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QUESTÕES TERRITORIAIS E IDENTITÁRIAS: CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS E POPULAÇÕES RIBEIRINHAS

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Academic year: 2021

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1 QUESTÕES TERRITORIAIS E IDENTITÁRIAS: CONSTRUÇÃO DE USINAS

HIDRELÉTRICAS E POPULAÇÕES RIBEIRINHAS

Lara Cristina Freitas Rosa

¹

Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (NEPSA) Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão

larafreitasrosa@hotmail.com

Estevane de Paula Pontes Mendes

²

Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (NEPSA) Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão

estevaneufg@gmail.com

Resumo

O artigo visa estudar o processo de desapropriação de populações ribeirinhas atingidas pela construção de usinas hidrelétricas, especificamente as remanejadas para áreas urbanas, e o reflexo sobre seu contexto social e a construção da identidade. Seu objetivo é promover uma discussão teórica a respeito das temáticas território e identidade a fim de estabelecer uma melhor compreensão dos conceitos. Através dos estudos dos conceitos território e identidade, numa perspectiva histórica e dialética, compreende-se que mudanças territoriais causam transformações na identidade.

Palavras-chave: Identidade. Território. Usinas Hidrelétricas.

Introdução

O processo de globalização³, intensificado no Brasil na década de 1970, ampliou a variabilidade econômica, cultural, religiosa e lingüística entre outras características.

Como consequência, multiplicou e modificou os modelos de produção e consumo, tanto qualitativa como quantitativamente (SANTOS; SILVEIRA, 2008). Este é o pano de fundo das transformações territoriais ocorridas nos últimos decênios no Brasil.

Tais transformações são consequência, mas também condições para os novos modelos econômicos, culturais, sociais e políticos. A dinâmica da globalização complexificou a relação espaço-tempo, que passou a ser caracterizada por uma mobilidade constante, tornando a questão territorial ainda mais importante.

Dentre os Grandes Projetos de Investimentos4 voltados à transformação do modelo econômico e de produção brasileiro destaca-se a construção de usinas hidrelétricas (CRUZ; SILVA, 2010). Desde a década de 1970, a construção de hidrelétricas tem sido considerada indispensável para o desenvolvimento do Brasil. O aumento do potencial hídrico utilizado para a geração de energia é tido como necessária para

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2 melhorar a infraestrutura do país, além de proporcionar progresso à região onde são construídas (OLIVEIRA; ZHOURI, 2007).

No entanto, esses objetivos econômicos e expansionistas deixam a mercê questões territoriais e identitárias que sofrem modificações em decorrência da implantação das usinas. A busca pela compreensão dos efeitos acarretados pela construção das obras restringe, na maioria das vezes, a questões ambientais. É necessário, também, avaliar os efeitos causados no território e a população que nele se habitavam.

A redefinição da dinâmica espaço-temporal criou novas configurações territoriais que, consequentemente, afetaram o processo de construção de identidades individuais, sociais, culturais e territoriais. Entender as relações exercidas nestes novos territórios implica a compreensão do conceito de identidade. Isto fica evidente em estudos de autores como Hall (2006)/Haesbaert (1999, 2006)/Le Bossé (2004), que evidenciam a relação identidade/território.

A definição sobre território não é consensual. Existem vários autores trabalhando esta temática, mas cada qual aborda uma perspectiva diferente (referencia). Abordar um conceito tão impreciso quanto complexo como o de território implica em um debate abrangente, com uma ampla gama de interpretações e significados, além de envolver outros construtos como territorialização, desterritorialização e identidade territorial.

Assim como a temática territorial, discutir o conceito de identidade é complexo, devido seu caráter processual, que o torna uma categoria de análise polissêmica, associada a uma multiplicidade de sentidos e terminologias. Os estudos sobre a identidade podem ser divididos em duas vertentes: uma essencialista e outra não- essencialista (VIEIRA; ZEN, 2000). Nesta pesquisa o enfoque é os estudos sóciohistóricos e psicossociais, que corroboram com esta última vertente, a qual acredita num ser humano móvel, ativo e transformador.

Neste artigo, as temáticas território, identidade e suas relações são estudadas a partir da análise da população atingida pela formação do Reservatório da UHE Serra do Facão. Este reservatório atingiu uma área de 200km² e abrange terras da bacia hidrográfica do rio São Marcos pertencentes aos municípios de Catalão, Davinópolis, Campo Alegre de Goiás, Ipameri e Cristalina, no Estado de Goiás, além da cidade de Paracatu em Minas Gerais.

