Módulo 1 – legislação ambiental brasileira Unidade 1 – evolução da administração ambiental
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano marco divisor da evolução histórica da legislação ambiental e do controle do meio ambiente no Brasil órgãos e mecanismos responsáveis pela proteção do meio ambiente...
antes de 1972...
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF
Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais
Instituto Florestal do Estado de São Paulo
Artigo 8 da Constituição Federal de 1967
depois de 1972...
criação conjunta da Secretaria Especial do Meio Ambiente e do Conselho Consultivo do Meio Ambiente – SEMA e CCMA
manutenção do IBDF
homologação do Decreto-Lei n° 1.413
aprovação da Lei n° 6.902
criação do Conselho Estadual de Meio Ambiente em 1988 – CONEMA órgão consultivo com participação da sociedade civil
Unidade 2 – política nacional do meio ambiente Política Nacional do Meio Ambiente
criação das Comissões Estaduais de Meio Ambiente
aprovação da Lei n° 6.938
instituição do Sistema Nacional do Meio Ambiente e do Conselho Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e CONAMA
estrutura do SISNAMA
Órgão Superior
Órgão Consultivo e Deliberativo
Órgão Central
Órgão Executor
Órgãos Setoriais
Órgãos Seccionais
Órgãos Locais
objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente
criação de princípios e instrumentos legais
atribuição de competências aos estados e municípios
estabelecimento de padrões de exigência Unidade 3 – CONAMA
CONAMA + Conselhos Estaduais de Meio Ambiente
gestão compartilhada, participativa e transparente com a sociedade civil
incentivo à participação da sociedade nas decisões e atividades de proteção ambiental
composição do CONAMA
governo federal
governo estadual
governos municipais
entidades empresariais
sociedade civil
Decreto n° 3.942 mudanças na composição e nas competências do CONAMA plenário do CONAMA
deliberações em sessões públicas por maioria simples de presentes
criação de Câmaras Técnicas – CTs
tipos de decisões
resolução
proposição
recomendação
moção
Unidade 4 – licenciamento ambiental definições da Resolução CONAMA 237/97
licenciamento ambiental
licença ambiental
estudos ambientais
impacto ambiental regional Resolução CONAMA 237/97
mudanças nos procedimentos e nas competências para o licenciamento ambiental
implantação dos Conselhos de Meio Ambiente com caráter deliberativo, participação social e de profissionais habilitados
tipos de licenças
licença prévia
licença de instalação
licença de operação
pré-requisitos para obtenção de licença ambiental
prévio estudo de impacto ambiental – EIA
relatório de impacto sobre o meio ambiente – RIMA homologação da Lei n° 9.605 Lei dos Crimes Ambientais principais problemas em relação a licenças ambientais
definição de prazos para a concessão
prazos de validade
PNMA II executado pelo Ministério do Meio Ambiente com recursos do Banco Mundial
Módulo 2 – impactos ambientais Unidade 1 – política de desenvolvimento
início anos 70 projetos de desenvolvimento = análise baseada somente na relação custo/benefício
aceleração da degradação ambiental
externalização dos custos ambientais
danos à saúde da população
custos sociais
metade anos 70 conscientização sobre questões ambientais
Lei Nacional de Proteção Ambiental – EUA = primeira lei sobre avaliação dos impactos ambientais Brasil anos 70 e 80 = projetos submetidos a estudos de impacto ambiental
anos 90 conscientização sobre questões sociais
Conferência de Estocolmo = recomendação da inclusão da avaliação de impacto ambiental
da sociedade nas decisões e atividades de proteção ambiental
Unidade 2 – avaliação de impactos ambientais
AIA definições
Instituto Battele = avaliação dos efeitos ambientais e sociais do projeto
PNUMA = identificação, prescrição, e descrição dos benefícios e danos do projeto
FEEMA = instrumento para exame dos impactos ambientais, apresentação dos resultados obtidos e garantia de adoção das medidas de proteção do projeto adotado
componentes
conjunto de procedimentos
processo de tomada de decisão legislação brasileira
Lei 6.938/81 definição da AIA
Resolução CONAMA 01/86 estabelecimento de diretrizes gerais para uso e implantação da AIA = EIA
EIA
contemplação de todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto
identificação e avaliação dos impactos ambientais das fases de implantação e operação
definição da área de influência do projeto
consideração dos planos e programas governamentais
atividades técnicas
diagnóstico ambiental da área de influência
análise de impactos ambientais do projeto
definição de medidas mitigadoras dos impactos negativos
elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
Unidade 3 – relatório de impactos ambientais
RIMA resumo, em linguagem acessível, do estudo de impacto ambiental RIMA
objetivos e justificativas do projeto
descrição do projeto
alternativas tecnológicas e locacionais
síntese dos resultados de diagnóstico ambiental
descrição dos impactos ambientais
caracterização da qualidade ambiental
descrição do efeito das medidas mitigadoras
recomendação quanto à alternativa mais favorável
incumbência do poder público exigência do EIA para instalação de obra ou atividade
EIA e RIMA realizados por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente do proponente do projeto
despesas e os custos do EIA e RIMA por conta do proponente do projeto
responsabilidade do órgão ambiental competente elaboração do EIA/RIMA para licenciamento ambiental
Unidade 4 – medidas mitigadoras
delimitação da área de influência
critério ecológico = baseado no ecossistema ou nos fatores naturais
critério socioeconômico = baseado nos efeitos sobre outras atividades e grupos sociais locais
diagnóstico ambiental da área de influência baseado na análise do meio físico e biológico
funções básicas do ecossistema
produtividade
capacidade de suporte
auto-regulação
