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Aumento do acesso das mulheres a coleta de colpocitologia oncótica através da introdução do horário estendido

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA 2015

Ana Carolina Ferreira Ratin

Aumento do acesso das mulheres a coleta de colpocitologia oncótica através da introdução do

horário estendido

Florianópolis, Março de 2016

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Ana Carolina Ferreira Ratin

Aumento do acesso das mulheres a coleta de colpocitologia oncótica através da introdução do horário estendido

Monografia apresentada ao Curso de Especi- alização Multiprofissional na Atenção Básica da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do título de Es- pecialista na Atenção Básica.

Orientador: Mara Ambrosina de Oliveira Vargas Coordenador do Curso: Prof. Dr. Antonio Fernando Boing

Florianópolis, Março de 2016

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Ana Carolina Ferreira Ratin

Aumento do acesso das mulheres a coleta de colpocitologia oncótica através da introdução do horário estendido

Essa monografia foi julgada adequada para obtenção do título de “Especialista na aten- ção básica”, e aprovada em sua forma final pelo Departamento de Saúde Pública da Uni- versidade Federal de Santa Catarina.

Prof. Dr. Antonio Fernando Boing Coordenador do Curso

Mara Ambrosina de Oliveira Vargas Orientador do trabalho

Florianópolis, Março de 2016

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Resumo

Introdução: A cidade de Piraí do Sul possui cerca de 24 mil habitantes, com grande parte da população na área urbana, porém com extenso território rural. No centro da cidade encontra-se a Unidade Básica de Saúde Central, com cerca de 3600 pacientes cadastrados sendo que mais da metade destes são do sexo feminino. Muitas mulheres do território não possuem a correta informação sobre a importância da coleta da colpocitologia oncótica e relatam dificuldades ao procurar o serviço no horário comercial devido a diversos fatores sociais - filhos, trabalho, locomoção, entre outros. Objetivos: Aumentar o acesso das mu- lheres a coleta de colpocitologia oncótica, através da busca ativa das mesmas, introdução de horário estendido,após o horário comercial e palestras educativas. Metodologia: Reali- zar coleta em mulheres de 25 a 64 anos de idade, seguindo a periodicidade do Ministério da Saúde, através do funcionamento da Unidade após as 17 horas em pelo menos um dia ao mês, pela enfermeira e médica(o), assim como tratamento de possíveis patologias ginecológicas detectadas no exame. Realização de palestras educativas pela Técnica de Enfermagem enquanto aguardam o exame. Resultados Esperados: Espera-se que as mu- lheres consigam ter maior acesso a coleta do Preventivo, conscientizem-se da importância do exame periódico e retirem dúvidas com profissionais de saúde. Esperamos a cobertura de 60 a 80% das mulheres do território. Além disso, conseguiremos realizar a detecção pre- coce de alterações com potencial neoplásico, diminuindo a mortalidade destas pacientes e iniciando o tratamento de outras doenças ginecológicas.

Palavras-chave: Teste de Papanicolaou, Prevenção do Câncer de Colo Uterino, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde

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Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . 9

2 OBJETIVOS . . . 15

2.1 Objetivo Geral . . . 15

2.2 Objetivos Específicos . . . 15

3 REVISÃO DA LITERATURA . . . 17

4 METODOLOGIA . . . 21

5 RESULTADOS ESPERADOS . . . 23

REFERÊNCIAS . . . 25

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1 Introdução

A população de Piraí do Sul - PR corresponde a aproximadamente 24 mil habitantes, sendo que a grande maioria é moradora da área urbana. No entanto o território da cidade é predominantemente localizado na área rural. Na região Central de Piraí do Sul encontra- se a Unidade Básica de Saúde Central,a qual no momento esta composta pela equipe de saúde da região central e pela equipe do Bairro Benevenuto Dalcol, pois o Posto de Saúde deste bairro esta em reforma estrutural. Além da cobertura de pacientes destes bairros, é realizado acompanhamento dos pacientes moradores da área rural quando necessário. O Posto de Saúde Central foi a primeira unidade a ser criada na cidade e passou por reforma e adequações no ano de 2013.

