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2017 Relatório Estágio Marta Cândido

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Academic year: 2019

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Agradecimentos

À Professora Helena Santa Clara, orientadora da FMH, por quem tenho um enorme respeito e consideração pelo profissionalismo, dedicação e disponibilidade que demonstrou durante este ano letivo.

À minha orientadora de instituição, Sofia Silva, que merece todo o meu apreço e admiração pois durante o meu percurso no Holmes Place demonstrou sempre disponibilidade simpatia e vontade de ajudar.

E aos meus dois tutores do local de estágio, Dário Neto e Paulo Ah Quin que me acompanharam no clube de Algés, sempre que foi necessário.

À equipa de profissionais do clube de Algés que presenciou a minha intervenção de estágio e que sempre demonstrou um grande espírito de equipa, o qual admiro e irei sempre valorizar.

Aos meus pais por me terem apoiado sempre ao longo da vida e por terem tido um papel tão importante ao tornarem-me na pessoa que sou hoje.

Ao meu namorado que me motivou constantemente para conseguir terminar o relatório de estágio e por me fazer querer dar sempre mais e o melhor de mim.

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Resumo

A atividade física (AF) regular juntamente com uma alimentação equilibrada e saudável é fundamental para o fortalecimento dos ossos e articulações, melhoria da aptidão física da população em geral e melhora o funcionamento e resistência cardiovascular aumentando a qualidade de vida. A AF é um fator crucial para o estímulo de funções essenciais no organismo, reduzindo o risco de doenças crónicas e degenerativas como diabetes, hipertensão, osteoporose, desordens metabólicas, bem como diferentes estados emocionais lesivos como a depressão.

Este relatório reúne a descrição e reflexão de todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano de estágio. Neste sentido e de acordo com os objetivos, são apresentadas todas as atividades, experiências e dificuldades que surgiram e que foram e serão, certamente, importantes e uma mais-valia para a minha carreira profissional. Este relatório tem também por objetivo a reflexão das vivências, descrevendo todas as práticas e as orientações que conduziram às minhas decisões. O estágio ocorreu na empresa Holmes Place, no clube de Algés. O trabalho foi focado na observação de aulas de grupo e de crianças, treinos com PT, lecionação de aulas de grupo e de natação e prescrição de exercício físico para população saudável e ou com patologias (obesidade, hipertensão, osteoporose).

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Abstract

The physical activity (PA) is regular along with a healthy balanced diet is essential for strong bones and joints, improving the physical fitness of the general population and improves the functioning and cardiovascular endurance by increasing the quality of life. PA is a crucial factor for the stimulation of essential functions in the body, reducing the risk of chronic and degenerative diseases such as diabetes, hypertension, osteoporosis, metabolic disorders as well as different harmful emotional states with depression.

This report gathers the description and reflection of all the work developed during the year of internship. In this sense and in accordance with the objectives, all the activities, experiences and difficulties that have arisen and which were and will be certainly important and an added value for my professional career are presented. This report also aims to reflect on the experiences, describing all the practices and guidelines that led to my decisions. The internship took place in the company Holmes Place, in the club of Algés. The work was focused on the observation of group and children's classes, training with PT, teaching group classes and swimming and physical exercise prescription for healthy population or with pathologies (obesity, hypertension, and osteoporosis).

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Abreviaturas

ACSM – American College of Sports Medicine

AF – Atividade Física

ESE – Escala Subjetiva de Esforço

FCmáx– Frequência Cardíaca Máxima

HP – Holmes Place

IMC – Índice de Massa Corporal

%MG – Percentagem de Massa Gorda

MG Visceral – Massa Gorda Visceral

%MM – Percentagem de Massa Magra

OMS – Organização Mundial de Saúde

PT – Personal Trainer

TAD – Teoria da Autodeterminação

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Índice

Agradecimentos ... 1

Resumo ... 3

Abstract ... 5

Abreviaturas ... 7

Índice ... 9

Índice de Figuras ...11

Índice de Tabelas ...13

I. Introdução ...15

1.1. Caraterização geral do estágio e objetivos ...17

1.2. Finalidade e processo de realização do relatório ...18

II. Contexto Macro ...19

2.2. Contexto Legal ...33

2.3. Contexto Institucional ...35

2.3.1. Estrutura da Empresa ...35

2.3.1.1. Organograma ...37

2.3.1.2. Departamentos ...37

2.3.2. Estrutura dos Serviços ...37

2.3.2.1. Instalações ...38

2.4. Contexto Funcional ...39

III. Realização da prática profissional ...43

3.1. Conceção ...43

3.2. Problemas em estudo nas áreas de desempenho definidas ...45

Obesidade ...45

Hipertensão ...46

Osteoporose...47

3.3. Atividades ...51

Dificuldades...54

3.4. Estratégias ou atividades de formação propostas ...55

Objetivo do Estudo ...55

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Resistência Muscular ...56

Amostra ...57

3.5. Sistema de Avaliação e Controlo do trabalho desenvolvido ...59

IV. Conclusão e Reflexão Final ...61

V. Perspetivas Futuras ...63

VI. Referências Bibliográficas ...65

Anexos ...69

Anexo 1 - Aulas de Grupos ...69

Anexo 2 – Folha de Orientação Inicial ...72

Anexo 3 – Folha de Plano de Treino ...73

Anexo 4 – Folha de Reprogramação de Treino ...75

Anexo 5 – Folha de Planeamento de PT ...76

Anexo 6 – Folha de Periodização de PT ...77

Anexo 7 – Tabela de Valores de Referência ...78

Anexo 8 – Treinos Observados ...79

Anexo 9 – Máquinas de Musculação ...85

Anexo 10 – Regulamento Challenges ...89

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Índice de Figuras

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Índice de Tabelas

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1. Introdução

A elaboração deste relatório enquadra-se no âmbito do segundo ano do Mestrado em Exercício e Saúde, ramo de aprofundamento de competências profissionais, da Faculdade de Motricidade Humana inserida na Universidade de Lisboa. Estará direcionado para a promoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente na consciencialização e desenvolvimento de rotinas diária de atividade/exercício físico.

Á medida que vamos avançando no tempo, a atividade física (AF) parece ter um lugar reconhecido nas discussões centrais em torno da saúde pública. Ainda assim, o sedentarismo tem graves consequências negativas na saúde durante todo o ciclo de vida e é uma componente fundamental na abordagem da prevenção e tratamento das principais doenças crónicas não transmissíveis e na promoção da saúde.

A Organização Mundial de Saúde (WHO, 2010) estima que em todo o mundo, mais de 60% dosadultos não cumprem os níveis mínimos de AF que seriam benéficos para a sua saúde. Em pessoas que não cumprem as recomendações mínimas de AF, acresce até 1,5 vezes o risco de contrair uma doença cardiovascular. A AF para além de ser importante na prevenção primária de muitas doenças crónicas, é também importante na prevenção secundária, para retardar a progressão e reduzir os sintomas de determinadas condições.

Apesar da crescente adesão à prática de atividade física, por parte da sociedade, ainda existe, uma grande parte da população que não realiza atividade física ou nunca realizou, não tendo ainda adquirido hábitos de vida saudável, começando pelas crianças. Por algum motivo, Portugal é um dos países europeus com mais excesso de peso infantil. Na Europa, mais de 27% das crianças com 13 anos e 33% com 11 têm excesso de peso. Portugal está entre os países com piores indicadores: aos 11 anos, 32% das crianças têm peso a mais, resultante de uma má alimentação e inatividade física (WHO, 2012).

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anos, 53,9% dos portugueses não fazem qualquer exercício, sendo que 50% dos homens não praticam qualquer desporto e 57,5% das mulheres também não. Uma sondagem do Eurobarómetro conclui que 59 % dos cidadãos da União Europeia nunca, ou raramente, praticam exercício ou fazem desporto. Em Portugal esse número sobe mesmo para os 64%.

