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Contraste fônico encoberto na produção de fala infantil: uma revisão sistemática/Covert phonic contrast in children's speech production: a systematic review

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Contraste fônico encoberto na produção de fala infantil: uma revisão

sistemática

Covert phonic contrast in children's speech production: a systematic review

DOI:10.34117/bjdv6n8-660

Recebimento dos originais: 08/07/2020 Aceitação para publicação:28/08/2020

Aline Mara de Oliveira

Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: fgaalinemaraoliveira@gmail.com

Luciane Mari Deschamps

Graduanda em Fonoaudiologia Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: lucianemarideschamps@gmail.com

Greicyhelen Santos da Cruz

Fonoaudióloga

Universidade Federal de Santa Catarina Endereço:

E-mail: fonogreicycruz@gmail.com

Emanuelle Moreira

Graduanda em Fonoaudiologia Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço:Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: emanuelle.ccontato@gmail.com

Eduarda Besen

Fonoaudióloga

Endereço:Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Patrícia Haas

Professora Associada ao Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço:Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: patrícia.haas@ufsc.com

RESUMO

Objetivo: A presente pesquisa visou explorar estudos que avaliaram o contraste encoberto na produção de fala da criança e se estes apresentavam diferenças entre a análise de oitiva e aquelas que lançam mão de tecnologias, como a ultrassonografia de língua. Estratégia de pesquisa: a revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Critérios de seleção A busca por artigos científicos foi conduzida por dois pesquisadores independentes nas bases de dados Medline (Pubmed), LILACS, SciELO, Cochrane Library e Scopus. A pesquisa foi realizada com os descritores [Covert phonic

contrast) or (covert contrast) or (gradient productions) and (Speech Disorders)]. Resultados:

Pautados nos descritores propostos, as bases de dados utilizadas geraram um total de 90 artigos. Após a análise dos títulos, resumos e leitura dos artigos na íntegra, totalizaram oito artigos selecionados para discussão e análise. Os estudos admitidos, relatam uso de medidas derivadas de técnicas instrumentais para investigar contrastes fônicos e identificaram a presença de contrastes encobertos na produção de fala das crianças analisadas. Conclusão: As análises acústica e articulatória, e a escala visual (ou a associação deles) podem contribuir para elencar parâmetros específicos para a detecção de contrastes fônicos encobertos.

Palavras Cahve: Linguagem Infantil, Linguagem, Aquisição da linguagem, Fonética,Português

brasileiro, Criança

ABSTRACT

Purpose: The present research aimed to explore studies that evaluated the hidden contrast in the child's speech production and whether they presented differences between the hearing analysis and those that use technologies, such as language ultrasound. Research strategies: the systematic review was conducted according to the recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes (PRISMA). Selection criteria: The search for scientific articles was conducted by two independent researchers in the Medline (Pubmed) databases, LILACS, SciELO, Cochrane Library and Scopus. The research was carried out with the descriptors [Covert phonic contrast) or (covert contrast) or (gradient productions) and (Speech Disorders)]. Results: Based on the proposed descriptors, the databases used generated a total of 90 articles. After analyzing the titles, abstracts and reading the articles in full, there were a total of eight articles selected for discussion and analysis. The selected studies used measures derived from instrumental techniques to investigate phonic contrasts and identified the presence of hidden contrasts in the speech production of the analyzed children. Conclusion: The acoustic analysis, the articulatory analysis and the visual scale (or their association) can contribute to list specific parameters for the detection of hidden phonic contrasts.

Keywords: Child Language, Language, Language acquisition, Phonetics, Brazilian Portuguese.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento fonológico ocorre de maneira gradual, no entanto, algumas crianças que adquirem a fala, muitas vezes, marcam os contrastes de maneiras foneticamente incomuns5.

Algumas crianças exibem maior dificuldade em marcar um ou mais contrastes entre os fonemas já dominados pela maioria dos seus pares etários, resultando, comumente, nas chamadas “substituições” fonológicas2,3

. Entretanto, estudos anteriores1,3,5 já detectaram que além de

substituições, as crianças também podem produzir um som intermediário entre o som produzido e o som alvo, não percebido pelo ouvido, e é descrito na literatura como “contraste fônico encoberto” (covert contrast)2,3.O Contraste fônico encoberto é um termo utilizado para descrever contrastes fônicos imperceptíveis auditivamente, mas detectáveis acusticamente e/ou articulatoriamente2. A presença ou ausência de contrastes encobertos pode oferecer evidências tanto sobre o nível de processamento no qual os “erros” de fala de uma criança se aplicam, quanto indicar um prognóstico no desenvolvimento da fala infantil6. No entanto, para que o contraste seja identificado, uma análise mais detalhada e apurada - principalmente das que apresentam algum desvio - precisa ser feita6.

