PROVA de pré-seleção
SKILLSPORTUGAL, PORTO 2014
6.06
SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Esta prova consiste do desenvolvimento dos seguintes itens:
■ Orientação para o Júri;
■ Desenvolvimento da prova;
■ Orientação para o concorrente;
■ Equipamentos/Ferramentas e materiais de consumo;
■ Descrição e resolução da Prova;
■ Critérios de avaliação;
■ Fichas de classificação;
■ Ata;
■ Orientações específicas de segurança e higiene;
■ Termo de aceitação
Nos termos do Regulamento em vigor, esta Prova está de acordo com a Descrição Técnica da profissão e está aprovada
pela Comissão Técnica do SkillsPortugal.
Armando Carvalho Delegado Técnico do SkillsPortugal
2014-03-07
Março de 2014
Ficha técnica:
Título
SkillsPortugal - Prova da competição de Segurança e Higiene do Trabalho Promotor e Elaborador
Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
Departamento de Formação Profissional R. de Xabregas, 52
1900-003 Lisboa Tel: (+351) 21 861 41 00 Web-Site: www.iefp.pt SkillsPortugal
Web-Site: http://skillsportugal.iefp.pt/
Equipa Técnica Concetor(es)
Pedro Silveira – Presidente de Júri
Carlos Diogo – Delegado Técnico Assistente do SkillsPortugal Coordenação Geral e Aprovação
Armando Carvalho – Delegado Técnico do SkillsPortugal
Palavras com aplicação em género devem aplicar-se automaticamente também ao outro
Notas:
CLUSTER/ÁREA DE ACTIVIDADE: Serviços sociais e pessoais
Correspondência com Referenciais Técnicos Nacionais e Internacionais
862208 – Técnico(a)de Segurança e Higiene do Trabalho(Nível 4 de Formação do QNQ)
Observações:
Portugal, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP), é membro fundador da WorldSkills International (WSI) e da WorldSkills Europe (WSE), estando representado nos Comités Estratégicos e Técnicos das referidas Organizações. Cabe ao IEFP a promoção, organização e realização de todas as atividades relacionadas com os Campeonatos das Profissões. A Prova é o instrumento que elenca as condições específicas de avaliação das competências dos
concorrentes no decurso da competição contextualizada no âmbito de uma determinada profissão.
Índice
1. Orientação para o Júri 3
2. Desenvolvimento da prova 3. Orientação para o concorrente 4. Equipamentos/ferramentas 5. Materiais de consumo 6. Prova
7. Resolução
8. Critérios de avaliação 9. Fichas de classificação 10. Ata
11. Orientações específicas de Segurança e Higiene 12. Termo de aceitação
1. ORIENTAÇÕES PARA O JÚRI
Para que, no final, o vencedor seja o melhor concorrente em competição, o júri deve atuar de forma coesa, transparente e imparcial, uma vez que a competição é entre os concorrentes e não entre elementos de júri
ou organizações.
A realização da prova visa:
Alargar a participação nos Campeonatos das Profissões – SkillsPortugal a mais entidades, permitindo uma participação que envolva um maior número de jovens formandos e profissionais.
Permitir aos jovens formandos testar o seu nível de competência e preparação para o exercício da profissão.
Garantir que os participantes no Campeonato Nacional das Profissões SkillsPortugal, Porto 2014 possuem o nível adequado de competências e que estão em condições de completar as provas nas profissões a que concorrem.
Identificar e selecionar os candidatos mais habilitados à participação no Campeonato Nacional das Profissões SkillsPortugal, Porto 2014 em função do número de participantes possíveis, para os espaços e os equipamentos disponíveis.
No local de realização da prova deve estar disponível, pelo menos, um exemplar do Regulamento dos Campeonatos das Profissões, disponível em http://skillsportugal.iefp.pt/Regulamento.aspx?reg=disposicoesgerais. Cabendo ao júri a responsabilidade de assegurar o cumprimento escrupuloso do respetivo articulado. As eventuais dúvidas que possam existir devem ser colocadas à Organização do SkillsPortugal.
Os jurados são elementos que pugnam pela imparcialidade e devem guiar-se pela análise objetiva em cada momento da avaliação, por forma a tornar a competição justa e salutar.
A prova aqui apresentada é de aplicação nacional e foi concebida com o objetivo de aferir a competência técnica dos candidatos à participação no Campeonato Nacional das Profissões. Neste contexto deverá permitir a seleção dos finalistas que estarão presentes no mês de maio no Campeonato Nacional das Profissões SkillsPortugal Porto 2014. Assim o júri não tem autonomia para introduzir alterações/adaptações quer às provas, quer à ficha de classificação.
Na impossibilidade de realização da prova por falta de equipamentos ou outros meios indispensáveis à realização da prova, podem os jurados ou entidades proceder às alterações que se revelem necessárias, para assegurar que os concorrentes têm as condições técnicas necessárias à execução das tarefas propostas nas provas, não descurando as regras de higiene, segurança e saúde no trabalho. Neste caso, a necessidade de proceder a alterações deve ser imediatamente comunicada à organização do SkillsPortugal. Caso se considere que as alterações propostas comprometem os objetivos ou o grau de dificuldade da prova a entidade será desclassificada, ficando os seus representantes impedidos de participar no Campeonato Nacional das Profissões SkillsPortugal Porto 2014.
Quando as alterações incidirem sobre a prova, ou equipamentos utilizados, além da obrigatoriedade da sua comunicação à organização do SkillsPortugal, deverá o relato pormenorizado das alterações constar da ata (ponto 9), a entidade fica ainda obrigada ao total esclarecimento de eventuais dúvidas que posteriormente venham a surgir.
Conforme previsto no Regulamento das Regras da Competição, compete ao júri:
Antes da realização das provas:
a) Orientar a preparação e colocação dos materiais necessários à realização das provas nos respetivos locais, com a antecedência adequada;
b) Diligenciar para que os postos de trabalho possuam os equipamentos e ferramentas de utilização coletiva previstos pelo conceptor da prova;
c) Introduzir, se necessário, pequenas adaptações à lista de Equipamentos e ferramentas (ponto 4), tendo, obrigatoriamente, de as comunicar atempadamente à Organização do SkillsPortugal.
No início da realização das provas:
a) Verificar a identidade dos concorrentes;
b) Sortear os postos de trabalho pelos concorrentes e proceder à posterior distribuição;
c) Definir e divulgar o horário de realização da prova;
d) Efetuar as recomendações julgadas necessárias para o bom desenvolvimento da competição e prestar os esclarecimentos solicitados pelos concorrentes.
Durante a realização das provas:
a) Estabelecer e manter um clima de ordem e disciplina nos locais de realização das provas;
b) Assegurar o sigilo e imparcialidade na realização das provas;
c) Garantir o cumprimento dos horários previamente definidos;
d) Encerrar, de forma adequada, os locais das provas nos períodos de interrupção.