Segundo Teixeira e Silva (2009) algumas estratégias para se tornar fisicamente ativo são: personalizar e planear semanalmente a AF; iniciar a prática com algo que se conhece; registar os progressos; recompensar os esforços; criar compromissos (colegas, familiares), pedir incentivo e motivação, entre outros. "As crianças mais ativas vão ser adolescentes mais ativos e os estudos internacionais mostram que crianças e adolescentes mais ativos são também adultos mais ativos. Isto significa que a grande aposta para vencermos a obesidade tem de ser feita na promoção da atividade física nas crianças" (Carvalho, 2015).

De acordo com o American Heart Association (AHA), o American College of Sports Medicine (ACSM) e a WHO, para promover e manter a saúde, todos os adultos saudáveis necessitam de acumular, no mínimo, 150 minutos por semana de exercício aeróbio de intensidade moderada (40-59% do VO2máx; 55-69% da FCmáx; ou 12-13 numa Escala

Subjetiva de Esforço (ESE) de 6 a 20 pontos) distribuída pela maior parte dos dias da semana ou, em alternativa, acumular no mínimo 75 minutos de atividade aeróbia de intensidade vigorosa (60-84% do VO2máx; 70-89% da FCmáx; ou 14-16 ESE de 6 a 20

pontos). Para promover uma boa saúde e independência física, os adultos deverão ainda realizar atividades que mantenham ou aumentem a força e a resistência muscular, pelo menos duas vezes por semana.

Para as crianças e jovens as necessidades de AF diária aumentam para um mínimo de 60 minutos de intensidade moderada a vigorosa, devendo incluir intensidade vigorosa, pelo menos, 3 dias por semana. Intensidade moderada corresponde a notáveis aumentos na frequência cardíaca e na respiração e intensidade vigorosa corresponde a um aumento substancial da frequência cardíaca e respiração. Estas atividades devem ser apropriadas ao desenvolvimento de cada idade, agradáveis, divertidas e diversificadas (exercícios aeróbios, resistidos, de flexibilidade, coordenação, agilidade e de equilíbrio). Podem participar, com segurança, em atividades de treino de força desde que recebam instrução e supervisão adequada (WHO, 2012).

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150-300 min/semana, ou, pelo menos, 20-30 min/dia de intensidade mais vigorosa para um total de 75-100 min/semana ou uma combinação equivalente de intensidade moderada e vigorosa de atividade física. São ainda aconselhados a realizarem exercícios de flexibilidade, e de equilíbrio, no mínimo duas a três vezes por semana, de forma a prevenir as quedas e a manter e melhorar a sua autonomia e qualidade de vida (WHO, 2012).

Para atingir e manter os benefícios de aptidão física relacionados com a saúde (ser fisicamente ativo), é recomendado para a maioria dos adultos realizar exercício aeróbio de intensidade moderada pelo menos 5 dias/semana ou de intensidade vigorosa pelo menos 3 dias/semana ou ainda uma combinação semanal de 3-5 dias/semana de intensidade moderada e vigorosa. Para todos os grupos-alvo poderão ser obtidos benefícios com o aumento da intensidade.

Para o controlo do peso, parece ser necessária uma maior quantidade de AF acumulada ao longo da semana. Entre 150 a 250minutos acumulados para a prevenção do aumento de pesoe mais de 250 minutos acumulados quando o objectivo éperder peso ou prevenir a sua recuperação após perda (WHO, 2010).

Os indivíduos que desejem melhorar a sua aptidão física, reduzir o risco de doenças crónicas, prevenir o ganho de peso não saudável, perder peso e evitar a sua recuperação, devem exceder as quantidades recomendadas de exercício (WHO, 2012). Aumentar a AF e diminuir o sedentarismo parece, assim, ser essencial para fazer avançar a saúde pública.

A estrutura do relatório é composta por uma breve introdução que aborda o âmbito curricular, os seus objectivos e finalidades; um enquadramento da prática profissional onde consta uma revisão sistemática da literatura, a explicação da escolha do local de estágio, a caracterização da instituição escolhida e de como funcionam os seus serviços; uma exposição de como decorreu a prática profissional e eventuais problemas/dificuldades; uma conclusão/reflexão final e uma abordagem referente às perspetivas futuras.

1.1. Caraterização geral do estágio e objetivos

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atividade e exercício físico e na contribuição para o crescimento da empresa com propostas e sugestões para o futuro.

1.2. Finalidade e processo de realização do relatório

Com a redação do relatório de estágio pretendo dar a conhecer aos leitores todo o trabalho desenvolvido e a envolvência de um ano de estágio na empresa Holmes Place.

Este relatório pretende sintetizar não só a descrição das tarefas realizadas ao longo do ano letivo, como também, uma reflexão acerca das mesmas, das dificuldades que possam ter surgido e das estratégias desenvolvidas. Além de tudo isso, permite-me pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da vida enquanto estudante.

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2. Enquadramento da prática profissional

2.1. Contexto Macro

Segundo a WHO (2010), a inatividade física é o quarto principal fator de risco de mortalidade em todo o mundo (6%). Apenas é ultrapassada pela hipertensão (13%), pelo consumo de tabaco (9%) e pela hiperglicemia (6%). Excesso de peso e obesidade representam 5% da mortalidade mundial. A inatividade física está a tornar-se cada vez mais generalizada em vários países, e isso tem um impacto significativo na saúde da população mundial, na prevalência de doenças não transmissíveis (doenças cardiovasculares, diabetes ou cancro) e nos fatores de risco acima mencionados (WHO, 2010).

De acordo com o Eurobarometer (2010), Portugal tem os maiores valores da UE de cidadãos fisicamente inativos (36%), ou seja, aqueles que dizem que nunca praticaram qualquer tipo de atividade física. Mais recentemente, os resultados da última sondagem do Eurobarometer (2014), sobre desporto e atividade física são que, 59% dos cidadãos da União Europeia nunca, ou raramente, praticam exercício ou fazem desporto, ao passo que 41% o fazem pelo menos uma vez por semana.

Está demonstrado que a atividade física praticada com regularidade reduz o risco de cardiopatias coronárias e acidente vascular cerebral, diabetes tipo II, hipertensão, cancro do cólon e da mama e depressão. Além disso, a atividade física é um fator determinante no consumo de energia sendo que umas das razões pela qual a inatividade física aumenta o risco de doença deve-se a distúrbios no equilíbrio energético (WHO, 2010).

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O facto da sociedade começar a ter consciência dos benefícios da atividade física e da inatividade física aliada aos fatores de risco, levou a um maior envolvimento das pessoas com o fitness e com os serviços de bem-estar. Consequentemente, deu-se um aumento dos centros de fitness, dos programas e das atividades. A elevada proliferação dos centros de fitness, registada nos últimos anos desencadeou uma forte concorrência neste setor. Esta competitividade incentiva uma crescente e generalizada exigência de mais e melhor qualidade nos serviços prestados, uma vez que só essa qualidade leva à satisfação e consequente retenção dos clientes (Ferreira et al., 2015). Com isto, aumenta a importância de desenhar estratégias para a retenção de clientes, até porque a aquisição de novos clientes implica altos custos para as instituições. Santos & Correia (2011) revelam que nas últimas décadas, a indústria do fitness tem-se afirmado como um setor em franco crescimento. Em 2013, cerca de 138 milhões de pessoas em todo o mundo eram membros de um health club, um número que em 2009 não ultrapassava os 120 milhões. A Europa é a região com mais ginásios e/ou health clubs, os quais, em 2013, possuíam cerca de 45 milhões de sócios. Inclusivé em Portugal, nos últimos anos, tem-se dado um contínuo crescimento de sócios no fitness (Santos & Correia, 2011).