A vista disso, são necessárias para a identificação da produção supracitada, a análise acústica e/ou articulatória2,3 de muitas produções julgadas como idênticas em uma análise de oitiva para identificar a real produção da criança e se esta está realizando um contraste fônico encoberto 6. Na literatura, é possível verificar vários estudos realizados para reunir detalhes fonéticos mais precisos da fala infantil e que, na transcrição oitiva e de forma categórica, parecem ser substituídos ou omitidos pela criança5,7, 8, 9,10,11.

2 OBJETIVO

A presente pesquisa visou explorar estudos que avaliaram o contraste encoberto na produção de fala da criança, especificando como se dá as diferenças entre a análise de oitiva e aquelas que lançam mão de tecnologias, como a ultrassonografia de língua e análise acústica.

3 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

A presente revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses). As buscas por artigos científicos foram conduzidas por dois pesquisadores independentes nas bases de dados eletrônicas Medline Pubmed, LILACS, SciELO, Medcarib, Bireme, desde o início das bases até Julho de 2019. A pesquisa foi estruturada e organizada na forma PICO, que representa um acrônimo para população

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

alvo, a intervenção, comparação e “outcomes” (desfechos). Considerando o objetivo desta pesquisa, o acrômio “controle” não foi utilizado por não ser aplicável.

Os descritores foram selecionados a partir do dicionário Medical Subject Heading Terms (MeSH), haja vista a sua grande utilização pela comunidade científica para a indexação de artigos na base de dados PubMed.

Diante dos descritores, foi realizada a adequação para as outras bases utilizadas. Em um primeiro momento são propostas para as buscas as seguintes palavras-chave e operadores booleanos:

[(Covert phonic contrast) or (covert contrast) or (gradient productions) and (Speech Disorders)].

Para complementar, foi realizada uma busca manual nas referências dos artigos incluídos na pesquisa e no Google Scholar.

4 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

A presente revisão incluiu estudos publicados sobre contraste fônico encoberto. Os critérios de inclusão foram: estudos sobre contraste fônico encoberto em pacientes com desvio fonológicos1. Também foram incluídos artigos ao período disponível das bases a julho de 2029, sem restrição de local de publicação ou idiomas.

Os critérios de exclusão de delineamento dos estudos foram de revisões de literatura, revisões sistemáticas ou meta-análises. Não houve restrição de idioma para as buscas, portanto, os estudos incluídos foram traduzidos quando necessário e possível.

Trabalhos que apresentavam apenas resumo não tendo sua forma integral disponível foram descartados, assim como os artigos pouco claros ou confusos. O Quadro 1 apresenta a síntese dos critérios de inclusão e exclusão da presente revisão.

Quadro 1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO. Critérios de Inclusão

Delineamento Estudos de caso

Estudos longitudinais Estudos transversais Estudos de preferência

Localização Sem Restrição

Idioma Sem restrição

Critérios de Exclusão

Delineamento Revisões de literatura

Revisões sistemáticas Meta-análises

Estudos Estudos pouco claros

Mal descritos ou inadequados

Forma de publicação Apenas resumo

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

5 ANÁLISE DOS DADOS

Dois pesquisadores independentes analisaram os resultados da busca para encontrar estudos potencialmente elegíveis. Inicialmente, foram excluídos estudos duplicados, após baseados no título e, em seguida, os resumos foram analisados. Apenas os que foram potencialmente elegíveis foram selecionados para avaliação na íntegra. As divergências foram resolvidas por um terceiro pesquisador.

A extração dos dados para o processo de elegibilidade dos estudos foi realizada utilizando-se uma ficha elaborada pelos pesquisadores em Programa Excel®, na qual os dados extraídos foram adicionados, inicialmente, por um dos pesquisadores e, então, conferida pelo outro pesquisador. Para os dados obtidos dos estudos elegíveis, estes também foram transportados para uma planilha em mesmo programa, a fim de organizar os resultados.