Grande parte da população da área central possui água encanada e esgoto. Porém, existem alguns pontos que o esgoto vai diretamente aos rios, sem ter passado por tra- tamento. Comumente, é visto o uso de drogas durante a noite em frente a prefeitura e na antiga rodoviária da cidade, localizada na principal avenida da mesma (Avenida 5 de março). É comum a ocorrência de brigas em bares, mesmo após a criação da Lei Munici- pal que determinou o fechamento dos estabelecimentos às 2 horas. A maioria das casas é constituída de alvenaria ou mistas com madeira. Raramente ocorrem atropelamentos na cidade, porém leves acidentes de trânsito são rotineiros e nos finais de semana ocorrem disputas automobilísticas (rachas) na Rua Alfredo Ribeiro e na Avenida 5 de março.

A maior parte da população central concluiu apenas o Ensino Fundamental. Na região, localizam-se diversas escolas públicas e também a maior escola particular da cidade. Além da prefeitura municipal da cidade encontrar-se no centro, temos também a representativi- dade social representadas pela Associação Espírita, o grupo de jovens e os trabalhos sociais realizados pela Pastoral da Igreja Católica São José Operário, Rotary International, assim como as Associações de Pais e Moradores das escolas.

No Posto de Saúde Central encontra-se uma a Farmácia Central Municipal, e pró- ximo a ele diversas outras farmácias particulares. Na mesma quadra encontra-se o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da cidade. O Asilo São Vicente encontra-se próximo e são realizados atendimentos aos idosos moradores do mesmo. Por ser localizado a região central o bairro conta com mercados, lojas, academias de ginástica, academia pública para idosos, salões de beleza, bancos, Correios, cartório, bares, diversos restaurantes e algumas fábricas.

A população tem uma renda média de um salário mínimo a um valor de aproximada- mente mil reais por mês e possuem acesso aos Programas Sociais Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada ( BPC) e o Leite das Crianças. Na região Central da cidade apenas cerca de 20% da população faz uso de algum destes benefícios, no entanto na Vila Dalcol ( bairro próximo) estes números chegam a 70% da população.

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10 Capítulo 1. Introdução

No território há 3542 pessoas acompanhadas pela Equipe Saúde da Família da UBS Central, sendo 1869 mulheres e 1673 homens. Destes pacientes, mais da metade, 54% (1927 pacientes), estão na faixa etária de 18 a 60 anos, os idosos ( >60 anos) compreendem 19%

da população ( 671 pacientes) , e os demais são as crianças/ adolescentes ( 0 a 18 anos), com 27% ( 944 pacientes).

A nossa equipe trabalha com o cadastro no HIPERDIA dos pacientes Hipertensos e Diabéticos, com medidas específicas para atendimento desta população específica. No momento não temos nenhum paciente diagnosticado com Hanseníase e Tuberculose no território abrangido. Em maio de 2015, o cadastro sinalizava 448 pacientes hipertensos, 135 pacientes diabéticos, apresentando prevalência de 12,6% e 3,8% sucessivamente. Neste mesmo mês, o Índice de Dentes Cariados foi de 197, sendo que destes foram Perdidos 49 dentes e obturados 148 dentes.

Os pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde são providos da demanda espon- tânea, e não possuem agendamentos prévios. No mês de maio de 2015, 58% das consultas foi devido Infecções Respiratórias agudas ( IVAS, Amigdalite, Asma exacerbada, DPOC exacerbado, broncopneumonias entre outras), cerca de 8% com quadros de ITU, 5% por vulvovaginites, 15% para pacientes em tratamentos crônicos ( HAS, DM, Saúde Mental), e o restante com queixas variadas (vertigem, lesões de pele, retorno de exames entre ou- tros). Grande parte as mulheres atendidas na UBS Central não realizaram a coleta da Colpocitologia Oncótica no último ano e muitas delas nunca realizaram durante toda a sua vida. Com a entrada dos médicos do Programa Mais Médicos (Médicos da Família) em 2014, tentou-se iniciar o agendamento dos pacientes com base nos Indicadores de Saúde, no entanto houve ampla reclamação dos pacientes devido a diminuição das fichas de aten- dimento para os demais pacientes. Como os postos de saúde das Áreas Rurais fornecem atendimento a população apenas em um dia da semana ou quinzenalmente, os pacientes destes bairros procuram o Posto Central nos outros dias para obter atendimento médico, aumentando ainda mais a população atendida a livre demanda.