Após a realização das provas:
a) Receber os trabalhos realizados, sinalizando-os através de um sistema identificativo que permita a manutenção do anonimato dos seus executantes;
b) Classificar todos os trabalhos realizados;
c) Tratar as reclamações em tempo compatível com o programa geral do Campeonato;
d) Elaborar e assinar a ata bem como todos os documentos necessários à validação de todas as provas;
e) Remeter as fichas de avaliação dos concorrentes com pontuação igual ou superior a 80 pontos e a ata (na ata deverá constar a identificação e avaliação de todos os concorrentes independentemente da pontuação obtida)
Recomendações Específicas
Durante a realização da prova não é permitida a utilização da internet nem de telefones móveis (smartphones, tablets, etc).
Os concorrentes podem utilizar calculadoras científicas na realização do módulo 2.
O elemento de júri que adote posturas não profissionais ou desonestas, nomeadamente através da participação, ativa ou passiva, em processos fraudulentos, será imediatamente afastado da competição e será impedido de
participar em futuras edições dos Campeonatos
2. DESENVOLVIMENTO DA PROVA
A prova é composta por 2 módulos, módulo 1 – Avaliação de riscos e módulo 2 – Cálculo da exposição pessoal diária ao ruído e seleção de protetores auditivos, com a duração de 3h15 e 3h45 respetivamente, e deve ser executada no dia 11 de março.
Desenvolvimento padrão:
Tempo de prova: 7:00 H 08.30 Receção
08:45 Distribuição das provas, informação dos critérios de avaliação e orientações específicas pelo júri 09:00 Resolução da Prova 1:30
10:30 Intervalo de 15 minutos 10:45 Resolução da Prova 1:45 12:30 Período para o almoço de 1 hora 13:30 Resolução da Prova 2:00 15:30 Intervalo de 15 minutos 15:45 Resolução da Prova 1:45 17:30 Término da competição
3. ORIENTAÇÃO PARA O CONCORRENTE
No decorrer da prova o júri assegurará a igualdade de tratamento entre todos os concorrentes;
Para evitar a ocorrência de eventuais problemas, recorda que deves:
a) Respeitar e tratar com civismo os elementos do júri, os outros concorrentes, membros da Comissão Organizadora e demais pessoas com quem te relaciones durante e por causa dos Campeonatos;
b) Cumprir as diretivas emanadas pelo júri e pela Comissão Organizadora;
c) Utilizar cuidadosamente e zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e materiais, responsabilizando-te por qualquer prejuízo ocasionado voluntariamente ou por negligência;
d) Possuir e utilizar adequadamente as ferramentas individuais de uso corrente na profissão;
e) Utilizar fato de trabalho adequado no decorrer das provas e cumprir, com rigor, as normas de segurança e higiene de trabalho aplicáveis à profissão;
f) Conhecer e cumprir o Regulamento dos Campeonatos das Profissões e os Normativos em vigor, dos quais existe uma cópia no local da prova.
Finalmente, sugerimos que adotes os seguintes procedimentos:
Verifica se o teu posto de trabalho se encontra devidamente organizado, isto é se dispõe das condições necessárias para o desenvolvimento da tua prova, nomeadamente ao nível dos equipamentos, ferramentas e materiais de consumo.
Se identificares qualquer aspeto que consideres não se encontrar nas devidas condições, alguma situação que se afigure menos clara, ou se subsistirem dúvidas, dirige-te ao júri para que o problema seja resolvido ou esclarecido.
Respeita as condições de segurança, higiene e saúde no posto de trabalho e não te esqueças de usar o equipamento de proteção individual considerado adequado.
Antes de iniciares a tua prova clarifica toda a informação que te for disponibilizada, em especial os critérios de avaliação.
Inicia a prova de uma forma planificada e apenas no momento em que receberes essa indicação por parte do júri.
No decurso da prova não podes trocar impressões com nenhum visitante, nem com os outros concorrentes. Todas as tuas dúvidas devem ser esclarecidas pelo júri.
Se verificares alguma anomalia deves solicitar ao júri a respetiva reparação.
Se no decorrer da prova sentires uma maior dificuldade na execução de determinada tarefa, tenta manter o grau de concentração e relembra os critérios de avaliação, no sentido de obteres o melhor resultado possível.
Mesmo que penses que tenhas errado, nunca deves desanimar uma vez que não sabes o que está a acontecer com os outros concorrentes. Lembra-te que o vencedor será o que fizer menos erros, pois não há desempenhos perfeitos.
No final da prova, percorre as diversas etapas da mesma e confirma que nenhuma foi objeto de esquecimento.
Finalmente, deves verificar se o número inscrito nos trabalhos que realizaste é aquele que te foi atribuído pelo júri.
Recomendações Específicas
Antes do início dos trabalhos recomenda-se aos concorrentes que:
Durante a realização da prova não é permitida a utilização da internet nem de telefones móveis (smartphones, tablets, etc);
Os concorrentes podem utilizar calculadoras científicas na realização do módulo 2.
E agora resta apelar-te para que dês o teu melhor e desejar-te um BOM TRABALHO
4. EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS
LISTA DE EQUIPAMENTOS EFERRAMENTAS A PREPARAR POR CONCORRENTE (Da responsabilidade das entidades registadas para a fase de Pré-seleção) NOTA:
Na impossibilidade da Entidade inscrita dispor de todos os equipamentos e ferramentas listados, os concorrentes podem utilizar outras ferramentas e máquina ferramentas existentes, não mencionadas nesta lista, ficando a sua utilização dependente da validação do Júri da prova de pré-seleção, desde que fique garantido o respeito pelas normas de SHT.
A lista de equipamentos, máquinas, ferramentas e outros equipamentos a preparar pela entidade fazem parte da Lista de Infraestruturas anexa ao Descritivo Técnico da Profissão
1. Equipamentos:
a. Secretária adequada b. Cadeira ergonómica c. Computador
i. Office (processador de texto e folha de cálculo) d. Papel
e. Esferográfica f. Lápis e borracha
g. Máquina de calcular científica
5. MATERIAIS DE CONSUMO
LISTA DE MATERIAL A PREPARAR POR CONCORRENTE
(Da responsabilidade das entidades registadas para a fase de Pré-seleção)
Ref. Quant. Designação Material Dimensões (mm)
Observações Ou outras especificações
01 1
Mesa Adequada
02 1
Cadeira Adequada
03 1
Computador Sem ligação à internet
04 1
Software Office – Word, Excel
05 1
Impressora
06 1
Papel
07 1 Esferográfica,
lápis e borracha
08 1 Máquina de
calcular científica
Os concorrentes podem utilizar as suas
máquinas de calcular
NOTAS :
* Todos os materiais de consumo necessários à execução da prova deverão ser exaustivamente listados e claramente descritos, de forma a evitar aprovisionamento de bens desadequados ou desnecessários.