O artigo visa estudar o processo de desapropriação de populações ribeirinhas atingidas pela construção de usinas hidrelétricas, especificamente as que são remanejadas para

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3 áreas urbanas, e o reflexo sobre seu contexto social e sobre a construção da identidade.

Busca-se assim, averiguar se as transformações territoriais influenciam mudanças na identidade da população afetada.

A metodologia pautou-se na revisão da literatura das temáticas território e identidade, a fim de estabelecer uma melhor compreensão dos conceitos.

O Caráter histórico e dialético do território e da identidade

O conceito de território é central nos estudos da Geografia. No entanto, ele não é consensual. Existem diversas abordagens que estudam tal conceito, cada qual numa perspectiva diferenciada (CRUZ; SILVA, 2010). Essa diversidade proporciona alguns entrecruzamentos, algumas definições acabam sendo complementares.

Dentre a ampla gama de autores que abordam o conceito de território, neste artigo foram escolhidas as concepções de Raffestin (1993), Haesbaert (1999, 2006), Santos e Silveira (2008)

Raffestin (1993) destaca que território e espaço não são equivalentes. O território é o espaço apropriado, portanto, produzido a partir do espaço e projetado pelo trabalho humano. Surge da ação programada do homem que se apropria do espaço de forma concreta ou abstrata. Tem caráter histórico e se constitui por relações de poder, logo, cada território possui suas particularidades e significados.

Segundo Haesbaert (2006) existem três vertentes nos estudos sobre território: a política, a cultural e a econômica. Na primeira, território é definido pelas relações de poder exercidas num espaço delimitado, ou seja, um espaço controlado. Na segunda, o território é produto das relações simbólicas do espaço vivido, há valorização das subjetividades. A última vertente, caracteriza o território como produto do confronto entre as classes social.

A concepção de território trabalhada por Haesbaert (2006) tem caráter integrador, nesse sentido é um espaço político-econômico-cultural. Segundo o autor:

Podemos então afirmar que o território, imerso em relações de dominação e/ou de apropriação sociedade-espaço, “desdobra-se ao longo de um continuum que vai da dominação político-econômica mais ‘concreta’ e

‘funcional’ à apropriação mais subjetiva e/ou ‘cultural-simbólica’’’

(HAESBAERT, 2006, grifos do autor).

Logo, para Haesbaert (2006), território relaciona-se a poder. Porém, a noção de poder trabalhada pelo autor vai além do poder político, trata também do poder simbólico, de apropriação e dominação. O autor afirma que o território é constituído pela dualidade

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4 de elementos simbólicos e concretos. Haesbaert (1999) considera o território um conjunto de relações de apropriação exercidas num espaço, portanto, corresponde ao conjunto de experiências vividas e ao sentimento de pertencimento.

Para Santos e Silveira (2008) “o território é a interdependência e a inseparabilidade entre a materialidade, que inclui a natureza e o seu uso, ou seja, a ação humana, que é o trabalho e a política [...]” (SANTOS; SILVEIRA, 2008,). Portanto, o foco dos estudos sobre o território deve ser voltado ao seu modo de utilização. As configurações territoriais se constituem e se revelam através de ações presentes e de ações passadas, conservadas nos objetos (SANTOS; SILVEIRA, 2008). Essa relação entre espaço e ações é o que caracteriza o território como histórico. Ainda para estes autores o território é um espaço concreto, onde a população que possui sentimento de pertencimento a ele constrói dimensões simbólicas.

Pode-se concluir que, apesar das particularidades, as três concepções dos autores (RAFFESTIN, 1993; SANTOS e SILVEIRA, 2008; HAESBAERT, 2006), têm o caráter histórico do território como uma característica comum. Vêm o território produzido e produtor do homem. Suas análises incluem a ação humana.

Assim como o conceito de território, o de identidade será trabalhado a partir de perspectivas que abordam este caráter histórico e dialético. O que justifica a importância em pesquisar a relação entre território e identidade.