No ano de 2014, aconteceram na cidade 7 óbitos em paciente com menos de 1 ano, sendo que 2 delas foram pela Síndrome da Angústia Respiratória do Recém Nascido, e as demais por Hérnia Diafragmática Congênita, Insuficiência Respiratória do Recém Nascido, Malformações Congênitas não especificadas, Causas mal definidas e Morte sem assistência. Possuímos 116 crianças menores de 1 ano no mês de maio de 2015 e destas 112 estão com o esquema vacinal em dia, ou seja, 96% das crianças encontram-se em dia com as vacinas, estando próximo a meta de vacinação de todas as crianças do território.

Cerca de 83,5% das gestantes, em 2014, realizaram sete ou mais consultas de pré natal, o qual é recomendado pelo Ministério da Saúde. Os índice de saúde materno- infantil estão melhorando. No entanto, a cidade não possui maternidade, realizando apenas partos inevitáveis, logo, grande parte dos nascimentos não ocorrem na cidade o que diminui o índice de mortalidade perinatal e materna.

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A principal causa de mortes da população foi por Insuficiência Cardíaca, Infarto Agudo do Miocárdio, Pneumonia bacteriana, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Hemorra- gia Intracraniana. Não possuímos os números dos internamentos dos idosos do bairro e apenas os dados gerais, tendo como as principais causas de internamento relacionadas à Causas Externas ( Acidentes, Brigas, Quedas, entre outras), Insuficiência Cardíaca, Doen- ças Crônicas da Amígdalas, Hérnias inguinais e para colocação de DIU (Anticoncepção).

Entre 1972 e 1975, foi instituído pelo Ministério da Saúde (MS) o Programa Nacional de Controle do Câncer, que inicialmente destinava-se a enfrentar o câncer em geral, mas que deu destaque ao rastreamento do câncer do colo do útero. Já em 1984, foi implan- tado o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), o qual teve como maior contribuição ter introduzido e estimulado a coleta de material para o exame ci- topatológico como procedimento de rotina da consulta ginecológica. Dois anos após foi constituído o Programa de Oncologia (PRO-ONCO), que elaborou o projeto “Expansão da Prevenção e Controle do Câncer Cervicouterino”, identificando as ações necessárias para a expansão do controle dessa neoplasia. Em1988 foi realizada uma reunião nacional conhecida por “Consenso sobre a Periodicidade e Faixa Etária no Exame de Prevenção do Câncer Cervicouterino”. Após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) passou a ser o órgão responsável pela formulação da política nacional do câncer. No entanto, a manutenção das altas taxas de mortalidade por câncer do colo uterino levou a direção do INCA, a elaborar, em 1996, o Programa Nacional de Controle do Colo do Útero – Viva Mulher, dirigido a mulheres com idade entre 35 e 49 anos, onde foram desenvolvidos protocolos para a padronização da coleta de material, para o seguimento e conduta frente a cada tipo de alteração citológica. Em 1998, foi instituído o Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo do Útero, e no ano seguinte se instituiu o Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) como componente estratégico no monitoramento e gerenciamento das ações.

Em 2005, foi lançada a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO), que estabe- leceu o controle dos cânceres do colo do útero e de mama como componente fundamental a ser previsto nos planos estaduais e municipais de saúde. A importância da detecção precoce dessas neoplasias foi reafirmada no Pacto pela Saúde em 2006. (SAÚDE et al., 2011)

Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2008, foram registrados cerca de 530 mil casos novos de câncer do colo do útero, tornando-se o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres e sendo responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano(WHO,2008) . No Brasil, em 2009, esta neoplasia representou a terceira causa de morte por câncer em mulheres (5.063 óbitos), e em 2012 são estimados 17.540 casos novos de câncer do colo do útero(SAÚDE; SILVA, 2011). Entre as ações desenvolvidas pelas equipes de Atenção Básica, destacam-se as ações relacionadas ao controle dos cânceres do colo de útero e da mama. Nesse sentido, o governo federal lançou o Plano de Ações Estratégicas para o

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12 Capítulo 1. Introdução

Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011–2022 que tem como metas nacionais, entre outras, ampliar a cobertura de exame citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos e tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.