6. PROVA
Enunciado da Prova
M1 – AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS
Data Horário Duração Descrição / Módulos
11/03/2014 Manhã 9h00 – 12h30 3 h15
Visualização do filme sobre uma serração e carpintaria mecânica e elaboração da avaliação de riscos
https://www.dropbox.com/s/41zcigtlgthkx7p/Carpintaria_
SHT_SkillsPortugal%202014%20%281%29.wmv
Nota: Está previsto um intervalo de 15 minutos - 10h30 às 10h45
Uma unidade industrial do setor da madeira, denominada ConstroiMóveisBem, Lda., é constituída por uma serração e uma carpintaria mecânica, localizada na Rua da Estação, freguesia de Campanhã, concelho do Porto. A empresa produz, portas, janelas e móveis, tem 20 trabalhadores ao serviço e organizou os serviços de segurança, higiene e saúde do trabalho, adotando a modalidade de serviços internos.
A empresa foi alvo de uma visita inspetiva realizada pela Autoridade das Condições do Trabalho (ACT) que detetou algumas irregularidades, designadamente, a falta da avaliação de riscos relacionados com as atividades desenvolvidas na serração e na carpintaria. O empregador foi notificado para remeter à ACT a avaliação de riscos no prazo de cinco dias.
Suponha que trabalha como Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho na empresa e foi incumbido de elaborar a avaliação de riscos.
Objetivos:
Será realizada uma visita à carpintaria acima referida e os concorrentes observarão as tarefas relacionadas com a atividade de serração e carpintaria e tomarão as notas que acharem importantes relativamente aos perigos e riscos detetados, comprovando-os com registos fotográficos – A visita à carpintaria será substituída pela visualização de um pequeno vídeo de 5 minutos e 51 segundos – SIMULAÇÃO.
Os concorrentes deverão elaborar uma avaliação de riscos relativos à atividade desenvolvida numa carpintaria de limpos. Na avaliação de riscos será utilizado o Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT).
Procedimentos:
As grelhas de análise de riscos deverão ser impressas e entregues ao presidente do júri, bem como os ficheiros correspondentes, em formato pdf.
As grelhas deverão ser acompanhadas de uma folha de rosto com a indicação do respetivo módulo, índice, introdução, o método MARAT, e conclusões.
Colocar como identificação apenas o número correspondente ao sorteio realizado no início da competição.
Equipamentos e materiais
Posto de trabalho constituído pela secretária, computador e impressora.
Será fornecida a documentação necessária em suporte digital.
Definições importantes:
Perigo: É algo com o potencial de provocar danos na saúde do trabalhador.
Risco profissional: Combinação da probabilidade e da gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES DE TRABALHO (MARAT)
A metodologia que se apresenta permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e, como consequência, hierarquizar de modo racional a prioridade da sua eliminação ou correção.
A informação resultante deste método é apenas orientava.
Os conceitos chave da avaliação são:
A probabilidade de que determinados fatores de risco (perigos) se materializam em danos;
A magnitude dos danos (também designado por severidade ou tão somente consequências).
O risco é, em termos gerais, o resultado do produto da probabilidade pela severidade.
No desenvolvimento do método não se utilizarão valores absolutos mas antes intervalos discretos pelo que, se utilizará o conceito de nível, Assim o nível de risco (NR) será função do nível de probabilidade (NP) e do nível de consequências (NC).
O presente método pode ser representado pelo fluxograma seguinte:
Nível de Exposição
Nível de
Probabilidade Nível de
Deficiência Nível de
Risco Nível de
Intervenção
Nível de
Severidade
Nível de Deficiência
Designa-se por nível de deficiência (ND), ou nível de ausência de medidas preventivas, a magnitude esperada entre o conjunto de fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o acidente.
Deve ser determinado com base numa lista de verificação que analise os possíveis factores de risco de cada situação.
A tabela que se segue enquadra-nos a avaliação num determinado nível de deficiência.
Nível de Deficiência ND Significado
Aceitável (A)
1
Não foram detetadas anomalias. O perigo está controlado.
Insuficiente (I)
2
Foram detetados fatores de risco de menor importância. É de admitir que o dano possa ocorrer algumas vezes.
Deficiente (D)
6
Foram detetados alguns fatores de risco significativos. O conjunto de medidas preventivas existentes tem a sua eficácia reduzida de forma
significativa Muito Deficiente
(MD)
10
Foram detetados fatores de riscos significativos. As medidas preventivas existentes são ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte das
circunstâncias.
Deficiência Total (DT)
14
Medidas preventivas inexistentes ou desadequadas. São esperados danos na maior parte das situações.
Nível de Exposição (NE)
O nível de exposição é uma medida que traduz a frequência com que se está exposto ao risco. Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser estimado em função dos tempos de permanência nas áreas de trabalho, operações com a máquina, procedimentos, ambientes de trabalho, etc.
A tabela que se segue enquadra-nos a avaliação num determinado nível de exposição.
Nível de Exposição NE Significado
Esporádica 1 Uma vez por ano ou menos e por pouco tempo (minutos) Pouco Frequente 2 Algumas vezes por ano e por período de tempo determinado.
Ocasional 3 Algumas vezes por mês
Frequente 4 Várias vezes durante o período laboral, ainda que com tempos curtos – várias vezes por semana ou diário
Continuada Rotina
5 Várias vezes por dia com tempo prolongado ou continuadamente.
Nível de Probabilidade (NP)
O nível de probabilidade é função das medidas preventivas existentes e do nível de exposição ao risco. Pode ser expresso num produto de ambos os termos apresentado na tabela abaixo.
Nível de Probabilidade NP Significado
Muito Baixa [1;3] Não é de esperar que a situação perigosa se materialize, ainda que possa ser concebida.
Baixa [4;6] A materialização da situação perigosa pode ocorrer.
Média [8;20] A materialização da situação perigosa é possível de ocorrer pelo menos uma vez com danos.
Alta [24;30] A materialização da situação perigosa pode ocorrer várias vezes durante o período de trabalho.
Muito Alta [40;70] Normalmente a materialização da situação perigosa ocorre com frequência.
Nível de Exposição
Esporádica Pouco Frequente Ocasional Frequente Contínua
1 2 3 4 5
Aceitável 1 1 2 3 4 5
Insuficiente 2 2 4 6 8 10
Deficiente 6 6 12 18 24 30
Muito Deficiente 10 10 20 30 40 50
Deficiente Total 14 14 28 42 56 70
Nível de Deficiência
Nível de Severidade (NS)
Foram considerados cinco níveis de consequências em que se categorizam os danos físicos causados às pessoas e os danos materiais. Ambas as categorias devem ser consideradas independentemente, tendo sempre mais peso os danos nas pessoas que os danos materiais. Quando os danos em pessoas forem desprezíveis ou inexistentes deveremos considerar os danos materiais no estabelecimento das prioridades.
Os acidentes com baixa deverão ser integrados no nível de consequências grave ou superior.
