociedade. Seu primeiro trabalho na cidade, o Clube Santa Mônica, deu grande visibilidade ao escritório. A divulgação feita pelo clube mostrava não apenas uma estrutura moderna e um novo tipo de sociedade recreativa; mas também uma nova equipe de profissionais,

(70)

vindos de São Paulo, que estava pronta para assumir qualquer demanda de projetos, desde residências a edifícios públicos. O momento era bom para os profissionais envolvidos com a construção civil e com o planejamento, pois o governo havia assumido um compromisso com o desenvolvimento da cidade e do estado.

Na primeira parte da dissertação, ao longo dos capítulos dois e três, observou-se que os arquitetos tiveram intensa participação em concursos de arquitetura. Durante aproximadamente onze anos juntos, Forte Netto, José Maria e Roberto Gandolfi (entre 1964-1969), tendo como principais colaboradores o colega Joel Ramalho Jr, Vicente de Castro, Abraão Assad e o casal de arquitetos Orlando e Dilva Busarello, conquistaram dezenove premiações em concursos (entre primeiro, segundo e terceiro prêmios). O trabalho em grupo é freqüente, ocorrendo desde os trabalhos da graduação, passando pelo momento de colaboração com os “mestres” paulistas e nos projetos com estudantes da UFPR. Essa participação sistemática em concursos é provavelmente uma prática que vinha sendo observada desde estudantes, na Universidade Mackenzie. O currículo previa extensa carga horária de desenho e de exercício projetual. O pragmatismo advindo da escola americana auxiliou na instituição do concurso como um meio de experimentação e de tentativas para novas idéias.

O sucesso que obtiveram em mais da metade dos certames de que participaram deve-se a sua capacidade de interpretação do enunciado

e de como resolver os principais itens, sem se esquecer do resultado plástico. O grande número de premiações advém de uma maneira única de materializar as principais demandas embutidas nos editais, tendo sido obtido sempre tecnicamente e com lisura de procedimentos.

A participação de arquitetos, do que depois se convencionou chamar de “Grupo do Paraná”, encontra seu centro no escritório Forte Gandolfi. Outras pesquisas já investigaram todos os concursos de arquitetura vencidos pelos paranaenses e por elas pode-se perceber a presença de pelo menos um dos arquitetos do escritório nas equipes premiadas no período estudado. Esta prática também influenciou seus alunos, que se tornaram colegas, como os arquitetos já citados, Castro, Busarello e Assad, e também Jaime Lerner, Lubomir Fiscinski Dunin, José Hermeto Sanchotene, entre outros.

A tradição acadêmica é forte no trabalho dos arquitetos Forte e Gandolfi, já que buscavam referências precedentes em cada novo trabalho, tanto quanto analisavam seu programa e sítio. A partir de um estudo de viabilidade aprofundado, se fazia presente a solução projetual objetiva, sempre com a inserção de referenciais a obras paradigmáticas; ainda que de maneira particular. A racionalidade dos modernos como Le Corbusier e Mies Van der Rohe está referenciada em algumas das obras

(71)

estudadas, com apropriação clara dos autores, para cada caso, como as superfícies de concreto “bruto” com impressão de formas geométricas, proposta de estrutura aparente em pontos estratégicos da composição, volumetria pura que sofre subtrações em virtude de acessos ou grandes vãos, etc. Aparece também a maestria da composição arquitetônica preconizada por Louis Kahn e a sua busca pela arquitetura monumental. De certo modo, a presença destes e outros mestres, como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e, também, Vilanova Artigas, é visível quando as obras de Forte e Gandolfi são analisadas.

Não se trata de uma influência passiva, mas da vontade de se manter um diálogo com obras antecedentes e contemporâneas. Nem sempre essa constatação está presente nos discursos e memoriais dos autores.

Assim, priorizou-se interpretar o edifício em contraponto aos depoimentos. Entretanto, os depoimentos foram de grande valia para compreender os edifícios com uma contextualização apropriada, permitindo assim a obtenção de uma informação mais precisa.

