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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA UNIPÊ PRO REITORIA ACADÊMICA PROAC GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA DEBORAH HELLEN RIBEIRO DO NASCIMENTO

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Academic year: 2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ PRO REITORIA ACADÊMICA – PROAC

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

DEBORAH HELLEN RIBEIRO DO NASCIMENTO

SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DO COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

JOÃO PESSOA 2020

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DEBORAH HELLEN RIBEIRO DO NASCIMENTO

SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DO COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Monografia apresentada ao componente curricular TCC II, do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ, em cumprimento aos requisitos necessários para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia. Linha de Pesquisa: Saúde Coletiva

ORIENTADOR: PROF. M.A. JULIANA NUNES ABATH CANANÉA

JOÃO PESSOA 2020

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N244s Nascimento, Deborah Hellen Ribeiro do.

Saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19:Uma revisão integrativa /Deborah Hellen Ribeiro do Nascimento. - João Pessoa, 2020.

183f.

Orientador (a): Prof. Juliana Nunes Abath Cananéa Monografia (Curso de Fisioterapia) –

Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

1.Saúde Mental. 2.Profissionais de Saúde. 3.COVID- 19. I. Título.

UNIPÊ / BC CDU - 615.8:613.86 FICHA CATALOGRÁFICA

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DEBORAH HELLEN RIBEIRO DO NASCIMENTO

SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DO COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Monografia apresentada ao componente curricular TCC II, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ, em cumprimento aos requisitos necessários para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia. Linha de Pesquisa: Saúde Coletiva

APROVADA EM: ____25___/__06___/_ 2020__

BANCA AVALIADORA

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ORIENTADOR - PROFª JULIANA NUNES ABATH CANANÉA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

_______________________________________________________________

EXAMINADOR - PROFª RAFAELA GERBASI NOBRÉGA QUARTARONE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

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EXAMINADOR - PROFª ELEAZAR MARINHO DE FREITAS LUCENA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

JOÃO PESSOA 2020

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de começar agradecendo a Deus, o autor da minha vida. Sem ele eu jamais teria chego até aqui, ele abriu as portas, se fez presente durante toda essa trajetória de graduação e agora está entregando em minhas mãos o meu diploma, na profissão a qual ele escolheu pra mim.

A minha Tia Josilda, por ter sido instrumento de Deus a qual me mostrou e me falou sobre a Fisioterapia, obrigada por contribuir com minha decisão e ser parte da minha conquista.

Aos meus familiares em especial minha Mãe que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos, desde dos erros aos acertos, das realizações e das frustrações, do choro ao riso. Obrigada por abdicar de seus sonhos só para realizar os meus, por se esforçar só para que eu tivesse o melhor e principalmente por ser minha mãe, minha amiga e meu maior exemplo.

A você meu pai por todas as vezes em que o senhor acreditou em mim, me incentivou e renovou as minhas forças cansadas com seu amor e carinho, obrigada por ser bondade e me ensinar sobre ela.

A você minha Vó Lourdes por ser essa mulher sábia, que me ensinou e me ensina sobre a vida, por me ensinar a ser forte, a confiar e acreditar nos meus sonhos.

Obrigada por realizar meus desejos de neta e me fazer feliz com sua presença.

Não menos importante meu muito obrigada a minha irmã, que ainda é uma criança, mas que acredita e sente o maior orgulho do que tenho batalhado pra ser, você é a semente que Deus me deu para amar, cuidar e ensinar.

Gratidão a Deus pela vida da minha prima e irmã Priscila e dos pequenos Davi e Arthur, vocês foram e são essenciais na minha vida, obrigada pelas alegrias compartilhadas e pelo incentivo.

Ao grupo mais improvável de dar certo, obrigada por todos os momentos que vivemos, vocês deixaram essa trajetória mais leve. Monalisa Honorato e Isabelle Lacerda obrigada por me ouvir, me entender, me aconselhar e me ajudar nos meus momentos de aflição. Lizia Costa e Vinicius Roque obrigada, pelos momentos de diversão, companheirismo e parceria. Francisco Otávio, obrigada por transmitir sua calmaria e paz. Natalia Karyne obrigada por ser luz, você transmite paz e serenidade com sua simpatia. Glenda Roberta obrigada pelo companheirismo e pelos

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ensinamentos, irei levar pro resto da vida. Clara Maria obrigada por me acolher no início da graduação e por estar novamente junto a mim no final dela, você é luz. Vocês foram incríveis e essenciais na minha vida, vocês são pro resto da vida.

A minha orientadora Juliana Abath meu muito obrigado por você ter me aceito e me guiado nessa jornada e ser a principal responsável por me apresentar a Saúde Coletiva, você foi e é incrível na minha vida, obrigado pela amizade e pelo profissionalismo.

A minha instituição Unipê obrigado por me permitir construir a minha história com vocês, a todos aqueles que fizeram parte da minha vida desde os meus pacientes aos meus professores e coordenadores meu muito obrigado, vocês foram indispensáveis para o meu aprendizado e para a minha história, souberam apoiar, ensinar e acolher, gratidão a vocês.

E por fim agradeço a mim mesma, por ter sido forte e corajosa, por ter seguido em frente mesmo quando as dificuldades apareceram, mesmo quando eu já estava exausta depois de uma noite em claro estudando, mesmo quando disseram que eu não seria capaz, eu consegui e me orgulho da pessoa que estou lutando pra ser.

Hoje encerro este ciclo na minha vida e começo outro, outras oportunidades, outras pessoas, outros ensinamentos, mas sempre procurando evoluir.

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SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DO COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

MENTAL HEALTH OF HEALTH PROFESSIONALS IN COPING WITH COVID-19:

AN INTEGRATIVE REVIEW

RESUMO

Com a descoberta do COVID-19 a sociedade não tem adoecido apenas pelo vírus causador de infecções do trato respiratório, mas tem desencadeado alguns sinais de uma saúde mental afetada como o estresse, o medo, a ansiedade entre outros. Esse adoecimento mental não tem atingido apenas as pessoas que estão se mantendo em isolamento para preservar a sua saúde, mas principalmente os profissionais de saúde que tem trabalhado na linha de frente no combate ao novo coronavírus.Com isso, o objetivo deste estudo consiste em investigar as evidências cientificas da literatura sobre a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19.

Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através de pesquisas nas bases de dados PubMed, MedRxiv e Scopus.Como critérios de inclusão foram considerados artigos disponíveis na íntegra sobre a temática abordada, indexados em bibliotecas virtuais e publicados em português, espanhol ou inglês, com possibilidade de acesso à publicação online e que tenham sido publicados entre o período de 2019 a 2020.Foram excluídas as publicações referentes a artigos com impossibilidade de acesso na íntegra; publicações repetidas nas bases de dados; teses; dissertações, monografias e estudos que tratassem da saúde mental dos profissionais de saúde, mas que não tinham correlação com a COVID-19.Os descritores escolhidos para selecionar a coleta de dados foram: saúde mental, covid-19, profissionais de saúde junto a seus respectivos correspondentes em inglês: mental health, COVID-19, health professionals com o buscador boleano AND e OR. Foram encontrados 27 artigos inicialmente os quais foram analisados título e/ou resumo, objetivo, amostra e resultados utilizando a rubrica como instrumento de investigação, restando assim apenas 6 artigos abordando a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19.Os resultados das publicações analisadas foram organizados em dois eixos temáticos: impactos psicológicos dos profissionais de saúde no enfrentamento da COVID-19; e o cuidado em saúde para os profissionais em adoecimento mental. Os estudos comprovam que há fatores que desencadeiam o adoecimento mental de profissionais no ambiente de trabalho como a alta demanda de pacientes infectados pelo COVID-19, a falta de EPI, o risco de contaminação entre outros fatores que desencadearam o adoecimento mental como o estresse, a ansiedade, o medo e outros sentimentos, destaca-se também estratégias de cuidados para prevenção e promoção do adoecimento mental dos profissionais de saúde.

Contudo evidencia-se a necessidade de novas pesquisas sobre o tema, tendo em vista a escassez da literatura brasileira sobre o assunto.

Palavra-chave: Saúde Mental. Profissionais de Saúde. COVID-19.

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MENTAL HEALTH OF HEALTH PROFESSIONALS IN COPING WITH COVID-19:

AN INTEGRATIVE REVIEW

ABSTRACT

With the discovery of COVID-19, society has not only become ill from the virus that causes respiratory tract infections, but has triggered some signs of an affected mental health such as stress, fear, anxiety, among others. This mental illness has not only affected people who are remaining in isolation to preserve their health, but mainly health professionals who have been working on the front lines in the fight against the new coronavirus. With this, the objective of this study is to investigate scientific evidence from the literature on the mental health of health professionals in coping with COVID-19. It was an integrative literature review, carried out through searches in the PubMed, MedRxiv and Scopus databases. As inclusion criteria, articles were considered available in full on the topic addressed, indexed in virtual libraries and published in Portuguese, Spanish or English, with the possibility of access to online publication and that were published between the period of 2019 to 2020. Publications related to articles with impossibility of access in full were excluded; repeated publications in the databases; theses; dissertations, monographs and studies that dealt with the mental health of health professionals, but that had no correlation with COVID- 19. The descriptors chosen to select the data collection were: mental health, covid-19, health professionals with their corresponding correspondents in English: mental health, COVID-19, health professionals with the Boolean search engine AND and OR. 27 articles were initially found, which analyzed title and / or summary, objective, sample and results using the rubric as a research tool, thus leaving only 6 articles addressing the mental health of health professionals in coping with COVID-19. of the analyzed publications were organized into two thematic axes: psychological impacts of health professionals in coping with COVID-19; and health care for professionals with mental illness. Studies show that there are factors that trigger the mental illness of professionals in the work environment, such as the high demand of patients infected by COVID-19, the lack of PPE, the risk of contamination, among other factors that triggered mental illness such as stress, anxiety, fear and other feelings, care strategies for prevention and promotion of mental illness among health professionals also stand out. However, there is a need for further research on the subject, given the scarcity of Brazilian literature on the subject.

Keyword: Mental Health. Health Professionals. COVID-19.

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LISTA DE ABREVIATURAS

COE Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública COVID-19 Coronavírus 2019

DeCs Descritores em Ciência da Saúde EPI Equipamento de Proteção Individual

ESPII Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional ESPIN Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional MS Ministério da Saúde

OIT Organização Internacional do Trabalho OMS Organização Mundial da Saúde

SESPB Secretária do Estado de Saúde da Paraiba SVS Secretária de Vigilância em Saúde

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 14

2.1 Coranavirus Mundialmente ... 14

2.1.1 Coronavirus no Brasil ... 15

2.1.1.1 Comparação do Coronavírus a outras Pandemias... 17

2.2 Adoecimento Mental dos Profissionais de Saúde... 18

3 PERCURSO METODOLÓGICO... 22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 25

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 34

REFERÊNCIAS... 35

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1 INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada de um surto de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, República Popular da China no dia 31 de dezembro de 2019, que teve início em um mercado de frutos do mar onde animais, outros mamíferos e aves são capazes de causar doenças respiratórias, entéricas, hepáticas e neurológicas em humanos (ZHU et al., 2019).

Inicialmente chamada de 2019-n-CoV, a infecção provocada pelo novo coronavírus recebeu o nome oficial de COVID-19. O coronavírus é uma causa conhecida de infecção respiratória, que trazia consigo características epidemiológicas e clínicas dos casos confirmados na cidade de Wuhan, China, 41 pacientes demonstrou que 66% (27 pacientes) tiveram contato direto com um grande mercado de frutos do mar e animais. A idade média foi de 49 anos, com prevalência do sexo masculino. Os sinais e sintomas eram caracterizados por febre, tosse seca, dispneia, fadiga e linfopenia (ZHU et al., 2019; HUANG et al., 2020).

Por meio das manifestações clinicas e testes comprobatórios, no dia 30 de janeiro do presente ano a OMS declarou estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), eram quase 80 mil casos confirmados e 2.838 óbitos por COVID-19 na China e, mais aproximadamente, 6 mil casos confirmados e 86 óbitos em outros 53 países (MUNSTER et al., 2020).