Desde 2006, os editores do jornal “ACSM’s Health & Fitness” têm divulgado, anualmente, uma pesquisa eletrónica para milhares de profissionais, em todo o mundo, para determinar as tendências de saúde e fitness. Segundo Thompsom (2015), as principais tendências do mercado do fitness para 2016 são as seguintes: 1) Tecnologia portátil: cardio-frequencímetros, GPS, relógios “smart”; 2) Exercícios com o peso corporal; 3) Treino intervalado de alta intensidade; 4) Treino de força: musculação e outras formas; 5) Profissionais experientes, certificados e educados: currículo e conhecimento técnico; 6) Treino personalizado; 7) Treino funcional; 8) Exercício físico para pessoas idosas; 9) Exercício físico e emagrecimento; 10) Yoga; 11) Treino personalizado em pequenos grupos; 12) Promoção de saúde no ambiente de trabalho; 13) Coaching; 14) Atividades ao ar livre; 15) Treino específico para um determinado desporto; 16) Libertação miofascial; 17) Aplicações de fitness para smartphones; 18) Treino em circuito; 19) Treino da musculatura abdominal; 20) Mensuração dos resultados.

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indústria envolvida ou dos serviços oferecidos, os health clubs têm, de uma forma geral, baixas taxas de retenção dos seus clientes (Santos & Correia, 2011). Dados da International Health Racquet and Sportsclub Association e da Sports & Fitness Industry Association relatados por Santos & Correia (2011) demonstram que a assiduidade dos sócios diminui claramente com o tempo, sendo que por volta do sexto mês, após inscrição, cerca de 44% dos clientes frequentam o ginásio menos de uma vez por semana acabando eventualmente por abandonar por completo; enquanto 27% apresentam uma assiduidade reduzida (quatro a sete vezes por mês); apenas 29% utilizam oito ou mais vezes por mês, num padrão que se pode considerar “ativo”.

De acordo com Pablo López de Viñaspre (2015), grande parte das desistências ocorrem por falta de motivação para treinar ou para ir ao ginásio. As pessoas não se motivam todas da mesma forma mas há alguns aspetos de motivação que são comuns. É essencial considerar três aspetos importantes: Desafios: muitos clubes começam a classificar os clientes de acordo com os seus objetivos e propõem desafios concretos de curto prazo. Há sempre uma motivação ou necessidade para praticar exercício. Se a descobrirmos e marcarmos pequenos objetivos, o nível de motivação é mantido por mais tempo; Novidades: a monotonia é uma das principais causas de tédio e falta de motivação. Os clubes devem ter uma estrutura capaz de gerar novos eventos, atividades e programas. Também têm que ser capazes de mover os clientes de uma atividade para outra, para que variem o seu programa de treino e experimentem coisas novas; Vendas: quando uma pessoa compra uma bicicleta ou uns ténis a sua motivação aumenta porque vai querer experimentar novas sensações. Comprar algo e gastar dinheiro são fontes de motivação. Por esse motivo, os clubes devem gerar produtos e serviços para vender aos seus clientes e, mais importante que tudo, a empresa deve ter uma cultura de vendas na qual todos os colaboradores, tanto comerciais como técnicos, saibam como fazer os contactos com os clientes, identificar as suas necessidades e vender-lhes um serviço que seja parte da solução para essas necessidades.

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Deste modo, a retenção de sócios torna-se o foco principal para manutenção e gestão dos health clubs. Num contexto em que geralmente as taxas de retenção são baixas, e constituindo os sócios a sua principal fonte de receita, é fundamental que os health clubs sejam capazes não só de atrair esses clientes mas também de os manter. A retenção é um processo de manter os sócios o mais tempo possível no health club, após inscrição (Ferreira et al., 2015).Do ponto de vista de Caldeira (2006), o esforço para a retenção dos clientes inicia-se muito antes dos consumidores se tornarem clientes. A retenção tem início nas campanhas de marketing e reforça-se na ação da venda para a aquisição de um novo cliente. Tem continuidade no seu acolhimento e desenvolve-se com a educação do cliente para o seu bem-estar e saúde. Este esforço recolhe como prémio do seu sucesso a sua vinculação aos serviços prestados, consolidando os seus hábitos de atividade física regular no clube.Conforme relatam Ferreira et al. (2015), existem evidências de que a atração de novos clientes pode tornar-se cinco a seis vezes mais dispendiosa do que a manutenção dos antigos sócios. Os health clubs têm começado a debruçar-se com mais seriedade sobre a retenção e concentram-se em manter os sócios que têm, por mais tempo (Talley, 2008). Existem dois fatores que fazem com que os health clubs se preocupem com a retenção de sócios. O primeiro prende-se com o aumento substancial da quantidade e da qualidade dos health clubs nos últimos 15 anos e com a preocupação constante do Estado em melhorar a saúde da população e reduzir os fatores de risco (tabagismo, alcoolismo, obesidade e sedentarismo). O segundo fator tem a ver com o fato de a população que frequenta health clubs se manter em ligeiro crescimento, comparativamente com anos anteriores (Talley, 2008).Normalmente, a gestão dos clubes mede a retenção dos sócios comparando o número sócios no final do ano com o número de sócios do início do ano, sendo esta medida imprecisa não significando que os sócios sejam os mesmos. Para Talley (2008), a verdadeira retenção significa uma mudança de comportamento dos sócios que se tornam fiéis, por acharem que o clube lhes dá algo de valioso. Para atingirem números de sucesso na retenção, os health clubs devem implementar estratégias de uma forma holística e organizada, dando atenção a fatores como o ambiente físico, qualidade das instalações, formação dos colaboradores, excelência do serviço e profissionalismo. Estes fatores podem conduzir ou não à satisfação dos clientes dependendo dos atributos dos serviços. A satisfação está associada a atitudes de lealdade e atitudes de recompra do serviço, melhorando também a perceção do serviço e dos preços praticados pelo ginásio, tendo por objetivo final manter os clientes satisfeitos e fiéis.

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qualidade dos serviçosé o indicador mais valorizado pelos clientes dos health clubs, por isso, mesmo com o aumento da retenção ou com a entrada de novos clientes, os responsáveis dos ginásios devem tentar manter ou mesmo melhorar o nível de qualidade dos serviços prestados. A qualidade percebida é um julgamento do consumidor acerca da excelência e qualidade superior de um prestador de serviço (Javadein et al., 2008). Esse julgamento da qualidade, com base na satisfação influencia as intenções de compra, havendo também uma relação direta entre a satisfação e a lealdade, sendo estes construtos fundamentais na retenção de clientes e na rentabilidade a longo-prazo.

Ao longo dos anos, têm sido desenvolvidos vários modelos que avaliam a qualidade dos serviços por meio de dimensões da qualidade, durante e após a experiência de aquisição de serviços. De entre eles, destaca-se a escala SERVQUAL, desenvolvida por Parasuraman, Zeithaml, & Berry (1988), com o intuito de analisar qualitativa e quantitativamente o grau de satisfação do cliente em relação à prestação de serviços oferecida. Os autores criaram um modelo de análise das lacunas da qualidade do serviço, que engloba o ponto de vista da empresa e do consumidor e mede a discrepância entre as expectativas do consumidor e o serviço efetivamente prestado. A gestão da qualidade de serviços deve centrar-se na análise das lacunas, que refletem situações ou as causas especificas que geram a insatisfação dos clientes. O instrumento SERVQUAL foi sendo retificado até se chegar a um resultado de cinco dimensões de qualidade, com um total de 22 itens. As cinco dimensões resultantes estão apresentadas a seguir. Aplica-se através de um questionário online “pesquisa da perceção da qualidade dos serviços”, sendo constituído por vinte questões fechadas, elaboradas e distribuídas entre as cinco dimensões da qualidade do modelo SERVQUAL: a) Tangibilidade – aparência dos elementos físicos e humanos; b) Fiabilidade – capacidade de prestar o serviço de forma digna e cuidada; c) Capacidade de Resposta – disponibilidade para ajudar os clientes e prestar um serviço rápido; d) Confiança e segurança – conhecimento e cortesia dos empregados e sua capacidade de criar confiança e segurança; e) Empatia – cuidado, boa comunicação e entendimento dos clientes.