6 RESULTADOS

As etapas do processo de buscas e seleção da pesquisa podem ser observadas na Figura 1. Inicialmente, foram encontrados 90 estudos nas bases de dados Medline Pubmed, LILACS, SciELO, Medcarib, Bireme e busca manual nas referências dos estudos encontrados e no Google Scholar. Posteriormente, foram realizadas as exclusões por duplicidade, título, resumo e leitura completa. Ao final do processo de seleção, oito estudos adequaram-se a todos os critérios de elegibilidade.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 1 fluxograma do processo de seleção dos artigos.

Desses oito estudos, quatro trataram de contrastes fônicos encobertos no Português, outros quatro artigos apresentaram as características no Inglês. O quadro a seguir apresenta, brevemente, o ano de publicação e os objetivos encontrados em cada um dos estudos selecionados (QUADRO 2).

Quadro2. Características dos estudos admitidos.

AUTOR E ANO TÍTULO OBJETIVOS

Lessa L, Freitas MC, Albano EC, Berti LC(12)

Acertos gradientes nos chamados “erros” de pronúncia

(a) Discutir o papel dos acertos gradientes no

processo de estabelecimento de contrastes fônicos em crianças com os chamados “erros” de pronúncia em falantes do Português Brasileiro.

(b) Evidenciar as tentativas (o processo de

estabelecimento de contrastes fônicos) da criança de realizar um contraste fônico que não são apreendidas via análise de oitiva.

(c) Apresentar os principais achados dos três últimos estudos realizados no Laboratório de Fonética e Psicolinguística, um estudo transversal e dois estudos longitudinais.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.63078-63094 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Ferreira G (4) Representação fonológica em uma abordagem conexionista: formalização dos contrastes encobertos

(a) a discussão acerca da representação fonológica; (b) a formalização dos contrastes encobertos; (c) a descrição e análise de dados provenientes de crianças com desvios fonológicos.

Berti LC, Marino VCC (13)

Contraste e contrastes encobertos na fala de crianças

(a) Analisar acusticamente as "substituições" envolvendo o contraste entre /t/ e /k/ na fala de crianças em aquisição típica e desviante do contraste acima referido, a fim de identificar e quantificar a existência de contrastes encobertos.

Berti LC (3) Contraste fônico

encoberto entre /t/ e /k/: Um estudo de caso de

normalidade e de desvio fonológico.

(a) Investigar, com auxílio de análise acústica, o estabelecimento do contraste fonológico de produções de um sujeito com desvio fonológico que apresenta neutralização (pela análise de oitiva) do contraste entre as oclusivas alveolar e velar.

(b) Verificar se os sujeitos posteriorizam a oclusiva alveolar [t], realizando-a de forma semelhante, auditivamente, à oclusiva velar [k].

Byun TM (6) Covert contrast in velar fronting: An acoustic and ultrasound Study

(a) Investigar o contraste e o contraste encoberto entre plosivas alveolares e velares.

Cleland J, Scobbie JM, Heyde C, Roxburgh Z, Wrench AA(13)

Covert contrast and covert errors in persistent velar fronting.

(a) Determinar se a evidência articulatória de contraste encoberto pode ser encontrada em crianças com frontalização de velar persistente.

Schellinger SK, Munson B, Edwards J (19) Gradient perception of children’s productions of /s/ and /θ/: A comparative study of rating methods.

(a) Investigar quão prontamente os ouvintes podem identificar contrastes encobertos na fala de crianças ao usar uma escala de classificação contínua na forma de uma Escala Visual Analógica (EVA) para denotar produções de crianças.

Harel D(16) Finding the experts in

the crowd: Validity and reliability of

crowdsourced measures of children’s gradient speech contrasts

(a) Medir a validade e confiabilidade de avaliações da fala infantil, obtidas através da Escala Visual Analógica (EVA) e identificar formas de melhorar essas medidas.

As informações referentes aos participantes do estudo, aos segmentos alvos, ao método de análise e à conclusão dos estudos incluídos estão sintetizados no Quadro 3.

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Tabela 1 sumário dos detalhes dos participantes do estudo, segmentos alvos, método de análise e conclusão dos estudos incluídos (organizado cronologicamente).