Devido ao alto índice de casos confirmados em uma variabilidade de países foi identificado que o meio de transmissão do vírus seria por meio do contato direto ou por gotículas respiratórias, como por exemplo o espirro. Visto que o COVID-19 é propagado de forma rápida, identificou-se que a melhor forma de reduzir a transmissão do vírus seria por meio do isolamento social (CHAN et al., 2020).

O isolamento social é uma medida em que os países encontraram de conter a transmissão do COVID-19, visto que por ser uma doença nova, a suscetibilidade é de 100%. O plano vê essa medida como detecção, avaliação, tratamento, escalada e recuperação e, durante a fase de avaliação, enfatiza a necessidade de encontrar, testar, isolar e tratar ativamente casos. A situação de isolamento social requer uma mudança ampla no nosso modo de vida, mas é necessário que haja mudança de comportamento e restrições de vários

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níveis da vida social, mas essas medidas tem causado um adoecimento da saúde mental da população (MARIMOUTOU, 2017; BATHIA et al., 2020; ONU, 2020).

Com a descoberta do COVID-19 a sociedade não tem adoecido apenas pelo vírus, mas tem desencadeado alguns sinais de uma saúde mental afetada como o estresse, o medo, a ansiedade entre outros. Esse adoecimento mental não tem atingido apenas as pessoas que estão se mantendo em isolamento para preservar a sua saúde, mas principalmente os profissionais de saúde que tem trabalhado na linha de frente no combate ao novo coronavírus (IASC, 2020).

A saúde mental está inteiramente ligada no conceito de saúde. Segundo a OMS a definição de saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Há uma diferença muito grande no que se diz respeito a pessoas que já nasceram com patologias de cunho mental e pessoas que desencadearam algum problema psíquico decorrente de alguma situação (AMARANTE, TORRE, 2017).

Os profissionais de saúde que estão frequentemente em contato com outras pessoas com quadros graves da doença estão sendo acometidos pelos mesmos sinais de quem se encontra em isolamento, porém sua rotina se encontra mais intensa e preocupante, pois além de cuidar de indivíduos hospitalizados, precisam também ter um autocuidado.

A rotina pesada e sobrecarregada dos profissionais de saúde tem sido marcada por distância e preocupação com pessoas próximas ou familiares, ruptura da rotina pessoal e do ciclo de descanso, criticalidade do trabalho e medo de se infectar ou de infectar outros. Portanto estes e outros problemas tem causado um adoecimento da saúde mental por parte dos profissionais da saúde (BAO et al., 2020).

Diante da carência de literatura específica, no que se diz respeito à saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia COVID-19, este estudo visa colaborar com o despertar de reflexões, aprofundamentos e criações de conhecimentos, estimulando assim a busca por trabalhos nesta perspectiva, reforçando a importância da rede de cuidados aos profissionais de saúde.

Tendo em vista essa escassez de literatura sobre o tema em questão, surge a indagação: Quais as informações sobre a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19? Com isso, o objetivo deste estudo consiste

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em investigar as evidências cientificas da literatura sobre a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Coronavírus Mundialmente

Doenças infecciosas emergentes e reemergentes são constantes desafios para a saúde na cidadede de Wuhan na China, levaram à descoberta de um novo tipo de Coronavírus (2019-nCoV), que são RNA vírus envelopados, comumente encontrados em humanos, outros mamíferos e aves, capazes de causar doenças respiratórias, entéricas, hepáticas e neurológicas (ZHU et al., 2019).

Até o momento, são seis espécies de Coronavírus conhecidas, que causam doenças em humanos. Quatro dessas (229E, OC43, NL63 e HKU1) causam sintomas comuns de gripe em pessoas imunocompetentes, e duas espécies (SARS-CoV e MERS-CoV) provocam síndrome respiratória aguda grave com taxas elevadas de mortalidade. É provável que outros coronavírus, periodicamente, afetem humanos devido à alta prevalência das infecções, ampla distribuição do vírus, diversidade genética, recombinação frequente de coronavírus e aumento da interface homem-animal (CUI, LI, SHI, 2019).

O 2019-nCoV foi confirmado por meio do lavado bronco-alveolar onde passou a ser chamado de Covid-19, sequenciamento de genoma inteiro, Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e cultura nos pacientes hospitalizados em Wuhan, China. A análise completa do genoma do vírus enquadrou-o no gênero betacoronavírus, que inclui também o SARS-CoV, descobertos em humanos, morcegos e outros animais selvagens (HUANG et al., 2020).

Nesse contexto, as secreções respiratórias foram consideradas o principal meio de propagação do vírus. A análise de cultura de células epiteliais das vias aéreas humanas, a microscopia eletrônica e o sequenciamento completo do genoma da cultura foram compartilhados com a OMS, destinando-se à vigilância e detecção da infecção Covid-19 globalmente e na China.

Sumariamente, ainda é desconhecida a evolução viral e patogenicidade do Covid-19. Embora com letalidade baixa em torno de 3%, a transmissibilidade se apresenta alta. No entanto, alguns artigos identificaram a possível transmissibilidade animal-humano e humano-humano devido a uma grande

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variedade de cepas de coronavírus que circulam entre animais (TAN, ZHAO, MA, 2019).

A transmissão do Covid-19 foi resumida em gotículas de saliva, espirros, acessos de tosse, contato próximo e superfícies contaminadas como principais meios de propagação do vírus. Foi identificado que o vírus sobrevive por algumas horas em suspensão no ar ou até dias em certas superfícies, reforçando assim o isolamento social e a higiene das mãos (BAI et al., 2020).

De acordo com o alto índice de transmissibilidade foi constatado o crescimento do número de casos e de países que reportaram casos confirmados, o que levou à OMS a declarar o surto de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Os dados registraram o número 1.930.780 casos confirmados, 464.398 de pessoas internadas e 120.863 mortes mundialmente pelo Covid-19, dados atualizados do dia 14 de abril de 2020 (OMS, 2020a).

2.1.1 Coronavírus no Brasil

Inúmeros países estão sofrendo com a pandemia do novo coronavírus, um deles é o Brasil com 978.142 casos confirmados, 47.748 mortes e 482.102 recuperadas, dados do dia 18 de junho de 2020. Diante da alta taxa de propagação, o Ministério da Saúde (MS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da infecção humana pelo novo Coronavírus, por meio da Portaria do Ministério da Saúde (MS) n° 188, e conforme Decreto n° 7.616, de 17 de novembro de 2011.

