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ACESSO JUDICIAL À CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

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Academic year: 2021

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ACESSO JUDICIAL À CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

HOPF, Marcelo Franco do Amaral FREITAS, Riva Sobrado de Graduando em Relações Internacionais:

Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”

Campus Franca marcelo_hopf@yahoo.com.br

1 INTRODUÇÃO

Desde a Segunda Guerra Mundial vemos um movimento de internacionalização dos direitos humanos. Se esta Guerra representa a ruptura com os direitos humanos, o pós-guerra deveria ser a reconstrução destes. Neste contexto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 vem iniciar este processo de internacionalização e converte o tema de proteção dos direitos fundamentais em interesse da comunidade internacional.

Depois de 1948 a proteção dos direitos humanos fica a cargo de um conjunto de normas, previstas em declarações e tratados, visando à garantia da dignidade da pessoa humana. Essa rede de proteção legal ficou definida como o Direito Internacional dos Direitos Humanos. André de Carvalho Ramos define o Direito Internacional dos Direitos Humanos como “o conjunto de direitos e faculdades que garante a dignidade da pessoa humana e se beneficia de garantias internacionais institucionalizadas.” (RAMOS, 2000, p. 25).

Com isso, forma-se, no âmbito das Nações Unidas, o sistema normativo global de proteção dos direitos humanos. Ao lado desse sistema surge o sistema normativo regional, que busca completar e aperfeiçoar o sistema global. Os sistemas regionais englobam, em seus ordenamentos jurídicos, especificidades sócio-culturais de uma certa região, implicando em uma proteção mais eficaz dos direitos humanos. Vemos o surgimento de sistemas regionais consolidados no continente Africano, Americano e Europeu.

Os sistemas regionais e global podem conviver conjuntamente, na verdade, eles não são incompatíveis, mas ambos são complementares. Isso se deve ao fato de que ambos utilizem os valores e os princípios trazidos pela a Declaração Universal para o campo instrumental de proteção de direitos humanos. Portanto, ambos possuem o objetivo de proteger os direitos fundamentais,

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interagindo para a proteção do individuo e não poderiam, desta maneira, ser dicotômicos.

(PIOVESAN, 2001).

Com todos estes sistemas, cabe ao individuo, o qual sofreu alguma violação, escolher o melhor sistema para protegê-lo. Quando existir algum conflito quanto á interpretação de algum direito tutelado por dois ou mais sistemas diferentes, a primazia é da norma mais favorável a vítima.

A sistemática internacional deve ser uma garantia adicional de proteção, algo suplementar, e não um aparato judicial que venha suprimir a ordem jurídica interna. (PIOVESAN, 2001).

O processo de internacionalização dos direitos humanos contribui para a democratização do cenário internacional, já que na atualidade vemos um amplo rol de sujeitos de direito internacional.

Percebe-se que, além dos Estados soberanos, as organizações internacionais e os indivíduos são considerados sujeitos do direito internacional. As pessoas possuem a possibilidade de atuar de forma efetiva e direta perante organismos internacionais para fazer valer os seus direitos.

(MAZZUOLI, 1998).

Os instrumentos de proteção dos direitos humanos concedem a possibilidade de seu acionamento pelo individuo, como é o caso do exercício do direito de petição, na qual um indivíduo ou terceiros, podem reclamar aos órgãos internacionais competentes quando o seus direitos forem violados.

Contudo, nem todos os aparatos judiciais destes sistemas internacionais estão plenamente democratizados. O individuo, muitas vezes, está incapacitado de atuar de forma plena e direta no que tange a proteção de seus direitos. A Corte Interamericana de Direitos Humanos só poderá atender a um caso de violação se este partir de um Estado-parte ou da própria Comissão Interamericana de direitos humanos. Logo, os indivíduos e organizações ficam impossibilitados de encaminhar um caso à Corte.

Constatado este fato, o presente trabalho se justifica pelo fato de não poder aceitar que o direito de acesso à justiça fique restrito ao Poder Judiciário do Estado, mas deve se concretizado também perante o sistema internacional de proteção dos direitos humanos. Não basta garantir direitos humanos por meio de tratados se for negado ao indivíduo o acesso irrestrito e incondicional às Corte e Comissões Internacionais para a tutela de seus direitos violados. O indivíduo vitima de uma lesão aos seus direitos é o sujeito mais interessado na solução e reparação da violação ocorrida.

