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QUE FUTURO PARA A EXPLORAc;AO AGRiCOLA EM TRAS-OS-MONTES COM A INTEGRAc;AO DE PORTUGAL NA CEE? ()

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Estudos de Economia, val. x1, n.' 3, Abr.-Jun., 1991

QUE FUTURO PARA A EXPLORAc;AO AGRiCOLA

EM TRAS-OS-MONTES COM A INTEGRAc;AO

DE PORTUGAL NA CEE?

(*)

Maria /so/ina Poeta

(**)

lntrodu~ao

A grande diversidade de condi¢es ambientais em que se desenvolve a agricultura do Nordeste de Portugal, em particular as diferentes altitudes, em conjugagao com factores de natureza econ6mico-social, determinam a existemcia de diversos e complexes sistemas de produgao na regiao.

Pretendernos que este estudo, na impossibilidade de tratar todas as zonas da

regiao de Tras-os-Montes, o fizesse, pelo menos, em duas que apresentassem entre

si d~erengas mais sign~icativas no que respe"a, nomeadamente, ao clima, relevo, recursos hlbricos, solos, estrutura das exploragoes e sistemas de produgao. Baseados em informagao sobre a regiao e tambem no conhecimento empirico que possuimos da mesma, seleccionamos as Zonas de Tratamento Homogeneo da Montanha (zona 1) e da Terra Quente (zona 2), pois existe forte assimetria entre ambas, em termos de dimensao fisica, tipo de mao-de--obra utilizada, fontes de rendimento, sistema de produgao e natureza e intensidade do sector secundario. Estas acentuadas diferengas justificam a razao da nossa escolha.

Com este estudo procuramos analisar, ao nivel das exploragoes agrfcolas,

as consequemcias da plena adesao de Portugal

a

Comunidade Econ6mica

Europeia em 1996, altura em que termina o prazo para o ajustamento dos pregos dos produtos agricolas.

1 - Avalia"ao da integra"ao na Comunidade Econ6mica Europeia

Sao analisadas as consequencias da plena adesao, em 1996, recorrendo ao metodo da programagao linear e tomando como base a projecgao de pregos de Avillez e outros (1987).

Esta analise e efectuada para duas situagoes distintas:

1) Com a tecnologia actual;

2) Com a introdugao de nova tecnologia.

(*) Este artigo

e

um resumo de t6picos abordados na minha tese de doutoramento e foi apresentado nas 1!' Jornadas sabre o Mundo Rural, Braganc;;a, Dezembro de 1990.

(2)

1.1-AvaliaQiio do impacte da adesao sem a introduQiio de nova tecnologia

Neste ponto, insidiremos o nosso estudo sobre os dois aspectos se-guintes:

1) Analise comparativa da utiliza<;:ao optima de recursos, como percentagem da sua disponibilidade, em 1987 e 1996 (quadro

n.2 1 );

2) Analise comparativa dos resultados econ6micos em 1987 e 1996,

para o efeito de pre<;:o (quadro n.2 2).

QUADRO N.2 1

ComparaQiio entre a utilizaQiio optima de recursos, como percentagem da sua disponibilidade, em 1987 e 1996, para o efeito de preQO

(Em percentagem)

Zona 1 Zona 2

Recurs as

1987 1996 1987 1996

Terra (hectares):

Regadio ... . Sequeira ... . Lameiro ... . Olival ... . ~nha ... . Amendoal ... .

Mao-de-obra familiar:

Periodo 1 ... . Periodo 2 ... . Periodo 3 ... . Periodo 4 ... . Periodo 5 ... .

Tracgao propria:

Periodo 1 ... . Periodo 2 ... . Periodo 3 ... . Periodo 4 ... . Periodo 5 ... .

Fonte: Solug6es do modelo.

