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Novo Manual de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D versão Maio/2008 (resumo dos principais tópicos)

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Novo Manual de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D

versão Maio/2008

(resumo dos principais tópicos)

Departamento de Planejamento Energético

Departamento de Planejamento Energético

e Assuntos Regulatórios - OE

Divisão de Assuntos Regulatórios - OER

g

Gerência do Programa de P&D da CESP

Setembro/2008

MCP/jun08

(2)

Roteiro

Cap. 2 - Aspectos Legais e Regulatórios ...pág. 9 Cap. 3 - Diretrizes Básicas ...pág. 16 Cap. 4 - Elaboração dos Programas de P&D ...pág. 25 Cap. 5 - Elaboração dos Projetos de P&D ...pág. 28 Cap. 6 - Avaliação Inicial dos Projetos de P&D ...pág. 32p ç j p g Cap. 7 - Avaliação Final dos Projetos de P&D ...pág. 36

C 8 C t bili ã C t l d G t R li d

Cap. 8 - Contabilização e Controle dos Gastos Realizados em

Projetos de P&D ...pág. 40 Cap. 9 - Fiscalização dos Projetos e Programas de P&D ...pág. 44 Apêndice A - Parâmetros e Critérios de Avaliação ...pág. 52

(3)

Cap.2 - 2.2. Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (pág. 10)

Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (mantido do Manual, versão/2006) Lei nº 10.848 de 15/03/2004 - dispõe sobre comercialização e altera a Lei 9.991

Lei 10.848/04

FNDCT

40%

P&D

40%

P&D

40%

MME

20%

Regiões Norte/Nordeste/Centro-Oeste

As empresas serão estimuladas a aplicar recursos nas regiões N/NE/CO (mínimo de 30% desses investimentos) por meio de bonificação no Projeto de Gestão

(Cap. 4 - Projeto de Gestão do Programa de P&D).

(4)

Cap. 2 - 2.3.1. Orientações sobre a Mudança de Procedimento para

Recolhimento ao FNDCT e ao MME (pág.13)

NovoNovo

¾ Para as receitas contábeis reconhecidas até 31 de dezembro de 2008, os

lhi FNDCT MME d ã ú i l

Recolhimento ao FNDCT e ao MME (pág.13)

NovoNovo

recolhimentos ao FNDCT e ao MME deverão ocorrer, em uma única parcela

para cada órgão, até 06 de fevereiro de 2009.

i t P í d id P

Mês previsto para apresentação do Programa de P&D(Manual Abril/2006)

Período a considerar para o cálculo dos valores a recolher (meses de registro

contábil da receita)

Prazo para

recolhimento único ao FNDCT e ao MME

S t b /2008 j lh /2007 d b /2008

Setembro/2008 julho/2007 a dezembro/2008

Outubro/2008 agosto/2007 a dezembro/2008

Novembro/2008 setembro/2007 a dezembro/2008

Dezembro/2008 outubro/2007 a dezembro/2008

i /2009 b /200 d b /2008

Janeiro/2009 novembro/2007 a dezembro/2008

Fevereiro/2009 dezembro/2007 a dezembro/2008

Março/2009 janeiro/2008 a dezembro/2008

Abril/2009 fevereiro/2008 a dezembro/2008

06/fevereiro/2009

Maio/2009 março/2008 a dezembro/2008

Junho/2009 abril/2008 a dezembro/2008

Julho/2009 maio/2008 a dezembro/2008

Agosto/2009 junho/2008 a dezembro/2008

(5)

Cap.2 - 2.4. Apuração dos Valores a Investir e Recolher (pág.13)

1/2 ¾ Valores da ROL ¾ Valores ao FNDCT ¾ Valores ao FNDCT ¾ Valores ao MME V l P&D ¾ Valores em P&D ¾ Saldo da SELIC

Envio mensal à ANEEL, até o 5° dia útil do 2° mês subsequente ao , q

reconhecimento contábil, através de Arquivo Eletrônico disponibilizado em:

www.aneel.gov.br / Educação/Pesquisa e Desenvolvimento / Pesquisa e ô

MCP/jun08

(6)

Cap.2 - 2.4. Apuração dos Valores a Investir e Recolher (pág.13)

2/2

A partir de 01/janeiro/2011 se o montante acumulado corresponder ao

A partir de 01/janeiro/2011, se o montante acumulado corresponder ao

investimento obrigatório dos últimos 3 anos e este for inferior a R$ 300.000,00, a Empresa não estará sujeita a penalidades (Resolução Normativa n° 63/2004).