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duradouro, envolvendo-os emocionalmente. Clientes esporádicos criam instabilidade, já que não se consegue estimar que voltem a comprar, enquanto o relacionamento com clientes fiéis trás à empresa uma maior capacidade para se desenvolver criando mais valor e rentabilidade. Jones et al., (2010) refere que os programas de lealdade (tipo cartões de fidelização) podem ser usados como técnica de retenção já que os clientes têm dificuldade em deixar de usar este tipo de benefícios. Este autor sugere ainda, que as empresas deverão colocar em prática estratégias que englobem os três tipos de compromisso: afetivo, normativo e calculativo, sendo que o afetivo é um dos mais “influenciador” na atitude de recompra. Clientes com elevado grau de lealdade reagem ao fato de serem reconhecidos pela empresa, com base numa relação recíproca sustentada com recompensas únicas. Está provado que um cliente satisfeito transmite as suas experiências favoráveis a apenas 5 pessoas, enquanto um cliente insatisfeito transmite o seu desagrado a nove pessoas (Caldeira, 2006). Uma estratégia para fidelizar ou reter o cliente poderá ser através da adoção de programas de fidelização por meio de ações integradas, sistemáticas e contínuas de comunicação e promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos clientes e recompensando-os por isso. Frota (2011) refere que, estes são alguns dos indicadores que demonstraram aumento da taxa de retenção de um health club:

- Aumento da utilização diária, semanal e mensal do sócio;

- Aumento da receita por sócio;

- Aumento da percentagem de clientes acima dos 35 anos;

- Aumento da percentagem de “clientes família”;

- Aumento da percentagem de clientes que vivem ou trabalham nas redondezas;

- Aumento da percentagem de clientes envolvidos em outras atividades, como treino personalizado, cursos, Yoga, Pilates;

- Aumento do número de clientes que sociabilizam no bar do ginásio;

- A equipa de instrutores é perpetuamente pró-ativa no “coaching” dos clientes para a melhor utilização dos equipamentos, estando atentos para a assistência a todos os novos membros do ginásio;

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O mesmo autor afirma que, para melhorar a retenção dos clientes nos health clubs, os gestores têm que melhorar a dinâmica que afeta as relações pessoais dentro do clube. Afirma também que 3 das 5 principais razões de abandono dos clientes estariam relacionadas com fatores sociais (relação com uma pessoa do staff ou outro membro). O sucesso de um health club está em conseguir satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores primeiro que a concorrência promovendo a retenção (Green, 2003). Tal facto só acontece se os sócios que frequentam o “nosso” health club sesentirem motivados. Isto leva-nos até ao conceito de Motivação, designada como um dos fatores determinantes do modo como uma pessoa se comporta. É um fator muito importante na prática de atividade física e, em qualquer momento na relação ensino-aprendizagem, sendo um elemento determinante para atingir elevada retenção de sócios. Hunter (2010) afirma que os motivos são emoções ou necessidades psicológicas que estimulam uma ação podendo ser emocionais ou racionais, o que vai condicionar a motivação.

Um dos modelos utilizados para entender a motivação é o Modelo Transteórico das fases de mudança (Prochaska & Marcus, 1994) porque contempla vários estados comportamentais em relação ao exercício.Para a maioria das pessoas, aderir ao exercício implica não só ultrapassar barreiras, mas também uma mudança no comportamento.Este modelo, inicialmente, desenvolveu-se com base nas intervenções relacionadas com os comportamentos aditivos (dependência de tabaco, álcool e substâncias psicotrópicas), tendo sido posteriormente aplicado a outros comportamentos de risco para a saúde, tais como a inatividade física (não se atingem as recomendações de atividade física moderada a vigorosa) (Dumith, 2010).

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indivíduos necessitam de aumentar os seus prós, diminuindo os contras à medida que progridem nas fases (Prochaska & Marcus, 1994).

Alguns estudos comprovaram que mesmo as pessoas que não recorrem a ajuda profissional para a mudança comportamental, se recorrerem a métodos de auto ajuda ou de auto-gestão, passam pelas mesmas fases que os indivíduos que procuram ajuda profissional, ou que se inscrevem em programas de intervenção organizados e estruturados (Glanz, 1999)

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Alguns investigadores referem que a sobreposição conceptual entre o Modelo Transteórico e a Teoria do Comportamento Planeado (Ajzen, 1991) permite uma melhor compreensão da adesão ao exercício físico. Segundo esta teoria (Fig.1) a intenção de uma pessoa para executar um comportamento é determinante, porque reflete o nível de motivação da pessoa e a prontidão para implementar esforços no desempenho do mesmo. Por sua vez, a intenção é determinada pela atitude, pela norma subjetiva e pela perceção de controlo do comportamento. A atitude reflete-se numa avaliação positiva ou negativa do comportamento executado (e.g. bom/mau; favorável/desfavorável); a norma subjetiva reflete a perceção da pressão social que os indivíduos podem sentir para executar ou não o comportamento; e a perceção de controlo do comportamento é definida como a perceção da facilidade ou dificuldade em executar esse comportamento, e que, também, pode influenciar diretamente o comportamento se isso for a reflexão exata do atual controlo da pessoa sobre o comportamento.

Crenças Comportamentais Avaliação de resultados comportamentais Crenças Normativas Motivação para aderir Crenças de Controlo Habilidade em controlar a situação Atitude Norma Subjetiva Perceção de Controlo

Intenção Comportamento

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Os determinantes da intenção são influenciados por crenças subjacentes que constituem o elemento chave para a intervenção. A atitude é determinada por crenças salientes em relação ao comportamento e pela avaliação pessoal das consequências desse comportamento. A norma subjetiva é determinada pela perceção do que os outros pensam acerca do que o indivíduo deve ou não deve fazer - crenças normativas – e pela motivação que o indivíduo tem para corresponder às expectativas. A perceção de controlo do comportamento é determinada pelas crenças de controlo (que incluem a perceção dos recursos e oportunidades para a realização do comportamento); e é determinada pela habilidade de controlar a situação (que consiste na perceção de domínio que o indivíduo exerce sobre as crenças de controlo) (Calmeiro & Matos, 2004). A perceção de controlo do comportamento é um conceito semelhante ao conceito de perceção de auto-eficácia que consiste na crença pessoal nas capacidades para desempenhar um determinado comportamento, e atingir determinado resultado.

Para analisar as regulações motivacionais que levam a adotar um determinado comportamento, neste caso a adesão/frequência ao exercício físico em ambiente de health clubs, surge outra teoria, a da Autodeterminação (TAD). De acordo com esta teoria existe uma distinção entre os diferentes tipos de motivação, baseada nas diferentes razões que estão na base do comportamento (Ryan & Deci, 2000). É defendido um continuum motivacional ajustado através do grau de regulação do comportamento. Este continuum vai de uma motivação mais controlada até a uma motivação totalmente autónoma, por esta ordem: amotivação, regulação externa, regulação introjectada, regulação identificada, regulação integrada e motivação intrínseca (fig.2).