Há que ter em conta que, quando nos referimos às consequências dos acidentes, apenas se consideram os que forem normalmente esperados em caso de materialização do risco. O nível de severidade do dano refere-se ao dano mais grave que é razoável esperar de um incidente envolvendo o perigo avaliado.
Níveis de
Severidade NS
Significado
Danos Pessoais Danos Materiais
Insignificante 10 Não há danos pessoais Pequenas perdas materiais Leve 25 Pequenas lesões que não requerem
hospitalização. Apenas primeiros
socorros Reparação sem paragem do processo
Moderado 60
Lesões com incapacidade laboral transitória.
Requer tratamento médico
Requer a paragem de processo para efectuar a reparação
Grave 90 Lesões graves que podem ser irreparáveis.
Destruição parcial do sistema (reparação complexa e onerosa) Mortal ou
catastrófico 155
Um morto ou mais.
Incapacidade total ou permanente
Destruição de um ou mais sistemas (difícil renovação/ reparação)
Nível de Risco (NR)
O nível de risco será o resultado do produto do nível de probabilidade pelo nível das consequências NR = NP × NS
E que pode apresentar-se na tabela seguinte:
Não é de esperar que o risco se materialize A materialização do risco pode ocorrer A materialização do risco é possível de ocorrer A materialização do risco pode ocorrer várias vezes durante o período de trabalho A materialização ocorrer com frequência
Pessoas Material
NP
NS
1 a 3 4 a 6 8 a 18 24 a 30 40 a 70
Não há danos pessoais
Pequenas perdas de material
10 10 30 40 60 80 180 240 300 400 700
Pequenas lesões que não requerem hospitalizaçã o
Reparação sem
necessidade de paragem
do processo 25 25 75 100 150 200 450 600 759 1000 1750 Lesões com
incapacidade de trabalho temporário
Requer paragem do processo para executar a
reparação 60 60 180 240 360 480 1080 1440 1800 2400 4200 Lesões graves
que podem ser
irreparáveis
Destruição parcial do sistema (reparação complexa e onerosa)
90 90 270 360 540 720 1620 2160 2700 3600 6300 Um morto ou
mais
Incapacidade total ou permanente
Destruição total do sistema (difícil
recuperação) 155 155 465 620 930 1240 2790 3720 4650 6200 10850
Controlo dos Riscos
Da análise da matriz de níveis de risco caracterizam-se diferentes níveis de intervenção ou de controlo (NC).
Nível de Controlo (NC)
O nível de controlo pretende dar uma orientação para implementar programas de eliminação ou redução de riscos atendendo à avaliação do custo – eficácia.
Nível de Controlo NC Significado
I [3600;10850] Situação crítica. Intervenção Imediata. Eventual paragem imediata.
Isolar o perigo até serem adoptadas medidas de controlo permanentes.
II [1240;3100] Situação a corrigir. Adoptar medidas de controlo enquanto a situação perigosa não for eliminada ou reduzida.
III [360;1080] Situação a melhorar. Deverão ser elaborados planos ou programas documentados de intervenção.
IV [90;300] Melhorar se possível justificando a intervenção.
V [10;80] Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o justificar.
Hierarquia de Controlo dos Riscos
1. Eliminação do perigo: como, por exemplo, a eliminação de itens de equipamento redundante que contenham substâncias como amianto ou PCB, a remoção de quantidades excessivas de produtos químicos sem utilização acumulados em laboratórios. A eliminação dos perigos é 100% eficaz.
2. Substituição do perigo: como, por exemplo, a substituição de tintas que utilizem solventes orgânicos por outras com base aquosa, a substituição do amianto no isolamento por fibras sintéticas ou lã de rocha, etc. A eficácia da substituição depende muito da escolha efectuada.
3. Engenharia: como, por exemplo, a instalação de protecções nas máquinas e equipamentos perigosos, a instalação de sistemas de ventilação ou captação de poeiras, fumos ou gases em ares onde possam ser produzidos, instalação de silenciadores em condutas de evacuação, etc. A eficácia das soluções de engenharia situa-se na casa dos 70 – 90%.
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
ID:Atividade: Carpintaria de Limpos
Medidas de Controlo de Risco
Tarefa/ Fotografia Perigo Risco associado Danos ND NE NP NS NR NC
ND - Nível de Deficiência; NE - Nível de Exposição; NP - Nível de Probabilidade; NS - Nível de Severidade; NR - Nível de Risco; NC - Nível de Controlo
M2 – CÁLCULO DA EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA AO RUÍDO E SELEÇÃO DE PROTETORES AUDITIVOS
Data Horário Duração Descrição
14/03/2014 Tarde 13h30 – 17h30 3h45
Cálculo dos parâmetros legais (LEX,8h; ; LEX,8h,efect;LCp) e seleção de protetores de ouvidos
Nota: Está previsto um intervalo de 15 minutos – 15h30 às 15h45
A carpintaria mecânica da empresa de construção civil Portas & Janelas, Lda. foi alvo de uma visita inspetiva. O inspetor do trabalho verificou que a atividade desenvolvida na carpintaria apresentava riscos de exposição ao ruído, pelo que, solicitou uma medição dos níveis de ruído a que os trabalhadores se encontravam expostos.
A empresa tinha um trabalhador afeto à carpintaria que fabricava as portas e janelas destinadas a equipar as casas em construção.
O carpinteiro, José Gonçalves, com 49 anos de idade, admitido em 01-02-1995 e faz um horário de trabalho das 8h00 às 17h00, com uma hora para o almoço, das 12h00 às 13h00, sendo que, o trabalhador almoça em casa. O trabalhador faz 40 horas por semana.
A empresa Portas & Janelas, Lda. contratou um THST para realizar a medição do ruído da carpintaria mecânica. A medição foi efetuada com um sonómetro da Bruel Kjaer 2260 investigator.