O saldo da conta de P&D e os valores recolhidos ao FNDCT e ao MME serão publicados mensalmente no portal ANEEL:

www.aneel.gov.br / Educação/Pesquisa e Desenvolvimento / Pesquisa e Desenvolvimento / Valores de P&D

(7)

Cap.3 - 3.1. Considerações Gerais (pág.16)

NovoNovo

Todo projeto de P&D deverá ser enquadrado: Pesquisa Básica Pesquisa Básica, Pesquisa Aplicada,

Cadeia ou ciclo da inovação: Desenvolvimento Experimental,

Cabeça-de-Série, (aperfeiçoamento do protótipo anterior)

Lote Pioneiro, (produção em escala piloto do cabeça-de-série)

Inserção no Mercado. (difusão no setor elétrico)

Duração máxima permitida para um projeto de P&D é de 60 meses incluindo Duração máxima permitida para um projeto de P&D é de 60 meses, incluindo possíveis prorrogações de prazos

Cap. 3 - 3.2. Temas para Investimentos em P&D (pág. 17)

Direcionados, preferencialmente, para subtemas estratégicos ou prioritários

(8)
(9)

OBS.: É possível a existência de projetos

l d i i t t

que envolvam dois ou mais temas = optar pelo tema predominante.

(10)
(11)
(12)
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(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)

Cap.3 - 3.4. Resultados de Projetos de P&D (pág.18)

Pesquisa Aplicada: Metodologia ou Técnica; Protótipo ou Projeto Demonstrativo.

Desenvolvimento Experimental: Softwares ou Serviços; Implantação de Projeto

Piloto; Protótipo de Equipamento; Dispositivo ou Material.

é Cabeça-de-Série

Lote Pioneiro Aprimoramento do produto com vistas à

Inserção no Mercado produção industrial ou à comercialização

Resultados secundários:

¾ Capacitação de recursos humanos;

¾ Criação ou aprimoramento de infra-estrutura; ¾ Geração de novos conhecimentos;

¾ Geração de novos conhecimentos;

¾ Desenvolvimento de tecnologias mais eficientes.

(21)

Cap.3 - 3.5. Processo de Avaliação (pág.19)

Avaliação Inicial: Opcional - Critérios empregados (Cap. 6)

A li ã Fi l Ob i tó i C ité i d (C 7)

Avaliação Final: Obrigatória - Critérios empregados (Cap. 7)

¾ Todos os projetos de P&D deverão ser submetidos à Auditoria Contábil e Financeira, ao final de sua execução;

de su e ecuç o;

¾ A empresa deverá contratar pessoa física inscrita na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar a auditoria, cujos custos poderão ser incluídos no Projeto de Gestão da empresa; ¾ Até o final do mês de março de cada ano será publicado no Diário Oficial da União um Despacho contendo os investimentos realizados no ano anterior para os projetos concluídos e aprovados pela ANEEL;

¾ No mês de março de cada ano, a empresa deverá publicar em jornal de grande circulação: Saldo da Conta de P&D e informações sobre os projetos concluídos e aprovados pela ANEEL naquele período;

¾ Quando a empresa dispõe de portal na Internet, a publicação no jornal poderá ser restrita a uma nota contendo o endereço eletrônico onde se encontram disponíveis o Saldo da Conta de P&D e demais informações do projeto.

(22)
(23)
(24)
(25)
(26)

Cap.3 - 3.6. Propriedade Intelectual dos Produtos de projetos de

P&D (pág 23)

1/2

P&D (pág.23)

1/2

No contexto do Novo Manual, merecem destaque:

¾ Patentes de Invenção, Patentes de Modelo de utilidade, Registros de Desenhos Industriais e Registros de Software.

