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Automedicação: prática comum por idosos de um municipio do norte do Paraná / Self-medication: common practice for elderly people in a northern Paraná municipality

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Academic year: 2020

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Automedicação: prática comum por idosos de um municipio do norte do

Paraná

Self-medication: common practice for elderly people in a northern Paraná

municipality

DOI:10.34117/bjdv6n4-416

Recebimento dos originais: 10/03/2020 Aceitação para publicação: 30/04/2020

Laiane Soler Ferreira

Farmacêutica formada no Centro Universitário Ingá Instituição: Centro Universitário Ingá – Uningá

Endereço: Rod. PR 317, 6114 Parque Industrial 200, Maringá - PR, Brasil E-mail: laiane.soler@hotmail.com

Emilly Isabelli dos Santos Teodoro

Aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Maringá

Instituição: Universidade Estadual de Maringá – UEM Endereço: Av. Colombo, 5790 - Zona 7, Maringá - PR, Brasil

E-mail: milly-isa@hotmail.com

Thalita Prates da Silva

Aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Maringá

Instituição: Universidade Estadual de Maringá – UEM Endereço: Av. Colombo, 5790 - Zona 7, Maringá - PR, Brasil

E-mail: t.prates_@hotmail.com

Ana Paula Margioto Teston

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá Instituição: Centro Universitário Ingá – Uningá

Endereço: Rod. PR 317, 6114 Parque Industrial 200, Maringá - PR, Brasil E-mail: farmacia@uninga.edu.br

João Carlos Palazzo de Mello

Doutor em Ciências Naturais pela University of Münster, Alemanha. Instituição: Universidade Estadual de Maringá – UEM

Endereço: Av. Colombo, 5790 - Zona 7, Maringá - PR, Brasil E-mail: mello@uem.br

Daniela Cristina de Medeiros Araújo

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina Instituição: Centro Universitário Ingá – Uningá

Endereço: Rod. PR 317, 6114 Parque Industrial 200, Maringá - PR, Brasil E-mail: danielamedeiros@hotmail.com

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RESUMO

A automedicação é uma prática frequente entre pacientes idosos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência com que a população de idosos de um município localizado no norte do Paraná utiliza medicamentos por conta própria e avaliar os riscos da automedicação nesta população. Foi realizada uma pesquisa exploratória transversal. O questionário foi aplicado a 50 pacientes, sendo 27 mulheres (54%) e 23 homens (46%). A idade dos entrevistados variou de 60 a 88 anos, sendo que a média de idade foi de 73,46 anos (DP 6,76%), com prevalência na faixa etária de 60 a 69 anos, tanto para o sexo feminino quanto masculino, correspondendo a 46% dos entrevistados. A maioria dos participantes reside com familiares (52%), possui plano de saúde (64%) e tem baixa escolaridade (ensino fundamental incompleto – 58%). Quanto ao perfil de saúde dos participantes, a maioria possui alguma doença crônica (70%). Em relação a quantidade de medicamentos diários, 56% dos entrevistados utilizam de 2 a 4 medicamentos, sendo esta prática classificada como polimedicação menor. A polimedicação maior (utilização de cinco ou mais medicamentos diários) foi verificada em 14% dos entrevistados. Em relação a prática da automedicação, 70% dos entrevistados afirmaram se automedicarem. Destes, 47,5% afirmaram praticarem a automedicação em situações de dor de cabeça, 10% quando estão com problemas estomacais e 15% quando estão gripados. Educar esta população sobre os riscos da automedicação e a importância do uso racional de medicamentos é função de todos os profissionais de saúde, em especial médicos e farmacêuticos.