Foram obtidos os seguintes valores:
SERRA DE FITA DESENGROSSADEIRA
Valores medidos Valores medidos
LAeq = 85 dB(A) LAeq = 90 dB(A)
LCp = 100 dB(C) LCp = 110 dB(C)
Tempo de amostragem Tempo de amostragem
10 minutos 15 minutos
Tempo de exposição Tempo de exposição
1 hora 2 horas
Análise em frequência em banda de oitava Análise em frequência em banda de oitava 63 Hz 125
Hz 250 Hz 500
Hz 1 K Hz 2 K
Hz 4 K Hz 8 K
Hz 63
Hz 125 Hz 250
Hz 500 Hz 1 K
Hz 2 K Hz 4 K
Hz 8 K Hz
77,0 78,2 88,0 93,7 91,7 91,1 90,0 85,7 73,9 78,2 88,
8 92,0 91,5 92,2 94,6 93,3
GARLOPA TUPIA
Valores medidos Valores medidos
LAeq = 82 dB(A) LAeq = 98 dB(A)
LCp = 95 dB(C) LCp = 111 dB(C)
Tempo de amostragem Tempo de amostragem
15 minutos 10 minutos
Tempo de exposição Tempo de exposição
3 horas 1 hora
Análise em frequência em banda de oitava Análise em frequência em banda de oitava 63
Hz 125 Hz 250
Hz 500 Hz 1 K
Hz 2 K Hz 4 K
Hz 8 K
Hz 63
Hz 125 Hz 250
Hz 500 Hz 1 K
Hz 2 K Hz 4 K
Hz 8 K Hz
75,6 77,0 85,5 90,3 93,8 97,4 97,7 95,2 75,6 74,1 84,
5 90,3 94,8 95,4 99,0 95,2
Durante a semana de trabalho o carpinteiro João Gonçalves encontrava-se exposto a um LEx,8h de:
2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª
87 dB(A) 91 dB(A) 89 dB(A) 83 dB(A) 86 dB(A)
O trabalhador experimentou 2 tipos de protetores auditivos:
3M série 1100
Frequência Hz 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Atenuação (Mf) 20,8 24,8 29,7 32,9 31,4 32,9 40,6 42,5 Desvio padrão (Sf) 5,4 5,3 6,0 5,5 6,0 2,6 2,8 4,4
EAR modelo 4000
Frequência Hz 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Atenuação (Mf) 11,3 11,1 15,2 21,7 24,6 32,7 37,6 36,2 Desvio padrão (Sf) 3,7 3,4 2,9 2,9 3,2 2,5 2,9 4,0
Objetivos:
Calcular a exposição pessoal diária a que se encontra exposto o trabalhador LEX,8h.
Calcular a média semanal
Calcular Ln (níveis globais por banda de oitava)
Calcular LAeq,efect (nível sonoro contínuo equivalente a que fica exposto o trabalhador equipado com protetores auditivos)
Calcular a exposição diária efetiva LEX,8h,efet
Preenchimento dos quadros I e II do anexo III do DL n.º 182/2006, de 6 de setembro Selecionar o melhor protetor auditivo preenchendo o quadro de protetores auditivos
o São fornecidos 3 protetores auditivos:
Indique quais são as obrigações legais da entidade empregadora relativamente aos resultados obtidos de LEX,8h e LCp.
Procedimentos:
No final da prova deverá ser entregue em suporte de papel ou em suporte digital os cálculos e os quadros preenchidos.
Colocar como identificação apenas o número correspondente ao sorteio realizado no início da competição.
Equipamentos e materiais
Posto de trabalho constituído pela secretária, computador e impressora.
Será fornecida a documentação necessária em suporte digital e em suporte papel (DL n.º 182/2006, de 6 de setembro, quadros do anexo III e V).
Folhas de prova - cálculos ID n.º:
Preenchimento do Quadro I ID n.º:
ANEXO III QUADRO I
(a que se refere o nº9 do artigo 4º)
Quadro individual de avaliação de exposição pessoal diária de cada trabalhador ao ruído durante o trabalho
Empresa / Estabelecimento:
Nome do Trabalhador:
Data de Nascimento: Sexo:
Data de admissão na empresa, Estabelecimento ou serviço:
Tempo de serviço em ambiente ruidoso:
Sistema de Segurança Social:
Beneficiário nº:
LEX,8h = dB(A) LEX,8h, efect = dB(A)
_
LEX,8h = dB(A) LCpico= dB(C)
Assinatura do trabalhador: Data:
Assinatura do Empregador: Data:
Data de Avaliação:
Sistema de medição utilizado na avaliação: Sonómetro
Método de ensaio: Sonometria
Nome do autor da avaliação:
Assinatura:
Anexos a este documento:
a) Informação relativa ao aparelho de medição, marca, tipo, classe de exatidão, despacho de aprovação do modelo e comprovativo da verificação metrológica atualizada.
b) Características do protetor auditivo utilizado, designadamente, a marca o modelo e a atenuação
Quadro individual de avaliação pessoal diária de cada trabalhador ao ruído durante o trabalho Empresa:
Endereço:
Descrição das atividades do trabalhador na empresa,
estabelecimento
ou serviçoTempo de amostragem (minuto) na medição do ruído
Ta
Nas medições com máxima precisão será:
Ta=Tk=Te
Tk
Tempo de exposição (hora/ dia) ao ruído KNota: Quando for necessário medir separadamente ruídos diferentes será
Te = ∑Tk
L
aeq,Tkem dB(A) Nota: Nestas condições calcular pela fórmula do nº6 do anexo I, o valor de:
LEX,8h
L
Cpicoem dB(C)
Nome da Zona detrabalho:
a) b) c) d) e) f) g) h)
VALORES FINAIS Total de horas de Trabalho To = (h/dia)
Exposição pessoal diária
LEX,8h= dB(A)
L
Cpico= dB(C) Nota: Os valores finais, em especial os da exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho, LEX,8h e o valor máximo do nível do pico sonoro serão registados nesta página, desde que o trabalhador permaneça diariamente, durante o trabalho, na zona de trabalho nela referida. Caso contrário, haverá que preencher novas páginas e registar na última os valores finais apurados.Nome do autor da medição:
Preenchimento do quadro destinado á seleção dos protetores auditivos ID n.º:
Espaço reservado para o logótipo ou carimbo da empresa, estabelecimento ou serviço
Seleção de Protetores Auditivos em Função da Atenuação por Bandas de Oitava indicadas pelo Fabricante Ruído «K»: tempo de exposição do
trabalhador a este ruído
TK = horas / dia Cálculo da exposição diária efetiva a que cada trabalhador fica exposto quando utiliza corretamente protetores auditivos, conhecida a atenuação em dB/oitava
Local / Posto de trabalho:
Nome do trabalhador:
Banda de oitava:
63
Hz
125 Hz
250 Hz
500 Hz
1K Hz
2K Hz
4K Hz
8K Hz
LAeq, f, Tk (espectro ponderado A)
Atenuações médias do protetor auditivo, indicado pelo fabricante
Desvios padrão das atenuações do protetor auditivo, indicado pelo fabricante,
multiplicado por: X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2
Ln (níveis globais por banda de oitava)
L
Aeq, TK, Efect= dB(A)(Nível sonoro contínuo equivalente a que fica exposto o trabalhador equipado com protetores auditivos, conforme exposto na alínea c) do n.º 2 do Anexo V)
Nota: Esta análise é repetida para cada espectro (definido pelo nível sonoro contínuo equivalente, LAeq, TK, Efect em dB/oitava) correspondente a cada tipo de ruído «K» a que o trabalhador está exposto durante Tk horas por dia. Aplica-se ao conjunto dos valores LAeq, TK, Efect a expressão definida na alínea c) do n.º 2 do anexo V
Nome do autor da medição: Assinatura:
ln
1 , 0 ,
,Tk efect
10 lg 10
LnL
Aeqn K
K
L k
efect h EX
efect Tk
T
AeqL
1
) .