100 100 100 36,01 59,11 59,37 84,80 29,50 64 39 100 33,17 55,19 54,80 62,74 27,41

97 82

100 72

100 100

100 100

100 100

100 100

87,10 85,56

63,30 62,28

91,05 83,84

86,56 84,50

65 67,75

38,73 36,63

42,74 41,53

38,07 28,89

28,83 19,53

2,70 2,70

(3)

(nomeadamente cereais) nas soluc;6es 6ptimas do modelo, devido ao acen-tuado declfnio previsto para o seu prec;o. Assim, a ocupac;ao destas areas s6 e vantajosa, sob o ponto de vista econ6mico, com a introduc;ao de novas actividades.

Ouanto

a

utilizac;ao do recurso mao-de-obra, e evidente que a situac;ao

de subemprego em que a mao-de-obra familiar se encontra se agravara, pois existem actividades que deixam de ser praticadas.

OUADRO N.2 2

Compara~iio entre os resultados econ6micos em 1987 e 1996, para o efeito de pre~

Zona 1 Zona 2

1987 1996 1987 1996

(10' escudos)

Margem bruta global ... . 605 464 1 703 1 317

Encargos atribuidos:

Capital fundiario:

Terra ... . 129 (a) 129 211 (a) 211

Planta~6es ... . 215 (a) 215

Constru¢es ... . 26 (a) 26 86 (a) 86

Capital de exploragiio:

Circulante ... . 12 12 12 11

Fixo vivo ... . 32 10 40 40

Fixo inanimado ... . 277 (a) 277

Total ... . 199 177 841 840

Rendimento de trabalho ... . 406 287 862 477

(Escudos/hera)

Remuneragiio do trabalho utilizado ... . 106

Remuneragiio do trabalho disponivel. ... . 82

(a) Consideramos pre(i(ls unMrios iguais a 1987. Fonte: Solu¢es do modele.

Procuramos analisar, em seguida, o efeito que a variac;ao de prec;os provoca

nos resultados econ6micos da explorac;ao, expressos no quadro n.2 2.

Entre os indicadores apresentados neste quadro, pensamos que a remu-nerac;ao horaria do trabalho familiar em func;ao da sua disponibilidade (remunerac;ao de trabalho disponlvel) sera o de maior significado, pois trata-se de zonas onde as possibilidades de emprego fora da explorac;ao sao quatrata-se nul as.

(4)

respectivamente.

E

interessante verificar que em ambas as zonas a remu-nera<;:ao horaria do trabalho utilizado, no modelo de 1987, e bastante aproxi-mada do custo horario de aluguer de mao-de-obra assalariada, ou seja, do custo de oportunidade deste factor, o que nao acontecera em 1996.

0 decrescimo no valor da margem bruta global sera identico para as duas

zonas e de, aproximadamente, 23 %.

1.2-Avalia~iio do impacte da adesiio com a introdu~iio de nova tecnologia

Como acabamos de verificar, se nao forem tomadas medidas ate 1996,

a adesao de Portugal

a

CEE trara resultados altamente negatives para os

agricultores, nao apenas sob o ponto de vista de resultados econ6micos, mas tambem no aspecto do subemprego.

Ao tentarmos introduzir uma nova tecnologia no modelo de 1996, procuramos simular cenarios alternatives para diferentes situa<;:oes tecnol6gicas e, posteriormente, seleccionar os que nos pareceram mais viaveis, nao apenas no que respeita a expectativas de rendimento, mas tambem na sua facilidade de adop<;:ao pelos agricultores.

Exclufdos os problemas tecnicos da densidade de sementeira, qualidade da semente e fertiliza<;:ao adequada, as possfveis inova<;:oes tecnol6gicas sao,

como e 6bvio, bastante diferentes para as duas zonas, devido

a

forte assimetria

que ambas apresentam.

Para a zona 1, uma medida importante sera o acrescimo da area regada, uma vez que existem projectos cujo objective e a expansao do regadio (PDRITM, 1982), atraves da melhoria das disponibilidades de agua para rega. Outro ponto que nos parece estrategico e o aumento da capacidade de produ<;:ao leiteira dos animais.