A Portaria do MS n° 188 também estabeleceu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública Covid-19 (COE-nCoV) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional, ficando sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a gestão do COE-nCoV (BRASIL, 2020a).

A partir do crescente número de casos que se expandiam no Brasil, o MS culminou o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus COVID-19 pelo Centro de Operações Emergências em Saúde Pública (COE- COVID-19) que tem por objetivo conter a infecção humana e

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mitigar o aparecimento de casos graves e óbitos ocasionados pelo novo coronavírus (BRASIL,2020b).

Após o Brasil adotar as medidas cabíveis para esta situação, foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em 26 de fevereiro de 2020. Em 3 de março, havia 488 casos suspeitos notificados, 2 confirmados e 240 descartados no país, sem evidência de transmissão local. Os dois primeiros casos confirmados eram de indivíduos do sexo masculino, residentes na cidade de São Paulo, que haviam regressado de viagem à Itália (OMS, 2020).

A partir do crescente número de casos que se expandiam no Brasil, foi analisado o nível de propagação no estado da Paraíba, que obteve seu primeiro caso confirmado de Covid-19 no dia 18 de março de 2020, a partir desta confirmação houve um crescente números de pessoas infectadas.

No dia 15 de abril de 2020, o estado da Paraiba teve a maior taxa de letalidade com 14,5% acima da média nacional de 6,3% por COVID-19. Nos dados disponibilizados pela Secretaria de Saúde da Paraíba (SESPB), João Pessoa foi a cidade com o maior número de casos confirmados e óbitos até o dia 16 de abril de 2020, o que colocou a capital paraibana em uma taxa de letalidade de 10,4% maior que em outros estados do Brasil como mostra o gráfico 1 (SESPB, 2020a).

Gráfico 1 – Taxa de letalidade por COVID-19

Fonte: Ministério da Saúde, 2020

5,2

7,2 7,6

8,8

14,5

CE AM RJ PI PB

0 2 4 6 8 10 12 14 16

CE AM RJ PI PB

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A Secretária do Estado de Saúde da Paraiba (SESPB) afirmou que a taxa de letalidade se encontrou alta devido aos testes que estavam sendo feitos no Instituto Evandro Chagas no Pará, o que atrasou o número de testes feitos, portanto quando há qualquer óbito, consequentemente o percentual de letalidade aumenta.

Após a chegada dos testes rápidos no estado da Paraíba foi observado que os dados epidemiológicos aumentaram, acredita-se que foi devido a maior quantidade de testes que foram feitos, elevando assim o número de casos.

Diante disso o Governo do Estado da Paraíba passou a publicar diariamente dados epidemiológicos sobre o número de casos do coronavírus afim de informar e alertar a população, o boletim do dia 15 de abril de 2020 informou que havia 165 casos confirmados, 80 recuperados, 920 casos descartados e 24 óbitos (PARAÍBA, 2020b).

Contudo observou um aumento no estado da Paraíba quanto aos dados epidemiológicos, o boletim informativo do dia 30 de maio de 2020, destacou que houve 851 novos casos em 24h, calculando assim, 12.862 casos confirmados, 2.472 recuperados, 10.524 casos descartados e 346 óbitos confirmados. A ocupação de leitos ocupados em todo o estado é de 77%, uma vez que o isolamento social diminuiu, onde apenas 40% da população segue com as recomendações de permanecer em casa (SESPB, 2020c).

2.1.1.1 Comparação do Coronavírus a outras Pandemias

A pandemia do novo coronavírus é uma doença de caráter mundial que tem afetado a humanidade, pessoas com diferentes nacionalidades, culturas, etnias e classes sociais, toda uma sociedade que está propensa a ser infectada pelo COVID-19. Desde de sua descoberta e confirmação o vírus se alastrou de maneira rápida comprometendo a funcionalidade de todos os países infectados (CHAN et al., 2020).

O coronavírus não é a primeira pandemia com alto índice de transmissibilidade e alto índice de mortalidade. Há históricos de muitas outras pandemias que causaram repercussão internacional como a Peste Negra também conhecida como Peste Bubônica que aconteceu entre o ano de 1347

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com índice de mortalidade entre 75 a 200 milhões de pessoas (PECHOUS, 2016).

Outra pandemia histórica foi a Gripe Espanhola conhecida como Gripe de 1918 foi outra doença de caráter internacional que repercutiu nos anos de 1918 a 1920 com taxa de mortalidade entre 17 a 50 milhões de pessoas, assim acometidas por essa enfermidade que ocasionou danos mundialmente (SILVEIRA, NASCIMENTO, 2018).

Por fim a pandemia mais recente e também histórica foi a Gripe Suína causada pelo vírus H1N1, está doença circulou no período 2009, causando cerca de 700 milhões a 1,4 bilhões de casos e entre 150 a 575 mil mortes mundialmente (ZIMMER, BURKE, 2009).

Diante dessas três pandemias supracitadas, cada uma com sua etiologia e sintomatologia diferente umas das outras, todas elas foram de caráter global com dados elevados de mortalidade, mediante a este atual cenário de crise mundial do novo corona vírus foi observado que essas patologias adotaram as mesmas medidas de prevenção, o isolamento social, com o objetivo de conter a transmissão do vírus em questão.

De acordo com o fator transmissibilidade destacam-se também os profissionais de saúde que estão em frequente contato com outras pessoas com quadros graves da doença e, portanto, possivelmente com grande quantidade de vírus no corpo. Além do vírus os profissionais de saúde constituem atualmente um grupo vulnerável ao que se diz respeito ao adoecimento mental (OMS, 2020).

2.2 ADOECIMENTO MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Adoecimento Mental é caracterizado como a passagem de um estado saudável para uma situação de enfermidade, onde pode causar alterações no corpo e na mente dos trabalhadores. Nos últimos anos a Saúde Mental tem sido alvo de interesse crescente assumindo-se o impacto que a doença mental tem a nível do indivíduo, família, profissão e sociedade e enfrentando por isso novos desafios (CORDEIRO, 2020).