Este estudo irá analisar a estrutura do Sistema Interamericano de proteção dos direitos humanos a fim de encontrar possíveis soluções para democratizar seu aparato jurídico.

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Um dos principais objetivos do presente trabalho é demonstrar que a revisão do regulamento jurídico do Sistema Interamericano para permitir o acesso pleno do individuo à Corte, não seria a única ação necessária para garantir este acesso. Outros obstáculos excluem, diretamente ou indiretamente, os indivíduos de seu direito à proteção. A falta de meios ou de informação faz com que muitos indivíduos dos Estados-partes não estejam de fato aptos a reivindicarem seus direitos.

Desta maneira, o trabalho tentará

Alguns sistemas serão ainda brevemente analisados para que possamos retirar algumas de suas experiências positivas, já que nem todos os sistemas de proteção negam o pleno acesso do individuo aos seus principais órgãos judiciais.

2 O SISTEMA INTERAMERICANO

O sistema Interamericano de proteção de direitos humanos nasce a partir da Convenção America de direitos Humanos em 1969, em um cenário político marcado por governos autoritários.

Esta Convenção possui como base jurídica a Declaração Universal de 1948 e visa fortalecer a tutela destes direitos no âmbito dos países que fazem parte da Organização dos Estados Americanos (OEA). Desde sua criação, a OEA mantêm esforços para promulgar e defender os direitos humanos, adotando a Carta Interamericana de Direitos Humanos em abril de 1948, antes mesmo da Declaração Universal.

O direito de personalidade jurídica, o direito à vida e o direito a liberdade são alguns dos muitos direitos assegurados por esta Convenção, que possui 82 artigos sendo um dos mais extensos instrumentos de proteção. Os direitos sociais, econômicos e culturais foram posteriormente com mais rigor assegurados em 1988, com a adoção do Protocolo de San Salvador.

Quanto às obrigações dos Estados-partes da Convenção Thomas Buergenthal enfatiza: “ Os Estados-partes na Convenção Americana tem a obrigação não apenas de respeitar esses direitos garantidos na Convenção, mas também assegurar o seu livre e pleno exercício.” (BUERGENTHAL, 1984 apud PIOVESAN, 2007).

A Convenção Americana pode ser considera o mais importante instrumento do sistema interamericano e após entrar em vigor em 1978 dois importantes órgãos foram criados para monitorar e efetivar a tutela dos direitos humanos: A Corte e a Comissão Interamericana de direitos humanos.

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A Comissão Interamericana tem como principal função fiscalizar a proteção dos direitos humanos em todos os Estados-partes da Convenção. Ela pode pedir informações aos Estados que comprovem a plena implementação da Convenção como também realizar relatórios contendo recomendações aos mesmos.

Outra importante função da Comissão é receber petições de indivíduos quando algum direito assegurado pela Convenção for violado. O artigo 44 da própria Convenção estabelece que:

“Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organização, pode apresentar à Comissão petições que contenham denuncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado-parte.”

Depois do seu recebimento, a petição passara por um processo de admissibilidade que revisará os pré-requisitos impostos pela Convenção. Após este procedimento a Comissão exerce uma função conciliatória, já que fará recomendações aos Estados que tenham violado algum direito, visando criar um acordo entre eles e os peticionários. Estas recomendações possuem um prazo de três meses para serem efetivadas e após este período, com a confirmação da não efetivação, ela pode pressionar o Estado por meio de um relatório ou encaminhar o caso á Corte Interamericana.

A Corte, que é o órgão jurisdicional do sistema americano, fará a apreciação do caso encaminhado. A decisão da Corte possui obrigatoriedade jurídica caso o Estado tenha reconhecido sua jurisdição. Até o momento 21 países reconheceram a Corte em matéria contenciosa. O Estado deverá cumprir uma decisão imediatamente, lembrando que o Estado esta sujeito a retaliações. Este cumprimento se dá muitas vezes no âmbito da reparação à vitima de violação dos direitos humanos.