Para Marx (apud ANDREY, 1999, p. 403), “a compreensão do homem implica na compreensão de sua relação com a natureza, pois é nessa relação que o homem constrói e transforma a si mesmo e a própria natureza [...]”. O homem é, pois, produto e produtor. É um ser social e histórico. Marx nega, então, a concepção de uma natureza humana pronta, imutável, resultado de algo exterior e independente ao próprio homem. Nega também, a noção de essência. Para ele, o homem é um ser ativo, envolvido num processo contínuo de construção de si e da natureza.

A crença nesta interação indivíduo/sociedade influencia na construção de novos conceitos sobre a identidade, que até então mantinha uma tradição essencialista. Num primeiro momento, o sujeito era visto como isolado, inato e estático e a identidade pensada como traço imutável que define o ser. Com as influências do materialismo histórico e da dialética marxista, o indivíduo passa a ser pensado enquanto sujeito social e a identidade passível de transformações. Indivíduo e Sociedade não são tidos como dicotômicos, mas sim como uma relação de imbricamento e transformações

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5 mútuas. Dentro desta perspectiva, destacam-se os estudos sociohistóricos e psicossociais.

A identidade é uma das categorias fundamentais dos estudos Psicossociais. É abordada como uma categoria de análise que leva a um conhecimento da singularidade do indivíduo que se exprime nas relações com o outro. Aqui, acredita-se que as relações grupais são condição essencial para a identificação ou para a diferenciação com o outro (LANE, 2006). Ou seja, o sujeito se constitui dentro das relações sociais, além disso, é criativo e transformador.

Nesta perspectiva, Ciampa (2005) trabalha com a ideia de identidade como metamorfose. Não se trata de metamorfose como processo natural, mas de um processo histórico e social.

Metamorfose não significa necessariamente um processo de fragmentação e retotalização com nova orientação, mas sim, mudança substancial de um estado do ser compreendida nas suas relações estruturais consigo mesmo, com a sociedade [...] (LOPES, 2002, p. 22).

Assim, a identidade é concebida como processo de formação e transformação continua do sujeito, que ocorre dentro de condições materiais e históricas estabelecidas, desse modo, deve-se enfocar o processo de construção da identidade. Essa identidade como metamorfose está sempre se concretizando, é a síntese de múltiplas e distintas determinações. Tem caráter temporal, visto que sua concretude depende do passado, do presente e do futuro (CIAMPA, 2005). O presente é o momento em que nos reconhecemos de uma determinada maneira, o passado é a história de vida e o futuro um projeto de vida.

A definição de identidade como metamorfose superou algumas dicotomias presentes nas definições anteriores deste conceito. A primeira, como já foi apresentada, foi a questão do individual/social. Além dessa, superou a dicotomia entre igualdade/diferença e entre unicidade/totalidade (JACQUES, 2010).

Em relação a esta última questão, Ciampa (2005) acredita que personagens são partes constitutivas da identidade. Essa é vista como um universo de personagens já existentes e de outros ainda possíveis. Mas ao mesmo tempo, configura-se como um todo que se cria a si mesmo, enquanto fenômeno de uma totalidade concreta. Desta forma, o indivíduo não comparece apenas como portador de um único papel, mas sim de diversas combinações que configuram sua identidade como totalidade. Uma totalidade contraditória, múltipla e mutável.

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6 Apesar de ser definida como “aquilo que se é”, a identidade é constituída pela relação de processos de igualdade e diferença. Ela é relacional, depende do que está fora dela para poder existir. “O indivíduo é também determinado pelo o que não é, pelo o que nega [...]” (CIAMPA, 2005, p. 141).

Levando-se em consideração todos estes paradigmas, a identidade pode ser definida como “ser o um e o outro, para que cheguemos a ser um, numa infindável transformação [...]” (CIAMPA, 2004, p.74). E é esta noção que nos possibilita compreender o caráter processual da identidade, além de possibilitar uma melhor compreensão do homem moderno que vive em um mundo em constante transformação.

Na perspectiva sociohistórica, Hall (2006) estuda a identidade a partir de uma perspectiva que a vê como fragmentada e deslocada. Para ele as novas estruturas, geradas a partir do século XX, abala a concepção de identidade fixa e imutável.

Segundo este autor, as sociedades modernas tardias5são caracterizadas não só pela mobilidade, mas também pela diferença. São marcadas por antagonismos sociais que acabam por produzir diferentes sujeitos, ou seja, identidades (HALL, 2006).