Palavras-chave: atenção farmacêutica; polimedicação; uso racional de medicamentos. ABSTRACT

Self-medication is a common practice among elderly patients. The objective of this study was to evaluate the frequency with which the elderly population of a city located in the north of Paraná uses medicines for their own account and to evaluate the risks of self-medication in this population. A cross-sectional exploratory study was performed. The questionnaire was applied to 50 patients, 27 women (54%) and 23 men (46%). The age of the interviewees ranged from 60 to 88 years, with the mean age being 73.46 years (SD 6.76%), with prevalence in the age range of 60 to 69 years, for both the female and the male, corresponding to 46% of the interviewees. Most of the participants live with family members (52%), have a health plan (64%) and have low schooling (incomplete elementary school - 58%). Regarding the health profile of participants, most have some chronic disease (70%). In relation to the quantity of daily medicines, 56% of the interviewees use 2 to 4 medications, this practice being classified as a minor polymedication. Larger polymedication (use of five or more daily medications) was verified in 14% of the interviewees. Regarding the practice of self-medication, 70% of the respondents said they self-medicate. Of these, 47.5% said they practiced self-medication in headache situations, 10% when they had stomach problems and 15% when they had the flu. Educating this population about the risks of self-medication and the importance of rational use of medicines is a function of all health professionals, especially doctors and pharmacists.

Keywords: pharmaceutical care; polymedication; rational use of medicine.

1INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional e aumento da expectativa de vida é um fenômeno mundial. O Brasil apresenta um aumento significativo do número de idosos, demonstrado nos dados demográficos: em 2000, os idosos representavam 8,6% do total da população; já em 2010, eles constituíam 10,7%. As projeções estatísticas apontam que, em 2025, o Brasil deverá ter 15% de sua

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população constituída por idosos, o que colocará o país em sexto lugar no ranking mundial (VICENTE e SANTOS, 2013).

O envelhecimento pode ser entendido como um processo dinâmico e crescente, determinado por alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e modificações psicológicas. Este conjunto de alterações são determinantes para a progressiva perda da capacidade de adaptação ao meio, ocasionando assim maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos, podendo levar o indivíduo a utilização de diversos medicamentos (CARVALHO FILHO et al., 2000).

Além de usar medicamentos múltiplos, os idosos estão mais expostos às consequências desse uso, pois sofrem alterações fisiológicas que modificam a farmacodinâmica e a farmacocinética, contribuindo para a toxicidade dos medicamentos. Dentre os principais erros relacionados ao uso de medicamentos entre os idosos destacam-se medicamentos, doses, e frequência inadequados, tempo de uso insuficiente ou consumo exagerado e a combinação inapropriada com outros medicamentos, causando interações indesejadas, podendo também ocorrer problemas decorrentes da não adesão ao tratamento (MUNIZ et al., 2017).

O uso de mais medicamentos do que está clinicamente indicado ou o consumo de cinco ou mais medicamentos é reconhecido como polifarmácia. Trata-se de uma situação de etiologia multifatorial, maior em indivíduos com doenças crônicas e com manifestações clínicas decorrentes do envelhecimento (SALES, 2014).

A polifarmácia é um problema importante no atendimento do idoso, devendo ser sempre pesquisada e evitada quando possível. O paciente idoso é mais propenso ao uso de muitos medicamentos devido a apresentarem mais patologias com comorbidades, relacionadas as alterações fisiológicas da própria idade (LUCCHETTI et al., 2010).

A automedicação em idosos é uma prática pela qual os indivíduos selecionam e utilizam medicamentos para tratar sintomas ou pequenos problemas de saúde. E para obter o alívio desses problemas, os pacientes acabam realizando o uso irracional de medicamentos, assim aumentando o risco de interações medicamentosas (MUNIZ et al., 2017).

Cerca de 90% dos idosos consomem pelo menos um medicamento e um terço deles cinco ou mais princípios ativos simultaneamente. O uso irracional se traduz em consumo excessivo de produtos não indicados, sendo que muitos idosos chegam a utilizar diariamente mais de quatro tipos de medicamentos, sejam prescritos ou de venda livre (SILVA et al., 2005).