características dos impactos ambientais
cumulativos
sinérgicos
estratégicos
magnitude de um impacto ambiental
grau de intensidade
periodicidade
amplitude temporal do impacto
medidas mitigadoras redução dos impactos ambientais negativos, mas não da compensação dos danos ambientais
medidas compensatórias restabelecimento de recursos ambientais não renováveis ou de impactos ambientais negativos inevitáveis
programas de monitoramento verificação do cumprimento das condicionantes da licença ambiental
Unidade 5 – métodos de avaliação
métodos de avaliação de impacto ambiental mecanismos de coleta, análise, comparação e organização de informações e dados
técnicas de previsão destinadas à estimação da magnitude dos impactos métodos de AIA
método ad hoc
listagens de controle
simples
descritivas
escalares
escalares ponderadas
matrizes de interação
Matriz de Leopold mais difundida e utilizada no mundo
redes de interação
superposição de mapas temáticos
modelos de simulação ambiental outros relatórios ambientais
projeto básico ambiental
plano de controle ambiental
relatório de controle ambiental
plano de recuperação de áreas degradadas
relatório ambiental preliminar
relatório de impacto de vizinhança
avaliação ambiental estratégica
avaliação ambiental estratégica = procedimento sistemático e contínuo de avaliação da qualidade do meio ambiente
Módulo 3 – instrumentos da legislação ambiental Unidade 1 – tipos de instrumentos
política ambiental = regulação direta pelo governo nas relações entre as atividades produtivas e o meio ambiente
utilização de metodologia de comando e controle paralisação do desenvolvimento de novas tecnologias
política pública = ação governamental na esfera econômica para melhoria da eficiência instrumentos da política pública
de controle
parâmetros técnicos para as atividades econômicas
econômicos
baseados na relação custo-benefício social Unidade 2 – instrumentos tradicionais e econômicos objetivos da política ambiental
critérios para controle do uso do solo
controle do uso de recursos naturais pela fixação de cotas de extração
penalidades para o não cumprimento da legislação
atitude reativa dos empresários fracasso da utilização de instrumentos de comando e controle
causas do fracasso
falta de informações confiáveis
falta crônica de recursos
ausência de políticas
falta de coordenação
custos administrativos
desestímulo
meio ambiente e competitividade considerados antagônicos até o início dos anos 90 mudança na atitude das indústrias desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas e instalação de sistemas de gestão ambiental
poluição encarada como uma forma de desperdício e sintoma de ineficiência da produção industrial
instrumentos econômicos = complementos para a forma tradicional de legislação de comando e controle
licenças negociáveis = permissão da emissão de uma certa quantidade de poluente por um período de tempo
tarifas sobre usuários = encargos aos usuários de serviços causadores de impactos ao meio ambiente
depósitos reembolsáveis = reservatório de produtos reutilizados, reciclados instrumentos fiscais
taxas ambientais
incentivos fiscais
taxas ambientais e incentivos fiscais combinados
ICMS ecológico = instrumento econômico para a proteção ambiental adotado entre governos estaduais e municipais
reforma tributária ecológica
diminuição da geração de resíduos e poluição
aumento de emprego e renda
Unidade 3 – códigos voluntários de conduta
iniciativas voluntárias
acordos
programas
padrões
códigos
responsabilidade empresarial = ação da indústria superior ao exigido pelas leis e regulamentos código de conduta = declaração formal dos valores e das práticas de uma instituição ou corporação
Agenda 21 = plano de ação para todas as áreas de impacto ao meio ambiente iniciativas voluntárias mudança cultural
PNUMA = Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente classificação das iniciativas
das indústrias
de governos
conjuntas entre governos e indústrias
de terceiras partes
das Nações Unidas e outras internacionais
pré-requisitos para sucesso de uma iniciativa voluntária ou código de conduta
credibilidade das informações prestadas
estabelecimento de mecanismos de acompanhamento do cumprimento dos compromissos
Unidade 4 – auditorias ambientais
auditoria ambiental = avaliação periódica, objetiva, sistemática e documentada do desempenho da organização, de seu sistema de gestão e dos processos e
equipamentos destinados à proteção do meio ambiente principais objetivos
confirmação do cumprimento da legislação ambiental
confirmação do cumprimento da política ambiental adotada pela organização
observação do funcionamento do sistema de gestão ambiental adotado
levantamento dos impactos causados pela organização
auditorias
internas
realizadas por pessoal da própria empresa
externas
realizadas por empresa especializada
auditorias obrigatórias ≠ auditorias ambientais legais ou públicas
avaliação de desempenho ambiental atividade de medição, análise, avaliação e descrição do desempenho ambiental de uma empresa
auditoria ambiental atividade de verificação tipos de auditoria
de conformidade legal
de desempenho ambiental
de sistemas de gestão ambiental
de retificação
de descomissionamento
de responsabilidade
auditoria de primeira parte feita pela própria empresa
auditoria de segunda parte feita pelo comprador do produto, processo ou serviço auditoria de terceira parte feita pela instituição independente
normas de auditorias ambientais aprovadas e publicadas pela ISO
ISO 14010
ISO 14011
ISO 14012
Módulo 4 – análise e gestão de riscos Unidade 1 – análise de risco
anos 50
realização de estudos de análise de acidentes pelo Banco Mundial
surgimento das primeiras técnicas estruturadas de análise de riscos anos 70 e 80
grandes acidentes na Itália e na Índia desenvolvimento de técnicas de análise de risco nas áreas química e petroquímica
prejuízos causados por acidentes de grande porte...