Caso o elo entre Pesquisa e Mercado não tenha sido estabelecido ao longo das fases iniciais Caso o elo entre Pesquisa e Mercado não tenha sido estabelecido ao longo das fases iniciais da cadeia de inovação (projetos iniciados até 2006/2007, inclusive), poderá ser proposto

um projeto na fase de inserção no mercado, que contemple despesas como:

¾ E t d d ló i M t i l d di l ã R i t d t t Vi

¾ Estudos mercadológicos, Material de divulgação, Registro de patentes, Viagens, Diárias, Contratação de empresa de transferência de tecnologia e Serviços jurídicos. Primeiro passo para o processo de Propriedade Industrial:

¾ Realizar busca de Anterioridade no INPI.

No envio das propostas de projetos de P&D, a empresa poderá apresentar o resultado dessa busca que será utilizada para averiguação da originalidade da proposta pela ANEEL.

Tais despesas poderão ser incluídas no Projeto de Gestão.

MCP/jun08

(27)

Cap.3 - 3.6. Propriedade Intelectual dos Produtos de projetos de

P&D (pág 23)

2/2

P&D (pág.23)

2/2

¾ Todos os participantes do projeto de P&D poderão intermediar contratos de licenciamento para fabricação ou comercialização de tecnologias;p ç ç g ;

¾ As licenças podem ser exclusivas ou não, com ou sem o pagamento de Royalties e ainda, com ou sem o direito de sublicenciar;

¾ A empresa deverá licenciar o objeto protegido para os interessados a partir da data de depósito de pedido de patente ou de registro da propriedade;

¾ Caso haja participação de Instituição de Pesquisa Pública essa terá direito à licença

¾ Caso haja participação de Instituição de Pesquisa Pública, essa terá direito à licença sem ônus e não-exclusiva dos resultados da pesquisa para que os utilizem em pesquisa ou para fins didáticos;

E t d t tid d i t d ã

- Em todos os casos, a empresa proponente e as entidades parceiras também poderão

usufruir do produto da pesquisa.

¾ Com vistas a disseminar os resultados do P&D, a ANEEL , disponibilizap descrição dos ç projetos concluídos para consulta (assegurados os direitos de Propriedade Intelectual):

www.aneel.gov.br / Educação/Pesquisa e Desnvolvimento / Pesquisa e Desenvolvimento / Consulta Relatório Final

MCP/jun08

(28)

Cap.4 - Elaboração dos Programas de P&D

4 1 Procedimentos Gerais (pág 25)

4.1. Procedimentos Gerais (pág. 25)

“A Empresa deverá apresentar à ANEEL, num prazo de 180 dias a contar da

bli ã d M l P&D/2008 (DOU 21/ i /2008) l t té i

publicação do Manual P&D/2008 (DOU: 21/maio/2008), seu plano estratégico de investimento em P&D para um período mínimo de 5 (cinco) anos”.

Prazo para apresentação à ANEEL: 21/novembro/2008

¾ Esse Plano poderáp ser atualizado anualmente e deverá conter: - os Temas e Subtemas contemplados nos projetos;

- os Objetivos a serem alcançados;

- as Justificativas para a escolha desses temas; - as linhas de pesquisa.

(29)

Cap. 4 - 4.3. Elaboração dos Programas de P&D (pág. 26)

Projeto de Gestão

ê

¾ Proposição: poderá ser feita no mês de março de cada ano;

¾ Não deve ultrapassar 5% do investimento anual obrigatório em P&D (com base na ROL apurada de Janeiro a Dezembro do ano anterior);

base na ROL, apurada de Janeiro a Dezembro do ano anterior);

¾ Valor limitado em R$ 400.000,00;

V l d á li d 50% d h id l ANEEL

¾ Valor poderá ser ampliado em 50%, quando reconhecido pela ANEEL na aplicação mínima de recursos nas regiões N - NE - CO:

10% para empresas do Sul ou Sudeste; 10% para empresas do Sul ou Sudeste;

60% para empresas do N, NE ou CO, no ano anterior.

¾ Para 2008, o Projeto de Gestão deve ser calculado com base na ROL do ciclo 2007/2008 (Manual, versão/2006).

(30)

Cap. 4 - 4.3.1. Outros Gastos (pág. 27)

Despesas passíveis de inclusão e que não serão consideradas na composição do limite deste projeto (R$ 400.000,00):

¾ Apoio à realização do CITENEL Congresso de Inovação Tecnológica em ¾ Apoio à realização do CITENEL - Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica - A ANEEL definirá a parcela de limite desse investimento;

¾ Contratação de Auditoria Contábil e Financeira para os projetos concluídos.