As interações medicamentosas (IM) ocorrem quando a atividade farmacológica de um medicamento é alterada por administração prévia ou concomitante de outro resultando no aumento ou diminuição do efeito da condição clínica original. As IM são muitas vezes confundidas com

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sintomas semelhantes ao agravamento de doenças pré-existentes ou pela ineficiência do tratamento (SANTOS et al., 2017).

O aconselhamento acerca do uso racional de medicamento é uma prática importante para a população em geral e em especial para os idosos, devido à presença frequente de múltiplas patologias, requerendo terapias diferentes, as quais podem resultar no uso concomitante de vários medicamentos. Desse modo, torna-se necessária uma estratégia de administração que diminua os riscos de efeitos colaterais ou adversos e de interações medicamentosas (ANDRADE, SILVA e FREITAS, 2004).

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência com que a população de idosos de Doutor Camargo (PR) atendida no Centro Municipal de Saúde realizam a automedicação.

2 METODOLOGIA

A pesquisa exploratória transversal foi realizada em uma cidade localizada ao norte do estado do Paraná, e teve autorização prévia da Diretora de Saúde do Município. O estudo foi realizado com 50 indivíduos de ambos os sexos, com idade acima de 60 anos moradores da cidade, atendidos no Centro Municipal de Saúde. Os critérios para participação na pesquisa foram: possuir idade igual ou superior a 60 anos e consentir em participar da pesquisa.

A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual com os 50 indivíduos de forma aleatória, antes ou após a consulta do paciente pelo médico responsável. Durante a entrevista foi preenchido um formulário com os dados dos participantes como idade, sexo, escolaridade, se possuíam plano de saúde, problemas de saúde, quantidade diária de medicamentos, se costuma utilizar medicamentos por conta própria e quais situações em que a automedicação é adotada. Para avaliar a polimedicação foi considerado o número de medicamentos em uso referido pelo idoso, sendo classificada como polimedicação menor quando o idoso utilizava de 2 a 4 medicamentos e em polimedicação maior quando o mesmo utilizava 5 ou mais medicamentos (BJERRUM et al., 1999).

Previamente à aplicação do questionário, o participante recebeu esclarecimentos sobre a pesquisa e foi solicitado a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O termo foi assinado pelo idoso ou pelo responsável.

Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Uningá (Parecer no 2.780.469) e a coleta de dados foi realizada de modo a preservar a identidade dos

participantes.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

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hab/km2. Possui 1035 habitantes com mais de 60 anos, perfazendo 17,75% da população do município.

Os atendimentos realizados no Centro Municipal de Saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), contemplam atendimento de aproximadamente 330 pacientes ao dia, abrangendo as mais diversas áreas e políticas de saúde pública, incluindo o atendimento farmacêutico.

O questionário foi aplicado a 50 pacientes, sendo 27 mulheres (54%) e 23 homens (46%) (Tabela 1). A idade dos entrevistados variou de 60 a 88 anos, sendo que a média de idade foi de 73,46% (DP 6,76%) anos, com prevalência na faixa etária de 60 a 69 anos, tanto para o sexo feminino quanto masculino, correspondendo a 46% dos entrevistados.

A maioria dos participantes reside com familiares (52%), possui plano de saúde (64%) e tem baixa escolaridade (ensino fundamental incompleto – 58%) (Tabela 1). Apenas 2% dos entrevistados (correspondente a um participante) possuía ensino superior completo.