A realização do citopatológico deve ocorrer na própria unidade básica de saúde, po- dendo ser realizado durante a consulta ou em agendamentos específicos para esse fim. A estratégia de mutirão em horários alternativos permite atingir mulheres que geralmente não conseguem ter acesso ao exame. Usuárias que não comparecem espontaneamente po- dem ser convocadas para realização do exame. como ainda não há programas organizados de rastreamento de câncer de colo uterino no Brasil, não há controle das mulheres que realizam os exames e nem da periodicidade com que o fazem.

As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame histopatológico. Atualmente, no Brasil, temos como recomendação do Ministério da Saúde a realização do exame citopatológico do colo uterino com intervalo entre os exame de três anos, após dois exames negativos, com intervalo anual, inicio da coleta 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram sexarca, os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos e realizado para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, seguindo a realização de dois exames com intervalo de um a três anos,se ambos forem negativos essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.(SAÚDE et al.,2013) Dentre todos os tipos de câncer, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando a perto de 100%, quando diagnosticado precocemente e podendo ser tratado em nível ambulatorial em cerca de 80% dos casos.(SAÚDE, 2002)

No entanto em muitos municípios, como é o caso de Piraí do Sul, apesar das medidas tomadas não há conscientização de muitas mulheres quanto a importância deste exame.

Na UBS Central são definidos dois dias na semana pra coleta de exames colpocitológicos pela enfermeira da Unidade, tendo preferência aquelas que encontram-se gestantes. Os outros médicos da unidade não possuem o hábito de realizar exame ginecológico especu- lar e coleta de material para análise, principalmente pela alta demanda de consultas da Unidade. Sendo assim, a fila das pacientes em espera é grande. Além disso, durante as consultas médicas ao perguntar sobre a realização deste exame me deparo com inúmeras pacientes que nunca realizaram o mesmo ou estão em atraso, por diversos motivos, sendo que os principais são falta de tempo e falta de informação. Durante o mês de outubro de 2015 foi realizado a Campanha Outubro Rosa com a realização de preventivos em horários não habituais ( após o horário comercial), uma vez na semana, e a procura pelo atendi- mento foi surpreendente, superando as expectativas da equipe. Diante desta situação nos deparamos com a questão: as mulheres não estão procurando o serviço pela dificuldade

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de horários/tempo para entrar em contato com a equipe? Procurando respostas para esta questão devemos introduzir um horário após as 17 horas para que as mulheres que tra- balham, ou que não tem com quem deixar os filhos durante o dia consigam ter acesso a informação e aos exames preventivos de câncer, principalmente a coleta da colpocitologia oncótica, exame clínico das mamas e a solicitação de Mamografias.

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2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Aumentar o acesso das mulheres a coleta de colpocitologia oncótica.

2.2 Objetivos Específicos

• Realizar a busca ativa das mulheres, em conjunto com as Agentes Comunitárias de Saúde, que nunca realizaram a coleta de colpocitologia oncótica ou que não estão seguimento a periodicidade recomendada pelo Ministério da Saúde.

• Introduzir um horário estendido,após o horário comercial, para coleta de colpocito- logia oncótica, durante todo o ano.

• Realizar o agendamento prévio das mulheres para coleta de colpocitologia oncótica em horário estendido e, também, atendimentos por demanda.

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3 Revisão da Literatura

O colo uterino

A porção inferior do útero (colo) se localiza dentro do canal vaginal, apresenta uma parte interna onde é constituído o canal cervical(endocérvice), o qual é revestido pelo epitélio colunar simples que é responsável pela produção do muco. A parte externa (ec- tocérvice), é revestida pelo epitélio escamoso e estratificado, o qual mantém contato com a vagina. Entre os dois epitélios encontra-se a junçãoescamocolunar (JEC), que consiste em uma linha que pode estar na ecto ou na endocérvice, porém isso depende da condição hormonal da mulher. Nesta zona de transformação estão localizadas mais de 90% das lesões precursoras ou malignas do colo do útero(SAÚDE et al., 2013).