Quanto à garantia do acesso à jurisdição da Corte Interamericano vemos que este esteja comprometido no âmbito do acesso direto do individuo, já que o Artigo 61.1 da Convenção afirma que: “Somente os Estados-partes e a Comissão tem direito de submeter um caso à decisão da Corte”

Esta negativa ao Direito de Acesso, torna-se um empecilho na proteção integral dos direitos humanos. Contudo, a própria Convenção Americana enuncia em seu art. 25 que: “Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, perante os juízes e tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem seus direitos fundamentais...”.

Nem todos os sistemas regionais de proteção dos direitos humanos negam o acesso judicial pleno do individuo. A efeito de comparação, podemos utilizar o caso do sistema regional europeu.

Este sistema surge com a Convenção Européia de direitos humanos, de 1950. A partir da Convenção Européia foram criados órgãos de proteção dos direitos humanos. A Comissão Européia de Direitos Humanos (existente até novembro de 1998) possuía um caráter investigatório e

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conciliatório, já o Conselho de Ministros do Conselho da Europa tinha o papel de órgão político de aferimento da responsabilização e o órgão judicial de responsabilização dos Estados era representado pela Corte Européia de Direitos Humanos.

Torna-se importante para este trabalho a análise das mudanças ocorridas no sistema europeu ao longo de sua história. Dentre essas mudanças, a mais relevante surge com o Protocolo número 09 (aditivo à Convenção Européia de Direitos Humanos), onde o individuo poderia processar o Estado diretamente perante a Corte Européia. O protocolo N.11 de 1998 funde a Comissão à Corte, assegurando, a partir do Artigo 34, que todos indivíduos, grupos de indivíduos e ONGs possuam acesso direto à Corte Européia. Assim, o indivíduo passa a ter pleno locus standi em todo o processo de sua petição. (PIOVESAN, 2007). Outro advento trazido por este protocolo foi a obrigatoriedade do reconhecimento da jurisdição da Corte por partes dos Estados.

Estas mudanças deram simplicidade ao processo de proteção dos direitos humanos, o que levou, junto com o a gratuidade do procedimento, à uma maior agilidade. Com isto, notou-se um grande aumento no número de petições individuais, passando de 1.013 em 1998 para 13.558 comunicações em 2001. (PIOVESAN, 2007).

Além de modificar seu regulamento, o sistema Europeu ainda criou uma Comitiva dentro de seu aparato judicial, que garante a divulgação do próprio sistema como também educa a população no âmbito dos direitos humanos, fortalecendo, assim, sua importante função de tutela destes direitos.

Até mesmo o “jovem” sistema Africano, criado a partir da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos em 1981, contém uma cláusula facultativa que garante o acesso direto do individuo à sua Corte. Esta clausula está contida no Art. 5 do Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos. Afirmando assim, a importância do direito de acesso pleno aos mecanismos de proteção.

Portanto, o Sistema Americano, que desde a Carta Americana de direitos humanos se diz um dos maiores e mais importantes mecanismos de promoção dos direitos humanos na América, não possui a opção de acesso direto à Corte por parte de indivíduos e seus representantes. Isto comprova a necessidade de revisão de seu regulamento jurídico. Esta revisão já foi proposta e requerida por alguns dos mais conceituados juristas da área de direitos humanos.

Dentre eles vemos Antonio Augusto Cançado Trindade, que sempre defendeu o acesso pleno a todas as etapas de uma reclamação para efetivar a proteção dos direitos humanos no âmbito da Corte Interamericana. Devemos lembrar também, que o referido jurista apontava outras ações

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necessárias para ampliar o acesso à Corte, como o aumento dos recursos financeiros destinados a mesma.

Claro que os recursos financeiros não são os únicos obstáculos para a efetivação do acesso.

A falta de conhecimento e informação faz com que muitos indivíduos não consigam levar um caso de violação de seus direitos à Corte.

3 CONCLUSAO

O fortalecimento dos mecanismos de proteção é um fato muito importante, já que os Estados podem violar diversos direitos, por isso faz-se necessário órgãos supranacionais que possam ser acionados para barrarem atos violatórios.

