IPC-S recua em setembro, segundo FGV. A inflação medida pelo IPC-S de setembro ficou
em 5,29% na comparação anual e em 8,10% no acumulado de doze meses. Ainda assim, se formos analisar mensalmente, houve desaceleração de 0,11 p.p. no indicador, que era de 0,18% em Agosto x Julho, e foi para 0,07%. Cinco das oito classes de despesas inclusas no indicador apresentaram queda, destaque para o grupo de Alimentação, que saiu de 0,11% no mês anterior para -0,14%.
Boletim Focus: mercado continua prevendo inflação desacelerando. Segundo dados
divulgados no Boletim Focus desta segunda-feira o mercado continua otimista quanto ao quadro inflacionário; pela terceira semana consecutiva o mercado projeta uma queda no IPCA para este ano, indo para 7,23%, já na projeção para a inflação para doze meses houve recuo pela décima quarta semana consecutiva, indo para 5,15%. Para 2017 o mercado continuou prevendo uma variação da inflação de 5,07%. Quanto a Selic e o PIB, sem novidades; com as projeções se mantendo em 13,75% da Selic no final do ano e retração de 3,14% para o PIB deste ano.
Vitória de João Dória no 1º turno fortalece Alckmin para 2018. Com impressionantes
disso, o PSDB se destaca com um maior número de candidatos eleitos, elegendo 14 prefeitos nas maiores cidades do país no 1º turno e ainda disputará o 2º turno em 19 municípios, já o PT acabou despencando muito em números de prefeitos, nas principais capitais. Após as eleições e, mesmo com o presidente Michel Temer em viagem à Argentina e ao Paraguai, a Câmara volta ao trabalho com o início das discussões sobre a PEC do teto dos gastos. O relatório sobre a PEC deve sair na terça-feira e a votação na Comissão na quinta, além da retirada da obrigatoriedade da Petrobras em participar com 30% de todas as explorações do pré-sal.
Agenda interna em destaque. Hoje às 10h00 teremos a divulgação do PMI Industrial
medido pelo HSBC, e já às 15h00 saem os dados da Balança Comercial de setembro. E ainda sem horário definido, devem ser divulgados hoje os Indicadores Industriais de agosto pela CNI e o volume de vendas de veículos de setembro pela Fenabrave.
Dados da indústria nos EUA. Teremos uma agenda econômica norte-americana mais
50,4, revertendo o resultado registrado no mês imediatamente anterior de 49,4 que apurou uma leve desaceleração industrial. Além desses dois indicadores, resta somente a divulgação dos gastos com construção hoje, às 11h00, de onde se estima uma leve alta
marginal de 0,3%.
Brexit volta à cena. A primeira ministra britânica, Theresa May, anunciou neste domingo
no encontro anual do Partido Conservador que dará início ao processo formal de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) até o fim de Mar/17. Esse processo se inicia com o acionamento do artigo 50 do tratado de Lisboa que é o instrumento formal junto à UE para negociar a saída durante um período de dois anos ou mais. Nas palavras de May, "o parlamento colocou a decisão de sair ou permanecer na UE nas mãos do povo. E o povo deu sua resposta com clareza enfática. Então, agora cabe ao governo não questionar, hesitar ou voltar atrás no que foi instruído a fazer, mas dar continuidade ao processo". Com esse pronunciamento, a libra lidera as perdas em relação ao dólar nesta segunda-feira, sendo cotada abaixo de US$ 1,30, diante dos receios globais com o impacto do Brexit. Este é mais um episódio que deve gerar especulações sobre a saída de outros membros além das condições econômicas do país, sobretudo porque parte do mercado entendia que o Reino Unido estaria ganhando tempo e não formalizaria de fato sua saída. Num momento em que surgem fortes movimentos de aversão ao risco e potenciais impactos sobre o sistema financeiro europeu (caso Deutsche Bank), digamos que além do Brexit, a incerteza também passa a estar formalizada no velho continente e isso não é
PMI do Reino Unido sobe e surpreende. O PMI referente a setembro do Reino Unido
subiu para 55,4 pontos, surpreendendo o mercado, que estimava uma queda do índice para 52 pontos, antes os 53,3 pontos registrados em agosto. Os dados da Markit Economics apontam que essa melhora decorre tanto do aumento no volume de encomendas domésticas quanto do maior ritmo das exportações, que foram favorecidas pela moeda mais fraca no período. Frente às incertezas que ainda persistem no que tange aos efeitos do Brexit (texto acima), esse resultado acima das expectativas traz importante alívio no curto prazo para os mercados.
PMI da zona do euro é impulsionado pela Alemanha. Segundo dados da Markit
Economics, o PMI industrial da zona do euro avançou para 52,6 pontos em setembro, em linha com a prévia divulgada na última semana, o que apresenta alta de 0,9 pontos ante o resultado de agosto. Esse crescimento é atribuído principalmente aos dados da Alemanha, onde o PMI ficou em 54,3 pontos (alta de 1,0 ponto ante o resultado de agosto), sendo puxado pelo aumento da demanda interna e externa. Já países como Espanha, Itália e Irlanda continuaram apresentando fraco desempenho, enquanto que na França o PMI caiu a 49,7 pontos, ficando abaixo da marca dos 50 pontos, o que indica que o ritmo de atividade tem perdido dinamismo por lá. Ainda que essa recuperação desigual preocupe, a melhora nos índices de atividade industrial do consolidado do bloco e da maior economia da região, Alemanha, deve preponderar no curto prazo, favorecendo o
desempenho dos mercados.
esteira de rumores sobre um possível acordo do Deutsche Bank com o DoJ americano, que impulsionaram os índices do ocidente na última sexta. Na Europa, as Bolsas também operam no campo positivo em dia de feriado na Alemanha, que marca a reunificação do país.
JHSF (JHSF3) assina contrato para vender Shopping Tucuruvi. No dia 12 do mês passado,
a companhia havia anunciado um acordo com a Hemisfério Sul Investimentos que dava a gestora a exclusividade na negociação pelo Shopping Tucuruvi e já sinalizava o valor da venda em R$ 440 milhões. Hoje, a JHSF assinou contrato com a Hemisfério Sul para a venda desse ativo. Notícia positiva para a companhia, mas já bem precificada por conta
do anúncio anterior.
Arsesp reduz tarifas da Comgás (CGAS5) em todos os segmentos. A Agência Reguladora
dar-se-á no segmento industrial, seguido do comercial e residencial. Papéis podem ter
reação negativa.
Anima Educação (ANIM3) cresce base de alunos via últimas aquisições. A companhia
apresentou os números da captação de alunos no 2º Sem/16, a base total registrou 93,2 mil estudantes matriculados, 13,7% maior em relação ao mesmo período de 2015. Porém, nesse período as faculdades Alis e SOCIESC foram adquiridas e adicionaram 11 mil alunos em sua base de graduação. Desta forma, o avanço anual orgânico foi de apenas 0,2%, retratando a fragilidade econômica interna e o menor acesso ao FIES. Não acreditamos que suas ações terão forte reação no pregão de hoje.