(31)

Cap.5 - Elaboração dos Projetos de P&D

5.3. Despesas no Projeto de P&D (pág. 29)

Na rubrica “Outros”:

¾Serviços de registro de patentes;

C i ã I ã E d ã F t L ã d i t

¾Comunicação; Impressão; Encadernação; Fretes; Locação de equipamentos; ¾Taxas de inscrição para equipe técnica do projeto em eventos;

¾Custeio de cursos de pós-graduação (durante execução do projeto); ¾Custeio de cursos de pós graduação (durante execução do projeto); ¾Taxas para administração do projeto, mobilização da infra-estrutura existente e rateio da administração geral.

5.5. Projeto Estratégico (pág. 31) -

site da ANEEL

O Gerente do Programa da empresa deve manifestar por e-mail à ANEEL, o interesse da empresa em investir em projetos estratégicos. Relação das

empresas disponibilizada no link: “Temas para Investimento” (pág 17)

MCP/jun08

(32)

Cap.6 - Avaliação Inicial dos Projetos de P&D (pág.32)

1/2

¾ Opcional mediante solicitação à ANEEL, contudo, deverá ser cadastrado pelo

¾ Opcional mediante solicitação à ANEEL, contudo, deverá ser cadastrado pelo

Gerente do Programa, no “Sistema de Gestão de P&D” antes do início de sua execução;

¾ Resultado da avaliação em até 60 dias após o recebimento da solicitação;

¾ Critérios: originalidade, aplicabilidade, relevância e razoabilidade dos custos;

¾ A cada critério será atribuída pontuações: 1 = Inadequado; 2 = Insuficiente; 3 = Aceitável; 4 = Bom; 5 = Excelente;

¾ Avaliação objetiva, sinaliza o grau de aderência do projeto aos objetivos do P&D (produtos e resultados esperados, avaliados ao final pela ANEEL). (p p , p )

(33)

Cap.6 - Avaliação Inicial dos Projetos de P&D (pág.32)

2/2

Após avaliação inicial a empresa terá 30 dias para informar a intenção em

executar ou cancelar projetos e informar: p j

data de início de execução = data de abertura da ODS; data de finalização = data de encerramento da ODS; forma de compartilhamento entre as entidades;

forma de compartilhamento entre as entidades; direitos de propriedade intelectual.

Cap.6 - 6.4. Gerenciamento de Gastos Realizados em Projetos de

P&D (pág. 34)

Na medida em que os gastos são realizados, inseri-los no Relatório de Execução

Fi i d P j (REFP) b i ã d áb i

Financeira do Projeto (REFP), com base na movimentação das contas contábeis (Cap. 8 - 8.2. Relatório de Execução Financeira do Projeto - REFP, Modelo nas págs.42 e 43).

(34)
(35)
(36)

Cap.7 - Avaliação Final dos Projetos de P&D (pág.36)

1/2

¾ Obrigatória e realizada após o carregamento do Relatório Final e do Relatório

de Auditoria Contábil e Financeira no Sistema de Gestão de P&D, pelo Gerente p do Programa;

¾ Os mesmos relatórios deverão ser carregados para os casos de projetos

l d ó i í i d ã j tifi ti

cancelados após o início de execução, com justificativas;

¾ Prazo para envio dos relatórios: 60 dias após a data prevista de conclusão do

projeto. Para prorrogações, os novos prazos devem ser informados antes do projeto. Para prorrogações, os novos prazos devem ser informados antes do prazo previsto expirar;

¾ Objetivos da avaliação final: resultados alcançados; recursos empregados; gastos realizados;

¾ Esta avaliação poderá ser presencial ou não-presencial (banca nas dependências da ANEEL);

dependências da ANEEL);

¾ Resultado da avaliação no prazo de 90 dias, a contar da data de carregamento

do Relatório Final

MCP/jun08

(37)

Cap.7 - Avaliação Final dos Projetos de P&D (pág.36)

2/2

¾ Os critérios da avaliação final são os mesmos usados na avaliação inicial; ¾ O reconhecimento do investimento realizado em P&D dependerá da