As causas mais frequentes do adoecimento mental são caracterizadas por: cargas de trabalho excessivas, exigências contraditórias, falta de clareza na

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definição das funções; falta de participação do trabalhador na tomada de decisões que lhe afetam diretamente e de controle sobre a forma como ele executa o trabalho; má gestão de mudanças organizacionais; insegurança laboral; comunicação ineficaz; falta de apoio da parte de chefias e colegas, e, por fim, assédio psicológico ou sexual e violência de terceiros (HOFF, CARABETTA, COLLINSON, 2019).

Dentre as causas supracitadas que ocasionam o adoecimento mental encaixa-se a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional caracterizado por um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes (SILVEIRA et al.,2016).

No Brasil no período de 2012 a 2016, foram registrados 55.387 mil casos de trabalhadores que se licenciaram das atividades por algum tipo de transtorno psicológico. No período, a depressão e os transtornos gerais, como ansiedade, representaram 27.619 mil casos. Os números fazem parte do Observatório Digital, uma iniciativa de cooperação internacional entre o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) (MTE, 2018).

O cenário da pandemia da doença do Covid-19 está mudando rapidamente, com novos pontos quentes de infecções concentradas por coronavírus emergindo nos EUA e no mundo. Quase todos os dias, novos estudos e comentários estão sendo publicados em periódicos em inúmeras bases de dados (GRASELLI, PRESENTI, CECCONI, 2020).

Na pandemia atual, mais de 6.200 profissionais da área foram infectados na Itália, onde mais de 100 mil pessoas contraíram o vírus. De acordo com esses levantamentos feitos em estágios específicos da pandemia em cada país, os profissionais de saúde representam algo entre 4% e 12% dos casos confirmados.

Esse risco associado à exposição constante ao vírus ajuda a explicar as cobranças de profissionais de saúde de diversos países por causa da falta de equipamentos de segurança necessários para exercerem seus trabalhos (ZHENG, BONI, FINGERHUT, 2020).

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Embora a biologia, a epidemiologia, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do Covid-19 sejam o foco principal desses relatórios, será cada vez mais importante estudar e atender às necessidades de cuidados de saúde de clínicos e outros profissionais de saúde que atendam às demandas sem precedentes de cuidar de pacientes com o vírus (CAVALLO, DONAHO, FORMAN, 2020).

Os profissionais de saúde de primeira linha que cuidam diretamente de pacientes com Covid-19 relataram níveis mais altos de sintomas graves de saúde mental do que aqueles em funções secundárias. Mediante as análises foi identificado que as mulheres foram significativamente mais propensas que os homens a relatar sintomas graves de depressão, ansiedade e sofrimento psicológico.

Muitos fatores estão contribuindo para o sofrimento psicológico de enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, auxiliares e outros profissionais de saúde que prestam atendimento direto à linha de frente de pacientes com COVID-19, como os seguintes: esforço emocional e exaustão física, escassez de equipamentos de proteção individual, preocupações em infectar membros da família, ansiedade em assumir novos papeis clínicos ou desconhecidos e acesso limitado a serviços de saúde mental, é importante destacar que esses fatores supracitados estão presentes desde muito antes da pandemia.(KEOHANE, 2020; ANSOLEAGA, 2015).

À medida que a pandemia diminuir nos próximos meses os profissionais de saúde mental desempenharão um papel vital na abordagem dos sintomas moderados e graves nos profissionais de saúde de primeira linha que experimentam depressão, ansiedade e sofrimento psicológico, pois prestam cuidados intensos aos pacientes com Covid-19 e procuram se recuperar desses riscos ocupacionais.

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Grande parte dos cuidados de saúde mental necessários pode ser fornecida por meio de serviços de telesaúde, incluindo visitas em vídeo com profissionais de saúde mental, aplicativos móveis, recursos online e suporte virtual por pares. Para sustentar e restaurar os profissionais de saúde da linha de frente, para que os mesmos voltem a desfrutar do bem-estar físico e emocional (WANG, TANG, WEI, 2020).

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3 PERCURSO METODOLÓGICO

Tratou-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão integrativa da literatura, que consiste em sintetizar o desfecho da pesquisa em questão de maneira ordenada e eficiente, fornecendo uma maior amplitude de informações sobre o assunto constituindo um corpo de conhecimento (ERCOLE et al., 2014).

O estudo foi conduzido a partir da seguinte questão norteadora: Quais as evidências científicas da literatura sobre a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19? Para a construção foram adotadas as seguintes etapas: seleção da questão norteadora; definição dos critérios de inclusão e exclusão; apuração da amostra; organização dos estudos por eixos temáticos onde foram selecionados em formatos de tabela constituindo características dos mesmos; análise dos dados encontrados e discussão dos resultados.

A revisão integrativa foi realizada através de pesquisas em diferentes bibliotecas virtuais são elas: PubMed, MedRxiv e Scopus. Os descritores escolhidos para selecionar a coleta de dados foram selecionados mediante pesquisa aos Descritores em Ciência da Saúde (Decs): saúde mental, covid-19, profissionais de saúde junto a seus respectivos correspondentes em inglês:

mental health, COVID-19, health professionals com o buscador boleano AND e OR.

A busca nas bases de dados ocorreu em março e abril de 2020. Como critérios de inclusão foram considerados os artigos disponíveis na íntegra sobre a temática abordada, indexados em bibliotecas virtuais e publicados em português, espanhol ou inglês, com possibilidade de acesso à publicação online e que tenham sido publicados entre o período de 2019 a 2020. Foram excluídas as publicações referentes a artigos com impossibilidade de acesso na íntegra;

publicações repetidas nas bases de dados; teses; dissertações e monografias e estudos que tratassem da saúde mental dos profissionais de saúde, mas que não tinha correlação com o COVID-19.

(23)

A busca inicial apontou para 27 artigos o qual foi feita a leitura do título e/ou resumo, objetivo, amostra e resultados, restando apenas 6 artigos nos quais foram separados por dois eixos temáticos: impactos psicológicos dos profissionais de saúde no enfrentamento da COVID-19 e o cuidado em saúde para os profissionais em adoecimento mental, através da rubrica como instrumento de seleção.