pagamentos de indenizações
perda de equipamentos + paralisação do processo produtivo
multas + honorários de advogados
aumento no valor pago pela renovação do seguro
perda da imagem e de mercado
pagamento dos custos da recuperação ambiental
Relatório da Comissão Mundial Independente sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento alerta para a importância do gerenciamento e controle dos riscos tecnológicos
Norma ISO 14001
identificação do potencial dos riscos
atendimento a acidentes e situações de emergência
prevenção e mitigação dos impactos ambientais associados a acidentes R = F x C
R = risco = combinação da probabilidade da ocorrência de um evento e suas conseqüências
F = freqüência de ocorrência de um evento indesejado
C = conseqüências geradas pelo evento indesejado Unidade 2 – gestão de risco
gerenciamento dos riscos
identificação
etapa muito importante do gerenciamento de riscos
análise histórica de acidentes
visita às instalações ou inspeção de segurança
análise
uso sistemático de informações
avaliação prévia do sistema industrial ou dos equipamentos
avaliação
disponibilidade de informações sobre características do processo e dos equipamentos
características ambientais no entorno do empreendimento
qualidade e profundidade dos resultados
disponibilidade de tempo para tomada de decisão
disponibilidade de equipe técnica treinada
estimativa das conseqüências
quantificação dos efeitos físicos
tratamento
controle do risco
retenção do risco
transferência do risco
retenção e transferência
aceitação e comunicação dos riscos
elaboração e implantação de plano de ação de emergência principais benefícios de um programa de gerenciamento de riscos
redução da probabilidade de ocorrência de um acidente
redução no custo do seguro
maior possibilidade de convencimento de investidores
preservação da imagem da empresa
aumento da produtividade
Unidade 3 – principais técnicas de análise de risco análise preliminar de riscos
identificação prévia dos riscos de um projeto
revisão superficial de problemas gerais de segurança etapas básicas da análise preliminar de riscos
revisão dos problemas conhecidos e da missão
identificação dos riscos principais, iniciais e contribuintes
revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos
análise dos métodos de restrição de danos
definição dos responsáveis pelas ações corretivas
série de riscos = ferramenta para determinação do risco diretamente responsável por um acidente
árvore de causas = metodologia importante para a análise dos acidentes
checklist = metodologia simples para avaliar as condições atuais de instalações, equipamentos, materiais ou procedimentos
análise dos modos de falhas e efeitos = metodologia utilizada para identificação das possibilidades de falhas dos componentes de um equipamento ou de um sistema análise de árvore de falhas = apropriada para situações complexas como o inter- relacionamento entre recursos humanos, equipamentos, materiais e meio ambiente estudo de riscos e operacionalidade = exame crítico sistemático e formal do
processo e do projeto de engenharia de novas instalações
Unidade 4 – medidas compensatórias medida compensatória
instrumento importante para a conservação da biodiversidade no Brasil
compensação da sociedade por impactos ambientais negativos
termo de ajustamento de conduta forma de solução extrajudicial de direito coletivo
compromisso de ajustamento de conduta
complementação da atividade jurisdicional
instrumento de readequação de conduta Lei dos Crimes Ambientais
consolidação de leis esparsas
uniformização e graduação de penas e infrações
definição da responsabilidade da pessoa jurídica e física
permissão da aplicação de multas e penas alternativas
descriminalização do abate em casos de fome e defesa pessoal
definição dos desmatamentos ilegais como crime
MP 1.710/98 = autorização de celebração de termo de compromisso com empresas com passivos ambientais ou não-conformidades legais
vantagens do termo de ajustamento de conduta entre os títulos executivos extrajudiciais
permissão da execução judicial imediata das obrigações estabelecidas
permissão imediata da retomada das sanções administrativas