1 , 0 ( 10
, 8 ,
,
10
,. 8 .
log 1
.
10
7. RESOLUÇÃO DA PROVA
Proposta de resolução da prova
M1 – Avaliação de riscos (Objetivo/Subjetivo = 40/20)
Folha de rosto com a indicação do respetivo módulo, índice, introdução, o método MARAT, e conclusões (4 pontos)
o Folha de rosto – 0,8 o Índice – 0,8 o Introdução -0,8 o Método MARAT – 0,8 o Conclusões – 0,8
Identificação dos perigos relacionados com as tarefas desenvolvidas numa carpintaria -12 pontos (Identificar pelo menos 6 perigos ou situações perigosas)
Exemplos:
1. Perigos mecânicos (2 pontos)
a. Elementos de corte em movimento de rotação
b. Ejeção de tábuas na utilização da desengrossadeira e da tupia
c. Madeira empilhada de forma inadequada que se cair pode originar entalamentos esmagamentos 2. Perigos devidos ao ambiente físico e conceção do local de trabalho (2 pontos)
a. Máquinas que produzem níveis de ruído perigosos b. Vibrações mecânicas
c. Risco de queda ao mesmo nível
d. Madeira armazenada em caminhos de circulação 3. Perigos químicos e toxicológicos (2 pontos)
a. Presença de poeiras, algumas delas muito tóxicas (madeira de Kambala) b. Utilização de vernizes
4. Perigos elétricos (2 pontos) a. Operar máquinas elétricas b. Ligação/desligação de fichas 5. Perigos de incêndio (2 pontos)
a. Presença de material inflamável (madeira) b. Vernizes
c. Fricção (corte da madeira)
6. Perigos biomecânicos e de postura (2 pontos)
a. Torção e flexão do corpo no manuseamento de madeira b. Necessidade de esforço excessivo (empurrar troncos) c. Movimentos repetitivos
Riscos associados aos perigos identificados -12 pontos
Indicar pelo menos 6 riscos associados aos perigos identificados
Exemplos:
1. Riscos mecânicos (2 pontos) a. Cortes
b. Entaladelas c. Projeção de objetos 2. Riscos físicos (2 pontos)
a. Exposição a ruído b. Exposição a vibrações 3. Riscos químicos (2 pontos)
a. Exposição a poeiras
b. Exposição a gases e vapores 4. Riscos elétricos (2 pontos)
a. Choque elétrico por contacto direto ou indireto
b. Ficha com o condutor de proteção (isolamento de cor verde/amarela) seccionado 5. Risco de incêndio (2 pontos)
a. Combustíveis sólidos/grandes quantidades de madeiras e poeiras b. De origem elétrica (sobrecarga e curto-circuito)
c. Por fricção
6. Risco biomecânico/ergonómico (2 pontos) a. Sobrecarga
b. Sobre esforços c. Má postura
Nota: Só são válidos os perigos identificados conforme a definição indicada na prova. Outros perigos e riscos identificados são válidos e poderão substituir os indicados na proposta de correção não detetados.
Medidas de controlo de risco (EPC, EPI, Organização do trabalho, Formação, Informação) – 12 pontos
o Equipamento de proteção coletiva (4 pontos) Proteção das máquinas
Sistema de captação de poeiras
Instalação elétrica em conformidade com a legislação específica (ligação á terra de proteção dos equipamentos de classe I de isolamento – todas as máquinas da carpintaria, circuitos que alimentam as máquinas deverão dispor de interruptor (aparelho de corte automático sensível à corrente diferencial residual)
Separação da zona de montagem manual de móveis da zona de máquinas o Equipamento de proteção individual (2 pontos)
Protetores auditivos
Proteção respiratória (para poeiras, gases e vapores – envernizamento)
Óculos de proteção
o Organização do trabalho (2 pontos)
Rotatividade do posto de trabalho / reduzir a exposição ao ruído o Formação (2 pontos)
Ações de formação sobre os riscos associados á utilização de máquinas de trabalhar madeira e as correspondentes medidas preventivas
Ações de formação sobre o ruído, medidas preventivas o Informação (2 pontos)
Elaboração de instruções de segurança;
Prospetos informativos sobre os riscos inerentes á atividade de carpinteiro.
M2 – Cálculo dos parâmetros legais e seleção dos protetores auditivos (O=40)
Cálculo do LEX,8h = 90,6 dB (A)
O cálculo pode ser efetuado de duas formas:
1.ª Forma
n k
K
L k
h EX
Tk
T
AeqL
1
) 1 , 0 ( 8
,
10
,8 log 1 10
2.ª Forma
1.ºpasso
0 10 ,
8 ,
) log (
10 ) ( )
( T
k k T
L k
L
EX h AeqTe e2.º passo
k h
LEX
n k
k h
L
EX) 1 , 0 (
1 10 8
,
8 ,
10 log
10
Cálculo = 88,0 dB (A)
m
k
L h
EX EX h k
L
1
) 1 , 0 ( 8 10
,
10
,85 log 1 10
Calcular s Ln (níveis globais por banda de oitava), preenchendo os quadro de protetores auditivos e LAeq,efect
(nível sonoro contínuo equivalente a que fica exposto o trabalhador equipado com protetores auditivos)
EAR modelo 4000 SERRA DE FITA - 1H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 77,0 78,2 88 93,7 91,7 91,1 90 85,7
Atenuação Mf 11,3 11,1 15,2 21,7 24,6 32,7 37,6 36,2
Desvio padrão sf(*2) 3,7 3,4 2,9 2,9 3,2 2,5 2,9 4
Níveis Globais Ln 73,1 73,9 78,6 77,8 73,5 63,4 58,2 57,5
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 83,1
Lex,8h,efectivo (dB (A)) 74,1
EAR modelo 4000 DESENGROSSADEIRA - 2H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 73,9 78,2 88,8 92 91,5 92,2 94,6 93,3
Atenuação Mf 11,3 11,1 15,2 21,7 24,6 32,7 37,6 36,2
Desvio padrão sf(*2) 3,7 3,4 2,9 2,9 3,2 2,5 2,9 4
Níveis Globais Ln 70 73,9 79,4 76,1 73,3 64,5 62,8 65,1
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 82,8
Lex,8h,efectivo (dB (A)) 76,8
EAR modelo 4000 GARLOPA - 3H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 75,6 77 85,5 90,3 93,8 97,4 97,7 95,2
Atenuação Mf 11,3 11,1 15,2 21,7 24,6 32,7 37,6 36,2