Autor e Ano Participantes do

estudo Segmentos alvos Método de Análise Conclusão

Lessa L, Freitas MC,

Albano EC, Berti LC(12) (a) Estudo transversal; três crianças com dificuldades para a produção de fricativas desvozeadas apical e palatal /s, ∫/ e três crianças para o grupo controle sem dificuldades. (b) Estudo longitudinal duas crianças com dificuldades produção em obstruintes coronais desvozeadas (s, ∫) produzidas com distorção. (c) Estudo longitudinal; duas crianças com dificuldades produção de rótico, sendo submetidas a três sessões para a coleta de dados. Já a criança controle foi submetida à uma sessão de coleta de dados. (a) No estudo transversal: Fricativas coronais desvozeadas (s, ∫); (b) No estudo longitudinal: Obstruintes coronais desvozeadas (s, ∫); (c) No outro estudo longitudinal: contraste entre tepe e sua omissão e o tepe e a semivogal /j/.

(a) Para as fricativas coronais desvozeadas: O limite inferior do pico de energia do espectro e os quatro momentos espectrais: centroide, variância, assimetria e curtose. (b) Para as obstruintes coronais desvozeadas: O maior pico de energia do espectro; os momentos espectrais e a transição formântica de F1, F2 e F3. (c) Para os róticos: a duração relativa; a trajetória. formântica de F1, F2 e F3. (a) Os parâmetros acústicos (limite inferior do pico de energia no espectro; centroide e assimetria, constatamos emissões gradientes (intermediárias) entre as duas categorias fônicas – fricativa alveolar e fricativa palatal – na produção das crianças pertencentes ao grupo experimental, indicando a tentativa dessas crianças em marcar produtivamente o contraste fônico entre esses sons.

(b) Quanto ao estudo das obstruintes coronais desvozeadas, observou-se na fala dos participantes que os contrastes fônicos foram permeados tanto por substituições categóricas, quanto por produções gradientes. (c) O estudo envolvendo os róticos, identificou-se uma variação nas produções dos róticos que, auditivamente, não foi possível perceber, revelando maneiras distintas de realização do tepe. O achado contribuiu fortemente para a caracterização de seus acertos

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gradientes, ou seja, tanto dos contrastes encobertos quanto de suas produções que já estavam sendo estabilizadas da forma convencional.

Ferreira G (4) (a) Três sujeitos,

sendo dois com desvios fonológicos (5 anos e 7 meses e 5 anos e 8 meses). Os dois sujeitos são do sexo masculino e apresentavam dificuldades na produção dos róticos.

(a) Líquida não-lateral /r/ na posição de onset simples e complexo e com a retroflexa na produção de coda.

(a) Foram utilizados os valores de F1, F2 e F3. (a) A Teoria da Otimidade Conexionista é capaz de formalizar a ocorrência de fenômenos fônicos categóricos e gradientes, com a explicitação dos contrastes encobertos. Berti LC, Marino VCC (13) Um grupo de nove crianças que foi dividido em três subgrupos: crianças em processo de aquisição do contraste investigado (G1); crianças com transtorno fonológico (G2) e crianças com produções típicas (G3). Contraste entre /t/ e /k/ por meio de repetição de palavras, que combinavam /t/ e /k/ com /a/ e /u/ na posição acentuada. Parâmetros acústicos analisados: características espectrais do burst; transição CV e características temporais. Tanto nas produções das crianças do G2 quanto nas produções das crianças do G1, detectamos, em grande medida (80% e 57,4%, respectivamente), a presença de contrastes encobertos nos “erros” de substituição das oclusivas investigadas.

Berti LC (3) Dois sujeitos - com

e sem transtorno fonológico - do sexo masculino, com faixa etária entre 5 e 6 anos, falantes do Português Brasileiro. Produções das oclusivas /t/ e /k/ com as vogais /a/ e /u/ na posição acentuada.

Para a análise acústica, considerou-se: inspeção acústica da forma de onda, os parâmetros relativos às características espectrais do burst; os parâmetros acústicos relativos às características acústicas das vogais adjacentes às oclusivas e os parâmetros acústicos relativos ao padrão temporal. Verificou-se que as neutralizações fônicas da criança com transtorno fonológico tratam-se – na verdade – de contrastes encobertos entre as duas oclusivas investigadas, caracterizados especialmente por um conjunto de pistas fonéticas, tais como: duplos

bursts, parâmetros

de duração, pico espectral, centroide

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e transição formântica. Isso significa dizer que a criança com transtorno fonológico parece estar avançando em direção ao domínio gradual dos parâmetros fonético-acústicos faltantes para o estabelecimento do contraste entre as oclusivas investigadas.