Tabela 1. Perfil dos participantes

Características Descrição Número

Absoluto (n) Número Relativo (%) Gênero Masculino Feminino 23 27 46 54

Faixa etária 60 a 69 anos 23 46

70 a 79 anos 17 34

80 anos ou mais 10 20

Reside Sozinho (a)

Esposo (a) Familiar 11 13 26 22 26 52 Escolaridade Analfabeto Ensino fundamental Completo Ensino fundamental Incompleto Ensino superior Completo 5 15 29 1 10 30 58 2

Possui plano de saúde Sim 32 64

Não 18 36

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Perfil semelhante foi obtido no estudo de Cascaes, Falchetti e Galato (2008) que avaliaram a automedicação em idosos participantes de grupos da terceira idade de uma cidade do sul do Brasil. Neste estudo a média de idade foi de 69,9 anos e houve predominância do sexo feminino. A escolaridade dos entrevistados era baixa, porém, diferente do presente estudo, a maioria dos entrevistados não possuía plano de saúde.

Em estudo de Sá, Barros e Sá (2007) sobre a automedicação em idosos na cidade de Salgueiro (PE), 44,9% dos entrevistados encontravam-se na faixa etária de 60- 70 anos e 69,8% eram do sexo feminino.

A tabela 2 apresenta o perfil de saúde dos participantes. Pode-se observar que a maioria dos participantes possui alguma doença crônica (70%). Em relação a quantidade de medicamentos diários, 56% dos entrevistados utilizam de 2 a 4 medicamentos, sendo esta prática classificada como polimedicação menor. A polimedicação maior (utilização de cinco ou mais medicamentos diários) foi verificada em 14% dos entrevistados.

Tabela 2. Perfil de saúde dos participantes da pesquisa

Características Descrição Número

Absoluto (n)

Número Relativo (%)

Doença crônica Sim

Não 35 15 70 30 Quantidade de medicamentos Diários 0 ---- 1 2 ---- 4 5 ou mais 15 28 7 30 56 14 Medicamentos diários foram

prescritos por médico

Sim Não 20 30 40 60

Utilização de plantas Sim 21 42

medicinais Não 29 58

Fonte: Os autores

Em um estudo transversal populacional realizado na cidade de Cuiabá-MT envolvendo 573 idosos, a prevalência da polimedicação maior foi de 10,30%, perfazendo um total de 59 pessoas que referiram o uso regular de cinco ou mais medicamentos (ALMEIDA, CANTUÁRIA e ASSIS, 2012). Na pesquisa realizada por Bezerra, Almeida e Therrien (2012) com 1.115 idosos de 65 anos ou mais, do município de São Paulo, a prevalência de polifarmácia foi de 36%, sendo os medicamentos mais utilizados os de ação no sistema cardiovascular e, trato alimentar e metabolismo. Quando questionados a respeito dos medicamentos que fazem uso, se os mesmos foram prescritos

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por um profissional médico ou indicados por alguém que não seja um profissional de saúde, ficou evidenciado que 70% dos idosos fazem uso de medicamento sem prescrição médica.

Um estudo realizado no Município de Guarapuava-PR, com 183 idosos demonstrou que 76% homens utilizam medicamentos que foram prescritos por profissional médico, 9% faz uso de medicamentos que foram indicados por alguém e 15% fazem uso de medicamentos indicados tanto por profissionais de saúde e por outras pessoas. Já entre as mulheres 83% faz uso de medicamentos indicados por um profissional de saúde e 17% faz uso tanto indicados tanto por profissionais de saúde e por outras pessoas (BORGES, SILVA e MARQUES, 2017).

Desta forma fica evidente a utilização de medicamentos sem prescrição médica pelos idosos. Além disso, 42% dos entrevistados afirmam utilizar algum tipo de planta medicinal. Muitas vezes este uso é decorrente do conhecimento popular passado de geração em geração. Porém, esta prática pode interferir na ação dos medicamentos em uso pelo paciente, podendo em alguns casos agravar o quadro clínico.

Quanto a prática da automedicação, 70% dos entrevistados afirmaram se automedicarem. Destes, 47,5% afirmaram praticarem a automedicação em situações de dor de cabeça, 10% quando estão com problemas estomacais e 15% quando estão gripados (Tabela 3).