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Segundo Teixeira et al., (2012) a TAD “é valiosa na compreensão e promoção do comportamento no âmbito do exercício”, sendo que quanto “melhor internalizadas as regulações extrínsecas (…) maior o valor para a adoção inicial” de exercício, e quanto mais intrínsecas forem as motivações, maior será a participação no exercício físico a longo-prazo.A TAD apresenta ainda um modelo que permite explicar as diferenças individuais do comportamento na prática de exercício físico, e entre outras razões, a teoria defende que fatores externos podem facilitar ou dificultar a integração do exercício como um modo de vida (Fig. 3).

De acordo com Bandura (1997), outra teoria relacionada com a compreensão, descrição, e mudança comportamental face ao exercício é a Teoria Social Cognitiva (TSC). Esta teoria baseia-se no princípio da reciprocidade triádica entre fatores pessoais (personalidade, processos cognitivos, afetivos e fisiológicos), comportamento (natureza, frequência e intensidade) e o meio ambiente (estímulos do envolvimento físico e social; reforços e contingências). O conceito central desta teoria é a auto-eficácia, que se refere às crenças e à capacidade de concluir com êxito um curso de ação, tal como o exercício físico. Existem dois tipos de auto-eficácia quando se considera o comportamento relativo ao exercício: a crença na capacidade de completar fisicamente a tarefa e a crença na capacidade de exercer regularmente exercício face as barreiras comuns. Quanto maior for o sentido de eficácia, maior será o esforço, a persistência e a resiliência que um indivíduo irá apresentar. A auto-eficácia também influencia padrões de pensamento e reações emocionais. Indivíduos com baixa auto-eficácia acreditam que as coisas são mais difíceis do que

(31)

Pág. 31

realmente são, podendo, levar à ansiedade, stress e/ou depressão. Indivíduos com alta auto-eficácia são otimistas e acreditam que podem superar os desafios propostos. Tanto as expetativas de auto-eficácia, como os resultados positivos são necessários para um indivíduo adotar e manter um programa de atividade física regular, devendo sentir confiança de que ambos são capazes de realizar a atividade física e sentir que o comportamento irá resultar numa consequência valiosa.

(32)
(33)

Pág. 33 2.2. Contexto Legal

De acordo com as opções disponíveis para realizar o estágio profissionalizante, a empresa privada Holmes Place foi a instituição de acolhimento selecionada e proporcionou o meu desenvolvimento a nível profissional, social e pessoal.

O Estágio pressupõe um regime de trabalho tutorial, com uma responsabilização direta do aluno perante o orientador, e com flexibilidade no modo de funcionamento, em virtude da amplitude de temas e processos de abordagem a adotar. Em termos de tutores, o estágio realizou-se sob a orientação de dois tutores centrais – um no HP e da faculdade de motricidade humana; e dois tutores locaisque supervisionam e avalia a prestação do aluno ao longo do estágio.

(34)
(35)

Pág. 35 2.3. Contexto Institucional

2.3.1. Estrutura da Empresa

A empresa HP foi fundada há mais de 30 anos com o intuito de ajudar as pessoas a melhorarem a qualidade de vida, fornecendo apoio, orientação e motivação para adoção de bem-estar e estilos de vida saudáveis.

É uma marca deprestígio, que desde 1980, gere clubes de saúde em mais de 9 países e compreende mais de 250.000 membros.

A empresa acredita que o bem-estar e a saúde resultam de um equilíbrio entre a mente e o corpo e, é por essa razão, que os serviços nos clubes HP são desenvolvidos numa abordagem integrada, combinando exercício, nutrição e relaxamento, áreas que correspondem aos pilares que sustentam a sua atividade – Move Well, Eat Well e Feel Well, inspirando as pessoas a aproveitar todo o seu potencial, vivendo de uma forma holística.

Apresenta como visão “Making health & fitness enjoyable” e como missão “Find an activity

you like in a place you like with people you like”. Tendo como valores o apoio/inclusão, o

equilíbrio e o progresso, expressos na seguinte frase ”A community to help you thrive. A lifestyle to fit your aspirations. A movement to enjoy the journey. A place to get the most out of life

Há 18 anos, com a instalação do primeiro health club em Portugal, vindo de Inglaterra, foram dados os primeiros passos para um marco importante na área da Saúde e Bem-Estar. A cadeia HP veio revolucionar a história do fitness, marcando a diferença pela qualidade e interação com os seus clientes.

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(37)

Pág. 37 2.3.1.1. Organograma

2.3.1.2. Departamentos

Dão apoio ao clube e aos sócios.

Coordenador do clube: Responsável pela gestão de todos os departamentos do

clube.

Gestor de retenção: Responsável pela parte administrativa, financeira e de

retenção dos sócios.

Coordenador de Manutenção: Responsável pelos Recursos Humanos, Loja,

Receção, Limpeza e Manutenção. Tem ainda a função de apoio direto ao Club Manager.

Coordenador comercial: Responsável pelo processo de angariação de novos

sócios; Contactar os sócios de 15 em 15 dias; Apresentar o clube como também os diferentes serviços que o mesmo dispõe.

2.3.2. Estrutura dos Serviços

Dentro da empresa HP, existe um conjunto variado de aulas de grupo, com níveis de intensidade diferentes podendo durar entre 30 a 60 minutos, ajustadas à condição física de cada participante. Essas aulas podem ser: a) Aquáticas; b) Condicionamento; c)

Coordenador do clube

Coordenador da Sala de

Exercício Personal Trainers Estagiários Fisioterapeutas Coordenador Técnico e Pedagógico das equipas de PT's

Nutricionistas Coordenador das aulas de grupo

Instrutores das aulas de

grupo Instrutor de crianças Gestor de Retenção Coordenador da Manutenção Receção Manutenção Empresa de limpeza externa Coordenador da equipa de comerciais

Comerciais

Coordenador do SPA

Terapeutas

(38)

Pág. 38

Bicicletas; d) Dança; e) Crianças; f) De artes Marciais; g) Mind and Body (Anexo 1). Algumas destas aulas são exclusivas no sentido em que as coreografias e a escolha das músicas é feita por profissionais que trabalham e colaboram com a empresa.

Metodologicamente, as aulas de grupo HP baseiam-se nos seguintes princípios: Train – providenciam às pessoas um treino que respeita os princípios de segurança e eficácia, para que sintam que também estão a ser educadas; Entertain– proporcionam um grande momento de entretenimento, dando-lhes diversão no momento e inspiração para regressarem, construindo com os sócios uma relação de Lealdade.

2.3.2.1. Instalações

O clube tem uma área total de 4500m2 distribuída por 3 andares e dispõe atualmente das

seguintes instalações:

 Garagem para os sócios

 Receção

Lounge

 Restaurante/Bar

 Loja de artigos desportivos

 Balneários com cacifos

 Sala de Exercício Cardio/Musculação

 Três estúdios para Aulas de Grupo

 Piscina com 18 metros

 Hidromassagem

 Sauna

 Banho Turco

 Espaço interior e exterior para crianças

(39)

Pág. 39 2.4. Contexto Funcional

Todos os profissionais, personal trainers, nutricionistas e fisioterapeutas, que exercem funções no clube de Algés têm como principal foco ajudar os sócios a alcançar os seus objetivos com base na adoção/adaptação hábitos de vida saudáveis como a prática de exercício físico, de comportamentos alimentares e na prevenção ou reabilitação da capacidade física dos sócios.