A relação do câncer do colo do útero e o Papiloma Vírus Humano (HPV) A relação entre o cancer uterino e o Papiloma Vírus Humadno (HPV) foi inicialmente descrita em 1977 por Zur Hausen e posteriormente comprovada na década de 1980 com o isolamento viral nas células tumorais uterinas(HAUSEN, 2002). Em 1999 verificou-se a prevalência de HPV nos carcinomas cervicais uterinos de 99,7%, caracterizando que a infecção pelo HPV seja causa necessária para o desenvolvimento do Câncer do colo uterino.

Mais de 100 tipos de HPV foram identificados, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato genital inferior e 12 a 18 são considerados oncogênicos para o colo uterino. Os subtipo mais oncogênicos descritos são os tipos 16 e 18. As lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau refletem apenas a manifestação citológica da infecção pelo HPV, podendo apresentar regressão espontânea em muitos casos. No entanto as lesões intraepiteliais escamosas de alto grau apresentam grande potencial para progressão neoplásica, o que torna sua detecção importante para a prevenção secundária do câncer((IARC), 2002).

O câncer do colo do útero

O câncer é uma doença que atinge muitos indivíduos do mundo inteiro e com a me- lhoria dos métodos diagnósticos o seu número encontra em ascensão. Origina-se de uma multiplicação exagerada de células que acumulam diversas mutações. Quando denominado como tumor maligno, apresenta a capacidade de atingir outros lugares do corpo através do sistema linfático, e/ou corrente sanguínea ou até mesmo por contiguidade. (PARHAM, 1985)

Desde o momento da infecção pelo HPV, o desenvolvimento de câncer leva cerca de 8 a 10 anos, ou seja, em grande parte dos casos, a evolução do câncer do colo do útero é lenta, passando por fases pré-clínicas já detectáveis e curáveis(SAÚDE, 2002). Existem duas principais categorias de carcinomas invasores do colo uterino, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermóide, acomete o epitélio escamoso e representa cerca de 80% dos casos; e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular(SAÚDE et al., 2013).

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18 Capítulo 3. Revisão da Literatura

A sua incidência é mais evidente na faixa etária de 20 a 29 anos. Porém, o risco aumenta de fato na faixa etária de 45 a 49 anos(SASLOW et al.,2007). No Brasil existem cerca de seis milhões de mulheres entre 35 a 49 anos que nunca realizaram o exame citopatológico do colo do útero (Papanicolau), faixa etária onde mais ocorrem casos positivos de câncer do colo do útero. A consequência são milhares de novas vítimas desta neoplasia a cada ano(SAÚDE,2002).

Manifestações clínicas

As lesões precursoras do câncer do colo do útero, em geral, são assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico (Papanicolau) e confirmadas pela colposcopia associada ao exame histopatológico(COELHO; COSTA, 2005). Na doença invasora os principais sinais e sintomas são sangramento vaginal (es- pontâneo, após o coito ou esforço), leucorréia associada a dor pélvica, além de queixas urinárias, intestinais e emagrecimento nos casos mais avançados. Ao exame especular po- dem ser evidenciados sangramento, tumorações, ulcerações e necrose localizadas no colo do útero. O toque vaginal pode mostrar alterações na forma, tamanho, consistência e mo- bilidade do colo do útero e estruturas subjacentes. Além disso deve ser realizado o toque anal para localizar lesões adjacentes(SAÚDE et al.,2013)

O rastreamento para detecção precoce de câncer do colo uterino deve ser feito a partir do início da vida sexual, devendo ser encorajado indefinidamente, já que alguns subtipos histológicos ocorrem após os 65 anos(MALUF; FILHO,2004). No Brasil a sua realização é indicada pelo Ministério da Saúde dos 25 aos 64 anos. (SAÚDE et al.,2013).

Fatores de Risco

A infecção prévia pelo HPV tem sido apontada como principal fator de risco para o câncer de colo uterino e esta contaminação esta presente em 30 milhões de brasileiros, incluindo homens e mulheres. No entanto outros fatores como início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros, multiparidade, uso de contraceptivos orais, tabagismo, situação conjugal e socioeconômica, doenças sexualmente transmissíveis têm sido apon- tados como fatores de risco importantes para corroborar com o desenvolvimento dessa neoplasia. Alguns estudos apontam também alimentação pobre em alguns micronutri- entes, principalmente vitamina C, beta caroteno e folato(SAÚDE, 2002)(SAÚDE et al., 2013).