Diante disso foi realizada uma nova busca nas mesmas bases de dados, com os seguintes descritores em saúde: saúde mental e profissionais de saúde junto a seus respectivos correspondentes em inglês: mental health and healt professionals para que fosse feita uma comparação de quantidade de artigos, a busca apontou para 3.297 artigos, evidenciando que por ser um tema da atualidade ainda não há muitos artigos nesta temática.

(24)

24

Fluxograma 1 – Coleta de Dados

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020

Questão Norteadora

PubMed N= 17

Bases de Dados (PubMed, MedRvix e Scopus) Quais as evidências científicas da literatura

sobre a saúde mental dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19?

MedRvix N= 6

Scopus N= 4

Total 27 artigos

Palavras-chave: mental health AND COVID-19 AND health professionals

Critérios de inclusão Artigos disponíveis na íntegra

pertinente aos objetivos da pesquisa em português, inglês e

espanhol publicados entre os períodos de 2019 e 2020.

Critérios de exclusão Artigos em duplicidade, teses, dissertações, monografias e estudos

que tratassem da saúde mental dos profissionais de saúde, mas que não

tinha ligação com o COVID-19.

Base empírica: 6 artigos

(25)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quanto ao ano de publicação, diante do contexto da pandemia ter iniciado em 2019 - 2020, encontrados em três diferentes bases de dados PubMed, MedRxiv e Scopus, onde todos os seis estudos foram executados na China.

A metodologia utilizada de três artigos foi abordada aos indivíduos de forma online, por meio de questionário, dois artigos não relataram em seu estudo como seu questionário foi abordado e um artigo utilizou o telefone como meio, para obtenção dos resultados de sua pesquisa.

Os artigos analisados apresentaram duas diferentes temáticas, mas que levaram a um mesmo problema a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando na linha de frente no enfrentamento do COVID-19. Todos os seis artigos selecionados identificaram que os profissionais estão sofrendo com o adoecimento mental devido a pressão no ambiente de trabalho, o risco de serem contaminados, o afastamento dos familiares, a alta demanda de pessoas infectadas entre vários outros fatores que estão desencadeando problemas de saúde mental.

Ao final da revisão integrativa restaram seis artigos. Observa-se no quadro abaixo, a distribuição dos artigos selecionados, segundo a ordem alfabética dos autores. Contudo os artigos selecionados foram separados em dois eixos temáticos; impactos psicológicos dos profissionais de saúde no enfrentamento da COVID-19 e o cuidado em saúde para os profissionais em adoecimento mental, como intuito de facilitar a compreensão na discussão devido a alguns dos estudos apresentarem semelhança em seus resultados.

(26)

26

Eixo Temático 1 – Impacto psicológico dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19

Autores Titulo Periódico Base de

Dados Objetivo Tamanho da

Amostra Metodologia Resultados

DAI et al., 2020

Impacto psicológico do surto da doença de coronavírus 2019 (COVID-19) nos profissionais de saúde da China

BMJ MedRxiv

Investigar a percepção de risco e o estado

psicológico imediato dos profissionais de saúde na fase inicial da epidemia de COVID-19

4357 Estudo

quantitativo, descritivo, transversal

Os profissionais de saúde, relataram preocupação com os riscos de infecção e medidas de proteção, resultando em sofrimento psicológico

LAI et al., 2020

Fatores associados a resultados de saúde mental entre profissionais de saúde expostos à doença de

coronavírus 2019.

JAMA

NETWORK PUBMED

Avaliar a magnitude dos resultados em saúde mental e fatores associados entre os

profissionais de saúde que tratam pacientes expostos ao COVID-19 na China

1257

Estudo quantitativo,

descritivo, transversal

Os participantes relataram ter sofrido carga psicológica, especialmente

enfermeiras, mulheres e profissionais de saúde de primeira linha.

LIU et al., 2020

As experiências de profissionais de saúde durante a crise do COVID- 19 na China: um estudo qualitativo

THE LANCET

Scopus

Descrever as experiências desses profissionais de saúde nos estágios iniciais do surto.

13 Estudo

qualitativo, descritivo

Os profissionais de saúde da linha de frente ficaram com medo, ansiosos e frustrados e estavam em maior risco de problemas de saúde.

(27)

Fonte: Dados da pesquisa, 2020

Eixo Temático 1 – Impacto psicológico dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19

Autores Titulo Periódico Base de

Dados Objetivo Tamanho

da Amostra Metodologia Resultados

WANG et al., 2020

Respostas psicológicas imediatas e fatores associados durante o estágio inicial da epidemia de doença de coronavírus de 2019 (COVID-19) entre a população em geral na China

International Journal of Environmental

Research and Public

Health

PUBMED

Pesquisar o público em geral na China para entender melhor seus níveis de impacto psicológico,

ansiedade, depressão e estresse durante o estágio inicial do surto de COVID-19.

1210

Estudo quantitativo,

descritivo

Mais da metade dos entrevistados

classificou seu impacto psicológico como moderado a grave e cerca de um terço relatou ansiedade moderada a grave.

XIAO et al., 2020

Os efeitos do apoio social na qualidade do sono da equipe médica que trata pacientes com doença de coronavírus 2019 (COVID-19) em janeiro e fevereiro de 2020 na China

Medical Science Monitor

PUBMED

Determinar os efeitos do suporte social na qualidade e função do sono da equipe médica que tratou pacientes com COVID19

180

Estudo quantitativo,

descritivo, observacional

O estudo apresentou níveis de ansiedade, estresse e auto eficácia dependentes da

qualidade do sono e do apoio social.

(28)

28

Fonte: Dados da pesquisa, 2020

Eixo Temático 2 – Cuidado em saúde para profissionais em adoecimento mental

Autores Titulo Periódico Base de

Dados Objetivo Tamanho

da Amostra Metodologia Resultados

KANG et al., 2020

Impacto na saúde mental e percepções do

atendimento psicológico entre a equipe médica e de enfermagem em Wuhan durante o novo surto de doença por coronavírus em 2019: um estudo transversal

ELSEVIER Scopus

Explorar o estado de saúde mental da equipe médica e de enfermagem e a eficácia, ou a falta dela, de conectar criticamente as necessidades psicológicas ao

atendimento psicológico

994

Estudo quantitativo,

descritivo, transversal

Foi identificado que embora a equipe tenha acessado serviços limitados de assistência à saúde mental, ainda assim os níveis de sofrimento psíquico foram afetados.