Para diferenciar as funções do profissional de exercício existe um código de vestuário. Estes têm duas funções principais: a) de apoio à sala de exercício, estando disponíveis para todos os sócios, podendo estarem a realizar uma avaliação inicial ou reavaliação física. Nesta função tem ainda a seu cargo a dinamização de pequenas aulas temáticas realizadas na sala de exercício com a duração de 15 minutos, sendo as mais concorridas as de Abdominais e Alongamentos; b) focados somente a dar treinos aos seus alunos. Os treinos poderão ser realizados individualmente, para 2 pessoas, para 3 pessoas ou um grupo de 4 pessoas. O serviço de Personal Training é um serviço de acompanhamento personalizado a médio e longo prazo (Anexo 5 e 6), onde o profissional, tendo em conta os objetivos e necessidades do sócio, procura definir outros testes mais específicos (Sit and Reach, Functional Movement Screen) para além dos realizados na avaliação inicial, para permitir avaliar a evolução do seu aluno. As sessões poderão ter a duração de 30, 45 ou 60 minutos e uma frequência entre 1 a 5 vezes por semana. O local de realização poderá ser nos estúdios, sala de exercício ou na piscina consoante as preferências e necessidades do sócio.

Todo o processo de receção ao sócio é realizado por uma equipa multidisciplinar (Personal Trainers, Nutricionistas e Fisioterapeutas) que procura avaliar e criar as melhores condições para que os sócios melhorem o seu estilo de vida. Têm com objetivo implementar rotinas de treino, prevenir futuras lesões através da reposição do equilíbrio das estruturas músculo-esqueléticas; Promover e orientar hábitos de alimentação saudáveis; Tratamento de lesões musculares e/ou articulares.

(40)

Pág. 40

elabora e explica, de acordo com as necessidades, limitações, objetivos e motivações pessoais, um plano de treino de forma a tornar o sócio autónomo e capaz de realizar de forma segura e eficaz a sequência de exercícios prescritos (Anexo 3). Juntamente com estas avaliações é ainda avaliado o movimento/equilíbrio postural. Esta avaliação reside no uso de uma plataforma de pressão plantar que permite analisar os pontos de pressão bem como a distribuição do peso nos pés para identificar possíveis desequilíbrios musculares e posturais, além de compensações na cadeia cinética. É também importante realçar que todas as pessoas podem beneficiar desta avaliação, realizando em duas posições chave: em pé e em agachamento ou através da corrida. Pode ainda ser um instrumento muito útil para quem pratica corrida, uma vez que este método também prevê a monitorização e avaliação da marcha e corrida com recurso a registo em vídeo para posterior análise, pelo técnico e pelo sócio. Permitirá implementar ações corretivas com vista à melhoria da postura, eficiência e prevenção de lesões. Todas as informações retiradas destes momentos têm como objetivo a prescrição de um plano de treino individualizado para o sócio. Ao 4º e ao 8º mês são realizadas novas avaliações (Anexo 4), de acordo com os mesmos procedimentos da avaliação inicial, no sentido do profissional perceber se o sócio está a conseguir ou não atingir os objetivos a que se propôs, elaborando de seguida um novo plano de treino.

(41)

Pág. 41

dinâmico, assente numa vida mais ativa e saudável. Na modalidade opcional existem 3 abordagens possíveis: NutriBoost– o sócio pode atingir os seus objetivos num determinado período de tempo definido por si; NutriOne– o sócio decide quando precisa de uma nova avaliação e NutriPlan – onde o sócio pode incluir nos seus hábitos saudáveis uma ida regular ao nutricionista, criando uma rotina à medida do seu progresso e das suas metas. Nestas abordagens são realizados/avaliados os parâmetros descritos em cima e ainda é elaborado um plano alimentar, realizadas medições aos perímetros da cintura, anca e abdominal e medição das pregas adiposas. Para esta modalidade, os sócios terão direito, trimestralmente, a um rastreio onde se faz a avaliação do nível de glicémia no sangue.

(42)
(43)

Pág. 43

3. Realização da prática profissional

3.1. Conceção

O profissional do exercício, que recentemente começa a ser designado por fisiologista do exercício, atua em ginásios e health clubs, clínicas, instituições públicas ou privadas e laboratórios de pesquisa, no âmbito da melhoria da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Este promove adaptações e respostas fisiológicas agudas e crónicas derivadas da AF para aumentar ou manter a saúde e os níveis de condição física da população geral, através da realização regular de exercício físico. As funções do fisiologista podem ser múltiplas, dependendo do local de trabalho. Mais especificamente, em instalações desportivas e autarquias as suas funções passam por promoção e dinamização de atividades lúdicas, recreativas e desportivas que apelem à participação da comunidade em questão. Em centros de alto rendimento, o fisiologista é um elemento da equipa técnica que contribui para a prevenção de lesões, melhoria da performance e consequentemente dos resultados desportivos. Por último, os ginásios e/ou health clubs dirigidos, cada vez mais, para a população em geral e/ou mesmo para as populações especiais com objetivos e patologias específicas (Hipertensão, Obesidade, entre outras) são um mercado de trabalho em crescimento face às necessidades da sociedade. Nestes locais, as funções do profissional de exercício poderão passar por PT, instrutor de sala, instrutor de aulas de grupo, coordenador ou diretor técnico. A empresa HP é um exemplo deste mercado, prestando serviços de qualidade, relacionados com o exercício e saúde.

(44)
(45)

Pág. 45

3.2. Problemas em estudo nas áreas de desempenho definidas

De acordo com os vários motivos que as pessoas apresentam quando se inscrevem no health club Holmes Place, a gestão do peso é um processo para muitos de difícil concretização, uma vez que adotar hábitos de vida saudáveis, quer a nível da alimentação quer a nível da prática regular de exercício físico, a longo prazo torna-se um grande desafio. As seguintes patologias mencionadas foram trabalhadas no decorrer do estágio:

Obesidade

Na verdade, o excesso de peso e obesidade é algo que preocupa a população de uma forma geral, pois, vários estudos já comprovaram a sua associação a um aumento das taxas de mortalidade e morbilidade. O combate ao excesso de peso e/ou obesidade torna-se assim uma necessidade emergente na sociedade.

A medição dos perímetros da cintura e da anca têm sido usados como ajuda no diagnóstico da obesidade, uma vez que a investigação atual permite-nos saber que a gravidade da Obesidade não depende apenas do seu grau, mas também da forma como a massa gorda se distribui, tornando-se muitas vezes para os sócios, um motivo de frustração a gordura acumulada na zona abdominal (Anexo 7). Na literatura sugere-se uma divisão em dois grupos quanto ao tipo morfológico dos indivíduos, tendo em conta os perímetros da cintura e da anca: a obesidade ginóide e a obesidade androide (Tabela 1).

Tipo Problemas

Obesidade Ginóide

Característico das mulheres obesas onde a distribuição da gordura se faz preferencialmente na metade inferior

do corpo, glúteos e coxas

 Problemas mecânicos (excesso de peso)

 Problemas psicológicos

Obesidade Andróide

(também chamada de abdominal ou visceral)

Usual nos homens obesos onde a distribuição da gordura se acumula

sobretudo na metade superior do corpo (região abdominal)

 Problemas cardiovasculares

 Tendência para diabetes

 Hipertensão

 Arteriosclerose

 Níveis elevados de colesterol

 Níveis elevados de triglicerídeos

(46)

Pág. 46

A obesidade é uma doença complexa multifatorial, caracterizada por uma acumulação excessiva de gordura corporal, que envolve fatores hipotalâmicos, endócrinos, desordens genéticas, ambientais e comportamentais. O excesso de tecido adiposo na região do tronco é um importante fator de risco de doenças cardiovasculares, e afeta significativamente a pressão arterial, entre outros. A medição do perímetro da cintura é outro marcador alternativo da gordura visceral. Nos indivíduos do sexo feminino, perímetros da cintura superiores a 80 cm são considerados como um fator de risco acrescido de complicações metabólicas e acima dos 88 cm como um fator de risco elevado; nos indivíduos do sexo masculino esses valores são 94 e 102 respetivamente. O rácio cintura/anca deve ser inferior a 0,85 na mulher e inferior a 1 no homem (Anexo 7).