O período em que Forte e Gandolfi estiveram juntos, de 1962 a 1973, foi ímpar na capital curitibana, pois ocorreram ações desenvolvimentistas importantes, jamais realizadas até então na cidade, e que marcaram sua expansão enquanto metrópole. Os arquitetos do escritório Forte Gandolfi também fizeram parte da consultoria técnica e da revisão do Plano Urbano Serete (posteriormente convencionado de Serete-IPPUC), proposto por Jorge

Wilheim para Curitiba em 1965. Luiz Forte Netto e José Maria Gandolfi já conheciam Jorge Wilheim dos tempos de estudantes, o que contribuiu para o diálogo interpessoal; e Wilheim comenta que o trabalho dos arquitetos locais foi de extrema importância para o sucesso do planejamento urbano de Curitiba. Além das diretrizes bem determinadas pelo plano, a contribuição dos arquitetos Forte Netto e Gandolfi é confirmada a partir da liderança das equipes de técnicos ao longo da implantação do Plano Preliminar de Urbanismo (PPU) de Curitiba e do domínio de determinadas ações naquele momento; além da participação efetiva de seus alunos, recém formados na época, como colaboradores essenciais, dentre eles Jaime Lerner, Lubomir Ficinski e Alfred Willer.

Desde o convite de Jorge Wilheim para coordenação do PPU até sua atuação como diretor presidente do IPPUC (gestão 1968-69), Luiz Forte Netto teve intensa participação nas decisões tomadas pelo grupo de urbanistas envolvidos no IPPUC, como, na sua direção, a resolução dos planos básicos para a implantação da via exclusiva de ônibus urbano. José Maria Gandolfi participou também da equipe de técnicos do IPPUC e colaborou no Departamento de Parques e Praças de Curitiba quando nomeado diretor por Jaime Lerner (gestão 1971-1975). Roberto Luis Gandolfi fez parte da equipe do IPPUC e teve efetiva participação

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nos projetos dos primeiros conjuntos habitacionais de Curitiba, durante seu contrato com a COHAB-CT, entre 1965 e 1967. De fato conforma-se uma essencial contribuição destes arquitetos, principalmente na fundação e início de atividades destas instituições de gestão e de projeto urbano na cidade.

Ao mesmo tempo em que possuíam um escritório com intensa demanda de projetos e com algumas premiações importantes em concursos como o Clube Santa Mônica (1962), o Monumento de Goiânia (1964) e o segundo prêmio no concurso da Euro Kursaal (1965), os arquitetos Forte e Gandolfi também foram muito importantes no ensino de arquitetura. Presentes desde o início do curso na UFPR, em 1962, os arquitetos ajudaram na formação de inúmeros profissionais, paranaenses de nascimento ou de adoção. A primeira turma, conhecida como a “dos engenheiros”, foi a mais marcante pelo fato de ser a

“cobaia” da instituição e contar com arquitetos que se tornariam grandes nomes no cenário nacional e internacional, como é o caso de Jaime Lerner. Lerner, logo depois de formado, participou dos projetos do escritório Forte Gandolfi, como a proposta para a Euro Kursaal em San Sebastian (1965) quanto das atividades em andamento no IPPUC.

Lerner tornou-se um importante urbanista e governante após suas exitosas gestões à frente da Prefeitura Municipal. Esta pesquisa não entra no âmbito da investigação sobre o curso de arquitetura da Universidade Federal do Paraná.

É possível apontar seguramente a colaboração dos arquitetos Forte e Gandolfi na instituição e no desenvolvimento do ensino na UFPR, onde tiveram uma participação ativa na promoção do papel do arquiteto como organizador do território e da sociedade, por meio da elaboração de planos e projetos expressivos, imbuídos do desejo de progresso e de modernidade.

O panorama sobre o escritório Forte Gandolfi apresentado na primeira parte desta dissertação tornou possível a compreensão dos momentos mais significativos da sociedade e de como suas obras mais significativas foram realizadas, e para que tipo de clientes e usuários.

Durante a década de 1960 houve muita discussão sobre os rumos do Movimento Moderno e da Arquitetura Moderna, em cujas convicções Forte e Gandolfi foram treinados enquanto estudantes e que definiram sua atividade profissional. Em São Paulo, nas propostas de colegas utilizava-se cada vez mais o concreto armado aparente. Havia a preocupação da criação arquitetônica em estreita sintonia com as questões construtivas e de uma resposta aos desafios programáticos e técnicos, racionalmente processados para se alcançar a beleza. Conforme aponta Ruth Zein (2005) essas e outras características são constitutivas da tendência que ficou conhecida como

“brutalismo”. Esta pesquisa adota essa terminologia e considera

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o aporte, dentro da tendência brutalista, dos projetos dos arquitetos Forte e Gandolfi.