Na procura de tecnologias alternativas para as explora<;:oes da zona 1 e tendo, essencialmente, em aten<;:ao os dois aspectos que acabamos de men-cionar, fizemos varias simulagoes. Na impossibilidade de as apresentar na sua totalidade, seleccionamos quatro (A, B, C e D), cujos resultados se encontram

expresses no quadro n. 2 3.

A simula<;:ao A corresponds a urn acrescimo de 30 % da area regada

relativamente

a

SAU. Nas simula<;:oes B, C e D a area de regadio mantem-se

igual a 1987, mas eleva-sea produ<;:ao unitaria de Ieite para tres nfveis diferentes. Apesar de uma das propostas do Projecto de Desenvolvimento Rural lnte-grado de Tras-os-Montes (PDRITM), para a zona 1, ser a expansao da area regada, existem estudos (V. Rebelo, 1987) que indicam verificar-se apenas uma melhoria na eficacia de rega, e consequente aumento na produ<;:ao agricola.

Pensamos que a tecnologia a recomendar sera a correspondents

a

si-mula<;:ao B, uma vez que urn acrescimo de 17% na produ<;:ao de Ieite nos

(5)

Oeste modo, toda a analise que se segue, relativamente

a

zona 1, sera com base na nova tecnologia introduzida e que, resumindo, consta do seguinte:

Utilizac;:ao de sementes melhoradas e adequada densidade de sementeira;

Fertilizac;:ao recomendada;

Aumento das produtividades ffsicas;

lntrodugao de nova actividade- prado temporario de regadio; Fomento pecuario de vacas de Ieite, com produgoes na ordem dos

3500 I por ano.

Se estas tecnicas de produc;:ao forem implantadas, a remunerac;:ao horaria do trabalho disponivel nao baixara, mas sofrera urn ligeiro acrescimo da ordem

dos 4,5% (v. o quadro n.2 3, simulagao B).

0

mesmo nao se passa relativamente

a

remunerac;ao horaria do trabalho

utilizado, uma vez que o numero de horas de trabalho necessaria

a

explorac;ao

sera, em 1996, mais elevado.

OUADRO N.0 3

ComparafiiO entre os resultados econ6micos em 1987 e 1996, para diferentes simulafioes tecnol6gicas, zona 1

Zona 1 1996

1987

A

I

B

I

c

I

(10' escudos)

Margem bruta global ... . 605 646 I

Encargos atribuidos: Capital fundiario:

Terra ... . 129 132

Construef(ies ... . 26 48

Capital de explora~o:

Circulante ... . 12 19

Fixo vivo ... . 32 32

Total ... . 199 231

Rendimento de trabalho ... . 406 415

Remunera~o do trabalho utilizado ... . Remunera~o do trabalho disponivel .. .

A- Aumento da area de regadio em 30% da SAU. 8 - Aumento da capacidade Ieite ira para 3500 1/vaca/ano. C - Aumento da capacidade leiteira para 4000 1/vaca/ano. D- Aumento da capacidade leiteira para 4500 1/vaca/ano.

Fonte: Solu((Oes do modelo.

674 74 4

129 129

60 75

19 24

44 55

252 283

422 461

D

830

129 105

32 77

343

487

(6)

No quadro n.Q 4 apresentam-se os resultados econ6micos relativamente

a

zona 2, que dizem respeito

a

seguinte inova<_;:ao tecnol6gica:

Utiliza<.;:ao de sementes melhoradas e adequada densidade de sementeira;

Fertiliza<.;:ao recomendada;

Aumento das produtividades ffsicas;

lntrodu<.;:ao de novas actividades (pastagem temporaria e permanente de sequeiro);

Aduba<.;:ao do amendoal e aumento de produ<.;:ao da ordem dos 20 %.

Para esta zona, o acrescimo verificado na remunera<.;:ao horaria de trabalho

disponfvel e ligeiramente superior ao da zona 1, e da ordem dos 6 %.