A integração progressiva e realista de um estilo de vida saudável, com o objetivo da correta gestão do peso corporal, nomeadamente a perda e manutenção do peso a longo prazo, orientadas por uma equipa multidisciplinar, são pressupostos fundamentais para atingir resultados significativos em programas futuros, tendo como objeto de estudo o conhecimento das causas e estratégias preventivas da obesidade. Também Gaillard et al (2011) defende que uma intervenção multidisciplinar com um acompanhamento a longo prazo que inclua terapia cognitivo-comportamental, juntamente com dieta e atividade física é fundamental para evitar o ganho de peso perdido. Teixeira et al. (2012) afirmam que se os indivíduos assumirem inteiramente objetivos comportamentais relacionados com a perda de peso e que se sintam não sócompetentes mas também autónomos em atingi-los, tal como sugerido na TAD, os seus esforços são mais propensos em resultar numa alteraçãocomportamental de longa duração. Num estudo de Golay et al. (2004), no follow-upao fim de 5 anos, apesar de terem sido observados bons resultados onde 25,5% dos pacientes continuaram a perder peso e 20% manteve o peso, 54,5% recuperou o peso perdido, o que demonstra a grande dificuldade em manter a aquisição de um novo estilo de vida, e a importância que existe neste acompanhamento, no final de um programa de perda de peso.

Hipertensão

(47)

Pág. 47

existem cerca de dois milhões de hipertensos. Todavia, deste número, apenas: 50% sabe que sofre desta patologia; 25% está medicado; 11% tem a tensão efetivamente controlada. Exatamente por existir uma percentagem tão elevada de doentes cuja hipertensão não é controlada ou corrigida, é que a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco no aparecimento de doenças cardiovasculares.

Estudos epidemiológicos sugerem que a atividade física aeróbica regular pode ser benéfica tanto para a prevenção, como para o tratamento da hipertensão e para a redução do risco e da mortalidade cardiovascular.

De acordo com a ACSM (2014), exercícios aeróbios (caminhar, nadar e/ou pedalar) promovem reduções na pressão arterial de repouso de 5-7 mmHg e reduções na quantidade de placas de ateroma nas paredes dos vasos,em indivíduos com hipertensão. A realização de exercícios submáximos também promove redução da pressão arterial. A prescrição de exercício para os sócios hipertensos com que trabalhei foi realizada com base nas guidelines da ACSM (2014) que recomenda 30-60 min/dia de exercício aeróbio contínuo ou intermitente de intensidade moderada (ESE entre 11-13 numa escala de 6-20), 7 dias/semana e exercício de resistência entre 60-80% de 1 RM, 8-10 exercícios diferentes de 8-12 repetições para cada um dos principais grupos musculares, usando máquinas ou pesos livres, 2-3 dias/semana. No entanto, deve-se ter em conta alguns cuidados com esta população como, alterações recentes na terapêutica com fármacos anti-hipertensivos, efeitos adversos relacionados com a medicação e ainda relativamente à realização dos exercícios, evitar realizar exercícios acima da cabeça, alternância de exercícios de membros superiores e inferiores, exercícios isométricos que aumentam por vezes, excessivamente, a pressão arterial.

Osteoporose

(48)

Pág. 48

três categorias diagnósticas: normal, osteopénia e osteoporose (Fig.6). Todas as mulheres pós-menopáusicas e todos os homens com mais de 50 anos devem ser interrogados quanto à existência de factores de risco para a Osteoporose.

O exercício físico pode reduzir o risco de fraturas osteoporóticas aumentando o pico de massa óssea obtida durante o crescimento e desenvolvimento, diminuindo a taxa de perda óssea com o envelhecimento e/ou reduzindo o risco de quedas através dos benefícios da força muscular e equilíbrio. Portanto, desempenha um papel proeminente na prevenção primária e secundária da doença. A prática regular de exercício físico é uma das recomendações da National Osteoporosis Foundation para a prevenção da Osteoporose, a par da toma diária de vitamina D e cálcio e de uma dieta equilibrada.

A prescrição de exercício físico para indivíduos com diagnóstico de osteoporose foi de acordo com ACSM (2014) e é recomendada para ajudar a preservar a saúde óssea (Tabela 2).

Tipo de

Atividade recomendados Exercícios Frequência Duração Intensidade

Cardiovascular

Alto impacto (ex: corrida / jogging)** Baixo impacto (ex.: bicicleta, elítica,

step climber, caminhada)

Todos os dias (mínimo:

2x/sem)

30 a 60 min

Depende do nível de condição física e da Densidade Mineral Óssea Força / Resistência Muscular * Máquinas de resistência fixa, pesos livres, cabos,

bandas elásticas,

peso corporal

2x/sem (min.) Exercícios com

peso corporal: todos os dias

40 min

Depende do nível de condição física e da Densidade Mineral Óssea

Flexibilidade /

Alongamento Alongamentos 2xsem 5 min Leve

Tabela 2 - Recomendações de exercício para indivíduos com risco de Osteoporose ou com Osteoporose. Figura 6 - *Classificação da OMS baseada no Índice T («T-score»). Índice T indica o número de

(49)

Pág. 49 * Deve incluir exercícios funcionais, equilíbrio e postura. Assim, quem já sofreu uma queda deve focar-se em exercícios que promovam o equilíbrio; se a zona da cintura escapular/coluna estiver a ficar arqueada deve focar-se em exercícios posturais; se a maior dificuldade for a subir escadas ou a levantar-se de uma cadeira/sofá deve focar-se em exercícios funcionais.

(50)
(51)

Pág. 51

3.3. Atividades

O meu percurso enquanto estagiária, no clube de Algés, foi exponencial ao longo do tempo no sentido de atingir, quando possível, a autonomia nas tarefas realizadas (Fig.8). Numa fase inicial, o objetivo passou pela observação dos três departamentos técnicos e do departamento de apoio ao clube e ao sócio. No departamento técnico vivenciei e analisei todas as aulas de grupo, observei várias aulas de bebés, crianças e adultos na piscina e observei os profissionais de exercício físico nas funções de Personal Trainer realizando registo dos treinos (Anexo 8) e Member Interaction; no departamento de apoio ao clube e ao sócio foi-me explicado como funciona e se organiza, de forma geral, toda a estrutura da empresa.

No que diz respeito ao apoio à sala de exercício, função de Member Interaction, por onde passou o foco do estágio, realizei inicialmente uma observação/análise pormenorizada de todas as máquinas de trabalho cardiovascular e de força, bem como os músculos solicitados, ações musculares executadas e em que pilares são realizados os movimentos (Anexo 9). Posteriormente, numa função de “shadow” foi desenvolvida a capacidade de observar, avaliar e corrigir técnicas dos mais variados exercícios em máquinas, pesos livres e com os diversos materiais existentes na sala, sendo a capacidade de comunicação com os sócios, essencial para a realização desta tarefa. O foco passou por ajudar os sócios do clube a executar de forma correta e em segurança os exercícios, dar sugestões de variantes de facilidade ou dificuldade, mediante o movimento prescrito sem modificar o plano existente e ainda garantir a motivação necessária para o cumprimento do mesmo, com a devida regularidade. Ainda na função de “shadow” mas na piscina, acompanhei juntamente com a orientadora do local de estágio, várias aulas de natação para bebés e crianças (adaptação ao meio aquático).