¾ O reconhecimento do investimento realizado em P&D dependerá da

pertinência e da razoabilidade dos recursos empregados no projeto - Análise do Relatório de Auditoria Contábil e Financeira, para os projetos com aprovação

t t l i l

total ou parcial;

¾ Para os projetos reprovados, a empresa deverá estornar o valor gasto na Conta de P&D;

Conta de P&D;

¾ Para os projetos com aprovação parcial, a empresa deverá efetuar o estorno do valor gasto não comprovado no Relatório de Auditoria Contábil e Financeira e g p dos gastos considerados inadequados para a execução do projeto, à Conta de P&D;

â

¾ Quando houver discordância sobre o resultado da avaliação, a empresa deverá

seguir o estabelecido na Lei n° 9.784/1.999 - Cap. XV - Do Recurso Administrativo e da Revisão.

(38)

LEI 9.784/1.999

CAPÍTULO XV

DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a

§ g q p , q ,

reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

§ 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução. § 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).

Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa

salvo disposição legal diversa.

Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;eco d ;

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. § 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita

MCP/jun08

(39)

Lei 9.784/1.999 (cont.)

Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos quep p p j q julgar convenientes.

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

I - fora do prazo;

II - perante órgão incompetente; III - por quem não seja legitimado; III - por quem não seja legitimado;

IV - após exaurida a esfera administrativa.

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

(40)

Lei 9.784/1.999 (cont.)

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de suag p competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão

antes da decisão.

Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006). Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes sob pena de responsabilização pessoal decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

(41)

Cap.8 - Contabilização e Controle dos Gastos Realizados em Projetos

de P&D (pág. 40)

1/3

de P&D (pág. 40)

No mês de competência do faturamento (Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica - MCSPE Resol ANEEL n° 444/2001) a empresa Público de Energia Elétrica - MCSPE, Resol. ANEEL n 444/2001), a empresa deverá registrar os valores dos recursos de P&D, lançamentos mês a mês:

¾Registro contábil a crédito da conta 211.91.7.3 (Recursos em Poder da Empresa);g ( p )

¾ Em contrapartida da conta 611.0X.7.1.35 (Pesquisa e Desenvolvimento).

Obrigatório para concessionárias e permissionárias, opcional para PIE e autorizados.

Para os lançamentos ao FNDCT e MME:

¾ FNDCT: conta 211.91.7.1;

¾ MME: conta 211.901.7.2;

E t tid d débit t tábil 611 0X 7 1 35

¾ Em contrapartida do débito na conta contábil 611.0X.7.1.35.

Os gastos devem ser apurados utilizando-se ODS - Sistema de Ordem de Serviço, nos termos do MCSPE

MCP/jun08

(42)

Cap.8 - Contabilização e Controle dos Gastos Realizados em Projetos

de P&D (pág. 40)

2/3

de P&D (pág. 40)

Na aplicação dos recursos:

¾ Será debitada a conta 112 95 X (Serviços em Curso);

¾ Será debitada a conta 112.95.X (Serviços em Curso);

¾ E creditada a conta 111.01 - Numerário Disponível (pagamento à vista);

¾ E conta do subgrupo 211 (pagamento a prazo).g p (p g p )

Sobre o saldo exigível na conta 211.91.7.3. (Recursos em Poder da Empresa):

¾ Incidirão juros a partir do 2° mês subseqüente ao faturamento, até o mês do j p q ,

efetivo desembolso - com base na taxa SELIC;

¾ A empresa deve efetuar registro a débito na conta 635.0X.X.9 (Outras Despesas

Financeiras);

¾ E creditar, em contrapartida, a conta 211.91.7.3.

OBS.: Os valores que deverão ser aplicados em P&D englobam, além do

investimento mínimo obrigatório, os montantes advindos da remuneração pela SELIC.