Relativamente

a

remunera<.;:ao horaria do trabalho utilizado, tal como

acontece na zona 1, o acrescimo no valor do rendimento de trabalho nao e suficiente para cobrir o aumento que se verifica no numero de horas de trabalho utilizado.

QUADRO N.2 4

Compara~iio entre os resultados econ6micos em 1987 e 1996, com introdu~iio de nova tecnologia, zona 2

Zona 2

1987 1996

(10' escudos) Margem bruta global .. ... .... ... . ... ... .. . . ... . . .. .... ... ... ... .. .. ... .... .... .... .. . .... ... 1 703 1 805

Encargos atribuidos: Capital fundiario:

Terra ... . Plantagoes ... . Constru¢es ... .

Capital de exploragao:

211 215 86

211 215 110

Circulante .. .. . . ... . .... ... ... ... . . .. . .. ... ... ... .... ... ... .... ... ... ... .... ... 12 15 Fixo vivo... 40 51 lnanimado ... f---27_7_+--_2_7_7_

Total ... 1---84_1_+--_8..;.7.;...9 _

Rendimento de trabalho . . .... .. .. . .. . .. . .... ... . ... . ... .. . . .. . . ... .... .... .... ... .... .... .... ... ... 862 926

Remuneragii.o do trabalho utilizado ... . Remuneragii.o do trabalho disponivel ... .

(7)

Resumo e conclus6es sobre as implicact6es da adesAo

A polftica agricola comum (PAC) fara forte pressao no sentido de baixar os prec;os dos produtos agrfcolas, nomeadamente cereais, e de alguns produtos animais, como e o caso do Ieite.

De modo a resumir os resultados econ6micos, construfmos o quadro n.2 5,

onde se apresentam os diferentes indicadores econ6micos para 1996, relativamente a 1987.

Ao observarmos o quadro n.2 5 conclufmos que o impacte sera mais

negativo (para o rendimento de trabalho) na zona 2 se, entretanto, nao for introduzida inovac;ao tecnol6gica, devido ao elevado significado econ6mico que os cereais tern na zona 2. Contudo, a introduc;ao de nova tecnologia trara

mais beneffcios (RT)

a

zona 2, pois os encargos fixos nesta zona apresentam

urn acrescimo percentual inferior ao da zona 1.

OUADRO N.Q 5

Resumo dos resultados econ6micos em 1996, em percentagem dos resultados

de 1987, sem e com nova tecnologia (1987 = 100)

Zona 1 Zona2

1996 1996

1987 1987

Sem nova Com nova Sem nova Com nova 1ecnologia tecnologia tecnologia tecnologia

Mar gem bruta global ... 100 76 111 100 77 106

Rendimento de trabalho ... 100 71 103 100 55 107

Remunera~o horaria do trabalho:

Utilizado ... 100 81 90 100 57 94

Disponfvel ... 100 71 103 100 55 106

Fonte: Calculado a partir dos quadros n.0

' 2, 3 e 4.

Contudo, e importante nao esquecer que estes resuttados poderao nao

cor-responder inteirarnente

a

realidade, nao apenas pelas razoes de ordem rnetodol6gica (1)

mas por outras, como, por exemplo, os aumentos de produgao considerados e a nao inclusao no modelo dos custos associados ao credito e ao investimento. A introduc;ao de nova tecnologia torna necessaria uma previsao do investimento e das necessidades de credito a curto e medio prazo, pelo que

construfmos o quadro n.2 6.

e)

Dadas as limita.;:6es e possibilidades da programa~o linear e erros relacionados com a

(8)

OUADRO N.26

Activo total da exploragao em 1987 e em 1996 com nova tecnologia

Zona 1

1987 1996

1) Capital fundiario:

Terra... 3 225 3 225

Plantagoes ... .

Construgees .. .... .... .... ... .... .... ... . .. . . ... .... .... ... .. .. 650 1 500

1987

5 275 5 375 2 150

(10' escudos) Zona2

1996

5 275 5375 2 750

~----~---+---4---Total... 3 875

2) Capital exploragao:

Fixo vivo .. .. .. .... .. .. . .. ... .. ... . ... .. .. .. . . ... . ... .. . . .. .. 640

Fixo inanimado ... .