Desvio padrão sf(*2) 3,7 3,4 2,9 2,9 3,2 2,5 2,9 4
Níveis Globais Ln 71,7 72,7 76,1 74,4 75,6 69,7 65,9 67
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 81,9
Lex,8h (dB (A)) 77,7
EAR modelo 4000 TUPIA - 1HORA
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 75,6 74,1 84,5 90,3 94,8 95,4 99,0 95,2
Atenuação Mf 11,3 11,1 15,2 21,7 24,6 32,7 37,6 36,2
Desvio padrão sf(*2) 3,7 3,4 2,9 2,9 3,2 2,5 2,9 4
Níveis Globais Ln 71,7 69,8 75,1 74,4 76,6 67,7 67,2 67
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 81,6
Lex,8h (dB (A)) 72,6
3M série 1100 SERRA DE FITA - 1H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 77,0 78,2 88 93,7 91,7 91,1 90 85,7
Atenuação Mf 20,8 24,8 29,7 32,9 31,4 32,9 40,6 42,5
Desvio padrão sf(*2) 5,4 5,3 6 5,5 6 2,6 2,8 4,4
Níveis Globais Ln 67 64 70,3 71,8 72,3 63,4 55 52
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 77,2
Lex,8h,efectivo (dB (A)) 68,2
3M série 1100 DESENGROSSADEIRA - 2H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 73,9 78,2 88,8 92 91,5 92,2 94,6 93,3
Atenuação Mf 20,8 24,8 29,7 32,9 31,4 32,9 40,6 42,5
Desvio padrão sf(*2) 5,4 5,3 6 5,5 6 2,6 2,8 4,4
Níveis Globais Ln 63,9 64 71,1 70,1 72,1 64,5 59,6 59,6
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 76,9
Lex,8h,efectivo (dB (A)) 70,9
3M série 1100 GARLOPA - 3H00
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 75,6 77 85,5 90,3 93,8 97,4 97,7 95,2
Atenuação Mf 20,8 24,8 29,7 32,9 31,4 32,9 40,6 42,5
Desvio padrão sf(*2) 5,4 5,3 6 5,5 6 2,6 2,8 4,4
Níveis Globais Ln 65,6 62,8 67,8 68,4 74,4 69,7 62,7 61,5
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 77,7
Lex,8h (dB (A)) 73,4
3M série 1100 TUPIA - 1HORA
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Laeq,f,TK 75,6 74,1 84,5 90,3 94,8 95,4 99,0 95,2
Atenuação Mf 20,8 24,8 29,7 32,9 31,4 32,9 40,6 42,5
Desvio padrão sf(*2) 5,4 5,3 6 5,5 6 2,6 2,8 4,4
Níveis Globais Ln 65,6 59,9 66,8 68,4 75,4 67,7 64 61,5
LAeq,Tk,efectivo (dB (A)) 77,8
Lex,8h (dB (A)) 68,8
Calcular a exposição diária efetiva LEX,8h,efet n K
k
L k
efect h EX
efect Tk
T
AeqL
1
1 , 0 10
, 8 ,
,
10
,) 8 / 1 ( log 10
Lex,8h,efectivo (dB (A))
– EAR modelo 4000 = 81,8 dB (A)Lex,8h,efectivo (dB (A)) – 3M série 1100= 76,9 dB (A)
Selecionar o melhor protetor auditivo
Lex,8h,efectivo (dB (A)) – 3M série 1100= 76,9 dB (A)
Preenchimento dos quadros I e II do anexo III do DL n.º 182/2006, de 6 de setembro
Relativamente aos outros dados o concorrente pode preencher como entender
ANEXO III
QUADRO I
(a que se refere o nº9 do artigo 4º)
Quadro individual de avaliação de exposição pessoal diária de cada trabalhador ao ruído durante o trabalho
Empresa / Estabelecimento:
Nome do Trabalhador:
Data de Nascimento: Sexo:
Data de admissão na empresa, Estabelecimento ou serviço:
Tempo de serviço em ambiente ruidoso:
Sistema de Segurança Social:
Beneficiário nº:
LEX,8h = 90,6 dB(A) LEX,8h, efect = 76,9 dB(A)
_
LEX,8h = 88,0 dB(A) LCpico= 111 dB(C)
Assinatura do trabalhador: Data:
Assinatura do Empregador: Data:
Data de Avaliação:
Sistema de medição utilizado na avaliação: Sonómetro
Método de ensaio: Sonometria
Nome do autor da avaliação:
Assinatura:
Anexos a este documento:
a) Informação relativa ao aparelho de medição, marca, tipo, classe de exatidão, despacho de aprovação do modelo e comprovativo da verificação metrológica atualizada.
b) Características do protetor auditivo utilizado, designadamente, a marca o modelo e a atenuação
Quadro individual de avaliação pessoal diária de cada trabalhador ao ruído durante o trabalho Empresa:
Endereço:
Descrição das atividades do trabalhador na empresa,
estabelecimento
ou serviçoTempo de amostragem (minuto) na medição do ruído
Ta
Nas medições com máxima precisão será:
Ta=Tk=Te
Tk
Tempo de exposição (hora/ dia) ao ruído KNota: Quando for necessário medir separadamente ruídos diferentes será
Te = ∑Tk
L
Aeq,Tkem dB(A) Nota: Nestas condições calcular pela fórmula do nº6 do anexo I, o valor de:
LEX,8h
L
Cpicoem dB(C)
Nome da Zona detrabalho:
a) Serra de fita 10 1 85 100
b) Desengrossadeira 15 2 90 110
c) Garlopa 15 3 82 95
d) Tupia 10 1 98 111
e) f) g) h)
VALORES FINAIS Total de horas de Trabalho
To = 7 (h/dia)
Exposição pessoal diária
LEX,8h= 90,6 dB(A)
L
Cpico= 111 dB(C) Nota: Os valores finais, em especial os da exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho, LEX,8h e o valor máximo do nível do pico sonoro serão registados nesta página, desde que o trabalhador permaneça diariamente, durante o trabalho, na zona de trabalho nela referida. Caso contrário, haverá que preencher novas páginas e registar na última os valores finais apurados.Nome do autor da medição:
Os quadros para seleção dos protetores de ouvidos em número de 8 serão preenchido em conformidade com as tabelas utilizadas para o cálculo dos Ln, LAeq
Indique quais são as obrigações legais da entidade empregadora relativamente aos resultados obtidos de LEX,8h e LCp
Quadro resumo do DL n.º 182/2006, de 6 de setembro
<80 dB (A) Avaliar, e, se necessário, medir os níveis de ruído a que os trabalhadores estão expostos
80 dB (A) A entidade empregadora deve assegurar a informação e formação adequada aos trabalhadores expostos a níveis de ruído iguais ou superiores a um dos valores de acção inferiores (LEX,8h = 80 dB(A) e LCpico = 135 dB(C)).