Byun TM (6) Duas crianças que produziram contraste entre a plosiva velar e alveolar perceptualmente evidente e duas crianças realizavam a frontalização de velar. Palavras com pares quase-mínimos com alvos velares /k, g/ e alveolares /t, d/. Uso de medida de ultrassonografia (Dorsum Excursion Index - DEI) e medidas acústicas (Voice Onset Time -

VOT); momentos espectrais (centroide, variância, assimetria e curtose). Os resultados mostram que as sete crianças não mostraram evidências de contraste encoberto. No entanto, um dos participantes mostraram formatos de língua altamente variáveis para /t/ e / k/, evidenciando distúrbio da fala no nível fonético. Cleland J, Scobbie JM, Heyde C, Roxburgh Z, Wrench AA(13)

(a) Sete crianças entre 6 anos e 10 anos e 11 meses, com frontalização velar persistente. (b) Estudo de Caso – uma criança dentre as sete crianças do primeiro estudo, com 8 anos e 8 meses, com distúrbio motor da fala, e dificuldade na produção de /k/. Ao analisar as imagens de ultrassom, verificou-se características de [ʈ], levando à suspeita de contraste encoberto. Produção das oclusivas /t/ e /k/ em várias posições na palavra.

Análise de oitiva por especialistas; transcrição fonética das produções e análise das imagens de ultrassom. (a) Não encontraram evidências de contraste fônico encoberto para as crianças analisadas neste estudo. (b) Não identificou contraste encoberto, mas foi identificado um tipo de “erro” que foi chamado de

“covert error”

(retroflexão).

Schellinger SK, Munson B, Edwards J (19)

Duas crianças com alterações de produções de /s/ e

Fonemas alvos /s/ e /∫/inseridas em posição

Foram realizados dois experimentos: um com o uso da Escala Visual

As escalas visuais analógicas (EVA) são medidas

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/∫/, falantes nativos de inglês, de dois e cinco anos de idade, usando uma tarefa de repetição de palavras. inicial de palavras real e não-palavras Analógica (EVA) e outro com a identificação binária dos sons (correto ou incorreto).

(a) Para realizar a tarefa da EVA: 21 adultos, falantes nativos do inglês norte-americano, entre 18 e 45 anos de idade. (b) Para realizar a tarefa de identificação binária: 20 adultos, falantes do inglês norte-americano, entre 18 e 42 anos de idade. clínicas potencialmente úteis para a identificação de contraste encoberto.

Harel D(16) Dez crianças entre

80 meses a 187 meses (média = 111 meses, DP = 32,1 meses), com “erros” residuais de fala. 30 palavras contendo o fonema /ɝ/.

Cento e vinte ouvintes recrutados no Amazon Mechanical Turk (Separados em dois grupos: Grupo de ouvintes experientes - fonoaudiólogos - e Grupo de ouvintes sem experiência - usuários da plataforma crowdsourced, formado por indivíduos recrutados por canais on-line que são pagos para resolver problemas de diferentes níveis de complexidade). Os dois grupos de ouvintes (experientes e inexperientes) avaliaram um conjunto de palavras extraídas de falantes que representavam etapas variadas na aquisição do rótico inglês norte-americano.

Foram selecionadas três produções de palavras de cada uma das dez crianças entre 80 meses a 187 meses, com erros residuais de fala. Os participantes foram informados de que A taxa relativamente baixa de adoção de EVA pode ser parcialmente atribuída a uma percepção de que o método é difícil ou demorado para implementar. Embora seja necessário um investimento de tempo inicial para estabelecer um sistema de coleta de dados de EVA, em longo prazo, ele pode oferecer um aumento

substancial na eficiência.

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estariam ouvindo palavras contendo o som /ɝ/. foi orientado a clicar em qualquer lugar em uma linha com pontos extremos, rotulados em correto e incorreto. Foram apresentados cinco vezes, com itens aleatoriamente ordenados dentro de cada ciclo de apresentação.