(43)

Cap.8 - Contabilização e Controle dos Gastos Realizados em Projetos

de P&D (pág. 40)

3/3

de P&D (pág. 40)

¾ Quando do início do efetivo desembolso, a remuneração SELIC será feita

l d id ã dif t ld d t 211 91 7 3

levando-se em consideração a diferença entre o saldo da conta 211.91.7.3 e os gastos registrados na ODS;

¾ Quando da conclusão dos projetos os gastos apurados na ODS e que ¾ Quando da conclusão dos projetos, os gastos apurados na ODS e que

resultaram de bens, serão transferidos para a conta 132 (Aditivo Imobilizado); ¾ O mesmo valor, será levado a débito na conta 211.91.7.3 eO es o v o , se ev do déb o co .9 .7.3 e

¾ Debitado no Grupo 223 (Obrigações Vinculadas a Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica);

¾ Os gastos apurados na ODS e não apropriados no Ativo Imobilizado da Concessionária, serão encerrados a débito na conta 211.91.7.3;

¾ Nos casos de reprovação ou reconhecimento parcial de recursos de projetos de P&D, serão feitos estornos dos valores não reconhecidos na(s) ODS na conta

211 91 7 3

MCP/jun08

(44)

Cap.9 - Fiscalização dos Projetos e Programas de P&D (pág. 44)

¾ Penalidades impostas pela Resolução Normativa n° 63/2004 (Net CESP / P&D /

Legislação);

¾ Fiscalização dos projetos aprovados pela ANEEL na avaliação final;

¾ Fiscalização dos projetos aprovados pela ANEEL na avaliação final;

¾ Todos os comprovantes de gastos realizados devem ser mantidos até o

arquivamento do processo pela ANEEL, após a fiscalização;

¾ A empresa deverá firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a

ANEEL durante o processo de fiscalização para evitar consumação de penalidades;

¾ A fiscalização é efetuada na sede da empresa, podendo ser visitados os locais de

execução, para análise dos documentos:

- relatório de execução financeira (REFP); - relatório de execução financeira (REFP); - documentos fiscais;

- Relatório de Auditoria Contábil e Financeira; - Relatório Final;

- Parecer de Aprovação do projeto pela superintendência da ANEEL.

OBS : Resumo do roteiro de Fiscalização: págs 47 48 (Manual de P&D/2008)

MCP/jun08

(45)

Cap.9 - 9.3. O Processo de Fiscalização dos Programas de P&D

(pág 51)

(pág. 51)

¾ A qualquer momento a ANEEL pode verificar o valor acumulado na Conta de P&D

da empresa e os gastos realizados, registrados na conta 112.95.X (Serviços em Curso);

¾ Até 31/dezembro/2010, se a empresa não comprovar ou informar com base na conta 112 95 X o investimento mínimo obrigatório:

112.95.X, o investimento mínimo obrigatório:

será iniciado processo de fiscalização anual;

a empresa estará sujeita às penalidades da Resolução Normativa n° 63/2004.

¾ A partir de 01/janeiro/2011, penalidade, se a empresa acumular na Conta de P&D

montante superior ao investimento obrigatório dos últimos 2 anos, excluindo: remuneração pela SELIC;

lançamentos pela execução dos projetos (Conta 112.95.X).

¾ Se o montante acumulado for igual ao investimento obrigatório dos últimos 3 anos

e inferior a R$ 300.000,00, não haverá penalidades.

(46)

Apêndice A - Parâmetros e Critérios de Avaliação (pág. 52)

(47)

Critérios: Originalidade; Aplicabilidade; Relevância; Razoabilidade dos custos

Razoabilidade dos custos.

Análise do produto principal de um projeto de P&D: ¾ conceito ou metodologia; ¾ software; ¾ sistema; ¾ material ou substância; ¾ componente ou dispositivo; ¾ máquina ou equipamento.

Análise do produto secundário de um projeto de P&D: ¾ capacitação profissional e tecnológica;p ç p g

¾ impactos socioambientais.

OBS : quando pertinentes ao projeto

MCP/jun08

(48)

Critério Originalidade - (pág. 52)

¾ Critério eliminatório - avaliação inicial e final;

¾ Não se aplica a projetos caracterizados como:

i li ã d d t f d b d é i

nacionalização de produto ou nas fases de cabeça-de-série; lote pioneiro ou inserção no mercado.

N li ã i i i l li E d d D fi

¾ Na avaliação inicial analisa-se: Estado-da-arte; Desafios e avanços propostos em termos científicos e/ou tecnológicos;

São também considerados nesta avaliação: Produto principal do projeto; Problema ç p p p j ;

a ser solucionado; Ausência ou Custo elevado de solução disponível no mercado, quando pertinente.