> 80 dB (A)
Colocar à disposição equipamentos de protecção auditiva adequados ao ruído a que os trabalhadores estão expostos, sempre que seja ultrapassado um dos valores de acção inferiores (LEX,8h = 80 dB(A) e LCpico = 135 dB(C)
Garantir a vigilância médica e audiométrica da função auditiva dos trabalhadores que tenham estado expostos a níveis de ruído superiores aos valores de acção inferiores (LEX,8h = 80 dB(A) e LCpico = 135 dB(C)), com periodicidade bianual ou inferior se o médico o entender;
Avaliar a exposição, recorrendo à medição, com periodicidade mínima anual, sempre que sejam excedidos os valores de acção inferiores (LEX,8h = 80 dB (A) e LCpico = 135 dB(C));
85 dB (A) Garantir a utilização pelos trabalhadores dos equipamentos de protecção individual auditiva adequados, sempre que os valores de exposição igualem ou superem um dos valores de acção superiores (LEX,8h = 85 dB (A) e LCpico = 137 dB (C));
>85 dB (A)
Desencadear um conjunto de medidas técnicas e organizacionais destinadas a diminuir a produção e propagação do ruído, segundo as seguintes principais directrizes:
1. Delimitação e sinalização dos postos de trabalho;
2. Limitação do acesso aos postos de trabalho apenas aos operadores indispensáveis;
3. Garantir a vigilância médica e audiométrica da função auditiva dos trabalhadores que tenham estado expostos a níveis de ruído superiores aos valores de acção superiores (LEX,8h = 85 dB(A) e LCpico = 137 dB(C)), com periodicidade anual ou inferior se o médico o entender;
> 87 dB (A) Assegurar que a exposição ao ruído dos trabalhadores seja reduzida ao mínimo possível e, em qualquer das situações, esta não seja superior aos valores limite de exposição (LEX,8h = 87 dB(A) e LCpico = 140 dB(C));
8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Resumo dos critérios de avaliação e respetiva ponderação de acordo com o estabelecido no Descritivo Técnico.
Objetivo Pontuação
Base
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Subjetivo
M1 40
60 Avaliação de riscos 20
M2 40 40 Cálculo dos parâmetros legais (LEX,8h; ;
LEX,8h,efect;LCp) e seleção de protetores auditivos
TOTAL 100
Decomposição de cada Critério de Avaliação em Subcritérios e Aspetos a Avaliar
M1-Avaliação de riscos (Objetivo) Pontuação Máxima
Folha de rosto com a indicação do respetivo módulo, índice, introdução, o método
MARAT, e conclusões 4,00
Número de perigos identificados conforme a definição 12,00
Número de riscos associados aos perigos identificados 12,00
Medidas de controlo de risco (EPC, EPI, Organização do trabalho, Formação,
Informação) 12,00
TOTAL 40,00
M1 - Avaliação de riscos (Subjetivo) Pontuação Máxima
ND - Nível de deficiência adequado 1,00
NE - Nível de exposição adequado 1,00
NS - Nível de severidade adequado 1,00
NC - Nível de controlo adequado 1,00
Medidas de controlo de risco e prazos adequadas 6,00
Conteúdo, aspeto gráfico 10,00
TOTAL 20,00
M2 – Cálculo da exposição pessoal diária LEX,8h e seleção de protetores auditivos
(Objetivo) Pontuação Máxima
Cálculo do LEX,8h 5,00
Calcular a média semanal de LEX,8h 3,00
Calcular s Ln (níveis globais por banda de oitava), preenchendo o quadro de protetores
auditivos 5,00
Calcular LAeq,efect (nível sonoro contínuo equivalente a que fica exposto o trabalhador equipado com
protetores auditivos) 10,00
Calcular a exposição diária efetiva LEX,8h,efet 5,00
Selecionar o melhor protetor auditivo 2,00
Preenchimento dos quadros I e II do anexo III do DL n.º 182/2006, de 6 de setembro 5,00 Indique quais são as obrigações legais da entidade empregadora relativamente aos
resultados obtidos de LEX,8h e LCp 5,00
TOTAL
40,00
9. FICHA DE AVALIAÇÃO DO CONCORRENTE
Nom: N.º
Objetivo Pontuação
Base PARÂMETROS A CLASSIFICAR Pontuação
Obtida Subjetivo
M1 Objetivo 40
Avaliação de riscos
Subjetivo 20
Avaliação de riscos
M2 Objetivo 40
Cálculo dos parâmetros legais (LEX,8h; ;
LEX,8h,efect;LCp) e seleção de protetores auditivos
TOTAL 100
NOME: N.º
M1-Avaliação de riscos (Objetivo) Pontuação
Máxima Pontuação Obtida Folha de rosto com a indicação do respetivo módulo, índice, introdução, o método
MARAT, e conclusões 4,00
Número de perigos identificados conforme a definição 12,00
Número de riscos associados aos perigos identificados 12,00
Medidas de controlo de risco (EPC, EPI, Organização do trabalho, Formação,
Informação) 12,00
TOTAL 40,00
M1 - Avaliação de riscos (Subjetivo) Pontuação
Máxima Pontuação Obtida
ND - Nível de deficiência adequado 1,00
NE - Nível de exposição adequado 1,00
NS - Nível de severidade adequado 1,00
NC - Nível de controlo adequado 1,00
Medidas de controlo de risco e prazos adequadas 6,00
Conteúdo, aspeto gráfico 10,00
TOTAL 20,00
M2 – Cálculo da exposição pessoal diária LEX,8h e seleção de protetores auditivos
(Objetivo) Pontuação
Máxima Pontuação Obtida
Cálculo do LEX,8h 5,00
Calcular a média semanal de LEX,8h 3,00
Calcular s Ln (níveis globais por banda de oitava), preenchendo o quadro de protetores
auditivos 5,00
Calcular LAeq,efect (nível sonoro contínuo equivalente a que fica exposto o trabalhador equipado com
protetores auditivos) 10,00
Calcular a exposição diária efetiva LEX,8h,efet 5,00
Selecionar o melhor protetor auditivo 2,00
Preenchimento dos quadros I e II do anexo III do DL n.º 182/2006, de 6 de setembro 5,00 Indique quais são as obrigações legais da entidade empregadora relativamente aos
resultados obtidos de LEX,8h e LCp 5,00
TOTAL 40,00
10. ATA
Aos 11 dias do mês de março, pelas ______ horas e ______ minutos, nas instalações d__ ___________________________________________________________, reuniu o Júri da profissão de Segurança e Higiene do Trabalho com o objetivo de proceder à avaliação das provas realizadas.
Os concorrentes que prestaram provas foram os seguintes:
N.º Nome Entidade
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Durante a realização das provas registaram-se as seguintes ocorrências:
As classificações atribuídas aos concorrentes foram as seguintes:
N.º Nome Classificação (pontos)
1. ( )
2. ( )
3. ( )
4. ( )
5. ( )
6. ( )
7. ( )
8. ( )
9. ( )
10. ( )
11. ( )
12. ( )
13. ( )
14. ( )
Na sequência da aplicação do Regulamento dos Campeonatos, a seleção dos concorrentes que atingiram pontuação superior a 80 pontos foi a seguinte:
1.º Classificado 2.º Classificado 3.º Classificado