Outro fator de risco é o estado imunológico do hospedeiro, acredita-se que as células que o HPV infecta não possuem resposta eficiente aos antígenos, tendo atraso em seu reconhecimento pelo sistema imune, facilitando sua multiplicação(ZIMMERMMANN et al., 2006).

Prevenção

A maior prevenção deste câncer seria cessando o contagio pelo HPV. A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presume-se que através de microabrasões na mucosa ou na pele da região anogenital. Ministério da Saúde. O uso de preservativo

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feminino ou masculino durante a prática sexual protege parcialmente do contágio pelo HPV, já que o contato e o contágio também pode acontecer no contato com a pele da vulva, região perineal, e bolsa escrotal.(SAÚDE et al., 2013)

A maior forma de prevenção primária atualmente existente no Brasil seria a vacinação contra os principais subtipos virais oncogênicos, tipo 16 e 18, principalmente se utilizadas antes do contato com o vírus. O Ministério da Saúde preconiza a vacinação em meninas de 9 a 13 anos, contra os subtipos 6, 11, 16 e 18, sendo gratuito o acesso a mesma. Porém esta estratégia não substitui o rastreamento pelo exame colpocitológico, visto que não oferecem proteção para 30% dos casos de câncer de colo do útero causados por outros subtipos virais.(SAÚDE,2016)

A cessação do tabaco colabora significativamente para minimizar o risco desta neopla- sia e se tornou uma das prioridades da Política Nacional de Promoção da Saúde (SAÚDE et al., 2011). O tabaco contribui para a oncogênese cervical através do decréscimo das células de Langerhans no epitélio escamoso cervical provocando a diminuição da imuni- dade local e deixando o DNA das células epiteliais exposto à nicotina, cotidina e outras fumaças nocivas (PINTO; TULIO; CRUZ,2002).

Para a prevenção secundária contamos com a colpocitologia oncótica a qual é consi- derada uma das estratégias públicas mais efetivas, seguras e de baixo custo para detecção precoce da doença e tratamento imediato (DOMINGOS et al., 2007). Este exames deve ser feito na Unidade Básica de Saúde e/ou Unidade Saúde Família mais próximos da resi- dência da paciente, por profissional de saúde treinado para tal. É comprovado que o custo do diagnóstico e o tratamento em um caso inicial de câncer é dez vezes menor do que o custo quando em casos avançados ou terminais(RAMOS et al., 2006). As diretrizes de rastreamento do câncer de colo de útero estabelecem que o Papanicolau deve ser oferecido para as mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já apresentaram sexarca, com intervalos de 3 anos após dois exames negativos no intervalo de 12 meses (SAÚDE et al., 2013). O alvo de atingir alta cobertura da população definida é a peça mais importante na atenção primária para que se obtenha significativa redução da incidência e da mor- talidade por câncer do colo do útero(COMMISSION, 2008). Se realizado periodicamente pode reduzir em até 70% da mortalidade(FERNANDES et al., 2009).

Para fazer a coleta do material para o exame preventivo do colo do útero, é recolhida uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice), através da introdução de um espéculo vaginal, onde é feita a escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do útero, por meio de uma espátula de madeira, conhecida como espátula de Ayre, e de uma escovinha endocervical(SAÚDE et al.,2006).

Adesão das mulheres ao exame

Um dos principais motivos para a não realização do exame preventivo está o desco- nhecimento da sua importância, visto que, muitas mulheres procuram o exame quando apresentam sinais e sintomas ginecológicos.(FERREIRA et al.,2008)(FERREIRA,2009).

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20 Capítulo 3. Revisão da Literatura

As pacientes ao realizarem a colpocitologia oncótica demonstram ansiedade, constrangi- mento, preocupações e medo, fazendo com que adiem este exame. Alem disso, muitas sequer vão em busca do resultado do mesmo, não atentas a importância de tal. meri- gui Outro fatores como a sobrecarga de trabalho e a dificuldade de acesso ao serviço de saúde representam alguns dos motivos que impedem o diagnóstico precoce do câncer cervicouterino.(OLIVEIRA; FERNANDES; GALVÃO, 2005).