A capacidade processual do individuo no direito internacional poderia ser efetivada com o locus standi in judicio, que se caracteriza não somente pelo acesso do individuo como também pelo acompanhamento integral do seu processo perante aos órgãos competentes (TRINDADE, 2001).

Este fato ainda ajudaria tanto o demandador quanto ao Estado denunciado.

No caso do sistema interamericano, o seu principal mecanismo, a Convenção Americana, não permite o acesso dos indivíduos diretamente à corte, negando á própria vítima ou aos seus representantes que participem diretamente do processo. Desta maneira, o individuo, sujeito de direito, está impedido de reivindicar seus direitos perante o Orgão contencioso do sistema interamericano, que fora estabelecido justamente por sua causa.

A Corte Interamericana se torna dependente da Comissão ao esperar o encaminhamento de uma reclamação. Este fato se mostra contraditório, pois dentro do regulamento jurídico do sistema interamericano a Corte é hierarquicamente superior a Comissão.

A Convenção Americana outorga a Comissão um papel parecido com um Ministério Publico, já que ao: “fiscalizar e promover a observação da Convenção Americana por parte dos Estados-membros e o de iniciar uma ação judicial nos caso em que considere necessário para a proteção dos direitos por ela consagrados.” (HANASHIRO, 1999, p.49).

Deve-se haver, portanto, uma pressão tanto por parte dos Governos, quanto dos seus cidadãos para se rever ou alterar a Convenção Americana de Direitos Humanos, visando permitir o acesso pleno do individuo à Corte, sem intermediários, pois ele é o sujeito mais interessado na resolução do caso de violações de direitos humanos.

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Vemos que em muitos dos Estados americanos existem grandes problemas na área judicial, o acesso direto ao sistema interamericano seria uma alternativa muito importante para a proteção dos direitos humanos. Esta alternativa judicial poderia ser representada pela Corte Interamericana, quando os Estados se mostrassem falhos ou omissos.

A mudança de regulamento jurídico da Convenção Interamericana não é o único obstáculo do acesso pleno á Corte Interamericana. Devemos lembrar também que outros aspectos influenciam na efetivação deste acesso. Um destes aspectos seria o econômico, dado que uma abertura ao individuo resultaria, como observado no caso do sistema Europeu, em um aumento do numero de petições e, conseqüentemente, mais trabalho e custos para a Corte.

Falta de informação dos cidadãos quanto ao sistema de proteção interamericano e a falta de meios para se levar um caso a sua jurisdição seriam outros aspectos que devemos levar em consideração. Tais aspectos, de maneira direta ou indireta, excluem os seres humanos que tenham seus direitos violados do aparato judicial de proteção.

Os Estados deveriam resolver estes problemas, pois ao assinarem a Convenção America “tem, conseqüentemente, deveres positivos e negativos, ou seja, eles têm a obrigação de não violar os direitos garantidos pela Convenção e tem o dever de adotar medidas necessárias e razoáveis para assegurar o pleno exercício desses direitos.”(BUERGENTHAL, 1988, apud PIOVESAN, 2007).

Portanto, o acesso não é só garantido pela norma, mas também pela criação de mecanismos efetivos pelos Estados-partes e pelo próprio Sistema Interamericano. Desta maneira, a proteção dos direitos humanos não ficará apenas no âmbito jurídico, fazendo com que a promoção dos direitos humanos seja realmente assegurada.

O Sistema Interamericano deveria possuir um aparato de divulgação e promoção dos direitos humanos mais próximo aos indivíduos, como é o caso da Comitiva Européia. A Comissão Interamericana se vê muitas vezes sobrecarregada para realizar um “marketing” do próprio sistema Interamericano, fazendo com que os indivíduos se informem sobre seus direitos. Com o acesso pleno do individuo à Corte Interamericano esta Comissão poderia se concentrar mais nesta tarefa de promoção de Direitos Humanos, ajudando o Sistema como um todo à alcançar seu principal objetivo: a proteção dos direitos humanos.

Os Estados, por sua vez, deveriam estar preparados para oferecer meios efetivos para levar casos individuais à Corte e, além disso, poderiam contribuir financeiramente mais com o Sistema

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Interamericano. Claro que todo este esforço deve nascer com a influência da opinião publica, ou seja, da parte mais interessada na proteção de seus direitos.

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