Depois comecei a assistir às orientações iniciais, onde foi possível conhecer a aplicação dos vários protocolos necessários para cumprir com rigor alguns dos testes existentes (Composição Corporal e Postura) para futuramente os aplicar de forma correta e perceber quais as questões essenciais que são necessárias perguntar aos sócios no sentido de os guiar da melhor maneira nos seus objetivos. Relativamente ao planeamento e prescrição de treinos, momento que precede a avaliação inicial, foi importante relembrar e desenvolver conceitos e conhecimentos previamente adquiridos nas disciplinas da licenciatura e do mestrado, nomeadamente, Teoria e Metodologia do treino, Envelhecimento e Doenças Crónicas para aprender a planear de forma adequada.

(52)

Pág. 52

do local de estágio, onde foram aplicados de forma autónoma algumas medições com o objectivo de estratificar o risco de doenças cardiovasculares. Após a realização da avaliação da condição física, elaborou-se o plano de treino onde se definiu um conjunto sequencial de exercícios, com protocolo adequado aos seus objetivos, incluindo as seguintes variáveis: séries, repetições, cadências, %RM, descanso e cargas prescritas, para que o sócio possa executá-lo de forma correta e segura, e consiga atingir os objetivos a que se propôs; preparar e lecionar, sob supervisão prévia do professor responsável, aulas de grupo que não fossem pré-coreografadas, como Total Condicionamento e Hidroginástica; algumas aulas de natação para bebés e crianças, onde previamente, planeei e estruturei essas aulas de acordo com o nível de desenvolvimento da turma, neste caso, adaptação ao meio aquático, e planear e realizar vários treinos a diferentes populações, começando por colegas e posteriormente, passando desde sócios sem qualquer patologia, a sócios com diferentes patologias (Obesidade, Hipertensão e Osteoporose).

Relativamente à organização, estruturação e lecionação das aulas de grupo (Hidroginástica e Total Condicionamento) foi um dos pontos onde senti maiores dificuldades uma vez que, durante todo o meu percurso académico não tive nenhuma cadeira específica devido a ter escolhido na licenciatura a via de ensino. Ainda assim, considero ter algumas bases e o facto de ter observado e vivenciado anteriormente aulas, possibilitou-se uma aprendizagem e visão diferente sobre as mesmas, sendo ainda fundamental o apoio dos instrutores.

(53)

Pág. 53 h id ro? ) co m o p rof ess o r

Nome da estagiária: Marta Cândido

Faculdade: FMH-UL

Orientadores de estágio: Sofia Silva / Paulo Quin / Dário Neto

Observações: recuperação de ligamentoplastia

Departamento técnico Departamento de apoio ao clube e ao sócio

2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª Sáb Dom

Group Classes Pool Exercise room Wellness

advisor Membership Duty Manager Club Manager S et e m b ro

1 2 3 4 5 6

Definir normas de protocolo estágio 7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20 28 29 30 1 2 3 4

V iv en ci ar e an al is ar a u la s N 1-N2

Hidro e pilates

Ob

se

rv

ão

Apresentação do clube

Ob se rv ão . B as es cn ic

as Apresentação do clube

Entender a organização da empresa de uma forma geral: apresentação formal

aos vários departamentos.

O

u

tu

br

o

5 6 7 8 9 10 11

Hidro e pilates Observação aulas crianças Observação PT

12 13 14 15 16 17 18 Pilates e yoga Observação aulas crianças Observação M.I.

19 20 21 22

29 23

30

24 25 Yoga e Activate Observação e Intro AOS (QDF) Máq. cv e força; miologia func. (pil mov)

26 27 28 31 1

Activate e zumba Observação aulas crianças Rever matéria Metodologia Treino; OI

No v e m b ro

2 3 4 5 6 7 8

V iv en ci ar e a n al is ar a u la s N 1-N3 Total condicionamento Ob se rv ão e s h ad o w a u la s cr ia n ça s e b éb s

Shadow aula crianças

Me m b er Int ec ra cti o

n Procedimentos gym (MSI; script) 9 10 11 12 13 14 15

Total condicionamento Observação aula bébés Observação M.I.; Shadow OI/REP 16 17 18 19 20 21 22

Icycle e MIB Observação aula bébés Shadow M.I.; Shadow OI/REP

23 24 25 26 27 28 29

Icycle e MIB Observação aula bébés Shadow M.I.; Shadow OI/REP

30 1 2 3 4 5 6

Icycle e Body Balance Observação aula de bébés

P er so n al tr ai n in g

Treino PT (recuperação joelho)

Entender a organização da empresa de uma forma mais específica: estagiária estará com cada departamento por alguns momentos de forma a entender a

realidade. D e ze m b ro

7 8 9 10 11 12 13 Icycle e Body balance Shadow crianças e bébés Obs. treinos populações especiais

14 15 16 17 18 19 20 Icycle + Warrior Shadow crianças e bébés Obs. treinos populações especiais

21 22 23 24 25 26 27 Férias fmh Férias fmh Férias fmh

28 29 30 31 1 2 3

V iv en ci ar e an al is ar a u la s N 2-N4 Férias fmh P re p ar ar e le ci on ar 2 a u la s co m p rof ess o r resp on sável Férias fmh L eci on ar X p ress cl as se s e MI Férias fmh Ja n e ir o

4 5 6 7 8 9 10

Icycle + Bodybalance ou Warrior

Aula crianças

MI / Xpress classes em shadow

A definir mediante necessidades

11 12 13 14 15 16 17

Icycle + Warrior MI / Xpress classes em shadow

18 19 20 21 22 23 24

Antigravity MI / Xpress classes em supervisão

25 26 27 28 29 30 31 LIVE WELL PARTY MI / Xpress classes em supervisão

Feve

re

ir

o

1 2 3 4 5 6 7

V iv en ci ar e an al is ar N2

-N4 Body pump e Spartans

Aula bébés

O

I/R

E

P

Apres. nutricionistas e fisioterapeutas

8 9 10 11 12 13 14 Body pump e Spartans Formação geral sobre planeamento

15 16 17 18 19 20 21

X-celerate e Airfit Participar na OI/REP

22 23 24 25 26 27 28

X-celerate e Airfit Participar na OI/REP

M

a

o

29 1 2 3 4 5 6

P re p ar ar e le ci on ar 2 a u la s (to ta l e resp on sável

Fazer aulas à escolha (mín. 2)

V iv en ci ar P T P oo l e A O

S Acompanhar 4 treinos na piscina adulto (AOS)

PT

Dar 2 treinos de PT a staff

7 8 9 10 11 12 13

Lecionação Dar 1 treino de PT DUO

14 15 16 17 18 19 20 Lecionação Dar 2 treinos de PT a staff

21 22 23 24 25 26 27 Fazer aulas à escolha (mín. 2) Dar 2 treinos de PT a sócio saudável

28 29 30 31 1 2 3

Live well party

Ter 2 a 5 treinos com PT AOS

Dar 2 treinos de PT a sócio c/ patologia

A

br

il

4 5 6 7 8 9 10

Fazer aulas à escolha (mín. 2)

A definir mediante necessidades

11 12 13 14 15 16 17

Fazer aulas à escolha (mín. 2)

18 19 20 21 22 23 24

Fazer aulas à escolha (mín. 2)

25 26 27 28 29 30

Fazer aulas à escolha (mín. 2)

(54)

Pág. 54 Dificuldades

 Conseguir cativar e motivar as pessoas que não gostam ou não estão motivados para a prática de exercício físico

 No planeamento das aulas de grupo, uma vez que não tinha qualquer formação específica.

Imagem

Figura 1 - Teoria do Comportamento Planeado (Ajzen, 1991).
Figura  2  -  Continuum  da  autodeterminação,  tipos  de  motivação  -  lócus  de  causalidade  e  processos  reguladores (Ryan & Deci, 2000)
Figura 3 - Factores envolvidos na mudança comportamental a longo prazo e bem-estar associado,  de acordo com a Teoria da Autodeterminação (Teixeira et al, 2012)
Figura 4 - Estrutura da empresa
+6

Referências

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