Ainda segundo Hall (2006), a identidade está profundamente envolvida com o processo de representação. Como o espaço e o tempo são influenciadores dos sistemas de representações, a mobilidade espaço-temporal da globalização gera impactos e efeitos na construção das identidades e a forma como são representadas.

Assim, pode-se afirmar que Hall (2006) concebe a identidade uma construção histórica. Não é unificada, o sujeito assume identidades diferentes em momentos diferentes. O autor ressalta que

as identidades devem ser consideradas como algo formado, ao longo do tempo, através de processos inconscientes, e não algo inato, existente na consciência no momento do nascimento. Existe sempre algo “imaginário”

ou fantasiado sobre sua unidade. Ela permanece sempre incompleta, está sempre “em processo”, sempre “sendo formada” [...] (HALL, 2006, p. 38, grifos do autor).

Portanto, o correto e falar em processo de identificação, já que a identidade é um processo sempre em construção. A identidade surge não tanto da plenitude dentro dos indivíduos, mas da necessidade de ajustamentos, que é preenchida a partir de nosso exterior, pelas formas através das quais nós imaginamos ser vistos por outros, pelas representações.

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7 As identidades deslocadas são decorrentes das contradições existentes dentro dos sujeitos, que vão empurrando-os a direções diferentes, deslocando as identidades e as mantendo em movimento contínuo (HALL, 2006). Esta afirmação nega a existência de um indivíduo unificando e centrado.

Considerando o caráter histórico e dialético da identidade, assim como do território, fica evidente a relação entre os conceitos. Novas relações surgidas de um novo território influenciam a construção da identidade. Segundo MEDEIROS (2009), o território é um espaço de identificação. Assim, como a construção de uma usina hidrelétrica causa modificações no território, consequentemente influencia transformações na identidade da população atingida.

Considerações finais

Compreender a questão da identidade nos moldes atuais da sociedade é uma tarefa complexa, uma vez que tem caráter dinâmico. Mas para entendê-la basta pensar o homem como um ser multifacetado e ambíguo, cuja flexibilidade é a grande responsável pela capacidade de reorganização, de novos “vir a ser” do homem. Ou seja, responsável pela adaptação do homem num mundo em constante evolução.

Através dos estudos dos conceitos território e identidade, numa perspectiva histórica e dialética, compreende-se que mudanças territoriais causam transformações na identidade. O território, como espaço de ação humana, ou seja, apropriação e transformação, está em constante movimento. Como é produto e produtor do homem, é transformado na medida em que transforma. Assim, quando o território sofre modificação, consequentemente a população que nele vive também se modifica, ou seja, a identidade esta se metamorfoseando.

Quando uma usina hidrelétrica é construída ela modifica o território para sua implantação. A construção da barragem implica na inundação de uma grande área.

Nesta área vivem pessoas que desenvolvem suas atividades, que dependem desse território para sobrevivência e de repente são obrigadas a se dispor das terras para a implantação da hidrelétrica.

O deslocamento da população atingida as leva a uma novo território. Seus modos de vida são modificados, seus laços afetivos rompidos, a relação e a identificação com o território inovada. Não se trata apenas do território concreto, o território simbólico também é afetado.

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8 No caso das famílias ribeirinhas atingidas pela construção de usinas hidrelétricas, a maioria são produtores familiares ou trabalhadores rurais. A identidade destas pessoas está intimamente ligada a terra. Essas famílias, quando remanejadas para áreas urbanas se relacionam de uma maneira diferente com o novo território. Como os elementos urbanos são diferentes dos elementos rurais, consequentemente irão interferir na construção da identidade dos indivíduos.

Notas

_____________________

1Graduanda de Psicologia. Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão. Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (NEPSA/PIBIC/CNPq/UFG).

2Profª. Dra. do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão. Núcleo de Estudos e Pesquisa Socioabientais (NEPSA/CNPq/UFG)

3A Globalização é um fenômeno multifacetado com dimensões econômicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas de modo complexo.

4 Os Grandes Projetos de Investimento referem-se aos empreendimentos que mobilizam em grande intensidade elementos como capital, força de trabalho, recursos naturais, energia e território.

5 O termo “modernidade tardia” está ligado a uma série de transformações que ocorreram no decorrer do século XX – em especial na segunda metade do século – e provocaram alterações em vários níveis da vida humana.

Referências

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9 HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 400 p.

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