7 DISCUSSÃO

Os estudos selecionados fizeram uso de medidas derivadas de técnicas instrumentais para investigar contrastes fônicos e identificaram a presença de contrastes encobertos na produção de fala das crianças analisadas. Dos oito estudos, quatro fizeram uso da análise acústica para investigar os contrastes fônicos3,4, 12, 13, um estudo envolveu a análise de imagens de ultrassonografia dos

movimentos da língua (USG)14, um estudo associou a ultrassonografia dos movimentos da língua

(USG) e análise acústica 6, e, mais recentemente, dois fizeram uso da Escala Visual Analógica (EVA)15, 16.

Como elencado neste estudo, os primeiros estudos3,4,12,13 que apontaram para a presença de contrastes encobertos foram pautados em análises acústicas. De maneira geral, os estudos indicaram que a criança com transtorno fonológico não apresenta uma neutralização fônica propriamente dita, uma vez que essa criança já utiliza parâmetros acústico-articulatórios para distinguir o fone alvo do som produzido, entretanto, ainda não se apropriou de todos os parâmetros necessários para diferenciar ambos os sons.

Com o advento da tecnologia, a análise articulatória foi incorporada aos estudos da produção de fala infantil. Um exemplo disso é a ultrassonografia de fala, considerada uma técnica não invasiva, segura, rápida e, de baixo custo quando comparada à ressonância magnética ou ao Raio-X17. A ultrassonografia de fala tem sido apontada como uma ferramenta importante para o diagnóstico e/ou tratamento de “erros” de fala, pois permite ao fonoaudiólogo realizar análise articulatória da produção de fala do sujeito15.

Os autores18 revisaram e discutiram medidas ultrassonográficas que analisaram produções típicas e atípicas. A partir da análise dos estudos, identificaram que a ultrassonografia de língua é capaz de detectar contrastes encobertos. Como estes tendem a envolver mudanças sutis no posicionamento dos articuladores, os parâmetros ultrassonográficos de análises precisam ser

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sensíveis a pequenas alterações. Os autores detectaram ainda que medidas baseadas em linhas retas não são tão sensíveis, quanto às medidas que consideram todos os pontos da curvatura da língua.

Os autores6 ressaltaram ainda que a ultrassonografia de fala pode ter sido a razão pela qual se detectaram contrastes encobertos entre /t/ e /k/ em apenas um dos casos analisados pelo estudo. Uma criança com frontalização de velar demonstrou contraste encoberto em uma das medidas acústica e em outra ultrassonográfica.

No estudo15, apesar de não terem evidenciado também contraste fônico encoberto nos casos analisados, as medidas ultrassonográficas utilizadas demonstraram um “erro” não esperado para o desenvolvimento típico durante o processo da aquisição de velares. Entretanto, os autores identificaram um tipo de “erro” de retroflexão reconhecido como contraste encoberto.

Sendo assim, análises instrumentais oriundas de análises acústica e/ou articulatória podem possibilitar questões relativas à produção típica e atípica da linguagem infantil, visto que a análise de oitiva não permite o detalhamento fonético dos fatos ou estruturas linguísticas que ocorrem durante o processo de aquisição fonológica (seja típica ou atípica)17 como exposto nos estudos

anteriores.

Entretanto, recentemente, têm-se incorporado também a Escala Visual Analógica (EVA), vislumbrando a apreensão de contrastes fônicos típicos e atípicos. A tarefa usada para extrair julgamentos perceptuais é conhecida por ter um impacto importante nos padrões de resposta dos ouvintes. A EVA apresenta, em suas extremidades, dois pontos que representam duas categorias diferentes dos sons da fala. Os ouvintes clicam em qualquer local ao longo da linha para indicar o grau de gradiente de como percebem o som produzido, se esse pertence a uma ou outra categoria ou se está num ponto intermediário16.

Os estudos selecionados para esta pesquisa consideraram a importância de uma análise mais apurada para o reconhecimento dos contrastes fonológicos na fala das crianças com aquisição típica ou atípica. Para tanto, vários instrumentos, além da análise de oitiva, foram utilizados, desde a análise acústica/articulatória, o uso da EVA, além dos recursos tecnológicos mais avançados como a ultrassonografia de língua. Observou-se que nem sempre a criança está utilizando uma estratégia de reparo como a omissão, a neutralização, a frontalização ou a posteriorização, mas uma forma intermediária de pronunciar um determinado fonema que, ao ouvido humano, é imperceptível.