¾ Na avaliação final verifica-se: Produto alcançado; Técnica original/inovadora implementada;

Caso a Técnica proposta não tenha sido implementada, serão analisadas as

Caso a Técnica proposta não tenha sido implementada, serão analisadas as

justificativas para sua substituição;

Caso a Técnica proposta tenha sido implementada e não tenha gerado os resultados

esperados analisa se o mérito científico da pesquisa

MCP/jun08

(49)

Critério Aplicabilidade - (pág. 53)

¾ Avaliação com base no âmbito do potencial de aplicação do produto principal, incluindo:

ti d i tit i ã ( tid d t d i lét i )

tipo de instituição (entidade executora, empresa de energia elétrica); abrangência (área, segmento, classe, número de consumidores, etc..

¾ Independente do âmbito ou abrangência, deve-se:p g

- justificar e comprovar por meio de verificação de funcionalidade = (Testes de laboratório, Testes de campo, de rotina, etc.).

(50)

Critério Relevância - (pág. 53)

1/2

¾ Avaliação das contribuições ou impactos do projeto em termos Científicos,

Tecnológicos, Econômicos e Socioambientais, incluindo todos os resultados do j t

projeto;

¾ São considerados neste critério:

- Capacitação ProfissionalCapacitação Profissional (*)

= número de monografias, dissertações e teses defendidas; = participação de membros da equipe em disciplinas de pós-graduação.

(*) não inclui atividades de treinamento interno.

- Capacitação TecnológicaCapacitação Tecnológica

= Produção Técnico-Científica; = Apoio à Infra-Estrutura;

= Propriedade Intelectual (comprovação de solicitação de pedido de patentes de invenção ou de Modelos de utilidade ou de Registro de software ou de Desenho industrial)

MCP/jun08

(51)

Critério Relevância - (pág. 53)

2/2 - Impactos Socioambientais

= benefícios e/ou prejuízos ao meio ambiente e à sociedade; = benefícios e/ou prejuízos ao meio ambiente e à sociedade; = resultados que impactam positivamente as dimensões social e

ambiental:

¾ Necessidade de ações regulatórias e políticas públicas de priorização socioambiental;

¾ Necessidade de minimização de riscos sociais e ambientais;

¾ Necessidade de aquisição de produtos e serviços sustentáveis, socialmente e

bi t l t

ambientalmente.

- Impactos EconômicosImpactos Econômicos

= parâmetros estabelecidos pelo Critério Razoabiliadade

(52)

Critério Razoabilidade de Custos - (pág. 57)

Impactos Econômicos da aplicação do resultado do projeto - Impactos Econômicos da aplicação do resultado do projeto

= Investimento previsto x Investimento realizado; - Produtividade

- Qualidade do FornecimentoQ - Gestão de Ativos

Perdas Não Técnicas (fraudes e desvios) - Perdas Não-Técnicas (fraudes e desvios)

- Mercado da Empresa (impacto no mercado de energia elétrica)

Efi iê i E é i ( d di ib id )

- Eficiência Energética (caso das distribuidoras)

(53)

Nota e Conceito do Projeto de P&D - (pág. 58)

1/2

¾ Pontuações possíveis a serem atribuídas aos Critérios de Avaliação:

¾ Conceito do projeto em função da nota :

Projeto reprovado, gastos estornados integralmente Projeto parcialmente aprovado, estorno: diferença entre custo do projeto e o valor reconhecido

Candidato ao Prêmio ANEEL de P&D

Aprovados, custos reconhecidos total ou parcial

MCP/jun08

(54)

Nota e Conceito do Projeto de P&D - (pág. 58)

2/2

¾ O Critério Originalidade é eliminatório. Portanto, para que o projeto seja aprovado, parcial ou integralmente, este critério deve ter nota igual ou superior a 3,0.

¾ Reconhecimento do investimento realizado em função da nota do projeto com conceito “Insuficiente”:

conceito Insuficiente :

(55)

Agradecemos pela atenção !

Agradecemos pela atenção !

Maria Cristina Pellegrini Antonio Bento Alves Neto Gerente do Programa de P&D da CESP Gestão de P&D

Gerente do Programa de P&D da CESP Gestão de P&D

maria.pellegrini@cesp.com.br antonio.alves@cesp.com.br contato: (11) 5613-3803 contato: (11) 5613-3801

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