Uma das premissas iniciais era a de uma possível confirmação de que suas obras fossem uma extensão do brutalismo paulista, hipótese já levantada por alguns comentadores citados neste trabalho. Para Paulo Cesar Pacheco (2004), verificou-se como verdadeira a afirmação da filiação da arquitetura no Paraná, na década de 1960 e 1970, à arquitetura paulista; em especial à arquitetura brutalista paulista. A partir das informações de projeto coletadas nesta pesquisa, observou- se que a maioria das obras de Forte e Gandolfi de fato compartilham características da arquitetura brutalista, conforme descritas no estudo de Zein (2005), e foram apresentadas e sistematizadas na segunda parte das conclusões deste trabalho. Ao final do primeiro capítulo foram mostradas as principais características da arquitetura de tendência brutalista produzida em São Paulo, entre 1953 e 1973, categorizadas por Zein (2005). Segundo Zein, é preciso “buscar compreender que o que de fato reúne as obras da tendência brutalista não é muito mais, embora sim substancialmente, seu aspecto externo e superficial.” Sendo assim, os principais itens de análise adotados pela arquiteta também foram tomados neste estudo como princípio de análise das obras estudadas do escritório Forte Gandolfi. A partir destes itens foi possível elaborar um quadro geral da sua produção em paralelo com a arquitetura produzida em São Paulo no mesmo período.

O exame das obras, e das suas datas, confirma que não se trata de uma filiação, mas de um diálogo com a arquitetura paulista; e não apenas com ela, estando presente a referência à arquitetura de outras regiões, como a carioca.

O fichamento de todas as obras realizadas pelo escritório Forte Gandolfi seria impossível, pois algumas delas não possuíam registros de projeto e nem publicações, embora constassem nos currículos dos autores. Assim, adotou-se como princípio de sistematização a criação de fichas apenas para as obras publicadas e/ou disponibilizadas nos acervos a que se teve acesso durante o processo de pesquisa.

Há uma pluralidade de referências que se interligam no trabalho dos arquitetos Forte Netto e dos irmãos Gandolfi. Portanto, antes de expor as características da sua arquitetura é importante ponderar que a sua produção é heterogênea, tanto em relação aos programas quanto às soluções de partido adotadas por eles.

Este trabalho, entretanto, não procurou estabelecer um padrão que definisse suas arquiteturas, nem mesmo pretende consagrá- los como cânones da arquitetura paranaense. Pretende, isso sim, considerar a sua maneira particular de resolver os programas específicos nas obras, da pequena residência ao edifício monumental, evidenciando-as como exemplos arquitetônicos de qualidade.

(74)

Segunda Parte

O fichamento das obras dos arquitetos buscou analisar as características das obras de maneira a categorizá-las quanto a: partido arquitetônico e relação com o entorno; composição e geometria dos espaços; elevações; sistema construtivo – materiais e técnicas empregados; texturas e ambiência lumínica e características simbólico- conceituais. Além disso, buscou-se estudar a relação das obras com referenciais arquitetônicos precedentes.

Quanto ao partido arquitetônico, constatou-se que a maioria das obras apresenta a integração das funções em um único bloco buscando-se otimizar a circulação e a disposição dos ambientes necessários para atender o programa: caso da Petrobrás (ficha #20), do Banco do Brasil em Caxias (ficha #27) e da primeira proposta do Santa Mônica (ficha