(29)

Eixo Temático 1 – Impacto psicológico dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19

Os resultados extraídos de cinco estudos revelaram semelhança, quanto aos impactos psicológicos dos profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19.

O estudo de Dai et al. (2020) objetivou investigar a percepção de risco e o estado psicológico imediato dos profissionais de saúde na fase inicial da epidemia do COVID-19. Participaram do estudo quatro mil trezentos e trinta e sete profissionais de saúde de diversas regiões da China, a fim de verificar o impacto psicológico causado pelo novo coronavírus.

Os resultados obtidos por meio do questionário enviado de forma online identificaram que as principais preocupações dos profissionais de saúde eram a infecção de colegas, infecção de familiares, medidas de proteção e violência médica.

O estudo de Dai et al. (2020) também apontou que os profissionais de saúde primária sofriam com a falta de medidas de proteção e careciam de experiencia em tratamento de doenças críticas, havendo assim uma maior taxa de sofrimento psicológico corroborando com o estudo de Campos et al. (2015).

Segundo Campos et al. (2015), o ambiente hospitalar é mais propicio para a existência de risco ocupacional e no desenvolvimento de doenças de cunho psicológico, porém são identificados no trabalho dos profissionais da atenção primária à saúde a presença de estressores laborais que podem favorecer o aparecimento do esgotamento profissional, uma vez que esses profissionais estão em exposição direta a realidade das comunidades onde atuam.

O estudo de Dai et al. (2020) também evidenciou que os enfermeiros dos serviços primários com transtorno psicológico eram maiores que as outras profissões, devido ao seu contato ser maior do que dos outros profissionais, mas que não havia diferença significativa, consolidando assim o estudo feito por Cao et al. (2016).

Na China, publicações recentes afirmaram que o esgotamento profissional está presente entre enfermeiros no que culminou na diminuição de satisfação no trabalho e no aumento de sintomas psicológicos. Esses colaboradores tem cargas de trabalho excessivas e de extensas responsabilidades, além de exercer suas tarefas oficiais,

(30)

30

são eles que elaboram e realizam ações para prevenção de doenças e educação em saúde e são os responsáveis pela parte burocrática (CAO et al. 2016).

O estudo de Lai et al. (2020) objetivou avaliar a magnitude dos resultados em saúde mental e fatores associados entre os profissionais de saúde que tratam pacientes expostos ao COVID-19 na China. O estudo contou com um mil duzentos e cinquenta e sete indivíduos da equipe de saúde. A metodologia abordada foi por meio de um estágio estratificado no qual comparou as inter-regiões mais afetadas da China.

Os resultados obtidos por meio do estudo de Lai et al. (2020) identificou que a maioria dos participantes eram do sexo feminino e da área da enfermagem e que sofreram de ansiedade, depressão e angustia o que corrobora com o estudo de Liu et al. (2020) que também afirmou que os profissionais da área da enfermagem sofrem maior carga psicológica devido a seu pape de liderança.

Segundo o estudo de Liu et al. (2020), o qual objetivou descrever as experiências desses profissionais de saúde nos estágios iniciais do surto, a metodologia do estudo contou com treze profissionais de saúde sendo quatro médicos e nove enfermeiros. Os resultados obtidos foram que além de prestar assistência aos pacientes, usar EPI por longas horas levaram ao sofrimento físico, especialmente enfermeiras que tiveram que ficar nas enfermarias de isolamento por turnos.

O trabalho, a saúde e o adoecimento mental por si só estão ligados à vida das pessoas, de modo que a atividade ocupacional reflete em sofrimento mental como física. Contudo no mesmo modo que o trabalho é fonte de prazer, gera sofrimento em maior ou menor grau, sendo capaz de causar danos a saúde de trabalhadores segundo Barboza et al. (2018).

A pesquisa de Wang et al. (2020) possui como objetivo pesquisar o público em geral na China para entender melhor seus níveis de impacto psicológico, ansiedade, depressão e estresse durante o estágio inicial do surto de COVID-19. A metodologia da pesquisa foi através de uma pesquisa on-line com um mil duzentos e dez profissionais da saúde. Os resultados obtidos também corroboram com os estudos supracitados, destacam- se o gênero feminino e profissionais de enfermagem, onde constitui os indivíduos que relataram mais problemas de sofrimento psicológico nos serviços de emergência.

(31)

O cenário do serviço emergencial pode ser considerado um dos ambientes onde os trabalhadores estão mais sujeitos a um maior sofrimento psíquico devido ao seu funcionamento ininterruptamente segundo Picolí, Cazola, Maurer (2016).

Kolhs et al. (2017) destacou em seu estudo que o sofrimento é caracterizado por situações frustrantes geradas no ambiente de trabalho como superlotação, deficiência de recurso, insegurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais, impotência, desânimo, insatisfação, culpa, tristeza além de outros sentimentos que causam desgaste físico e emocional, prejudicando assim o rendimento profissional, podendo leva-lo ao adoecimento.

Segundo o estudo de Xiao et al. (2020) no qual tem por objetivo determinar os efeitos do suporte social na qualidade e função do sono da equipe médica que tratou pacientes com COVID-19 em Wuhan, China. Participaram do estudo cento e oitenta equipes médicas que trataram de pacientes acometidos do COVID-19. Onde foram usadas escalas para identificar os níveis de ansiedade e estresse.

O estudo de Xiao et al. (2020) demonstrou que havia vários fatores que podem ter resultado na redução da qualidade do sono na equipe médica. Médicos e enfermeiros tiveram que usar roupas de proteção todos os dias, incluindo roupas perigosas. A equipe trabalhava continuamente nas enfermarias de isolamento, com alta intensidade de trabalho e sob pressão.

Quanto ao apoio social este estudo afirmou que a má qualidade de sono da equipe médica não foi afetada de forma direta, pois o apoio social reduz a ansiedade, o estresse e melhora a auto eficácia, podendo ajudar a equipe a reduzir os níveis de ansiedade, pois amigos e familiares fornecem apoio social e emocional e compartilham empatia.