Circulante .. . ... .... .... ... .... .... .. .. .. . . ... .. . . ... . ... . ... .... 240

Total... 880

3) Activo total da exploragao .. .... .... .... ... . ... .. .. ... . . .... 4 755

Variagao do activo (1987/1996) ... . 1450

Fonte: Solugees do modelo

4 725

1 100

380

1 480

6 205

12 800

800 1 980 240

3 020

15820

880 13400

1 020 1 980 300

3 300

16 700

Atendendo a que o valor do capital circulante corresponde, aproximada-mente, as necessidades de credito a curta prazo, verifica-se que, no que respeita a este tipo de capital, as suas necessidades serao acrescidas em 58% na zona 1 e 25% na zona 2.

Considerando que a diferenc;:a entre o valor do activo total da explorac;:ao em 1996 e 1987 representa o investimento necessaria a introduc;:ao de nova tecnologia, ele sera bastante mais elevado na zona 1 que na zona 2. Esta diferenc;:a reside, essencialmente, na aquisic;:ao de animais bovinos e nas infra-estruturas necessarias aos mesmos.

Salienta-se que os valores do capital fundiario e do capital de explorac;:ao foram obtidos a prec;:os de 1987, pelo que os valores correspondentes a variac;:ao do activo representam o custo do investimento a prec;:os constantes. Perante valores tao elevados nas necessidades de credito a curta e Iongo prazo, pensamos que os agricultores nao terao capacidade financeira para suportar esses acrescimos.

(9)

Elaboramos o quadro n.Q 7, onde se comparam, para cada zona, os resultados econ6micos em 1996, sem e com os custos associados ao credito

e ao investimento.

Conforme e dado observar neste quadro, se o agricultor nao possuir capacidade financeira para a introducao de nova tecnologia, a remuneracao horaria do trabalho utilizado sofrera quebras da ordem dos 11,7% e 7,4% para a zona 1 e zona 2, respectivamente.

Esta disparidade de valores relativamente as duas zonas resulta, essencialmente, de dois aspectos:

a) As necessidades de credito a curto e Iongo prazo sao bastante mais elevadas na zona 1 ;

b) As actividades de investimento na zona 1 referem-se a gado leiteiro, para as quais, conforme o Decreto-Lei n.Q 327/88, de 23

de Setembro (2), nao se atribuiram ajudas ao investimento.

Na zona 2, trata-se de actividades de investimento em gado ovino, para

as quais se atribuiu uma ajuda de 40 % ao custo inicial desse investimento.

Ao verificar-se a introdugao de nova tecnologia, o impacte da adesao esta dependente da capacidade financeira dos agricultores e da politica de credito.

OUADRO N.27

Comparac;rao entre os resultados econ6micos, em 1996 com uma nova tecnologia, sem e com os custos associados ao credito e ao inveslimento

Margem bruta global ... I

Rendimento de trabalho ... .

Remunera~o horaria do trabalho:

Utilizado ... . Disponivel ... .

Fonte: Solu¢es do modele.

Zona 1 (1996) Zona 2 (1996) Semcustos

de credito

e investimento

674 422

153 93

Com custos Semcustos de credito de credito e investimento e investimento

(103 escudos)

573 1 805

374 926

(Escudos/hera)

135 82

175 159

Com custos de credito e investimento

1 678 837

162 143

(2) Segundo este decreta-lei, apenas tem ajudas ao investimento no sector da produf18.0 de

Ieite as candidates cujas exploraf16es torne11am 75 % das necessidades alimentares das 15 vacas

minimas necessarias para o inicio da actividade. Par outre lade, contorme o n.2 3 do artigo 7.2

do Regulamento n. 2 797/85, s6 beneticiam de ajudas as exploraf16es cujos investimentos nii.o

(10)

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