#1). Quando da impossibilidade de englobar todo o programa em um único volume, como no caso do IPE (#21) e do Centro Eletrônico do Bamerindus (#26), os arquitetos adotaram a mesma solução volumétrica para os dois blocos, com repetição da estrutura e dos materiais utilizados; assim como quando se trata de programas que englobam usos muito distintos, como a Clínica de Repouso (#35), que necessitava de um bloco para usos gerais (integrando todos os ambientes necessários) e um espaço ecumênico à parte. Nesse caso, os arquitetos criaram uma pequena capela enterrada com acesso por uma ampla escadaria. Com esse partido, o volume hierarquicamente

secundário deste bloco não concorreria com o volume maior, da Clínica; idem para o projeto do bloco de fisioterapia (não construído). Há uma evidente hierarquia entre os blocos. Esta hierarquia volumétrica também está presente no conjunto de pavilhões do Clube Santa Mônica (#2), onde os blocos secundários estão dispostos na periferia de um bloco bem maior que concentra as atividades sociais do clube. Nas residências, não há uma intenção de hierarquizar o volume, mas há uma setorização do programa, como a clara separação entre os ambientes sociais dos de serviço (às vezes, com acessos independentes). Os setores íntimo e social também são claramente separados, mas são integrados por um vazio central ou por uma escada em destaque.

Há uma procura pela horizontalidade na maioria das obras, até mesmo no caso do edifício da Petrobrás (#20). A vontade de um melhor aproveitamento de ocupação da planta indica que a adoção de vazios buscava diminuir a altura exagerada da edificação; fato observado nas propostas concorrentes. A relação com entorno é em parte contraditória, pois há uma intenção do edifício em obedecer ao gabarito local e respeitar a melhor implantação no terreno, mas a monumentalidade também é idealizada. Trata-se de fato inerente às soluções de Forte e Gandolfi; praticamente todas as obras analisadas se destacam

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em relação ao seu entorno imediato, seja pelo tamanho ou pelo material construtivo; no caso, o concreto aparente. Até mesmo os edifícios residenciais possuem recursos inovadores em relação aos seus vizinhos, como a estrutura externa às fachadas e o revestimento em azulejos desenhados especialmente para cada caso. A única exceção é o volume semi-enterrado do Monumento à Goiânia, devido à sua função primária de apoio às placas escultóricas e uso secundário de abrigo a um pequeno museu.

Quanto à composição e geometria dos espaços, percebe-se a primazia pela ortogonalidade na maioria das obras. A presença de uma malha estrutural ortogonal também é importante para a manutenção da planta livre e das linhas retas da composição, do embasamento ao coroamento. A volumetria em prisma puro é freqüente na produção de Forte e Gandolfi, mas há sempre a tentativa de “abstração” do embasamento e uma desconexão entre embasamento e corpo do edifício, como na Petrobrás (com volumes em concreto aparente que se sobressaem às fachadas); ou como no Banco do Brasil de Caxias do Sul (#27) e na proposta para o BNDE em Brasília (#34). Há ainda alguma tentativa de se resolver o programa em uma forma circular, onde o centro torna-se o espaço comum e os ambientes acontecem radialmente, como no caso no projeto do Centro Comercial do Portão (#6) e da Penitenciária da Guanabara (#23). Na obra da sede social do Clube Curitibano (#15), a planta circular permite a inserção de um

grande salão de baile ao centro, aperfeiçoando-se o vão livre interno para as atividades do clube.

O vazio interno é presença constante nas obras e atua como incorporador dos ambientes. A circulação vertical tem destaque e é, quase sempre, retirada da área de circulação horizontal (corredores), sobrepondo-se ao vazio vertical, como no IPE (#21), no projeto da Casa da Moeda (#30) e no do BNDE (#34). Isto também ocorre nas casas, como na de Mário Petrelli (#7), onde acontece um grande vazio interno “integrador” em que está localizado o estar social, com escada bem delimitada. Assim como na residência Prolik (#9), a escada está em destaque e um grande vazio permite a visualização do setor íntimo para o social.

O grande vazio também se dá nos acessos, no intuito de proporcionar a entrada monumental às obras, tendo seu melhor exemplo no IPE (#21). O grande vazio de acesso cria uma praça entre os dois blocos, com função de abrigo e ligação entre os volumes. O acesso se faz por uma rampa que eleva o usuário ao terceiro pavimento, nível das entradas. Quando não há um grande vazio como demarcação de acesso, há uma clara definição por meio de outros recursos, como uma grande escadaria e/ou uma marquise, como no Centro Eletrônico Bamerindus (#26). Outra solução adotada pelos arquitetos é o acesso em desnível, tanto para baixo (semi-enterrado) ou para

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