O fato de o estresse estar intimamente relacionado à qualidade do sono foi confirmado por Jarrin et al. (2014), que discorreu que o aumento do estresse pode aumentar os níveis de vigilância em relação ao meio ambiente, o que reduzirá a qualidade do sono. O mesmo ainda afirmou que pessoas com alta auto eficácia do sono podem manter as emoções relativamente estáveis, mesmo sob pressão podendo experimentar menos episódios de vigília noturna, ansiedade do sono e atraso no início do sono.

(32)

32

Quando a equipe médica possui uma ampla rede social, o apoio social pode ajudar a reduzir o estresse, reduzindo a percepção da ameaça de eventos estressantes, a resposta fisiológica e o comportamento inadequado que podem resultar do estresse. O apoio social contribui para melhorar a auto eficácia, levando a mais compreensão, respeito, encorajamento, coragem e um senso de realização profissional (ADAMCZYK; SEGRIN, 2015; GLOZAH, 2015).

Segundo Zhu, Sa, Wu (2016) a auto eficácia do sono resulta em maior confiança para fazer bem o trabalho e, quando combinados com apoio social, os membros da profissão médica sofrem menos com a solidão e podem ser mais otimistas, o que melhora os mecanismos de enfrentamento quando está sob estresse.

Eixo Temático 2 – Cuidado em Saúde para Profissionais em Adoecimento Mental

O estudo de Kang et al. (2020) apresentou como objetivo explorar o estado de saúde mental da equipe médica e de enfermagem e a eficácia, ou a falta dela, de conectar criticamente as necessidades psicológicas ao atendimento psicológico. O estudo contou com novecentos e noventa e quatro profissionais de saúde sendo médicos e enfermeiros, a metodologia abordada foi por meio digital a qual contava com um questionário anônimo de autoclassificação distribuído em todas as estações de trabalho pela internet.

Os resultados obtidos no estudo de Kang et al. (2020) apresentaram maior percentual de distúrbios mental leve, devido ao serviço oferecer meios de prevenção, como livros sobre saúde mental, mensagens online de autoajuda ou aconselhamento psicológico para a equipe de saúde que trabalha no combate ao COVID-19, embora a equipe tenha acessado serviços limitados de assistência à saúde mental, a equipe afetada considerou esses serviços importantes para aliviar os distúrbios agudos da saúde mental.

Segundo o estudo de Schiavo, May e Brown (2014), os hospitais devem se concentrar em intervenções para comunicar riscos e promover medidas de mitigação de doenças em epidemias, fornecendo apoio psicológico a equipe.

(33)

Com base nas dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde quanto a sua saúde mental, o estudo de Mendes et al. (2020) destacou uma rede de apoiadores que influenciam de forma direta as atitudes e práticas destes profissionais. Esse apoio social tem o poder de deter atitudes e sentimentos, contribuindo para o bem-estar dos mesmos.

Diante do sofrimento psicológico vivenciado pela equipe de saúde, o estudo de Dejours (2015) identificou estratégias defensivas com a finalidade de combater o sofrimento ou até mesmo o de ocultá-lo integralmente, para proteger os trabalhadores de seus efeitos deletérios sobre sua saúde mental. São modos de pensar, sentir e agir, utilizados pelos funcionários para suportar o sofrimento, podendo ser estratégias individuais ou coletivas.

As estratégias defensivas coletivas surgem contra o sofrimento gerado pela falta de organização do trabalho, causando ao trabalhador uma estabilidade que ele será incapaz de garantir com ajuda de apenas suas defesas próprias. Contudo percebe-se a importância da intervenção fisioterapêutica em ambientes ocupacionais aplicando a ginastica laboral entre outras ações afim de diminuir a carga psicológica dos funcionários, trabalhando com a coletividade.

As estratégias defensivas individuais citadas por Martins et al. (2017) foram entendidas como alternativas fora do ambiente de trabalho para superar o estresse, melhorar as condições de trabalho e enfrentar a falta de perspectiva de futuro. Dessa maneira, atividades de lazer, exercícios físicos, música e terapia foram verbalizadas pelos entrevistados como estratégias individuais realizadas na sua privacidade, fora do ambiente laboral.

(34)

34

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Discorrer sobre um tema atual a qual sua biografia é descrita simultaneamente aos fatos ocorridos é dificultoso e desafiador, devido à restrição de estudos que corresponde ao tema abordado.

Diante disso buscou- se com este trabalho sintetizar as evidências científicas sobre a saúde mental dos profissionais de saúde que estão no enfrentamento do COVID-19, devido às poucas evidências científicas encontradas. No decorrer da pesquisa percebeu-se que no Brasil não haviam muitos trabalhos acadêmicos sobre o tema e que as publicações internacionais ainda são reduzidas nesta temática.

Este estudo permitiu uma maior aproximação ao conhecimento desenvolvido sobre a saúde mental dos profissionais de saúde frente a atual pandemia COVID-19.

Mediante a pesquisa realizada, pôde-se perceber a escassez de publicações sobre o tema em questão, portanto os artigos discutidos não estavam conectados com a pandemia COVID-19, mas tinham ligação com os eixos temáticos do presente estudo.

Os artigos encontrados afirmaram o adoecimento por parte dos profissionais de saúde devido a inúmeros fatores dentro do ambiente de trabalho principalmente quando a saúde está em colapso. Isto mostra como evidência científica que a maioria das equipes de saúde da linha de frente estão sofrendo de estresse, ansiedade, esgotamento físico, insônia e diversos sentimentos que levam a um adoecimento.

Os poucos estudos encontrados sugerem a necessidade de novas pesquisas sobre o tema a fim de evidenciar os sentimentos causadores do adoecimento mental.

Todos os artigos encontrados citam a escassez da literatura sobre o tema em questão e sugere o início de novas pesquisas.

Portanto, sugere-se que a comunidade fisioterapêutica desenvolva estudos sobre a temática, e utilize das diversas ações cabíveis ao fisioterapeuta para prevenção e promoção da saúde no tratamento da saúde mental da equipe multiprofissional, utilizando deste meio como um imprescindível campo de atuação da fisioterapia.

(35)

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