Cesar et al. (2003) verificou que mulheres de maior renda e escolaridade têm maior probabilidade de realizarem os exames preventivos. Outros fatores que podem contribuir seriam a situação conjugal, possuir seguro de saúde, residir em área urbana ou rural, entre outros . Dentre as pacientes que nunca haviam feito o preventivo eram em sua maioria de classes C, D e E. Assim como, observou-se que a procura pelo exame era menor a partir dos 50 anos quando comparada com mulheres mais jovens(MULLER et al.,2008).

A prevenção do câncer do colo uterino é uma atribuição das equipes de Saúde da Fa- mília, foi definida como estratégia no Pacto pela Vida, do Ministério da Saúde, e assumida formalmente por todos os gestores municipais. Essa tem sido uma atividade desenvolvida praticamente apenas pelo enfermeiro, no entanto devendo estar presente também nas consultas médicas. (SAÚDE et al., 2011). O profissional de saúde deve utilizar todas as oportunidades de contato com as mulheres para oferecer informações que reforcem a im- portância de comportamentos preventivos (GONÇALES; BARBIERI; GABRIELLONI, 2007). Não podemos esquecer que medidas como estas salvam vidas de muitas mulheres, com a detecção precoce desta neoplasia. Na atenção primária, as atitudes de prevenção e promoção da saúde devem ser prioridades, as pacientes precisam ter fácil acesso a informa- ção sobre o câncer cérvicouterino, metodos preventivos, estimulação do autocuidado entre as mulheres, campanhas de coletas de exame preventivo para maior acesso a população e palestras sobre o assunto.

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4 Metodologia

Neste projeto de intervenção temos como foco principal as mulheres de 25 a 64 anos de idade, na medida em que são as mais vulneráveis ao diagnóstico precoce da neoplasia do colo uterino. O plano de ação requer a introdução de um horário alternativo, ou seja, após o horário de funcionamento normal da UBS Central ( após as 17 horas) em pelo menos um dia no mês (sendo o ideal uma vez na semana) em que a Unidade esteja aberta para realização de coletas de colpocitologia oncóticas agendadas e a livre demanda, assim como a realização de palestras e orientações sobre a doença e a importância da preven- ção. Durante o ano de 2015 , no mês de Outubro, foram realizados Campanhas para Coleta de Preventivos após as 17 horas durante quatro dias, e a demanda superou 200 coletas. Grande parte das mulheres ao serem questionadas acerca do horário alternativo, explanaram sobre a maior facilidade no acesso devido a diversos fatores (filhos, traba- lho, ocupações gerais entre outros). Iniciar a busca ativa das pacientes que: agendam o preventivo e não comparecem a coleta; aquelas que estão fora do prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde para rastreio de câncer uterino e também aquelas que nunca reali- zaram o exame através das Agentes Comunitárias de Saúde em Visitas Domiciliares. No horário estendido ficarão na Unidade Básica de Saúde além da recepcionista, técnicos de enfermagem, a enfermeira e o médico da Unidade. Os dois últimos coletarão a colpocito- logia e aquelas que forem visualizadas alterações ( como infecções) passarão por avaliação médica para que já se inicie o tratamento.

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5 Resultados Esperados

Com a introdução do horário estendido espera-se que as mulheres consigam ter maior acesso a coleta do Preventivo, pois assim algumas barreiras como a falta de tempo, tra- balho e os filhos, estaria minimizadas. O ideal seria chegarmos a cobertura de 80% das mulheres da área de abrangência com seus exames em dia, segundo o Ministério da Saúde.

No entanto, se este número chegar a 60% já seria de grande valia. Esperamos também que muitas mulheres que nunca realizaram a coleta tenham acesso a informação adequada da sua importância e iniciem as coletas preventivas. Com este aumento, a realização do Preventivo conseguiremos realizar a detecção precoce de alterações histopatológicas com potencial neoplásico, sendo assim, indiretamente, diminuiríamos a mortalidade destas pacientes. Além disso, pelo exame especular e ginecológico podemos diagnosticar outras condições passíveis de tratamento (leucorreia, Doença Inflamatória Pelvica, verrugas entre outras) e já iniciar o mesmo.

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Referências

CESAR, J. A. et al. Fatores associados à não realização de exame citopatológico de colo uterino no extremo sul do brasil. Caderno de Saúde Pública, v. 19, p. 1365–1372, 2003.

Citado na página 20.

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