Como as produções das crianças variam no que se refere às propriedades fonético-acústicas se comparado à produção do adulto, o uso da transcrição para caracterizar a fala das crianças pode obscurecer informações potencialmente importantes, como o fato de as crianças serem capazes de produzir um contraste entre dois fonemas19. Portanto, a transcrição não pode ser considerada a

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realidade fonética fiel da produção de fala da criança 16. Ao passo que as crianças passam a produzir uma produção de fala semelhante ao dos adultos, são capazes, então, de produzir até mesmo contrastes mais refinados como os altamente similares, diferenciados apenas por um único traço6,16 ,19.

Todas as metodologias, associadas à análise de oitiva, demonstraram-se promissoras no detalhamento da análise de produção de fala. Destaca-se que uma das vantagens de analisar a fala infantil detalhadamente, combinando vários instrumentos além da análise de oitiva, é a de identificar os contrastes fonológicos encobertos. Estes achados, para a clínica fonoaudiológica, são importantes, pois revelam como a criança está produzindo um determinado som que até então não era perceptível auditivamente. Quando a criança apresenta sons intermediários - os contrastes encobertos -, a intervenção torna-se mais eficiente e eficaz e os resultados ainda mais rápidos.

Importante ressaltar que vários estudos5, 16 concluíram que a presença de contrastes

encobertos na fala infantil é relevante para formar prognóstico e acompanhar o progresso de crianças com distúrbio do som da fala. Caso um estudo instrumental, por exemplo, não encontre evidências de contraste fônico no conjunto de parâmetros selecionados, ainda assim, é possível que o contraste tenha sido marcado em outra dimensão acústica que não foi medida19.

Os autores16 relataram que o contraste encoberto é um indicador prognóstico positivo no desenvolvimento da fala da criança, pois indicam que elas já estão fazendo uma distinção (ainda que identificada auditivamente) entre dois sons alvos, e isso, pode representar uma evolução para um contraste mais refinado sem qualquer intervenção e, se estas crianças entram no tratamento, tendem a progredir mais rapidamente do que as crianças que fazem uma neutralização completa6.

Sendo assim, os contrastes encobertos presentes na fala das crianças são um sinal positivo de progresso em direção à produção de um contraste evidente, semelhante ao adulto. A presença desses contrastes reforçam que a aquisição da fala é um processo gradual e que as crianças podem estar dando passos significativos no domínio fonético do sistema de som20. As crianças que exibem contraste encoberto progridem mais rapidamente em terapia do que crianças sem contraste encoberto19.

Interessante ressaltar que, se em um estudo não relatar nenhuma evidência de contraste fônico encoberto, a partir do conjunto limitado de parâmetros selecionados para a análise dos casos, ainda assim é possível ter o contraste encoberto, mesmo não tendo sido identificado pela medida (acústica, articulatória e/ou perceptiva) escolhida anteriormente6.

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8 CONCLUSÃO

O uso de técnicas instrumentais tem sido inovador para revelar a existência e as características articulatórias subjacentes dos contrastes fônicos encobertos que podem ser detectados na fala da criança, tanto pelo uso de uma das técnicas, como a análise acústica, bem como a associação das metodologias, como a análise acústica associada à análise ultrassonográfica.

Como os sons são caracterizados por uma complexa matriz de pistas fonéticas, para apreender a presença de contraste fônico encoberto, faz-se necessária a escolha antecipada de parâmetros acústicos e/ou metodológicos associados a um som. Esta situação faz com que a seleção de medidas apropriadas, ou mesmo instrumentos apropriados, seja problemática para os pesquisadores que iniciam uma investigação sobre os contrastes encobertos que até podem estar presentes, mas que se manifestam em pistas fonéticas não medidas.

Dessa forma, estudos futuros contemplando instrumentos objetivos, tais como a análise acústica, a análise articulatória e a escala visual (ou a associação deles) poderão contribuir para elencar parâmetros específicos para a detecção de contrastes fônicos encobertos, permitindo, assim, avanços no tratamento de crianças com distúrbios dos sons da fala.

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Figura 1 fluxograma do processo de seleção dos artigos.
Tabela 1 sumário dos detalhes dos participantes do estudo, segmentos alvos, método de análise e conclusão dos estudos  incluídos (organizado cronologicamente)

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