Tabela 3. Automedicação entre os entrevistados

Características Descrição Número

Absoluto (n)

Número Relativo (%)

Adoção da automedicação Sim

Não

35 15

70 30 Número de situações em que

os idosos relatam se automedicarem 1 2 3 4 ou mais 5 11 6 18 12,5 27,5 15 45

Situações em que os idosos Dor de cabeça 19 47,5

costumam se automedicar Problemas de

estômago

4 10

Gripe 6 15

Outros 11 27,5

Fonte: Os autores.

Percebemos que a prática da automedicação não está relacionada com a falta de acesso a serviços de saúde, visto que a maioria dos entrevistados (64%) possui plano de saúde.

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Vários fatores induzem a prática de automedicação no Brasil, como utilização de prescrições antigas e indicações de terceiros (URBANO et al., 2010).

Em estudo realizado por Sá, Barros e Sá (2007) os motivos mais frequentes apresentados pelos entrevistados que levavam a utilização de medicamentos por conta própria foram a dor (38,3%), febre (24,4%), diarreia (8,0%), pressão alta (8,0%) e tosse (5,2%).

Um dos maiores problemas da automedicação são as reações adversas à medicamentos (RAM). Secoli et al., (2010) descreve que a educação dos usuários e algumas estratégias para prevenir e minimizar eventos adversos decorrentes da automedicação, inclusive de fitoterápicos, deve ser voltada à orientação acerca dos riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusão de medicamentos sem conhecimento dos profissionais da saúde; o aprazamento criterioso dos horários da prescrição médica, de modo a evitar a administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si ou com alimentos; o monitoramento das RAM implicadas em desfechos negativos.

O profissional farmacêutico deve ser um agente promotor da saúde, responsável por fornecer orientações técnicas de confiança sobre medicamentos, baseado no amplo conhecimento adquirido em toda sua trajetória acadêmica (SERAFIM et al., 2007). Este profissional deve atuar na orientação da população, em especial os idosos, público alvo da presente pesquisa, quanto aos riscos da automedicação. Pacientes debilitados e com comorbidades estão mais susceptíveis aos efeitos indesejados advindos desta prática.

4 CONCLUSÃO

Pacientes idosos caracterizam-se como pessoas com problemas de saúde crônicos, sendo na sua maioria polimedicados. A adoção da automedicação é uma prática comum nesta população. Plantas medicinais e produtos de venda livre são as principais alternativas para o manejo de sintomas, em especial a dor.

A automedicação, quando realizada, deve ser orientada por profissionais de saúde, para evitar o uso irracional de medicamentos e a identificação de problemas de saúde que necessitam de avaliação de outro profissional habilitado.

Educar esta população sobre os riscos da automedicação e a importância do uso racional de medicamentos é função de todos os profissionais de saúde, em especial médicos e farmacêuticos. A Atenção Farmacêutica responsável e de qualidade pode melhorar significativamente o entendimento dos pacientes idosos quanto ao uso de medicamentos, contribuindo assim com sua saúde, bem-estar e qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS

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CARVALHO FILHO, E. T. et al. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. Atheneu. São Paulo, p. 409-421, 2000.

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Medicina. v. 37, n. 1, p. 63-69, 2008.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010. Resultado dos Dados Preliminares do Censo – 2010. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pr/doutor-camargo.html?>. Acesso em: 15 jul. 2017.

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Geriatr Gerontol., Rio de Janeriro, v. 13, n. 1, p. 51-58. 2010.

MUNIZ, E. C. S. et al. Análise do uso de medicamentos por pessoas idosas com planos suplementares de seguro de saúde. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 375-387, 2017.

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SÁ, M. B; BARROS, J. A. C; SÁ M. P. B. O. Automedicação em idosos na cidade de Salgueiro-PE.

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Imagem

Tabela 1. Perfil dos participantes
Tabela 2. Perfil de saúde dos participantes da pesquisa
Tabela 3. Automedicação entre os entrevistados

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